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Aquatrans, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº..., com sede na rua..., vem, por
meio de sua advogada, com procuração anexa e endereço profissional na rua..., onde
serão encaminhadas as intimações do feito, impetrar MANDADO DE SEGURANÇA
COM PEDIDO LIMINAR contra ato do Governador do Estado (...X...), agente
público, com endereço profissional na rua..., e contra o Estado (..X.....) , pessoa jurídica
de direito público interno, CNPJ nº..., com sede na rua..., pelos fatos e fundamentos a
seguir.
DO CABIMENTO
É cabível a presente ação de mandado de segurança com fulcro no Art. 5º, inciso LXIX
da Constituição Federal e Art. 1º e seguintes da Lei nº 12.016/2009, por se tratar de
violação a direito líquido e certo da Autora.
DOS FATOS
DA MEDIDA LIMINAR
O Art. 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/09 estabelece como requisitos para a concessão da
medida liminar o fundamento relevante do pedido e o perigo de ineficácia da medida.
O fundamento relevante do pedido baseia-se no fato de que o ato, ora impugnado, foi
praticado com violação ao devido processo legal e aos princípios do contraditório e da
ampla defesa, estampados no Art. 5º, incisos, LIV e LV da Carta Magna.
Portanto, o ato não pode subsistir, devendo, no entanto, ser ordenado, ao Poder Público,
a abstenção de tomar qualquer medida para assumir o serviço público e a suspensão dos
efeitos do referido Decreto até a decisão final do writ.
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DO MÉRITO
Além disso, a Autora foi surpreendida com a edição do Decreto e não foi cientificada de
qualquer irregularidade na prestação dos serviços, assim como, também, não houve a
devida instauração de processo administrativo para apuração de possíveis
irregularidades na execução do contrato, cerceando, assim, o direito de defesa da
Autora, conduta terminantemente inadmissível, em razão do princípio da legalidade,
estampado no Art. 37, caput, da CRFB.
Em síntese é certo que qualquer ato administrativo praticado com violação aos
princípios que regem a atividade da Administração Pública, como os acima
mencionados, é nulo. Portanto, ante a inobservância do “devido processo legal” impõe,
consequentemente, a anulação do Decreto nº 1.234, que declarou a caducidade do
contrato de concessão, ante todos os vícios de legalidade, ora apresentados.
DOS PEDIDOS
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Estado X, data
Advogado
OAB/...
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