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BONO ESPECIAL
GERAL
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(Continuação do BONO Especial Nº 002/2008 da DTM............................)
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Também durante esse período, o Almirante Tamandaré foi nomeado
membro da Comissão encarregada de propor ao Governo Imperial o local mais
apropriado para a mudança do Arsenal de Marinha da Corte, dentro da Baía de
Guanabara.
Nessa época, o Arsenal de Marinha da Corte, além de prover
emprego para um sem número de operários e técnicos aqui residentes e
estimular, como pólo inicial da indústria naval fluminense, o aparecimento de
inúmeras pequenas oficinas e estabelecimentos comerciais que forneciam
insumos para a construção e reparo dos meios navais da Marinha, também provia
homens e equipamentos para o combate aos incêndios que viessem a ocorrer na
cidade. Nessa prática usual desde o tempo dos Vice-Reis, o Inspetor do
Arsenal de Marinha da Corte era incumbido da direção do combate a incêndios,
obrigação que só cessou com a criação do primeiro serviço de extinção de
incêndios, em 1856. Nesse mesmo ano, em 2 de dezembro, seria promovido ao
posto de Vice-Almirante.
Em 25 de maio de 1857 passou o cargo de Inspetor do Arsenal de
Marinha, em virtude da concessão de licença para tratamento de saúde de sua
esposa na Europa.
Aproveitando sua estadia no exterior, o Governo o incumbiu de
fiscalizar a construção de duas canhoneiras na França e de oito outras na
Inglaterra. Os navios de propulsão mista (vela e vapor) e hélice construídos
no exterior sob fiscalização de Tamandaré foram: Araguari, Araguai, Iguatemi,
Ivaí, Tietê, Itajaí, Ibicuí, Parnaíba, Belmonte e Mearim. Tais navios
significaram uma atualização necessária para que a Marinha pudesse continuar
atuando em defesa dos interesses do Brasil.
De 1860 a 1897, continuou prestando relevantes serviços à Pátria,
de forma heróica e excepcional, vindo a falecer em 20 de março de 1897.
Em 12 de dezembro de 2007, como parte integrante das comemorações
pelo bicentenário de seu nascimento, foi descerrada uma placa, no prédio da
Direção do AMRJ, com a seguinte inscrição: “O Almirante Joaquim Marques
Lisboa, Marquês de Tamandaré, o Patrono da Marinha, no posto de Chefe-de-
Esquadra dirigiu esta Organização Militar em 1854.”.
As atitudes, os resultados obtidos e o grande amor a Marinha do
Almirante Tamandaré devem servir como exemplo de dedicação e profissionalismo
que todos nós, militares e civis devemos seguir, para que o Arsenal de
Marinha esteja sempre preparado para realizar os reparos e construir os meios
navais programados pela Marinha.
Parabéns a todos os militares, servidores civis e empregados da
EMGEPRON e FEMAR que, por mais um ano, contribuíram para a prontificação dos
meios navais da MB.
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