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O Educador especial tem um papel fundamental quando se trata

de inclusão na educação, pois ele também auxilia alunos com necessidades


especiais, garantindo a eles segurança, bem-estar e melhor adaptação no
ambiente escolar. É por isso e diversos outros motivos que em 2013 se tornou
obrigatório a presença de cuidador de alunos com necessidades especiais nas
instituições de ensino.

O cuidador de alunos com necessidades especiais desempenha suas


funções em parceria com o professor. Ele deve ajudar os alunos a se
locomoverem pelas dependências da escola, auxiliar no processo de
aprendizado, ler e escrever pelo aluno, caso ele não possua autonomia
intelectual ou motora para isso. Seu trabalho também envolve a higiene do
estudante, ajudá-lo nas idas ao banheiro e elaborar relatórios à escola e às
secretarias especializadas.

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Os educadores especiais, principais agentes dessa transformação que


lidam com esses desafios diariamente em sala de aula. Isso porque recebem
alunos com diferentes níveis de desenvolvimento, assim como com transtornos
e deficiências graves. 

Como observado no filme e correlacionando com a atual situação das


escolas brasileiras, o principal desafio é encontrar as melhores estratégias e
metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem de todos os alunos
exige treinamento, estudo e apoio da família, da escola e de profissionais
especializados.

A falta de experiência dos professores, também é um grande desafio no


acompanhamento dos alunos com deficiência e/ou com necessidades
especiais nas escolas brasileiras. Os educadores precisam coordenar esforços
e compreender as necessidades de todos os seus alunos para realizar um
planejamento adequado que promova o desenvolvimento de suas habilidades.
Além desses desafios vividos pelos professores diariamente, existem
muitos outros quando falamos em inclusão escolar. Um artigo da UNESCO 1
sobre Educação Inclusiva descreveu algumas das principais barreiras para a
implementação da educação inclusiva. São elas:

 Crenças — As normas sociais geralmente são a maior barreira para a


inclusão. As crenças sobre deficiências existem e é preciso promover a
informação. Os preconceitos com os diferentes podem levar à discriminação, o
que inibe o processo educacional. 
 Barreiras físicas — Muitas escolas não têm instalações seguras para
acomodar os alunos com necessidades especiais. As barreiras ambientais
podem incluir portas, passagens, escadas e rampas que impossibilita até
mesmo a entrada de alguns alunos com deficiência.
 Currículo — Um currículo rígido que não permite a experimentação ou o
uso de diferentes métodos de ensino pode ser uma enorme barreira à inclusão.
Planos de estudo que não reconhecem diferentes estilos de aprendizagem
dificultam a experiência escolar de todos os alunos, mesmo aqueles que não
apresentam deficiências.
 Professores — Professores que não são treinados ou que não querem
ou não têm entusiasmo para trabalhar com alunos com deficiência podem ser
uma barreira para a inclusão escolar. A capacitação profissional e apoio da
escola são fundamentais para formação dos professores.
 Fatores socioeconômicos — muitas escolas não têm recursos
financeiros e com isso, instalações e serviços precários. Alguns fatores sociais
criam barreiras para todos os alunos e apresentam desafios que tornam a
inclusão quase impossível.
 Organização do sistema educacional — os sistemas educacionais
centralizados raramente conduzem a mudanças e iniciativas positivas. As
decisões vêm das autoridades que têm pouca ou nenhuma ideia sobre a
realidade que os professores enfrentam no dia a dia.

1
INSTITUTONEUROSABER. Desafios na inclusão com dificuldades na escola. Disponível em:
<https://institutoneurosaber.com.br/desafios-na-inclusao-dos-alunos-com-deficiencia-na-escola/>.
Acesso em: 26 de março de 2021.
 Políticas como barreiras — Muitos políticos não entendem ou não
acreditam na educação inclusiva e podem atrapalhar os esforços para tornar as
políticas públicas de educação mais inclusivas. 

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