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MARIANA
Será correto ter filhos de forma artificial? (falar como iso está envolvido com a bioética)
No entanto, isto fez surgir grandes polémicas de caráter moral e ético. Devido à falta de um
consenso natural em relação aos problemas éticos que surgiram, alguns países optaram
por regulamentar a reprodução medicamente assistida através de legislações específicas
ou guias de referência.
Assim, devido à facilidade com que a ciência pode manipular a vida, é necessária a
intervenção da Bioética.
resolução da infertilidade
Através desta técnica foi possível resolver inúmeras situações de infertilidade conjugal,
fazendo-se nascer milhares de crianças que em condições naturais jamais teriam sido
originadas, permitido a muitos casais a concretização do desejo de
maternidade/paternidade.
No entanto, geraram-se seres humanos cuja origem biológica é diferente daquela que
durante milénios marcou a história do ser humano, estabelecendo-se, assim, uma
dissociação entre o afetivo e o biológico, uma rotura entre o ato sexual e a reprodução.
As tecnologias de reprodução medicamente assistida (RMA) enquadram-se no tratamento
de problemas relacionados com a fertilidade, sendo bem claro que o recurso às mesmas
deve ser entendido como um método que auxilia, e não alternativo de reprodução.
Fertilização homóloga:
O material genético pertence ao casal envolvido, no qual o ser concebido herdará
informações genéticas do casal.
Fertilização Heteróloga:
Para além do casal, ocorre a participação de um terceiro envolvido no procedimento.
Assim, o nascituro recebe metade da herança genética de um dos membros do casal e
metade do doador, ou nenhuma do casal, se por ventura os dois gâmetas tiverem sido
doados
4.SELEÇÃO DO SEXO
● Não pode ser feito um melhoramento de determinadas características não médicas
do nascituro, designadamente a escolha do sexo (importante salientar para países
como a China, em que há uma preferência de escolha pelo sexo masculino);
5. Estatuto do embrião
-A reprodução humana assistida tem sido uma biotecnologia muito procurada por casais
com problemas de fertilidade, além de casais homoafetivos e pessoas solteiras que
procuram a sua realização enquanto família.
As técnicas de RMA são um método de auxílio, e não alternativo de procriação (só pode
verificar-se mediante diagnóstico de infertilidade ou por outra razão médica grave)
ex: No Brasil, duas mulheres lésbicas produziram uma gestação, em que o oócito II de uma
delas foi fertilizado in vitro por material seminal adquirido em banco de esperma, tendo sido
implantado o embrião no útero da segunda mulher. Isto abalou a própria noção de
maternidade.
-para a obtenção de células estaminais (células com capacidade de dar origem a células
especializadas do nosso corpo);
8. redução embrionária
-Devido à impossibilidade de controlar a qualidade da gravidez, a solução encontrada foi a
superprodução de óvulos – por meio da hiperestimulação ovariana – e de embriões.
-Objetivo: ampliação da margem de sucesso do tratamento para engravidar
Assim, gravidezes múltiplas são de certa forma frequentes devido à transferência de
múltiplos embriões para o útero materno.
-Portanto a mulher que gera um filho no seu ventre recebendo gametas de terceiros, não
tem a informação genética transmitida ao filho, tecnicamente falando, os pais biológicos são
os que forneceram o material genético.
10. clonagem reprodutiva (obter um ser vivo a partir de núcleos de células somáticas
adultas, geneticamente reprogramadas e revertidas ao estado embrionário)
1. É proibida
11. existência de cobertura por plano de saúde ou assistência do governo para TRA
Mas o tempo de espera pode ser longo, pode ir dos 30 aos 339 dias.
-Muitas vezes nos deparamos com a saúde da mulher debilitada, a maior parte das vezes
por Síndrome de Hiperestimulação Ovárica (SHO),( resposta excessiva aos medicamentos
usados para o crescimento dos óvulos.) (Estas mulheres possuem um grande número de
folículos crescentes e altos níveis de estradiol. Isso leva à libertação de líquido no abdômen
podendo causar inchaço e náuseas.)
-No Estatuto da Ordem dos Enfermeiros diz que se deve “Atribuir à vida de qualquer
pessoa igual valor, pelo que protege e defende a vida humana em todas as circunstâncias”.
-Assim, Não podemos pôr em risco a vida da mulher, para não prujedicar o embrião, pois
nem sequer sabemos se o embrião se vai desenvolver.