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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA COMUNIDADE CRISTÃ

Roteiro para o Planejamento Participativo


1. MOTIVAÇÃO AO PLANEJAMENTO NAS COMUNIDADES:
1.1- Introdução:
Nenhuma instituição, empresa ou agremiação, que não for capaz de elaborar um planejamento mínimo de ação, pode sobreviver por muito tempo.
O planejamento estratégico em uma Comunidade, por mais simples que seja, torna claro ...
> seu ponto de partida,
> seus objetivos básicos,
> suas prioridades específicas,
> suas estratégias de atuação,
> seus alvos desejados,
> desafia para avaliações periódicas e
> abre caminhos para mudanças e novos desafios.

1.2- Motivações bíblicas:


Temos textos bíblicos que nos motivam ao planejamento da ação missionária em nossas comunidades, os quais poderão ser estudados e aprofundados:
> Eclesiastes 10.10
> Lucas 14.25-33

1.3- A Igreja diante dos desafios do nosso século:


Como Igreja de Jesus Cristo vivemos num contexto social.
Não podemos fechar os olhos para os desafios que estão diante de nós e nem achar que somos inatingíveis e insubstituíveis na nossa forma e proposta de ser
Igreja.
Precisamos, isto sim, parar, avaliar, planejar e agir de modo que o testemunho cristão, em palavras e gestos, seja dado de forma clara, convincente
e, sobre tudo, que vá ao encontro das necessidades do ser humano em nosso tempo.
1.4 – Análise do cenário – macros tendências:
Se o coordenador considerar relevante poderá trazer alguns elementos que ajudam a Comunidade a fazer a leitura da realidade macro que nos envolve.
1 – Revolução Científica Tecnológica: informática, biotecnologia, telecomunicação, energia alternativa, ecologia.
2 – Sociedade do Conhecimento: velocidade novos conhecimentos, educação continuada, agilidade e flexibilidade para analisar e redefinir, atualização.
3 – Globalização Política e Econômica: transnacionalização, blocos econômicos, mobilidade dos capitais, empresas sem pátria, redimensionamento função
Estado.
4 – Emergência de Novos Valores: necessidade de mais qualidade de vida, consumidores , exigentes, consciência ecológica, ecologia, ética, espiritualidade
em alta, realização pessoal.
5 – Novos modelos relações trabalho: redução jornada de trabalho, desemprego, habilidades para novas gestões, adaptação, mudanças e novas
tecnologias.
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2. MÉTODO DE PLANEJAMENTO DEDUTIVO


Existem diferentes métodos de planejamento.
Optamos em trabalhar com o método de planejamento dedutivo, devidamente adaptado com os objetivos eclesiásticos propostos.
O Método de Planejamento Dedutivo é um plano que deduz estratégias de ação a partir de um ponto básico e fundamental que já está definido.
Este plano inclui com maior ou menor intensidade os elementos ou passos do método indutivo, mas é desenvolvido num sentido inverso.
Não buscamos um “produto” para um mercado aberto, mas como vamos levar com maior eficiência o “produto” que já temos para este meio.

3. METODOLOGIA PARA DESENVOLVER O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA COMUNIDADE CRISTÃ


O método de planejamento estratégico que apresentaremos desenvolve-se a partir de perguntas norteadoras em cinco passos básicos.
A visualização gráfica pode ser mais um instrumental que nos ajudará de forma plástica a desenvolver o planejamento.
Neste sentido, resgatamos a Rosa de Lutero, o distintivo da teologia luterano. Ela é composta por cinco elementos: a cruz preta, o coração vermelho, as cinco
pétalas brancas, o fundo azul e o anel dourado.
Visto que a rosa é criada de maneira bela e ordenada, também a igreja está motivada para investir criativamente na confecção de seu plano de ação
missionária.
Inspirados pelo símbolo da Rosa de Lutero, elaboramos um Planejamento Dedutivo e Participativo da Missão da Comunidade Cristã.
Partindo do centro da Rosa, a sua forma em círculos se assemelha a anéis subseqüentes, provocados na superfície de um lago quando se joga uma pedra no
meio do mesmo
É da cruz de Cristo que parte toda e qualquer missão verdadeira na Igreja,
e com a força da própria cruz, a missão se expande até os confins da terra.
CRUZ
“Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18).

> Qual é o nosso ponto de partida?


> De onde e para onde?
Temos um ponto de partida que já está posto. Cristo é o ponto de partida e de chegada da comunidade missionária.
Somos integrados a Igreja de Deus, que surge a partir da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Somos integrados pela graça de Deus, mediante a fé.
Não somos nós que criamos, inventamos ou escolhemos a Igreja, mas é Deus que nos escolhe, chama, vocaciona e envia.
A missão é de Deus.
A Cruz lembra que a caminhada da Igreja é uma caminhada sobre a cruz; lembra os crucificados do nosso tempo.
Integramos a Igreja do Cristo vivo!

Nossos Valores
> No que cremos?
> Qual é a nossa teologia?
> Qual é nossa metodologia de trabalho/missão?
Jesus, que nasceu numa manjedoura em Belém, que viveu na Palestina colocando sinais da eternidade através de seu ensinar, pregar e curar, que foi crucificado, ressuscitado e levantado ao
céu em nosso favor, é o Cristo por nós. É o verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro homem segundo a imagem de Deus. Nele temos perdão e nova vida em paz com Deus, conosco mesmos,
uns com os outros e com o meio ambiente.
Somente por Cristo, somente pela graça de Cristo, somente pela fé em Cristo somos salvos e promovemos sinais de salvação. Isso está devida e suficientemente testemunhado somente pela
Bíblia, que lemos a partir de Cristo e com vistas a ele. Esses quatro “somente” são a base da fé luterana exposta nos escritos confessionais luteranos e nos documentos normativos da IECLB.
Justificados/as por graça, mediante a fé, expressamos, através da vivência pessoal, familiar, comunitária e social, os valores evangélicos. Na prática da diaconia (= serviço de promoção de
vida digna) se concretizam os sinais do Reino de Deus, na expectativa da redenção de toda a criação (Rm 8.22-23).

Nossa Missão Constituição da IECLB - Artigo 3º


Em obediência ao mandamento do Senhor, a IECLB, através de suas Comunidades, tem por fim e missão:
I- propagar o Evangelho de Jesus Cristo;
II- estimular a vivência evangélica pessoal, familiar e comunitária;
III- promover a paz, a justiça e o amor na sociedade;
IV- participar do testemunho do Evangelho no País e no mundo.

Do Fundamento da IECLB Constituição da IECLB - Artigo 5º


A IECLB tem como fundamento o Evangelho de Jesus Cristo, pelo qual, na forma das Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos, confessa sua fé no Senhor da una, santa,
universal e apostólica Igreja.
Os credos da Igreja Antiga, a Confissão de Augsburgo (“Confessio Augustana”) inalterada e o Catecismo Menor de Martim Lutero constituem expressão da fé confessada pela IECLB.
A natureza ecumênica da IECLB se expressa pelo vínculo de fé com as igrejas no mundo que confessam Jesus Cristo como único Senhor e Salvador.
CORAÇÃO
“... porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45c).

> O que move a Comunidade?


> Que pulsa em nosso coração?
> Qual é o objetivo maior que move o nossa Comunidade?
> Onde queremos chegar com o nosso trabalho?
A cruz, no centro do coração, simboliza o Deus apaixonado. Ele olha, com misericórdia, “para baixo”. Vê as multidões de carentes, marginalizados, excluídos,
errantes. Ouve os clamores de seu povo e decodifica os gemidos de sua criação agonizante. Esse Deus deixa o céu e encarna na realidade para transformá-la.
A cruz sem o crucificado nos lembra da vitória da vida sobre todos os poderes da morte. Por isso nos constrange e exorta, pessoal e comunitariamente, a não
nos conformarmos com o estado de coisas na vida eclesial e política.

Desenvolvimento de nossa Missão


> o que é ser igreja?
> o que pregamos em palavras e gestos de ação e reação?
> o que somos como igreja?
Qual é o sentido de nossa vida? Que pulsa em nosso coração? Que move a comunidade? É importante que em nosso planejamento saibamos responder a
essas questões.
O Cristo ressurreto nos liberta da acomodação e resignação e nos capacita para a corajosa resistência e ação.

Como desenvolvemos hoje a nossa missão?


O coração simboliza o centro vital de cada pessoa. Sem ele pulsando, não podemos viver. A cada passo, somos preservados pelo amor de Deus.
O coração nessa metodologia de planejamento é símbolo que representa o pulsar da vida comunitária.
Como está a saúde de nossa comunidade? O coração bombeia sangue e oxigênio para que o corpo possa se movimentar, estar vivo? Temos veias e artérias
entupidas? Está machucado e ferido?
Como queremos o nosso corpo então? O que desejamos que nosso coração liberte, bombeie para a nossa vida comunitária? Que desejamos sarar, até?
Que bactérias não queremos mais que prejudiquem a saúde de nosso corpo?
1 – Quem somos nós?
> Que Comunidade somos?
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> O que os outros dizem que somos?
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2 - O que nos envolve no Ambiente Interno?
Nosso Potencial: > Onde estão as nossas forças como Comunidade? > O que a nossa Comunidade tem de bom?
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Nossas Fraquezas: > Onde estão as nossas fraquezas como Comunidade?
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3 - O que nos envolve no Ambiente Externo?
Ameaças: > Quais as forças que são ameaças para o nosso trabalho?
> Quais são as situações externas a Comunidade que dificultam a missão?
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Oportunidades: > Quais são e onde estão as nossas oportunidades?
> Quais as situações atuais ou potenciais que podem contribuir em grau relevante e por longo tempo para a realização da missão da Comunidade?
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> Quais são “sedes” do ser humano em nosso tempo que podem ser saciadas pela proposta da nossa Comunidade?
> Quais os espaços de valores de vida que estão descobertos em nosso meio?
> Quais os espaços que poderíamos ocupar com os aspectos específicos de nossa missão?
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4. Que Comunidade queremos, podemos e somos desafiados a ser?
(Ouvir e anotar as expectativas dos presbíteros, lideranças e membros da Comunidade.)
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O que nos motiva a repensar nossas ações e assumir novos desafios?


Declaração de propósitos que individualizam e distinguem a razão de ser Comunidade cristã em relação a outras grupos ou instituições que desenvolvem
atividades similares.
Aqui será importante retomar os objetivos gerais de ser Comunidade Cristã!
5 – Em que “direção” nosso coração comunitário baterá mais forte?
(Elaborar um objetivo, um desafio maior a ser assumido como meta de ação missionária da Comunidade. Devemos cuidar para que não seja tão amplo e assim
se torne impraticável e nem demasiadamente restrito que desconsidere as sugestões trazidas pelas participantes)
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ROSA
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” Cl 3.17

> Como podemos ser?


> Como podemos atingir a meta proposta juntos?
Será importante ouvirmos os integrantes dos grupos e setores de trabalho da Comunidade para eleger dentre todos os desafios apresentados, prioridades de
cada área e prazos para execução.

1 – ADMINISTRAÇÃO E ESTRUTURA: ESTRUTURAS FUNCIONAIS


Administração e estrutura estão aí por Deus ser um Deus da coordenação, integração, partilha e cooperação. Estão, portanto, a serviço da missão da
Comunidade. Qualquer instituição ou entidade eclesiástica, em última análise, vem da comunidade e para ela está voltada.
A Bíblia fala em dinheiro, portanto, não nos envergonhamos de relacionar a fé com o dinheiro. Desafiamos cada membro a contribuir conforme suas
possibilidades e como tiver proposto em seu coração (2 Co 8 e 9).
Decorrente do mesmo espírito do repartir e compartilhar, ensaiamos parcerias internas e externas. Uma comunidade ou paróquia reparte recursos com uma
outra necessitada e distante.

Prioridades Eleitas Datas Responsáveis


Previsão Realização Avaliação


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2 – FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO:
“Não basta termos na Igreja homens e mulheres de vontade para servir, mas é nossa tarefas capacitá-las e instrumentalizá-las para a tarefa de serem dedicados
servos e servas de Deus”.
A formação e capacitação estão a serviço da missão, do acompanhamento e da diaconia, bem como da evangelização e do reavivamento.
Do chamamento fazem parte tanto a vocação interna (pessoal e individual) quanto a vocação externa por parte da comunidade, paróquia, sínodo ou igreja
(dependendo da competência). Em seu nome e sob sua responsabilidade acontecem a formação, o credenciamento e o acompanhamento espiritual e
profissional em termos de atualização contínua.

Prioridades Eleitas Datas Responsáveis


Previsão Realização Avaliação




3 – ACOMPANHAMENTO E DIACONIA :
Acompanhamento das pessoas em suas necessidades concretas e suas crises.
Já que a comunidade somente vive da bondade e misericórdia de Deus, ela se sabe desafiada a praticar o amor ao próximo. Reparte com os que não têm.
Trata-se do serviço de promover vida em favor de todos, não se limitando aos próprios membros, mas incluindo todas as pessoas em necessidade,
independente de gênero, faixa etária, cor, credo, nível social e cultural.
A ação diaconal não visa “conquistar” pessoas de outra igreja para a nossa. Isso seria fazer proselitismo. Entretanto, há um número crescente de pessoas que
andam desnorteadas e à procura de um sentido para suas vidas.
O servir da comunidade é regido e possibilitado pelo amor de Deus, revelado em Cristo. Com alegria abrimos as portas da própria Comunidade para que
pessoas que não fazem parte dela, atraídas por seu testemunho, convivam conosco. Cabe-nos acolhê-las afetiva e fraternalmente.
A ação diaconal é um elemento integral da missão e contribui decididamente para o recriar e criar comunidade.
A ação diaconal ultrapassa as fronteiras internas e externas. Une-se ecumenicamente e coopera, na medida do possível, com órgãos governamentais e não-
governamentais, a fim de promover a justiça através da cura dos males sociais. Dessa maneira acontece a atuação política da igreja.
Prioridades Eleitas Datas Responsáveis
Previsão Realização Avaliação




4 – EVANGELIZAÇÃO E REAVIVAMENTO:
Orientada para as necessidades das pessoas
A evangelização oportuniza essa alimentação diária, bem como o despertar do que está adormecido, afastado, excluído ou ainda não alcançado. Por meio de
conversão e arrependimento diários, a comunidade é missionada pelo Espírito Santo, para que ela seja um instrumento permanentemente renovado e
aprimorado da missão de Deus no mundo.
Evangelização contempla o bem-estar físico, material, espiritual, emocional, social, político e ambiental. Ela é integral e visa paz e justiça no sentido mais amplo
da palavra (= shalom).

Prioridades Eleitas Datas Responsáveis


Previsão Realização Avaliação




5 – MISSÃO E ECUMENE:
A comunidade é missionada com vistas a seu envio missionário. Esse não pára no horizonte da torre de sua própria igreja. A partir do ide a todas as nações (Mt
28.19). o envio implica o ultrapassar de fronteiras eclesiais, religiosas e culturais, bem como étnicas, raciais, sociais e econômicas, de gênero e de faixa etária,
inclusive fronteiras geográficas. Nesse último sentido vale lembrar que o passo de ultrapassar as fronteiras, com as quais já nos acostumamos, não pode
esperar até que tenhamos resolvido todos os problemas internos. Se isso fosse possível, deveríamos esperar até a eternidade.
A teologia luterana nos possibilita um máximo de abertura ecumênica.

COMPETE ÀS COMUNIDADES/PARÓQUIAS REALIZAR A MISSÃO


> pela vivência em comunidade solidária;
> pela vivência em comunidade terapêutica;
> pelo ultrapassar de: - fronteiras sociais
- fronteiras culturais
- fronteiras religiosas
- fronteiras étnicas
- fronteiras etárias
- fronteiras de gênero

Missão Interna: para dentro da Comunidade, com vistas a recriar Comunidade.


Desafios Missionários Internas:
Prioridades Eleitas Datas Responsáveis
Previsão Realização Avaliação





CAMPO AZUL
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: ’A quem enviarei, e quem há de ir por nós?’ Disse eu: ‘Eis-me aqui, envia-me a mim.’ ” (Is 6.8)

> Quem executa as prioridades eleitas?


Aqui refletimos sobre as competências restritas e abrangentes na execução das prioridades eleitas. O que compete a quem?

1 – Ministérios e Funções específicos:


> Obreiros, Presbíteros, Líderes, Coordenadoras de Setores de Trabalho, Funcionários e outros.

Definição de 5 áreas prioritárias que deverão receber especial atenção do(s) Obreiros em Serviço Ministerial





2 – Sacerdócio Geral de Todos os crentes:
> A missão é tarefa de todos membros da Comunidade.

ANEL AMARELO
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as
cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mt 28.19,20)

> Onde?
> Para onde?
É importante que haja tempo no planejamento participativo para refletir sobre o contexto de atuação e as abrangências das metas propostas e prioridades eleitas.

1. Âmbito da Comunidade:
Áreas prioritárias já definidas.
2..Além “muros” da Comunidade:
Toda Comunidade deveria assumir o desafio de apoiar e se envolver num projeto missionário “além de seus muros”.
Missão Externa: para fora dos “muros” da Comunidade, através de projetos específicos , inserções e apoio informal.
Inserção:
Prioridades Eleitas Datas Responsáveis
Previsão Realização Avaliação


Apoio informal:
Prioridades Eleitas Datas Responsáveis
Previsão Realização Avaliação

4 - PALAVRAS DE ÂNIMO:
É importante que sempre tenhamos presente que “a Igreja é de Deus e nele tem seu alvo”.
O ser humano se caracteriza pela visão do futuro. “A vida só pode ser entendida olhando para trás, mas precisa ser vivida olhando para frente” (Kierkegaard).
A sistemática simples desta proposta de planejamento traz resultados imediatos quando os desafios forem abraçados com seriedade por todas as lideranças e
as propostas implantadas em todos os setores da comunidade.
Podemos estar certos de que, se não temos muitas habilidades no falar e escrever, mas se nossas palavras forem ditas e escritas com sinceridade, terão muito
poder.
Um planejamento inicial não resolverá todos os nossos problemas e nem será capaz de concretizar todos os sonhos comunitários. Mas é necessário iniciar,
arriscar, avaliar e redefinir as propostas de atuação periodicamente.
“Se amanhã não pode ser melhor do que hoje, então não vale a pena viver” (Ernest Sarlet)

Enos Heidemann – Pastor Sinodal


enos@sinodors.org.br

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