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1. O QUE TRABALHAMOS?
• Exercício antienvelhecimento
2. PORQUE TRABALHAMOS?
• IN&OUT
o In: os efeitos que o exercício físico produz no corpo humano
o Out: os efeitos que o exercício físico provoca no corpo humano e que são
visíveis a olho nu
3. COMO TRABALHAMOS?
• 3.1 Capacidade aeróbica (cardio)
• 3.2 Força muscular
• 3.3 Flexibilidade (Alongamentos)
4. QUANDO TRABALHAMOS?
• Exercícios e tempos recomendados
o 4.1 Capacidade aeróbica (cardio)
o 4.2 Força muscular
o 4.3 Flexibilidade (Alongamentos)
O avançar das descobertas científicas tem identificado muitos fatores que influenciam o
envelhecimento, como a genética e comportamentos individuais, com os hábitos de consumo
de substâncias aditivas (como álcool, tabaco e drogas ilegais), alimentação desequilibrada e
ausência de exercício físico como os principais fatores evitáveis que provocam o envelhecimento
e deterioração do corpo. No campo do exercício físico, sabe-se que consegue afetar o tempo
médio de vida, com a esperança média de vida de indivíduos com reduzida capacidade de
exercício a ser cerca de 28% menor do que indivíduos com alta capacidade (Koch, 2011).
IN
A evolução e deterioração das formas coexiste num equilíbrio entre forças internas e externas
ao corpo humano, e que culminam no reconhecimento de alguns sinais externos típicos do
desenvolvimento, como a acne, e da deterioração, como as rugas.
Apesar de ser uma área que apenas na última década começou a apresentar resultados
conclusivos, já é possível verificar que o exercício contribui de forma positiva para a reabilitação
e atenuação dos efeitos do envelhecimento celular. O destaque vai para a indução da produção
da interleucina 15 através de exercício físico, um regulador do envelhecimento da pele com
particular impacto na estrutura do órgão, incluindo a sua camada mais superficial, a epiderme
(Crane, 2015).
Indivíduos fisicamente ativos têm uma maior produção de IL 15, diretamente relacionada com
a estrutura da pele, e a imposição de exercício a indivíduos sedentários consegue, em curto
espaço de tempo, aumentar a produção de IL 15 no corpo humano.
Mas porque é a força muscular um preditor tão forte? Um dos principais motivos relaciona-se
com o facto de um bom tônus muscular estar diretamente associada a uma redução drástica no
número de quedas (e, portanto, de fraturas ósseas) sofridas, um dos principais fatores de
morbilidade com o envelhecimento corporal (Lord et al. 2003; Chang et al. 2004).
Figura 5: À esquerda: Exercício físico (Load period) implica desgaste orgânico que reduz temporariamente a
4.1 Prescrição
capacidade de exercícios
funcional para
(WEAR). Com treino
descanso e aaeróbico
nutrição correta, a capacidade funcional é recuperada
(RECOVERY). Este processo é seguido por um período de compensação do esforço (ADAPTATION). Este processo
forma a base do treino. À direita: O tempo de treino (A, B ou C) influencia a capacidade funcional, melhorando-a
(A), piorando (B), ou não tendo efeito (C).
Estas atividades estão projetadas para melhorar a capacidade e a eficiência dos sistemas
cardiovascular e metabólico, auxiliando igualmente o controlo e redução da gordura corporal.
Para indivíduos já previamente ativos, recomenda-se uma frequência de treino de 3 a 5 dias por
semana (Ruiz et al 2004). A intensidade do treino deve estar entre 55% a 90% da frequência
cardíaca máxima ou da frequência cardíaca máxima de reserva (FC máxima - FC de repouso). Já
indivíduos sedentários (ou já fisicamente debilitados) previamente à implementação do plano
de treino devem regrar-se por valores mais baixos de intensidade, por exemplo, 40% a 49% da
frequência cardíaca máxima de reserva e 55% a 64% da frequência cardíaca máxima.
Qualquer atividade que use grandes grupos musculares (por exemplo, caminhada, corrida,
ciclismo, dança aeróbica, saltar à corda, remo, subir escadas, natação, atividades de resistência,
etc.), são os mais indicados para permitir uma evolução continua e adaptação à capacidade dos
indivíduos.
O treino de resistência para deve ser rítmico, feito em velocidade moderada a lenta e
controlada, envolver uma amplitude de movimento completa e exigir um padrão de respiração
normal durante os movimentos de elevação.
Para progressão no treino, recomenda-se que um aumento de 2% a 10% seja aplicado com base
no tamanho e envolvimento do grupo muscular (ou seja, maiores aumentos de carga podem ser
usados para grandes grupos musculares e para exercícios de múltiplas articulações) quando o
indivíduo consegue realizar a intensidade atual por uma ou duas repetições acima do número
desejado em duas sessões consecutivas de treino (ACSM 2002).
4.3 Prescrever exercício para flexibilidade
Os exercícios de flexibilidade não melhoram a resistência ou a força, mas vários estudos
demonstram que aumentam o desempenho muscular e a flexibilidade dos tendões ao
estenderem a amplitude de movimento e a funcionalidade das articulações.
A reter:
O QUE TRABALHAMOS?
Exercício antienvelhecimento
PORQUE TRABALHAMOS?
IN&OUT
• IN: Prevenir, reverter ou influenciar as principais causas da morbilidade e
mortalidade associadas ao envelhecimento: Doenças e disfunções metabólicas,
Doenças e disfunções cardiovasculares, Cancro e Doença de Alzheimer
• OUT: promover a melhoria do aspeto físico do corpo: aumento da massa muscular,
aumento da flexibilidade, estrutura e firmeza da pele
COMO TRABALHAMOS?
Plano a 6 meses, com aulas 3 a 5 dias por semana, entre 30 a 60 minutos, com
atividades físicas relacionadas com:
• Capacidade aeróbica (cardio)
o SOS Celulite, Endurance, Speeding, 100 Stress
• Força muscular
o Popeye, Gain, BodyPump, 100Pança
• Flexibilidade (Alongamentos)
o Clinical Pilates, B. Balance, Yoga
• OUT (efeitos na pele)
o Popeye, Gain, BodyPump, 100Pança, Bunda, SOS Celulite, FREE