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Internações psiquiátricas

Modalidades de internação psiquiátrica segundo a Lei 10.216, de 2001:

Internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário.


A pessoa que solicita voluntariamente a própria internação, ou que a consente, deve
assinar, no momento da admissão, uma declaração (anexo I) de que optou por esse
regime de tratamento. O término da internação se dá por solicitação escrita do paciente
ou por determinação do médico responsável. Uma internação voluntária pode, contudo,
se transformar em involuntária e o paciente, então, não poderá sair do estabelecimento
sem a prévia autorização.

Internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido


de terceiro.
Geralmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível
que o pedido venha de outras fontes (anexo II). O pedido tem que ser feito por escrito e
aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis
técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério
Público do estado sobre a internação e os motivos dela. O objetivo é evitar a
possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a cárcere privado.

Internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.


Nesse caso não é necessária a autorização familiar. A internação compulsória é sempre
determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico,
atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física. O
juiz levará em conta o laudo médico especializado, as condições de segurança do
estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e
funcionários.

Documentos necessários:
• Cópia de cartão sus
• Cópia de identidade
• Termo de consentimento
• Solicitação Médica para a internação (contendo CID da descrição detalhada do
quadro clínico).
• Número de telefone atualizado para contato.
Anexo I

Termo de consentimento de internação psiquiátrica voluntária

Eu ________________________________________inscrito sob o RG nº
__________________ e CPF nº __________________________, venho por meio deste
dar consentimento para modalidade de tratamento em internação psiquiátrica, de forma
voluntária. Declaro estar ciente da minha inclusão na Central de Regulação de Leitos do
Estado do Paraná. Declaro estar ciente que o término da internação se dá por solicitação
escrita do paciente ou por determinação do médico responsável. Declaro ainda estar
ciente que uma internação voluntária pode, se transformar em involuntária e nesse caso
não poderei sair do estabelecimento sem a prévia autorização.

Pato Branco ______de__________de_______.

Assinatura_____________________________.
Anexo II

Termo de consentimento de internação psiquiátrica involuntária

Eu ________________________________________inscrito sob o RG nº
__________________ e CPF nº __________________________, venho por meio deste
dar consentimento para modalidade de tratamento em internação psiquiátrica, para meu
familiar_________________________________inscrito sob o RG nº
__________________ e CPF nº __________________________. Declaro estar ciente da
minha responsabilidade enquanto familiar para o tratamento proposto, sendo necessário
acompanhar meu familiar em sua viagem de internação, auxiliar no que for preciso
durante a viagem ou em qualquer outro momento em questões ligadas ao tratamento,
sempre que solicitado. Declaro estar ciente do trâmite de inclusão na Central de
Regulação de Leitos do Estado do Paraná. Declaro estar ciente que os responsáveis
técnicos do estabelecimento de saúde informarão ao Ministério Público do Estado sobre a
internação e os motivos dela.

Pato Branco ______de__________de_______.

Assinatura_____________________________.

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