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MESTRADO EM DIREITO
SÃO PAULO
2018
LUIS CARLOS RODRIGUES ALECRIM
SÃO PAULO
2018
LUIS CARLOS RODRIGUES ALECRIM
Aprovada em: / /
Banca Examinadora:
Dedicatória
Leonardo da Vinci
Resumo
The present dissertation aims at demonstrating the origins and the various forms and
sources of union funding. Initially, we briefly define ―union‖under the perspective of
several jurists. Right after, the historical evolution of unions in their origins and in
Brazil is demonstrated, as well as all the development of the Brazilian legislation,
from the initial laws, advancing to the Brazilian Labor Code (CLT) and concluding
with the labor reform, established by Law 13.467/2017. A comparative analysis has
also been made between Convention 87 of the ILO and the Brazilian legislation.
Subsequently, we analyze the numerous sources of union funding allowed by
Brazilian law and the contributions that fund the unions' financial system, among
which we highlight the following: associative, union, confederative, welfare and union
contribution due to negotiations (bargaining contribution), demonstrating the
evolution of the contributions and their importance for the topic addressed in the
present dissertation. Another topic illustrates what union funding is and how it works
in other countries.
Finally, we debate the labor reform capitulated by Law 13.467/2017 and its main
aspects regarding union funding. The major change caused by the law, determining
the end of mandatory union contribution is extensively discussed in all its aspects,
mainly with respect to the great financial impact that the end of the mandatory payroll
deduction has been causing to the union funding system. Concluding the present
dissertation, we intend to demonstrate a perspective of the future of the unions in
light of the end of the mandatory payroll deduction of union contributions.
Introdução ................................................................................................................. 12
2.6.3 Espanha..................................................................................................... 71
3.6.5 França........................................................................................................ 74
Conclusão ................................................................................................................. 99
Introdução
1
Ministério do Trabalho e Emprego - http://www3.mte.gov.br/sistemas/cnes/relatorios/painel/
GraficoTipo.asp# acessado em 17/10/2018 as 09:21
14
1. Definição de sindicato
2
DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 403-404.
3
Iniciação ao direito do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr, 1974. p. 337 e 333.
16
4
Iniciação ao direito do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr, 1974. p. 333.
5
ROMITA, Arion Sayon. Direito sindical brasileiro. Rio de Janeiro. Ed. Brasília. 1976. p.19.
6
Idem, ibidem, p. 21.
17
7
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 13. ed. São Paulo: LTr, 2014. p. 1391.
18
8
Ob. cit., p. 96.
9
MISAILIDIS, Mirta Gladys Lerena Manzo de. Os desafios do sindicalismo brasileiro frente às atuais
tendências. São Paulo. 2000. Tese de doutorado. PUC-SP. Professor orientador Dr. Renato Rua de
Almeida.
19
10
MANFREDI, Silvia Maria. Formação sindical no Brasil: história de uma prática cultural. São Paulo:
Escrituras Editora, 1996. p. 25.
21
11
MISAILIDIS, Mirta Gladys Lerena Manzo de. Os desafios do sindicalismo brasileiro frente às atuais
tendências. São Paulo. 2000. p. 39.
12
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Direito sindical. São Paulo: LTr, 1982. p. 49.
22
Nesta época foi criado o Sindicato Amarelo, que era formado por
patrões e ou apoiados por estes, as lideranças sindicais eram obedientes à ordem
burguesa. Embora dirigissem categorias combativas como os ferroviários e
marítimos, conciliavam com o Estado. Enquanto isso, os Anarcossindicalistas, ao
deflagrarem uma greve, a viam como um momento para destruiriam o capitalismo.
13
Fonte: http://www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm#ORIGENS%20DO%20SINDICALISMO%20NO%20
BRASIL. Acesso em: 9 abr. 2018.
23
14
http://www3.mte.gov.br/sistemas/cnes/relatorios/painel/ GraficoTipo.asp# acessado em 17/10/2018
as 09:21
15
MORAES, Evaristo de. Direito operário. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1905. p. 93.
24
16
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-979-6-janeiro-1903-584238-
publicacaooriginal-107004-pl.html acessado em 18/10/2018 as 17:17
25
17
MAGANO, Octavio Bueno. Organização sindical brasileira. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981.
p. 93.
18
Apud MAGANO, Octavio Bueno. Ob. cit., p. 94.
19
DECRETO Nº 1.637, DE 5 DE JANEIRO DE 1907 - CAPITULO – DOS SYNDICATOS
PROFISSIONAES
Art. 1º E' facultado aos profissionaes de profissões similares ou connexas, inclusive as profissões
liberaes, organizarem entre si syndicatos, tendo por fim o estudo, a defesa e o desenvolvimento dos
interesses geraes da profissão e dos interesses profissionaes de seus membros.
Paragrapho unico. São considerados como continuando a pertencer á profissão, embora não o
pertençam mais, os profissionaes que tiverem exercido a profissão durante cinco annos e que não a
tenham abandonado desde mais de dez annos, comtanto que não exerçam outra profissão e residam
no paiz desde mais de tres annos.
Art. 2º Os syndicatos profissionaes se constituem livremente, sem autorização do Governo,
bastando, para obterem os favores da lei, depositar no cartorio do registro de hypothecas do districto
respectivo tres exemplares dos estatutos, da acta da installação e da lista nominativa dos membros
da directoria, do conselho e de qualquer corpo encarregado da direcção da sociedade ou da gestão
dos seus bens, com a indicação da nacionalidade, da idade, da residencia, da profissão e da
qualidade de membro effectivo ou honorario. O official do registro das hypothecas é obrigado a
enviar, dentro dos oito dias da apresentação, um exemplar á Junta Commercial do Estado respectivo
e outro ao procurador da Republica. Este deverá, dentro de tres mezes da communicação, remetter
recibo com a declaração de regularidade. Si, findo o prazo acima, o procurador não o tiver feito,
ficarão sanadas as irregularidades.
§ 1º O registro deverá ser renovado a cada mudança de direcção ou modificação dos estatutos.
§ 2º Só podem fazer parte dos corpos de direcção dos syndicatos, brazileiros natos ou
naturalizados, com residencia no paiz, de mais de cinco annos, o no gozo de todos os direitos
civis.
Art. 3º Os syndicatos que preencherem as formalidades do artigo anterior gozarão da
personalidade civil e poderão:
a) estar em juizo como autores os réos;
27
21
Alcunha atribuída ao Presidente Getúlio Vargas
30
22
Governou a Itália entre os anos de 1922 a 1945.
23
Publicada pelo Papa XIII a 15 de maio de 1891.
31
24
ROSSES, José Pedro Oliveira. Plena liberdade sindical da Convenção nº 87 da OIT contra o
princípio da unicidade sindical do art. 8º, II, da CF/88. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/26319>. Acesso em: 8 jun. 2018.
25
A efetivação jurisdicional da liberdade sindical, p. 69.
26
Organização sindical no Brasil: presente, passado e futuro. São Paulo: LTr, 2013. p. 80.
37
27
Curso de direito do trabalho. 8. ed. São Paulo: LTr, 2009. p. 1265-1266.
39
28
ROSSES, José Pedro Oliveira. Plena liberdade sindical da Convenção nº 87 da OIT contra o
princípio da unicidade sindical do art. 8º, II, da CF/88. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/26319>. Acessado em: 8 jun. 2018, às 20:07.
41
2. Financiamento sindical
A CF, em seu art. 8º, inciso IV, prevê que, além da contribuição
definida em assembleia, poderão os sindicatos auferir receitas por meio da
contribuição prevista em lei, no caso, arts. 548, 549 e ss. da CLT:
29
Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 1993. p. 230.
30
Curso de direito do trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011. p. 1275
31
Direito do trabalho na Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 1989. p. 238.
43
32
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de direito sindical. 6. ed. São Paulo: LTr, 2009. p.
350.
33
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou
das profissões liberais representadas.
Art. 548. Constituem o patrimônio das associações sindicais:
b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas Assembleias
Gerais.
44
34
LEBRE, Eduardo Antonio Temponi. Sistema jurídico de custeio dos sindicatos. Dissertação
(Mestrado em Direito) PUC–SP, São Paulo, 1996. p.149.
45
35
Ob. cit., p. 366.
36
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 301.
37
Ob. cit., p. 1068.
46
Oposição esta muitas vezes era assegurada em ACT ou CCT e para alguns casos
tinha um prazo limite que dependendo da entidade sindical o prazo fluía após a
publicação do edital em jornais, do início do fato gerador, do primeiro desconto ou
conforme convencionado no ACT ou CCT.
38
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo
quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
51
39
Precedente Normativo 119: A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o
direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula
constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor
de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial,
revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não
sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de
devolução os valores irregularmente descontados.
40
Orientação Jurisprudencial 17: As cláusulas coletivas que estabeleçam contribuição em favor de
entidade sindical, a qualquer título, obrigando trabalhadores não sindicalizados, são ofensivas ao
direito de livre associação e sindicalização, constitucionalmente assegurado, e, portanto, nulas, sendo
passíveis de devolução, por via própria, os respectivos valores eventualmente descontados.
52
pela Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, a CLT, em seus arts. 578 e ss.41,
regulamentavam a forma em que a contribuição sindical deveria ser regida.
41
Art. 578. As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias econômicas
ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a
denominação de "imposto sindical", pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste
Capítulo.
Art. 579. A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada
categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo
da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591.
Art. 580. A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá:
I - Na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para os empregados,
qualquer que seja a forma da referida remuneração;
Il - para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais, numa importância
correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor de referência fixado pelo Poder Executivo,
vigente à época em que é devida a contribuição sindical;
III - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa,
registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de
alíquotas.
42
―Conta Especial Emprego e Salário‖, administrada pelo MTE. O objetivo da cobrança é o custeio
das atividades sindicais e os valores destinados à ―Conta Especial Emprego e Salário‖ integram os
recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao MTE expedir instruções referentes ao
recolhimento e à forma de distribuição da contribuição sindical (www.mte.gov.br).
54
Sindicatos de empregados:
a) assistência jurídica;
c) assistência à maternidade;
43
Fonte: <http://acesso.mte.gov.br/cont_sindical/arrecadacao-da-contribuicao-sindical-2.htm>.
Acesso em: 22 abr. 2018, às 15:16 min.
44
Art. 592. A contribuição sindical, além das despesas vinculadas à sua arrecadação, recolhimento e
controle, será aplicada pelos sindicatos, na conformidade dos respectivos estatutos, usando aos
seguintes objetivos:
I - Sindicatos de empregadores e de agentes autônomos: a) assistência técnica e jurídica; b)
assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; c) realização de estudos econômicos e
financeiros; d) agências de colocação; e) cooperativas; f) bibliotecas; g) creches; h) congressos e
conferências; i) medidas de divulgação comercial e industrial no País, e no estrangeiro, bem como
em outras tendentes a incentivar e aperfeiçoar a produção nacional; j) feiras e exposições; l)
prevenção de acidentes do trabalho; m) finalidades desportivas.
II - Sindicatos de empregados: a) assistência jurídica; b) assistência médica, dentária, hospitalar e
farmacêutica; c) assistência à maternidade; d) agências de colocação; e) cooperativas; f)
bibliotecas; g) creches; h) congressos e conferências; i) auxílio-funeral; j) colônias de férias e centros
de recreação; l) prevenção de acidentes do trabalho; m) finalidades desportivas e sociais; n)
educação e formação profissional; o) bolsas de estudo.
55
d) agências de colocação;
e) cooperativas;
f) bibliotecas;
g) creches;
h) congressos e conferências;
i) auxílio-funeral;
o) bolsas de estudo.
d) agências de colocação;
e) cooperativas;
f) bibliotecas;
g) creches;
h) congressos e conferências;
56
j) feiras e exposições;
m) finalidades desportivas.
45
Art. 592, § 2º Os sindicatos poderão destacar, em seus orçamentos anuais, até 20% (vinte por
cento) dos recursos da contribuição sindical para o custeio das suas atividades administrativas,
independentemente de autorização ministerial.
§ 3º O uso da contribuição sindical prevista no § 2º não poderá exceder do valor total das
mensalidades sociais consignadas nos orçamentos dos sindicatos, salvo autorização expressa do
Ministro do Trabalho.
46
III - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa,
registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de
alíquotas, conforme a seguinte tabela progressiva:
Classe de Capital Alíquota
1. até 150 vezes o maior valor de referência 0,8%
2. acima de 150 até 1.500 vezes o maior valor de referência 0,2%
3. acima de 1.500 até 150.000 vezes o maior valor de referência 0,1%
4. acima de 150.000 até 800.000 vezes o maior valor de referência 0,02%
§ 1º A contribuição sindical prevista na tabela constante do item III deste artigo corresponderá à soma
da aplicação das alíquotas sobre a porção do capital distribuído em cada classe, observados os
respectivos limites.
57
47
Sindicato: contribuição confederativa instituída pela assembleia geral: eficácia plena e
aplicabilidade imediata da regra constitucional que a previu (CF, art. 8º, IV). Coerente com a sua
jurisprudência no sentido do caráter não tributário da contribuição confederativa, o STF tem afirmado
a eficácia plena e imediata da norma constitucional que a previu (CF, art. 8º, IV) (RE 161.547, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence, j. 24-3-1998, 1ª T., DJ de 8-5-1998).
48
Contribuições sindicais. Trabalho & Doutrina, São Paulo: Saraiva, n. 12, p. 10, mar. 1997.
49
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
50
Hipótese de incidência tributária. 5. ed., 6. tir. São Paulo: Malheiros, 1997. p. 32.
51
Ob. cit., p.183-184.
61
52
A contribuição confederativa, instituída pela assembleia geral – CF, art. 8º, IV – distingue-se da
contribuição sindical, instituída por lei, com caráter tributário – CF, art. 149 – assim compulsória. A
primeira é compulsória apenas para os filiados do sindicato (RE 198.092, Rel. Min. Carlos Velloso, j.
27-8-1996, 2ª T., DJ de 11-10-1996). No mesmo sentido AI 751.998 AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, j.
17-8-2010, 1ª T., DJE de 17-9-2010.
62
53
Orienta:
Art. 1º As entidades sindicais deverão promover ajustes em seus planos de contas, de modo a
segregar contabilmente as receitas e as despesas decorrentes da contribuição sindical, a fim de
assegurar a transparência.
Art. 2º Os ajustes nos procedimentos de escrituração contábeis estabelecidos nesta Orientação
Normativa devem ser adotados de forma facultativa, a partir de sua publicação e, de forma
obrigatória, a partir de 01 de janeiro de 2012.
64
54
Diário Oficial da União, 26 de agosto de 2011, p. 74.
55
MARTINS, Sérgio Pinto. Contribuições sindicais. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
65
gerar lucros, as fontes de receitas dos sindicatos são restritas, o que dificulta ainda
mais o custeio do sistema sindical.
56
Ob. cit. pág. 333,337.
57
http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/direito-terceiro-setor/artigos/entidades-com-fins-de-prejuizo-
2013-dr.-josenir-teixeira acessado em 03/10/2018 as 11:43
66
58
idem
59
Sérgio, Pinto Martins. Ob. cit. pág. 455; 579 e 778.
67
2.6.1 Alemanha
2.6.2 Argentina
61
PESSOA, Flávia Moreira Guimarães. O financiamento das entidades sindicais na Argentina,
Espanha, Itália e Portugal. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 12, n.
1439, 10 jun. 2007. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/9984>. Acesso em: 4 out. 2018.
62
Ob. cit. pág. 6/7
71
2.6.3 Espanha
63
Sérgio Pinto Martins - Contribuições sindicais – Direito comparado internacional – contribuições
assistencial, confederativa e sindical. p. 18
64
Artículo 28 Libertad de sindicación 1. Todos tienen derecho a sindicarse libremente. La ley podrá
limitar o exceptuar el ejercicio de este derecho a las Fuerzas o Institutos armados o a los demás
Cuerpos sometidos a disciplina militar y regulará las peculiaridades de su ejercicio para los
funcionarios públicos. La libertad sindical comprende el derecho a fundar sindicatos y a afiliarse al de
su elección, así como el derecho de los sindicatos a formar confederaciones y a fundar
organizaciones sindicales internacionales o a afiliarse a las mismas. Nadie podrá ser obligado a
afiliarse a un sindicato.
72
65
Flávia Moreira Guimarães Pessoa. Ob. cit. pág. 7
66
Artículo 11. [Sindicatos en los convenios colectivos]
1. En los convenios colectivos podrán establecerse cláusulas por las que los trabajadores incluidos en
su ámbito de aplicación atiendan económicamente la gestión de los sindicatos representados en la
comisión negociadora, fijando un Canon económico y regulando las modalidades de su abono. En
todo caso, se respetará la voluntad individual del trabajador, que deberá expresarse por escrito en la
forma y plazos que se determinen en la negociación colectiva.
2. El empresario procederá al descuento de la cuota sindical sobre los salarios y a la correspondiente
transferencia a solicitud del sindicato del trabajador afiliado y previa conformidad, siempre, de éste.
67
Ob. Citada. Pág. 21
68
ROZICKI, Cristiane. Espanha: autenticidade representativa e autonomia normativa . In: Âmbito
Jurídico, Rio Grande, I, n. 0, fev 2000. Disponível em: http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4809>.Acesso em jun 2018.
73
denominadas por eles closed shop, union hiring hall, Taft-Hartley Act e agency shop.
Por meio destas cláusulas os sindicatos conseguem o seu custeio69.
3.6.5 França
69
Sérgio Pinto Martins, ob. cit. pág 23.
70
Initiation fees and periodic dues
71
Ob. cit., p. 84.
75
Artigo L2131-172
Artigo L2131-2
72
Article L2131-1 Les syndicats professionnels ont exclusivement pour objet l'étude et la défense
des droits ainsi que des intérêts matériels et moraux, tant collectifs qu'individuels, des personnes
mentionnées dans leurs statuts.
Article L2131-2 Les syndicats ou associations professionnels de personnes exerçant la même
profession, des métiers similaires ou des métiers connexes concourant à l'établissement de produits
déterminés ou la même profession libérale peuvent se constituer librement.
Par dérogation à ces dispositions, les particuliers occupant des employés de maison peuvent se
grouper en syndicat pour la défense des intérêts qu'ils ont en commun en tant qu'employeur de ces
salariés.
73
Dès lors qu'ils ont plusieurs adhérents dans l'entreprise ou dans l'établissement, chaque syndicat
qui y est représentatif, chaque syndicat affilié à une organisation syndicale représentative au niveau
national et interprofessionnel ou chaque organisation syndicale qui satisfait aux critères de respect
des valeurs républicaines et d'indépendance et est légalement constituée depuis au moins deux ans
et dont le champ professionnel et géographique couvre l'entreprise concernée peut constituer au sein
76
de l'entreprise ou de l'établissement une section syndicale qui assure la représentation des intérêts
matériels et moraux de ses membres conformément à l'article L. 2131-1.
74
Sérgio Pinto Martins. Ob. cit. pág. 23/24.
77
3.6.6 Itália
Art. 39
A organização sindical é livre.
Aos sindicatos não pode ser imposta outra obrigação senão a do seu
registro junto a órgãos locais ou centrais, segundo as normas da lei.
É condição para o registro que os estatutos dos sindicatos
sancionem um regulamento interno, baseado na democracia.
75
ITALIA. Constituição (1947). Constituição da República Italiana. Roma, Senado, 1947
Art. 39. L‘organizzazione sindacale è libera. Ai sindacati non può essere imposto altro obbligo se non
la loro registrazione presso uffici locali o centrali, secondo le norme stabilite dalla legge. È condizione
per la registrazione che gli statuti dei sindacati sanciscano un ordinamento interno a base
democratica. I sindacati registrati hanno personalità giuridica. Possono, rappresentati unitariamente in
proporzione dei loro iscritti, stipulare contratti collettivi di lavoro con efficacia obbligatoria per tutti gli
appartenenti alle categorie alle quali il contratto si riferisce.
76
Túlio de Oliveira Massoni. Experiência sindical na Itália e na Espanha: do corporativismo à
liberdade sindical. Ob. cit. pág 108.
78
2.6.7 Paraguai
77
Ob. cit., p. 110-111.
78
Art. 26. (Contributi sindacali): I lavoratori hanno diritto di raccogliere contributi e di svolgere opera di
proselitismo per le loro organizzazioni sindacali all'interno dei luoghi di lavoro, senza pregiudizio del
normale svolgimento dell'attività aziendale.
79
2.6.8 Portugal
Artigo 55.º
Liberdade sindical
1. É reconhecida aos trabalhadores a liberdade sindical, condição e
garantia da construção da sua unidade para defesa dos seus direitos
e interesses.
2. No exercício da liberdade sindical é garantido aos trabalhadores,
sem qualquer discriminação, designadamente:
a) A liberdade de constituição de associações sindicais a todos os
níveis;
79
BARBOSA DOS SANTOS, Jonabio. Liberdade sindical e negociação coletiva como direitos
fundamentais do trabalhador: princípios da Declaração de 1998 da OIT. São Paulo: LTr, 2008.
80
Quotização sindical
...
80
PESSOA, Flávia Moreira Guimarães. Ob. cit. pág.8
81
2.6.9 Uruguai
81
Sérgio Pinto Martins. Ob. cit. pág. 23/24.
82
82
Carlos Eduardo Oliveira Dias. Ob. Cit. pág. 171
83
Introducion. In: Cuarenta Estudios sobre La Nueva legislacióm Uruguaya. Montevideo: Fundación
de Cultura Universitaria, 2010. pág. 6-7
84
BARBOSA DOS SANTOS, Jonabio. Ob. cit.
83
85
GUIMARÃES, Ricardo Pereira de Freitas. Revista do Advogado. AASP, nº 137, p. 5, março 2018.
85
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?86
86
ANDRADE, Carlos Drummond de. José. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. p. 123.
86
87
Processos apensados:
ADI 5.912 , ADI 5.923 , ADI 5.859 , ADI 5.865 , ADI 5.813 , ADI 5.885 , ADI 5.887 , ADI 5.913 , ADI
5.810 , ADC 55 , ADI 5.811 , ADI 5.888 , ADI 5.892 , ADI 5.806 , ADI 5.815 , ADI 5.850 , ADI 5.900,
ADI 5.950 , ADI 5.945.
88
Art. 217. As disposições desta Lei, notadamente as dos arts 17, 74, § 2º e 77, parágrafo único, bem
como a do art. 54 da Lei 5.025, de 10 de junho de 1966, não excluem a incidência e a
exigibilidade: (Incluído pelo Decreto-lei nº 27, de 1966)
I - da "contribuição sindical", denominação que passa a ter o imposto sindical de que tratam os arts
578 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho, sem prejuízo do disposto no art. 16 da Lei
4.589, de 11 de dezembro de 1964; (Incluído pelo Decreto-lei nº 27, de 1966)
88
89
Parecer da PGR nº 224/2018 – SFCONST/PGR, Sistema Único nº 80131/2018 nos autos da ADI
5794/DF. Procuradora-Geral da República Raquel Elias Ferreira Dodge.
89
90
https://www.youtube.com/watch?v=rL2IYz9xqhU acessado em 09/10/2018 as 17:24 min
91
Sobre o tema o Ministro do TST Ives Gandra da Silva Martins, um dos coordenadores da Reforma
Trabalhista assim entende: ―a contribuição sindical mencionada pela Constituição ( art. 8º, inciso IV)
tem natureza tributária (art. 149) e objetiva sustentar as corporações de categorias profissionais e
econômicas na defesa de seus interesses e direitos‖. A contribuição sindical e sua natureza jurídica.
Pág. 105.
90
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
91
Sem imposto, arrecadação das centrais sindicais cai até 90% - CUT,
Força Sindical e UGT perderam R$ 100 milhões em receita entre
2017 e este ano por causa da nova legislação trabalhista93.
92
ANDRADE, Carlos Drummond de. Ob. cit., p. 123-125.
93
SILVA, Cleide. O Estado de S. Paulo. 30 junho 2018. Disponível em:
<https://economia.estadao.com.br/noticias/ geral,sem-imposto-arrecadacao-das-centrais-cai-ate-
90,70002377470>. Acesso em: 4 ago. 2018, às 14:22 min.
92
94
GAVRAS, Douglas. O Estado de S. Paulo. 25 novembro 2017. Disponível em:
<https://economia.estadao.com.br/ noticias/geral,apos-reforma-trabalhista-sindicatos-demitem-para-
sobreviver,70002097236>. Acesso: em 4 ago. 2018, às 14:27 min.
93
Agora, não existem mais sombras nem água fresca, pois a festa
acabou, é necessário levantar, arregaçar as mangas, juntar o rebanho, contar as
cabeças, ver quantas se perderam e novamente cuidar delas como merecem ser
cuidadas. Uma vez bem tratado e alimentado, o rebanho com certeza voltará a
crescer.
95
Denise Fincato e Maria Cláudia Felten. Reforma Trabalhista: Contribuição Sindical Facultativa e
Futuro dos Sindicatos no Brasil. Revista Magister de Direito do Trabalho nº 81 – Nov –Dez/2017.
Coordenação Arion Sayão Romita e outros. Porto Alegre. p. 35.
94
96
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:
...
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou
das profissões liberais representadas.
95
97
Ministério Público do Trabalho, Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical –
CONALIS, João Hilário Valentim e Alberto Emiliano De Oliveira Neto - Nota Técnica n. 2 de 26 de
outubro de 2018. mptdigital-cosmos.mpt.mp.br/processoEletronico/consultas/valida_assinatura.
php?m=2&id=2414259&ca=W72DQV1Y5HB7W93K.
96
98
Ministério Público do Trabalho. Recopilação de Decisões do comitê de Liberdade Sindical do
Conselho de Administração da OIT – Organização Internacional do Trabalho. Brasília: OIT, 1ª ed.
197, §§ 325-326-327)4.
97
continuarem nas lutas pelos quais foram instituídos: lutar pelos direitos e deveres da
classe operária e que quase sempre é o elo mais frágil da relação entre capital x
trabalho.
99
Conclusão
99
Apud NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Ob. cit., p. 347-348.
104
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www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm#ORIGENS%20DO%20SINDICALISMO%20NO%
20 BRASIL
https://www.youtube.com/watch?v=rL2IYz9xqhU
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Anexo
100
https://pje.tst.jus.br/consultaprocessual/pages/consultas/DetalhaProcesso.seam?p_num_pje=6707&p
_grau_pje=2&p_seq=1000191&p_vara=0&cid=37773 acessado em 29/08/2018 as 12:00 horas
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