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Aula 125

Fundamentos básicos para Facebook e Instagram

Bem-vindo a nossa aula de número 125 aqui pelo Novo Mercado. Eu me


chamo Ícaro de Carvalho. Se você está assistindo esta aula través de uma
gravação, não importa o dia, o horário ou data estelar. Presta atenção. O nosso
tema de hoje: Fundamentos básicos para Facebook e Instagram.

"Pô, Ícaro, você acabou de fazer a sua conta no Instagram, não tem nem 10 mil
seguidores. E você está querendo falar em Instagram". É o seguinte: vocês
lembram que aqui no Novo Mercado, a gente tem um contrato de confiança, tem
um contrato de cavalheiros, onde eu só ensino aquilo que eu pratico. Onde eu
só ensino aquilo que eu mesmo testei nos meus projetos, para os meus clientes,
para a minha própria vida e de alguma forma trouxe resultados bons ou ruins.
Se foram resultados, bons trago para vocês aqui porque vocês devem fazer; se
foram resultados ruins trago aqui também os motivos pelos quais você não deve
fazer. Então, por que eu estou falando de Instagram? Porque eu não vou falar
como você vai ganhar um monte de dinheiro, eu não vou falar como você vai
alcançar 100 mil seguidores, eu não vou falar como você vai ser o cara mais
fodido do Instagram, um influencer lá, porque eu não fiz nada disso. O que eu
vou ensinar sobre Instagram?

Vou te falar: Vou fazer uma recomendação ao Eduardo para que coloque um
asterisco nessa aula porque ela traz a base. Já fez alguma arte marcial? Judô,
karatê, jiu-jitsu? Os professores costumam falar que a faixa branca é mais
importante de todas. Por que é nela que você pega a base. Um bom faixa branca
de jiu -jitsu, constrói um arcabouço de ferramentas que vai permitir que ele seja
um bom faixa azul, um bom faixa roxa, um bom faixa marrom, e um bom faixa
preta. Um mau faixa branca, se torna um péssimo faixa azul – e que vai tomar
porrada, vai tomar sarrafo de um bom faixa branca. Então, o que eu vou fazer
hoje na aula, neste nosso bate papo é falar sobre alguns princípios fundamentais
que eu reconheço nas redes sociais, não só eu, outros comunicadores também.
Que eu estou aplicando na minha própria conta de Instagram e que eu acredito
que vai ajudar bastante você a entender como funciona esse mecanismo em
converter atenção em dinheiro, converter lead em grana, converter seguidor em
cliente. Muitas dessas técnicas eu faço. Eu me sinto 100% capacitado para falar
de Facebook com qualquer pessoa. Porque não é só anúncio. De tráfego
orgânico no Facebook eu manjo demais, eu me garanto demais, eu vivo nessa
ferramenta. Eu só faço isso da minha vida. Facebook eu me garanto. Grupo de
Facebook nem tanto, mas timeline e página eu arregaço. No Instagram estou
começando agora, mas já percebi algumas coisas bem interessantes. Assiste
aulas, cursos e treinamentos de caras lá de fora. Porque eu não encontrei
ninguém aqui no Brasil que tivesse confiança. Os caras ficam: "Instagram para
negócios". Não confio muito em você, não. Alguns caras lá fora eu vi, comecei a
consumir o conteúdo e já vi que o cara não está falando besteira, o cara está
falando coisa séria, o cara está falando coisa legal e trouxe para minha zona de
experiência. Saí do Facebook é mais ou menos como você ser um ótimo surfista
e começar a andar de bicicleta.
Equilíbrio, timing, memória muscular você já tem. Você não tem que se adaptar
a forma de chegar do ponto A para o ponto B. Eu já tenho diversos elementos
que eu desenvolvi depois de tantos anos fazendo social mídia no Facebook.
Quando eu entrei no Instagram lógico a dinâmica é diferente, mas muitas coisas
tão reaproveitadas. Então vamos começar falando de Facebook.

Facebook: Quais são principais dificuldades? Quais são os principais medos os


limites, as travadas que as pessoas têm, que chegam até mim trazendo essas
dúvida quando estão falando de Facebook. Você deve ter as suas na cabeça
vamos ver se as minhas batem com as suas e se dá jogo nisso daqui.

Quais são os principais problemas?

1) Não sei o que postar;


2) Acho que não escrevo bem;
3) Ninguém curte o que posto;
4) É fácil para você porque você tem muitos seguidores;
5) Perfil pessoal ou profissional?
6) Tráfego pago ou orgânico?
7) Compartilho ou marco?
8) Como viralizar?

É basicamente isso se não vai ficar muito longo. Tem umas 30. Talvez eu possa
fazer uma aula específica só para Facebook. Aqui no Novo Mercado a gente tem
o Id Social, para quem tiver mais interesse. Vamos matando cada uma dessas
questões.

Primeiro ponto é: qual é anatomia do Facebook? Qual é o esqueleto funciona?


Como o Facebook funciona? O Facebook é uma ferramenta que funciona
através de dois elementos básicos de comunicação. Nós temos uma timeline
onde as pessoas postam os seus conteúdos. Às vezes é conteúdo em vídeo, às
vezes é conteúdo em texto, às vezes é conteúdo em foto -- foto vertical, foto
horizontal, foto quadrada. Esse é o coração do Facebook: uma timeline que não
para de rodar. Foi uma grande invenção, antigamente as coisas meio no estilo
Blog. Quem aqui lembra do Orkut? Quem é mais velho vai lembrar. O Orkut era
fixo. Quando você entrava na tua home, tinham uns screps que as pessoas te
mandavam, mas toda a vida dele funcionava em comunidades. Então você não
tinha uma home exatamente para ver as novidades. Tinha que ficar entrando de
grupo em grupo e Facebook, não.

A grande inovação do Facebook é que ele te traz a timeline, ele te traz o centro
de atualização de tudo que você vive na ferramente bem na frente dos seus
olhos. Então isso te mantem atento ao que está acontecendo. Ele tem um
sistema de push's aqui em cima, onde fica um mundinho -- acho que nem é mais
um mundinho, mudou o desenho, mas na minha cabeça ainda tem um mundo.
Fica aquele mundinho te dizendo: "Cara, você tem uma novidade, você tem uma
marcação, você tem uma solicitação, você tem um inbox". Você tem mundo, você
tem cartinha e você tem pessoas. Isso fica puxando em você o dia todo. Mas
aqui nós temos outro elemento importante que é o inbox. São dois elementos
distintos, e que você deve tratar como distintos. Qual que é pegada do
Facebook? Quando você posta algum conteúdo, as pessoas testemunham isso
como um fórum público. Eu quero que você guarde esse conceito.

Facebook: Shopping (fórum público;

Instagram: Sex shop (comportamento privado);

"Nossa, Ícaro! Por que é um sex shop? Porque tem muita gente de biquíni,
porque tem muita menina bonita? Não. Depois eu te explico. Guarda isso daqui
para não esquecer, deixa bonitinho que a gente vai voltar falar sobre isso daqui
a pouco.

Basicamente é o seguinte. Quando você posta alguma coisa no Facebook, seja


uma imagem, seja um texto você está falando para as pessoas. "Ei, essa é a
minha opinião. Qual é a sua? Traga aqui". Então forma um público. "Olha, eu
acho que o Bolsonaro é um bom presidente". Você foi lá e postou: Acho que o
Bolsonaro é um bom presidente. Quando as pessoas veem essa atualização
elas se sentem impelidas a emitirem também a opinião delas. "Olha, Ícaro,
interessante essa sua posição, mas o Bolsonaro não é um bom presidente. Ele
é o presidente que nós precisamos no momento". Ou "Não, o Bolsonaro é muito
corajoso, ele vai ser um ótimo presidente". E as pessoas sentem tentadas a
comentar nos comentários a baixo. Reproduzindo essa sensação de fórum
público. E existem alguns momentos e você vai ser o responsável por ditar esse
ritmo, não é? Você posta: Bolsonaro é um bom presidente." Uma pessoa vira e
posta assim: "Eu não acho. Acho que o Haddad seria melhor". Nesse momento
existem dinâmicas, existem pessoas que mantem o discurso. "Olha, legal, mas
não por causa disso e disso". E existem pessoas que simplesmente afastam as
pessoas. "Ah, hahaha! Petista Safado! Vaza!" E aí com o tempo o seu a sua
página tende a ficar de um jeito ou tende a ficar de outro. De tempos em tempos
você vai se tornar uma bolhinha.

O Facebook é uma ferramenta de bolha. Ele é uma ferramenta de "estou apenas


com os meus amigos" que quem não concorda tende a participar menos, tendem
a comentar menos, ou deixa de ti seguir. Dá aqueles snooze em você, aquele
cochilar. Talvez o cara seja da firma, talvez ele estudou com você, talvez ele seja
se padrinho de casamento, então ele não quer desfazer a amizade. Então ele
vai lá, silencia, e te esquece. E te esquece mesmo. Quando você dá silenciar em
alguém, deixa de seguir alguém, cara com um mês depois juro por Deus, você
não lembra que a pessoa existe. É incrível. É um negócio muito maluco. Mas o
que acontece? Boa parte das pessoas acham que o segredo está no poste. Isso
aqui que estou compartilhando com vocês é basicamente o que eu aprendi na
minha vida toda. Então não é basicamente o que eu vi de algum curso,
treinamento, é o que eu todo dia estou fazendo e vou apreendendo. As pessoas
acham que o segredo do Facebook está no poste, mas o segredo não está
apenas no post. O segredo em uma combinação de texto, imagem e
comentários. Gestão de comentários. Antigamente o Facebook punia quem
subia imagens. Hoje ele privilegia.

Hoje imagens privilegiam o compartilhamento. Muita gente no mobile


compartilha mais imagem, que o que chama mais atenção, por que está rolando
o feed, encontra uma imagem e para. Como eu dividiria hoje num gráfico
Facebook a importância do Facebook?

50% é a qualidade do seu texto, é a qualidade do seu post. E quando você pega
esse 50% Esse daqui é o gráfico total dos 50%. Talvez 60% disso daqui seja o
seu primeiro e o seu último parágrafo. O seu primeiro e o seu último parágrafo é
o que define se o seu texto vai ter mais coeficiente de leitura ou mais abandono.
E o restante o desenvolvimento dele, se ele está bem estruturado, se ele está no
tamanho adequado, se que ele está usando algumas ilhas textuais para quebrar
aquele muro de tijolos. E aqui, nesse espaço. 3% é o que a galera chama de
gatilho. "Agora, clique, curta, compartilhe, peça para os seus amigos". Isso não
faz muita diferença no texto. Facebook inclusive nem olha com bons olhos. Lá
nos termos de uso o Facebook diz que você não deve pedir por curtidas,
marcações ou compartilhamentos. Então, você pode até mesmo chegar a ser
bloqueado se você ficar insistindo nesses pedidos. E mesmo que você insista,
cara, não faz muita diferença. A grande diferença está no primeiro e no último
parágrafo. "Caramba! Por que o último?" O primeiro parágrafo é aquele que vai
atrair as pessoas, chamá-las à leitura. Então quando alguém ler o primeiro
parágrafo deve ser sintético, o primeiro parágrafo deve trazer um resumo e uma
conclusão de tudo que vem abaixo. Qual é o principal erro que eu vejo nas
pessoas que estão pedindo por mais tráfego, mas não sabe porque isso não
acontece muito bem? Porque o cara começa a contar a história. Só que começa
a contar história no primeiro parágrafo, aí ele continua contando no segundo,
continua contando no terceiro, se você parar de ler, você não vai entender o que
ele quis dizer. Qual é o melhor caminho? O melhor caminho é você resumir a
história inteira no seu primeiro parágrafo, e depois começar a contá-la.

Então, por exemplo, vou fazer um post sobre a copywriting. "Aqui estão os
motivos pelos quais escrever bem é a melhor ferramenta que você vai se
desenvolver na sua vida profissional". Ou quero menor ainda. "Escrever bem é
transformar palavras em dinheiro". "Pô, Ícaro! Está muito conciso, todo
profissional precisa escrever e falar bem. Ou "A leitura desenvolve a sua fala e
a sua escrita, e o mercado de recompensará por isso". São coisas que eu estou
tirando agora da minha cabeça, estou gerando a forma. A partir desse primeiro
parágrafo sintético onde a pessoa lê e fala: "Caramba! Legal! Um texto sobre
escrever bem, e como mercado reconhece isso nos seus profissionais".

A partir daí você começa: "Olha, uma das primeiras coisas que eu vi na minha
vida, uma das primeiras coisas que eu percebi foi como os marqueteiros
escrevem mal, talvez seja porque eles ficam só lendo livros sobre Marketing, não
consomem literatura, não adquirem cultura. Mas você resumiu tudo ali em cima.
O mercado carece de pessoas instruídas, investir em educação rende os
melhores juros do mundo – parafraseando o Benjamin Franklin. Então o primeiro
parágrafo é responsável por fazer as pessoas decidirem rapidamente elas estão
interessadas ou não estão interessadas no assunto. E a sua pergunta pode ser:
"Caramba! Mas ela não pode decidir que ela não está interessada no assunto?
Não é melhor eu continuar escrevendo para pelo menos ela abrir e ler?" Cara,
Ele abre e lê o teu texto e ele não está interessado no assunto, ele não vai agir,
não vai curtir, comentar, compartilhar marcar, nem responder nada. Se ele não
vai fazer a cinco ações, você está irritando ele. Vai chegar uma hora que ele não
vai abrir mais o teu texto, ele não vai parar para ler.

Quando eu falo abrir mais é clicar no ver mais. Então seja sempre honesto com
teu público, converse com ele. Por exemplo, tenho algumas verticais de
audiência, falo sobre política e economia, falo sobre família e religião, falo sobre
negócios e dinheiro. Quando eu posto, percebo que pessoas que participam de
um não participam do outro, tem alguns que participam de todos, mas no geral
quem participa de política é um, família e religião é outro, até essa mistura e
política e economia, família e religião. Até tem uma mistura porque todo mundo
é meio uniforme, mas quando eu falo de negócios é um público diferente, as
mulheres somem, mães de família não vão ficar vendo posts de marketing digital,
as meninas que trabalham veem uma menor quantidade. O meu conteúdo é mais
masculino, menos de 20% da minha audiência é feminina. Diferente do Ítalo que
90% da audiência feminina, isso dita minha forma de escrever, isso dita minha
maneira de me dirigir a minha audiência, de dirigir a homens é de uma maneira,
se dirigir a mulheres é de outra. Pela linguagem, pelo trato, pela atenção, pelo
desenvolvimento textual. São cérebros diferentes reagindo a estímulos
diferentes. Então, o primeiro parágrafo é uma gentileza que você gera a sua
audiência. E o último parágrafo? O último parágrafo é o gostinho que você vai
gerar para que a pessoa comente. Então seu o último parágrafo tem que ser
forte, seu o último parágrafo tem que soar bem, seu último parágrafo tem que
ser mais inteligente do seu texto.

Se primeiro parágrafo é uma gentileza, o último parágrafo é um galanteio. Você


deve se aproximar das pessoas, você deve mostrar para elas o que você tem de
melhor, porque é o último gostinho que vai estar na boca do teu lead quando ele
pensar: "Caramba! Acabou o texto! O que eu faço? Eu vou curtir, vou comentar,
marcar minha prima, porque olha que legal!" Eu já fiz muitos testes. Um bom
teste, otimamente produzido, com um primeiro parágrafo um ótimo
desenvolvimento, um equilíbrio textual bom, se o último parágrafo não é forte,
não soa como um galanteio, não soa como uma boa conclusão, ele perde
interação. Então você tem 60% do seu texto baseado no primeiro e último, 3% é
CTA. Os caras falam: "Ah, você usa emoticon como estratégia! Como truque --
o rapaz falou no Instagram: "Você usa emoticon como truque". Cara truque quem
faz é mágico. Emoticon é só uma cerejinha de todo um trabalho desenvolvido na
produção textual.

50% está alocado no seu texto. O que são os outros 50% ?

Imagem

Momento

Posição

Local

O que significa?

Imagem: a qualidade fotográfica que você vai utilizar. Esquece fotos de banco
de imagens, esquece foto topo de Google imagem. Vai em sites como Pexels,
sites que dão fotografia de qualidade grátis. De alta qualidade e grátis. Use
imagens que as pessoas não estão usando geralmente no Instagram, ou no
Facebook. Use imagens de grande tamanho, passa no timing PNG e não deixa
imagem ter mais do que 1 mega, senão vai dar problema para carregar.
Momento: é o timing post. Tem aulas aqui só sobre timing post. Então o
momento que você posta, comenta sobre determinado assunto, influencia
diretamente no resultado do seu post. A curva de atenção nas redes sociais, elas
não que acontecem assim:

"Ah, a ministra falou que homem usa azul e mulher usa rosa. As pessoas acham
que acontece assim. A ministra está falando, tudo mundo está falando sobre
isso, todo mundo está compartilhando, todo mundo tá falando sobre isso. Aí
esquecemos. Vamos falar de outra coisa. "Ah, o Rodrigo Maia foi pego comendo
puta". Não, as coisas não acontecem assim. Outros acham que acontece assim.
"Ah vai falando e vai esquecendo. Na verdade, na internet as coisas acontecem
assim: Ninguém está falando sobre o assunto. Procura quantas vezes estão
pesquisando sobre aquela atriz da Chiquitita que namora aquele cantor,
Thiaguinho. Não sei nem o nome dela. As pesquisando dela vão está assim.

Ninguém está pesquisando muito sobre ela. Alguns canais de fofoca, algumas
conversas. De repente ela pega traindo o cara num bar. Explode. Vira referências
100 do Google Trends. 100 é o máximo, ele explode. E no mesmo dia, no
máximo em 48hrs, volta a irrelevância. Talvez demora um pouquinho mais se for
um fato realmente grande. Até a facada do Bolsonaro foi assim. Talvez, mas no
geral isso daqui acontece dessa maneira. Entre 24hs a 48 hs a curva de atenção
das pessoas terá voltado ao normal, mesmo cenários geração de demanda
absurdamente surreais, fora de esquadro, como a morte do Michael Jackson,
casamento Real da Coroa Britânica não dura mais do que isso. Talvez dure uma
semana o casamento Real, mesmo dentro da semana, talvez o casamento real
seja assim, e aí ele cai mais rápido. Tem aquele aquecimento, tem o dia e aí no
dia depois mostra um pouco as fotografias e algumas fofoquinhas e depois
morre.

O que é o timing post? O timing post é justamente você quer aproveitar desses
momentos para fazer seu post justamente aqui. Então a gente já vai matar a
primeira questão: não sei o que postar. Cara, você vai postar o que o mundo
disser que você vai postar. Eu não todo dia aqui e tiro da minha cartola um post
completamente novo. Eu começo a usar a internet caiu numa matéria, caiu na
outra, converso com a pessoa, respondo um WhatsApp, mando um stories. De
repente aparece, o tema vem. E como eu já tenho a minha caixinha de
ferramenta: primeiro parágrafo sintético, segundo parágrafo não passa de três
linhas, aí vem uma ilhazinha para quebrar, talvez uma pergunta para você; aí
vem um quarto parágrafo um pouquinho maior para desenvolver; quinto ou sexto
parágrafo já se preparando para o encerramento, entro no Pexels, procuro uma
foto, boto ali, taco pau. É muito rápido. Então eu sou capaz de gerar um post em
3 ou 4 minutos e posto lá.
E aí vem a questão. Vamos já matar o "acho que não escrevo bem"? Você não
precisa escrever bem. Um dos grandes problemas que as pessoas têm, quando
elas se veem peladas na rede social -- porque você está se expondo -- é achar
que você tem que escrever maravilhosamente bem. Eu já falei isso para os meus
alunos: leia o Clube da Luta e tente escrever daquele jeito. Tente escrever como
Jordan Peterson faz. Tente escrever com esses caras manliness fazem. Uma
escrita limpa, sem grandes palavras complexas, mais no dia a dia, só que bem
feita, bem cadenciado, bonitinha. Parágrafos curtos, frases curtas sem nenhum
grande comportamento de pavão: "Olha como eu sei palavras bonitas. Olha o
meu raciocínio complexo". Cara, 8, 10 palavras por sentença. Você vai se enrolar
se você fizer mais do que isso. Você precisa escrever bem. Você precisa
escrever ter um método, você precisa ter um beabá, você precisa ter uma
pequena diretriz que te diga: "Olha, você vai formar seus textos assim". Porque
você vai produzir muito mais, porque você perdeu a vergonha. Ao invés de sofrer
por um dia inteiro para soltar um post, você posta rapidinho. Então você já mata
essa questão. Não escrever bem não é um problema. Você só precisa saber
como escrever corretamente. Se 50% é texto e 50% é imagem. Momento, ou
seja, você vai ser instruído pela realidade sobre qual tema postar. Timing post
está aqui.

Posição: qual é a sua posição? Se a sua posição é majoritária a sua


comunidade. Você lembra que o Facebook é uma ferramenta de bolha. Muita
gente manda inbox para mim dizendo: "Ícaro, eu escrevo coisas que eu penso,
mas as pessoas me criticam, eu brigo com a minha família, eu perco amigos, eu
sou sancionado no meu ambiente de trabalho". E aí vem a pergunta: "Como você
consegue, cara? Como você é lida tão bem? Como você resiste a pressão? E
eu respondo uma coisa que as pessoas não acreditam. Eu falo: "Cara, eu não
tenho mais pressão, porque eu faço isso há tantos anos que já não existe mais
pressão. Quem está alinhado com a minha comunicação, está, quem não está
alinhado, não está. Trata todos com educação, mas as pessoas sabem que
quando elas seguem o Ícaro, elas vão encontrar um Ícaro defendendo ideias,
que estão muito bem definidas. Então você não vai ter uma surpresa. Você fica
ou não fica. Então se a sua posição é estruturada e continua, você têm aumentar
nas redes sociais.

No que você acredita? "Ah, Ícaro, eu acredito nessa e nessa posição". Vamos
lá. Eu produzo conteúdo para emagrecimento, sou um Personal Trainer. No que
eu acredito? Eu acredito numa vida ativa, acredito em acordar e dormir na
mesma hora, eu acredito numa boa alimentação, eu acredito na dieta páleo, eu
acredito nos treinos de alta intensidade, eu acredito no CrossFit, eu acredito
numa vida livre, eu acredito você pode fazer o que você quiser". Beleza. Quando
você posta conteúdo sobre isso, você vai fazer um texto sobre dieta páleo, você
vai lá e faz um texto sobre os malefícios dos malefícios do carboidrato, você vai
lá e faz um texto sobre treino de alta intensidade, você vai lá e faz um texto sobre
treinamentos de CrossFit e porquê é melhor que academia; você vai lá e faz um
texto sobre o soco de não sei. São todas as posições que reforçam, são todos
os posts que reforçam a sua posição. Agora se você vier e fazer um texto dizendo
"porque eu desisti do CrossFit". Virar e falar aqui: "Eu desisti do CrossFit, me
lesionei, demorei um ano para perceber que a indústria é totalmente amadora,
que as pessoas não são certificadas que elas fazem um curso de uma semana,
isso daqui é uma moda passageira, isso daqui vai passar". Você vai ver que a
sua interação vai ser bem menor, porque as pessoas ainda não estão prontas
para enxergarem essa comunicação. Elas estão lá em embaladas, todo mundo
consumido as mesmas coisinhas, todo mundo seguindo a mesma bolha, todo
mundo preso na mesma questão.

Por exemplo, teve um post que eu fiz falando: você tem que ler Noam
Chomsky, você tem que estudar Noam Chomsky, ele é gênio da comunicação,
da linguagem e da linguística. Noam Chomsky é um grande pensador. Só que
Noam Chomsky é de esquerda, e como momento e 99.9% das pessoas que me
seguem são de direita, eu tive break down no post. Menos gente curtiu, menos
gente compartilhou, algumas pessoas ainda falaram: "Ah, mas ele é de
esquerda! Esquerdopata! Petista!" Essas coisas aleatórias. Vocês já viram
aquele meme que tem o Morpheus: "Eu faço um post e a direita me bate e a
esquerda também, e o Morpheus fala: talvez você esteja se tornando sábio. Cara
nas redes sociais não funciona. Nas redes sociais você tem que escolher um
caminho e partir. "Ah, Ícaro, mas eu reformei a minha vida e se eu vi que um
caminho na verdade é um outro. Tudo bem.

Você vai começar a bater essa posição. Aí você faz um post sobre outra coisa
que você acredita que as pessoas estão acostumadas, aí volta a crescer. Aí você
vai faz de novo o post sobre a sua outra opinião, ele volta a ser baixo. Se durante
o tempo você conseguir mostrar para pessoa que essa foi uma mudança de
opinião genuína baseado em experiências reais, que vale a pena ela confiarem
nesse ponto, também. Pouco a pouco esse quadrado rosa (do desenho) vai
crescendo. Sinceramente, nunca vira o tamanho médio no nos posts que você
já faz há muito tempo. As pessoas sempre vão identificar isso como uma posição
diferente sua. Todo mundo está meio na caixinha. Por exemplo se você constrói
uma curva de audiência baseada em dieta proteica e de repente você vira
vegano, você vai perceber um cruzamento de tráfego. Quando você posta esse
quadradinho fica baixo e as pessoas começam: "Como assim?! Não esperava
isso de você! Que coisa! Vou pensar!" Mas eles são de um tempo para digerirem,
só que você começa a receber tráfego do outro lado – que são os veganos, que
falam: conheça essa história do cara que entendeu veganismo, desse cara que
abandonou a dieta proteica". Qual é a melhor coisa para fazer quando você muda
opinião drasticamente? Você cria um manifesto, você cria uma carta aberta, vai
num blog, vai no Medium, vai no influenciador daquele outro lugar e fala: "Cara,
eu era do lado de lá, eu era do clube da proteína, mudei de opinião, revisei minha
opinião baseado nisso e nisso. E escrevi um artigo, e fiz um vídeo; você gostaria
de mostrar para sua audiência? Talvez seja útil." Isso acelera a vinda de novo
tráfego. "Ah, Ícaro, então eu tenho que pensar nisso?

Importante: se você chegou até aqui, aos 34 minutos de aula, isso não é uma
aula para quem usa o Facebook com o brinquedo, quem usa o Facebook como
passar tempo. Isso aqui é para quem quer o Facebook como profissão.
Facebook me trouxe 100% dos meus clientes ano passado. Nós estamos indo
para um escritório, nós tivemos 77 pessoas trabalhando no passado, nós
teremos 24 ou 25 dela delas fixa esse ano, graças ao projeto de clientes trazidos
pelas redes sociais, então é trabalho.

Quando você está no seu trabalho e você defende o projeto A, de repente você
muda de ideia e começa a defender o projeto B, você não precisa se explicar?
Você não precisa ter uma estratégia para mostrar para os seus colegas que você
mudou por um motivo A e não por motivo B? Que não mudou por preguiça, que
não mudou porque o chefe disse isso ou aquilo? Facebook é e mas coisa, é
vitrine da sua loja. Se você vende roupas e de repente você começa a vender
perfume, as pessoas entram e falam: "Nossa! Mas isso daqui não era uma loja
de roupa? Você não tem que se explicar? "Olha, é que na verdade a gente está
mudando de negócio, roupa estava difícil, a gente está indo para perfume,
porque a gente está com um acordo legal, nossos perfumes tem um preço bom.
Você não fala: "Se foda! A loja é minha! Compre perfume se quiser, não tem
mais roupa, não devo satisfação para você".

A não ser que você seja um herdeiro, você não preciso daquilo. Rede social é a
mesma coisa, cara. As pessoas te seguem porque elas confiam em você, elas
te seguem porque elas gostam da tua opinião, elas te seguem porque o que você
escreve faz sentido, elas te seguem porque alguma forma elas querem
reproduzir o que você escreve. Porque de alguma forma isso faz sentido para
elas, então existe esse cuidado. Então um dos elementos para a viralização é
posição. Manter-se numa posição fechada. Isso não quer dizer que não vai
mudar de opinião, você tem que mudar, tem que ser sincero. Mudou tem que
mudar, mas tem que ter um trabalho para isso.

Aí vem o local. O que é o local? É onde você posta. Quando você está
começando a sua carreira, está começando a sua página, quando está
começando o seu ritmo de postagens é muito importante que você participe de
lugares onde o tráfego já existe. Então se você está começando agora uma
página sobre a sua empresa, ou a sua própria página pessoal, é interessante
você chegar onde já existe tráfego. Sobre isso aqui tem uma aula lá em cima,
Novo Mercado 2016. Lá das antigas, cara. Do Ícaro que não tinha nem filho.
Roubar posição, roubar tráfego. Você faz o quê? Você tem um post, tem a sua
timeline, sua timeline tem os mesmos 20 ou 30 amigos que postam. O que você
faz? Você vai em outras em outras timelines. Você em amigos que tem muito
tráfego e comenta lá. Sempre faz comentários bons, se dedica a esse comentário
como se você estivesse fazendo um post. Vai lá e explica, começa com
parágrafo sintético legal, imagina que isso é um post que está sendo feito no
comentário.

Então, por exemplo, no Instagram o Erico Rocha fez um post vestindo kimono
de jiu-jitsu e eu tive uma vontade sincera de comentar ali. Porque houve um
episódio do Erico, apesar de termos uma filosofia pouquinho discordante, eu
respeito muito a força de vontade, o foco do cara. O cara realmente consegue
passar anos fazendo a mesma coisa, o tempo todo, uma coisa atrás da outra,
sem precisar sair daquilo. Eu lembro que teve um episódio onde milhares de
pessoas decidiram: "fazer um vídeo com o dia para bombar o nosso YouTube".
O Erico se comprometeu a isso, e ele foi o único que foi até o final. Ele foi o único
que gravou 365 vídeos em um ano. Então quando ele postou a foto do jiu-jitsu,
eu senti vontade de dizer: "Cara, acredito que você pode chegar a faixa preta.
Só que eu não vou chegar e falar isso, se não comentário some no meio de 500
comentários. Então o que eu fiz? Eu estruturei essa mensagem: "Olha, Erico,
nós nunca podemos nos falar, mas olhando essa foto posso te dizer uma coisa:
tenho certeza que você chegar a faixa preta". Parágrafo sintético, bonitinho, pula
mensagem: "Isso daqui me lembra aquela época quando todo mundo começou
a fazer um vídeo por dia no YouTube. Cara, só você sobrou só você entregou".
Aí vem o parágrafo de conclusão, lembra, um galanteio: a partir daí eu tive
certeza que eu não duvidaria mais da sua força de vontade. Então acredito que
nós estamos aqui diante de um futuro faixa preta". Termina com galanteio. E o
que acontece? À disposição textual bem feita, a escrita diferente, a narrativa
mais cuidadosa, cria um chamariz no seu post, cria um farol sobre o seu post. E
você vê que as pessoas começam a curtir.

Tem dois tipos de curtidas. A curtida de uma piada, a curtida de estruturado.


Pode ser que uma piada tenha muito like, pode ser que ela tenha tanto like
quanto o post original, às vezes até mais. Mas não vai converter em admiração
e seguidores reais. As pessoas curtem para dar risada, depois elas somem e
esquecem de você. A opinião estruturada traz as pessoas até você. Como eu
construí boa da minha audiência no Facebook lá atrás em 2012, quando só
minha esposa curtia. Eu tinha 8 curtidas em um post, era minha esposa e dois
amigos guerreiros véio lá. Às vezes até menos, 4 curtidas em um post. Como é
que eu construí o aumento da minha audiência? Eu ia na página da Exame, da
Isto É, eu ia na página das Startup's, eu entrava em grupo de marketing digital,
eu tinha um objetivo: eu serei o farei comentário desses posts, eu serei o melhor
tópico aberto nesse grupo; eu vou responder as pessoas, eu estarei presente eu
irei servi-los; eu irei conversar com eles.
E eu fazia isso. Acordava, pegava a matéria mais lida da Exame no dia, ia lá e
fazia um comentário. Começava a ter like e as pessoas falavam: "Você está
certo" ou "Você está errado, você é um idiota" E eu lá e comentava. E quando
eu fazia isso começava a ganhar seguidor. Hoje eu não faço mais isso, porque
faz muito mais sentido eu fazer no meu próprio ambiente, onde eu já tenho
tráfego. Então eu chegava uma hora que eu era o top post ou top comentário
aberto em dois ou três grupos. Entrava no grupo do Conrado, que era um grupo
enorme de marketing digital, eu estava sempre trazendo discussão produtiva, eu
estava trazendo alguma técnica que eu aprendi, eu estava sempre dando
conteúdo. Entrava na Exame, eu estava sempre discordando dos caras, estava
sempre atendo no meu ponto. Quando eu concordava, eu reforçava. Entrava no
Ricardo Amorim. Fiz tanto isso no Ricardo Amorim que ele me bloqueou. Ele
deve ter percebido "Pô, esse cara está chupando meu tráfego aqui" e me
bloqueou. Aí depois me adicionou no Linkedin. "Oh, você escreve bem". Então
estar em locais movimentados fazem você ter visto. Imagine que você está
fazendo academia, treinar social mídia, aprender a escrita é estar na academia
intelectual. Aí você fala: "Nossa, estou com o corpo trincado, estou com umas
entradas fodidas, está gigante aqui minha asa, vou ficar de moletom no cinema".
Não, você quer tirar a roupa, andar na praia, ficar bolado. A mesma coisa nas
redes sociais. "Estou desenvolvendo minha escrita, estou melhorando a minha
comunicação, a minha narrativa está ganhando qualidade, meu estilo está
ficando mais bonito. O que eu vou fazer? Vou mostrar".

Vou mostrar onde? Onde é a praia? Onde existe tráfego, então é esse
posicionamento. E aí a gente vai mata essa questão. "Ninguém curte o que
posto". Durante um tempo as pessoas não vão curtir o que você posta, mas se
você postar um bom texto com bom primeiro e último parágrafo, com uma boa
imagem, no timing post correto, nos locais corretos. Esse problema vai sumir
para você. Vai sumir agora? Talvez não, mas vai assumir ao longo dos próximos
meses. "É fácil para você que tem muito seguidor. Cara, esquece isso. Em 2012
eu não tinha ninguém, em 2013 eu não tinha ninguém, em 2014 não tinha
ninguém, em 2015 eu tinha um pouquinho de gente. Até que 2 ou 3 posts meus
viralizaram.

Na verdade, uns 4. Empreendedorismo de Palco, Geração Y, 5 motivos para ter


um filho e um post que eu fiz sobre como as coisas são caras em Santos na
época do verão. Teve 10 mil shares. E aí o tráfego começou. Só que é aquele
negócio do Michael Jordan: "Nossa! Você acertou tantas cestas! E o Michael
Jordan diz: Você não sabe quantas eu errei!" As pessoas olham esses textos e
falam: "Nossa, Ícaro, você escreve coisas que viralizam! Como você escreve
bem!" Cara, você não sabe todos os textos que as pessoas ignoraram
sumariamente. Eu devo ter 20 textos lá no Medium, só dois deram certo. Porque
originalmente o “5 motivos para ter um filho” acho não foi postado lá, mas acho
que foi. Só esses três que foram bem sucedidos. Todos os outros foram
fracassados, passaram totalmente não percebidos. Então, assim você tem que
escrever, tem que escrever uma hora o teu comentário na Exame vai ter 2k like.
E aí vai trazendo 200, 300, 400 seguidores. É que essa aula ficou tão grande
que eu vou dividir; vou falar aqui só [sobre] Facebook e na 126 eu falo sobre
Instagram. O cara que você marcou no Twitter, no Instagram, uma hora ele vai
responder e quando ele responder você cresce um salto. Então existem dois
tipos de crescimento. Eu testemunhei isso um dia desses. O Ítalo Marsili me
marcou, uma cara que eu admiro bastante, para mim é um grande case de
marketing de 2018. O Ítalo me marcou no Instagram, eu sou bem pequenininho
no Instagram. E aí pum! eu cresci 30% em um dia. Então existem dois tipos de
crescimento de lead.

O crescimento (desenha um gráfico com uma linha horizontal) a longo prazo e


ele tende a ser cumulativo. Antigamente era muito comum cumulativo no
Facebook, mas está tão difícil que para você ter 1000, 2000, 3000 seguidores ou
20.000 seguidores. Está crescendo quase a mesma coisa. E você tem os spikes.
Eles se somam, não se sobrepõe. Depois você pega esse daqui soma assim um
para o outro (faz um gráfico com pequenos quadrados na horizontal referente
aos posts). Que é que tem sua curtida média, você tem um spike, aí ela volta,
você volta maior. Aí tem um spike enorme, por exemplo, o Flávio Augusto, do
Geração de Valor, me marcou, aí você tem um spike.

Então você tem esses momentos e esses momentos.. Qual é o ponto que mostra
que a sua estratégia está sadia? O fundo está sempre maior. Quando você volta
para sua receita, quando você volta para sua audiência comum, ela está sempre
um pouquinho maior. Então, isso mata essa questão. Não importa se você tem
muito pouco seguidor. A questão é a mesma. Eu só estou fazendo a mais tempo
que você, e só estou tendo mais sucesso do que outras pessoas que fizeram
isso junto comigo, porque eu desenvolvi um método que talvez seja mais
eficiente do que postar na doida, aleatoriamente.

Perfil pessoas ou profissional?

Eu cresci e desenvolvi toda a minha imagem em volta de um perfil pessoal, Traz


a ideia de mais amizade, mais proximidade, o tráfego é mais generoso, a
informação fica mais organizada, esteticamente uma página pessoal é muito
melhor, porque tem todos os posts um em baixo do outro. A página comercial é
uma merda. O Facebook nunca conseguiu organizar isso bem, entra um post,
depois uma imagem, e depois entram 4 vídeos, depois entra a sua última
atualização de capa. É horrível. Mas se fosse para começar hoje, eu começaria
com um perfil profissional. Um perfil profissional com Ícaro de Carvalho
marqueteiro, comunicador, ou empreendedor. No meu nome, mas um perfil
empresarial. Por quê? Porque hoje o Facebook está te chavando. Ele te dá tudo.
Ele te dá remarketing, ele te dá um tráfego fantástico, você agenda live, você
programa os seus eventos, você cria uma comunidade, vincula sua fanpage.
Cara, não tem dúvida. Hoje, perfil profissional.

Tráfego pago ou orgânico?

Minha vida inteira eu construí em tráfego orgânico. E foi por isso que eu fiquei
tão musculoso. Eu produzo muito texto produzo bem, eu produzo, reviso,
tradução. Eu consigo produzir muito. Me tornei muito bom fazendo isso. Não por
que eu seja muito bom, mas porque eu faço isso a muito tempo, e tenho um
método que funciona. Mas hoje eu acredito em ótimo tráfego orgânico, mas
embasado por uma boa política de compra de tráfego. A compra de tráfico mais
simples que existe: jogar o teu post para as pessoas que interagiram com você,
jogar online com a propaganda para quem viu o último vídeo. Tráfego pago
nunca vai ser mais importante do que o orgânico. Nunca. "Ah, Ícaro, mas eu
conheço um cara tipo o Erico. Ah, o Erico ganha muito com tráfego pago". Mas
ele tem toneladas, horas e horas de conteúdo orgânico distribuído. Não adianta
você chegar e fazer propaganda, apenas.

Tráfego orgânico ou pago está resolvido, não é? Tráfego orgânico e pago. Mas
lembrando que tudo que você conquistar vai ser através da qualidade da sua
escrita, do seu tráfego orgânico, da história que você tem para contar. Lembrem-
se daqueles Coachs que apareciam e sumiam fazendo a mesma coisa: "Ah, se
você está cansado da sua improdutividade, eu estou aqui!" Ou estou aqui para
te apresentar um método eficiente! Todo mundo some.

Compartilho ou Marco?

As pessoas falam: "Nossa, Ícaro, você não fica incomodado quando as pessoas
roubam o teu conteúdo? Você não fica incomodado quando as pessoas copiam
o que você escreve e não te dão créditos?" Pessoal, é impossível fugir da
pirataria na internet. As pessoas vão faz isso. O que acontece se você tiver um
estilo muito próprio, se você tem uma rede de contatos grande, se você tem uma
audiência muito bem estabelecida. O que as pessoas vão fazer é: elas vão
aparecer e dizer: "Olha, esse conteúdo é do Ícaro!" E vai ficar feio. Mas não tem
muito como fugir. Não se grila com isso. Eu vejo que muitas pessoas ao invés
de compartilharem o meu post, elas copiam tudo, copiam a foto, postam a foto,
postam o texto e me marcam no final. Por que elas fazem isso? Provavelmente
porque elas querem ficar com os likes e os shares para elas. Provavelmente
porque isso dá uma disposição visual melhor na timeline do Facebook. Quando
você compartilha algo qual a disposição do seu post muda. Vem o seu texto em
preto. "Olhem esse text aqui do Ícaro, foi maravilhoso, ele escreve muito bem!
Ah, ele é gostoso!" Aí vem a foto. E aqui se o cara foder com muito texto aqui,
ninguém nem vê. Tem que ser curtinho para o cara ver. Só que a galera não
sabe disso. Então tem o cara que vem e faz um texto enorme aqui: "Concordo
integralmente com a posição do Ícaro. Por esses motivos." E a minha foto vai
para baixo. E o cara ficar lendo esse post é ruim. O cara escreveu esse post
ruim, que é o post dele, e ninguém nem chega lá embaixo porque o post é ruim.
E aí aqui em baixo vem o meu texto, num cinza clarinho bem pequenininho. Só
quando o cara clicar é que o texto vai abrir no original. Quando a pessoa copia
meu post, ele vem todo organizado, bonitinho, preparado, todo legalzinho. E aí
vem a minha marcação, que ele bota: por Ícaro de Carvalho, e a foto. Isso daqui
é completamente diferente.

Quando alguém dá like aqui (no texto original dele no exemplo que ele
desenhou), quando share aqui, isso vem para mim. Eu posso fazer remarketing
em cima, eu posso fazer comunicação direta com cara, eu posso meter um
ManyChat com ele se eu tiver usando o growth tool, quando o cara faz isso é
tudo dele. Ainda está metendo um post dele na minha timeline, porque ele me
marcou. Eu gosto disso? Não. Eu entro no inbox para cada pessoa e falo: "Por
que que você me marcou!?" Não. Eu deixo. Eu vou lá na minha timeline, ocultar
um conteúdo, e segue a vida.

"Ah, Ícaro, Marco ou compartilho?" Eu como produtor de conteúdo, cara, eu não


compartilho quase nada de ninguém. Porque perco uma chance de fazer o meu
próprio texto. Você vê que produtor de conteúdo só estar produzindo próprio.
Mas entre marcar ou compartilha, prefiro compartilhar em respeito ao produtor.
"Ah, Ícaro, está roubando meus textos!" Não tem o que fazer, cara. Não tem.
Esquece. Não é isso que vai te fazer crescer mais ou crescer menos. Então,
compartilho ou marco, em educação você compartilha. Se fosse para ganhar
tráfego, mesmo, você marca, mas eu acho que isso é extremamente desleal,
mesmo. Feio, mesmo, falta de educação.

Como viralizar?

Só existe uma forma de viralizar: produzir sem parar. Uma hora um texto seu vai
dar certo. "Ah, Ícaro, e se nunca der certo?" Não tem problema nenhum. Você
pega todos os textos que você fez, começa a fazer remarketing deles. E, cara,
se você tiver 100 texto com 30 curtidas, você tem o suficiente para fazer qualquer
coisa. Para anunciar promoção, para fazer campanha, treinamento, para chamar
para comunidade, para baixar um aplicativo. Você já tem as pessoas ali.
Esquece essa ideia de que só vai dar certo se tiver um post com mil shares. Ele
vai vir. Sabe quando você nunca comeu uma mulher na vida, e você fica: "Meu
Deus, como é que vai ser? E como é que vai ser?" Cara, vai vir. Ninguém fica
virgem até os 40 anos. Vai ser. Uma hora vai acontecer. E aí você vai ver que
"puta, nem foi tão bom assim" ou quando você tiver 30 anos, falar: Caralho, já
passou tantas vezes, eu era tão noiado, que aquilo me prejudicou". Uma hora
você vai viralizar, é consequência do trabalho. E se nunca acontecer você reúne
tudo aquilo numa compra de tráfego por envolvimento, e vai ter o mesmo
resultado com um monte de dez mil likes por 100, 200 reais. E se vira suas coisas
em venda. Então para com isso.

Aí vem a grande questão: dentro da sua produção. Você está falando aqui em
50% pelo post. Nesses outros 50% responsável pela sua viralização é isso
(desenha um gráfico com uma um pipo, spike e circula o pico). Agora é
responsável pelo seu dinheiro? E responsável por clientes? E responsável por
conversão?

Conversão em cliente, conversão em dinheiro, quando é que acontece?

Quando o assunto é conversão, a gente divide em dois. Posso te garantir que é


em dois, mesmo. Aqui estão os comentários, e aqui estão os inbox. (Desenha
um círculo e traça uma linha horizontal, na parte de cima está: comentários, na
parte de baixo: Inbox) É meio a meio. O maior trabalho não é fazer o post.
Quando você faz um post, você realizou seu trabalho. Onde você faz a
aproximação com as pessoas? Nos comentários. Então as pessoas comentam
no seu post publicamente, você aparece e responde. Elas falam: "Uau, você
respondeu". Aí você vai e responde de novo, com outra brincadeira, com outra
aproximação. "E aí você converte, não é, Ícaro?" Não. Aí você vai embora. E
quando ela aparecer de novo, você faz a mesma coisa. "E aí você converte, não
é, Ícaro?" Você vai embora. E você vai fazendo isso. Vai respondendo até que
sua audiência se acostuma com a sua presença, e aí algo maravilhoso vai
acontecer. É lindo quando isso acontece. Isso daqui vai tocar: "Pô, Ícaro, gosto
muito do que você posta, e tenho uma loja de bijuteria.." Aí vem o trabalho. Isso
daqui é o trabalho. (Liga por meio de uma seta a parte dos comentários com a
parte do inbox). Os comentário servem para as pessoas abrirem inbox com você.
E o inbox serve para você ganhar dinheiro.

Princípio básico do Facebook: os comentários servem para as pessoas abrirem


inbox com você, e o inbox serve para você fazer dinheiro.

Por quê? Lembra do Sexy Shop? Você entra no Sexy Shop, pode ter até um
monte de gente ali, elas podem até te ver entrar no Sexy Shop, mas você só vai
usar fantasia de enfermeira dentro do quarto com seu marido -- eu espero que
seja o seu marido que use a fantasia de enfermeira. Também se ele quiser usar,
está lá no quarto. Você não vai conquistar um processo de venda publicamente
no post. E você também não vai ficar: "me mande inbox, te falo por inbox". O
inbox tem que ser aberto. Até o momento em que você já conversou tanto com
essa pessoa. Imagina o seguinte: o cara vai lá faz um post, você responde. Você
percebe que o cara tem dificuldades. Mas por algum motivo, pelo temperamento,
pelas características, por qualquer motivo. Você percebe que ele nuca vai abrir
inbox com você. Então você vai lá e faz uma chamada ativa: "Fala, Luiz! Tudo
bem, cara? Meu, faz um tempinho que eu vejo que você está batendo na mesma
tecla. Você está com dificuldade para escrever, né? Cara, você conhece O Novo
Mercado?" Manda por áudio, para o cara sentir que está próximo de você. Manda
primeiro em texto para ele um pouquinho, e aí manda um áudio de 20 segundos.
Não manda aqueles áudio enorme que eu mando, não. Manda uns áudios de 20
segundinhos. E aí o cara converte, porque aí ele estivesse esperando esse
momento.

Então, onde você vai ganhar dinheiro no Facebook? É aqui. Isso daqui. Tudo
isso que eu falei até agora, 59 minutos e 15 segundos [de aula], é trabalho feito
para a finalização através do inbox. Você fecha contrato por inbox, fecha cliente
por inbox, fecha palestra, fecha serviço, você fecha o que você quiser,
treinamento mentoria, coisa por inbox. Você deixa a praça pública, aí você entra
no quarto com a sua esposa e você usa o que comprou no Sexy Shop. Porque
o Instagram é o Sexy Shop em si, eu vou falar na próxima aula. O Instagram tem
uma dinâmica completamente diferente, ela é bem menos gregária, é uma
ferramenta muito mais individual, muito mais narcisista, mas ela te dá um
mecanismo único que é: só existe inbox. Ignora todo o resto.

Se você está curioso, vamos na próxima aula, a de número 126.


Bibliografia

Chuck Palahniuk - Clube da Luta

Autores citados:

Jordan Peterson – Psicólogo e professor canadense.


É autor de:
- 12 Regras para Vida – um antídoto para o caos;
- Mapas de Significado;

Noam Chomsky – linguista e filósofo. É autor de vários livros sobre


linguagem, entre eles:
- Linguagem e mente: pensamentos atuais sobre antigos problema;
- Aspectos da teoria da sintaxe;

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