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1.

Analise e explique o comportamento e o tamanho dos gastos


governamentais na economia brasileira

Fontes: Santander e Resultado do Tesouro Nacional (RNT).

Hoje, o Brasil tem uma dívida pública consolidada de 6,3 trilhões de reais, o
que inclui as obrigações de governo federal, estados, municípios e estatais. Ao
longo dos últimos 20 anos, podemos observar no gráfico que existem um
crescimento contínuo das dívidas públicas do Brasil, comparado com outras
economias.
Além do crescimento da despesa pública do governo federal ao longo dos
anos, existe um problema na composição dessas despesas, as despesas
obrigatórias estão cada vez maiores e as despesas discricionárias cada vez mais
comprimidas, boa parte do orçamento federal está comprometida com gastos
obrigatórios, cerca de 95%, o que impede a ampliação de investimento ou a
expansão de políticas públicas.
Há pelo menos 40 anos estamos gastando cada vez mais. Somente as
despesas com os servidores públicos federais cresceram 55% no intervalo de 2004
a 2017, passando de 192 bilhões para 300 bilhões de reais. Apesar das
adversidades provocadas pela pandemia, o Brasil vem lidando há tempos com o
descontrole dos gastos públicos. De 2010 a 2019, as despesas do governo
dobraram, impulsionadas principalmente pelo aumento da folha de pagamentos e
dos benefícios previdenciários, que devem passar de 423 bilhões de reais em 2010
para quase 1 trilhão de reais neste ano. No ano passado, as despesas com o
funcionalismo já representavam cerca de 13,5% do PIB, um dos índices mais altos
do mundo, superando as de países como o Chile (6,6% do PIB) e o México (5,3%).
Caminhamos para o próximo ano com uma dívida de mais de 90% do PIB e
um debate sobre o respeito ao teto de gastos, que representa a principal âncora
fiscal do país, com isso, temos um orçamento rígido para lidar com a necessidade
de gastos públicos no Brasil.

2. Qual a divisão entre gastos federais e os estaduais/locais na


economia brasileira no ano mais recente disponível? Qual a consequência
disso?

Para que possamos falar sobre a divisão entre gastos federais e os


estaduais/locais, é interessante falar sobre uma das bases fundantes da
Constituição Federal de 1988 (CF), que é a autonomia dos entes federativos e um
pacto fiscal condizente com tal autonomia. A Constituição Federal previu uma
redivisão de recursos tributários para estados e especialmente municípios,
aumentando os recursos locais. Houveram também, implementação de políticas
públicas, acompanhado de centralização da autoridade sobre as políticas no nível
federal, por meio de ações de controle de indução através de recursos federais.
Sendo assim, esse artigo que vamos utilizar como base, irá nos mostrar como
ocorre essa divisão dos gastos brasileiros de 1995 a 2016.
Os gatos públicos tiveram grandes mudanças nas últimas décadas, e isso se
deve bastante a implementação de diversos programas sociais com o intuito de
diminuir a desigualdade de renda, exemplos claros disso são os diversos ajustes no
salário mínimo e a criação do “Programa Bolsa Família”. Uma pesquisa apontou que
houve um aumento da renda percentual dos 50% mais pobres da população
brasileira, que capturaram 22% da renda brasileira no período de 2001 a 2016.
A partir daqui, 6 gráficos irão mostrar uma análise mais profunda e detalhada
de como ocorreu a evolução dos gastos públicos em diversas áreas no período de
1995 a 2016.
O Gráfico 1, que está abaixo, irá nos mostrar a participação dos Entes da
Federação na Receita Disponível (1980 – 2016).

O Gráfico 2, que está abaixo, nos mostrará a evolução das Receitas


Correntes da União ( 1995 – 2016 ).

O Gráfico 3, que está abaixo, nos mostrará a Participação Relativa do Gasto


Público com Ações e Serviços Públicos de Saúde (1995–2016).
O Gráfico 4, que está abaixo, nos mostrará a Evolução dos Gastos Federais
com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (1995–2016).

O Gráfico 5, que está abaixo, nos mostrará os Gastos da União com


Assistência Social ( 1995 – 2016 ).

O Gráfico 6, que está abaixo, nos mostrará a Dívida Líquida do Setor Público
( 1994 – 2016 ).
Os Gráficos que foram agora ilustrados demonstram a evolução dos gastos
federais diversas áreas, como na educação, saúde, gastos públicos, assistência
social, etc; Com esses dados, ficou clara a mudança ocorrida no balanço de gastos
do Brasil nas últimas décadas, e com esse levantamento, agora iremos explicar as
consequências dessas mudanças.
O orçamento público do Brasil, com a implementação da lei de orçamento-
programa no Brasil, a constituição ampliou o poder do legislativo na definição do
orçamento obrigatório nas determinadas áreas de políticas, como educação, saúde,
estabelecendo vinculações de receitas de imposto federais, estaduais e municipais.
Ate 1990 o país sofreu com a inflação, o que gerou consequência sobre o orçamento
público, o que acarretou no descontrole das despesas públicas.
De 1990-2000 no governo de Fernando Henrique Cardoso que foi definido um
novo equilíbrio político na federação, com o controle do governo federal sobre as
finanças subnacionais passou por medidas como a lei de Kandir, a aprovações
sucessivas do fundo social de emergência, desvinculação de receitas da união e
várias outras medidas de controle de gastos.
O novo regime fiscal surgiu decorrente a emenda constitucional. Com a
recessão, a elevação dos gastos obrigatórios, dos subsídios, juros de dividas que
levaram a crise fiscal. O novo regime tem objetivo de diminuir o tamanho do estado
e a redução do proposito de suas políticas.
Com a existência do teto constitucional com objetivo de administrar dos
próximos 20 anos, tendo a realizar a redução das despesas públicas em proporção
ao PIB per capitar, para todas as áreas politicas tendo também que ser reduzindo ao
valor real dos gastos previdenciários real, e as despesas não protegidas. Atingindo
também toda área urbana. Com a trajetória orçamentaria do Brasil, desde governo
de Fernando Cardoso e o desafios aprovados pela emenda constitucional (95/2016).
Podemos analisar em 4 pontos.
2.1 Recursos públicos houve implicações com receitas e despesas para áreas de
saúde, educação e assistência social entre políticas e governo. Com o governo lula
(2003-2011) a educação ganhou espaço no orçamento, junto a criação o fundeb,
ampliando as transferência federais. A assistência social ampliando também com os
programas bolsa família (2003), SUAS (2005) e BPC (1993). Mesmo com a
descentralização de competências, que fica mais evidente nas áreas de saúde e
educação, deve ser mantida e aprofundada com a expressiva redução das despesas
primarias federais como proporção do PIB.

2.2 Transparência e prestação de conta, e a complexidade orçamentaria. Mesmo


com os acessos as informações orçamentárias e financeiras, com a normas de
complexidade se tornam difícil a compreensões de tais recursos que são alocados.
Mesmo assim, não há total envolvimento da população.

2.3 Disputa democrática pelo fundo pública e vinculações, com a análise de dados
mostra uma concentração de recursos voltados a áreas sociais, saúde e educação e
aos pagamentos de juros da dívida. O crescimento de despesas obrigatórias se
mantem só com o fim da desvinculação de receitas da união em 2011 na educação
que houve um aumento de recursos para o financiamento dessas política, dada com
proteção das despesas não obrigatórias é restrito e tende a diminuir.

2.4 Redução das desigualdades e a concentração de renda foi um ponto não muito
focado. Nos dados de manutenção padrão mostra um agravamento da estrutura
regressiva da tributação durante os governos de Fernando Cardoso. Esse padrão e
fortalecido por uma política de juros nominais elevados e de alocação de recursos
em subsídios ao setor privado apesar disso, só em 1990 podemos notar a redução
de desigualdade social decorrente da alocação dos gastos públicos em diferentes
políticas, e com o aumento de salário mínimo no governo Lula e benefício social.
Mesmo assim não justifica a redução da desigualdade ocorrida no período de 1995-
2016.
3. Como se comporta a dívida pública brasileira? Quais os custos de
contínuos déficits e de uma expressiva dívida pública nacional?

Segundo MANSUETO (2020): “O déficit nas contas públicas brasileiras pode


chegar a R$ 700 bilhões em 2020, o que, somado à forte queda do produto interno
bruto (PIB) no mesmo período, deve fazer com que o endividamento público
ultrapasse a marca de 90% do PIB. Se o rombo for em torno de R$ 700 bilhões, o
que é plausível, o déficit, só em 2020, passará de 9% do PIB. A dívida pública, que
havíamos reduzido para menos de 76% do PIB no ano passado, pode passar de
90% agora. Uma dívida dessa dimensão pode ser muito alta para um país que não
cresce, ou que cresce só 1% ao ano, mas não será alta se crescermos 3% ou 4% ao
ano quando a pandemia passar” (SENADO, 2020).
Abaixo temos alguns gráficos ilustrando o comportamento dos gastos públicos
entre 2006 e 2020, onde é mostrado a dívida bruta em % do produto interno bruto
(PIB).
Grafico

Gráfico 2
Fonte: Banco Central.

Diante desse cenário dos últimos cinco anos com uma dívida pública elevada
déficits orçamentários cada vez maiores, fica cada vez mais difícil o governo
controlar seus gastos e impostos para compensar o crescimento econômico, bem
como os investidores ficam menos propensos a financiar essa dívida. Nesse sentido,
uma vez que o governo assume uma dívida com o pagamento de juros para
financiar esses déficits, tira recursos que poderiam ser melhor direcionados e gastos
com educação, saúde e infraestrutura e sendo assim, alavancar o crescimento
econômico do país com investimentos nessas áreas.
A dívida pública continuamente elevada cria o famoso efeito “bola de neve”
que para manter o equilíbrio acaba fazendo com que o governo aumente a carga
tributária para manter os superávits primários, cortando o investimento público e
desta forma afetando negativamente o investimento privado.
Entretanto, o custo de contínuos déficits nos resultados do governo também
implica em perda de credibilidade do governo tanto no mercado interno quanto no
mercado externo, já que na decisão do investimento é levada em consideração o
risco de credito e quanto mais alto o endividamento do governo maior é o risco. E
como o governo financia boa parte da sua dívida via captação de recursos no
mercado externo e interno, a ausência de credibilidade afeta negativamente seus
meios para pagar suas contas, lhe deixando sem alternativas e caso não consiga
financiar suas dividas via captação de recursos acaba lhe restando como alternativa
emitir moeda, que tem como consequência inflação e perda do poder de compra da
população, gerando um caos econômico com enorme dificuldade de reversão.

4. Governos estaduais e locais tem equilíbrio maior nos seus balanços


do que o governo federal?

Com o objetivo de demostrar a qualidade e evolução dos gastos públicos nos


seus balanços, foi feita a comparação entre as despesas e receitas dos governos
federal, estadual e municipal nos últimos 4 anos.

A relevância do governo no desenvolvimento é devida à sua capacidade de


incentivar direta e indiretamente a acumulação dos determinantes de crescimento
econômico. A acumulação de capital físico, por exemplo, sofre influência dos gastos
governamentais com formação bruta de capital fixo, tanto por parte do governo
federal quanto dos estados e municípios.
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos
dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,432 trilhões em
setembro deste ano, o que corresponde 61,4% do PIB, o segundo maior percentual
da série histórica do BC, iniciado em dezembro de 2001. A primeira foi em setembro
de 2002, quando a dívida líquida chegou a 62,4% do PIB. Em agosto deste ano,
esse percentual estava em 60,7%.
Em setembro, a dívida bruta - que contabiliza apenas os passivos dos
governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 6,533 trilhões ou 90,6% do
PIB, contra 88,8% em agosto deste ano. Esse é o maior percentual da série histórica
do BC, iniciada em dezembro de 2006. Assim como o resultado nominal, a dívida
bruta é usada para traçar comparações internacionais.
A análise vigente dá conta de que o governo federal vem aumentando os
gastos públicos sem melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população.
Ressalta-se que os gastos públicos podem impulsionar o desenvolvimento
econômico, principalmente aumentando-se as atribuições dos estados em
detrimento da União, e do investimento em detrimento dos gastos com consumo,
subsídios e transferências.

5. Como ocorre a divisão dos gastos federais e dos gastos


estaduais/locais?

Qualquer gasto feito pelo governo com o dinheiro arrecadado por meio de
impostos e outras fontes, são categorizados. Existem despesas com habitação,
educação, saúde, segurança, etc. Há também despesas que aumentam o patrimônio
público e outras que pagam por manutenção. Toda essa estrutura ajuda a entender
diferentes questões e como o dinheiro é utilizado pelo governo (PORTAL DA
TRANSPARÊNCIA).
O portal da Transparência diz ainda que, existe diferentes formas de
categorizar a despesa ou gasto público, categorização essa que permite por
exemplo entende quem gastou o dinheiro público, em qual área, o que foi comprado
ou contatado e ainda a classificação financeira do gasto. Temos como exemplo o
portal da transparência que permite a consulta de três área diferentes: área de
atuação do governo (função), ações e programas (estrutura programática) e a visão
econômica (natureza da despesa).
Na categorização por área de atuação do governo, permite em qual função o
dinheiro público foi gasto, fazendo com que a sociedade saiba quanto está sendo
destinado a áreas que afetam diretamente o dia a dia. Ao todo são 28 funções,
onde, todos os anos, o governo revê a previsão de gastos para eles, em um modo
que atenda às necessidades de todos. Todas as funções são padronizadas na
esfera federal, estadual, distrital e municipal, a fim de consolidar os gastos dos
diferentes entes. As 28 funções orçamentarias para a classificação de despesas
são: administração, agricultura, assistência social, ciência e
tecnologia, comunicações, cultura, defesa nacional, desporto e lazer, direitos e
cidadania, educação, encargos especiais, energia, essencial à justiça, gestão
ambiental, habitação indústria, comércio e
serviços, judiciária, legislativa, organização agrária, relações exteriores, reserva de
contingência, saneamento, saúde, segurança pública, trabalho, transporte,
e urbanismo (PORTAL DA TRANSPARÊNCIA).
Na categorização por Estrutura Programática em complemento a classificação
funcional, permite detalhar o programa e a ação orçamentaria no qual o gasto será
realizado, especificando o tema da política pública e quais espaços para atingir os
objetivos. Essas ações são articuladas em programas, que são formados por
programas temáticos como por exemplo, o bolsa família, e programas de gestão,
manutenção e serviços ao Estado.
Ainda de acordo com o Portal da transparência, a terceira e última
categorização é a categorização por natureza de Despesa, que identifica o tipo de
gasto realizado com perspectiva de forma, mas também com uma visão econômica,
contábil e financeira. Ela ajuda a entender se o governo está investindo, endividado
e se gasta muito com a folha pessoal.
Será mostrado a seguir gráficos e dados das despesas federais de 2019:

Totalidade dos favorecidos das áreas finalísticas:

Fonte: Portal da Transparência


Tabela referente ao gráfico totalizando 100%:

De acordo com o Tesouro Nacional Transparente, parte das parcelas federais


arrecadadas pela União é repassada ao estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios. O rateio das receitas vindo da arrecadação dos impostos entre os entes
federados representa um mecanismo muito importante para amenizar as
desigualdades regionais, na busca incessante de promover o equilíbrio sócio-
econômico entre Estados e Municípios. É responsabilidade do Tesouro Nacional, em
cumprimento aos dispositivos constitucionais, efetuar as transferências desses
recursos aos entes federados, nos prazos estabelecidos.
A seguir, está algumas tabelas do (Tesouro Nacional) mostrando os valores
repassados aos estados no ano de 2019, contabilizados em 100%. As tabelas
apresentam detalhadamente os valores repassados a cada estado e quais os tipos
de transferências. Todos os valores repassados somam R$ 136.813.334.749,11 de
acordo com o Tesouro Nacional Transparente.

Valor por tipo de transferência (R$)


Valores por Ente (R$) Fonte: Tesouro Nacional Transparente

Fonte: Tesouro Nacional Transparente

REFERÊNCIAS:
AGÊNCIA BRASIL. Contas públicas têm déficit de R$64,5 bilhões em setembro, diz
BC. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-
10/contas-publicas-tem-deficit-de-r-645-bilhoes-em-setembro-diz-bc>. Acesso em:
17 dez. 2020.

Com déficit de 9% em 2020, dívida pública pode chegar a 90% do PIB, alerta
Mansueto. Senado, Brasília, 16 de dez de 2020. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/05/14/com-deficit-de-9-em-
2020-divida-publica-pode-chegar-a-90-do-pib-alerta-mansueto>. Acesso em: 16 de
dez de 2020.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Resultado do Tesouro Nacional (RTN). Disponível


em: < https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/estatisticas-fiscais-e-
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IBGE CIDADES. Estatísticas de Finanças Públicas e Conta Intermediária de


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Acesso em 15 dez. 2020.

PERES, Ursula; SANTOS, Fábio. Gasto públicos e desigualdade social o orçamento


do governo federal brasileiro entre 1990 e 2016. São Paulo. Epub may,2020.

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL. Orçamento da


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Disponível em: < http://www.portaltransparencia.gov.br/despesas?ano=2019>.
Acesso em: 15 dez. 2020.

REVISTA BRASILEIRA ECONÔMICA. Gasto público e crescimento econômico no


Brasil: uma análise comparativa dos gastos das esferas de governo. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71402010000400005>. Acesso em: 17 dez. 2020.
TESOURO NACIONAL TRANSPARENTE. Transferências a estados e municípios.
Disponível em: <https://www.tesourotransparente.gov.br/temas/estados-e-
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