Você está na página 1de 1

Para Durkheim a religião e suas cerimônias cumprem um papel social ao colocar várias

pessoas coletivamente em uma celebração. O interesse do sociólogo pela religião seria por ela
apresentar vários rituais, simbologias, e dos efeitos que cada uma delas afeta os indivíduos tanto
socialmente como emocionalmente,
Antes de ter uma divindade para seguir seus mandamentos, a religião introduz na vida das
pessoas um “sistema de crenças e de práticas” segundo Durkheim, a religião é um fenômeno
coletivo, mas não pode haver crenças moralmente impostas se não tiver um caráter sagrado para
esses seguidores os fazendo distinguir suas atitudes dentro dos rituais coletivos como sagrados, e
algo feito individualmente que a religião seguida não aprova como algo profano.
A ideia de Durkheim é que as pessoas precisam crer em algo para se sentirem completos.
Esse é o papel que a religião tem em sociedade, resultando os sentimentos que são compartilhados
por aqueles seguidores de uma mesma religião, a simbologia que essas religiões carregam estão
muito presentes, algumas até possuem totens em que os seguidores sempre que tem oportunidade
adoram o monumento.
Para Durkheim, a dualidade sagrado-profana faz da religião uma realidade intelectual e os rituais
fazem dela uma força moral: uma entidade que define limites entre o certo e o errado e os faz operar na
medida em que recompensa quem está certo e pune quem está errado. Trata-se de promover sentimentos
de fazer parte e de exclusão. Nesta perspectiva, indivíduos aderem a preceitos de moralidade. Buscam a
coletividade do grupo e a coesão deste deriva de sua força moral – de sua capacidade de definir e
implementar limites entre o certo e o errado.
A unidade dessas sociedades é devida ao fato de os seus membros aderirem a crenças e a
sentimentos comuns. Os ideais expressos nas crenças religiosas são, pois, os ideais morais em que se
baseia a unidade da sociedade. Sempre que os indivíduos se juntam num ritual religioso, estão a afirmar a
sua fé na ordem moral. Durkheim definiu a religião como um sistema solidário de crenças e de práticas
relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditadas, crenças e práticas que unem numa mesma
comunidade moral, chamada igreja, todos os que aderem a ela.

1. Comente a relação entre religião, cerimônia e coletividade


2. O que significa afirmar que a religião introduz na vida as pessoas um sistema de crenças e
práticas?
3. Disserte sobre o caráter coletivo da religião, isto é, por que ela é considerada um fenômeno
coletivo?

Você também pode gostar