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AULA 188

Utilizando o Instagram Profissionalmente — Parte 3.

Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo à nossa aula de número 188
aqui pelo Novo Mercado. Eu me chamo Ícaro de Carvalho e se você está
assistindo à essa aula através de uma gravação, não importa o dia, o horário
ou a data estelar, a nossa aula de hoje é a parte número 3 do: Utilizando o
Instagram de maneira Profissional ou utilizando o Instagram Profissionalmente.
Caso você esteja assistindo a essa aula direto na parte 3, você tem duas
opções: ou você permanece comigo, você permanece comigo e assiste a essa
aula e eu até sugiro que você faça isso, porque a gente interage por aqui...
A Carol, a Carol está aí na sala. A Carol está aí, ela só entrou porque é aula de
Instagram. Se é aula de copywriting ela não faz, se é aula de vendas ela não
faz, se é aula de design ela não faz, se é aula de programação ela não faz, se
é aula de anúncio ela não faz, se é aula de remarketing ela não faz, se é aula
de pixel ela não faz, se é aula de negociação ela não faz, se é aula de closing
ela não faz, se é aula de bio ela não faz, se é aula de marcação ela não faz.
Ela só quer saber de Instagram. Instagram, ela está aí.
Então, vamos lá! Você tem essa opção de estar comigo aqui agora, ou você
pode assistir à aula 1 e depois chegar aqui na gravação. Fica comigo, fica com
a gente aqui, aproveita, tem bastante coisa para a gente conversar.
Lembrando que nós teremos hoje cinco temas. Nós vamos falar sobre live, nós
vamos falar sobre colabs, nós vamos falar sobre desafios, nós vamos falar
sobre destaques, nós vamos falar sobre parcerias. Ok?
Eu quero começar então falando sobre destaques. Vamos começar falando
sobre destaques.
A primeira pergunta que vocês vão me fazer, e vocês têm todo o motivo do
mundo para me fazer essa pergunta, é: "Ícaro, você não tem destaques. Por
quê você vai me falar que destaque é importante se você não tem destaques?".
Então vamos compartilhar aqui a tela. Eu vou explicar para vocês, primeiro, por
quê destaque é muito importante, e segundo, porque eu não uso destaques.
Mas isso não quer dizer que eu não vá usar. Entendeu? Isso não quer dizer
que eu não vá usar. Então, vamos lá.
Maravilha. Vocês estão vendo a minha tela, não estão? Eu vou colocar aqui o
chat só para eu poder ver. Vocês estão vendo a minha tela? Ok. Sim.
Maravilha. Então vamos lá. Vou fechar aqui a tela. Estou sem o chat para não
me desconcentrar. Então, vamos lá.
Lembram quando eu falei na aula passada, ou talvez na parte número 1, que
isso aqui é a casa de vocês? A bio é a vitrine da loja de vocês. E é por isso que
o nome de vocês deve ser um nome claro, e eu falei até que o Eduardo tinha
aquele eduardododa que deveria ser eduardododea7435, alguma coisa assim,
e que vocês devem, na medida do possível, buscar nomes simples. Inclusive a
Carol está aqui e uma vez a Carol já falou para mim: "Ícaro, busca o
icarodecarvalho ao invés desse icaro.decarvalho”. A tendência é que nós
busquemos nomes cada vez mais simples. Então, a primeira coisa que eu diria,
antes de nós entramos, propriamente dito nos destaques, é: esqueçam a ideia
de colocar nomes com muitos números, nomes preguiçosos, do tipo: "Ah, eu
não sei que nome para colocar..."
Pensem que o perfil do Instagram é a empresa de vocês. Da mesma forma que
vocês não demoram... Eu conheço gente que demorou mais tempo para
colocar o nome do perfil do boneco que joga no videogame... Teve gente que já
gastou mais tempo para escolher o nome do personagem do video game do
que o nome para o login do perfil do Instagram.
Então, se isso daqui é a empresa de vocês, busquem os nomes mais simples
possíveis. "Ah, Ícaro, nome é tudo?". Não, nome não é tudo. Conteúdo
continua sendo a coisa mais importante, frequência continua sendo a coisa
mais importante, originalidade também é importante, utilizar as ferramentas da
maneira correta também é importante. Mas se nome é importante, por que
negligenciar essa parte, não é?
Então na aula passada nós falamos sobre a bio, como é que você constrói
essa bio, por que eu tenho esses elementos na minha bio, por que ela é desse
tamaninho, por que tem o link embaixo. Assistam na aula passada.
E agora nós estamos aqui nesses elementos. O que é o destaque? O destaque
é uma espécie de filé mignon no Instagram e ele vem ganhando cada vez mais
utilidade, à medida que as pessoas se acostumam ao destaque. Quando as
pessoas não sabem utilizar o destaque, elas... Logo no início da ferramenta ela
não tinha muita serventia.
Vocês lembram quando o Ítalo tinha mil destaques? E ele simplesmente
pegava posts antigos e ia reciclando, "Guerrilha Way" 1, 2, 3, 4, 5? E eram
milhões e milhões e milhões de stories gravados... Vocês lembram disso?
Quando o Ítalo ficava... O Ítalo ficava armazenando todos os destaques,
criando como se fosse um armazém? Destaque não é armazém. Destaque não
é um porão de posts que você vai armazenando infinitamente para que as
pessoas entrem lá e você não perca...
O que é o destaque? O destaque é uma oportunidade para você contar suas
quatro histórias mais importantes dentro do Instagram. Presta atenção! Quem
está com papel e caneta na mão, anota! O destaque é a oportunidade para
você contar as quatro histórias mais importantes que existem para você e
para o seu público dentro do Instagram.
Quais são as quatro histórias mais importantes que existem aqui dentro? Quem
você é, o que você faz, por que você faz e para onde o usuário vai. Quem você
é, o que você faz, por que você faz e para onde o usuário vai. Então, por
exemplo, o destaque tem uma grande serventia. Depois eu vou dizer por que
eu não uso o destaque, não é!? Por exemplo, o Bruno Papi. O Bruno Papi
acabou de mandar uma mensagem aqui no chat. É difícil agora ver essas
mensagens, porque a gente está com 1500 pessoas já aqui.
O Bruno Papi falou: "Você me deu uma luz". Então imagina o seguinte: o Bruno
Papi, ele trabalha com finanças. Quando as pessoas entram, qual é a primeira
pergunta que geralmente uma pessoa vai te fazer? "Cara, o que você faz? O
que você defende?" Por exemplo, uma pergunta que eu recebo muito,
principalmente quando eu estou mais na pegada de falar sobre investimentos:
"Ícaro, O Novo Mercado é sobre investimentos ou sobre marketing?". As
pessoas perguntam muito sobre isso, não é?!
Então o destaque já serve para resolver isso. Então assim... O meu primeiro
destaque deveria ser... O meu primeiro destaque deveria ser quem eu sou.
Porque quem é o Ícaro de Carvalho? Quem é esse cara que fica gravando
esses stories com piadas e com sacadas o tempo todo? Quem é esse cara?
Qual é o passado dele? O que esse cara fez? Esse cara passa o dia inteiro
fazendo story, vendendo curso? O que... Qual é a desse cara? Então a
primeira coisa que você tem que fazer...
Olha aqui. O pessoal está respondendo, olha. Para quem está no chat, o
pessoal está respondendo: "Quem é você?". Eu falo: "Pessoal, olha, eu sou o
Ícaro, trabalho com marketing digital, eu sou um redator publicitário, já fui
responsável por grandes projetos como O Código da Riqueza, o Brasil
Paralelo, o Avenue Securities, e tantos outros. Hoje sou o dono, criador,
fundador, do Novo Mercado, nós temos mais de 10 mil alunos, mais de 45 mil
pessoas passaram pelas nossas salas de aula. Somos a empresa de marketing
digital e de novas mídias que mais cresce no Brasil, e o meu Instagram..."
Vamos lá! O que você faz?
"E o meu Instagram é o meu principal canal de comunicação para você que...",
olha como eu já fiz a transição: "se interessa por negócios online, quer utilizar a
internet para potencializar suas vendas, quer alcançar mais clientes, conseguir
mais seguidores, para você que é influenciador ou pretende ser influenciador.
Por que O Novo Mercado é diferente de todo o resto? Principalmente porque O
Novo Mercado se baiseia naquilo que eu já fiz, nós não ensinamos nada que
eu não tenha feito. As aulas são ao vivo, então o tema está sempre fresco,
você tem acesso à uma bilioteca que reflete os meus 13 anos de experiência
profissional, você acompanha também a evolução da minha vida profissional. E
se você tem interesse, cara, tem O Novo Mercado por R$79,90 todo mês."
Trabalhei o destaque inteiro.
E você percebe que o destaque tem também uma outra fução, para quem quer
um destaque mais longo. Eu não posso falar "melhor", mais longo ou mais
curto, porque eu ainda não fiz. E aí vem a pergunta: "Por que você não fez?".
Porque a gente está fazendo, nós estamos trabalhando uma reformulação da
identidade do Novo Mercado. Nós estamos melhorando o site, a fotografia, a
filmagem, o escritório novo, regravando as aulas... E eu vou fazer o meu
destaque no padrão de qualidade novo do Novo Mercado. Então eu não fiz, por
que? Porque o Pavani está terminando o manual da marca, e os equipamentos
estão chegando, então a gente vai... Quando sair o Novo Mercado sai o perfil
novo do Ícaro, então as coisas estão meio que em standby.
Mas... Quem quer trabalhar um destaque mais longo, pode fazer como a Lara.
Então se vocês vierem aqui, vocês vão ver...
Nossa, é impossível acompanhar o chat agora.
Lara (@laranesteruk).
A Lara usa uma opção de destaque mais longo, está vendo? Olha. Por que ela
usa essa opção de destaque mais longo? Por que ela não usa...
Existem duas maneiras de usar o destaque. O destaque como apresentação e
o destaque como qualificação. Destaque como apresentação é o que eu vou
usar para mim mesmo. Olha, eu sou isso, eu sou esse cara, é isso que eu faço,
eu faço por causa disso... Quer saber mais, faça isso daqui. A Lara usa como
grandes listas de respostas. Então se alguém vira e fala assim: "Ovo
engorda?", ela vai lá e fala: "Está nesse destaque". "Eu posso dar leite para o
meu gato?", ela vai lá e fala: "Está nesse destaque". Então, de fato, se torna
uma biblioteca. O que eu apontaria de melhorias para a Lara?
Vamos lá. E para qualquer pessoa, qualquer pessoa. Primeiro ponto: eu
defendo que destaques tenham capa. Eu não gosto disso. Por quê? Porque a
gente chama isso de padrão de repetição. Quando você olha muitas coisas
iguais, você tende a ficar mais estafado, então elas não chamam sua atenção.
Então eu não colocaria todos esses destaquem em exclamações. Está vendo
que tem um só que está aqui: "Chegou agora? Vá por aqui". Isso daqui deveria
estar em primeiro, e aí as outras, cada um deveria ter sua tampa. O que eu
enxergo, esteticamente, quando eu vejo isso de destaque da Lara? Eu acho
que ela deveria fazer um grande esforço, e é um esforço...
Pessoal, não é difícil escrever um texto, difícil é escrever um parágrafo. Não é
difícil escrever um parágrafo, difícil é escrever uma frase. Não é difícil escrever
uma frase, difícil é resumir tudo em uma palavra. O destaque aceita no máximo
uma palavra. No máximo duas, se a primeira for pequenininha, tipo isso daqui,
olha: "Para assistir". Está vendo aqui, que está "Fome", "Caminho", "Sobre
Livros"? Eu falaria para a Lara: "Lara, se esforce para que todos sejam assim.
Para que todos os seus destaques tenham, no máximo essas duas palavras.
Para que você não quebre eles, entendeu?". Porque aí numa única leitura,
numa única leitura...
Ah, não tinha visto ainda isso, aceita até três, olha. Deve ser um numerozinho
de caracteres.
Porque numa única leitura, a pessoa descobre tudo. E o que eu faria? Eu não
faria um destaque com cem stories. Infinitos. Eu prepararia, rapidinho, um mix
de no máximo 15 stories ali, onde tem texto e vídeo, e você está falando para o
cara que entrou no destaque...
Presta atenção, porque a gente vai fazer isso. Isso daqui eu defendo que vai
ser a grande diferença. Por exemplo, quando a Lara... Olha que do
cacete! Olha que do cacete! Olha que do cacete! Quando você... Quando você
tem aqui o "comece por aqui", imagine quando a pessoa clicar no "comece por
aqui" e aí a Lara pegar o telefone e esse destaque dela começar assim: "Puta!
Legal que você decidiu começar pelo jeito certo, não é?! Esse destaque é a
maneira correta para você entender o que eu faço, e por que a minha filosofia
de trabalho é tão diferente das outras e por que eu vou te ajudar a chegar
nesses resultados". O primeiro story interage diretamente...
Natália já está pirando... Eu pensei nessa porra tomando banho. Eu pensei
nessa porra tomando banho. Eu falei: "Por que é que não tem narrativa nos
stories?". Por que é que não tem narrativa nos stories? E eu fiquei com isso na
minha cabeça. Eu falei: "Não é possível que não tenha narrativa nos stories".
Não é possível que quando a Lara tem ali aquele "Fome", tem ali aquele
"Fome", quando alguém clica no "Fome", não é possível que o primeiro story
da Lara não seja... Clicou no "Fome": "Ah! Então o teu problema é o mesmo
problema da maioria das pessoas: você não sabe diferenciar fome de verdade
da fome de mentira" (ela fala isso, às vezes). O cara fala: "Meu Deus! O que
está acontecendo? O que está acontecendo? O storie...", eu estou interagindo
com o cara. Finalmente você começa a dar um formato, finalmente você
começa a aplicar essa gameficação no que, até agora, é só um monte de...
story guardado.
Cada story é uma história, cada story é um funil. E aí, da mesma forma que o
primeiro story é um cumprimento, é um... São boas vindas, não é? O último é o
quê? O que é o último storie? Vamos lá, o primeiro story é uma... São as boas
vindas, o último é o quê? É CTA. É CTA. "Você gostou dessa sequência, você
entendeu a diferença entre fome de verdade e fome de mentira? Você quer
saber de fato mais sobre o assunto? Arrasta para cima e dá uma olhada nesse
e-book que eu fiz aqui para você". "E dá uma olhada nesse vídeo que eu fiz
aqui para você". "E entra no meu canal do Youtube e vê esse vídeo aqui". E
cada destaque se torna um pequeno funil.
É assim que o destaque funciona, na minha cabeça. É assim que ele funciona
na minha cabeça. Eu não fiz ainda porque eu estou esperando o manual de
marca, e vai ser legal pra caramba quando eu fizer, os caras vão falar: "Meu!
Por que você pensou nisso?". Sei lá! Eu estava tomando banho e eu pensei:
"Eu tenho uns espacinhos aqui, ninguém usa direito. Por que eu não começo a
usar da maneira correta?".
Então para mim é isso. Para mim, cada destaque conta uma pequena história.
Cada destaque conta uma pequena história. Fechado? É assim que eu imagino
o destaque. É lógico, tem mais grau de sofisticação, menos grau de
sofisticação dependendo da sua criatividade. Se você é uma pessoa com mais
criatividade, você vai conseguir criar muita coisa. Se você não tem tanta
criatividade assim, joga no arrozinho com feijão, entendeu?
Então vamos lá. A gente tem destaques. Resolvido.
Vamos falar agora sobre parceria. Vocês não sabem fazer parceria. Vocês não
sabem fazer parceria, porque a aula 123 e a aula 124 estão lá e vocês não
vêem. Quando vocês fazem parceria, vocês devem estar preparados para ela.
E quando eu falo preparado, é: teu perfil tem que estar cheio, teu feed tem que
estar cheio, atualizado. A Carol Cantelli estava falando sobre um ponto muito
interessante: a importância das fotos bonitas no feed.
Eu odeio, odeio — vocês sabem que eu sou muito hiperbólico, não é?! Não
deveria estar usando essa palavra, odeio, mas, sei lá, eu acho horrível —
quando você entra, por exemplo no perfil do Érico — e não é só o do Érico, é
porque o Érico está na minha cabeça porque é o cara que eu sigo — e não tem
padrão nenhum, está vendo, olha? E tem um Bob Esponja em baixa qualidade
e uma foto dele sorrindo, assim. Eu não gosto disso, não gosto disso, assim.
Eu já estou pensando há muito tempo, por que o Érico está insistindo... Eu fico
tentando perceber por que o Érico está insistindo nessas fotos de olho
arregalado assim, olha, ao final de cada live, uma selfie dele, uma selfie dele,
uma selfie dele. Então assim, sem padrão, entendeu? Olha, cada vez a fonte
tem uma cor. A fonte é azul, a fonte é roxa, a fonte é dourada, aí tem aqui
desenho, aí aqui é totalmente diferente, olha. Completamente diferente,
completamente diferente. Então assim, tente, tente, tente padronizar as coisas.
"Ah, Ícaro, mas o Érico é muito mais rico que você, o Érico é muito maior que
você, o Érico vende muito mais que você". Isso tudo é verdade, isso tudo é
verdade. Ele é o cara que eu olho, ele é o cara que eu puxo, ele é o cara que
eu vou para cima, ele é o cara que eu estou olhando, ele é o cara que eu estou
sempre dando play em todos os stories. Mas eu acho, tenho a impressão,
tenho a sensação de que isso daqui é meio confuso, e talvez se você organizar
o seu feed, fique mais legal, fique mais bonito, porque talvez você não tem todo
esse dinheiro para construir um milhão e quatrocentos mil seguidores com
tráfego, entendeu? Então eu gosto... A ideia... A ideia da Carol, construa fotos
bonitas para o seu feed, eu acho que é muito mais factível para quem está
começando agora, para quem está pequeno agora, entendeu?
Você vai perceber que esse modelo do Érico deve funcionar. Aliás, ele
funciona, se não ele não estaria fazendo, ele não é bobo. Mas você vê, por
exemplo, o Gary Vee. O Gary é o mesmo padrão, cara. Olha isso! Olha a
cabeça dele, flutuando aqui. Aí a tela dividida. Aí vem um post de Twitter. Eu
acho muito feio, isso. Eu acho isso muito feio, assim, não tem um trabalho no
teu perfil. Fica só um monte de poluição. Então quando você está se
preparando para uma parceria, você tem que estar com o teu perfil cheio,
bonito. Você não fazer... Presta atenção agora. Você não pode fazer parceria
como conta pessoa física, você não pode fazer parceria como conta de criador
de conteúdo. Por que você não faz parceria, por que você não faz marcações
com conta de criador de conteúdo, conta de pessoa física? Porque você não
vai ter tráfego. Você não vai ter o pixel agindo para que você possa fazer
remarketing sobre as pessoas que participaram daquilo.
Quem assistiu... Quem assistiu minha live ontem com o Pablo? Quem assistiu
minha live ontem com o Pablo? Vocês percebem como eu fico... Vocês
percebem como eu fico mais quieto numa live com um profissional parecido
com o Pablo? Por que eu fico muito mais quieto, não é?! Além de estar
ouvindo, aprendendo, computando... Porque são duas pessoas que falam e
vendem coisas muito parecidas. Então quando você for fazer uma parceria,
tente fazer uma parceria com uma pessoa que seja complementar a você.
Então se você é uma pessoa muito alegre, muito enérgica, muito ativa, que
gosta de falar demais, não bote numa live uma pessoa... Não faça uma
parceria com uma pessoa que seja idêntica a você, nisso, porque se não há
conflito. E tem muito treinamento para você silenciar.
Vocês já viram o Ítalo fazendo live com pessoas que são mais introspectivas?
O Ítalo cresce em cima do cara, é quase uma batalha física para você
conseguir falar numa live com o Ítalo. Você começa a falar, o Ítalo já começa
"papapapapapapá", você tem que brigar, fisicamente, para conseguir falar com
o Ítalo numa live. E existem outras lives... É, tanto é que o Ítalo foi no Pânico e
só ele falava! O Ítalo é muito físico, o Ítalo é muito forte, o Ítalo tem muita
personalidade, o Ítalo expande muito.
O Conrado é assim também. O Conrado, você marca uma live, o Conrado
começa: "Bah, meu, mas aí, meu, meu, vamos lá, pepepepê...". E você tem
que se puxar, se puxar, se puxar, se puxar. E olhe que eu sou um cara que fala
muito. Eu sou um cara que fala muito. Então eu consigo combater, eu consigo
travar o combate com esses caras, eu consigo falar junto com eles. Mas se
você chama uma pessoa dessa com outra que não tenha experiência, você
murcha. E você começa só a assistir, assistir, assistir, assistir, e você não
consegue participar.
Então, cuidado! Então, cuidado para não fazer parcerias com pessoas que
têm... Com pessoas que têm a personalidade tão... Olha o que o caio falou aqui
no chat. Acontece com o Simonsen. Muito. Muito. Inclusive o Simonsen me
pediu... Ele falou assim: "Ícaro, quais seriam... O que você me daria de dica
para eu melhorar o meu perfil?". Eu falei para ele: "Cara, vai lá no escritório e
vamos sentar, vamos olhar o teu perfil. Tem três coisas que mudaríam seu
perfil da água para o vinho". E ele falou: "O que é?", e aí eu falei: "Quando
você sentar comigo eu te conto". Mas, basicamente envolve rotação na fala
dele. As pessoas só se interessam por pessoas que falam rápido, no
Instagram. Por quê? Porque a maioria das pessoas que cresceram falam
rápido, então você está acostumado com isso. Não existe nada pior e mais
chato... Parte 1 da aula, 187. Alguém que grava um story assim: "Ãh...", "É...",
[bem lento] "Bom dia, meninas, vocês não sabem o que eu vou falar para
vocês hoje." Não, cara, não quero saber, vai, vai, vai...
Story é vida, é força, é rápido. Uma coisa que poucas pessoas fazem, e que
muitos profissionais fazem, é apagar story. A Carol Cantelli está aí? Eu vejo a
Carol Cantelli fazer isso. Ela faz um story, daí ela fala: "Ah, não ficou bom". Daí
ela apaga e posta outro.
Isso é revisar um texto. Vocês lembram quando eu digo que texto você não
ganha pela escrita, mas você ganha pela revisão? Se a Carol... Olha aqui, ela
está dizendo: "Eu faço mil vezes, se precisar". Se a Carol revisa vídeo, se a
Carol apaga vídeo, por que você que está começando agora não vai apagar?
Por que você acha que vai postar e deixar do jeito que está? Sabe por que
você faz isso? Ou, sabe por que muita gente faz isso? Porque é tão... Presta
atenção nesse ponto. Presta atenção nesse ponto, porque é algo que talvez
você sinta e não tenha conseguido ainda nominar.
Porque é tão doloroso o processo, é tao incômodo. Tem gente que é doloroso.
Tem pessoas que é doloroso mesmo, dói o cara pegar uma câmera e ver a
cara dele. Ele se acha feio, não tem ângulo nenhum, ele acha que a voz dele é
horrível, ele não quer aparecer, ele acha que a luz da casa dele é ruim, que a
câmera do celular é ruim, um monte de coisa. Tem algumas pessoas que vêem
isso de maneira dolorosa. Mas tem gente que é só incômodo mesmo. Ele sabe
que não está tão zoado, mas vamos para cima.
Quando o processo é muito doloroso, você prefere fazer errado, postar e jogar
o celular longe do que ter que repetir aquele processo, entendeu? Do que ter
que apagar e começar tudo de novo. Só que a punica coisa que vai te fazer
produzir melhor é apagar e fazer de novo, apagar e fazer de novo. Por isso que
eu falo assim: "Minha caixinha não tem ninguém. Eu abro minha caixinha de
perguntas e não tem ninguém". Abra outra. Abra outra. E só desista quando
você tiver feito cem caixas. "Ícaro, eu não consigo fazer story muito legal". Faça
outro. Apague. Faça outro. Apague. Quando você chegar a cem... Quando
você chegar a cem, você desiste. "Ah, Ícaro, não consigo fazer live". Faça cem.
Por quê? Porque é muito difícil você fazer cem vezes alguma coisa e não
melhorar.
Eu estava pegando as revisões do meu conteúdo aqui com o Simonsen, ele
está gerenciando a equipe de redação e produção de texto, essas coisas. E
olha que interessante o que o Simonsen me mandou. Ele falou assim: "Cara...".
Eu não sei onde está, agora. Olha, aqui, olha. Não sei se vocês conseguem
ler. Não sei se vocês conseguem ler aqui. Não, não é?! Não dá para ler. Ele
fala assim: "Sendo bem sincero. Agora que eu estou pegando seus posts de
Instagram de hoje e comparando com os de um ano atrás, dá para dizer: você
ficou ainda melhor com o passar do tempo". Ou seja, até mesmo eu que sou
um redator mais maduro, mais sênior, se você pega meus stories do começo
do ano e se você pega meus stories de agora, melhorou. Entendeu? Por que
melhorou? Porque é um processo de repetição. Meus memes estão melhores,
minhas fotos são melhores, meus textos são melhores, minhas tiradas são
melhores, minha forma ficou melhor.
Então, assim, repita. Para fazer parcerias, vocês têm que encontrar pessoas
que sejam complementares a você. Um outro ponto, uma outra dica que eu
daria: vocês têm que procurar pessoas generosas. Pessoas generosas.
Pessoas que queiram fazer. Pessoas que queiram fazer as coisas, e não que
seja um favor. Você tem que procurar pessoas que, quando você fale: "Puta!
Vamos fazer uma live juntos?", a pessoa não pense "Por quê?". A pessoa não
pense: "Mas eu vou pegar o meu... Eu vou te dar os meus seguidores". A
pessoa tem que falar: "Cara, vamos! Vamos fazer! Vamos fazer! Vamos
fazer! Vamos fazer!". Sem se importar com quem tem mais seguidor. É lógico
que você não vai pedir uma live para quem tem um milhão de seguidores, se
você tem 10 mil.
Outro ponto: se você vai fazer parceria, e você é pequeno, faça parceria com
pessoas que são iguais a você. Ou próximas, ali, a você. No número de
seguidores, que eu digo. Então, é difícil você virar e falar assim: "Carol, vamos
fazer uma parceria?" e a Carol vai virar e falar: "Porra, mas eu tenho 650 mil
seguidores e você tem 3...". Isso aí não é uma parceria, isso aí é uma caridade.
Então assim, se aproxime de pessoas que são mais ou menos do teu tamanho.
E aí vem um ponto importante, que eu vejo poucas pessoas falando, mas que
eu, particularmente, acho muito importante: confie em pessoas boas que são
pequenas. Confie em pessoas boas que são pequenas.
Sabe uma aluna nossa que é muito boa? Aquela Anna, nutricionista, a que
mora nos Estados Unidos, que tem nome de gringa, a Anna Lou. Ela mesmo.
Anna Lou. E ela não é um perfil gigantesco, mas ela é muito boa. O que o Ítalo
fez? O que o Arno percebeu? Percebeu que ela é boa, em um perfil justinho,
produz muito, o tempo todo. E o que eles fizeram? Chamaram ela para o
Guerrilha Way. Então, assim, aprendam a observar as pessoas que têm futuro.
Quem tem futuro no Instagram? Quem está sempre com a caixinha de stories
lotada. Quem tem energia, quem tem personalidade, quem faz uma
brincadeirinha, assim, na câmera, joga mais soltinho, não é aquela pessoa
engessada. É importante.
E aí vem o último ponto: quando você for fazer parceria, faça parceria com
pessoas que têm um público convergente com o seu. Por exemplo: Não seria
muito inteligente eu fazer uma parceria com os meninos do Jovem Nerd.
Apesar de consumir o conteúdo deles, apensar de ser fã dos caras, apesar de
ver tudo o que eles fizeram pela comunidade de podcast, apesar de saber que
eles foram comprados pelo Flávio. Mas por quê? Por que vocês acham que
não seria interessante eu fazer uma parceria com os meninos do Jovem Nerd?
Por que vocês acham? Alguém está falando: "Muito novos?", não, não é.
Públicos diferentes. Esse é o ponto.
Como é que... Quem é o cara que segue o Jovem Nerd? É o cara solteiro,
casado com uma mocinha que é namorida dele. É um cara que gosta mais do
videogame, gosta mais da Netflix, gosta mais das séries, gosta mais dos
jogos... Esse cara vai entrar no meu perfil e ele vai se sentir, de certa forma...
O pessoal está falando: "público muito novo?", não é verdade. O público do
Jovem Nerd talvez seja um pouco mais velho que o meu, até. Então, assim... É
o nerd de 40 anos, é o nerd de 35 anos. Então, assim, quando esse cara entra
e esse cara vê sobre vida espiritual, ter filhos, rezar, confessar... O cara fala:
"Meu, nananananã... Para com isso, para com isso, pára com isso". Então,
assim, também tenha essa preocupação, não é?! Também tenha essa
preocupação de buscar pessoas que sejam semelhantes a você.
E o último ponto: parceria... Talvez esse seja o mais importante. Parceria não
é favor. Parceria não é favor. Não chegue, não se aproxime da pessoa que
você quer fazer parceria como se fosse um favor. Não se aproxime dela como
se você estivesse pedindo um favor. Mostre para ela o que vocês podem
ganhar juntos. Mostrem para essas pessoas o que vocês podem fazer juntos. E
mostre um plano, pelo menos, de médio prazo. Pelo menos de médio prazo,
não fala assim: "Vamos fazer uma live qualquer dia desses, vamos lá?". Faz
pelo menos três. Faz uma semana de alguma coisa. Coloquem uma meta.
Qual é a nossa meta? Qual é a nossa meta, para onde a gente quer ir? Depois
disso aqui a gente... Depois disso aqui a gente vai para onde?
Cris Pereira está perguntando: "Precisa de contrato?". Cara, as coisas não têm
muito contrato aqui na internet, não é?! Elas não têm muito contrato. Então,
assim, eu só faria contrato se vocês fossem de fato vender alguma coisa.
Agora, para fazer as parcerias, não. A não ser que envolva dinheiro. Mas eu
não imagino por que deve haver não. Okay?!
Vamos lá. Vou sair de parcerias e agora vou falar sobre colab. Qual é a
diferença de parceria para colab? Cara, vocês sabem que não tem termos
acadêmicos, aqui, não é?! Então, assim, colab era um termo que nasceu lá no
YouTube, que é basicamente duas pessoas dividirem audiência um no canal
do outro. Então se eu vou lá no canal do Nigro e gravo um vídeo, se o Nigro vai
lá no meu canal e grava um vídeo e um direciona audiência para o outro no
próprio canal, então eu falo: "Cara, eu gravei um vídeo aqui com o Ícaro. Puta!
Que legal! Vejam o canal dele". Isso é considerado uma colab. Quando esse
termo chegou no Instagram, o que colab significou? Basicamente é você fazer
uma live com outra pessoa, não é?! O termo ficou mais conhecido no YouTube,
mas não mudou.
Então se eu apareço em uma live com o Joel, qual é a diferença entre ser um
favor e ser uma colab? Ou até mesmo uma coincidência? A live que eu fiz...
Alguém aqui viu a live que eu fiz ontem com a Carol? Ou, a live que a Carol fez
comigo, não é?! Tanto faz. Aquilo não teve preparo algum. Ela estava ao vivo,
eu cliquei, ela estava cantando, eu escrevi alguma coisa zoando e aí ela estava
lá e aconteceu. Então simplesmente é uma coincidência.
O que é uma colab? É quando você marca, se prepara. Amanhã eu tenho uma
live às 9h da manhã com um rapaz chamado Micha Menezes. Um cara que eu
acho muito engraçado, assim, mas bem de marketing digital, bem, bem, bem,
bem de marketing digital, não tem nada a ver com nada fora disso, é uma live
bem de marketing digital. Ele marcou essa live há 30 dias. Então, assim, com
horário... Então de fato é uma colab. "Ah, Ícaro, e por que você está fazendo
essa colab?". Lembra que eu digo para vocês que só tem dois preços comigo:
ou muito caro ou de graça? É porque eu gosto do cara. Acho ele muito
engraçado. Eu acho ele um cara muito criativo, então ele é um cara muito bom.
É um cara muito bom. Ele me mandou uma mensagem, eu já era contato
dele... Nós já éramos amigos de facebook há muitos anos, antes do meu perfil
surgir... E eu falei: "Cara, vamos fazer, vai ser engraçado".
Então, assim, colab, o que eu digo? Faça com um plano. Se você faz uma live
com outra pessoa e você não tem um plano para fazer remarketing sobre as
pessoas que assistiram àquela live, você não tem um plano, na verdade você...
Na verdade, você está só acontecendo, na internet. Na verdade, você está só
flutuando pelos cantos.
Então, se você vai fazer colab, tente não ser previsível. Algumas pessoas
falaram assim: "Ícaro, live já não está chato?". Depende, depende! Se eu
anunciar uma live amanhã com a Lara vai bombar. Qual é a diferença da live
chat para a live boa? A live! A live. O problema não é todo mundo estar
fazendo live. O problema é que as lives são ruins. As lives são chatas. E é
difícil você... As pessoas subestimam... Presta atenção. As pessoas
subestimam o que é falar por uma hora. Porque parte das lives, as pessoas...
Já existe meio que um padrão mental que as pessoas falam: "Ah, já que a
gente vai fazer uma live, vamos fazer a live até o tempo acabar".
Quando vocês olham gente que gosta de falar, falando por uma hora, parece
fácil. Mas quando é a sua hora de falar, é um tormento. Não existe nada pior
para a sua live do que ficar parado, ficar mudo. Sabe aquela live que o cara
fala: "Então é isso aí, não é, Carol?" e a Carol fala: "É, é isso aí, não é?!
Verdade".
— E aí? O que a gente vai falar agora, Carol?
— Ah, não sei, deixa eu pensar.
— Não, não, pensa aí, pensa aí.
— Ai, não sei, não quero escolher, vai, escolhe você!
— Não, pô, já escolhi da outra vez, vai, fala você.
— Ah, vai, fala alguma coisa então, vai.
— Fala alguma coisa, fala, fala.
Meu Deus! Puta que pariu, cara! As pessoas estão lá esperando, esperando,
elas querem assistir alguma coisa. Então assim, não subestime. Não tenha
medo de fazer uma live de 30 minutos. É melhor uma live de 30 minutos bem-
feita, é melhor uma live de 30 minutos dinâmica, é melhor um live de 30
minutos rapidinha, ou até mesmo de 25 minutos, que as pessoas falam:
"Nossa, mas já acabou?" do que uma live chata, longa, parada. Então, assim,
colab mexe muito com esse ponto também. Não façam... Não dêem um passo
maior do que a perna de vocês, não é?!
Vamos lá. Eu quero falar agora sobre desafio. Alguém aqui já fez
desafio? Alguém aqui já fez desafio? "Eu não". Não, só que fez, só quem fez,
só quem fez.
Qual é o princípio de um desafio? Deve ter muito aluno mais antigo aqui que
participou do desafio de 0 a 10 mil reais. Lá no começo, quando eu tinha 18, 16
mil seguidores. Alguém participou do primeiro, que foi em março de 2019? O
primeirão, assim, o mais raizão. Tinha 280 pessoas na primeira live. 280
pessoas na primeira live. E era prova de que dava para monetizar com pouca
gente.
O que é o desafio? O desafio é o princípio de qualquer lançamento. Quando o
Jeff Walker criou o lançamento, mais tarde ele se tornaria fórmula de
lançamento, que se tornaria essa maneira... A mais conhecida, a mais
difundida, a mais eficiente, para se fazer lançamentos dentro da internet, para
inaugurar ofertas dentro da internet. O Jeff Walker diz que lançamentos são
uma mistura de storyteling, sequência e gatilhos.
O que é storyteling? Qual é o motivo que te trouxe até aqui? Qual é o motivo
que te trouxe até aqui? Vocês viram os stories que eu fiz sobre a Bettina hoje?
Como as pessoas têm uma dificuldade de enxergarem qualidade na Bettina.
Porque faltou storyteling, entendeu? Faltou storyteling. A Bettina aparece em
uma tela, interrompendo o seu vídeo e ela fala assim: "Olá, eu me chamo
Bettina, tenho 22 anos e fiz um milhão de reais". E daí? E daí? "Opa! Legal!
Posso ver meu vídeo agora?". Então, assim... Tanto é que a reação... A
reação, quando as pessoas começam a fazer... Quando as pessoas começam
a fazer meme com ela — tem até um escritório que manifesta isso muito
bem — que ela aparece no anúncio: "Oi! Eu me chamo Bettina, tenho 22 anos
e fiz um milhão", e aí as pessoas do escritório começam a bater palma: "Aê,
parabéns! Parabéns!" Porque, cara, que história é essa? Entendeu? E aí? O
que eu tenho a ver com isso?
Então, assim, o primeiro ponto de um lançamento é storytelling. As pessoas só
vão ouvir sua história se você disse para elas que você vai contar essa história.
Um desafio nada mais é do que você pedir para as pessoas que te assistem,
você pedir para a sua audiência, 7 dias, 14 dias ou 21 dias para você contar a
sua história.
Quem aqui comprou o TPD? Quem aqui teve acesso ao TPD? Tem um manual
lá, chamado Manual Desafio 21 dias. Naquele manual, eu falo o passo a passo:
“Hoje você vai fazer isso, depois você vai fazer isso, depois você vai fazer isso,
no dia 5, isso, no dia 6, isso”. Você tem que dividir pelo menos o primeiro terço
do seu desafio para contar quem você é, o que você faz, o que você acredita,
qual foi a tua história. Dentro da tua história, você tem que contar qual foi o teu
ponto de virada, quais foram teus fracassos. Você só consegue fazer isso
através de um desafio.
Então qual é o erro? Presta atenção agora. Para quem já fez desafio... Para
quem já fez desafio e para quem não fez nenhum desafio. Qual é o erro? Qual
é o principal erro de quem está começando agora? É não inserir história no
desafio. Você simplesmente pega 14 dias e faz assim: "Gente, no dia de hoje
eu vou falar sobre isso e amanhã eu vou falar sobre aquilo e depois eu vou
falar sobre aquilo". E você torna... Você faz 14 lives. Você não faz um desafio,
você faz 14 lives. E aí é chato! Porque tanto faz eu perder a live 6 ou não. São
14 lives.
Quem aqui já assistiu Black Mirror? Aquela série do Netflix. Cada capítulo é um
capítulo diferente, então não faz diferença em qual capítulo você vai começar.
Não faz diferença. Não tem essa discussão — apesar de que é a minha série
preferida — não tem aquela discussão de que "meu Deus, acabou bem nessa
hora". Tem começo, meio e fim, o próximo capítulo é totalmente diferente.
Então, assim, não faça de um desafio, uma sequência de lives. Conte uma
história nele. Vocês viram o último lançamento do Nigro. Ele manda você pegar
maçã, ele manda você pegar pêra, ele manda você pegar papel, ele mnda você
descobrir a borboleta, ele vai... Ele destrói uma casa com a marreta... Então ele
vai contando a história. No meio da live ele mostra o dia que ele faliu. Aí ele faz
assim com a mão para as pessoas fazerem assim com a mão também. Então
ele vai envolvendo a pessoa, principalmente porque nós vivemos em um país
de noveleiros. Vivemos em um país de pessoas que gostam de ouvir histórias,
que gostam de ouvir as pessoas falarem. Nós vivemos em um país...
Quem aqui gosta de novela? Meus sogros gostam muito de novela. Alguém
aqui acompanha bastante novela? A Jesse falou que sim...
Vocês têm que falar que sim, não que não, eu só quero saber quem gosta.
Não dá para ver. "Sim", Tatiana, Jesse...
Vocês percebem, assim, quem é noveleiro mesmo, quem assiste bastante
novela, vocês percebem que as novelas são assim basicamente as mesmas?
Elas têm o mesmo roteiro, elas têm os mesmos personagens, o final é sempre
o mesmo. Assim, o final está mudano um pouco agora, nos últimos anos, mas
antigamente o final era bem, bem, bem, bem, bem, bem parecido. E até a
morte era parecida. O vilão morria e era uma coisa bem brasileira, assim, como
se não importasse a repetição, o que importava era a história. Se você
mudasse muito a novela as pessoas não iam gostar. Imagina você pegar uma
novela das 20h, você fazer a mocinha morrer, o vilão ganhar e você fazer ele
fumar um charuto assim, no topo do prédio que ele construiu no terreno onde
tinha favela e ele fala assim: "Esses pobre filho da puta..."
Que porra de novela é essa, cara? O que é isso?
Então, assim, a novela acaba como? O carro do vilão em alta velocidade cai
naquele barranco do Rio de Janeiro e cai na água. O Helicóptero do rico
acaba... O rico está cheio de dinheiro no helicóptero, daí ele olha e fala assim:
"Nãaaaoo..." e o negócio cai. Aí as meninas casam, alguns engravidam, no
final fazem vários takes de famílias felizes. As pessoas não querem mudança.
Aí agora todo mundo que falou "não" — porque o pessoal tem vergonha de
dizer que gosta de... O núcleo pobre da novela nunca é infeliz, você já
percebeu isso? Você já percebeu que na favela não acaba com o cara
morrendo de câncer? Nenhum pobre tem câncer nas novelas, você nunca vai
ter. E todos eles são muito felizes, assim. Os pobres são muito felizes, muito
divertidos, muito engraçados. Quase como se o rico fosse um cara sempre
infeliz. Você nunca tem um rico feliz, pleno, generoso... Então, assim...
Aí vocês falam assim: "Ah, Ícaro, eu não gosto de novela". Tá bom. Quem
gosta de Chaves? Quem gosta de Chaves? Quem viu Chaves? Meu pai viu
Chaves a vida inteira, meu avô viu Chaves a vida inteira. Meu avô adorava
Chaves, ele ficava vendo Chaves, Chaves, Chaves... Eu gosto de Chaves,
acho engraçado. Inclusive, se tivesse Chaves hoje, eu mostraria Chaves para o
Matteo. Eu acho que os meus filhos não vêem TV, muita TV, não é?! Eles
vêem alguma coisinha. Mas eu mostraria Chaves para o Matteo, acho que ele
vai gostar. Talvez no ano que vem ele goste. Ah, eu nem sabia que tinha no
Netflix!
Chaves é a repetição infinita! Chaves é a repetição eterna! E as pessoas
adoram. Por que eu estou falando tudo isso? Por que eu falei de novela, por
que eu falei do Chaves? Porque a primeira coisa que eu faço quando eu falo de
desafio ou de live, é que as pessoas falam: "Nossa, mas já tem tantas, é tudo
tão repetido! As pessoas não vão enjoar?". As pessoas não enjoam, cara. As
pessoas não enjoam do que eles gostam. As pessoas não enjoam. Eu vejo...
Eu conheço a Anna há 13 anos. A Anna ouve exatamente as mesmas músicas
há 13 anos, cara, ela nunca ouviu um artista novo na vida dela, assim. Em 13
anos a Anna ouve exatamente as mesmas músicas todo dia. Às vezes até a
sequência, assim. Ela ouve as mesmas músicas do Beegees. Ela ouve as
mesmas músicas de... Sei lá, música muito ruim, assim. E não enjoa! Não
enjoa!
O Spotify fez uma pesquisa que mostrou que as pessoas mudam de gosto
musical até os 33 anos. Que a lista, a playlist da pessoa, depois dos 33, tende
a ser a mesma para o resto da vida. Quando vocês me vêem treinando... Eu
ouço as mesmas músicas! É que eu ouço coisa nova, também. Mas minha
esposa não, nem a pau. Minha esposa, são as mesmas coisas todo dia.
Então você não vai mudar. Um bom desafio, ele pode ser feito mês sim, mês
não. Um bom desafio pode ser feito mês sim, mês não sem medo de saturar. E
aí quem não quiser não vai participar, mas no fundo é uma coisa de graça, o
cara vai participar. E assim, depois de fazer três desafios, você vai perceber
que você está muito melhor. Porque você também aprendeu com esse
processo. Então quando você tem o desafio, o desafio é: não é para fazer 14
lives. É para contar uma história em 14 lives. E essa história é o quê? Vejam as
aulas...
Quem aqui lembra de cabeça, quem aqui pode jogar no chat, quais são as
aulas da Jornada do Heroi? As três. As três, Jornada do Heroi 1, 2 e 3. Não,
não é 148, 149, 150. Essa é... Essa é preço de produto. Olha lá, 159, 160 e
161. Marquem essas aulas 159, 160 e 161. Um desafio é para você encaixar
essa história, dessas três aulas, em um processo de 7, 14 ou 21 dias. É isso.
A Giovana está falando: "A Dri, Adriana, ela acabou um desafio e já emendou
outro". Vocês não viram o Joel? Vocês viram, antes do coronavírus, quantos
desafios o Joel fez? O Joel fez três desafios emendados. Estava na praia. Pim
pim pim. O Nigro... O Nigro fez dois desafios de 21 dias esse semestre! Esse
semestre, o Nigro fez 2 de 21, e de 21 já é muito cansativo. De 21 já é muito
desgastante. Mas as pessoas ficam, cara. As pessoas adoram. As pessoas
gostam. Por quê? Ou é isso...
Presta atenção. Não tem 1600 pessoas aqui porque a aula só é legal, não. É
porque também as pessoas estão de saco cheio. Ou é isso, que você aprende,
que você se desenvolve, que você interaje, que você ouve outro ser humano
de verdade falar, ou é Globo News. Aquele ator vestido de jornalista lendo
template assim... Bleblebleblê.
Então é isso, entendeu? É isso. Alguém falou ali: "O Nigro está repetitivo".
Quando você faz uma live para 150 mil pessoas, você tem que baixar o nível.
Você tem que baixar o nível. Vocês. Olha quantas vezes eu repito as mesmas
coisas. Um bom professor sempre repete as coisas, não é?! Vocês, eu tenho
que ficar repetindo as coisas, vocês são meus alunos, e têm acesso a todas as
aulas, imagine um cara que está vindo para o Nigro, aquele moleque de 17
anos... Totalmente diferente, você tem que destruir o muro, não tem que ter
muro nenhum. Ler para lá do muro.
Deixa eu ver... Me dêem um minuto. Deixa eu ver se o Eduardo está aí. Deixa
eu ver se o Eduardo está aqui. Um minuto.
Pelo visto o Eduardo não apareceu... O Eduardo está aí ou não? Ele está aí ou
não? Ele chegou a falar: "Eu estou aqui"? Não, não é?! Então hoje, pelo visto,
vocês não vão ver o Dodão.
Bom, mas nós abordamos... Nós abordamos aí os cinco temas que nós
queríamos tratar. E eu espero que essa sequência de três aulas, três horas de
aula, na verdade três e um pouquinho mais, não é?! Tenha ajudado vocês para
caramba. Eu não pretendo parar de falar sobre Instagram, porque, na verdade,
é o que hoje mais eu tenho vontade de fazer. E a gente continua. A gente
continua. Eu tenho outros temas já, para as próximas aulas, alguns temas
complementares a tudo isso. Porque agora que vocês entenderam a estrutura
da coisa, eu vou dar algumas ferramentas para vocês irem preenchendo essa
estrutura.
Fechado? Espero que vocês tenham gostado. Muito obrigado pela presença de
todos, e até a próxima.
Bibliografia citada:
Obs: não houve citação/recomendação direta de livro.

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