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Os planos detox estão amplamente disseminados na cultura do exercício físico, e apesar

de muito do que se intitula como “detox” ter fraca base científica que corrobore a sua
utilização, a procura por um programa ou produto que acelere a eliminação de excessos
induzidos ao corpo é não só constante, como importante de analisar.
Embora seja muitas vezes reduzida a uma simples restrição calórica (por norma muito
fomentada em restrições drásticas de hidratos de carbono num reduzido espaço de
tempo), a ideia de “desintoxicação” do organismo pode ser importante, sobretudo em
casos de risco de doenças metabólicas (como o caso da diabetes).

Resumindo: Um programa de consumo (mais) rápido de calorias e


eliminação de substâncias nutricionalmente pouco interessantes pode não
reduzir o risco de desenvolvimento de doenças, mas a recuperação da
homeostasia (equilíbrio) corporal está bem identificada como um preditor
importante para a saúde a longo prazo.

O que fazer?
Apesar de muitas serem alternativas apresentadas no conceito de “detox”, os
programas e conceitos com evidências dadas baseiam-se no estímulo de pelo menos um
dos 3 principais órgãos humanos com funções de desintoxicação e purificação do corpo:
fígado, rins e pele (através do suor).

Assim sendo, um programa que procure recuperar o equilíbrio deve apostar em vários
conceitos em simultâneo:
- Beber líquidos: pelo menos um litro e meio de água por dia.

• Reduz o apetite
• Aumenta a lipólise
• Estimula o funcionamento do sistema excretor (renal e digestivo)
o Então e o chá verde? O chá verde é muitas vezes apontado como
um poderoso aliado para programas de perda de peso. Contudo,
apesar de ter alguns resultados comprovados, nem sempre é
recomendado. Porquê? Além da necessidade de mais evidências,
o seu efeito hepatotóxico está bastante descrito atualmente,
sobretudo em casos de consumo excessivo (vários litros por dia).

Disclaimer: Muitos dos estudos usam uma análise individual dos dados, com pesos médios e intensidades de exercício
diferentemente medidas, mas todas classificadas como “média”, “intensa”, etc. O presente documento procura
regular estes valores por pesquisa direta das fontes dos artigos e respetivas citações e nunca contrariando qualquer
um dos dados apresentados, sem, contudo, poder garantir uma extrapolação de minutos, kcal e contagem de
macronutrientes exatas face ao individualmente exposto em cada um dos artigos.
- Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibra e nutricionalmente interessantes,
com consumo controlado de hidratos de carbono e açucares.
Alguns exemplos:

• Frutas de baixo índice glicémico:

• Alimentos ricos em fibras (solúveis e/ou insolúveis):

- Praticar exercício físico de alta intensidade: aumentar o consumo calórico, lípidos em


circulação, lipólise e consumo calórico basal

• TOP CLASSES: SOS Celulite, Endurance, Body Combat, Speeding, 100 Stress, Sos
Speeding
• Frequência: 3 a 5 vezes por semana, em períodos de 30min a 60min numa
intensidade moderada a elevada.

Disclaimer: Muitos dos estudos usam uma análise individual dos dados, com pesos médios e intensidades de exercício
diferentemente medidas, mas todas classificadas como “média”, “intensa”, etc. O presente documento procura
regular estes valores por pesquisa direta das fontes dos artigos e respetivas citações e nunca contrariando qualquer
um dos dados apresentados, sem, contudo, poder garantir uma extrapolação de minutos, kcal e contagem de
macronutrientes exatas face ao individualmente exposto em cada um dos artigos.
O que não fazer?
Um breve capítulo dedicado ao que não fazer é também importante em conceitos tão
pouco lineares com o de “planos detox”.

• Evitar a restrição calórica excessiva, quer pela eliminação de calorias às


refeições, quer por horas de jejum excessivo. Após um consumo excessivo de
calorias que resultaram num acumular de substâncias indesejadas no organismo,
o principal mecanismo de “combate” aos excessos deve ser o retomar à
normalidade acompanhado de aumento de consumo energético e consumo de
nutrientes e substâncias que auxiliem o processo (como fibras e água).
Estratégias demasiado restritivas não só podem comprometer o resultado, como
prejudicar a saúde a longo prazo.

• Evitar a fadiga muscular exagerada. Apesar de o aumento de consumo calórico


por atividade física levar naturalmente a algum desgaste físico, a fadiga muscular
pode ser contraproducente em programas de recuperação.
o Porquê? O maior motivo é o perigo de lesões que impeçam treinos por
períodos prolongados.
o Como proceder? Apesar de os treinos cardiovasculares com alto
consumo calórico serem os mais indicados para um plano “detox”,
podem ser intercalados com aulas mais focadas em força, como
Bodypump ou Gain

Disclaimer: Muitos dos estudos usam uma análise individual dos dados, com pesos médios e intensidades de exercício
diferentemente medidas, mas todas classificadas como “média”, “intensa”, etc. O presente documento procura
regular estes valores por pesquisa direta das fontes dos artigos e respetivas citações e nunca contrariando qualquer
um dos dados apresentados, sem, contudo, poder garantir uma extrapolação de minutos, kcal e contagem de
macronutrientes exatas face ao individualmente exposto em cada um dos artigos.

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