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Conteúdo Programático: Índice
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional & Resoluções do Conselho Nacional
de Política Criminal e Penitenciária..................................................................................................................2
Resolução Nº 4, De 18 De Julho De 2014 .........................................................................................................................4
Resolução Nº 1, De 10 De Fevereiro De 2014 ..................................................................................................................5
Resolução Nº 3, De 30 De Setembro De 2009 (*)............................................................................................................7
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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III – fomentar a oferta de programas de alfabetização e de Educação de Jovens e Adultos nos estabele-
cimentos penais; e
IV – promover a capacitação de professores e profissionais da educação que atuam na educação em
estabelecimentos penais.
→ Anotações:
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Art. 7º Compete ao Ministério da Justiça, na execução do PEESP:
I – conceder apoio financeiro para construção, ampliação e reforma dos espaços destinados à educação
nos estabelecimentos penais;
II – orientar os gestores do sistema prisional para a importância da oferta de educação nos estabeleci-
mentos penais; e
III – realizar o acompanhamento dos indicadores estatísticos do PEESP, por meio de sistema informa-
tizado, visando à orientação das políticas públicas voltadas para o sistema prisional.
Art. 8º O PEESP será executado pela União em colaboração com os Estados e o Distrito Federal,
podendo envolver Municípios, órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta e ins-
tituições de ensino.
§ 1º A vinculação dos Estados e do Distrito Federal ocorrerá por meio de termo de adesão voluntá-
ria.
§ 2º A União prestará apoio técnico e financeiro, mediante apresentação de plano de ação a ser
elaborado pelos Estados e pelo Distrito Federal, do qual participarão, necessariamente, órgãos com
competências nas áreas de educação e de execução penal.
§ 3º Os Ministérios da Justiça e da Educação analisarão os planos de ação referidos no § 2º e defini-
rão o apoio financeiro, a partir das ações pactuadas com cada ente federativo.
§ 4º No âmbito do Ministério da Educação, as demandas deverão ser veiculadas por meio do Plano
de Ações Articuladas – PAR de que trata o Decreto no 6.094, de 24 de abril de 2007.
→ Art. 9º O plano de ação a que se refere o § 2º do art. 8º deverá conter:
I – diagnóstico das demandas de educação no âmbito dos estabelecimentos penais;
II – estratégias e metas para sua implementação; e
III – atribuições e responsabilidades de cada órgão do ente federativo que o integrar, especialmente
quanto à adequação dos espaços destinados às atividades educacionais nos estabelecimentos penais, à
formação e à contratação de professores e de outros profissionais da educação, à produção de material
didático e à integração da Educação de Jovens e Adultos à educação profissional e tecnológica.
Art. 10. Para a execução do PEESP poderão ser firmados convênios, acordos de cooperação, ajustes
ou instrumentos congêneres, com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, com consórcios públicos ou com entidades privadas.
Art. 11. As despesas do PEESP correrão à conta das dotações orçamentárias anualmente consigna-
das aos Ministérios da Educação e da Justiça, de acordo com suas respectivas áreas de atuação, obser-
vados os limites estipulados pelo Poder Executivo, na forma da legislação orçamentária e financeira,
além de fontes de recursos advindas dos Estados e do Distrito Federal.
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terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei (EAP), que tem o objetivo
de apoiar ações e serviços para atenção à pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei, na Rede de
Atenção à Saúde (RAS), além de poder contribuir para que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
e o Sistema de Justiça Criminal atuem no sentido de redirecionar as medidas de segurança às disposições
da Lei nº 10.216/2001.
§ 2º – O Grupo Condutor Estadual da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas
de Liberdade no Sistema Prisional – PNAISP – deverá elaborar uma estratégia estadual para atenção à
pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei e contribuir para a sua implementação.
Art. 2º – O serviço de avaliação e acompanhamento de medidas terapêuticas aplicáveis à pessoa com
transtorno mental em conflito com a Lei observará as exigências do SUS que garantem o acesso à RAS,
para acompanhamento psicossocial integral, resolutivo e contínuo, e contará com a justiça criminal, nas
seguintes condições:
I – garantia de transporte sanitário e escolta para atendimento;
II – garantia de acesso às unidades prisionais e estabelecimentos de custodia e tratamento psiquiátrico;
III – garantia do acesso às informações referentes à pessoa com transtorno mental em conflito com a
Lei;
IV – garantia do cuidado adequado, de acordo com os Projetos Terapêuticos Singulares (PTS) especifi-
camente elaborados para alicerçar a medida de segurança e o processo terapêutico.
Art. 3º – Para o efetivo cumprimento desta Resolução, deverão ser observados os seguintes atos normati-
vos:
I – Resolução CNAS nº 145, de 15 de outubro de 2004 que aprova a Política Nacional de Assistência
Social;
II – Portaria GM/MS nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para a organização
da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde;
III – Recomendação do Conselho Nacional de Justiça nº 35, de 12 de julho de 2011, que recomenda que
na execução da Medida de Segurança, sejam adotadas políticas antimanicomiais;
IV – Portaria MS/GM nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011, que institui a Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas e as estratégias de desinstitucionalização, no âmbito do SUS;
V – Diretrizes do Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária aprovadas na 372ª reunião ordi-
nária do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), em 26/04/2011;
VI – Política Nacional de Humanização (PNH), do SUS;
VII – Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777, de 9 de setembro de 2003, que publica o Plano Nacional
de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP);
VIII – Portaria Interministerial nº 1/MS/MJ, de 2 de janeiro de 2014, que institui a Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP);
IX – Portaria MS/MJ nº 94, de 14 de janeiro de 2014, que institui o serviço de avaliação e acompanha-
mento às medidas terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
→ Anotações:
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Art. 2º Os espaços próprios de assistência religiosa deverão ser isentos de objetos, arquitetura, desenhos
ou outros tipos de meios de identificação de religião específica.
§ 1°. Será permitido o uso de símbolos e objetos religiosos durante a atividade de cada segmento religioso,
salvo itens que comprovadamente oferecem risco à segurança.
§ 2º. A definição dos itens que oferecem risco à segurança será feita pela Secretaria Estadual ou Departa-
mento do sistema penitenciário, que deverá demonstrar a absoluta necessidade da medida e a inexistên-
cia de meio alternativo para atingir o mesmo fim.
§ 3º. Caso o estabelecimento prisional não tenha local adequado para a prática religiosa, as atividades
deverão se realizar no pátio ou nas celas, em horários específicos.
→ Anotações:
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Art. 3º Será assegurado o ingresso dos representantes religiosos a todos os espaços de permanência das
pessoas presas do estabelecimento prisional.
§ 1º O número de representantes religiosos deverá ser proporcional ao número de pessoas presas.
§ 2º Será vedada a revista íntima aos representantes religiosos.
§ 3º A suspensão do ingresso de representantes religiosos, por decisão da administração penitenciária,
deverá ser comunicada com antecedência de 24 horas e só pode ocorrer por motivo justificado, e registra-
da por escrito, dando-se ciência aos interessados.
→ Anotações:
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Art. 4 A administração prisional deverá garantir meios para que se realize a entrevista pessoal privada da
pessoa presa com um representante religioso.
Parágrafo único. Será garantido o sigilo do atendimento religioso pessoal.
Art. 5º Será vedada a comercialização de itens religiosos ou pagamento de contribuições religiosas das
pessoas presas às organizações religiosas nos estabelecimentos prisionais.
Art. 6º Será permitida a doação de itens às pessoas presas, por parte das organizações religiosas, desde
que respeitadas as regras do estabelecimento prisional quanto ao procedimento de entrega e de itens au-
torizados.
Art. 7º São deveres das organizações que prestam assistência religiosa, bem como de seus representantes:
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Art. 12. Contra as decisões administrativas decorrentes desta resolução, observar-se-á o procedimento
judicial previsto nos artigos 194 e seguintes da LEP.
Referências Bibliográficas
Leis e Decretos
BRASIL. DECRETO Nº 7.626, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011. Institui o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema
Prisional.
Páginas da internet
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 7.626, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7626.htm>.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA. RESOLUÇÃO Nº 4, DE
18 DE JULHO DE 2014. Disponível em: <http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/legislacao/saude-mental/reso-
lucoes/resolucao-cncpcp-n-4-de-2014>.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA. RESOLUÇÃO Nº 1, DE
10 DE FEVEREIRO DE 2014. Disponível em: <http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/legislacao/saude-men-
tal/resolucoes/resolucao-cnpcp-1-2014>.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. RESOLU-
ÇÃO Nº 3, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb003_09.pdf>.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA. RESOLUÇÃO Nº 8, DE
9 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em: <http://www.criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/ExecucaoPenal/CNPCP/2011reso-
lucaoCNPCP08.pdf>.
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