Live Comunita Ria 14 Como Organizar Sua Rotina e Alcanc Ar Seus Objetivos Com Wendell Carvalho

COMUNIDADE SOBRAL DE TRÁFEGO
Como organizar sua

rotina e alcançar seus
objetivos com Wendel
Carvalho
LIVE COMUNITÁRIA #14
@sobralpedro_ pedrosobral.com.br
COMUNIDADE SOBRAL LIVE COMUNITÁRIA #14
Como conseguir clientes de tráfego I

LIVE COMUNITÁRIA #14
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Introdução (00’20’’)
Boa noite meu povo! Estamos aqui eu e o barbudo mais barbudo que vocês conhecem. Eu e o
senhor mestre da produtividade, disciplina, foco: Wendell Carvalho.
Wendell: Capaz! Hahaha! Vamos lá, vamos lá.
Pedro: Hoje a chinela vai cantar.
Wendell: Hoje vai ser tiro porrada e bomba. Mas com amor.
Pedro: Hoje eu vou ser o responsável por ficar na coordenação do chat. O Wendell veio pra dar
aula hoje. Hoje eu tô aqui só pra assistir, só pra botar o pé pra cima.
Não, mentira, hoje eu vou ficar aqui cutucando. A gente tem um lema na Comunidade Sobral que
é o cutuca que cresce. As pessoas estão lá falando e fazendo alguma coisa e você cutuca!
Cutuca que cresce! Tipo, vai lá, enche o saco, diz: faz diferente, faz tal coisa.
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Mas e aí cara, como você tá? Eu vi que você tava na produtividade antes de vir pra aula, que é o
mais massa. Eu pensei:
“Pô, o cara tá treinando e tomando um banho gelado antes da live.”
Perfeito pra entrar na live e falar sobre como ser mais produtivo e disciplinado. Como você tá?
Wendell: Tudo tranquilo. Cara, obrigado pelo convite, obrigado a tua galera. Eu não estou vendo o
chat, o Sobral que vai permitir chegar coisas aqui. Eu sei que vocês já estavam me zuando no
chat, mas tá tudo bem hahaha.
Pedro: Hahahaha.
Wendell: Eu sei que a sua galera é tão engraçadinha quanto você, seu Sobral.
Pedro: Os caras são. Mas e aí cara, o que a gente vai falar hoje? Eu te chamei aqui mas eu ainda
não sei o título ou o tema do que a gente vai falar hoje.
Wendell: Eu vou dar aqui um grande resumo, que eu acredito que seja eficiente. E esse grande
resumo é o coração do que eu estudei durante toda a minha vida sobre produtividade, foco e
disciplina.
A gente vai desmistificar muitas coisas aqui. Vocês vão ver o quanto post-it é ineficiente, o quanto
listas de papel do dia são ineficientes.
Pedro: Ineficientes? A minha lista de papel aqui do lado até chorou.
Wendell: Eu já falei assim:
“Vou dar uma cutucadinha ali.”
Pedro: Boa, boa.
Wendell: Sabe quando você faz uma coisa e funciona pra você e você acha que tá bom, mas você
não sabe alguma outra coisa que poderia ser muito melhor, porque você nunca acessou aquilo?
Então a gente vai falar sobre isso. A gente vai falar sobre como ser produtivo, tirar distrações da
sua vida e como realmente focar no que é mais importante. As pessoas que estão aqui, todas elas
trabalham com a internet, né?
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Não tem como você fazer tráfego analógico, então você tem que trabalhar com internet. Eu ando
vendo como a questão de vocês ficarem pulam de aplicativo em aplicativo ou vendo o tempo
todo novos criativos e novas possibilidades incha a sua cabeça e te torna menos criativo.
E a gente vai ver que existem duas grandes questões aqui: a questão comportamental e a
questão ferramental. A gente vai trabalhar as duas coisas aqui.
No comportamento é como que eu lido em relação a produtividade, quais são as armadilhas, por
exemplo, ligadas à minha incapacidade de dizer não, a minha incapacidade de definir o que eu
mais quero na vida, de ser fiel a isso, de não deixar o meu ego me trair e querer coisas que não
estão alinhadas ao que eu queria anteriormente.
E questões ferramentais: o que eu faço em uma terça-feira, duas horas da tarde, se eu sou gestor
de tráfego? O que eu faço oito horas da manhã se eu sou gestor de tráfego. Então a gente vai
falar sobre isso.
A parte comportamental eu chamo de nuvem, é um negócio mais amplo. E eu também vou falar
do concreto, que seria a ferramenta, porque é um negócio mais concreto, mais tijolo, mais
palpável.
Pedro: Uma coisa mais prática.
Wendell: Exatamente. Essas duas coisas são extremamente importantes. Muitas vezes a gente
fala assim:
“Ah, eu quero prático, eu quero o palpável, vamos direto pra lá.”
E esse não é o desafio. O desafio muitas vezes não é o palpável. Quer um exemplo disso aqui?
Pedro: Manda.
Wendell: Quem de vocês aqui já usa uma agenda?
Pedro: Quem usa agenda manda no chat. Eu uso agenda.
Wendell: Escreve aí. Quem usa agenda?
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Pedro: Eu uso, eu tenho todos os dias um bloquinho de notas, e todos os dias eu escrevo o que
eu vou fazer no dia aqui, tá errado?
Wendell: Fica até o final dessa aula pra você descobrir como isso não é eficiente.
Pedro: Olha, uma galera.
Wendell: Você que disse que usa agenda, me diga se você se sente super produtivo ou se você
tem dificuldade com a gestão do tempo? Mesmo usando uma agenda, se você se sente:
“Cara eu sou o rei da produtividade porque eu uso uma agenda, eu me sinto produtivo. Eu
procrastino muito pouco, eu tenho todas as áreas da minha vida encaixadas dentro da agenda.”
“Não sinto ansiedade de perceber que estou deixando coisas pra trás. Ou deixando de cuidar de
áreas da minha vida, ou deixando de cuidar de um aspecto de algum cliente que tenho que
atender.”
Me diz. Eu já sei a resposta porque já tem 16 anos que eu leciono sobre isso. Eu conduzi mais de
oitenta turmas de gestão do tempo, presencialmente e online. Eu já sei a resposta. A agenda não
resolve. A agenda é um aspecto duro, é um tipo de ferramenta. E só o aspecto conceitual
também não resolve.
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É só juntando as duas coisas: Criativo e racional, branco e preto, são as duas coisas sempre. A
gente vai conceituar aqui e eu espero que vocês tenham paciência porque você não vai sair daqui
sem ter uma dúvida sua respondida.
A gente vai até o último homem aqui, fechado?
Pedro: Até o último homem, muito boa, vamos pra cima. Teve muita gente dizendo que tem
agenda e a maior parte falando que tem muita dificuldade pra ser produtivo.
Wendell: Não resolve. Tomar Whey Protein não te faz ter 40 cm de braço. Não é uma coisa só,
enfim, a gente vai chegar lá.
Pedro: Manda ver.
Wendell: A gente vai começar na estrutura em funil, vocês conhecem essa expressão. Vamos
começar na estrutura do amplo para o específico. Isso quer dizer o quê? Do nuvem para o
concreto. Do conceitual, que é extremamente importante, para o rígido. Se você não entender
que precisa ser dessa forma, você vai ficar perdido.
Eu já lecionei oitenta turmas, é o tema que eu estudo a mais tempo, são dezesseis anos
estudando o mesmo tema, então acredita. Vem com o papai aqui que a coisa vai dar certo.
Propósito, Missão e Valores (07’29’’)
Qual é a primeira coisa que precisa acontecer? Vamos entrar nessa nuvem aqui.
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E essa nuvem é muito importante, eu vou te dizer que é o cerne da produtividade. A maior parte
das pessoas procrastinam porque não sabem o conteúdo dessa nuvem.
E o que significa essa grande nuvem? Está ligado a algo que eu não vou entrar, porque eu
precisaria de uma hora pra cada tema dessas, mas eu vou conceituar de uma forma muito rápida,
que é o seguinte: não importa a sua idade, se você tem 19 anos ou se você tem 50 anos. Você
precisa ter definido COM CLAREZA qual é o seu propósito de vida, qual é a sua missão, quais são
os seus valores.
Anota essas três palavras:
- Propósito
- Missão
- Valores
Essas são três palavras cruciais. Elas compõem essa grande nuvem. As pessoas não têm clareza
sobre isso. Por isso essas pessoas ficam feito idiotas caindo em anúncios do tipo:
“Olha só eu com a minha Lamborghini, vem ter uma vida fácil também.”
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Aí tem aquela foto do cara fazendo tráfego na praia. Aí o que acontece? As pessoas realmente
não têm clareza de que tipo de vida elas querem ter e quais são os valores mais importantes.
Essas pessoas se perdem.
E eu vou te dizer, eu leciono a muito tempo sobre isso e volta e meia eu tenho que me lembrar,
porque eu vou saindo do trilho e eu falo:
“Isso não tá ligado aos seus valores. Não é isso que está ligado ao seu propósito de vida, não é
essa a sua missão”.
Dezesseis anos fazendo isso e se você tá começando agora, paciência a esse movimento.
Então o que eu quero te dizer aqui? Propósito e a sua missão estão intimamente ligados.
E os seus valores.
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Vamos falar sobre esses dois elementos divididos, propósito e missão.
- Propósito e Missão
O que significa propósito e missão? Eu vejo muita gente reclamando sobre isso. Se eu não sei
qual é o propósito da minha missão, eu tendo a procrastinar mais. E pra elucidar pra todo mundo
aqui qual é o propósito da minha vida e tem que ser o propósito da vida de vocês, é uma coisa só:
É servir as outras pessoas. Se você estiver focado o tempo todo nas suas angústias, nos seus
problemas, nas suas questões, você está voltado completamente pra dentro.
E a missão e o propósito se realizam pra fora, ou seja, servindo outras pessoas. Quando você
começa a entender isso, você começa a entender que precisa sair aqui de dentro, da sua mente e
ir pra fora. E ir pra fora significa ir pro seu coração e servir outras pessoas.
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E tem gente já pensando assim:
“Pô, eu achei que ele ia falar de Growth Hacking, falar de produtividade, mas ele tá falando da
porra do coração, que merda é essa?”
Calma meu jovem, segura o tchan que a gente vai chegar aonde você quer, mas é importante
passar por esse momento aqui. Entender que o teu propósito é servir as outras pessoas.
Quando você entender isso na sua alma, você vai sentir um preenchimento tão grande! Você
sabe que existe um vazio aí dentro quando você deita a cabeça no travesseiro e sente aquela
angústia porque talvez você ficou o tempo todo pulando de aplicativo em aplicativo ao longo do
dia. Você ficou o tempo todo se comparando as outras pessoas, “Ah porra eu fiz um lançamento,
fiz 6 dígitos em 5 horas.” Aí você vai ver um cara falando que fez 7 dígitos em uma hora.
Você tá o tempo todo voltado pra você, não para os outros, não para o servir. Você não tem
clareza do que é esse propósito. O servir é pra fora! E aí que existe um grande movimento: se
você entende que o teu papel é servir.
O meu papel não é fazer da minha vida uma vida melhor. “Olha só como eu sou rico, olha só
como a minha vida é incrível.” Não tem a ver com nada disso, tem a ver com quanto eu sirvo as
outras pessoas. Produtividade é pra que você possa entender como é que sua vida pode ser mais
útil pra outras pessoas.
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Isso gera uma vida preenchida. A angústia diminui, a ansiedade diminui, quando você sabe que a
sua vida serve para alguma coisa.
Pedro: Então propósito e missão estão sempre em sentidos de servir?
Wendell: Para servir outras pessoas. Pra que caralho nós somos criados? Pra servirmos uns aos
outros, pra que as pessoas se conectem e sirvam umas às outras.
Onde é que está todo grande desafio e problema da humanidade? No tal do egoísmo. Me mostra
um problema que existe, um problema social, problema de família, não importa. O egoísmo vai
estar dentro daquele movimento.
Eu não estou dizendo que é pra viver de forma altruísta 100% do tempo. Não é sobre isso. É um
equilíbrio entre dar pro mundo e receber do mundo. A gente vai chegar nisso mais lá pra frente
quando eu for falar sobre falar não para as pessoas.
Pedro: Entendi. Mas eu já estou ficando incomodado. Eu sempre senti que o meu propósito e
missão era me tornar uma pessoa melhor, só que eu não consigo fazer isso sem servir os outros?
Eu tenho que servir os outros pra me tornar uma pessoa melhor?
Wendell: Mas você quer se tornar uma pessoa melhor pra quê?
Pedro: É... Se eu for uma pessoa melhor o mundo vai ser um lugar melhor. A minha vida vai ser
melhor e o mundo vai ser melhor.
Wendell: É isso, eu quero me tornar uma pessoa melhor porque a Priscila vai ter uma pessoa
melhor do lado dela. Porque os meus pais vão ter um filho melhor. A Comunidade Sobral vai ter
um líder melhor.
Se a pessoa está focada só nela, ela está dentro de uma armadilha e não consegue perceber.
Então vai estar sempre para servir outras pessoas, com um equilíbrio de dar e receber.
Como é o equilíbrio de dar e receber? As pessoas, por exemplo, pagam pra você e você entrega
conteúdo pra elas, isso é um equilíbrio entre dar e receber. Eu faço por você e você faz por mim.
Quando existe essa clareza você começa a entender muitas coisas.
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Então, pra gente poder objetivar isso, cuidado com o que vocês contemplam como objetivo de
vida. Talvez o objetivo de vida de vocês seja tipo:
“Pô, o cara tem um avião, eu quero ter um avião também.”
Aí eu faço três perguntas: pra quê? Por que? Pra quem? E a pessoa não tem resposta. E fica claro
que essa pessoa está presa dentro do ego, e não está presa dentro do servir.
E não é servir para ser visto como a pessoa que mais serve, “olha só como eu sirvo, eu sirvo pra
caramba.” Essa porra é o teu ego, você tá preso lá ainda. Não é sobre ter mais, fazer mais, sobre
quantos dígitos você fez, não tem nada a ver com isso. É o quanto você consegue servir as outras
pessoas.
Então a missão e o propósito estão ligados a isso. Porque quando você sabe qual é o seu
propósito e sua missão (ligados a servir) e você sabe quais são os seus valores, você começa a
falar não pra fora sem sentir nenhum problema aqui dentro.
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E um dos grandes desafios das pessoas é que elas não sabem falar não.
“Faz isso pra mim?”
“Faço.”
“Pega esse projeto também?”
“Faço.”
“Me ensina tal coisa?”
“Ensino.”
E quando ver vão te comendo uma hora por dia, 15 minutos. Você entra em um projeto que você
não queria entrar, e quando vê a sua vida está tomado de coisas que você não queria fazer.
Pedro: Então você pode cair na armadilha do servir por falar muito sim pras pessoas também.
Então aí eu vou para o extremo da coisa, porque eu só estou servindo todo mundo e não to
conseguindo falar não pra ninguém. Porque eu já entrei muito nessa.
Wendell: Mas aí existe a questão. As pessoas confundem o servir com a questão de estar
disponível o tempo todo. Por exemplo, o meu trabalho está intimamente ligado a servir. Então o
que eu faço? Eu estou o tempo todo buscando ser mais produtivo, querendo criar mais conteúdo,
agregar mais para a vida dos outros, mas trabalhando menos. Porque o jogo não é trabalhar mais.
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Pedro: Entendi.
Wendell: O jogo é agregar mais para a vida das pessoas. Quem acredita que ser produtivo é
trabalhar muito está preso em uma desgraça de maldição. É a desgraça do guerreiro, do
batalhador.
A minha vida inteira isso soou como elogio pra mim, hoje é uma ofensa.
“Olha, o cara é batalhador, ele é guerreiro.”
Vai pra puta que o pariu, não quero ser batalhador e nem guerreiro. Eu quero ser produtivo, eu
quero gerar cada vez mais impacto trabalhando cada vez menos.
Isso eu quero saber como soa pra você que tá ouvindo aí: trabalhar cada vez menos e gerar cada
vez mais. Existe arraigado dentro do nosso sistema a questão de que você tem que trabalhar
muito. Ainda mais quando são homens, porque isso está ligado a uma identidade que foi ligada
ao homem. A maior parte da sua Comunidade são homens ou mulheres?
Pedro: 75% são homens.
Wendell: Isso é uma desgraça. Eu vou te dizer, eu tive clareza sobre essa desgraça a três ou
quatro anos atrás. Eu tava me ferrando na vida, conseguindo ganhar cada vez mais dinheiro, mas
querendo trabalhar cada vez mais. Chega um ponto que você não vence isso.
Pedro: Eu acho que eu to com essa maldição hahaha. Você tá falando e eu to me identificando,
eu sempre achei que ser batalhador e guerreiro era uma coisa boa.
Wendell: E você vai ver a quantidade de gente no digital, no mundo empresarial como um todo, a
quantidade de pessoas que vivem essa maldição: mais projetos, mais coisas, mais dinheiro.
Aí a pessoa não tem tempo pra treinar, o desgraçado lá tá gordo, não tem tempo pra família, o
casamento tá todo fudido.
Pedro: Não faz uma viagem, não dá uma curtida. Eu lembro que eu tava em um hotel mó massa,
um hotel aqui em São Paulo. E tu me deu parabéns por estar curtindo.
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Aquilo foi super impactante quando tu falou isso. Falou assim: “Parabéns por estar aproveitando,
a maior parte das pessoas não fazem isso. A galera fica muito maluca no ciclo do trabalho e da
produtividade e não param pra aproveitar aquilo tudo que tá plantando.”
Wendell: Exatamente. Aí vem a ideia de servir, mas quer dizer pra gerar impacto. Não quer dizer
estar disponível o tempo todo e usar todo o seu tempo para todas as pessoas. A gente vai chegar
nisso.
Então o seu propósito é servir. Um dos cursos que eu fiz com o Tony Robbins ele falava sobre a
pergunta primária. A sua pergunta primária tem que ser:
- Como eu faço pra servir mais pessoas?
Qual é a sua pergunta primária? A minha pergunta primária lá atrás foi “como eu faço pra
conseguir mais dinheiro”, é uma pergunta estúpida. Então a pergunta precisa ser como eu faço
pra servir mais pessoas, impactar mais pessoas.
Você vai começar a pensar em sistemas, processos, o que você precisa estudar e quem você
precisa contratar. E você vai começar a perceber isso.
Pergunta primária, como eu faço pra servir mais pessoas ao mesmo tempo e com qualidade? O
propósito de vida está ligado a isso.
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- Valores
Aí vem os valores, se liga nisso aqui. Se você não souber quais são os seus valores você vai viver
se enganando. E o que significa isso? Aí eu pergunto pra qualquer pessoa aqui:
“Quais são os seus valores?”
Ai a pessoa fala:
“Deus”
“Buda”
“Maomé”
"Família"
Seja lá o que for. Quanto tempo você passa conectado com isso? Quanto tempo você honra isso?
Da boca pra fora qualquer coisa funciona, eu quero saber é na prática.
A saúde é um valor pra você? Todo mundo vai falar que sim, mas eu quero saber como está o seu
físico, quantas vezes por semana você treina? Então, como você honra o seu valor?
Com a coisa mais importante que você tem na vida. E deixa eu te explicar qual é a coisa mais
importante que você tem na sua vida, minha amiga e meu amigo: é o tempo.
Tempo é a coisa mais importante que você tem na sua vida. Não é possível comprar mais tempo.
Flávio Augusto da Wise Up e Orlando City, não conseguem comprar mais tempo.
Não interessa o quão bilionário ele for, ele não consegue comprar mais tempo, essa é a moeda
mais cara que existe e é a que as pessoas mais desperdiçam. E desperdiçam com passatempo,
olha que louco isso.
Então o tempo é a coisa mais importante, é a moeda mais importante. Como eu mostro que
valorizo alguma coisa?
Através do tempo que eu dedico pra aquilo. É óbvio que existem coisas que demandam mais
tempo. Trabalho demanda mais tempo que academia. Você não vai treinar oito horas por dia e
trabalhar oito horas por dia.
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Mas você precisa ter aquele tempo de dedicação com frequência. Existe a noite do casal duas
vezes por semana ou não tem? Aí você não sabe porque o seu casamento tá acabando.
Porque a mulher quer ir embora, porque o cara quer ir embora, você não entende. Você vai
dormir três horas da manhã fazendo tráfego e sua mulher tá reclamando que quer ir embora, e
você fala:
“Ah você não me entende, eu estou trabalhando pra melhorar a nossa vida.” Vai pra puta que
pariu, você não sabe gerenciar o seu tempo. Tinha que estar na cama às onze horas com a
mulher lá, pô. Porque você está desalinhado com os seus valores. O que é mais importante?
Eu tenho um convite pra vocês, essa atividade demoraria uns 30 minutos pra fazer, esse é um
homework pra vocês. Por favor, tenta! Pega um café, uma taça de vinho, uma cerveja de trigo,
uma coisa que você gosta de beber. Senta e faz uma lista do que verdadeiramente é mais
importante pra você.
Mas não olhando no Instagram e comparando com o cara que tem um avião e com o cara que
tem um monte de placa da Hotmart, não é isso. É o que tá na sua alma, esse é o você verdadeiro.
Escreve isso, divide isso com o seu marido, com a sua esposa, divide isso com a pessoa que você
ama. Alinhem aquilo e a partir dali vocês vão honrar aquilo. Como?
Através do tempo de vocês. E vocês vão perceber que fazer isso não vai te distanciar de fazer
múltiplos seis dígitos ou sete dígitos, pelo contrário. Eu vou te dizer, quanto mais eu me alinho
com os meus valores mais dinheiro eu ganho.
Mais placas da Hotmart chegam aqui em casa.
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É quanto mais eu estou alinhando com os meus valores, entende? As pessoas acham que é o
oposto. A maior parte das pessoas do digital estão presas dentro de uma armadilha.
“Estou feliz porque fiz sete dígitos.”
Aí você vê um cara fazendo oito e sua felicidade acabou. Porque você fala: “Cara, o que eu fiz
errado. Eu preciso fazer um debriefing com a minha equipe, porque eu preciso melhorar.”
Pedro: Eu já vi gente entrando em depressão por fazer sete dígitos, mais de uma. Isso é real, a
galera que tá aí no chat, eu tô falando sério. Nego vai lá e faz sete dígitos, cinco ou seis milhões.
Aí o cara vai lá e faz dois milhões no lançamento e sai triste, porque investiu 200 mil. O Mairo tem
uma frase: “fala pro padeiro que na última semana você ganhou 2 milhões de reais pra ver o que
ele vai te falar.” Ele vai querer a fórmula mágica.
Wendell: Hahaha. Então, liste os seus valores. Ai você vai ser fiel em relação a isso. E eu vou te
dizer, por exemplo, eu tenho vontade de lançar um monte de projetos.
Eu poderia ter mentoria, mas não tenho, eu poderia ter mastermind, mas não tenho. Se eu estalar
o dedo eu boto 20 ou 30 pessoas pagando 60 mil em um mastermind. Eu não tenho nada disso.
E por que eu não tenho nada disso? Porque eu entendo que um dos meus valores é tempo de
qualidade para as coisas que eu amo.
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Hoje eu tava vendo o Instagram de um milionário famoso, e o cara fazendo reunião e comendo.
Eu falei, “que bosta é essa?”, isso que é vida? O cara tem lá um avião, não sei o que, mas o cara
não consegue almoçar.
Pedro: Você tem que ter umas paradas que você não abre mão.
Wendell: Exato, mas isso não pode ser negociável.
Pedro: Eu não abro mão de treinar todos os dias, dormir oito horas, almoçar de boa com a família,
ter uns 30 minutos depois do almoço pra ficar respirando, dormindo, fazendo o que eu quiser.
São coisas que eu faço todos os dias, isso eu não abro mão de fazer. Eu costumava a falar assim
pro Mairo quando só ele me pagava: “Cara, você me paga pra eu meditar todos os dias de manhã,
porque isso aqui faz a pessoa que eu sou.”
Você me paga pra eu tomar a minha aguinha com limão de manhã, por que? Porque isso faz eu
ser um melhor gestor de tráfego. Porque a gente faz aquela divisão, tem o Pedro gestor de
tráfego, Pedro que treina, Pedro que namora, Pedro família, mas no final é tudo uma coisa só.
Se você estiver cheio de área merda na sua vida, não adianta nada ler toda a central de ajuda, ver
todas as minhas aulas e implementar tudo que eu falo. Você ainda vai ser um gestor de tráfego
bostinha.
Você ainda vai ser ruim, porque pra você ser bom não é só solucionando um cantinho da sua vida.
Têm um todo. O mais foda de tudo é você encontrar um equilíbrio na parada. O que o Wendell tá
falando é isso. Agora, pra melhorar todas as áreas da sua vida, qual que é o primeiro passo? Você
tem que saber quais são as áreas da sua vida que você tem que melhorar, quais são as coisas que
você dá valor. As coisas que você pega e fala: “Isso daqui é inegociável no meu dia a dia. Eu tenho
que ter a minha hora de treino, eu tenho que ter a minha meditação, a minha oração, minha hora
com Deus, minha hora com Oxalá.”
Não sei, não sei qual é a tua religião. Mas você tem que ter um período que é só seu no seu dia. É
o que eu falo, tem coisas na sua vida que só você pode fazer por você. E normalmente essas são
as paradas mais importantes. Todo mundo sabe como ter tanquinho, todo mundo sabe como
aprender tráfego, como que faz para ser uma pessoa mais saudável.
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Só que isso são coisas que só você pode fazer por você. Você não pode pagar um personal pra ir
lá treinar por você.
Wendell: Pô, seria bom, ein.
Pedro: Ia ser top.
Wendell: Pagar um menino pra correr 21 km por dia.
Pedro: Hahahaha.
Wendell: Então assim, qual é a ideia que eu falo que é o grande desafio do ego e tem um livro pra
eu recomendar pra vocês aqui, do Ryan Holiday, O Ego é o Seu Inimigo.
Os livros dele são ótimos. E no digital tem muito isso, que é o que? Você define os seus valores, e
onde é que o diabo mental opera? Quando você vê o resultado de outra pessoa e você começa a
barganhar os seus valores.
Aí você se perde, e você sai do seu centro e você fica sem esse preenchimento. Você não sabe
mais quem é você e não sabe mais quem é importante. Aí você começa ver a vida
desmantelando.
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Porque você talvez comece a ver um cliente querendo te abandonar, ou então você começa a ver
sua vida pessoal entrando em desordem. Aí você começa a acreditar que deve fazer mais, porque
se você fizer mais você vai dar conta.
Aí vem doenças, aí vem depressão, aí vem câncer, e uma sequência de coisas. Então a clareza
sobre isso, em sentido amplo, é o cerne da produtividade.
Por quê? Se eu sei qual é a minha missão e propósito, se eu sei quais são os meus valores, vão vir
demandas o tempo todo, clientes novos.
“Ah, não é esse tipo de cliente que eu quero atender”
Então eu vou definir que só vou atender clientes que trabalhem com lançamento, ou que
trabalhem com nicho de emagrecimento, enfim. Aí você começa a ver uma oportunidadezinha,
“ah, eu vou me vender por isso. Não tenho mais tempo, mas eu levo trabalho pra casa”, pronto.
Pedro: Cara, eu faço isso. Às vezes eu caio nessa armadilha. Eu sou treinado, mas as vezes eu caio
nessa merda dessa armadilha. Eu só gosto de trabalhar com gente boa, esse é o meu parâmetro.
Eu só gosto de trabalhar com gente que eu gosto, se eu não gosto, se o santo não bate, eu não
me vendo pelo dinheiro. Só que eu já fiz isso duas ou três vezes na minha vida.
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E uma das vezes foi um contrato gigante. Eu fui lá, assinei o contrato de tantos meses. Cara, tive
que aguentar um contrato gigantesco por um tempão, em um trabalho. Tava me dando 50 paus
por mês? Tava, mas não valia.
Wendell: Quando você tava no processo de analisar você sentiu uma coisinha?
Pedro: Tinha um Pedrinho no meu ombro dizendo “não vai.”
Wendell: Hahahaha. Tinha ou não tinha?
Pedro: Tinha. E outro pra dizer: “50 mil”
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Wendell: Gente, isso se chama intuição. E a intuição não se manifesta na cabeça, se manifesta
aqui.
Só que talvez você esteja tão duro, tão dentro dos seus pensamentos, que você não consegue
descer pra cá e sentir, “eu to sentindo que isso não vai ser legal pra minha família.”
“Eu to sentindo que isso vai contra os meus valores, eu to sentindo que o meu pai não ficaria
orgulhoso se eu fizesse isso.” E você vai lá e faz. Só que hoje quando tá dando errado você não
lembra que a um ano e meio você intuiu isso.
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Então essa clareza é muito importante. Não se venda quando estiver vendo as pessoas fazendo
outras coisas. Cada um tem a sua vida, a ideia não é cada um fazer mais dinheiro que o outro, isso
é o seu ego.
"Ah, eu fiz tantos lançamentos.”
Isso é o seu ego, não vem com isso. No final das contas o que vale é o seguinte: você tem a vida
que realmente queria lá atrás? Você tá feliz com a sua vida? Essa é a questão.
Agora se sua vida é pautada a quantos volumes de lançamento fez, você está enrolado. Eu tenho
um concorrente, e ele fala sempre assim: “Ah, eu sou o maior do Brasil.” O cara levou isso pra
identidade dele.
E ele fica muito louco quando ele percebe que eu to crescendo, porque se eu passar ele se fudeu.
Pedro: Ele vai perder a identidade dele, ele não vai ser mais quem ele era.
Wendell: É, e não pode estar ligado a isso, porque isso tá ligado ao ego. Então, quais são os seus
valores e quais são as coisas mais importantes, deixa eu te dar um exemplo disso.
O que é valoroso pra mim? Almoçar em casa todos os dias. Exceto quando eu tenho um
treinamento porque aí eu vou ter que viajar para outra cidade, mas 99% das vezes eu almoço em
casa. Isso é um valor pra mim. Ter tempo de qualidade com a minha esposa, é um valor pra mim.
Treinar é um valor pra mim. Ter tempo com os meus cachorros é um valor. Crescer no meu
negócio é um valor pra mim. Percebe o que é inegociável?
Pedro: A primeira vez que a gente se falou, a gente entrou em uma call de Zoom pra falar de
tráfego, e eu lembro que tu me falou: “Cara, eu viajo no máximo uma vez por mês, isso é
inegociável pra mim.”
E isso pra mim é o máximo. Eu conheço um monte de gente que faz mil eventos, fica viajando o
tempo inteiro, e tu falou: “Eu faço um evento por mês, é um final de semana por mês que eu saio
de casa pra fazer o evento.”
“A minha empresa é pequena porque eu não quero lidar com mil funcionários. Eu quero ter
qualidade de vida, eu quero poder ir na praia, eu quero poder treinar todos os dias o horário que
eu quiser.”
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Cara, você foi a pessoa que eu vi com mais clareza do que queria e do que não queria. Era muito
claro e tinham barreiras: “pra chegar lá eu vou ter que fazer mais de um evento por mês? Então
eu não topo.”
Isso não é negociável, e eu achei isso muito pro.
Wendell: E pode ser que a galera que tá assistindo aqui fale: “Eu não sei o que eu quero.” Nesse
momento talvez você não precise saber o que você quer, mas você tem que ter certeza do que
você não quer.
Isso é muito importante. O que você não quer na sua vida? Eu não quero ter que me matar de
trabalhar, eu não quero ter que fazer tráfego de madrugada. O que você não quer? Isso já
começa ser o princípio da sua lista de valores.
E com o tempo você amadurece até chegar no que você verdadeiramente quer, isso é o cerne.
Agora a gente vai descer um pouco mais aqui. Estatisticamente, 80% das pessoas não têm metas
definidas. Não colocam metas no papel. Brindam lá no começo do ano e algumas pessoas
definem metas, mas é a menor parte. O que eu vou explicar aqui, é que eu alucino que menos de
0.2% das pessoas façam isso.
É o que eu chamo de visão de 20 anos, que vem bem antes das metas.
- Visão de 20 anos
Vocês já ouviram falar do clássico ponto A e ponto B. Então se eu quero ser produtivo eu preciso
saber onde é que eu estou.
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E onde é que eu quero chegar, que é o ponto B.
Então o que eu costumo falar para os meus alunos e isso gera um resultado muito interessante e
eu costumo aplicar isso na minha vida, porque isso dá base nos valores e no propósito (perceba, a
gente tá afunilando) é a visão de 20 anos. As pessoas pensam o seguinte:
“Os próximos 6 meses da minha vida. O próximo mês da minha vida.”
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Não meu filho, é os próximos 20 anos. O Gary Vee fala muito isso, as pessoas acham que dá pra
fazer muita coisa em um mês, mas elas subestimam o que dá pra fazer em uma década.
Ou seja, você acha que em um mês dá pra fazer coisa pra cacete e não dá, dá pra fazer poucas
coisas. Porque tem previsto, você não é competente, eu não sou competente, tem um monte de
problema aí.
Só que em uma década dá pra fazer uma mudança radical. Aí vem a visão de 20 anos. O que isso
significa? Que tipo de vida você quer ter daqui a 20 anos? Outro homework pra vocês: o que você
tem que fazer? Você tem que vir aqui, pegar uma folha de papel, e escrever tudo que você quer
ter e ser daqui a duas décadas.
E aí eu vou fazer um desafio pra vocês - isso é só pra quem tem culhões, só pra quem tem peito,
não é pra menininho e nem menininha - e o que é esse desafio?
Fazer essa lista. É uma lista de desejos, visões e o que você quer para os próximos 20 anos.
“Eu nem sei se eu vou estar vivo daqui a 20 anos.”
Claro que vai estar vivo.
Pedro: O primeiro item da lista é estar vivo, hahahaha.
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Wendell: Hahahaha. AÍ posta no Instagram e me marca que eu vou compartilhar lá -

compromisso social, isso é muito importante. E o que tem que ter nessa lista? Por exemplo:
- Quanto de impacto você fez com o seu negócio?
- Quantas pessoas você já ajudou, talvez com filantropia?
- Quantos países você já visitou?
- Que tipo de casamento você tem?
- Quantos filhos?
- Você escreveu livros?
- Qual impacto você causou no mundo?
- Quantos projetos você tem?
- Quantas empresas você tem?
Não sei se isso é um valor pra você, mas ele tem que estar escrito aqui. Essa visão é
extremamente importante, é o que você quer pra sua vida daqui a duas décadas.
E eu vou te dar uma dica: pensa grande, mas chuta alto papai. Mira na lua, porque duas décadas é
gigantescamente longe pensando na possibilidade que a gente tem aqui. E a quantidade de micro
acertos que vocês podem fazer com o que eu vou explicar pra vocês aqui, garante que você vai
chegar lá. Eu não estou dizendo que é possível, mas eu vou te entregar a ferramenta que garante
que você vai chegar lá.
Então você tem que ter essa visão. Por exemplo, o que está na minha? Eu tenho um valor que é
pilotar, que é dirigir carro. Eu acho isso muito legal, é uma coisa que veio do meu pai. O meu pai
me ensinou a gostar de Fórmula 1, eu levei o meu pai pra pilotar em interlagos, é uma coisa de
criança junto com valor familiar.
Então na minha visão tá lá que eu viajo pra pilotar duas vezes por ano em autódromos do mundo.
Isso tá na minha visão de 20 anos. Isso tem a ver com o tempo pra mim, isso tem a ver com
hobby.
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Aqui tem três best sellers, que eu lancei três bestsellers.
Eu não tenho nenhum livro escrito, eu estou escrevendo o primeiro livro. Então eu não tenho
nenhum, mas tá escrito ali que eu vou ter três best sellers. Vai estar escrito que eu conheci mais
de 60 países.
Enfim, a quantidade de pessoas que eu já treinei, a quantidade de pessoas que eu já ajudei de

forma filantrópica, enfim, toda uma visão. E o que acontece? É gigantesco, eu olho pra aquilo e
me dá tremedeira até.
“Caralho, isso é grande pra cacete, meu Deus do céu. Eu já treinei mais de um milhão de pessoas
presencialmente, caramba.”
Até hoje eu treinei 200 mil pessoas, mas pra chegar a 1 milhão é gente pra caramba. Só que aí
vem a seguinte questão, que é uma engenharia reversa. O que você tem que pensar agora?
Pra você chegar aqui é um conjunto de 20 anos.
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Você vai ter o ano um, o ano dois, três, quatro, cinco, até chegar no vinte.
Cada um desses anos precisa de uma estratégia pra que você chegue na sua visão de 20 anos. É
muito simples, é muito mecânico, mas lembra, aqui a gente tá começando a ficar rígido, mas tudo
tem que estar ligado aqui: a visão de 20 anos tem que ser a solidificação dos seus valores, o que é
realmente importante pra você.
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Você não pode colocar na sua visão de valores que essas coisas são importantes pra você e
quando você chega na sua visão de 20 anos, na prática, não está lá. Não faz o menor sentido. Isso
aqui é a solidificação.
Entende? Vai ter ali no seu epitáfio talvez, no seu túmulo, e do ladinho podia ter a sua visão de 20
anos.
Pedro: Hahahahaha. E essa visão não muda com o tempo?
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Wendell: Muda, isso é uma ótima pergunta, ela muda com o tempo. Eu vou te dizer por exemplo,
eu mudei a minha visão de 20 anos a uns dois anos atrás. Eu coloquei lá que eu queria ter uma
Porsche 911 e uma Lamborghini.
E eu falei assim: “Cara, isso não faz sentido. Eu não quero ter esses carros, eu quero pilotar esses
carros em autódromo, com um coach de pilotagem do meu lado.”
Eu quero colocar 320 KM em um carro desses. Não tem onde colocar isso no Brasil. Eu vou ficar
andando em uma estrada brasileira com esse carro, não tem sentido.
Pedro: Na Anhanguera hahaha.
Wendell: É, colecionando multa hahaha. Então assim, eu mudei a minha visão de 20 anos. Eu
tinha colocado lá a quantidade de projetos que eu queria ter, eu reduzi os projetos, eu reduzi a
quantidade de viagens. Então você vai mudando a visão de 20 anos. Mas o que você vai
perceber? O cerne dela vai ser sempre muito parecido. Você muda uns 20%, mas o 80% é
nuclear ali.
Aí entramos em uma parte bem prática agora. O que isso significa? Gente, perceba porque eu
estou dizendo tudo isso, porque vai ter algum momento que você vai ter que falar não pra uma
sociedade, não pra um cliente, não pra um pedido da sua família.
Diz aí no chat, quem de vocês ficam sofrendo com pessoas te pedindo coisas o tempo todo, você
fala sim e se enrola com o seu tempo. Tudo isso que eu to te dizendo aqui é pra você ter solidez
com o não que você vai dar.
Por quê? Porque se eu tenho clareza no meu propósito, nos meus valores e na minha visão de 20
anos, quando eu digo sim pra todo mundo eu digo não pra mim. Anota isso daí.
“Sim, eu posso te ajudar. Sim, eu vou fazer pra você.”
E você começa a dizer não pra você. E outra coisa, as pessoas não pedem coisas pra pessoas que
estão livres, elas pedem coisas pra pessoas que resolvem. Isso é uma coisa importante se você
trabalha em uma empresa, em uma agência, não sei. As pessoas não pedem pra quem está livre,
elas pedem pra quem resolve.
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E se você é o cara que resolve, você tá fudido porque você é a formiguinha. O que é a
formiguinha? Quando eu era criança, tinha um jardim lá em casa, umas mangueiras e eu gostava
de ir lá no formigueiro. Era um formigueiro gigante e meu pai nunca conseguia acabar com ele. Aí
eu ia lá brincar com as formigas, eu pegava uma formiga que tava com a folha em cima e eu
botava um graveto em cima, e ela continuava arrastando, aí eu botava uma pedra pequena e ia
colocando coisa em cima dela e a desgraça continuava andando.
Aí eu colocava um gravetinho, uma pedrinha, até que ela parava. Aí eu falei: “Puta, morreu.”
Quando eu tirava tudo ela saia correndo. E isso ficou marcado pra mim, eu e você podemos ser
essa formiguinha. E o que isso significa? As pessoas vão botando coisas em cima da gente. Elas
vão jogando, e elas passam pra você e você é a pessoa que não quer ser visto como a pessoa que
fala não, porque você tá preso no seu ego.
Qual é a questão do ego? Eu quero que as pessoas me amem, eu quero que elas gostem de mim,
então eu falo sim pra todo mundo. “Toma o meu carro emprestado, quer dinheiro? Deixa que eu
cuido, eu resolvo pra você.”
Isso é o tempo todo. É um equilíbrio entre dar e receber, e aí vocês estão perdidos. Por que eu to
te falando tudo isso? Porque isso aqui é o alicerce do não que você vai dizer.
Quando eu disser não, não existe mais aquela dor.
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“Não posso fazer hoje, posso fazer daqui a três ou quatro dias.”
“Posso fazer amanhã de noite.”
“Posso fazer semana que vem.”
Porque hoje eu tenho algo extremamente importante que está ligado a minha visão de vinte
anos, é o propósito da minha vida e com os meus valores. Inegociável, incrível, lindo.
Então a gente veio pra esse primeiro ano porque é engenharia reversa.
Porque se eu tiver o primeiro ano de sucesso, o segundo, quarto e o quinto, eu vou chegar na
minha visão de 20 anos. E aí eu vou te dizer, você vai chegar muito antes na visão de 20 anos.
Se você estiver focado, coordenando a sua energia, você vai chegar lá muito rápido. O que tem a
ver com a questão do primeiro ano? A sua energia tem que estar concentrada nesse primeiro
ano.
Porque a sua gestão do tempo, sua meta e seus desejos são esses próximos 12 meses. E se vocês
quiserem por uma questão didática até, eu gosto de pensar em ciclos anuais. Eu gosto da
questão do réveillon, da passagem de ano, o dia um, aquele começo, mesmo se você não
acreditar nisso bate uma esperança.
Pedro: Todo mundo sente, né? Até quem fica reclamando sabe.
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Wendell: É. Não importa.
Pedro: Tem um sentimento comum de mudança na virada do ano.
Wendell: E energeticamente existe uma questão muito importante ali. É uma virada, é um
recomeço, enfim, existe algo muito importante. Na gravação dessa aula estamos no meio do ano,
mas não importa onde você estiver, cria isso que eu vou te mostrar até 31 de dezembro.
É importante isso. Por quê? Porque a gestão do seu tempo, a não procrastinação, está ligada a
uma coisa: atingir o que você mais quer. E isso que você mais quer, você já sabe, se chamam
metas.
Metas (42’36’’)
Então vamos entender o seguinte, nessa estrutura aqui.
Vocês vão precisar definir quais são as metas mais importantes que você quer atingir nesse seu
primeiro ano. E essas metas que você quer atingir estão ligadas à sua visão de 20 anos. Tem que
ter congruência. Você não pode criar metas que sejam contraproducentes a sua visão de 20 anos.
Por isso é importante a visão de 20 anos.
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Quantas vezes eu já vi pessoas que começam a dois, três ou quatro anos fazendo uma coisa, mas
o que ela queria era uma outra completamente diferente. O Stephen Covey, que é o autor do Sete
Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes.
Tá aqui o livro.
Pedro: Eu tô lendo pela segunda vez agora.
Wendell: Eu vou te dizer, os quatro primeiros hábitos são maravilhosos. Dali pra frente o livro fica
um pouco mais lento.
Pedro: Fica, é.
Wendell: Mas os primeiros hábitos são incríveis. Então eu recomendo demais esse livro. Foi um
dos livros que mais mudou a minha vida porque o hábito um, dois e três, meu Deus.
E o Stephen Covey fala o seguinte, por muitas pessoas não terem clareza sobre o que é mais
importante, ou seja, metas mais importantes ligadas ao estilo de vida, elas apoiam a escada na
parede errada.
Imagina isso, você tem uma escada de bombeiro, e você vai subindo aquela escada, se
esforçando, isso é a vida, é o dia a dia, e quando você chega lá no final da escada você dá de
frente com uma parade que não tem janela e não tem pra onde você ir. É isso o que acontece
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com a maior parte das pessoas. Estudam, passam em um concurso e ficam frustradas. Começa
um projeto e ficam frustradas. Porque não tem esse alinhamento do que realmente querem lá na
frente.
Aí entra na questão de você definir essas metas aqui.
“Wendell, quantas metas eu tenho que definir por ano?”
Estatisticamente quanto mais metas você tiver em um ano, menor é a possibilidade de você
atingir essas metas.
Pedro: Menor?
Wendell: Menor. Eu fiz MBA em uma instituição chamada Franklin Covey, que é a instituição do
Stephen Covey. O MBA de liderança que eu fiz, e eles estão em mais 100 países e fazem
pesquisas muito grandes.
E o que a Franklin Covey pesquisou? Quanto maior a quantidade de metas uma pessoa tem,
menor é a chance de atingir aquelas metas com completude, com concretude e intensidade.
A meta foi concluída com intensidade de fato. Não foi 60% ou 70%. E quantas metas se
recomenda que a pessoa tenha? O eficiente de fato é que a pessoa tenha de 3 a 5 metas por ano
no máximo. Menos de 5 metas.
“Eu quero ter 2 metas.”
Ótimo. A chance de você atingir essas metas é ainda maior.
“Ah eu quero fazer isso, isso e isso”
“Eu quero ler 20 livros.”
“Eu quero perder 10 quilos”
Aí o que acontece? Essa pessoa definiu 12 metas, e no final essa pessoa atingiu 6 metas. Só que
ela se sente bem ou se sente mal?
Pedro: Se sente um bosta, né?
Wendell: Se sente um bosta, e eu já tive muitos alunos assim. O cara falava:
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“Wendell, eu não tenho jeito, eu sou um desgraçado, eu sou um procrastinador.”
Aí eu falava:
“Tá, mas o que você faz?”
Aí quando eu ia ver esse cara performava muito mais que as outras pessoas. E eu falei: “O seu
ajuste é simples, você vai reduzir a quantidade de metas que você coloca.”
Aí no outro ano, a gente teve um acompanhamento longo com esses alunos, no outro ano ele
reduziu a quantidade de metas. O cara falou: “Cara, eu sou super produtivo, e eu fiz exatamente a
mesma coisa que eu fiz ano passado.”
Só que ele atingiu todas as metas que ele definiu e parou de se criticar. Esse cara vivia preso em
uma angústia, dormia pouco e queria fazer cada vez mais, mas não conseguia atingir.
Porque temos um limite produtivo.
Pedro: Tá, você botou as 6 metas no ano, mas como eu divido isso no meu dia a dia, é isso que eu
quero saber?
Wendell: Vamos chegar lá.
Pedro: Hahahahahaha. Mas antes disso tem uma dúvida boa de um cara: “Qual é o prazo
saudável da revisão dessa visão de futuro e realinhamento dessas metas?”
Wendell: Eu sugiro que você faça isso anualmente. O que eu faço? Todo dezembro eu faço isso.
Entre natal e ano novo é um momento que eu vou muito pra dentro, sabe? Sabe aquela coisa
bem clichê?
Pedro: Ah, total. Se você não tem um momento da sua vida que você para pra ver o que tá
acontecendo e ver onde você quer ir, você tá sobrevivendo, você não tá vivendo a vida.
Wendell: Então, eu acredito que uma vez por ano. Aí você valida isso, vê se é pra esse caminho
que você quer. Porque você tem que medir que nem aqueles equipamentos de som antigo
equalização.
E você vai vendo o seguinte: “pô, comecei a me empenhar demais na carreira”, isso vai te cobrar
um preço em algum lugar. Talvez o seu casamento esteja ruim, talvez a sua saúde esteja ruim,
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talvez você não esteja vendo os seus amigos. Talvez você não tenha hobby, diversão,
preenchimento na alma. Beleza cara, você tem um monte de placa da Hotmart, tá faturando pra
caramba, mas tá valendo a pena?
Aí você fala: “Não tá valendo a pena, não é isso que eu quero”. Esse rever anualmente é
extremamente importante tanto pras metas, óbvio isso você vai definir no começo do ano,
quanto pra sua visão de 20 anos.
“Wendell, quantas metas então?”
De três a cinco.
“Wendell, como eu devo pensar sobre essas metas?”
Deixa eu te dar um atalho aqui. Eu acredito que todo mundo aqui deveria ter meta em algumas
áreas:
- Saúde
Você sempre tem que ter meta pra saúde, e talvez a meta pra saúde esteja ligado a um
percentual de gordura. Talvez a meta pra saúde esteja ligada a uma quantidade de músculos que
você quer atingir. Ou performance, quer correr 10 km abaixo de 50 minutos.
- Financeiro
Sair das dívidas, conseguir chegar a um milhão de investimentos na BTG pactual, XP, não sei.
Então, uma meta financeira é extremamente importante.
- Educacional
Uma meta educacional é extremamente importante, o que você quer aprender esse ano. Aqui
atrás, deixa eu mostrar pra vocês aqui. Aqui a gente mata cobra e mostra a cobra morta.
Pedro: Mata cobra e mostra o pau. Eu falei em uma live “mata cobra e mostra o prau”.
Wendell: Eu to ligado hahaha. E você recebeu inclusive.
Pedro: Aqui.
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Wendell: É tipo pra caçar zumbi né?
Pedro: É igual ao do The Walking Dead. Você segura isso aqui na mão e já se sente mais
poderoso, já fica com vontade de bater em algumas pessoas.
Wendell: Hahaha.
Pedro: Manda a ver.
Wendell: Ali eu tenho o meu dashboard. Tá meio fora de foco.
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Mas ali eu tenho o que? Nesse canto aqui eu tenho três coisas que eu tô aprendendo agora, tá
escrito ali Constelação, energia feminina e estoicismo.
Aqui são algumas pessoas que eu quero que me mentorem ou que já me mentoram. A Priscila tá
aqui, mas ela tá relutando ser a minha mentora, acho que vou ter que procurar outra pessoa.
E aqui eu tenho os indicadores de performance diária que eu tenho.
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Tem passar uma hora no Instagram, criar conteúdo pra Cinco Liberdades, Método Cronos, Tempo
de qualidade com a Karina, uma hora de diversão por dia, beber 3 litros de água, treino físico e
estudar 2 horas por dia.
Pedro: Você faz isso todos os dias, essas bolinhas?
Wendell: Isso que eu vou explicar pra quem ficar até o final da aula, tem um brinde pra quem ficar
até o final.
Pedro: Tá.
Wendell: Por que eu to te dizendo isso? Porque uma das metas é o que você vai estudar, o que
você vai aprender, isso é uma meta crucial. O meu faturamento, a minha vida melhora conforme
eu estudo áreas e domino coisas.
E eu estou estudando aqueles temas ali já tem 2 anos, então tá ali a meta de estudar. Então eu
tenho meta de concluir uma formação de constelação, eu tenho meta de chegar ao domínio de
masculino e feminino, que é um tema que eu estou estudando, já fiz 25 reuniões de duas horas
com mentor.
- Relacionamento
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As pessoas não definem isso, qual é a sua meta de relacionamento. Você não tem nenhuma meta
de relacionamento? Não tem nada que você deseja para o seu casamento, seu relacionamento,
seu namoro, seja lá o que for. É uma área importante. Se você não colocar isso dentro do seu
mapa, isso vai te cobrar um preço.
Se você não olhar pra isso, você vai estar ali em um lançamento e você vai estar com o seu
marido puto da vida, sua esposa puta da vida. E você não vai estar pleno naquele lançamento.
Você não vai estar pleno naquele trabalho porque sua vida vai estar desequilibrada. É importante
olhar pra tudo isso. Então quando eu olho pra uma pessoa e a pessoa fala:
“Ah, eu sou milionário, eu sou foda.”
Eu começo: “Tá, mas como estão as outras áreas da vida?”
É assim que eu meço uma pessoa. É sobre essa eficácia de equilibrar todos esses pratos, se não
te cobram um preço e você vai sofrer e a ideia não é essa. A vida é sobre ter dor, a vida não é
sobre sofrer.
Dor é da vida, sofrimento é ineficácia emocional e ferramental, isso não faz sentido. Mas a gente
vai chegar naquele dashboard no final.
Pedro: Tá.
Wendell: Então aqui eu defino essas minhas metas.
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Meta de relacionamento, meta de aprendizado, meta de faturamento, meta de seja lá o que for
importante pra você. Meta de comprar alguma coisa, talvez você queira comprar uma casa,
recomendo que você não compre, mas talvez você queira.
Talvez você queira fazer uma viagem, meta de viagem é uma coisa que a gente sempre faz. E pra
onde viajar, ô saudade de viajar, né? Enfim, então aqui você faz a lista das suas, no máximo, 5
metas.
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E talvez a meta de faturamento vai ter uma submeta que é arrumar clientes. Se eu quero faturar
X, eu preciso ter uma submeta de chegar em clientes, a gente vai chegar nisso daí.
Beleza, eu tenho essas metas aqui, agora o que eu faço? Se liga aqui, presta muita atenção, é aqui
que a onça bebe água, é aqui que o bicho pega. A maior parte das pessoas não tem isso aqui
definido.
Isso aqui então, meu deus do céu. Então, o que vocês vão precisar fazer? Pra cada meta de vocês,
e aqui eu vou ter a meta 1, a meta 2 e a meta 3, eu vou fazer só as 3 aqui.
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O que vocês vão precisar fazer? Vocês vão precisar pensar o seguinte: quais são as rotinas que
eu tenho que ter diariamente, semanalmente, que se eu tiver essas rotinas diárias ou
semanais eu vou atingir aquela meta?
Presta atenção, a palavra é rotina, porque são as rotinas que instalam os hábitos. Só que, como eu
vou instalar os hábitos na minha vida se eu não sei quais são os meus valores, a minha missão,
visão de 20 anos? As pessoas lutam com o hábito.
Lembrei de uma coisa, um elemento que tá na minha visão de 20 anos, eu coloquei lá que eu vou
ser exemplo de saúde física pra homens de todas as idades. Então quando eu chegar aos meus
60 anos, eu quero que um guri de 19 olhe e fale:
“Cara, eu quero ser igual esse tiozão”
Pedro: Nice, essa daí eu roubei já.
Wendell: Porque é o que acontece por exemplo quando eu olho pro Schwarzenegger. O cara tem
74 anos e tá fazendo puxada na academia. Eu tenho uma pessoa da minha família que tem
menos idade que isso e não consegue andar.
Pedro: Total.
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Wendell: Então assim, o que me faz treinar mesmo sem vontade? É que eu quero ser esse tiozão.
Eu quero ser o homem que inspira outros homens mais jovens, que os caras falam:
“Porra, dá pra ser um cara que tem uma vida foda e tem qualidade de vida”
Eu quero ser esse cara porque falta isso no mundo, então é isso que me faz treinar. Agora vamos
pensar no seguinte, eu tenho metas e eu preciso criar rotinas. Essa é a palavra da sua vida, nada
supera rotina, rotina é a palavra que tem que ficar desse o nosso encontro aqui. Aí eu tenho que
pensar no seguinte, quais são as rotinas que se eu fizer me fazem atingir aquela meta?
Aí você tem que queimar fosfato. Vamos pensar em uma coisa bem clássica, vamos pensar em
tráfego, Sobral.
Pedro: Você tá falando pra pensar em tráfego?
Wendell: É, vamos pensar em tráfego aqui. O que eu tenho que fazer, que se eu fizer todo dia ou
uma vez por semana, me faz ser um gestor de tráfego melhor?
Pedro: Você tem que estar constantemente investindo e analisando as campanhas pra aprender
com elas.
Wendell: O que eu tenho que fazer todo dia e quanto tempo, e o que tenho que fazer uma vez
por semana e quanto tempo?
Pedro: Se você quer ser o gestor de tráfego foda lá na frente, é isso né?
Wendell: É o gestor de tráfego que vai conseguir atingir isso daqui, é o pica das galáxias.
Pedro: Você precisa passar pelo menos 6 horas por dia lidando com as suas campanhas. E
quando eu falo lidando com a suas campanhas eu falo criando, otimizando, analisando,
mergulhando no gerenciador. 6 horas por dia você tem que estar ali na frente.
Wendell: Um dos indicadores aqui, eu vou jogar pra baixo aqui então.
Pedro: Tá, joga pra baixo, porque 6 horas é o pica, porra. 6 horas é o que eu faço, é mais ou
menos o que eu passo por dia no computador fazendo campanha.
Wendell: Então beleza. 6 horas é demais, então vamos botar 5 horas.
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Pedro: Pode botar 3, 3 horas você já fica fodão.
Wendell: Beleza. Vai anotando essas estruturas gente, é importante você ir desenhando. Se você
ficar só passivamente me olhando aqui você não vai aprender tanto.
3 horas por dia analisando campanha e otimizando, ótimo!
Me dá uma outra coisa que essa pessoa deveria fazer todo dia ou uma vez por semana.
Pedro: Todos os dias ela deveria - e eu falo isso parece que eu to fazendo propaganda minha,
mas não é - todos os dias você deveria participar da Comunidade Sobral e responder alguma
coisa e mandar as suas dúvidas quando tiver.
Porque eu faço isso todos os dias e não é porque o produto é meu, é porque lá é o segundo lugar
onde eu mais aprendo tráfego. Primeiro é fazendo isso ai, executando, e o segundo é na
Comunidade Sobral.
Então todos os dias, 15 minutos.
Wendell: Então passar 15 minutos na Comunidade Sobral, todos os dias?
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Pedro: Todos os dias.
Wendell: Vamos pensar que todos os dias seja de segunda a sexta.
Pedro: Pode ser, tá de boa.
Wendell: Existe uma vida social, a gente vive com seres humanos que não trabalham com tráfego.
Pedro: 15 minutos todo dia é de boa.
Wendell: Me diz uma coisa que o cara tem que fazer toda semana por pelo menos uma ou duas
horas, porque é um momento que ele senta e faz aquilo. E estudar, ele não tem que estudar?
Pedro: Total, era o meu próximo ponto, aprender com quem sabe. Assistir uma live do Sobral por
exemplo, assistir uma live do Tiago Tessmann, assistir uma live do Micha Menezes.
Wendell: Duas horas por semana de conteúdo novo. Aí eu aprendo duas horas no sábado de
conteúdo novo, e passo a semana aplicando, isso me faz um gestor de tráfego melhor?
Pedro: Faz. Bem melhor.
Wendell: Pronto, fechou. Eu tenho a minha meta, que é atingir o nível de faturamento talvez, e
aqui eu tenho as rotinas que eu preciso fazer.
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Ou então essa não é a minha meta de faturamento, essa é a minha meta de aprendizagem. Eu
quero me tornar um gestor de tráfego muito melhor, eu tenho os meus objetivos e tenho os
meus kpis.
Esses kpis, essa rotina, que vira aquela porra ali atrás, aquele placar, entendeu?
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Então, por exemplo, como eu aumento o engajamento no Instagram? Eu passo uma hora
respondendo stories. Como eu mantenho os alunos engajados? Criando conteúdo e mandando
no Telegram dos alunos.
Como eu mantenho o meu físico melhor? Treinando e bebendo água. Como eu mantenho a
minha saúde mental melhor? Me divertindo uma hora por dia. Aí o que eu faço pra me divertir
uma hora por dia?
Eu vejo vídeo de carro, eu vejo vídeo de viagem, eu vejo vídeo de churrasco. Eu to numa pira de
aprender churrasco, sei lá.
Pedro: Eu to numa pira de aprender churrasco também, a gente pode trocar umas figurinhas.
Wendell: Bora, eu to sabendo uma porrada de coisa já hahaha. Eu tô que nem aquele cara que
não joga merda nenhuma e já sai comprando chuteira da Nike, do Cristiano Ronaldo, eu sou tipo
isso.
Pedro: Entendi, compra as facas, eu vi lá no Instagram.
Wendell: Aí entra a questão, esses indicadores que estão aí com essas bolinhas que eu vou
explicar já o que é, estão ligados às minhas metas desse ano.
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Aí eu começo a perceber o seguinte, existe uma tranquilidade, “cara, como eu faço pra atingir
aquela meta gigantesca que eu defini em janeiro?” é simples, todos os dias faça tal coisa. Gente,
nada supera a rotina. Eu não sou o cara mais talentoso dos meus amigos, eu era o cara mais
burro, o cara com menos talento, mas eu sou o cara que cumpre rotina.
Ninguém derrota o cara que cumpre a rotina, não interessa. É você fazer todo o dia ou toda
semana a mesma coisa.
“Wendell, eu não estou conseguindo cumprir?”
A gente vai chegar nisso daí. Beleza, eu penso nos objetivos pra cada uma das metas, pra essa
meta e pra essa meta. E atividade física? Pra mim é treinar uma hora por dia e beber 3 litros de
água, poderia ser mais.
Eu não tenho problema de dormir no horário, se você tem esse problema, coloca “ir para cama tal
hora”. Você precisa fazer uma engenharia reversa: quer acordar 6 horas da manhã? Calcula oito
horas pra trás e esse é o horário que você tem que estar na cama. Bota um despertador pra você
estar na cama. Aí você tem essas possibilidades e aí você anota esses objetivos, esses KPIS.
Aí a gente está chegando no mais prático, estamos chegando no dia a dia aqui. Então se eu tenho
os objetivos (KPIS) pra cada uma das minhas metas, eu já tenho um norte.
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Como eu me sinto produtivo ao longo do dia? É quando eu chego no final do dia e percebo que
cumpri meus objetivos (KPIS) diários.
Pedro: E as bolinhas estão preenchidas.
Wendell: Que vão pra minha agenda. Eu sei que você tem um Excel.
Pedro: Eu tenho um Excel, eu to abrindo ele aqui, eu marco de verde e vermelho. Mas é bem
parecido com isso daí, não é?
Wendell: É bem parecido mas não tem o mesmo efeito.
Pedro: Ah pára, só porque você pinta bolinhas e eu faço no Excel, qual é a diferença?
Wendell: Mas olha só, vem comigo aqui, você acha que teclar tem o mesmo poder neurológico do
que escrever manualmente?
Pedro: Tá bom, convencido.
Wendell: Entende? Existe uma questão tácita por trás disso, existe uma função de funcionamento
do cérebro por trás disso, de ir lá e pintar uma bolinha vermelha.
Pedro: Eu já sinto isso com o Excel, você acha que eu vou sentir mais com isso?
Wendell: Claro papai.
Pedro: Então eu vou comprar o quadrinho branco aqui pra casa.
Wendell: Vamos pular um pouco a etapa que a gente tá falando disso agora. Então assim, vocês
têm que ter um painel desse tipo dentro da sua casa.
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Isso é um painel de vidro com jateado atrás, faz um troço bonito, faz um troço decente.
Pedro: No papel não pode ser se não tiver o negócio?
Wendell: Mas aí o que acontece, vamos preservar o planeta, você vai usar uma cartolina por mês,
aí você erra, eu acho que o vidro é um negócio que funciona bem. Mas se não tem, pega uma
folha de cartolina, já vai dar bom.
Pedro: Eu sempre tive as minhas metas e não sabia. Eu comecei a ler agora os meus negócios
aqui. Tem meditação, alongamento, treino, dieta tá incluído água, estudar inglês, meu
educacional, ler todo dia um livro de desenvolvimento pessoal, gravar aula pro curso e postar no
Instagram. Mas são muitas metas. Tá tudo fazendo sentido velho.
Wendell: Aí você olha pra isso e se sente um bosta, “cara, não to fazendo essas três coisas”, aí se
você for colocar pra fazer não dá pra fazer, é coisa pra cacete. E a sabedoria é vocês falarem pra
vocês:
“Eu sou limitado pra cacete”
“Eu não dou conta de um monte de coisa”
“Eu não sou quem eu gostaria de ser, eu sou quem eu dou conta de ser”
53
Pedro: Aí tem uma parada muito massa que é uma frase que eu aprendi com uma filósofa,
Viviane Mosé, que os nossos limites nos potencializam. As coisas que a gente escolhe pra limitar a
gente nos potencializa pra caralho.
Tipo assim, eu quero um escritório, uma casa, eu quero morar no mesmo lugar, eu não quero
viajar todos os dias pra todos os lugares, isso é um limite físico e geográfico, to todos os dias no
mesmo lugar, só que essa porra me limita pra caralho.
Eu to em um relacionamento monogâmico com uma única pessoa, com uma única mulher, e isso
em um certo ponto me limita, eu não posso sair por aí comendo todo mundo, só que num outro
aspecto essa parada me potencializa pra caralho.
Então o segredo do negócio é escolher estrategicamente o que vai te limitar porque tu vai
escolher os limites que vão te potencializar de outras maneiras, não é isso que você tá falando?
Wendell: Exatamente isso. E aí entra uma questão pra todo mundo aqui, todo mundo busca
liberdade. “Ah, eu quero ser livre, eu quero ter liberdade”. Se a gente for perguntar pra todo
mundo quem quer ter liberdade, todo mundo vai falar que quer ter. Mas existe uma ilusão a
respeito de liberdade: a liberdade existe até o momento que você decide por alguma coisa, a
partir do momento que você decide por alguma coisa você tá preso naquela decisão.
Todos nós não temos liberdade.
“Ai eu me sinto livre, saí de um casamento, estou livre agora”
Esta liberdade te gera um vazio aqui dentro.
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Em todos os aspectos.
“Não tenho emprego, saí da bosta daquele emprego, estou livre agora”
Isso te gera um vazio porque você não está conectado a algo maior, ou uma empresa, um
projeto, uma mulher, um homem, você não está conectado, você não faz parte de um sistema
maior.
O sistema significa: eu, mais um homem ou mais uma mulher, formamos um relacionamento,
uma família, aquilo preenche, mas aquilo também prende: o preenchimento da alma só vem
quando a liberdade é cerceada.
Pedro: Então não tem liberdade. Nós estamos filosofando muito aqui, como assim?
Wendell: Vamos avançar.
Pedro: Tá, desenvolve.
Wendell: Aí o que acontece então, vocês vão ter esses objetivos (KPIS) aqui.
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Que são aquelas bolinhas que eu coloquei ali. É bizarramente simples isso. E se você falar:
“Ah, eu vou desenvolver um software pra fazer isso”
Não tem o mesmo efeito. O efeito é você pintar a bolinha na parede. Aí você pinta azul ou verde,
quando você atingir o objetivo, e vermelho quando você não atingiu.
Qual a vantagem disso? Você tira do lado obscuro do seu comportamento e você expõe o seu
comportamento. O que acontece é que as pessoas são indisciplinadas e fingem que aquilo não
existe.
Aqui não tem fingir não papai, ontem eu não estudei, tá vermelho ali.
Pedro: Isso é foda, velho. Sabe qual é o nome da minha planilha? Planilha da verdade, mas agora
vai ser o quadro da verdade, porque você se encara ali, você vê que tá cagando todo dia na yoga
que falou que ia fazer.
Wendell: Aí tem a questão, tem um hack aqui.
Pedro: Tá, vai.
Wendell: Eu não sou confiável e você não é confiável.
Pedro: Como assim?
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Wendell: A gente não é confiável ainda. Eu vou botar a raposa pra cuidar das galinhas?
Pedro: Entendi.
Wendell: Você e eu não somos confiáveis pra cuidar do nosso hábito, no começo, até isso ser
instalado de fato. O que a gente faz no começo? Se você tem dificuldade com uma rotina que vai
virar um hábito, você tem que arrumar um guardião.
- Guardião
O que é o guardião? O guardião é um cara Capitão Nascimento, é uma mulher Capitão

Nascimento, não pode ser a desgraça de um Smurf. Se você arrumar um Smurf ele vai te ajudar a
te sabotar.
Então o que é esse guardião? Você vai chamar a sua esposa na frente do seu quadro, ou o seu
marido e filho mais velho, e vai falar:
“Tá vendo isso daqui?”
“Eu quero que você me ajude, você vai monitorar todo dia se eu to fazendo isso daqui”
E esse cara vai virar o seu auditor, você tá ferrado.
“O dia que tiver um vermelho aqui, eu te dou 100 reais”
Pedro: Hahahahahaha.
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Wendell: Acabou, não precisa ler o livro do Duhigg do hábito lá, não precisa daquilo, acabou. Você
criou o que eu chamo de alavanca de dor, aquilo vai mover completamente a sua psicologia.
Porque o que acontece, Sobral, se você não alongar, me diz o que pode acontecer daqui a três
décadas?
Pedro: Sei lá, eu vou estar menos saudável, eu não vou ter tanta mobilidade, eu vou ser um
velhinho cheio de dor nas costas.
Wendell: Ok, mas é certeza que isso vai acontecer?
Pedro: Ah, não é certeza.
Wendell: Aí que entra a questão. Como funciona o mecanismo humano? A pessoa olha pra hoje e
o tapetinho tá lá, todo mundo vê que o tapetinho do Sobral tá lá.
Pedro: Todo mundo pergunta onde eu comprei aquela merda, nem eu sei onde comprei o
tapetinho.
Wendell: Aí você olha e fala:
“Cara, eu não vou fazer alongamento hoje porque eu já fiz ontem”
Por quê? Porque ele pensa o seguinte, se eu não fizer o alongamento hoje, eu não vou estar
travado amanhã, pode ser que eu fique mal daqui a três décadas. Aí ele fala:
“A dor está muito longe, não vou me mover”
Como a dor está muito longe, ele não se move porque as pessoas se movem em busca de um
desejo ou fugindo de uma dor. Não existe uma dor imediata, não existe um karma acontecendo
ali.
Se eu não me alongar nada acontece, só que agora mudou, se eu não me alongar é 100 reais pra
Priscila, ou se eu não me alongar eu raspo a barba.
Pedro: Essa daí você não faz também.
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Essa daí tem que ser um dos itens: 7 dias sem fazer, raspa a barba. Aí o bicho vai pegar.
Wendell: Pela minha experiência, arruma um guardião e faz uma aposta, pode ser dinheiro, pode
ser pares de sapato, mulher gosta muito de sapato e bolsa. Pode ser cortar cabelo ou barba, mas
tem que ser algo que você consiga fazer. Uma coisa que eu acho muito simples é apostar
dinheiro. E isso tem um efeito psicológico imenso.
“Wendell, durante quanto tempo eu tenho que ter esse guardião no meu pé em relação a esse
objetivo (KPI) que vai me levar pra meta, que leva pra visão de 20 anos, que me leva para os
valores e o propósito de vida?”
Na minha percepção é cerca de 90 dias. Depois de 90 dias aquela rotina se torna um hábito e o
seu placar vai estar quase que 90% ou 100% das vezes azul ou verde.
Então não são 21 dias. O estudo que diz pra instalar um hábito em 21 dias é pra hábitos
bizarramente simples como por exemplo, beber água. Agora, atividade física é um hábito muito
difícil de pegar.
Pedro: Eu sempre achei bullshit esse negócio dos 21 dias. Mano, é impossível, você treina 21 dias e
chega dia 22 e você tá:
“Porra mano, treinar? E hoje é tríceps ainda”
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Wendell: Outros estudos mostram que são de três a quatro meses de forma ininterrupta e aí você
começa a instalar hábitos mais complexos. Como é que eu fiquei viciado em atividade física? Eu
apostei o meu Iphone com o meu amigo Virgílio.
Na época que eu tinha uma vida muito mais complicada eu só podia treinar de manhã, então eu
acordava às cinco horas da manhã. A pessoa que acorda cinco horas da manhã está doente. A
pessoa acordava cinco horas da manhã, olhava debaixo da porta e falava:
“Tá escuro desgraça”
E eu queria voltar pra cama. Sabe quando você volta pra cama e você deita a cabeça no
travesseiro e fala que vai dormir só um pouquinho. Cara, eu acordava depois de 30 segundos
desesperado: “eu vou perder o meu Iphone”.
Eu ia com raiva pra academia, na época eu fazia crossfit, eu ia com raiva no carro. Mas ai eu já
colocava a música que eu gostava, via o nascer do sol e falava:
“Porra, que delicia”
Treinava, endorfina e aquela coisa toda, que massa. Só que foram quatro ou cinco meses pra tirar
aquele sentimento de algo ruim pra se tornar algo bom. Depois o Virgílio até parou de me
monitorar e ele falava:
“Cara, você não tá mais falhando nada”
Então eu deixei de ir pra academia com medo de perder o Iphone, e comecei a ir pra academia
querendo algo melhor. Então o começo que vai te estimular pra vencer essa preguiça é um
guardião.
E depois a coisa flui naturalmente. Faz sentido?
Pedro: Faz super sentido.
Wendell: Então eu tenho a minha meta, eu tenho os objetivos (KPIS) e eu tenho esse painel ali. Só
que esse painel não resolve, porque esse painel diz que eu tenho que treinar no dia, mas tem ali o
horário que eu vou treinar?
Pedro: Não.
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Wendell: Aí que entra a desgraça.
Pedro: Aí você tem a agenda.
Wendell: A pessoa pensa assim:
“Hoje eu tenho que gerenciar a campanha pros três clientes, hoje eu tenho que subir criativos
novos, hoje eu tenho que estudar, hoje eu tenho que ir na Comunidade Sobral”
Um monte de coisa. Então você fala:
“Porra, hoje o dia vai ser incrível”.
Aí quando vê tu tá rodando a bosta do Instagram ou vendo vídeo do Whindersson Nunes. Aí você

fala assim:
“Nossa é meio dia, à tarde eu vou treinar. Agora eu vou subir os criativos porque o cliente já tá
reclamando aqui.”
Você começa a ser reativo, e ser reativo é sofrimento. Você vive correndo atrás do rabo ao invés
de usar uma agenda, e isso é game changing. Então vamos para a agenda aqui...
Pedro: Você tá falando sério da agenda?
Wendell: Eu tô falando sério.
Pedro: Ah para Wendell, você falou que a agenda não servia pra nada.
Wendell: Como assim a agenda não serve pra nada?
Pedro: Você falou que a agenda era improdutiva.
Wendell: Não. Eu falei que só a agenda não resolve.
Pedro: Ah agora eu entendi, a agenda é um micro, tem que ter o macro.
Wendell: Sim. Agora imagina, o cara tem uma agenda, mas não sabe quais são os seus valores,
não sabe o seu propósito de vida, não tem visão de 20 anos, não tem meta definida e não sabe os
seus objetivos. Coloca fogo na agenda!
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Pedro: Não vai servir pra porra nenhuma. Você vai ficar fazendo um monte de merda que não vai
te levar onde você quer chegar porque você nem sabe onde você quer chegar, seu merda.
Wendell: Eu costumo dizer que uma pessoa que não tem tudo isso desenhado e tem uma
agenda, é uma pessoa que sabe cavar mais rápido a própria cova, porque ela é produtiva em fazer
a coisa errada, entende?
Pedro: Haha, tá.
Wendell: Ela é produtiva em fazer merda. Então qual é a grande questão? Entra a agenda ai.
Vamos lá pra agenda, você pode usar uma agenda de papel ou um Google agenda.
Eu uso o Google Agenda porque eu consigo ter essa agenda em vários devices, fica na nuvem,
mas você pode usar a agenda de papel, o conceito é o mesmo. Não importa se for agenda do
Iphone ou Samsung. Mas a grande ideia é o seguinte, existe um conceito que eu gosto que é
vocês planejarem a semana de vocês antes dela começar. E quando que é isso? Isso é no
domingo. Então, eu tiro um tempo do meu domingo, isso a anos, pra planejar a minha semana.
“Quanto tempo, Wendell?”
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No começo você vai tirar 40 minutos pra planejar a sua semana. Eu te garanto que vai valer a
pena. Esses 40 minutos vai te dar 5 ou 6 horas livres ao longo da semana. Vai reduzir a ansiedade
e um monte de coisa.
Aqui é a sua agenda, que pode ser eletrônica ou de papel.
Eu to fazendo em duas páginas pra exemplificar uma agenda de papel. E nela a gente vai ter
segunda-feira, terça-feira, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo.
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“Wendell, planejar o domingo?”
Sim, senhor. Você não fica reclamando que não faz nada no final de semana? Agora você vai
planejar a sua vida. Agora você tem aqui a sua agenda e tem os horários.
E você tem aqui algumas coisas que você vai ter que colocar na sua agenda:
- Objetivos e quando executar
Os objetivos são aquelas bolinhas que a gente, e quando você vai executar. Quando você vai
treinar? Quando você vai estudar tráfego? Quando você vai olhar as campanhas?
- Papéis da sua vida
Você vai ter que colocar na sua agenda elementos ligados aos papéis que você tem na sua vida.
Você tem que olhar para os seus papéis, quais são os papéis? Você tem o papel de estudante,
você tem um papel que é gestor de tráfego, você tem o papel de marido, você tem o papel de
filho, você tem papel ligado à saúde. Você tem papéis, e esses papéis formam quem você
verdadeiramente é, uma soma de tudo isso.
Então vamos pensar um pouco na prática, o que eu vou fazer às oito horas da manhã? Vamos
pensar na rotina. Qual hora que você vai acordar? Você tem que definir isso a partir de agora.
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Eu acordo às 7h da manhã, é o horário que eu e a Karina normalmente acordamos. Uma outra

coisa, um hackzinho, usem o aplicativo chamado Sleep Cycle, ele mede a qualidade do sono.
Pedro: Mas você tem que usar o reloginho?
Wendell: Não.
Pedro: Você não dorme de relógio?
Wendell: Deus me livre.
Pedro: Tá, Sleep Cycle.
Wendell: Ele mede os movimentos no quarto, o quanto você tá mexendo, o quanto você ronca e
ele mede o quanto tempo você passou realmente imóvel. É um aplicativo bem legal, ele dá a
média comparado a outros países, outros brasileiros. Hoje eu dormi 85%. Por exemplo, ontem a
noite eu tomei vinho, aí eu posso saber se prejudicou o sono ou melhorou. Ontem a noite vi série
muito violenta, prejudicou ou não? Aí a gente consegue medir isso.
Então, por exemplo, que hora que você quer acordar e o que você vai fazer na sua primeira hora?
As pessoas não pensam nisso. Aí o cara acorda e a primeira coisa que ele faz é destravar o celular
e ir pro Whatsapp.
Porra, vai pro inferno. O cara acorda, destrava e vai ver campanha da cama.
Pedro: Porra mano, isso é zica.
Wendell: Você começa o dia completamente pra fora, você tem que começar o dia pra dentro.
Pedro: Isso é muito real.
Wendell: Vai pro Spotify e coloca uma música legal pra começar o seu dia, faz uma meditação,
um alongamento e toma o teu café da manhã. Acesse o seu celular depois do café da manhã.
Pedro: Eu faço exatamente isso daí.
Wendell: Você tem que definir na sua agenda o que você vai fazer de hora em hora. É tipo Tele
Sena, você que é mais novo talvez nem saiba o que é Tele Sena.
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Pedro: Mais ou menos.
Wendell: O Silvio Santos fazia muito isso “o resultado da Tele Sena acontece de hora em hora”, aí
o pessoal queria ver o resultado que aparecia e ficava lá no SBT. Então, o que eu vou fazer das
sete às oito? Das sete às oito eu vou meditar e tomar café da manhã.
Você coloca um compromisso na sua agenda, perceba o nome, compromisso. O compromisso

bloqueia uma hora de tempo, ou seja, aquilo não pode ser adiado, só se for uma coisa muito
absurda.
“Ah, o cliente falou pra ver os criativos”
Beleza, eu vou fazer isso depois do café da manhã, não vou fazer agora.
“É urgente, é o último dia, vai abrir o carrinho”
Beleza, talvez você negocie. Você vê os criativos aqui e você pega a meditação e empurra um
pouco pra depois, porque já acordou com urgência. É o dia que vai abrir o carrinho.
Aí o que acontece na pira da galera, o cara tá ali no café da manhã e ele sabe que ele tem que
meditar ou fazer um negocinho que ia ser o merecimento dele. Aí o cara vê e já entra na pilha, “eu
tenho que fazer isso agora”.
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Não tem, 90% das coisas que você diz que tem que fazer na hora, você não tem, você pode fazer
daqui uma hora, daqui três horas, e é muito louco isso. E você tem definido essa atividade.
“Cara, agora eu preciso passar três horas pela manhã vendo a questão de tráfego”
Três horas porque o Sobral falou.
Pedro: Três horas, a gente diminuiu.
Wendell: Então eu vou ficar das oito até às onze horas focado naquilo ali.
“Wendell, são três horas, eu posso ver videozinho aqui?”
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A minha sugestão pra vocês é: alterne momentos. E aí você pode usar a Pomodoro Technique,
que é você ter períodos de hiperfoco e períodos de relaxamento.
O que isso significa? Talvez você tenha passado quarenta ou cinquenta minutos super focado
aqui e de repente sua mente começa a cair a produtividade.
Hoje em dia, segundo pesquisas, quarenta e cinquenta minutos é o máximo que a mente
consegue ficar super focada em alguma coisa. Dali pra frente ela começa a se dispersar.
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O que é o adequado? Levanta, vai fazer um expresso, pega a bolinha e joga pro seu cachorro, 15
minutinhos, você deu uma relaxada. Aí você volta, e você vai produzir muito mais. Três horas
direito é insano, não vai funcionar. Quando você perceber, porque você não planejou o seu
descanso, você tá ali rodando o Instagram durante uma hora.
Então bloqueia o tempo e cria essas pequenas pausas, a cultura das pequenas pausas. Você pode
pegar aqueles relógios de cozinha e colocar na sua mesa e definir uns 15 minutos de intervalo.
Bota o relógio e levanta. Quando o relógio tocar, você vai se ligar que tá na hora de voltar.
Aí entra a diferença de uma criança e de um adulto. Quando o relógio tocar você tem que voltar.
Aí entram as pessoas medíocres que ficam negociando com elas mesmas o tempo todo:
“Ah não, só mais um pouquinho”
Essa é a mediocridade. Aí você coloca os seus objetivos aqui.
Aí entram os papéis.
“A minha esposa ou marido tá reclamando, realmente a gente tá distante. Vou bloquear duas
noites pra gente ter a noite do casal. Quarta e sábado”
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Quando você faz isso tu fala:
“Puta, que tesão”
Você já se sente...
Pedro: Libertador.
Wendell: É libertador, porque aquele negócio que ficava te aporrinhando:
“Você tá sendo uma pessoa ausente, você não tá cuidando da sua saúde”
E você fala:
“Porra, é verdade, eu to com esse barrigão aqui, tenho que treinar. Vou treinar todos os dias
então, aqui, aqui, aqui, inclusive sábado, domingo não”
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Aí você vai bloqueando na sua agenda os períodos.
“Preciso estudar duas horas. Eu vou estudar na sexta a tarde”
Aí você bloqueia duas horas da sexta à tarde pra poder estudar.
Você vai preenchendo a sua agenda com os compromissos que você tem baseado no que você
quer atingir. A minha sugestão pra você:
- Não ocupe 100% da sua agenda
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Deixe pelo menos uma ou duas horas livres na sua agenda todos os dias. Por quê? Eu chamo isso
de área de manobra, porque se acontecer um imprevisto aqui.
Se o cliente (ou você) quiser fazer alguma coisa e você não tiver uma área de manobra, essa
atividade vai ser deletada.
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O objetivo não é deletar, é manobrar. Você pega a atividade de cima e move pra baixo. Por
exemplo, eu treino 8h da manhã, mas eu não treinei hoje porque tava fazendo reunião. Aí eu
treinei agora de noite. Então eu não deletei o treino do dia, eu passei pra cá.
Dica: deixa duas horas livre todos os dias na sua agenda. Deixa eu te explicar o porquê a lista do
dia e post it não é eficaz.
Pedro: Ah, a diferença é que você tá fazendo a programação da semana inteira?
Wendell: Sim. E o que acontece, se eu for fazer uma post it do dia, eu não tenho horário pra fazer,
e quando a pessoa não tem horário ela se sente livre pra cacete.
“Ah, vou fazer isso daqui a pouco”
Quando vê são 18 horas e não vai dar tempo de fazer tudo aquilo e você começa a se culpar.
Sobral e todo mundo aqui, quando você define, por exemplo, que às 8 horas você vai trabalhar
com análise de tráfego e você percebe que 8h2m você ainda tá na mesa de café da manhã, você
já percebe, “eu estou errado”. Quando você tem uma lista de afazeres do dia, não tem hora pra
fazer.
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Então você está às 9 horas na mesa de café da manhã e você fala assim, “tá tudo bem”. Não tá
tudo bem, porque você falou que às 8 horas você iria começar a parada. Aí começa o efeito
dominó, você atrasou uma hora aqui e começa a empurrar pra baixo.
Aí você não tem tempo pra almoçar, ai você atrasa a reunião e vira um efeito dominó. Chega no
final do dia, e você ao invés de estar na cama às 11 horas ou 10 horas, às 3 horas da manhã você tá
fazendo tráfego ainda.
Então é um efeito dominó, é uma bola de neve que começa com o “só mais 15 minutinhos” no
café da manhã. Não, eu defini que é 8 horas, então às 8 horas eu tenho que levantar e acabou o
café da manhã.
“Mas eu quero ficar mais tempo no café da manhã”
Amanhã acorda mais cedo e passa uma hora no café da manhã comendo queijo e tomando café.
Você já botou café da manhã, né?
Pedro: Eu já botei 2 cafés por dia já. Mas é de 200 ml o primeiro e o segundo é 100 ml, dá 300 ml
por dia.
Wendell: Gloria à Deus hahaha.
Pedro: Mas é muito bom, nossa.
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Wendell: Bom, aqui entra a construção dessa agenda.
Perguntas (1h23’34”)
Pedro: Eu tenho umas perguntas.
Wendell: Pode falar.
Pedro: Duas perguntas boas aqui. Uma mulher perguntou aqui, como alinhar tudo isso quando é
CLT, quando não tem controle de todos os horários?
Wendell: A pergunta dela parte do pressuposto que ela quer tocar as duas carreiras ou porque ela
trabalha em um ambiente que ela não tem controle sobre todo o resto?
Pedro: Eu acho que ela trabalha em um ambiente onde ela não tem controle sobre grande parte
dos horários dela, entendeu?
Wendell: Deixa eu te explicar algumas coisas, a maior parte das coisas que as pessoas falam que
é urgência na verdade é falta de planejamento. O que é um imprevisto de fato?
O imprevisto é o seguinte, eu saio da concessionária com um carro zero quilômetro e o pneu fura,
isso é um imprevisto. Agora o seguinte, eu faço tráfego e eu tenho campanhas super agressivas
de emagrecimento. Qual a chance da minha conta tomar um block?
Pedro: Bem grande.
Wendell: Aí a pessoa:
“Nossa, aconteceu um imprevisto”
Não, senhor. Você tava na roleta russa, você sabia que isso iria acontecer em algum momento.
Então não é um imprevisto de fato, você tava jogando sabendo que isso iria acontecer, era uma
questão de tempo.
“Nossa, do nada a minha esposa quer separar”
Porra, deu vários sinais, nada é do nada.
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“Nossa, do nada eu tive um infarto”
Olha o tamanho dessa barriga, do nada?
Pedro: Batata frita todo dia e do nada, né?
Wendell: Dois pontos aqui, existe a possibilidade, no meio corporativo, do líder ferrar o cotidiano
do funcionário. Eu vou dar uma dica pra vocês liderarem os lideres de vocês no meio corporativo.
Como funciona? O líder chega pra vocês e fala o seguinte:
“Quero que vocês façam tal coisa”
Ele caga na sua cabeça e vai embora e você tem que resolver aquela pica ali. Mas o que acontece
aqui? Se você mostra uma agenda planejada pro seu gestor, mostrando que aqui você tá
otimizando pixel.
Aqui você tá fazendo públicos novos, aqui você tá fazendo não sei o que, aqui você tá estudando.
Você vai falar pra ele assim:
“Meu chefe, meu líder, maravilha, eu entendo que você tenha esse desafio. Só explica aqui o que
você quer que eu delete da minha agenda, porque aqui eu vou falar com os clientes que querem
cancelar com a gente. Aqui eu vou otimizar pixel. Me diz o que você quer que eu não faça essa
semana, porque daí eu não faço e coloco essa demanda.”
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Pronto. O que vai acontecer? E eu to dizendo isso porque eu já acompanhei centenas de líderes
de empresa, ele vai olhar e dizer:
“Não, você tá muito ocupada, isso é muito importante. Oh Cláudia, vem cá, eu quero você faça
isso.”
Lembra que eu falei no início? Você é a formiguinha. As pessoas não pedem pra quem está livre,
as pessoas pedem pra quem resolve. E isso é uma maldição se você é o resolvedor.
Como você sai disso? Mostra que você tá ocupado com coisas importantes, antigamente você
não tinha como mostrar porque você não tinha agenda. Aqui é uma prova física.
“Olha aqui, eu quero que o senhor me diga o que eu vou deletar pra botar isso daí.”
Gente, é uma limitação, eu tenho um numero X de horas e você também.
“Não interessa, eu quero que você faça tudo”
Aí você fala:
“Olha chefe, eu entendo essa demanda, mas é uma questão matemática, eu preciso só que você
me diga o que eu vou deletar.”
Ele fala:
“Mas eu quero que você fique depois do horário.”
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Você:
“Olha, eu tenho compromisso. Eu vou hoje no balé com a minha filha e eu não vou ficar aqui
depois do horário, eu tenho esse compromisso e é uma coisa importante pra mim. Eu preciso só
me organizar, o que você quer que eu tire?”
E o líder vai falar:
“Esquece isso daqui dos clientes que estão cancelando, foca nisso daqui.”
Ótimo. Você tira essa atividade e joga pra próxima semana.
Você lidera o seu líder fazendo isso.
Pedro: Agora ela refez a pergunta e eu entendi o que ela perguntou. Tipo, eu sou CLT, eu tenho
um outro trabalho, eu sou policial, entendeu? Além disso, eu quero aprender as coisas de tráfego
e quero ter um tempo pra mim. O que a gente faz?
Eu quase escrevi a resposta pra ela aqui, mas eu não sei se seria o que tu responderia. O que eu
pensei foi o seguinte, as vezes você tem que sacrificar um pouquinho do hoje pra amanhã você
ter a liberdade fazer o que você quer.
Outro cara mandou:
“isso só funciona porque vocês são ricos, pra pobre isso daí não funciona.”
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Teve uma época na minha vida que eu ganhava 890 reais por mês. Tipo assim, eu tinha a minha
vida ali, mas 890 reais por mês não dão pra fazer tantas e tantas coisas como eu consigo fazer
hoje.
Mas eu sacrificava um pouco das coisas que eu queria fazer. Naquela época treinar todo dia não
era uma opção pra mim, entendeu? Eu teria que sacrificar o meu sono, e o meu sono talvez eu
não tivesse disposto a sacrificar.
Mas teve diversas coisas que eu tive que sacrificar ao longo tempo, pra conseguir ter o tempo
extra pra ficar estudando, pra ficar vendo vídeo da fórmula de lançamento.
Wendell: Exatamente isso. Mas o que a gente tem que perceber? Ela tem muitos desejos, e qual é
uma coisa que ferra a vida das pessoas? Eu quero tudo o tempo todo e ao mesmo tempo.
Tudo o tempo todo e ao mesmo tempo é uma criança. A criança quer comer o doce antes do
almoço, durante e depois. E ela quer brincar durante o almoço, quer ver desenho, ela quer tudo
ao mesmo tempo.
Adultos sabem que não dá pra ter tudo ao mesmo tempo, eu preciso fazer a famosa das
escolhas. Mas aí entra uma questão, eu trabalho como policial federal, ou policial, enfim. Mas eu
quero aprender tráfego, eu quero ter tempo pra mim porque eu sou mulher, eu tenho que tá
bonita, eu tenho que cuidar da família, muitas coisas. O que vocês precisam começar a operar?
É uma coisa que eu não falei ainda, eu to sempre falando o que vocês vão fazer, e aí entra uma
chave que é top 3, que é que vocês precisam ser um exímio delegador.
- Delegar
Você tem que delegar o máximo de coisas possíveis. E eu vou te dizer, eu sou ruim em muita
coisa, mas nesse aqui eu sou bom papai. Pra você ter uma ideia, lá atrás eu era pobre, eu
delegava pra quem?
Pro meu filho, porque se você tem filho você tem escravo, bota o teu filho pra trabalhar.
Pedro: Hahahaha.
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Wendell: Gabriel, meu filho, era o meu escravo.
Pedro: É o chinês preso, como eu gosto de falar.
Wendell: Pede ajuda pro seu marido, divide as coisas, você não tem que fazer todas as coisas que
você acha que tem que fazer, isso é uma armadilha. O que eu preciso fazer?
Coisas que vão agregar mais impacto, vai agregar mais servir as pessoas. Ninguém pode estudar
por mim, ninguém pode gravar vídeos por mim, eu preciso me concentrar nisso.
Sempre pense: quem pode fazer isso por mim? Deixa eu dar um exemplo pra vocês, não faz
sentido vocês limparem a casa de vocês, é uma imbecilidade uma pessoa que passa tempo
limpando a casa dela, ela tem que contratar alguém pra fazer isso.
O que eu pensava na época? Eu não tinha grana gente, hoje ganho um monte de prêmios do
Hotmart, um monte de grana, mas antes não tinha isso não. Era uma época que eu ganhava 1500
ou 2000 reais.
O que passava pela minha cabeça? Eu vou contratar alguém, e o tempo que eu gasto fazendo
essa coisa aqui eu vou fabricar mais dinheiro, vou ser mais produtivo, pra poder pagar essa
pessoa.
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Mesmo que nesse tempo extra que você tá pagando alguém ali, você só receba o dinheiro pra
pagar essa pessoa, já vale a pena, porque você tá se desenvolvendo.
Ninguém aqui quer ficar mestre em como limpar uma privada, ninguém aqui quer ficar mestre em
passar pano no chão ou lavar carro. Produtividade é você pegar pessoas e delegar atividades que
não estão ligadas ao seu core pra que você possa focar em outras coisas.
Aí entra uma questão, voltando pra policial lá. Como você pode fazer pra delegar e você chegar
em casa e sua casa tá limpa? Pô, paga 1500 ou 2000 reais pra alguém fazer isso. E como gestor
de tráfego você vai ganhar isso facilmente, sim ou não?
Pedro: Com certeza.
Wendell: Você vai chegar em casa e sua casa vai estar limpa. Gente, é empregado todos os dias,
não uma vez por semana. E pensa no seu negócio, no que você pode delegar e passar pra outras
pessoas fazerem.
Isso é a chave, se você não lembrar de nada lembra dessa palavra DELEGAR. Por que isso é
matematicamente inteligente? Gente, eu consigo trabalhar 18 horas por dia, então eu não consigo
fazer mais que isso.
Quando eu delego, eu to comprando 8 horas de alguém. Então, o meu poder de execução não é
mais 18 horas, meu poder de execução é 26 horas. Então eu sou uma pessoa que produz 26 horas
por dia. Aí eu tenho 2, 4, 5, 10 pessoas, eu sou uma pessoa que consegue produzir 100, 200, 500
horas por dia, essa é a mecânica matemática. E isso aí é um juros composto, um negócio
exponencial. Vocês precisam delegar. Se você percebe que alguém pode fazer aquilo, passa pra
alguém fazer.
Pedro: Delegar é meio que comprar tempo né, a gente fala que é inegociável, mas a gente tá
comprando tempo.
Wendell: Você tá comprando tempo, você só não pode comprar tempo da sua vida.
Pedro: Sim, entendi.
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Wendell: Mas esse é um ponto, então você precisa delegar pra outras pessoas fazerem aquilo.
Uma questão clássica é o quanto você poderia pagar - e a gente chama isso de custo de
oportunidade - porque se você se tornar um gestor de tráfego melhor, essa é a diferença que vai
fazer você deixar de ganhar 2 mil reais pra ganhar 30 mil reais, é bizarramente diferente e vale a
pena.
Temos mais perguntas aí?
Pedro: Teve mais uma. A gente combinou que ia fazer as perguntas no final, mas eu to mandando
umas aqui que eu achei relevante e que eu fiquei na dúvida também da resposta.
Uma moça psicóloga perguntou: “E quando a sua agenda depende do dia anterior?”
Tipo assim, a minha agenda vai depender sempre do dia anterior. Hoje é quarta, mas eu só sei o
que eu vou ter que fazer amanhã no próprio dia.
Wendell: Mas é como eu falei, você tem que ter uma agenda flutuante. Tem coisas que são
inegociáveis, sei lá, a sua meditação, sua oração, café da manhã, treino.
Aí você entra em uma zona que é a zona de trabalho, vamos colocar assim. Tem gente que acha
que é produtivo e faz assim, (1)vida pessoal, (2)trabalho e (3)vida pessoal.
Pô, isso não é agenda, isso é bizarro, você não tem planejamento nenhum.
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“Wendell, eu tenho 8 horas no meu consultório, mas eu não sei que paciente vai ter”
Não tem nenhum problema. Se você tiver um dia que vai estar muito lotado de pacientes, você
vai bloqueando aqui.
Não teve tempo de estudar tráfego? Coloca pra outro dia. Talvez o seu indicador de estudar
tráfego não seja o que o Sobral falou de 3 horas por dia, porque na sua realidade não cabe.
Pedro: Não é possível, aí você sacrifica. Não pode viver no mundo ideal mas vai dar o melhor.
Wendell: É.
“Eu vou me tornar uma grande gestora de tráfego, mas não em 2 anos. Eu vou demorar 6 anos,
mas eu vou chegar lá, porque eu tô me dedicando menos tempo.”
Ou ainda, porque você talvez não tenha que fazer 3 horas por dia. Talvez você possa fazer muitas
horas no sábado e domingo. Você faz 6 horas no sábado e 6 horas no domingo.
Aí você ocupa mais tempo com aquilo que você não conseguiria ao longo da semana. É um jogo
de números, é um jogo de você atingir a sua macro, igual a gente fala na nutrição, atingir a macro
que você precisa ao longo da semana. Cobrir a quantidade de horas dedicada a determinada
coisa.
Aí entra a questão, quem lidera a sua agenda é você ou os seus pacientes? É você se posicionar.
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“Ah, eu quero marcar pra amanhã”
Não. Talvez você comece a educar os seus pacientes. Bota a secretaria pra ligar pros pacientes:
“Ela só aceita pacientes se forem marcados desse jeito. Se você desmarcar depois de 48 horas,
você paga a consulta do mesmo jeito.”
Vocês têm que se posicionar. O meu terapeuta, o cara que eu aprendo, se eu desmarco com ele
depois de 48 horas antes da consulta, ou seja mais perto da consulta, eu pago a consulta. Eu já
paguei lá 2 horas de consulta, 700 reais, e não fiz a porra da consulta. Ele se posicionou. Você tem
que defender e criar as suas regras. As pessoas vão se adequar a sua regra.
Você tem os clientes que você merece. Aí talvez esses caras estejam acostumados a sapatear em
cima da sua agenda. Quantas vezes a pessoa liga e fala:
“A gente pode mudar o compromisso? A gente pode ir em outro horário?”
O médico fala assim:
“Não. Eu só posso nesse horário.”
Aí pessoa fala:
“Tá bom então.”
A pessoa quer sacrificar a sua agenda baseado na incompetência dela. Não permita. Então
defenda a sua agenda o máximo que você puder. Algumas vezes você vai ter que ceder e tal, mas
tá tudo bem.
Que mais?
Pedro: Essa aqui eu achei muito boa, pode dar uma voadora:
“Pergunta se ele indica alguma ferramenta ou método que ajude a criar disciplina quando se
inicia uma nova rotina”
Wendell: Têm, se chama placar, que eu acabei de explicar, e se chama agenda e tudo isso que a
gente tá falando ao longo de 1h43 minutos, é só aplicar isso.
Pedro: Manda dúvida aí galera.
Wendell: Vocês têm um tipo de Telegram dos alunos?
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Pedro: Têm, mas só eu falo.
Wendell: Se tiver depois mais 10 ou 15 perguntas se quiserem me mandar depois, ou você mandar
eu gravo um áudio longo e manda lá pra galera.
Pedro: Ah, top. Tem um post lá da Comunidade onde eu postei o link da live, perguntem lá. Nossa,
essa pergunta é muito difícil:
“Como fazer com os aspectos inconscientes do comportamento que atuam como auto boicotes,
e qual a sua opinião sobre isso?”
Wendell: Gente, aí a gente vai entrar em uma aula de 5 horas.
Pedro: Hahahaha. Porque primeiro a gente tem que explicar o que é o inconsciente.
Wendell: Não. Ai o que acontece? Existe o inconsciente e esse inconsciente tá ligado a um

coletivo, tá ligado a um sistema familiar. Eu vou abrir um looping aqui, tá?
Pedro: Tá.
Wendell: Aí a pessoa não consegue ser disciplinada e não consegue enriquecer, por exemplo.
Tudo que ela faz, ela perde dinheiro. Um dos elementos fortes ligados a isso é o pertencimento.
Isso é sistêmico, isso é constelação familiar.
Por exemplo, a minha família toda é pobre, eu não consigo enriquecer porque eu quero pertencer
a essa família pobre. A minha família toda é gorda, eu não consigo emagrecer, porque eu quero
pertencer a minha família. Eu quero honrar a minha família sendo pobre, por isso eu nunca vou
enriquecer.
Se eu não romper de forma sistêmica esse processo, aí a gente tem que entrar em uma aula de
duas horas.
Pedro: Entendi. Uma outra pergunta boa aqui:
“Tem como ter toda essa gestão de tempo com uma rotina de produtividade noturna?”
Wendell: Historicamente, essa questão do sou mais produtivo de noite é uma lenda.
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Pedro: Eu sou dessa filosofia também. Hoje eu destruí o meu dia, eu tinha muita coisa pra fazer
hoje. Essa é a terceira live que eu faço hoje. Eu destruí, eu quebrei tudo que eu tinha para fazer. Aí
eu me acordei de manhã muito cedo pensando assim:
“Cara, é impossível que alguém que trabalha de noite, e essa pessoa acorda meio dia, acordou se
sentindo tão foda quanto eu me acordei me sentindo foda agora.”
Wendell: Está comprovado cientificamente: o seu corpo vai pagar um preço. O que acontece? O
seu corpo é movido por hormônios, fluidos e uma sequência de coisas.
E o sono que acontece a noite, ou seja, de 11 horas da noite até quando o dia amanhece, 6, 7 ou 8
horas da manhã, esse sono é muito mais revigorante do que um sono em qualquer outro horário.
Busca dado, vai lá na SciELO e busca dados sobre sono, você encontrar vários. Então, isso é uma
ilusão.
“Ah, eu sou noturno.”
Não é não. Se você tivesse na época da caverna, deu ali 17 horas e a luz ia apagar. Você não tem
internet, não tem wifi, você iria dormir, cara. Não tem essa de eu sou noturno, isso não existe.
Pedro: Mas mesmo assim se o cara quiser, ele consegue colocar uma rotina produtiva nas horas
que ele tá acordado. Não vai ser tão eficiente, mas ele consegue, certo?
Wendell: É o cara que tá andando com carro com gasolina batizada. O carro vai andar, mas não é
a performance máxima. O carro que podia andar a 150 km/h, vai andar a 70.
70 é melhor do 0, mas não é 150. Eu vou te dizer, eu tive época da minha vida que tava muito
difícil as coisas, eu tava começando, eu esticava até 2 horas da manhã.
Mas era um tempo que eu entendi que eu tava pagando aquele preço pra ter a “liberdade” que eu
tenho hoje, mas era um período que eu tava sacrificando.
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Qual é o problema? As pessoas ficam nisso e levam isso como estilo de vida. O cara tá preso no
ego, porque acha que tem sempre que fazer mais. Aí ele é incompetente ao longo do dia, leva o
trabalho pra casa, e fica de noite lá, porque procrastinou pra caramba no trabalho e não soube
falar não para as pessoas.
Durante um curto período de tempo eu recomendo que você faça, mas se você levar como estilo
de vida pra sempre, vai te cobrar um preço.
Pedro: Legal. Agora outra, essa aqui é boa:
“Como não desmotivar após interromper a rotina?”
Tipo assim, por exemplo, eu interrompi a rotina no meio da semana ou fiquei doente uma semana
e não consegui fazer exercício a semana inteira.
Wendell: Sendo gentil com vocês, esse é o negócio. O que vocês têm que entender? Vocês não
estão correndo uma corrida de 100 metros, vocês não são Usain Bolt, vocês são maratonistas, a
gente tá correndo 40 e tantos quilômetros.
E é isso que as pessoas geralmente fazem. Elas entram em uma dieta severa (a minha mulher é
nutricionista, ela fala sobre isso) e falam: “Eu estou de dieta.”
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Aí só comem uma alface, um tomate e um peito de frango seco. A pessoa não consegue seguir
com aquilo. As pessoas entram muito radicais na rotina. Gente, a ideia é vocês fazerem uma
rotina 70%. Vocês não vão conseguir cumprir 100% da agenda.
A minha previsão pra vocês, depois de ter treinado tanta gente, é que vocês vão conseguir
cumprir 60% da sua agenda no primeiro ano. No segundo ano vão conseguir cumprir uns 70%. E
vai chegar um ponto que vocês vão estar cumprindo 80% da sua agenda e tá ótimo. Eu estou te
dizendo, você vai procrastinar e não vai cumprir a agenda e está tudo bem.
Seja gentil, o jogo não é cumprir 100%, o jogo é cumprir 70% ou 80%. Você não tá cumprindo
nada, se você vai sair de 0 pra 70% você já é o campeão. O jogo é, nesse primeiro ano, você
cumprir 60% da agenda. No próximo ano é 70%, até chegar a uns 80%, daqui você nem precisa
passar. Todos os dias eu procrastino alguma coisa, é de lei procrastinar. A gente faz anúncio:
“Como acabar com a procrastinação.”
Eu sei que isso é impossível, mas a gente fala o que as pessoas querem ouvir, depois a gente
entrega o que elas precisam. O jogo não é parar de procrastinar, é você procrastinar menos.
Pedro: Total. Não parar e saber pra onde você tá indo.
Wendell: As pessoas falam assim:
“Wendell, você fala de performance, mas beber vinho atrapalha a performance.”
Atrapalha, foda-se.
Pedro: Eu to disposto a abrir mão por um outro prazer, né?
Wendell: É, eu não sou atleta, então tá tudo bem. É 80% do tempo fazendo as coisas certas e
20% errado, bota um pareto ali. A ideia é: seja gentil com você.
Pedro: Se alguém quiser começar isso hoje, mas tá no meio de uma semana bagunçada?
Wendell: Começar o que hoje?
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Pedro: Tipo assim, curti pra caralho, eu quero fazer meus planejamentos, quero começar hoje,
mas a minha semana tá uma bagunça. Eu acho assim, se tua semana tá uma bagunça, é provável
que tu não fez lá o bagulho da visão dos 20 anos.
Wendell: Não começa hoje, espera chegar o final de semana, onde você provavelmente reduz a
velocidade. E aí faz isso daqui primeiro.
Pedro: Se começar hoje não vai fazer diferença, né?
Wendell: Gente, você tá com 37 anos nas costas, três dias não vai mudar nada, esquece. Se você
for só pra cá, não vai dar certo.
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Você precisa começar por aqui.
Por isso eu gastei mais de uma hora falando sobre isso daqui, porque isso é o alicerce, isso é base.
O alicerce é importante. O que é base não é básico, o que é base é alicerçal. Então, ter clareza
sobre isso é crucial.
“Ah, adorei as bolinhas na parede ali."
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Mas você não parou pra mapear os seus valores e visão de 20 anos, a sua bolinha na parede
marcando de verde ou de vermelho não vai fazer nenhuma diferença.
Pedro: Alguém perguntou aqui:
“Metas grandes, que ocupam muito espaço no dia, tem um limite?”
Eu acho que o limite é o limite de tempo que você tem no dia, né velho? O dia só tem 24 horas,
não tem como ficar botando muita coisa não.
Wendell: Volta aquela coisa, a pessoa acha que a vida dela vai se resolver em um ano. Gente,
vocês e eu somos muito incompetentes no curto prazo, mas nós somos destruidores no longo
prazo, a gente arregaça no longo prazo.
Só que a gente pensa nisso, o cara quer ter uma meta gigantesca e fazer no curto prazo, coisa e
tal. A ideia é você pegar menos metas e concretizar aquelas metas ao invés de você ter metas
gigantescas que vão te frustrar pra caramba. Aí você entra naquele nível de ansiedade, porque
você fica tipo:
“Cara, eu não podia estar vendo Netflix com a minha esposa, relaxando, porque eu tenho um
monte de coisa pra fazer.”
Porra, reduz um pouco a quantidade de metas que você tem, você não precisa daquela
quantidade de metas, naquele tamanho, naquela velocidade toda. O jogo não é o jogo de um
ano, você tem que pensar em uns 10 anos pra frente. Não é um jogo de curto prazo. Por mais
agoniante que pareça ser, me ouve.
“Mas eu tenho dividas!”
Cara, não é um jogo de curtíssimo prazo. Seja agressivo no curto prazo em relação às rotinas que
você quer colocar. 1 hora por dia aqui.
“Mas eu não quero 1 hora por dia, eu quero fazer 20 horas por dia.”
Essa é a dieta severa que você não consegue seguir. É melhor você ter uma dieta legal, que você
come alguma coisa no final de semana e tomar uma taça de vinho, que você consegue levar essa
dieta pro resto da vida. Aí você cuida da sua saúde, tem um shape legal e tudo mais.
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Agora o que as pessoas fazem? Elas fazem uma dieta severa e não conseguem manter.
Pedro: A minha lógica é muito simples, eu passo a maior parte dos meus dias sendo saudável e
comendo bem, isso quer dizer todos os dias? Não! Várias vezes eu enfio o pé na jaca. Esse final de
semana foi hamburgão e cerveja. Outro dia tomei três cervejas e na segunda-feira eu volto ao
normal na ideia de que na maior parte dos dias tem que ser saudável, é claro, sem ir pros
extremos.
Uma moça falou:
“Ah eu emagreci e agora já tô engordando de novo.”
E provavelmente é por isso, você consegue manter aquele extremo do emagrecimento e a dieta
muito maluca durante algum tempo, mas depois fica insustentável, você não consegue sustentar
a parada pra sempre. É o negócio que eu sempre falo, médio com consistência, um pouquinho
todo dia.
Wendell: É isso aí.
Pedro: Uma pergunta aqui:
“Fazer as tarefas mais chatas ou difíceis na primeira hora da manhã, isso funciona ou é balela?”
Wendell: O que acontece, nós temos um nível - eu nem sei como é esse termo, não sei se é
americano - é o nível de estamina, é o nível de resiliência que a pessoa tem.
Imagina um personagem de um jogo de luta, lembra que você jogava Street Fighter? O
personagem tem um life, e conforme ele toma porrada aquele life vai reduzindo. Tem pesquisas
científicas que mostram, por exemplo, o seguinte: pra eu lidar com uma reunião difícil na
empresa, com um cara que é muito chato e eu to querendo mandar o cara a merda, eu tenho que
me segurar. Aquele me segurar come um pouco do meu life, da minha estamina, da minha
resiliência.
Aí eu tive um dia difícil, reunião difícil, briguei com um cliente, me segurei. Tudo isso vai comendo
a tua estamina. Aí você chega em casa, por exemplo, e tem um bolo de chocolate e você tá de
dieta. Você já não tem mais estamina.
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Pedro: Não tem mais poder pra dizer não.
Wendell: Não tem mais poder pra dizer não, e você cede. Então o que acontece? De manhã, se
você vai resolver essas coisas, a sua barra de estamina tá maior e você vai resolver as coisas mais
cabeçudas e os troços mais complexos.
Então, historicamente é isso. E muita gente pergunta:
“Wendell, como eu lido com uma empresa onde o ambiente é uma desgraça e todo mundo quer
passar o outro pra trás?”
Cara, você vai chegar às nove da manhã e sua estamina acabou, sua vida é uma desgraça, você
tem que sair desse lugar. Não adianta eu te dar uma técnica de inteligência emocional se você tá
tomando porrada todo dia. Você tem que ir pra um outro lugar.
Pedro: Top. Penúltima pergunta, o que você acha dessa frase:
“Pra fazer grandes coisas é preciso ser desequilibrado.”
Tipo, você não consegue ficar no shape e fazer fortuna.
Wendell: ...
Pedro: Hahahahaha.
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Wendell: Quer que eu tire a minha camiseta aqui? Que eu abra a minha conta na XP?
Pedro: Toma desavisado.
Wendell: Poucas pessoas têm essa placa da Hotmart.
Pedro: Mostra o bíceps.
Wendell: Vamos falar sério aqui. Gente, o que acontece? A missão da minha vida é defender um
conceito que eu chamo de vida épica. E o que significa vida épica? Vida épica significa você ter
avanços consistentes em 5 grandes áreas: carreira, prosperidade financeira, relacionamento
amoroso, saúde e parte espiritual.
Não faz sentido que você tenha uma vida que não avance nessas 5 áreas. Se eu não cuido do
espiritual eu me sinto vazio, eu deprimo. Se eu não cuido do relacionamento eu me sinto sozinho,
eu vou pra um beco sem saída. Se eu não cuido da saúde vem um câncer, uma diabetes, infarto.
Se eu não cuido da prosperidade eu trabalho muito e não enriqueço, se eu só penso no dinheiro
eu não me sinto realizado em relação a minha carreira.
São cinco áreas. Então, o jogo da minha vida não é ser perfeito, não é isso. É buscar uma vida
épica, uma vida digna de um herói, uma vida que você tem que batalhar pra chegar lá.
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Só que o que acontece? Faltam exemplos disso. Aí o que a gente vê? As pessoas focando em
duas áreas: carreira e dinheiro, porque talvez é isso que elas valorizam e isso mostra uma
descompensação de valores.
Por exemplo, vou entrar em um lançamento. Quando eu entro em um lançamento, que é uma
janela de 30 dias, a minha vida fica um pouco desequilibrada. Talvez eu não vá treinar todo dia,
talvez eu não dê tanta atenção pra Karina, mas isso é um time pra entrar e pra sair. Então, é o que
eu chamo de desequilíbrio programado.
Isso é natural, é questão de hiperfoco. Você entra no hiperfoco, você realiza, só que você volta e
compensa. O que acontece? A pessoa tá no hiperfoco há 6 ou 7 anos. Isso é estilo de vida errado,
não é hiperfoco.
O que vocês ouvem o pessoal da internet falando que não tem como ter equilíbrio, não tem
como crescer, essa pessoa não sabe como fazer, por isso ela fala que é impossível.
Pedro: Animal. Vamos lá:
“Minha namorada me motiva muito, quando penso em tudo que posso realizar com ela eu fico
animado o dia todo”
Ah, quando ele tá pensando junto com ela, ele tá mega motivado.
“Mas o resto da semana a motivação dá uma brochada, o que fazer?”
Foi muito engraçado, porque o cara botou entre colchetes [dúvida] e depois ele botou brochada,
aí eu pensei, “não vou ler em voz alta.” Eu li brocha e namorada e pensei, “vai dar merda essa
pergunta.”
Wendell: E é natural, eu vou dizer pra todos vocês, eu não sei se o Sobral pensa a mesma coisa.
Você tá com a Priscila a quanto tempo?
Pedro: Dois ou três anos.
Wendell: Você se considera um homem melhor com a Priscila?
Pedro: Porra, a minha evolução aconteceu depois da Priscila, explosão.
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Wendell: A minha também, cara. Então assim, a gente não vai entrar nisso, porque tem a ver com
a construção do masculino. O homem quando está junto de uma mulher, quando está junto de
uma energia que o completa, ele se torna um ser humano melhor.
Eu sou muito melhor com a Karina, você é muito melhor com a Priscila e esse cara é muito
melhor com a namorada. O que acontece nessa questão é que ele se vê longe dela. E se essa
pessoa estiver mais perto da sua vida, seguramente você vai acordar no horário, você vai cuidar
da sua saúde e você vai ser mais produtivo. É o que acontece comigo e acho que com o Sobral
também.
Uma dica pra você meu querido, é o seguinte: case. Isso resolve sua vida, vá casar e morar junto.
Pedro: Hahahaha.
Fechou, fechou.
Wendell: Fechou?
Pedro: Cara, sensacional, nossa, foi explosão aqui.
Wendell: Se você quiser separar 10 dúvidas que a gente não matou aqui, me manda no Whatsapp,
eu te devolvo e você manda lá pra galera, fechou?
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Pedro: Fechou. Gurizada, se ficou uma dúvida mais complexa, agora capricha, vai lá na
Comunidade Sobral, no post onde tá o link da live, manda as dúvidas lá embaixo que eu
encaminho pro Wendell e ele grava um áudio pra gente.
Fechado?
Wendell: A Karina falou que vai mandar esse final da live pra Priscila, quando eu falei “case”.
Pedro: Hahahaha. Nós estamos em busca da casa.
Wendell: Já estão em busca da casa?
Pedro: A gente já visitou, a gente vai com a arquiteta sexta-feira, vai ser top.
Wendell: Galera, obrigado demais.
Pedro: Valeu cara, foi sensacional, valeu pelo teu tempo. Eu sei como o teu tempo é precioso e
devia estar na agenda que ia ter live comigo essa semana, hahaha! Valeu muito, cara.
Wendell: Obrigado viu?
Pedro: Valeu moçada, valeu por quem participou.
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Time Stamps
Propósito, Missão e Valores (07’’29’’)

Metas (42’’36’’)
Perguntas (01’’23’’34’’)
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Live Comunita Ria 14 Como Organizar Sua Rotina e Alcanc Ar Seus Objetivos Com Wendell Carvalho

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COMUNIDADE SOBRAL DE TRÁFEGO

Como organizar sua

Como conseguir clientes de tráfego I

Wendell: Capaz! Hahaha! Vamos lá, vamos lá.

Pedro: Hoje a chinela vai cantar.

“Pô, o cara tá treinando e tomando um banho gelado antes da live.”

Pedro: Ineficientes? A minha lista de papel aqui do lado até chorou.

Wendell: Eu já falei assim:

“Vou dar uma cutucadinha ali.”

Pedro: Boa, boa.

Pedro: Uma coisa mais prática.

“Ah, eu quero prático, eu quero o palpável, vamos direto pra lá.”

Wendell: Quem de vocês aqui já usa uma agenda?

Pedro: Quem usa agenda manda no chat. Eu uso agenda.

Wendell: Escreve aí. Quem usa agenda?

Pedro: Olha, uma galera.

A gente vai até o último homem aqui, fechado?

Pedro: Manda ver.

Propósito, Missão e Valores (07’29’’)

Anota essas três palavras:

Vamos falar sobre esses dois elementos divididos, propósito e missão.

E tem gente já pensando assim:

Pedro: Então propósito e missão estão sempre em sentidos de servir?

Quando existe essa clareza você começa a entender muitas coisas.

“Pô, o cara tem um avião, eu quero ter um avião também.”

“Faz isso pra mim?”

“Pega esse projeto também?”

“Me ensina tal coisa?”

“Olha, o cara é batalhador, ele é guerreiro.”

Pedro: 75% são homens.

- Como eu faço pra servir mais pessoas?

“Quais são os seus valores?”

Mais placas da Hotmart chegam aqui em casa.

“Estou feliz porque fiz sete dígitos.”

Wendell: Exato, mas isso não pode ser negociável.

Wendell: Pô, seria bom, ein.

Pedro: Ia ser top.

Wendell: Pagar um menino pra correr 21 km por dia.

“Ah, não é esse tipo de cliente que eu quero atender”

Pedro: Tinha um Pedrinho no meu ombro dizendo “não vai.”

Wendell: Hahahaha. Tinha ou não tinha?

Pedro: Tinha. E outro pra dizer: “50 mil”

"Ah, eu fiz tantos lançamentos.”

Isso não é negociável, e eu achei isso muito pro.

E onde é que eu quero chegar, que é o ponto B.

“Os próximos 6 meses da minha vida. O próximo mês da minha vida.”

“Eu nem sei se eu vou estar vivo daqui a 20 anos.”

Claro que vai estar vivo.

Pedro: O primeiro item da lista é estar vivo, hahahaha.

Wendell: Hahahaha. AÍ posta no Instagram e me marca que eu vou compartilhar lá -

- Quanto de impacto você fez com o seu negócio?

- Quantas pessoas você já ajudou, talvez com filantropia?

- Quantos países você já visitou?

- Que tipo de casamento você tem?

- Você escreveu livros?

- Qual impacto você causou no mundo?

- Quantos projetos você tem?

- Quantas empresas você tem?

Aqui tem três best sellers, que eu lancei três bestsellers.

Enfim, a quantidade de pessoas que eu já treinei, a quantidade de pessoas que eu já ajudei de

Pra você chegar aqui é um conjunto de 20 anos.

Pedro: Hahahahaha. E essa visão não muda com o tempo?