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Tópico: Internet das Coisas (IDC - PT) ou Internet Of Things (IOT - UK).

1.1 - O que é a Internet Das Coisas, ou Internet Of Things?

Este capítulo aborda a Internet das Coisas através de uma perspetiva teórica e
prática. O conteúdo aqui abordado explora a estrutura, organização, desafios e
aplicações da IoT. Nesta seção, serão conceituadas a IoT e os objetos inteligentes.
Além disso, são apresentadas a perspetiva histórica da Internet das Coisas e as
motivações que levam aos interesses, expectativas e pesquisas na área. Logo em
seguida, são introduzidos os blocos básicos construção da Iot. Internet das coisas
(em inglês: Internet of Things, IoT, sendo em português e espanhol IdC o
acrónimo equivalente) é um conceito que se refere à interconexão digital de
objetos cotidianos com a internet, conexão dos objetos mais do que das pessoas.

Em outras palavras, a internet das coisas nada mais é que uma rede de objetos
físicos (veículos, prédios e outros dotados de tecnologia embarcada, sensores e
conexão com a rede) capaz de reunir e de transmitir dados. É uma extensão da
internet atual que possibilita que objetos do dia-a-dia, quaisquer que sejam, mas
que tenham capacidade computacional e de comunicação, se conectem à
Internet. A conexão com a rede mundial de computadores possibilita, em
primeiro lugar, controlar remotamente os objetos e, em segundo lugar, que os
próprios objetos sejam usados como provedores de serviços. Essas novas
capacidades dos objetos comuns abrem caminho a inúmeras possibilidades, tanto
no âmbito acadêmico quanto no industrial. Todavia, tais possibilidades acarretam
riscos e implicam grandes desafios técnicos e sociais.

1.2 - Como surgiu o conceito?

A Internet das coisas surgiu em consequência dos avanços de várias áreas - como
sistemas embarcados, microeletrônica, comunicação e sensoriamento. De facto,
a IoT tem recebido bastante atenção tanto da academia quanto da indústria,
devido ao seu potencial de uso nas mais diversas áreas das atividades humanas.
O conceito é, em certa medida, fruto do trabalho desenvolvido pelo Laboratório
de Auto-ID do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), sobre o uso da
identificação por radiofrequência (RFID) e da rede de sensores sem fio (RSSF). O
objetivo do trabalho era, desde o início, criar um sistema global de registo de
bens usando um sistema de numeração único, o código eletrônico de produto.

A Internet das Coisas (IoT) é um termo criado em setembro de 1999 por Kevin
Ashton, um pioneiro tecnológico britânico que concebeu um sistema de sensores
omnipresentes conectando o mundo físico à Internet, enquanto trabalhava em
identificação por rádio frequência (RFID). Embora a Internet, as "coisas" (things) e
a conectividade entre elas sejam os três principais componentes da Internet, o
valor acrescentado está no preenchimento das lacunas entre os mundos físico e
digital em sistemas.

O primeiro dispositivo IoT foi desenvolvido por Simon Hackett e John Romkey,
após um desafio lançado por Dan Lynch, então presidente da INTEROP (feira
anual de tecnologia da informação organizada pela empresa britânica UBM) : se
eles conseguissem desenvolver uma torradeira que pudesse ser ligada através da
Internet, o aparelho seria colocado em exposição durante a INTEROP 1990.
Motivados pelo desafio, Hackett e Romkey desenvolveram uma torradeira
conectada a um computador com rede TCP/IP que acabou sendo o grande
sucesso do evento. No entanto ainda faltava desenvolver um dispositivo que
colocasse o pão na torradeira. Essa dificuldade foi superada um ano depois,
acrescentando um pequeno guindaste robótico ao protótipo. Esse guindaste,
controlado pela Internet, pegava na fatia de pão, que metia dentro da torradeira,
tornando o sistema totalmente automático.ito.
'Internet das coisas' foi proposto em 1999, por Kevin Ashton, no Laboratório de
Auto-ID do MIT, onde se realizavam pesquisas no campo da identificação por
radiofrequência em rede (RFID) e tecnologias de sensores. Atualmente, a
expressão 'Internet das coisas' designa a conexão avançada de dispositivos, de
sistemas e de serviços. Ultrapassa o conceito tradicional M2M da máquina a
máquina e abarca uma ampla variedade de protocolos, domínios e aplicações.
1.3 - Dá exemplos de tecnologias utilizadas na IOT.

Veículos, luzes de trânsito, eletrodomésticos, câmaras de vigilância, detetores de


condições ambientais, sensores de presença, e dispositivos médicos, sensores
para irrigação; sensores para estacionamento; termóstatos automáticos;
automóveis conectados; máquinas de café conectadas; lâmpadas com ligação Wi-
Fi; campainhas inteligentes; semáforos inteligentes; fechaduras inteligentes
(smart locks); smartwatches com posicionamento geográfico e medição de
batimentos cardíacos; aparelhos que medem o ruído urbano; assistentes virtuais
que reagem a comandos de voz são apenas alguns exemplos do que já hoje existe
no universo IoT.

1.4 – Exemplos de dispositivos que usam a internet das coisas.

Eletrodomésticos, carros, lâmpada, relógios, tablets, televisões, AirPods e


Samsung galaxy bugs e óculos VR.

1.5 - Aplicabilidade da IOT.

Hospitais e clínicas: os pacientes podem usar dispositivos conectados, que


medem batimentos cardíacos ou pressão sanguínea e os dados coletados serem
enviados em tempo real para o sistema que controla os exames;

Agropecuária: sensores espalhados em plantações podem dar informações


bastante precisas sobre a temperatura, unidade de solo, probabilidade de chuvas,
velocidade do vento e outras informações essenciais para o bom rendimento do
plantio. De igual forma, sensores conectados aos animais conseguem ajudar no
controle do gado – um chip colocado na orelha do boi pode fazer o rastreamento
do animal, informar o seu histórico de vacinas e assim por diante;

Fábricas: a Iot pode ajudar a medir, em tempo real, a produtividade das máquinas
ou indicar quais setores da planta que precisam de mais equipamentos ou
suprimentos;
Lojas: prateleiras inteligentes podem informar, em tempo real, quando
determinado item está a começar a faltar, qual o produto que está a ter menos
saída, exigindo medidas como reposicionamento ou criação de promoções, ou
em quais horários determinados itens vendem mais, ajudando na elaboração de
estratégias de venda;

Transportes públicos: usuários podem saber, pelo smartphone ou em telas


instaladas nos pontos, qual a localização de determinado autocarro. Os sensores
também podem ajudar à empresa a descobrir que veículo apresenta defeitos
mecânicos, assim como saber como está o cumprimento de horários.

1.6 - Desafios de Segurança na utilização da IOT.

O detalhe é que, apesar do rápido avanço da Iot, a necessidade de se contar com


soluções de segurança digital e uma política sólida a esse respeito ainda impede
que muitos empreendimentos incorporem essas ferramentas a seu dia-a-dia.
Com algumas medidas práticas, porém, é possível tornar a infraestrutura mais
confiável, preparando o terreno para lidar com as diferentes ameaças digitais que
podem afetar um empreendimento.
O principal desafio de garantir a segurança dos sistemas de Iot é que alguns
dispositivos têm recursos limitados, e, portanto, não podem executar funções de
segurança tradicionais. Muitos dos dispositivos de Iot não foram criados com a
segurança em mente, pois o seu principal objetivo era agregar funcionalidade a
um baixo custo. Nesse cenário encontra-se o principal produto deste tipo de
hardware, o mercado chinês. Além disso, também não existe um protocolo
padrão, tanto para a comunicação como para a segurança de dispositivos de Iot.
Isso abre brechas para a infeção por malwares , que infetam a rede à qual estão
conectados.

1.7 - O que é um Raspberry PI?

Raspberry Pi é uma série de computadores de placa única do tamanho reduzido,


que se conecta a um monitor de computador ou TV, e usa um teclado e um
mouse padrão, desenvolvido no Reino Unido pela Fundação Raspberry Pi. Todo o
hardware é integrado numa única placa.
1.7.1 - Consideras o Raspberry PI um dispositivo apto a ser utilizado na IOT?

Sim, pois todo o hardware é integrado numa única placa. O principal objetivo é
promover o ensino em Ciência da Computação básica em escolas, inclusão e
empoderamento social, sendo multiplataforma, considerando as mais
consagradas marcas de videogames do mundo é também como parte deste
processo uma excelente plataforma, tanto para a indústria quanto para as
casas inteligentes e os IOT - Internet das Coisas, marcando e melhorando o
nivel de empregabilidade, por tecnologias que nos permitem adentrar na era
dos exa bytes, da revolução digital, ad-hoc, promovendo procedimentos
únicos, específicos, Inovação tecnológica, que é uma saída resiliente aos
entraves sociais, tendo muito mais dados sobre a vida a partir desta fase de
nuvens e BIG Data, os negócios e as atividades finas, core business, e portanto,
com conceitos de qualidade total, competitividade em maior escala, primeiro
mundo de um modo mais abrangente, tudo neste fino e poderoso hardware a
todas as idades também.

1.7.2 - Pesquisas exemplos de projetos para o Raspberry PI, e indica 2 projetos que
gostasses de implementar, referindo porque o gostarias de fazer.

Uma consola retro que provoca nostalgia: recuperar o encanto dos grandes
clássicos da história dos videojogos é possível graças a desenvolvimentos que
aproveitaram os benefícios do Raspberry Pi para esta finalidade.
Desenvolvimentos como o RetroPie ou o EmulationStation vêm precisamente
orientadas a este propósito, mas há projetos ainda mais específicos que
combinam esse software com o hardware.

PiCalendar, um calendário interativo: este é um projeto para pessoas que


gostam de se organizar. E aqui vai uma dica para acabar com calendário de
papel pendurado na parede da cozinha. Que tal substituir este por uma tela
que mostra sua agenda do google calendar? O Pi Wall Mounted Google
Calendar, foi desenvolvido. E sua função é mostrar o serviço de agenda e
calendário do google em tempo real. Para não se desfazer do aparelho, monta-
se um sistema onde a antiga televisão pudesse mostrar sua agenda do google.
E foi usando um Raspberry Pi com o sistema operacional Raspbian, que se
consegue fazer isso. O calendário é aberto no sistema através de um
navegador derivado do Mozilla Firefox, chamado de Iceweasel, e é mostrado
na função full-size( Tela Cheia).

Tópico: Inteligência Artificial

2.1 - O que é a Inteligência Artificial?


Inteligência artificial (por vezes mencionada pela sigla em português IA ou
pela sigla em inglês AI - artificial intelligence) é a inteligência similar à humana
exibida por mecanismos ou software, além de também ser um campo de estudo
acadêmico. Os principais pesquisadores e livros didáticos definem o campo como "o
estudo e projeto de agentes inteligentes", onde um agente inteligente é um sistema
que percebe seu ambiente e toma atitudes que maximizam suas chances de sucesso.
Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem a inteligência artificial como “uma
capacidade do sistema para interpretar corretamente dados externos, aprender a
partir desses dados e utilizar essas aprendizagens para atingir objetivos e tarefas
específicos através de adaptação flexível”.

2.2 - Origens da IA?


O conceito de inteligência artificial não é contemporâneo. Aristóteles,
professor de Alexandre, o Grande, almejava substituir a mão-de-obra escrava por
objetos autônomos, sendo essa a primeira idealização de Inteligência Artificial
relatada, uma ideia que seria explorada muito tempo depois pela ciência da
computação. O desenvolvimento dessa ideia se deu de forma plena no Século XX,
com enfoque nos anos 50, com pensadores como Herbert Simon e John McCarthy.
Os primeiros anos da IA foram repletos de sucessos – mas de uma forma limitada.
Considerando-se os primeiros computadores, as ferramentas de programação da
época e o fato de que apenas alguns anos antes os computadores eram vistos como
objetos capazes de efetuar operações aritméticas e nada mais, causava surpresa o
fato de um computador realizar qualquer atividade remotamente inteligente.
O sucesso inicial prosseguiu com o General Problem Solver (Solucionador de
problemas gerais) ou GPS, desenvolvido por Newell e Simon. Esse programa foi
projetado para imitar protocolos humanos de resolução de problemas. Dentro da
classe limitada de quebra-cabeças com a qual podia lidar, verificou-se que a ordem
em que os seres humanos abordavam os mesmos problemas. Desse modo, o GPS
talvez tenha sido o primeiro programa a incorporar a abordagem de “pensar de
forma humana”.
Desde o início os fundamentos da inteligência artificial tiveram o suporte de várias
disciplinas que contribuíram com ideias, pontos de vista e técnicas para a IA. Os
filósofos (desde 400 a.C.) tornaram a IA concebível, considerando as ideias de que a
mente é, em alguns aspetos, semelhante a uma máquina, de que ela opera sobre o
conhecimento codificado em alguma linguagem interna e que o pensamento pode
ser usado para escolher as ações que deverão ser executadas. Por sua vez, os
matemáticos forneceram as ferramentas para manipular declarações de certeza
lógica, bem como declarações incertas e probabilísticas. Eles também definiram a
base para a compreensão da computação e do raciocínio sobre algoritmos.
A História da Inteligência Artificial (IA) começou na antiguidade com mitos, histórias e
rumores de seres artificiais dotados com inteligência ou consciência pelos seus
fabricantes; conforme Pamela McCorduck escreve, IA começou com "um desejo
antigo de forjar os deuses."
As sementes da IA moderna foram plantadas pelos filósofos clássicos que tentaram
descrever o processo de pensamento humano como um mecanismo de manipulação
de símbolos. Este trabalho culminou com a invenção do computador digital
programável na década de 1940, uma máquina baseada na essência abstrata da
razão matemática. Este dispositivo e as ideias por trás inspiraram cientistas a
começar a discutir seriamente a possibilidade de construir um cérebro eletrônico.

O campo de pesquisa da inteligência artificial foi fundado em uma conferência no


campus do Dartmouth College no verão de 1956. Aqueles que participaram do
evento viriam a ser os líderes na pesquisa com IA por décadas. Muitos deles
prediziam que uma máquina tão inteligente quando um ser humano iria existir em
não mais do que uma geração. Eventualmente, ficou óbvio de que eles subestimaram
grosseiramente as dificuldades para o projeto. Em 1973, em resposta ao criticismo de
James Lighthill e a pressão crescente do congresso, o DARPA e o governo britânico
pararam de financiar pesquisas indiretas sobre inteligência artificial. Sete anos
depois, uma visionária iniciativa do governo japonês inspirou governos e empresários
a financiar bilhões em pesquisas, mas posteriormente no final da década de 1980 os
investidores viriam a se desiludir novamente. Estes ciclos de altos e baixos continuam
a assombrar este campo de pesquisa. Ainda na atualidade existem predições
extraordinárias de que até 2029 existirão máquinas com o nível de inteligência
humano.

2.3 - Refere 3 exemplos da aplicação da IA.


- Planejamento automatizado e escalonamento: a uma centena de milhões de
quilômetros da Terra, o programa Remote Agent da NASA se tornou o primeiro
programa de planejamento automatizado (autônomo) de bordo a controlar o
escalonamento de operações de uma nave espacial. O Remote Agent gerou planos
de metas de alto nível especificadas a partir do solo e monitorou a operação da nave
espacial à medida que os planos eram executados – efetuando a deteção, o
diagnóstico e a recuperação de problemas conforme eles ocorriam.
-Diagnóstico: programas de diagnóstico médico baseados na análise
probabilística foram capazes de executar tarefas no nível de um médico especialista
em diversas áreas da medicina. Heckerman (1991) descreve um caso em que um
importante especialista em patologia de gânglios linfáticos ridiculariza o diagnóstico
de um programa em um caso especialmente difícil. Os criadores do programa
sugeriram que ele pedisse ao computador uma explicação do diagnóstico. A máquina
destacou os principais fatores que influenciaram sua decisão e explicou a interação
sutil de vários sintomas nesse caso. Mais tarde, o especialista concordou com o
programa.
-Robótica: muitos cirurgiões agora utilizam robôs assistentes em
microcirurgias. O HipNav é um sistema que emprega técnicas de visão computacional
para criar um modelo tridimensional da anatomia interna de um paciente, e depois
utiliza controle robótico para orientar a inserção de uma prótese de substituição do
quadril.

2.4 - POR PALAVRAS TUAS, embora possas e devas consultar os sites de referência
abaixo, explica os Mitos mais comuns acerca da Inteligência Artificial.
1. Inteligência artificial e robôs são a mesma coisa- Mito
Embora os robôs e a inteligência artificial tenham bastantes parecenças, não são a
mesma coisa. A inteligência artificial é uma ciência que destaca a elaboração de
máquinas inteligentes que permitem uma maior eficiência , já o robô é um
dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos capazes de realizar trabalhos
de maneira autônoma ou pré-programada.

2. A Inteligência Artificial tentará destruir a humanidade- Mito


A IA escapará do controle humano para nos destruir. No entanto, esse mito também
é falso. Embora seja verdade que os seres humanos possam perder o controlo sobre
a IA, os objetivos da IA podem ter muito pouco a ver com os seres humanos. Esse
tipo de Inteligência Artificial livre pode não nos odiar, ou pode não querer aniquilar-
nos. Não devemos perder de vista o facto de que, mesmo que não tivesse intenções
negativas em relação à humanidade, a IA também poderia simplesmente ignorar-nos.
E isso pode ser tão catastrófico quanto as piores intenções homicidas.

2.5 - Consideras que a Inteligência Artificial, atualmente, está em condições de ser


totalmente autónoma? (sem supervisão humana).
Sim, a Inteligência Artificial está em condições de ser totalmente autónoma ,
pois está evoluindo bastante depressa com e sem a ajuda dos seres humanos , porém
penso que ainda vai levar alguns anos a tornar-se totalmente autónoma. Esta
Inteligência tem como fins revolucionar o mundo e com as tecnologias fazer algo de
bom.

2.6 - Caso de Estudo: os carros TESLA ...


2.6.1 - Consideras que os Sistemas Incorporados e a IA aplicada nos carros da TESLA
estão em condições de tornar o carro num sistema totalmente autónomo?

Uma das áreas em que a tecnologia anda à frente do tempo, de mãos dadas com o
sonho, é a indústria automóvel. Muito daquilo com que um dia sonhámos, em parte
alimentados pelo cinema, existe hoje na realidade. Os carros autónomos fazem parte
de um caminho inevitável, mas para que possam circular livremente nas estradas
terão de ser resolvidas algumas questões que continuam em aberto, começando no
direito e acabando nas infraestruturas. Até lá, a tecnologia continuará a andar à
frente, abrindo caminho à evolução e transformando o sonho em realidade, com o
contributo cada vez mais precioso da Inteligência Artificial (IA).
A IA é a tecnologia chave para a condução autónoma, ou condução pilotada. Por essa
razão, as marcas de automóveis apostam forte nas parcerias com as principais
empresas da indústria eletrónica, para que, em conjunto, possam desenvolver várias
abordagens e métodos para a “aprendizagem” das máquinas.
Carros autônomos que dispensam o motorista e são capazes de dirigir sozinhos já são
uma realidade nos dias de hoje. Grandes nomes da tecnologia como Google e Uber,
além de marcas como Tesla, Audi, Mercedes, BMW, Honda, Volvo, Toyota, entre
outras, trabalham para oferecer a tecnologia ao consumidor final em um futuro
próximo. A ideia é criar automóveis completamente independentes dos seres
humanos, com a promessa de maior segurança e eficiência. Estes veículos podem até
mudar a maneira como as pessoas fazem sexo, segundo estudo da revista Annals of
Tourism Research.
Em linhas gerais, um carro autônomo usa um conjunto de sensores de diversos tipos,
que captam informações em tempo real sobre sua posição na estrada, a distância
relativa de potenciais obstáculos e de outros veículos. Além disso, também
reconhecem sinais de trânsito, faixas no pavimento e observam o comportamento de
pedestres, entre outras ações.
Dependendo da complexidade do sistema, um carro autônomo pode ter mais ênfase
em algum desses tipos de sensores. Mas, de forma geral, todos os modelos
disponíveis comercialmente apostam nesse tipo de sistema.
Ainda não há veículos nível 5 na escala de autonomia. Atualmente, os carros mais
avançados estão em nível 3: eles já podem operar algumas tarefas sozinhos, mas
ainda dependem da supervisão de um condutor por questões de segurança.
Tesla é uma das líderes no setor, mas seus carros ainda não são 100% autônomos e
precisam de motorista atento por questões de segurança. Modelos da Tesla estão
entre os carros com sistemas de controle autônomo mais complexos do momento.
Nesses casos, o sistema todo ainda depende de um motorista atrás do volante por
questões de segurança, e há limites em relação ao que o veículo pode interpretar
sozinho. Se por um lado um Tesla irá se comportar bem no trânsito e nas rodovias
americanas, a chance de que o sistema embarcado do carro se confunda com sinais
de trânsito brasileiros é grande, por exemplo. No caso de um carro da Tesla, a
tecnologia aplica uma série de sensores diferentes para funcionar.
GPS: o sensor é usado para dar ao carro localização e permitir que o próprio sistema
construa rotas para que o veículo leve você ao seu destino
Radar: sensores espalhados pelas extremidades do veículo monitoram o entorno do
carro em tempo real. A principal função desse radar de proximidade é criar um mapa
referente ao posicionamento de outros veículos na estrada
Lidar: que é um tipo de radar, também contribui para o monitoramento de objetos e
veículos no entorno do carro
Câmaras: há também um sistema de câmaras, que usando tecnologias de inteligência
artificial, é capaz de reconhecer placas e sinais de trânsito, além de pedestres
O volume de informações que cada um desses sensores produz a cada segundo é
enorme, sendo processado por um hardware específico embarcado no automóvel,
onde um software especializado roda para, a partir das informações disponíveis,
realizar as melhores decisões possíveis. É assim que o veículo decide como navegar
pelo trânsito com eficiência, segurança e de forma racional do ponto de vista do
consumo de energia, seja ela elétrica, no caso de um carro elétrico como os Tesla, ou
de combustível fóssil.
Embora o progresso no setor seja muito rápido, a verdade é que carros autônomos
super seguros podem demorar um pouco para se tornar realidade. Embora a
proposta de que uma máquina seja potencialmente mais segura em relação a
condutores humanos, alguns acidentes graves ocorridos com veículos autônomos nos
Estados Unidos indicam que a tecnologia ainda tem muito a amadurecer.
Em mais de um episódio, que acabou fatal para o condutor, a inteligência artificial
usada pela Tesla falhou ao reagir a um caminhão cruzando uma rodovia. Nos dois
casos, de 2016 e 2019, o carro continuou em linha reta, passando em alta velocidade
sob a estrada.

2.6.2 - Explica 4 desafios da IA totalmente autónoma aplicada a automóveis.


Isto será possível graças à Inteligência Artificial (IA) - a capacidade de uma máquina
para pensar, aprender, tomar decisões e, no fundo, mimetizar a cognição humana.
Os carros autónomos são equipados com um conjunto de radares, câmaras e
sensores ultrassónicos que lhes permitem gerar uma enorme quantidade de dados
auto. O processamento e interpretação destes inputs, viabilizados pela IA, permitem
aos veículos ver, ouvir, pensar e tomar decisões, à semelhança de um condutor
humano. Assim, esta tecnologia possibilita que o veículo defina, autonomamente,
rotas e manobras de condução ajustadas à informação sensorial recebida
relativamente a objetos como sinais de trânsito, outras viaturas ou peões.

O presidente da Cascais Próxima frisa que a experiência pioneira do município é


apenas “o início de uma transformação na mobilidade urbana que ocorrerá nos
próximos 10 anos”. Este poderá ser um investimento decisivo no futuro, atendendo
ao leque de vantagens associadas aos carros autónomos:

Diminuição dos acidentes: em 2018, registaram-se 139 mil acidentes em Portugal -


um número que aumenta desde 2012 de forma preocupante. Ao afastar de vez a
possibilidade de erro humano, os autónomos tornarão as estradas mais seguras.

Otimização da rota: os carros autónomos conectam-se com os demais veículos e as


infraestruturas de gestão do trânsito para receberem informação que permita definir
a melhor rota em tempo real.
Redução do consumo: estes veículos consomem menos energia e são, por isso, mais
ecológicos.

https://www.tips4y.pt/blog/tecnologia/inteligencia-artificial-sobre-rodas
https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/12/carro-inteligente-veja-como-
funcionam-os-modelos-sem-motorista.ghtml
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_intelig%C3%AAncia_artificial
https://blog.fazedores.com/5-projetos-legais-com-raspberry-pi/
https://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_das_coisas#IoT_na_economia_mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raspberry_Pi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial

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