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Grau Técnico

Felipe Pires Duarte

ANALISE PRELIMINAR DE RISCO, ANÁLISE DE ÁRVORE DE


FALHAS
O que são e como aplicar
Belém - Pará
2020
FELIPE PIRES DUARTE

ANALISE PRELIMINAR DE RISCO, ANÁLISE DE ÁRVORE DE


FALHAS
Exemplos, o que são e como aplicar

Relatório final, apresentado na instituição


Grau Técnico , como parte das exigências
para a obtenção de pontos

Belém , 03 de outubro de 2020.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. (Nome do orientador)
Afiliações

________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)
Afiliações
Título: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Objetivo Geral:  Explicação e exemplo de como aplicar

É o processo realizado para identificar os riscos existentes no ambiente de


trabalho com o objetivo de minimizar, controlar e evitar as ameaças presentes no dia
a dia dos trabalhadores. A análise de risco pode ser qualitativa e quantitativa!
Depende do objetivo final da empresa, levando em consideração o ambiente de
trabalho e os riscos que a mesma deseja analisar.

Os principais objetivos da análise de risco na segurança do trabalho é a


realização da avaliação dos possíveis riscos em cada etapa das tarefas
profissionais. Assim como, estabelecer as correções necessárias, implantar e
supervisionar os processos para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.
Promover a prática das medidas de segurança na empresa através do
conhecimento, treinamento e capacitação. Além disso, é possível identificar os
riscos presentes. Isto porque, este procedimento registra as correções realizadas
nas atividades e locais de trabalho

Frequentemente a análise de risco está presente nas Normas


Regulamentadoras emitida pelo Ministério do Trabalho. Porém, o que não é
especificado é quem deve elaborar esta análise. Sabemos que a obrigação da
elaboração é do empregador, mas, para assegurar a proteção dos trabalhadores.
Por isso, é preciso conhecimento de um especialista na área de segurança do
trabalho para determinar os riscos presentes em cada atividade e local de trabalho.

Por fim, a análise de risco é um estudo técnico sobre determinada tarefa ou


procedimento a ser realizado no ambiente de trabalho. Tem o objetivo de identificar
e avaliar os riscos presentes para adotar as correções de segurança, praticando a
gestão de riscos com eficiência e apresentando a exposição dos mesmos.
Na elaboração da análise de risco envolve as seguintes etapas :

Etapa 1 - Definição de Objeto: Nesta etapa, deve-se saber exatamente de


que se fará a análise de riscos. Geralmente, fazemos análises de riscos de
projetos, máquinas e equipamentos, processos ou atividades.

Etapa 2 - Estudar o objeto de análise: Nesta etapa, é necessário entender


o objeto de análise, sua natureza, sua exigência de desempenho, como funciona,
quais as etapas do processo, quais as tarefas das atividades, qual o histórico de
incidentes e reclamações na própria empresa ou em empresas similares.

Etapa 3: Levantamento de Perigos e Riscos: Uma vez conhecido o objeto


de análise, chegou a hora de identificar os perigos e riscos. Em nosso artigo
“Levantamento de Perigos e Riscos” detalhamos como fazer este levantamento
de forma eficaz. Neste momento, é importante que seja feito o levantamento de
perigos e riscos de cada tarefa da atividade;

Etapa 4: Avaliação de Riscos: Após fazer o levantamento de perigos e


riscos, chegou a hora de avaliarmos esse risco. A avaliação de risco é o
processo no qual analisamos o nível de criticidade do risco (tolerável ou não
tolerável), considerando critérios de probabilidade de ocorrência e gravidade, de
forma a direcionar ações de controle e recursos para riscos mais significativos.

Etapa 5: Tratamento dos Riscos: Uma vez identificados e avaliados os


perigos e riscos, chegou a hora de controlar o risco. O tratamento de riscos é o
conjunto de ações necessárias para diminuir a criticidade do perigo e risco.
Geralmente, são as implementações das medidas de controle, tais como,
eliminação, substituição, controles de engenharia, proteção coletiva, sinalização,
alertas e controles administrativos, equipamentos de proteção individual - EPI,
que farão com que a probabilidade de ocorrência do evento diminua para níveis
satisfatórios ou desapareça.
Etapa 6: Controle dos Riscos: Esta etapa é a responsável pela
manutenção das ações definidas no tratamento de riscos. Em outras palavras, é
você garantir que as medidas de controle funcionem. Por exemplo: garantir que
os dispositivos de segurança projetados em uma máquina estejam funcionando;
garantir que a proteção coletiva seja eficaz; assegurar que a sinalização e o
alerta estejam eficientes; garantir o uso dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) dos trabalhadores. Estes são alguns exemplos de controle de riscos.

Etapa 7: Mitigação de danos: Nesta etapa é preciso prever ações


mitigadoras para atuar em casos de concretização das perdas e danos. Nos
casos de acidentes de trabalho, é preciso definir quais as possíveis lesões que
podem ocorrer, e determinar quais as ações de primeiros socorros devem ser
desempenhadas. Outros exemplos são casos de incêndio, explosões ou
desastres ambientais. As medidas de mitigação do risco devem estar
contempladas e difundidas no Plano de Atendimento a Emergências da empresa.
As ações de mitigação permitem que a empresa diminua seus prejuízos
decorrentes do evento indesejado.

Exemplo:
Título: análise de árvores de falhas

Objetivo Geral:  Explicação e exemplo de como aplicar

Uma análise de árvore de falhas, também conhecida pela sigla FTA (do inglês
“fault-tree analysis”), é uma abordagem sistemática que permite identificar a causa
raiz de uma falha através de um diagrama. Uma árvore de falhas permite analisar
uma única ocorrência indesejada, mas também pode ser usada sistematicamente
para avaliar o funcionamento de um conjunto de componentes, o que torna esta
ferramenta muito versátil. 

Utilidades:

1. diagnosticar a causa raiz de uma falha

2. perceber como é que o sistema pode falhar 

3. determinar os riscos associados ao sistema

4. identificar medidas para reduzir o risco 

5. estimar a frequência de acidentes de segurança

Vantagens:

1. aumentar a conformidade com normas de segurança 

2. mapear a relação entre falhas e subsistemas 

3. estabelecer prioridades para o sistema no seu conjunto 

4. implementar mudanças ao projeto ainda na fase conceptual para


diminuir o risco

5. fazer uma avaliação probabilística de risco 

Tendo em conta que a FTA pode ser usada para fazer uma avaliação
probabilística de risco, é aplicada sobretudo em indústrias de alto-risco,
nomeadamente na indústria aeroespacial, nuclear, química, petroquímica e
farmacêutica
Quando há uma paragem inesperada, ou uma falha que quase provoca uma
paragem, é importante fazer uma análise ao sistema e corrigir a causa raiz. Caso
contrário, o erro vai persistir
exemplo:

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