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ATIVIDADE 06

UNIDADE 2 – A herança lusitana


Capítulo 4 – Os primórdios da literatura na nossa língua
➢ Contexto histórico
1.Idade média: entre o mosteiro e a corte
1.1.O poder da igreja
1.2.Uma nova organização social
2.Trovadorismo: poesia e cortesia
3.O projeto literário do trovadorismo

TEXTO 1
As relações feudais
Ser o “homem” de outro homem: no vocabulário feudal, não existia aliança de palavras mais
difundida do que esta, nem mais rica de sentido. Comum aos falares românicos e germânicos, servia para
exprimir a dependência pessoa, em si. E isto, fosse qual fosse, aliás, a natureza jurídica exata do vínculo e
sem ter em conta qualquer distinção de classe. O conde era “o homem” do rei, tal como o servo o era do
senhor da aldeia. Por vezes, era até no mesmo texto que, com poucas linhas de intervalo, condições sociais
radicalmente diferentes eram assim evocadas, uma após outra: tal como, cerca do final do século XI, a
petição de monjas normandas que se queixavam de que os seus “homens” – isto é, seus camponeses –
fossem obrigados por um alto barão a trabalhar nos castelos dos “homens” deste: entenda-se, os cavaleiros,
seus vassalos. O equivoco não era chocante, pois, apesar do abismo entre as camadas sociais, a acentuação
exercia-se sobre o elemento fundamental comum: a subordinação de indivíduo a indivíduo.
[...]
O primeiro dever do bom vassalo, naturalmente, é saber morrer pelo seu chefe, com a espada na
mão: sorte digna de inveja entre todas, pois é a de um mártir e abre as portas do paraíso. Quem fala deste
modo? Os poetas? Sem dúvida, mas a Igreja também. Um cavaleiro havia sido obrigado a matar o seu senhor:
“Deverias ter aceitado a morte em lugar dele – declara um bispo, em nome do concílio de Limoges, em 1031
– a tua fidelidade teria feito de ti um mártir de Deus.”
Marc Bloch. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70. p.169

1.Na idade média, a sociedade feudal, organizada em três estamentos – o clero (os que oravam), a nobreza
(os que lutavam) e os camponeses (os que trabalhavam) –, tinha uma estrutura hierárquica de relações
sociais e políticas baseada na subordinação de um indivíduo ao outro, bem como nos laços de fidelidade
(vassalagem). Considerando essas informações e com base no texto “As relações feudais”, responda: De
que modo as relações de subordinação e de vassalagem estarão representadas no amor cortês?
O AMOR CORTÊS ESTARÁ REPRESENTADO NAS CANTIGAS TROVADORESCAS, EM ESPECIAL NA CANTIGA
DE AMOR, AO MOSTRAR UM EU-LÍRICO SUBMISSO (VASSALO) DE SUA DAMA (SUSERANA), ASSIM AS
RELAÇÕES DA SOCIEDADE FEUDAL SÃO REPRESENTADAS NO TEXTO LITERÁRIO.
2.Leitura e resolução das páginas 46 e 47 (1ª a 4ª questão) do livro didático “Se liga na língua”.

Pra começar: conversa com a tradição – p.47


1.CONSISTE NA COMPARAÇÃO FEITA PELO EU LÍRICO ENTRE A INTENSIDADE DE SEU SOFRIMENTO
(“PENAR”) E A IMENSIDÃO E PROFUNDIDADE DO “MAR”.

2.A)ELE UTILIZA O PRONOME DE TRATAMENTO “SENHORA”.


B)PARA MANTER COM ELA UMA RELAÇÃO DE RESPEITO E DISTANCIAMENTO.
C)PESSOAL

3.A)O EU LÍRICO PEDE À AMADA QUE NÃO DEMORE.


B)O EU LÍRICO LEVANTA A HIPÓTESE DE UMA OUTRA PESSOA TER SURGIDO NA VIDA DA AMADA.

4.PORQUE PREFERE VIVER NA ILUSÃO DE QUE ELA, TALVEZ, VOLTE A VÊ-LO (NO “PRÓXIMO INSTANTE”).

3.Leitura da página 48 (poesia lírica: o amor em três tempos) e 49 (somente o item: trovadorismo: as
cantigas medievais) do livro didático “se liga na língua”.
SOMENTE LEITURA.

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