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AUDITORIA CONTÁBIL -QUESTÕES DE CONCURSOS

MÓDULO 1
 
1. AUDITORIA INDEPENDENTE - ASPECTOS GERAIS
 
1. (ESAF) A principal finalidade de uma auditoria contábil é:
a)    Elaboração de demonstrativos contábeis
b)    Confirmação dos registros e demonstrações contábeis.
c)    Conferência física dos elementos do ativo
d)    Elaboração e avaliação dos registros contábeis.
e)    Apuração correta do lucro do exercício.
 
2. (ESAF) A republicação das demonstrações contábeis não será necessária,
conforme a NBC-T-6 - Da Divulgação das Demonstrações Contábeis quando
a)  forem elaboradas em desacordo com os princípios fundamentais de
contabilidade.
b)  forem elaboradas apenas com infringência de normas de organismos
reguladores.
c)  não forem divulgadas informações relevantes para o correto entendimento das
demonstrações contábeis.
d)  as informações constantes nas demonstrações contábeis forem consideradas
insuficientes para o seu correto entendimento.
e)  a assembléia de sócios acionistas alterar a destinação de resultado proposto
pela administração da entidade.
 
2. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE AUDITORIA - ASPECTOS CONCEITUAIS
 
3. (ESAF) Procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao
auditor obter evidência ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua
opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem:
a) Testes de observância e procedimentos de revisão analítica.
b) Testes de transações e saldos e testes substantivos.
c) Testes de observância e testes substantivos.
d) Testes de transações e procedimentos de revisão analítica
e) Testes substantivos e procedimentos de revisão analítica
 
4. (ESAF) Na auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve efetuar o
estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos da entidade, com a
finalidade principal de:
a) Determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria
b) Verificar se os sistemas funcionam da forma como estão previstos.
c) Proporcionar a emissão de relatório de recomendação de melhorias requeridas.
d) Constatar pontos fracos e ineficientes que possam gerar fraudes e erros
e) Proporcionar conhecimentos básicos sobre a empresa e sua organização. 
 
5. (ESAF) Sob o aspecto administrativo, o reflexo da auditoria sobre a riqueza
patrimonial é:
a) Contribuir para uma melhor adequação na utilização das contas contábeis e do plano de
contas.
b) Assegurar maior exatidão dos custos e estabelecimentos de padrão para os
custos diretos e indiretos.
c) O melhor controle dos bens, direitos e obrigações e ainda maior exatidão dos
custos indiretos.
d) Reduzir a ineficiência e improbidade dos empregados e administradores.
e) Promover eficiência na utilização de recursos humanos e materiais e uma melhor
utilização das contas.
 
6. (FCC) A circularização, como procedimento de auditoria, é geralmente aplicada
na auditoria de
 
a)    contas a receber e contas a pagar
b)    disponível e realizável
c)    ativo fixo
d)    inventários
e)    estoques  
 
7. (FCC) A obtenção de informações, fora da entidade, perante pessoas físicas ou
jurídicas conhecedoras das transações e das operações, classifica-se como
procedimento de
 
a)    revisão analítica
b)    inspeção
c)    investigação e confirmação
d)    observação
e)    confirmação, apenas   
 
8.(FCC) Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve
considerar os seguintes procedimentos técnicos:
 
a) inspeção. revisão analítica e existência do componente patrimonial
b) abrangência, revisão analítica e existência do componente patrimonial
c} inspeção, revisão analítica, investigação e confirmação
d) inspeção, revisão analítica e obediência aos princípios fundamentais
e) obediência aos princípios fundamentais e a exatidão aritmética dos dados
 
9. (ESAF) A obtenção de informações junto a pessoas ou entidades, para
confirmação de transações, conhecida na atividade de auditoria como
"circularização", pode ser de dois tipos, quanto à forma de resposta:
a)    branca e preta
b)    interna e externa
c)    aberta e fechada
d)    positiva e negativa
e)    ativa e passiva
 
10. (FCC) Os testes de observância realizados pela auditoria externa visam
a)    confirmar a quantidade física de estoques de matéria prima.
b)    garantir a relevância dos números das demonstrações contábeis.
c)    testar os saldos e as transações realizadas pela empresa.
d)    garantir que os controles internos estejam em funcionamento.
e)    realizar revisão analítica das áreas das demonstrações contábeis.     
 
11. (FCC) Auditoria, objetivando obter evidência quanto à suficiência, exatidão e
validade das informações contábeis, bem como a eficácia operacional e a
conformidade com as leis e normas tributárias de uma filial da entidade realizada
pela auditada, constitui auditoria denominada
a)    fiscal.
b)    interna.
c)    externa.
d)    independência.
e)    governamental.
 
12. (ESAF) Das opções abaixo, assinale a que não corresponde a um procedimento
usual de auditoria
a)    Exame físico, inspeção e conferência de cálculo
b)    Conferência de cálculo e exame da escrituração
c)    Exames dos documentos originais e confirmação
d)    Análise do balanço e análise do fluxo de caixa
e)    Inspeção, investigação minuciosa e observação.
 
13. (ESAF) A conclusão quanto à ocorrência efetiva de uma transação contábil é um
dos objetivos do auditor para a aplicação dos:
a)  testes de cálculos
b)  testes de observância
c)  testes de abrangência
d)  testes substantivos
e)  testes de procedimentos
 
14. (ESAF)  O procedimento de auditoria de verificação do comportamento de
valores relevantes, mediante índices, quocientes e outros meios, visando identificar
tendências ou situações anormais, denomina-se:
a)  Revisão analítica
b)  Observação
c)  Investigação e confirmação
d)  Conferência de cálculo
e)  Inspeção

15. (ESAF) O plano de organização e todos os métodos e procedimentos


diretamente relacionados com a salvaguarda dos ativos e a fidedignidade dos
registros financeiros são definição de:
a)    Controles administrativos.
b)    Controles gerenciais.
c)    Controles contábeis
d)    Controles de auditoria
e)    Controles de ativo fixo
 
16. (ESAF) As normas de auditoria, independentemente das demonstrações
contábeis, definem e distinguem os termos "fraude" e "erro". Assinale a opção que
contenha as características exclusivamente de um ou de outro termo.
a) Atos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento e manipulação de
transações.
b) Atos voluntários de omissão, manipulação de transações e adulteração de
registros.
c) Adulteração de documentos, desconhecimentos ou má interpretação de fatos.
d) Desatenção, desconhecimento, atos voluntários de omissão ou má interpretação
dos fatos.
e) Desconhecimento, desatenção e manipulação de transações.
 
17. (ESAF) Ao definir a responsabilidade do auditor independente de
demonstrações contábeis quanto a fraudes e erros, o Conselho Federal de
Contabilidade entende que:
a)  O auditor é responsável pela prevenção de fraudes ou erros, de efeitos
relevantes nas demonstrações contábeis da entidade auditada.
 b)  O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de
fraudes ou erros relevantes nas demonstrações contábeis.
 c)  O auditor é responsável pela detecção de fraudes ou erros incorridos,
independentemente dos valores monetários envolvidos.
 d)  Ao detectar a fraude o auditor tem a obrigação de comunicar a administração
da entidade auditada e ressalvar o seu parecer.
 e)  A sugestão de medidas corretivas de fraudes ou erros não é responsabilidade
do auditor, bastando ressalvar seu parecer.

18. (ESAF) As normas de auditoria independente preconizam que a relevância deve


ser considerada pelo auditor
a)    Em montante que não ultrapasse 5% do ativo total da entidade auditada
b)    Em função de risco de auditoria, determinado por amostragem estatística
c)    Em montante que não ultrapasse 5% do resultado líquido do exercício
d)    Na determinação da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de
auditoria
e)    Após avaliar o sistema contábil e de controles internos da entidade
 
19. (ESAF) Entre as diversas obrigações do auditor independente de demonstrações
contábeis consta:
a)    Obter carta de responsabilidade da administração
b)    Opinar sobre o conteúdo do relatório da administração
c)    Emitir relatório formal de recomendações
d)    Elaborar as notas explicativas às demonstrações contábeis
e)    Elaborar fluxogramas dos sistemas de controle interno
 
20. (ESAF) O auditor realiza o procedimento técnico de inspeção para
a)    Verificação do comportamento de valores relevantes
b)    Acompanhamento de processos, no momento da execução
c)    Obtenção de informações junto a terceiros
d)    Conferência da exatidão aritmética de documentos e registros
e)    Exame de registros, documentos e de ativos tangíveis
 
21. (ESAF) O procedimento técnico de confirmação não se aplica nos exames de
auditoria de:
a)    Passivos contingentes
b)    Reavaliação de imobilizado
c)    Saldos de clientes
d)    Cobertura de seguros
e)    Saldos de fornecedores
 
22. (ESAF) A conclusão sobre a adequada mensuração, apresentação e divulgação
das transações econômico - financeiras, em consonância com os Princípios
Fundamentais de Contabilidade, é um dos objetivos dos
a)    Testes de observância
b)    Testes de procedimentos
c)    Procedimentos de inspeção
d)    Procedimento de confirmação
e)    Testes substantivos
 
23. (ESAF) Os procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de
contabilidade da entidade são denominados testes
a)    De observância
b)    De aderência
c)    De controle
d)    Substantivos
e)    De existência
 
24. (ESAF) Assinale a circunstância que requer modificação relevante no Relatório
de Revisão Especial das Informações Trimestrais (ITR), emitido pelo auditor
independente:
a) Falta de observação das contagens físicas dos estoques.
b) Omissão de fatos relevantes nas notas explicativas.
c) Não-obtenção de respostas de circularizações de clientes.
d) Falta de aplicação de testes de comprovação de transações.
e) Não-obtenção de respostas de circularizações de advogados.
 
25. (ESAF) Para verificar a existência, efetividade e continuidade dos controles
internos da entidade, o auditor independente de demonstrações contábeis aplica:
a) Testes substantivos
b) Testes de observância
c) Testes de revisão analítica
d) Testes de abrangência
e) Testes de conferência de cálculos
________________________________aqui parei__________________________

26. (FCC) Quando ocorrer incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho possa
afetar significativamente o patrimônio e o resultado da entidade, o auditor deve
emitir um parecer
 
a)    sem ressalva, uma vez que sua responsabilidade se atém a fatos ocorridos até a
data da elaboração das   demonstrações contábeis.
b)    com abstenção de opinião, em virtude da impossibilidade da mensuração do fato
superveniente
c)    adverso, uma vez que isto constitui uma séria limitação ao seu trabalho.
d)    com ressalva, destacando a impossibilidade de se avaliar corretamente a
possibilidade de ocorrência dos   fatos, dado seu caráter aleatório.
e)    sem ressalva, mas com parágrafo de ênfase.
 
27. (ESAF) Quando a chance de uma entidade incorrer em um passivo for provável,
mas o montante não puder ser razoavelmente estimado, o auditor deverá emitir
parecer:
a) Com ressalva
b)  Restritivo
c)  Adverso
d)  Com opinião qualificada
e)  Com parágrafo de ênfase
 
28. (FCC) Quando há demonstrações contábeis de controladas, utilizadas para fins
de consolidação, que foram auditadas por outros profissionais, o auditor da
companhia investidora
a)    Não precisa expressar sua opinião sobre elas, já que o trabalho foi executado
por outras pessoas.
b)    Não apenas precisa  expressar sua opinião sobre elas, mas também deve
revisar  o trabalho feito pelos outros.
c)    Precisa expressar sua opinião sobre elas, com base nos pareceres feitos pelos
outros auditores e destacar tal fato em seu parecer.
d)    Precisa expressar sua opinião sobre elas, mas omitir em seu parecer que as
mesmas foram auditadas por outros profissionais.
e)    Deve emitir um parecer com ressalva, destacando que as citadas demonstrações
foram auditadas por outros auditores.                
 
29. (FCC) No programa de auditoria para exames dos sistemas de PED, o auditor NÃO
deverá considerar o exame
a)    de segurança dos sistemas
b)    de estrutura dos sistemas
c)    da confiabilidade dos sistemas
d)    da integração dos sistemas
e)    da agilidade dos sistemas
 
30.(FCC)- As informações que fundamentam os resultados de uma auditoria são
denominadas:
 
a) evidências de auditoria
b) relatórios de recomendações
c) parecer dos auditores
d) testes substantivos
e) informações confidenciais
 
3. PROCEDIEMENTOS TÉCNICOS DE AUDITORIA - ASPECTOS PRÁTICOS
 
3.1 - AUDITORIA DAS DISPONIBILIDADES
 
31. (FCC) O auditor, na realização de seu trabalho, em um cliente, constata que cerca de
25% de um valor total de R$ 10.000.000,00, das contas de adiantamentos a despachantes
aduaneiros, foram feitas indevidamente a maior, em virtude da não conciliação destas contas
por parte da empresa. Tal fato apresenta-se como um erro relevante em função da
magnitude em relação aos ativos da empresa. Desta forma, o auditor deve comunicar à
administração da entidade
 
a)    facultativamente e sugerir medidas corretivas, informando em seu parecer os
possíveis efeitos, caso as medidas não sejam adotadas.
b)    obrigatoriamente,  e efetuar medidas corretivas, solicitando que a empresa
divulgue notas explicativas, por não se tratar de fato para parecer.
c)    obrigatoriamente e sugerir medidas corretivas, devendo informar em seu
parecer os possíveis efeitos, caso as medidas não sejam adotadas.
d)    facultativamente e obriga-la a proceder às medidas corretivas. Caso a empresa
não o faça, não poderá emitir parecer.
e)    opcionalmente, uma vez que não é papel do auditor elaborar ou sugerir medidas
corretivas, e mencionar, obrigatoriamente, em seu parecer, essa ressalva.     
 
32. (ESAF) Para a realização da contagem de caixa, o auditor deverá tomar os
cuidados necessários para que o resultado seja válido. Indique a opção que não
representa uma atitude de zelo do auditor.
a) Realização de contagem sem prévio aviso.
b) Obter declaração de devolução dos numerários contados.
c) Anotações da contagem em papel de trabalho.
d) Certificar-se do número de caixas existentes na empresa.
e) Dispensa da presença do responsável pelo caixa, no ato da contagem.
 
33.(FCC)  Na contagem feita no Caixa, em 31 .10.97, apurou-se um valor de
450,00.
No mês de outubro de 1997 foram feitos os seguintes registros contábeis na conta
Caixa:
 
1- pagamento de despesas de viagem de vendedores, no valor de 20,00, feitas em
agosto de 1997;
2- pagamento de duplicatas vencidas em agosto de 1997. no valor de 70,00; em
setembro de 1997, no valor de 90,00 e em outubro de 1997. no valor de 110,00;
3- recebimento de duplicatas vencidas em setembro de 1997, no valor de 200,00;
4- recebimento de duplicatas pagas em outubro de 1997, no valor de 150,00;
5- depósitos em conta corrente bancária, no valor de 290,00 ;
6- Saque em conta corrente bancária, no valor de 360,00.
 
Sabendo-se que os registros contábeis indicam que o saldo de Caixa, em
30.09.1997, é de 300,00. Assinale
 
a) 31.10.97. está a menor que o valor contado
b} 31.08.97. coincide com o montante existente de dinheiro
c) 30.09.97, não fica alterado pelo fato de ter sido contabilizado. em outubro. o
pagamento de despesas de viagem de agosto. porque ocorreu uma retificação
automática
d} 31.10.97, foi confirmado pela contagem feita pela auditoria
e) 31.10.97, está a maior que o valor contado
 
34. (ESAF) Indique a opção que não representa um ponto forte dos controles
internos das disponibilidades financeiras da empresa, considerando a execução dos
trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis.
 a) Segregação de funções entre controles bancários e registros contábeis.
 b) Sistema formal de autorizações de emissões de ordens de pagamentos.
 c) Sistema de Fundo fixo de Caixa para pagamentos de pequena monta.
 d) Contagem física dos cheques emitidos no exercício social auditado.
 e) Assinatura dos cheques, sempre, por duas pessoas independentes.
 
35. (ESAF) Assinale a opção abaixo que não corresponde a um procedimento
geralmente empregado na auditoria das disponibilidades financeiras das entidades
a)    Contagem de fundo fixo de caixa
b)    Confirmação de assinaturas autorizadas
c)    Análise do fluxo de caixa projetado
d)    Confirmação de contas bancárias paralisadas
e)    Exame documental dos avisos bancários
 
36. (FCC) A Cia. Caminho do Norte tem uma conta corrente no Banco América do
Oeste. Em 31-12-2002, o extrato bancário emitido pela instituição financeira
acusava um saldo credor  de R$ 28.800,00.  Em contrapartida, o livro Razão
acusava, para a mesma conta, um saldo devedor de R$ 26.500,00. O auditor
independente, por meio da análise do extrato bancário, apurou os seguintes fatos
não registrados na contabilidade.
 
I - Aviso de lançamento à débito, efetuado pelo banco, de R$ 450,00, relativo a
contas de luz e de telefone.
 
II - Aviso de lançamento à débito de R$ 3.000,00, em virtude de devolução de
duplicata descontada por falta de pagamento do sacado.
 
III - Devolução de cheques de terceiros, depositados pela companhia, no valor de
R$ 1.850,00, em virtude de insuficiência de fundos;
 
IV - Aviso de crédito de duplicata de emissão da companhia em cobrança no banco,
no valor de R$ 6.800,00, mais os juros pelo atraso no pagamento de R$ 100,00.
 
No processo de conciliação bancária, o auditor verificou, também, que havia
cheques emitidos pela companhia, ainda não descontados junto ao banco, no valor
de R$ 700,00.
 
Logo, o saldo correto da mencionada conta-corrente, em 31-12-2002, encontrado
pelo auditor após a conciliação bancária, em R$, é de:
 
a)    28.800,00
b)    28.100,00
c)    25.100,00
d)    24.800,00
e)    23.500,00          
 
3.1 - AUDITORIA DE CONTAS A RECEBER
 
37. (ESAF) A confirmação implica a obtenção de declaração formal e isenta de
pessoas independentes à Companhia. Quais dos procedimentos abaixo não estão
relacionados com os exames de confirmação.
a) Seleção criteriosa dos itens, por serem examinados através do procedimento de
confirmação.
b) Controle dos pedidos de confirmação, por serem despachados aos destinatários.
c) Procedimento alternativo de verificação para as respostas de confirmações não
recebidas
d) As respostas do pedido de confirmação devem ser endereçadas à empresa
auditada.
e) Confirmações obtidas pessoalmente, nos casos julgados apropriados pelo
auditor.
 
38. (ESAF) A investigação constitui-se em um dos procedimentos da auditoria. Este
deve ser utilizado em qual caso abaixo:
a)    Exame do saldo contábil de duplicatas a receber e dos contratos.
b)    Exame dos saldos bancários de livre movimentação e dos contratos.
c)    Exame de contratos e do saldo de contas a pagar.
d)    Exame da variação de saldo de contas a pagar e dos contratos.
e)    Exame detalhado das aprovações de baixas de duplicatas incobráveis
 
39. (FCC) Após análise das contas que compõem as "Contas a Receber", definindo a
composição do seu saldo como procedimento de auditoria, é recomendada a
aplicação da técnica de auditoria denominada
 
a)    investigação.
b)    confirmação externa.
c)    exame documental.
d)    revisão analítica.
e)    comparação..
 
 
3.3 - AUDITORIA DE ESTOQUES
 
40. (ESAF) Existem diversos pontos fortes em um sistema de controle interno de
estoques eficaz. Identifique a opção que não representa um ponto forte deste
sistema de controle interno.
a) Utilização de coletas de preços para aquisições.
b) Utilização de requisições de materiais para produção e consumo.
c) Controle periódico dos estoques.
d) Determinação do ponto mínimo de estoques.
e) Contagens rotativas, ou periódicas, de estoques.
 
41. (ESAF) Assinale a opção que representa um procedimento não aplicável à
auditoria dos estoques de materiais de uma entidade
a)    Confirmação de materiais em poder de terceiros
b)    Coordenação e responsabilidade pela realização das contagens físicas
c)    Exame do "corte" dos documentos de movimentação dos estoques.
d)    Verificação da existência de penhoras e/ou hipotecas de itens
e)    Revisão preliminar das instruções de inventário físico.
 
42. (FCC) Considere:
Desde que praticável e razoável e quando o ativo envolvido for de valor .. I.. em
relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado das operações, deve o
auditor acompanhar .. II.. realizado pela entidade, executando os testes de ..III.. e
procedimentos complementares aplicáveis.
 
A afirmativa acima estará correta se I, II e III, respectivamente, forem preenchidos
por:
a)    superestimado, os relatórios contábeis e circularização
b)    inferior, o inventário físico e evidenciação contábil
c)    superior, o processo e contagem física
d)    expressivo, o inventário físico e contagem física
e)    significativo, o inventário físico e amostragem estatística.   
 
3.4 - AUDITORIA DE DESPESAS ANTECIPADAS
 
43. (ESAF) A auditoria das despesas antecipadas, classificadas como ativo
Circulante, tem a finalidade de determinar:
a)    Que representam gastos efetivos que irão beneficiar o período encerrado.
b)    Se foram utilizados os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
c)    Se elas representam gastos que não influenciarão resultados futuros
d)    Se elas representam despesas que foram pagas para reduzir o cálculo dos
impostos.
e)    Que as despesas incorreram, mas não foram pagas.
 
3.5 - AUDITORIA DO ATIVO PERMANENTE
 
44. (FCC) A Cia. A possui investimentos em duas companhias coligadas B e C, cujos valores
contábeis representam, respectivamente, 10% e 6% do valor de seu patrimônio líquido. A
investidora detém 20% do capital social de B e 13% do capital social de C, na qual,
entretanto, tem influência na administração. O auditor independente constatou que ambos
os investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição. Em função desse fato, o auditor
 
a)    Nada deve fazer, uma vez que o procedimento adotado pela Cia. A é correto.
b)    Emitir parecer adverso, sem fazer qualquer comunicação à entidade.
c)    Deve recomendar que apenas a avaliação do investimento na Cia. A seja feita
pelo método da equivalência patrimonial.
d)    Deve recomendar que apenas a avaliação do investimento na Cia. B seja feita
pelo método de equivalência patrimonial.
e)    Deve recomendar que a companhia refaça a avaliação de ambos os
investimentos pelo método da equivalência patrimonial.
 
45. (ESAF) Assinale a opção que representa um objetivo exclusivo de auditoria das
contas contábeis representativas do Ativo Imobilizado de uma empresa.
a) Determinar a existência física e estado geral de conservação.
b) Determinar se pertence à empresa ou a terceiros.
c) Verificar de foram aplicados os princípios fundamentais de contabilidade.
d) Constatar e divulgar a existência de itens penhorados ou de uso restrito.
e) Constatar a adequação dos cálculos e registros contábeis das depreciações.
 
46. (FCC) O auditor independente verificou que a empresa Meio Ambiente e
Biologia
S/A possui uma patente de um novo método biológico de combate ao mosquito
transmissor da malária. A patente estava registrada em 30/11/X0 pelo valor de R$
2 milhões, equivalente aos custos incorridos na pesquisa da técnica patenteada,
mas em razão da constatação de que a técnica de combate ao mosquito oferecia
riscos ambientais, conclui-se que esta não poderia ser utilizada na natureza. Dessa
maneira, o contador da empresa decidiu provisionar 100% (cem por cento) do valor
do referido Ativo e, assim sendo, em dezembro de 2001 o valor contábil da patente
foi totalmente provisionado, restando um saldo contábil líquido para a mesma
equivalente a R$ 0,00 (zero). O auditor concordou com o provisionamento, em
razão do Princípio Contábil da (o):
 
a) Prudência;
b) Oportunidade;
c) Atualização Monetária;
d) Registro pelo Valor Original;
e) Competência.
 
3.6 - AUDITORIA DE PASSIVOS CONTINGENTES
 
47. (FCC) Ao efetuar a circularização de advogados, o auditor depara-se com a
seguinte resposta:
 
" Em resposta a vossa circularização, dentre as ações que temos em andamento
contra e a favor de nosso cliente, há duas ações trabalhistas, sendo uma delas no
valor de R$ 150.000,00, com probabilidade de 70% de perda, R$ 1.200.000,00
com probabilidade de 20% de perda e as demais ações com improvável insucesso.
Informamos que o total das contingências monta em R$ 1.550.000,00, sendo que
R$ 200.000,00 tem risco remoto de perda."
 
Assim, é correto afirmar que a empresa deveria constituir provisão trabalhista no
montante de
 
a)    R$  150.000,00
b)    R$  945.000,00
c)    R$ 1.350.000,00
d)    R$ 1.500.000,00
e)    R$ 1.550.000,00     
 
3.7 - TESTES DE SUPER E SUBAVALIAÇÃO
 
48. (FCC) Considere as seguintes afirmações:
I - Os testes de super-avaliação e sub-avaliação são aplicados pelo auditor com o
intuito de garantir que o contador da entidade aplicou o princípio do
conservadorismo.
II - O acompanhamento feito pelo auditor de um dos processos desenvolvido pela
empresa refere-se à aplicação do teste de circularização.
III - O auditor deve utilizar somente métodos de amostragem estatística, os quais
garantem a qualidade do trabalho.
 
Está correto o que se afirma APENAS em
 
a)    I e III
b)    I e II
c)    III
d)    II
e)    I 
 
49. (FCC) A superavaliação da conta de Compras
 
a) tem como conseqüência a superavaliação do Lucro Bruto sobre Vendas.
b) pode ser evidenciada através de cartas de confirmação de saldo dos clientes da
empresa.
c) pode ser originada em registros a menor dos documentos de compra.
d) pode ser originada em devolução de compras não registrada.
e) é irrelevante na apuração dos resultados do exercício.
 
50) O auditor ao aplicar os testes de superavaliação ou subavaliação nas contas de
Ativos e Passivos objetiva confirmar se o contador observou, na elaboração das
demonstrações contábeis, o princípio
 
(A)         da entidade.
(B)         da oportunidade.
(C)         da materialidade.
(D)         do custo como base do valor.
(E)          da prudência.             
 
 
3.8. AUDITORIA DO SISTEMA CONTÁBIL E DE CONTROLE INTERNO
 
51. (FCC) São procedimentos eficientes de segregação de funções:
a)    regular que as tarefas de controle físico dos estoques e expedição sejam
atribuições do departamento de expedição.
b)    delegar ao gerente financeiro ou ao diretor financeiro da entidade procuração
para realizar o pagamento de todos os gastos.
c)    manter  a controladoria e a contabilidade independentes da tesouraria da
entidade.
d)    permitir ao departamento de vendas analisar e conceder crédito aos clientes.
e)    autorizar o departamento de compras a efetivar os pagamentos de matérias-
primas.
 
52) (FCC) Normalmente, as empresas apresentam aos auditores manuais de
normas e procedimentos, escritos ou em arquivo sistêmico, para confirmação e
garantia de que os controles internos existem e são praticados. O teste que o
auditor externo aplica para confirmar a existência do controle, na prática, é
 
a)    a inspeção
b)    a observação
c)    a revisão analítica
d)    o cálculo
e)    a investigação 
 
 

4 - PARECER DE AUDITORIA
 
55. (ESAF) O Parecer dos Auditores Independentes classifica-se segundo a natureza
da opinião que contém, em:
a)    Parecer sem ressalva, com ressalva, exceto quanto adverso.
b)    Parecer sem ressalva, com ressalva, com abstenção de opinião e adverso
c)    Parecer com abstenção de opinião, limpo, com ressalva e sem ressalva.
d)    Parecer sujeito a, exceto quanto e parecer contrário.
e)    Parecer negativo, positivo, limpo e parecer contrário.
 
56. (ESAF) O Auditor, ao expressar sua opinião (emitindo um parecer de auditoria)
assume responsabilidade inclusive de ordem pública. Com base nesta afirmação,
indique o item abaixo que não é essencial para o parecer.
a) Indicação das demonstrações contábeis examinadas  e períodos pertinentes.
b) Data do parecer, correspondente ao dia da conclusão dos trabalhos da empresa.
c) Data do parecer, correspondente ao dia efetivo de sua emissão e assinatura.
d) Assinatura do auditor e número do registro no Conselho Regional
de  Contabilidade.
e)  Destinatários, que podem ser acionistas, conselheiros de administração ou
diretores.
 
57. (ESAF) Uma limitação relevante na extensão do trabalho do auditor
independente pode implicar a emissão de dois tipos de parecer:
a)    Com ressalva ou com parágrafo de ênfase
b)    Com ressalva ou adverso
c)    Com ressalva ou com abstenção de opinião
d)    Com abstenção de opinião ou adverso
e)    Com parágrafo de ênfase ou adverso
 
 
58. (FCC) O auditor independente, segundo a NBC-T-31, Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis, emite parecer com ressalva ou
opinião adversa, quando
 
a) discordar do conteúdo e/ou forma da apresentação das demonstrações contábeis
auditadas.
b) a extensão do seu trabalho sofrer limitações que o impeça de obter fundamentos
para opinar.
c) ocorrer incerteza em relação a fatos relevantes adequadamente divulgados nas
demonstrações contábeis.
d) as Demonstrações Contábeis não forem elaboradas de acordo com os critérios
fiscais vigentes.
e) a continuidade normal dos negócios da empresa auditada estiver ameaçada por
prejuízos.
 
59) No processo de consolidação de demonstrações contábeis, em que o auditor da
controladora não é o mesmo das empresas coligadas e controladas a serem
consolidadas, é correto afirmar que o auditor da controladora
 
(A)     deverá aceitar as demonstrações contábeis apresentadas, somente fazendo
menção que foram auditadas por outra firma de auditoria, sempre que as
demonstrações forem auditadas por outros auditores independentes, regularmente
habilitados.
(B)     deverá, uma vez a cada cinco anos, auditar todas as empresas objeto da
consolidação, a fim de garantir a uniformidade dos procedimentos de auditoria
aplicados sobre as demonstrações.
(C)     por questões éticas, em nenhuma hipótese poderá reavaliar ou 
        questionar demonstrações contábeis que foram auditadas por    
        auditores regularmente registrados nos órgão competentes.
(D)     poderá, em algumas situações, ter a necessidade de revisar os     papéis de
trabalho das empresas coligadas e controladas a serem consolidadas e que foram
objeto de auditoria por outro auditor independente.  
(E)      sempre deverá auditar as empresas controladas e coligadas, não podendo
auditar a empresa controladora, caso a mesma não aceite a condição.
 
 
60. (ESAF) A incerteza quanto à realização de um ativo mensurado em bases
razoáveis e considerado relevante para as demonstrações contábeis da entidade
auditada implica a emissão de:
a)    Parecer com parágrafo de ênfase
b)    Parecer com abstenção de opinião
c)    Parecer sem ressalva
d)    Parecer com ressalva ou adverso
e)    Relatório de recomendações
 
61. (ESAF) O auditor da Cia DE constatou a necessidade de emitir parecer contendo duas
ressalvas. Além destes fatos, verificou que determinada contingência passiva cujo valor era
de difícil estimativa estava adequadamente divulgada pela entidade em nota explicativa.
Nesta situação, o auditor deverá emitir parecer com:
a) cinco parágrafos, sendo os dois últimos de ressalva.
b) seis  parágrafos, sendo o último o de ênfase.
c) seis parágrafos, sendo o último o de opinião
d) quatro parágrafos, sendo o último o de alcance
e) cinco parágrafos, sendo o último o de opinião
 
62. (ESAF)  O fato de a administração se recusar a fornecer uma declaração que o
auditor considere necessária constitui uma limitação de alcance. Nesse caso, o
auditor deve expressar um(a):
a) parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.
b) parágrafo de ênfase ou abstenção de opinião.
c) negativa de opinião ou com parágrafo de ênfase.
d) parecer de incerteza ou com abstenção de opinião.
e) parecer com ressalva ou com parágrafo de ênfase.
 
63. (ESAF)  A responsabilidade do auditor independente sobre as demonstrações
contábeis é até
a) a data base das demonstrações contábeis.
b) o último dia de serviço da equipe de campo.
c) a data de assinatura do parecer de auditoria.
d) a data da carta de responsabilidade da administração.
e) a data de publicação das demonstrações contábeis.
 
64. (ESAF) A "ABC" Auditores Independentes é contratada pela Cia. Petróleo S/A
para efetuar a primeira auditoria da empresa do período findo em 31/12/X1.
Como os valores relativos ao exercício anterior devem ser apresentados
comparativamente, o procedimento da "ABC" em seu parecer de auditoria, quanto
aos números de 31/12/X0, deve ser o de
incluir uma
a) ressalva após o parágrafo de opinião.
b) nota explicativa após o parágrafo de opinião.
c) ressalva antes do parágrafo de opinião.
d) abstenção antes do parágrafo de opinião.
e) abstenção depois do parágrafo de opinião.
 
65. (ESAF)  O auditor independente foi contratado apenas para opinar sobre o
balanço patrimonial da empresa "ABC". O auditor não encontrou nenhuma restrição
ao acesso de informações e registros, e todos os procedimentos julgados
necessários foram efetuados.
Nesse caso, o trabalho do auditor caracteriza-se
a) pela extensão limitada de seu objetivo.
b) pelo objetivo limitado de seu trabalho.
c) pela abstenção de outros demonstrativos.
d) por uma ressalva de escopo.
e) pela limitação de escopo.
 
66. (ESAF)  Após uma série de respostas de advogados da empresa auditada, o
auditor segregou os processos judiciais movidos contra a empresa em três
categorias de chance de insucesso, a saber: provável, possível e remota. Quando
os processos forem classificados como prováveis, cujo efeito não possa ser
razoavelmente estimado, o auditor deve emitir um parecer:
a) sem ressalva    b) com parágrafo de ênfase   c) com ressalva    d) adverso   e) com
abstenção
 
67.(ESAF) Quando os dirigentes de uma entidade recusarem confirmar uma
determinada informação na carta de responsabilidade da administração, ao auditor
independente, este fato caracteriza:
a) parecer com ressalva
b) parágrafo de ênfase no parecer
c) limitação de escopo
d) abstenção de opinião
e) falha de controle interno
 
68. (ESAF) Se, após a emissão do parecer, o auditor tomar conhecimento de um
fato, existente na data da emissão do parecer que, se conhecido na ocasião,
poderia ter gerado a modificação do seu parecer final, nesse caso o procedimento a
ser efetuado pelo auditor será:
a) emitir um novo parecer de auditoria com parágrafo de ênfase sobre as
demonstrações contábeis revisadas.
b) avaliar o efeito junto com a administração e incluir como parágrafo de ênfase no
próximo parecer.
c) comunicar aos órgãos reguladores que o parecer emitido naquela data não tem
validade legal.
d) emitir um comunicado público que, exceto pelo fato mencionado, sua opinião é
correta.
e) emitir um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários de que desconhecia tal
fato na data de emissão do parecer.
 
69. (ESAF) O modelo de parecer de auditoria independente com uma ressalva e um
parágrafo de ênfase deve obedecer à seguinte estrutura seqüencial, em relação aos
seus parágrafos:
a) introdutório, de escopo, de opinião, ênfase e ressalva.
b) de escopo, ressalva, introdutório, ênfase, de opinião.
c) introdutório, de escopo, ênfase, ressalva, de opinião.
d) ênfase, introdutório, de escopo, ressalva, de opinião.
e) introdutório, de escopo, ressalva, de opinião, ênfase.
 
5 - NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE
 
70. (ESAF) Segundo o NBC-P-1 - Normas Profissionais de auditor Independente,
para o exercício da profissão de auditor independente, é necessário:
a)    A auditoria independente poderá ser exercida por qualquer profissional, desde
que devidamente treinado.
b)    A auditoria independente deverá ser exercida somente por Contador,
registrado no Conselho Regional de Contabilidade.
c)    A auditoria independe deverá ser exercida por técnicos em contabilidade e por
contadores registrados no Conselho regional de Contabilidade.
d)    A auditoria independente poderá ser exercida por quaisquer profissionais
treinados e qualificados, através de educação formal
e)     A auditoria independente poderá ser exercida por profissional  graduado em
economia, administração de empresas ou ciências contábeis.
 
71. (ESAF) Indique a assertiva que não configura conflitos de interesses e,
portanto, perda efetiva, ou aparente, da independência do auditor.
a)    Vínculos conjugais com administrador da empresa auditada
b)    Relação de trabalho como empregado, nos últimos dois anos.
c)    Utilização dos trabalhos dos auditores internos.
d)    Fixação de honorários condicionais à natureza dos trabalhos.
e)    Participação indireta como acionista da empresa auditada.
 
72. (FCC) Quando o auditor utilizar análises, demonstrações ou quaisquer outros
documentos fornecidos pela entidade, segundo as normas de auditoria, deve
 
a)    exigi-los assinados por quem os produziu.
b)    exigir declaração de sua autenticidade.
c)    recebê-los mediante ofício assinado por quem os forneceu.
d)    acolhê-los quando acionados pelos dirigentes.
e)    certificar-se de sua exatidão.  
 
73. (FCC) O auditor, ao utilizar especialistas legalmente habilitados, como forma de
contribuir para a realização do seu trabalho de auditoria, mantém sua
responsabilidade profissional
 
a)    restrita ao aspecto da supervisão profissional dos trabalhos.
b)    apenas pela parcela de trabalho que profissionalmente lhe cabe.
c)    de forma integral.  
d)    de forma parcial, excluída a que cabe ao profissional legalmente habilitado.
e)    apenas pela parcela de trabalho que cabe a ele e à sua equipe permanente.
 
 
74. (FCC) O auditor da CVM, ao efetuar fiscalização nas demonstrações financeiras
do Banco Depósito S/A, constatou que o auditor responsável  pelas demonstrações
contábeis, objeto da fiscalização possui parentesco em primeiro grau com o
contador da empresa auditada. Nesse caso, para atender à Lei nº 6.404/76 e às
normas da CVM, os trabalhos de auditoria serão considerados:
a)    anuláveis
b)    válidos
c)    corretos
d)    justificáveis
e)    nulos       
 
75. (FCC) A responsabilidade do auditor independente, quando realiza seu trabalho,
em entidades que possuem auditoria interna que contribuem significativamente
para a execução de seus trabalhos
 
a) é totalmente modificada
b) não será alterada
c) torna-se parcial
d) fica reduzida
e) não é abrangente
 
76. (ESAF) A NBC-P-1 - Normas Profissionais de Auditor Independente do Conselho
Federal de Contabilidade, entre outras, estabelece as seguintes normas.
a)    Competência técnico- profissional, elementos comprobatórios e cuidado e zelo.
b)    Competência técnico - profissional, independência, cuidado e zelo.
c)    Avaliação do controle interno, independência e cuidado e zelo.
d)    Planejamento e supervisão, independência e cuidado e zelo.
e)    Documentação de auditoria, planejamento e supervisão e imparcialidade.
 
77. (ESAF) Entre as assertivas abaixo, indique aquela que não se configura como
responsabilidade ou dever do auditor independente, previsto nas normas de
auditoria do Conselho Federal de Contabilidade
a)    O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que
impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis
b)    O uso de trabalho de especialista, empregado da entidade auditada, restringe a
responsabilidade do auditor à sua competência
c)    O auditor, para poder exercer sua atividade, deverá submeter-se a exame de
competência profissional
d)    A utilização do trabalho de contador, na função de auditor interno, não
modifica a responsabilidade do auditor
e)    O auditor, no exercício de sua atividade, deverá comprovar a participação em
programas de educação continuada.
 
78. (FCC) Ao contratar a prestação de serviços de profissional especializado para
avaliação de valores relevantes do cálculo atuarial de planos de previdência privada
dos funcionários da empresa auditada, uma firma de auditoria tem sobre estas
informações responsabilidade
 
a)    restrita quanto a sua competência profissional, se tal fato constar do
parecer.
b)    limitada, desde que tal fato não consta do parecer do auditor independente.
c)    ilimitada, independentemente de ter conhecimento técnico na
especialidade.
d)    Parcial em todos os trabalhos, visto não poder ter certeza completa.
e)    Plena sobre os fatos e números gerados por este profissional na
demonstração.
 
79. (FCC) As normas profissionais de auditor interno, aprovadas pelo Conselho
Federal de Contabilidade, estabelecem que ele deve respeitar o sigilo relativamente
às informações obtidas durante o seu trabalho, não podendo divulga-las a terceiros,
sem a autorização expressa da entidade de sua atuação. Depois de terminado o
vínculo empregatício  ou contratual, está nessas normas estabelecido que o dever
de manter o sigilo
 
a)    permanece por dois anos.
b)    Permanece por três anos.
c)    permanece por cinco anos.
d)    permanece por dez anos.  
e)    continua.
 
80. (ESAF) De acordo com a NBC - P -1 - Normas Profissionais de Auditor
Independente, ao estabelecer e documentar seus honorários, o auditor incorre em
infringência ao Código de Ética do Contabilista quando
a)    Determina a forma como os custos de viagens e estadas serão reembolsados
b)    Omite os tipos de relatórios de auditoria previstos por serem emitidos
c)    Fixa os honorários com base em estimativa de horas por serem gastas
d)    Omite a data de validade da proposta comercial de prestação de serviços
e)    Define prazo para realização dos serviços de auditoria contratados
 
81. (ESAF) Segundo a NBC - P - 1 - Normas Profissionais do Auditor Independente,
o estabelecimento de honorários condicionados à natureza dos trabalhos
contratados
a)    Deve constar na carta de responsabilidade da administração
b)    Deve ser objeto de divulgação nas notas explicativa no balanço
c)    Compõe um dos aspectos do sigilo profissional por ser mantido
d)    Deve constar na carta - proposta ou documento equivalente do auditor
e)    Resulta em perda efetiva ou aparente da independência do auditor
 
82. (ESAF) Constitui infringência ao Código de Ética Profissional do Contabilista e,
portanto, é vedado ao auditor independente de demonstrações contábeis no
desempenho de suas funções:
a)  Valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse no montante
de honorários profissionais estabelecidos para a contratação.
 b)  Transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro contabilista, mesmo com a
anuência do cliente, por escrito.
 c)  Transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro
contabilista, mantendo, porém, sempre como sua a responsabilidade técnica.
 d)  Comunicar ao cliente, em documento reservado, eventual circunstância adversa
que possa influir na decisão de contratação dos seus serviços profissionais.
 e)  Indicar títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e
relação de clientes.
 
83. (ESAF) As informações que serviram de base para o último parecer sobre
demonstrações contábeis emitido pelo auditor independente que tenha sido
precedido:
a)  Não podem ser divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma circunstância,
sob pena de quebra de sigilo profissional.
 b)  Devem ser divulgadas para o auditor sucessor, independente de autorização da
entidade auditada, conforme determinam as normas.
 c)  Podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que o Conselho Regional
de Contabilidade autorize formalmente.
 d)  Podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que a entidade auditada
autorize previamente, por escrito.
 e)  Devem ser compulsoriamente divulgadas para o auditor sucessor, sob pena de
este emitir parecer com ressalva por limitação de escopo.

6 - PAPÉIS DE TRABALHO
 
84. (FCC) Os papéis de trabalho do auditor externo são de
 
a)    uso livre do auditor e da empresa auditada.
b)    livre acesso aos acionistas da empresa.
c)    propriedade exclusiva do auditor.
d)    livre acesso da empresa auditada.
e)    propriedade da empresa auditada e do auditor. 
 
85. (ESAF) Assinale a opção que não se relacione com os papéis de trabalho
utilizados pelo auditor no transcorrer dos seus trabalhos.
a)    Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos do
auditor.
b)    Os papéis de trabalho, por serem confidencias, são propriedade da empresa
auditada.
c)    Os papéis de trabalho constituem a evidência do trabalho executado pelo
auditor.
d)    Os papéis de trabalho devem ser mantidos em arquivo, no mínimo, por 3 anos.
e)    Os papéis de trabalho contém informações e provas coligadas pelo auditor.
 
86. (ESAF) Segunda a NBC - P - 1 - Normas Profissionais do Auditor Independente,
o conjunto documentos que compõe os papéis de trabalho desse profissional deve
ser guardado pelo prazo de
a)    5 anos, a partir da data da emissão do parecer
b)    5 anos, a partir da data - base da auditoria
c)    3 anos, a partir da data da emissão do parecer
d)    4 anos, a partir da data - base da auditoria
e)    4 anos, a partir da data da assembléia de acionistas
 
87. (FCC) Revisados e atualizados, sempre que as circunstâncias o exigirem, os
programas de trabalho da auditoria devem ser formalmente preparados e
estruturados, de forma a servirem como
 
a) guia de execução dos trabalhos, apenas.
b) guia e meio de controle de execução dos trabalhos.
c) meio de controle da execução dos trabalhos, apenas.
d) planejamento documentado de auditoria.
e) planejamento formalizado de auditoria. 
 
7 - PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
 
88. (ESAF) O planejamento de auditoria deve considerar todos os fatores
relevantes na execução dos trabalhos. Assinale a opção que não se constitui em
fator relevante para o planejamento de auditoria.
a)    Riscos de auditoria
b)    Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.
c)    Uso dos trabalhos de especialistas.
d)    Prevenção de fraude e erro
e)    Grau de confiança nos sistemas de controles internos
 
89. (FCC) Os programas de trabalho, segundo as normas de auditoria, além de
revisados e atualizados quando necessário, devem ser estruturados de forma a
servir, em relação à sua própria execução, como
 
a)    corpo de indicadores.
b)    questionário.
c)    guia e meio de controle.
d)    índice das etapas a serem cumpridas.
e)    índice dos testes a serem aplicados.
 
90. (FCC) Considerando o tamanho e complexidade das atividades; os sistemas de
informações contábil, financeira e gerencial; as áreas de risco; a natureza da
documentação, segundo os sistemas de informação adotados; e o grau de
descentralização de decisão adotado, bem como o grau de envolvimento da
auditoria interna; o auditor deve efetuar o estudo e avaliação do sistema contábil,
administrativo e operacional como base para determinar
 
a)    o planejamento da auditoria.
b)    o programa de auditoria.    
c)    as normas de auditoria aplicáveis.
d)    a natureza, oportunidade e extensão na aplicação dos procedimentos de
auditoria.
e)    o risco a que seus trabalhos se submetam.
 
91. (FCC) Destacadas pelo auditor as evidências, cabe-lhe determinar o que
constitui evidência: suficiente, válida e relevante, como suporte ao conteúdo do
relatório de auditoria, conclusão essa, que provém do exercício do bom senso
profissional. Suficiência refere-se à quantidade suficiente para convencimento;
validade, à força ou credibilidade em dar suporte às conclusões; e relevância ao
grau de relação entre as evidências e os objetivos do auditor, que podem ser
divididos em: a) de conformidade do modelo e operação dos controles da entidade;
e b) de relevância, que significa o grau de relação entre as evidências e esses
objetivos. Para testar a relevância, uma das orientações que podem ser usadas,
vem a ser
 
a)    determinar se os dados coletados referem-se a uma matéria importante.
b)    avaliação da confiabilidade de fonte da evidência (se conhecimento pessoal,
externa, interna ou justaposta).  
c)    avaliação da confiabilidade da natureza intrínseca da evidência (evidência
física versus evidência documental, versus evidência testemunhal etc.).
d)    avaliação da confiabilidade do método usado para coletar a evidência
(exame físico versus entrevista, versus análise etc.)
e)    determinar se a evidência coletada é convincente o bastante para justificar
as conclusões da auditoria relacionadas às matérias sujeitas aos exames
dos auditores.
 
8 - RISCO DE AUDITORIA
 
92. (ESAF) A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos, considerando a relevância em nível geral e níveis específicos. A análise de risco de
auditoria em nível geral deve considerar, entre outras:
a)    Transações com partes relacionadas, qualidade da administração e saldos das
contas
b)    Os negócios, qualidade da administração, saldos das contas e volume das
transações.
c)    Os negócios, avaliação dos controles internos e situação econômica da
entidade.
d)    Transações com partes relacionadas, os negócios e qualidade da
administração.
e)    Avaliação dos controles internos, saldos das contas e volume das transações.
 
93. (ESAF) A possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente
inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas é
denominada:
a)  Risco de detecção
 b)  Risco de auditoria
 c)  Risco inerente
 d)  Risco de controle
 e)  Risco sistêmico
 
94. (ESAF) Quando os produtos que estão sendo vendidos pela empresa auditada
estão sujeitos a alterações significativas de preços, o auditor deve considerar:
a) aumento de risco inerente.
b) redução de risco de controle.
c) aumento de risco de detecção.
d) redução de risco inerente.
e) aumento de risco de controle.
 
95. (ESAF) Quando um auditor eleva o nível de risco de controle, porque
determinados procedimentos de controle do cliente mostraram-se ineficientes, ele
deve:
a) aumentar o nível de risco inerente.
b) estender os testes de controle.
c) aumentar o nível de risco de detecção.
d) efetuar testes alternativos de controle.
e) aumentar o nível de testes substantivos.
 
96. (ESAF) Durante a fase de testes de observância, o auditor constatou algumas
imperfeições no ciclo de compras e foi necessário aumentar o nível de risco de
detecção. Assim, pode-se afirmar que o auditor deve:
a) aumentar os testes de controle.
b) diminuir os testes substantivos.
c) aumentar os testes substantivos.
d) diminuir os testes de controle.
e) manter os testes substantivos.
 
9 - EVENTOS SUBSEQÜENTES RELEVANTES
 
97. (ESAF) As transações e eventos econômicos relevantes ocorridos após a data -
base de encerramento das demonstrações contábeis
a)    Não devem ser considerados pelo auditor no seu parecer, em nenhuma
circunstância
b)    Não obedecem ao regime de competência e, portanto, não têm reflexo no
balanço
c)    Devem constar como parágrafo de ênfase no parecer dos auditores, em
qualquer situação
d)    Somente devem constar de notas explicativas às demonstrações contábeis
e)    Devem ser objeto de ressalva ou ênfase, quando não ajustadas ou relevadas
adequadamente.
 
98.(ESAF) O auditor deve considerar em seu parecer os efeitos de transações e
eventos subseqüentes relevantes ocorridos:
a)  entre as datas do balanço e a de convocação da assembléia de acionistas
b)  entre as datas do balanço e a de publicação nos jornais
c)  entre as datas do balanço e a de emissão do seu parecer
d)  somente até 30 dias após a data de encerramento do balanço
e)  somente até a data de conclusão dos exames de passivos
 
99.(FCC) A empresa Sempre Atrasada S.A tem suas demonstrações contábeis
auditadas em 31 de dezembro de 2004. Em 03 de fevereiro de 2005, antes de o
auditor externo emitir o seu parecer, a empresa perde seu principal cliente, o qual
representa 25% do seu faturamento. O departamento financeiro informa que não
haverá descontinuidade, mas os ajustes que a empresa deverá fazer para suportar
a perda serão grandes. A empresa por estar com as demonstrações contábeis
encerradas e preparadas para publicação decide publicá-las, conforme encerradas
em 31 de dezembro. Diante e somente com esses fatos, o auditor
 
a) não deve adotar nenhum procedimento, em decorrência de o fato não ser
referente ao período de auditoria.
b) não deve emitir parecer, pois as demonstrações contábeis estão comprometidas.
c) deve emitir parecer adverso ou negativo, em virtude de não poder concluir os
trabalhos de auditoria na empresa.
d) deve abster-se de opinar, por não ter condições de avaliar completamente os
efeitos na empresa.
e) deve ressalvar ou elaborar parágrafo de ênfase, em virtude da empresa não ter
revelado o fato.        
 
10 - AUDITORIA INTERNA
 
100. (FCC) São objetivos da auditoria interna, EXCETO:
 
a)    avaliar a eficácia dos controles internos existentes
b)    levantar  os sistemas de informações existentes na entidade
c)    comprovar a integridade de gerenciamento de riscos da entidade
d)    executar a implantação dos controles internos da entidade
e)    assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos
 
 
102. (ESAF) Assinale a opção correta.
a)    O auditor interno não deve prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos
equivalentes do empregador.
b)    A utilização de trabalho de especialistas provoca perda de autonomia do
auditor interno
c)    De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, auditoria interna é
atribuição privativa de contadores
d)    O dever de manter sigilo encerra-se 3 anos após terminado o vínculo
empregatício do auditor
e)    O conhecimento da execução orçamentária não é um fator relevante para os
trabalhos do auditor interno
 
103. (FCC) O suporte objetivo à opinião, críticas, sugestões e recomendações
evidenciadas pelos exames realizados pela auditoria interna, deve estar
consubstanciado
 
a)    na amostragem
b)    nos testes
c)    nas evidências
d)    nos papéis de trabalho
e)    nos achados
 
104. (FCC) As Normas Profissionais do Auditor Interno ao mencionarem que o
auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia
profissional estão se referindo, ao que equivaleria em relação ao auditor externo, a
 
a)    sua imparcialidade
b)    seu comedimento
c)    sua independência
d)    sua capacitação
e)    seu treinamento
 
105. (FCC) Na utilização da equipe técnica, segundo as Normas Profissionais do
Auditor Interno há o pressuposto de razoável segurança quando, como requerido
nas circunstâncias, venha a ser composta pelo menos por pessoas com
a)    capacitação profissional, apenas
b)    treinamento, apenas
c)    independência, apenas
d)    capacitação profissional e treinamento
e)    treinamento e independência
 
106. (FCC) As Normas de Auditoria Interna estabelecem que o resultado dos
trabalhos de auditoria deve ser apresentado com objetividade e imparcialidade,
expressando claramente suas conclusões, recomendações e as providências a
serem tomadas pela administração da entidade, no
 
a)    relatório de auditoria, apenas
b)    parecer de auditoria, apenas
c)    certificado de auditoria, apenas
d)    certificado ou parecer de auditoria
e)    relatório ou parecer de auditoria
 
107. (FCC)  As fundamentações dos trabalhos de auditoria interna são baseadas em
informações denominadas
a)    ocorrências
b)    existências
c)    exigências
d)    relevâncias
e)    evidências
 
 
11 - AMOSTRAGEM
 
108.(FCC) Uma das técnicas que pode ser empregada na auditoria ao determinar a
extensão de aplicação de um teste de auditoria, ou um método científico de seleção
de itens a serem testados, considerando o devido grau de confiabilidade dos
resultados a serem obtidos, é a
 
a)    amostragem não estatística
b)    amostragem estatística
c)    aplicação de procedimentos de auditoria
d)    revisão analítica
e)    investigação
 
109. (FCC) É um método de amostragem não estatística, utilizada pelos auditores,
a seleção de amostra
 
a)    baseada na experiência do auditor.
b)    por números aleatórios.
c)    estratificada.
d)    por testes de hipóteses.
e)    estimativa de proporção e diferença.
 
110. (ESAF) O termo estatístico que define o maior valor que um auditor poderia
considerar irrelevante na auditoria de uma determinada rubrica contábil denomina-
se:
a) Desvio-padrão
b) Precisão
c) Variância
d) Intervalo de confiança
e) Erro-padrão

111) É um método aceitável para projeção de erros em amostras não-estatísticas,


o método
(A) do quociente
(B) do desvio padrão
(C) da estratificação.
(D) de interpolação
(E)  da soma
 
 
112. (ESAF)- A técnica de amostragem estatística em que se divide a população em
subgrupos homogêneos, visando, por exemplo, diminuir o tamanho da amostra é
denominada:
a) amostragem por conglomerado
b) amostragem sistemática
c) amostragem estratificada
d) amostragem por julgamento
e) amostragem não-probabilística

113. (ESAF) Assinale a opção que não encontra amparo na NBC _ T 11 - Normas de
Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis (Resolução CFC nº 820/97)
a)    O auditor deve empregar métodos de amostragem estatística para a seleção de
itens por serem testados
b)    A amostra de auditoria pode ser por seleção sistemática, observando intervalo
constante entre transações
c)    A estratificação e o tamanho são alguns fatores que devem ser considerados
para determinar a amostra
d)    A amostra de auditoria pode ser feita por seleção casual, a critério do auditor,
baseado em sua experiência
e)    A amostra de auditoria selecionada deve ter uma relação direta com o volume
de transações realizadas.
 
114.(ESAF) Os planos de amostragem probabilística, que pressupõem a disposição
dos itens de uma população em subgrupos heterogêneos representativos da
população global, é do tipo
a)    Amostragem por conglomerado
b)    Amostragem sistemática
c)    Amostragem estratificada
d)    Amostragem aleatória
e)    Amostragem por julgamento
 
12 - CONTINUIDADE
 
115.(FCC) Na evidenciação de que a entidade corre riscos de descontinuidade, o
auditor deve
 
a)    emitir parecer adverso ou em ressalva, dependendo do patrimônio da entidade.
b)    reavaliar os ativos para aumento do Patrimônio Líquido e reversão da situação.
c)    desistir do trabalho em função dos riscos e da imagem da firma auditada.
d)    emitir relatório determinando medidas corretivas com o objetivo de vitalizar a
entidade.
e)    avaliar os efeitos quanto à realização dos ativos da entidade auditada.
 
116. (ESAF) No exame das demonstrações contábeis de uma entidade, o risco de
continuidade normal das atividades desta deve ser objeto de atenção dos auditores
independentes.Assinale, a opção que não representa indicadores deste tipo de
risco.
a)    Passivo a descoberto.
b)    Empréstimos e financiamento de curto prazo.
c)    Incapacidade de devedores na data do vencimento.
d)    Dificuldades de acertos com credores.
e)    Índices financeiros adversos de forma contínua
 
117.(FCC) Determina o Conselho Federal de Contabilidade que o auditor em seu trabalho
avalie a certeza de continuidade da empresa utilizando indicadores  de operação, financeiros
e outros. De acordo com esta classificação é um indicador de operação a
a)    existência de passivo a descoberto.
b)    perda de fornecedor essencial.
c)    apuração de CCL negativo.
d)    não observância das normas legais.
e)    identificação de perdas nos resultados.
 
118. (ESAF) O Conselho Federal de Contabilidade entende que a continuidade normal das
atividades da entidade auditada fica evidente:
a) 6 meses após a data das demonstrações contábeis.
 b)  6 meses após a data da emissão do parecer.
 c)  1 ano após a data das demonstrações contábeis.
 d)  1 ano após a data da emissão do parecer.
 e)  1 mês após a data da assembléia de acionistas.
 
119.(ESAF) Na constatação de evidências de riscos na continuidade normal das
atividades da entidade, o auditor independente deverá emitir parecer:
a) com abstenção de opinião.
b) sem ressalva e sem parágrafo de ênfase.
c) com ressalva e com parágrafo de ênfase.
d) sem ressalva e com parágrafo de ênfase.
e) adverso e com parágrafo de ênfase.
 
120. (FCC) Ao avaliar as demonstrações contábeis da empresa "Sem Valor S.A", o
auditor externo constata que a mesma está com passivo a descoberto e que seu
principal financiador encerrou as negociações com a empresa. Em conformidade
com os procedimentos de análise de continuidade da empresa auditada, os dois
fatores, respectivamente, que representam esses indicadores são:
 
a)    financeiro e operacional.
b)    Financeiro e legal.
c)    De operação e financeiro.
d)    Contábil e financeiro.
e)    Financeiro e financeiro.
 
OMISSÃO DE RECEITAS
 
121. (ESAF)- O auditor independente da Cia. ABC verificou, por meio do procedimento básico
de inspeção, a inexistência dos documentos comprobatórios referentes ao registro contábil
de empréstimo a receber constante na escrituração da entidade. Desta forma, o fato
constatado pelo auditor caracteriza a ocorrência de fraude definida como:
a)    ativo oculto
b)    passivo oculto
c)    ativo fictício
d)    passivo fictício
e)    saldo credor de caixa 
 
122. (ESAF) - O auditor independente da Cia VG constatou a existência física de máquina
utilizada nas atividades da sociedade em relação à qual não existe qualquer registro contábil
ou documento comprobatório de sua aquisição. Tal fato caracteriza:
a)  passivo não escriturado
b)  passivo fictício
c)  ativo fictício
d)  passivo oculto
e)  ativo oculto
 
123. (ESAF) O saldo credor de caixa, o passivo não comprovado, o passivo escriturado e já
quitado, o suprimento de numerário pelos sócios cuja origem e efetiva entrega não foi
comprovada e a omissão de compras caracterizam:
a) presunção legal de omissão de receitas
b) fraude contra credores
c) omissão de registros
d) falha dos controles internos
e) presunção de fraude contra a entidade     
 
Instruções: As questões de 124 a 128 devem ser respondidas com base no texto a
seguir.
 
Há diversos pressupostos legais de sonegação de receita pelo desvio, por uma
entidade, de recursos por omissão de receita tributáveis, que se exteriorizam
quando a infratora necessita aplicar parcelas dos recursos, assim desviados, por
exigências do giro dos seus próprios negócios. Passa a existir, nessas condições,
dois caixas: um oficial, no qual circulam valores correspondentes às operações
regulares, contabilizadas, portanto, e outro que compreende os valores sonegados,
vulgarmente denominados de "caixa dois", mesmo que inexista controle extra-
contábil para este. Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma
empresa, detectar a exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais
destacam-se as denominadas:
 
Estouro de Caixa dissimulado;
 
I.             Simulação de Suprimento de Caixa;
II.           Despesas Pagas Não Contabilizadas;
III.          Passivo Fictício;
IV.          Ativos Não Contabilizados.
 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência de
saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que esteja
esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. Tais situações exigem que
o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização para que comprove a origem do
numerário utilizado em tais aplicações. Caso o contribuinte não logre atendê-la,
indicando os recursos já tributados, isentos ou tributados exclusivamente na fonte,
que dêem suporte a tais ocorrências, será autuado por sonegação de receita.
 
Atenção: Cada uma das questões a seguir indica sinais que permitem identificar
uma dessas irregularidades. Assinale, em cada uma delas, a qual dos incisos o sinal
se prestaria.
 
124.(FCC - original)  Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com
saldos crescentes:
 
a)    estouro de caixa dissimulado.
b)    passivo fictício.
c)    despesas pagas não contabilizadas.
d)    simulação de suprimento de caixa.
e)    Ativos não contabilizados.          
 
*(FCC - adaptada)  Empréstimos recorrentes fictícios em conta-corrente específica
com saldos crescentes:
 
a) estouro de caixa dissimulado.
b) passivo fictício.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) simulação de suprimento de caixa.
e) ativos não contabilizados.          
 
125.(FCC-original) Duplicata quitada em período subseqüente ao de sua emissão,
que não consta como pendente do exercício de sua emissão:
 
a)    estouro de caixa dissimulado.
b)    simulação de suprimento de caixa.
c)    despesas pagas não contabilizadas.
d)    ativos não contabilizados.
e)    passivo fictício.
 
 
* (FCC-adaptada) Duplicata quitada no período de sua emissão, que consta como
pendente no exercício seguinte ao de sua emissão.
 
a) estouro de caixa dissimulado.
b) simulação de suprimento de caixa.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) ativos não contabilizados.
e) passivo fictício.
 
126* (FCC) Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento:
 
a)    simulação de suprimentos de caixa.
b)    estouro de caixa dissimulado.
c)    despesas pagas não contabilizadas.
d)    passivo fictício.
e)    ativos não contabilizados
 
127*(FCC) Folha de pagamento paga mas sem registro:
a) estouro de caixa dissimulado.
b) simulação de suprimento de caixa.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) passivo fictício.
e) ativos não contabilizados.
 
128* (FCC) Existência física mas sem registro contábil:
a) estouro de caixa dissimulado.
b) simulação de suprimento de caixa.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) ativos não contabilizados.
e) passivo fictício.
 
 
 

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