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AULA 160

A Fórmula da Jornada do Herói – Parte 2

Vamos lá? Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo à nossa aula de
número 160 aqui pelo Novo Mercado. Eu me chamo Ícaro de Carvalho. Se
você está assistindo essa aula através de uma gravação, não importa o dia, o
horário, ou a data estelar. O nosso tema de hoje é a continuação da nossa
jornada do herói.
Qual que é a proposta que eu tenho aqui para vocês?
É uma proposta um pouquinho diferente do tradicional. Quem não viu a aula 1,
para tudo — a não ser vocês que estão vendo isso aqui ao vivo agora. Se você
está vendo essa aula através de uma gravação, para tudo, assiste a aula
anterior, assiste a aula 159, que é quando nós começamos de fato a falar sobre
a jornada do herói. Depois, você volta aqui e assiste essa, toda bonitinha, ela é
a continuação. Porque nós estamos com uma proposta diferente, a minha tese
é diferente. Eu estou querendo mostrar algo diferente aqui para vocês.
Geralmente, quando nós falamos na jornada do herói, a gente coloca o
personagem, ou coloca a marca, vivendo essa jornada, não é? Então, você vai
lá ter curso de copywriting, você vai ter curso de storytelling, você vai ter curso
de vendas, e o que as pessoas falam é: “Puta! Coloca tua marca, coloca teu
personagem, coloca a pessoa, vivendo aquela jornada do herói. E você vai
passar pela dificuldade, você vai sair daquela... Você vai expandir sua
consciência. E sempre colocando...”
Puta! Netshoes mandando spam agora.
“E você sempre coloca você, o teu personagem, a tua marca, a tua história, o
teu lançamento, na perspectiva da jornada do herói”.
A proposta que eu quero fazer para vocês, o convite que eu quero fazer para
vocês é diferente: eu quero vocês coloquem o cliente de vocês na jornada do
herói, eu quero que vocês coloquem o cliente de vocês para viver a jornada do
herói.
Então, nós começamos a fazer isso na aula passada, nós fizemos o ato 1;
nessa aula de hoje, nós abraçaremos o ato número 2; e na aula que vem, o ato
número 3. Aí vocês podem assistir essa aula em sequência — 159, 160 e 161.
Vocês vão entender toda a jornada do cliente — que todos nós vivemos.
Eu defendi aqui, na minha tese, de que nós vivemos uma jornada do herói no
nosso casamento, na nossa vida financeira, na nossa vida empresarial.
Existem momentos da nossa financeira em que a gente está numa jornada do
herói no passo 7, 8, 9, 10, 11 e 12. Existem, sei lá, na vida amorosa, você está
vivendo lá no começo; na tua faculdade, você está no meio. Então, nós temos
vários mapas para cumprir.
A Fê Fappi está falando: “Quem não assistiu ontem...”. Não “ontem”, não é? É
na quarta passada. “[...] vai entender a aula de hoje?”.
Vai, eu recomendo que vocês assistam, porque vocês podem participar, fazer
perguntas, interagir comigo, mas depois volta lá, assiste ela, depois assiste
aqui de novo. Meu filho, faça o que você quiser. Faça o que você quiser! O
conteúdo é seu.
Vamos lá?

Estamos aqui na nossa jornada do herói, em 12 passos simples. Deixa eu abrir


o bate-papo também. Hahaha! “A minha vida na...” A minha vida amorosa na
jornada do herói está sempre no 1, está sempre aqui, olha, na consciência
limitada do problema. Eu nem sei o que que é um casamento, eu só sei que eu
estou vivendo aí. Eu estou na consciência limitada de um problema. [Risos]
Então, na aula passada, nós vivemos aqui todo esse ato 1. E o que é que
significa o ato 1? Quem quiser assiste com mais calma, vê a gravação da aula
passada. É justamente quando o seu cliente não sabe de fato que ele tem um
problema, não é? O seu cliente, ele vai desde aquele...
Sabe aquele... Sabe aquela época em que a gente não tinha medo de tomar
refrigerante, em que a gente tomava uma garrafa inteira? Sabe quando a gente
era moleque — 10, 11, 12 anos de idade, em que a gente sentava para jogar
Mega drive, Super Nintendo, para ver TV? E a gente pegava uma garrafa de
Coca e a gente pegava ela gelada e zerava ela inteira, numa tarde só, e...
Foda-se! Eu nem sei quanto açúcar tem numa Coca-Cola, não é?
Imagina? Lembra daquela época? Quando a gente soltava...
Quando a gente ia para festa de criança e a gente comia trezentos brigadeiros
e não tinha nenhum problema, simplesmente a gente ia vivendo assim. E
depois de um tempo, alguém começou a falar que tinha muito açúcar, que tinha
muito problema. E quem aqui é mais velho, quem aqui tem — sei lá! — perto
de 40 anos, 35, 36, 37; vocês lembram da época...
A Maria está falando: “41”, o Emerson: “46”. Vocês lembram da época em que
as pessoas andavam sem cinto? Vocês lembram da época em que as pessoas
tipo... elas não tinham medo de andar sem cinto assim. Parece que...
Eu lembro que o meu pai, ele sentava e andava sem cinto e não tinha nenhum
problema assim. E as pessoas, elas tinham que ser conscientizadas da
importância de andar sem o cinto. E, hoje, se eu sento num carro e não uso o
cinto, parece que eu estou solto assim, o carro parece que... eu sinto que não é
seguro.
É, moto sem capacete eu já nunca peguei, assim. Eu não lembro disso. O que
eu lembro... Eu saí do Nordeste muito cedo, eu saí com oito anos de idade... 7,
8, ou 9, eu não lembro direito, não. Mas eu lembro que uma coisa que marcou
muito é que, assim, quando eu voltei... voltava para o Nordeste — isso há 10
anos atrás, 15 anos atrás...
No Nordeste, as pessoas, elas andavam de moto sem capacete, assim. Isso
me assustava, eu falava: “Caraca! O cara está louco, não é?” O cara... Ele
andava de moto e com um chinelo enfiado no braço assim, sem capacete. E...
Tem gente que está falando que ainda anda, não é? Sei lá! Nos interiores, o
pessoal deve andar, não é? E eu lembro que a gente não tinha medo dessas
coisas. A gente não tinha medo dessas coisas. Mas aí, de repente, alguém
falou isso. “Olha, você tem que ir à praia...” Quem... Lembra a praia, não usar
protetor solar? “Você tem que ir à praia, você tem que usar protetor solar; se
vai de moto, usa um capacete; se vai de carro, usa um cinto de segurança.
Então, as pessoas... Nós fomos tomando consciência. Nós fomos tomando
consciência de problemas. E na aula passada, eu falo que o seu cliente vive
eternamente nesse primeiro ato aqui. Olha esse arco amarelo enorme
chamado ato 1. E muitos dos seus clientes, eles vivem aqui, olha. Muitos dos
seus clientes, eles vivem aqui, olha, principalmente aqui — consciência limitada
de um problema. Vocês estão conseguindo ler? Espero que sim.
Consciência limitada de um problema. Então, por exemplo: se você trabalha
com estética, se você trabalha com emagrecimento, se você trabalha com
vendas, se você trabalha com... se você é dentista, se você é...
Dentista, por exemplo. Tem algum dentista aqui? Tem algum dentista?
Olha lá, Sandro está falando: “Eu”.
Cara, quando eu era criança, dentista era um lugar que as crianças iam para
botar aparelho e, os velhos, eles iam para tratar canal ou extrair dente assim.
Eu não lembro do meu pai, do meu tio, muito... dos meus tios...
Sei lá! Eu não lembro das pessoas de trinta, quarenta anos indo ao dentista o
tempo todo assim. Hoje...
Cara, hoje todo mundo vai ao dentista duas vezes por ano. Hoje, você vai ao
dentista, aí você muda o formato do seu dente com resina, aí você bota uma
faceta de porcelana; aí você faz um clareamento, aí tem o clareamento com
laser, tem o clareamento com aquele negócio que você vai para casa e põe na
sua boca, aquele molde; e você tem um monte de tratamentos para gengiva.
Daí o dentista agora começou a fazer bichectomia. Minha sogra estava
pensando nisso. Caramba! O cara faz harmonização facial.
Então, antigamente nós vivíamos o quê? Antigamente, o país inteiro vivia
nessa fatia número 1 da pizza. Nós vivíamos numa consciência limitada do
problema. E é engraçado porque, se tiver alguém aqui que é da Europa...
Quando eu fui para a Itália com a Anna — faz um tempinho já, a gente vai
tentar voltar agora esse ano...
Portugal, Itália... Cara, os dentistas não são como no Brasil e nos Estados
Unidos, os caras não fazem tantos tratamentos assim. Eu lembro que a minha
esposa ela tinha uma amiga, e ela era casada com um italiano que era um cara
muito bonito assim. E quando o cara sorria, os dentes eram todos podres
assim, tipo, o cara: “Foda-se”, entendeu?”. O cara não está nem aí.
E eu falava: “Caramba! Mas o cara não está vendo que o dente dele é todo
zoado assim?”. O cara bonito, o cara era muito bonito assim, e o cara com o
dente todo fodido. Então, nós vivíamos numa consciência limitada de um
problema.
Quando eu iniciei no marketing digital e comecei a falar sobre copywriting —
isso há 12 anos atrás...
Aliás, não. 12 não, vai. Há uns 6 anos. 6 anos atrás eu falava de copywriting.
Há 12 anos atrás eu falava sobre termos genéricos. Sei lá! 6, 7, 8 anos atrás,
quando eu falava de copywriting, as pessoas nem sabiam o que era de fato
copywriting, não é? Agora, com essa entrada da Empiricus, mais pessoas vão
saber o que é copywriting. Ainda bem, ainda bem.
Não sei se vocês viram aquele podcast do Érico Rocha. O Érico disse que no
último lançamento, ele fez 12 milhões de reais, mas ele colocou 4 milhões de
reais em tráfego.
Pensa bem, o Érico colocou 4 milhões de reais em tráfego. Isso é ótimo para a
gente, porque mais gente conhece os termos, mais gente conhece vendas na
internet, mais gente conhece redes sociais, mais gente conhece como isso
daqui dá dinheiro, mais gente conhece...
Então, assim, quer queira, quer não, o Érico colocou 4 milhões de reais para
todo mundo que trabalha com isso, para todo mundo que trabalha online. Ele
tem uma rejeição grande, ele faz muita propaganda, ele enche o saco da
galera, mas ele desenvolveu muito bem o público.
Lá no TPD, a gente vai falar um pouco sobre anúncio...
Vocês não sabem, mas a gente vai fazer agora uma...
O Novo Mercado vai ser muito melhorado, não é? Nós vamos fazer...
Finalmente, não vai ser mais só o Novo Mercado, nós teremos agora aulas só
sobre produtos físicos. As pessoas me pediram muito, então a gente vai criar
aulas só sobre produtos físicos agora. A gente vai ter uma divisão: aulas de
produto digital, aulas sobre produtos físicos. E o Victor vai começar...
Por isso que a gente vai para o escritório, todo mundo vai ficar junto. O Victor
vai começar agora uma sequência só de tráfego, vão ter várias aulas só de
tráfego. Então, vão ter aulas só sobre anúncio, vão ter aulas só sobre criativos,
vão ter aulas só sobre Google. Então, bastante coisa, não muda nada no preço
da assinatura, fica tudo igual.
Por exemplo: tráfego. Tráfego... Tráfego: todo mundo vivia... até 5 anos atrás,
todo mundo vivia no número 1, aqui, do jornada do herói. “Ah! O que é
tráfego?”. Ainda muita gente vive.
Por que eu sei que o nosso mercado está começando?
E como é que eu sei que o nosso mercado está começando?
Eu sei porque as pessoas ainda não sabem nem anunciar. As pessoas não
sabem nem o que é um pixel. As pessoas não sabem nem o que é
remarketing. As pessoas não sabem nem como imprimir anúncio para alguém
que visitou o site. Então, está todo mundo no número 1 ainda, no mercado
digital. Consciência limitada de um problema. O cara sabe que ele tem um
problema, ele sabe que ele precisa alcançar mais gente...
O que é que o Sandro falou?
“Abre para quem é assinante do Novo Mercado mais umas inscrições?”
Cara, não. E aproveitando que vocês são alunos, por que não? Porque senão
minha urgência para de funcionar, entendeu? Por que você não pode abrir
exceções? Porque senão quando você vira sexta-feira e fala: “Está fechando o
carrinho”, as pessoas não acreditam. Então, você não pode abrir exceções.
Hoje foi um chororô no suporte. Hoje foram mais de duzentas pessoas pedindo
para comprar. Pega 1.500 e faz 1.500 vezes 200. Vê quanto é de grana
querendo entrar na empresa. Agora imagine a dor que é você falar: “Não, cara,
fechou”.
Então, assim, é muito dinheiro cara, é muito dinheiro. Então... Só que se você
não faz isso, as pessoas não acreditam, e aí o seu último dia começa a ser um
dia depois, e fica tudo esculhambado. Não é legal. Então, tinha 300 pau...
Digamos que desses 200... Sei lá! Tem cara que fala só pela boca. É que o
cara foi até lá, ao chat, pedir boleto, pedir pagamento. Digamos que 80%, 70%
realmente comprasse. Ainda assim, era 250 mil reais, cara. Você acha que não
é bom? Porra! É bom para caralho! Eu metia... 250 mil? Eu metia metade do
meu escritório para dentro, mas não é assim que funciona.
Então, no tráfego, as pessoas vivem no 1. Quando é a que a aula passada
acabou? Ela acabou aqui, quando finalmente você aparece... você aparece na
vida, você aparece na vida... ou o seu anúncio, ou o seu conteúdo, aparece na
vida do cliente, que é quando você começa a aumentar a consciência dele, que
é quando eu começo a dizer: “Puta, cara! Copywriting ajuda nas vendas,
copywriting ajuda no roteiro, copywriting ajuda na...”
Enfim, quando ele começa a ter consciência com alguma coisa pela primeira
vez — quando ele vê na TV a Sonia Abrão dizendo que dentista não é só para
extrair o dente, é para clarear também. E ele vem até aqui [4].
Na aula passada, nós viemos até aqui [4]. O 4 é quando você entra na vida do
seu cliente, o 4 é quando de fato você, pessoa... você, ou sua marca, entra na
vida do cliente.
Eu acho que aqui talvez as mulheres tenham mais familiaridade com isso. Não
achem que é machismo, eu estou realmente achando isso. Não sei se eu estou
certo ou errado. Mas geralmente acho que mulher lava mais roupa que homem,
não é?
Vai ter aqui muita gente falando: “Ah! Ícaro, mas isso machismo”. Eu não sei.
Sei lá! Minha esposa lava minha roupa, as funcionárias que lavam roupa aqui
em casa... Sei lá! Não sou eu que lavo minha roupa, nem meu pai que lava
minha roupa, nem meus filhos que lavam a roupa deles, enfim.
Antigamente você achava que Omo era a melhor coisa do mundo, aí de
repente apareceu o Vanish. Em algum momento, no número 4, o Vanish entrou
na sua casa, e você usou o Vanish e percebeu que ele limpava mais. Eu nem
sei se Vanish é melhor ou pior, só sei que deixa mais branco. Olha a força do
branding. E aí, você sempre usa um pouquinho para dar uma arrumada aí nas
coisas.
O número 4 é quando você entra... Foi quando nós acabamos a nossa aula. E
agora nós vamos falar aqui do número 5, nós vamos falar aqui do número 5 até
o número 9. Esse é o nosso ato número 2.
O Anderson está perguntando se a pessoa consegue sair do ato 1 sozinho.
Cara, não consegue. Não consegue porque você não consegue aprender as
coisas sozinho. Enquanto você tem uma consciência limitada de um problema,
você nem percebe que ele existe.
É que nem a gente, a gente não parou de fumar porque, de repente, a gente
decidiu parar de fumar; parou de fumar porque o governo ficou fazendo
propaganda:
“Faz mal! Faz mal! Faz mal! Aumenta imposto! Aumenta imposto! Aumenta
imposto! Isso mata! Isso mata! Isso mata! O Ministério da saúde adverte!”.
Aí você vai parando de fumar. Se não fosse o governo, as companhias de
cigarro faziam propaganda: “Free: fume esse cigarro que é bom para mulheres
grávidas”. Tipo: “Foda-se!”, entendeu?
Então, ninguém consegue sair do número 1 sozinho. Do número 2 para frente...
O número 1 é o único que você fica sozinho, do número 2 para frente você
precisa da ação de alguma empresa, de algum vendedor, de algum contador
de histórias.
O que é o 5?
A partir do 2... Então, você entra... Na aula de ontem você... Na última aula,
nós acabamos com a sua entrada... Encontro com o mentor: você é o mentor,
você entra na vida da pessoa, sua marca entra na vida da pessoa...
É um dos meus filmes preferidos, “Obrigado por fumar”. O pessoal está
perguntado aqui.
Agora, o Joseph Campbell chama o ato 5 de cruzamento do limiar, não é?
É quando de fato o seu lead está tomando a decisão de se comprometer com o
que você prometeu para ele lá no ato 4. O que que é isso? O que que é o 5?
O 5 é o momento em que você começa a exigir da sua audiência
comprometimento.
Por que comprometimento é importante?
Comprometimento é importante por causa de um efeito psicológico que o
Robert Cialdini chama de... comprometimento mesmo, não é?
Quando alguém diz que vai emagrecer e ela fala isso publicamente, isso tende
a ter um efeito psicológico maior nela. Quando você fala para as pessoas: “Vou
emagrecer, vou parar de fumar...”
Alguns estudos até quantificam isso. Estudos dizem que um comprometimento
público aumenta as chances de você conseguir conquistar aquilo. Porque você
tem vergonha de falhar, você tem vergonha de os caras olharem e falar: “Você
não tem promessa, você não tem palavra”, as coisas... Você tem muito medo
de ser visto como um cara sem palavra, ainda que você caia. Se fosse assim,
eu teria me comprometido ficar trincado, eu já estaria trincado; mas eu
comprometi publicamente a perder peso, então isso está ajudando, o processo
é difícil, mas vai.
Então, você tem que... São dois elementos importantes no livro do Robert
Cialdini. Quem não leu esse livro, leia — Armas da persuasão. É um livro bem
divertidinho, não é um livro muito difícil. É um livro bem fundamental para quem
quer aprender sobre como funciona os processos da mente humana. E o
Robert fala muito sobre reciprocidade e comprometimento.
Quando você junta as duas coisas — reciprocidade e comprometimento —
você aditiva muito a gratidão que a sua audiência sente por você. Vou dar um
exemplo, e eu trabalho isso o tempo todo: todos os meus lançamentos, eles
são preenchidos de diversos gatilhos: tem a escassez, eu falo quando vai
começar, eu falo quando vai acabar...
O nome do livro é Armas da persuasão.
Mas todo lançamento que eu faço, toda ação que eu faço, todo anúncio que eu
faço, ele se baseia principalmente nesses dois elementos — reciprocidade e
comprometimento.
Como é que eu ativo a reciprocidade na minha audiência?
Eu gero alguma coisa gratuita para eles que eles olhem e falem: “Meu, eu não
acredito que você está fazendo isso de graça para mim”. Que é basicamente:
“Eu vou fazer um desafio de 14 dias aqui para vocês. Todos os dias, durante
14 dias, eu vou produzir conteúdo para vocês, sem pedir nada, e conteúdo
bom. Conteúdo bom”.
Se vocês olharem a aula 7, a aula 8, a aula 9, do nosso último desafio; cara,
ela é tão boa quanto uma aula paga aqui — às vezes, melhor do que algumas
aulas pagas aqui; é que elas têm menos tempo, têm menos recursos, eu não
estou usando uma tela, mas elas são muito boas. E as pessoas, elas veem
aquilo, e elas anotam aquilo, e eu passo filmes, e eu passo vídeos, e elas
pensam: “Cara, esse cara está fazendo tudo isso daqui de graça”.
E vai ter gente que vai aparecer e vai falar: “Ele está fazendo isso porque ele
vai abrir carrinho, ele está fazendo isso porque ele vai vender”. Mas não
importa, o que importa é que por 14 dias, às oito da manhã, todos os dias, eu
estive presente ensinando alguma coisa para vocês. Isso deixa você em dívida.
Eu sempre uso exemplo da minha esposa: quando eu e a minha esposa vamos
almoçar na casa da minha sogra, fica aquela briga para ver quem lava a louça,
porque a minha esposa quer lavar a louça, porque ela se senta na necessidade
de lavar a louça, porque ela já comeu na casa da minha sogra. E a minha
sogra dizendo para ela que não precisa, que ela é anfitriã, querendo ser a
anfitriã da casa.
Isso é reciprocidade.
É quando você vê aqueles... aquele pessoal...
Você já recebeu aquelas cartas que vem uma santinha dentro, e aí vem um
boletinho para você pagar? E você fala: “Nossa! Mas eu já recebi a santinha,
acho que eu vou pagar, ou eu vou devolver o boleto”.
E é só uma santinha de 50 centavos. Porque o ser humano é assim, você dá
um presente para ele e ele fica: “Nossa!”, realmente comprometido assim.
E o comprometimento: e eu falo para o cara: “Cara, eu vou te dar esse desafio;
eu não vou te cobrar nada por isso, você vai assistir ele inteiramente de graça.
Agora eu quero que você se comprometa a ir até o final”.
Quem aqui viu o Guerrilha Way do Ítalo? Quem aqui viu o Pancadão?
Pancadão, o Ítalo... Vocês perceberam que o Ítalo fala muito, muito em
reciprocidade e comprometimento no Pancadão? O Ítalo começa o Pancadão
falando sobre: “Quatro noites que nós estaremos juntos, eu fiz tudo isso daqui
para vocês, eu montei tudo isso para vocês, eu montei toda essa estrutura para
vocês”.
E aí, o Ítalo vira no comprometimento: “Agora eu quero o seu
comprometimento, eu quero que você vá até o final, eu quero que você fique
comigo nos quatro dias, eu quero que você esteja até o final”. Porque você vai
estar em quatro dias gerando reciprocidade, você vai estar quatro dias
recebendo conteúdo dele, você vai estar muito mais preparado quando ele for
fazer o pitch de vendas, a oferta dele.
Então, todo lançamento se baseia... Todo o lançamento dele se baseia em
comprometimento... Dele não, de todo mundo. Desculpa. Todo lançamento se
baseia muito em reciprocidade e comprometimento.
O número 5 da nossa jornada, que é o início do ato 2, é quando você começa a
exigir comprometimento das pessoas que te seguem. Você passa algum tempo
gerando conteúdo, você passa algum tempo gerando conteúdo para engajá-
las. Então, você faz lives, você faz stories, você responde perguntas, ou faz o
“consultoria grátis”, você escreve artigos no Linkedin, você está lá. Você está
lá, produzindo conteúdo.
Em algum momento, quando você percebe que o seu perfil começou a
descolar; em algum momento, quando você percebe que as suas visualizações
começaram a aumentar, você começa a exigir comprometimento das pessoas.
Quando o Nigro fala: “Todos os dias, às cinco e seis da manhã...”
É cinco e seis? Eu nem lembro o horário.
“Todos os dias, às cinco e seis da manhã, vocês têm que estar aqui comigo.
Vocês vão estar aqui comigo? Posso contar com a presença de vocês?”
Ele está começando a gerar comprometimento. Agora, por que
comprometimento é importante? Por que que comprometimento é importante?
Porque é só através do comprometimento que a sua audiência começa a
perceber pequenas mudanças. É só através do comprometimento que a sua
audiência começa a perceber pequenas mudanças.
E o que significa isso?
Pensa o seguinte: eu falo para a minha audiência: “Pessoal, eu quero que
vocês estejam comprometidos aqui comigo pelos próximos 14 dias”.
Cara, pensa o seguinte: mesmo que o cara seja um vagabundo, mesmo que o
cara seja desinteressado, mesmo que o cara seja descompromissado, mesmo
que o cara seja desconcentrado, mesmo que o cara seja semialfabetizado; se
ele ficar 14 dias ali, ele vai aprender alguma coisinha. Concorda comigo?
Mesmo que seja uma única coisa. Se você ficar 14 dias com alguém que está
te ensinando...
Quem que falou que era o dentista aqui?
Se eu ficar 14 dias com o Sandro, ou com o Lu Ferrão... ou com a Lu Ferrão
— eu não sei porque não está o nome, não é? Se eu ficar 14 dias com algum
de vocês dois — com a Lu ou com o Sandro —, eu vou aprender alguma coisa.
Posso falar uma coisa? Quando eu estava fazendo o meu clareamento, eu fiz
aquele clareamento com laser, não é? E eu fiquei 25 minutos com aquele ácido
na minha boca, e doeu muito, muito, muito...
É que eu sou fraco para dor assim, eu sou um cara... principalmente de
dentista, eu tenho medo de dentista. Mas, cara, eu comecei a passar aquele
tempo, eu não senti nada, estava bem, estava ouvindo um podcast.
De repente, veio aquele choque assim, até a cabeça, não é? Pow! Falei: “Meu
Deus do céu! O que é isso, cara?”. Me assustei, falei: “Não, não... Para, para,
para...” Cara, a cada 5, 10 segundos, aquela dor terrível.
E aí eu falei isso. E aí, eu falei isso no meu stories. Eu falei assim: “Pessoal, eu
fiz e doeu muito”. E eu comecei a receber um monte de mensagens de
dentistas no meu WhatsApp dizendo: “Cara, não é para doer muito. Se doeu
muito, é porque o procedimento não foi feito corretamente”.
E aí, eu fiquei com isso na cabeça. E eu tinha 4 sessões, não é? E o meu
dentista tinha marcado 4 sessões na mesma semana. Ele tinha marcado 4
sessões na mesma semana, assim. Ele falou: “Ah! Cara, vamos ver se você
aguenta. Se você não aguentar, você me espaça”. E eu, cara, eu saí tomando
analgésico assim.
E quando eu comecei a ler sobre isso, veio um dentista que me mandou uma
mensagem bem legal assim. Daí eu falei: “Cara, me manda alguma coisa para
estudar isso daí?”. E falou: “Cara, inclusive, esse laser — que não é um laser, é
um LED — ele nem é provado que ele faz isso. Ele só esquenta e pode
queimar a polpa do seu dente”. Aí falei assim: “Cara, me traz os artigos então”.
Aí ele me passou um artigo. Eu fui lá, li o artigo, fez sentido e, cara, eu comecei
a ler, comecei a ler, comecei a ler...
Peguei esses artigos e levei para o meu dentista e falei para ele: “Cara, e
essas posições aqui?”. O meu dentista virou e falou: “Cara, eu até acredito
nessas posições, mas é que a maioria das pessoas querem desse jeito e
algumas até reclamam se eu não usar o LED, porque acham que eu estou
economizando.
Sei lá!”.
Daí eu falei: “Cara, então vamos fazer do jeito que esse pessoal está
defendendo? Vamos usar um ácido mais diluído? Vamos tirar essa luz da
minha boca?”.
E aí, cara, parou, não doeu nada, absolutamente indolor. Então, foi uma
sessão com um sofrimento horrível e três sessões tranquilas, sem nenhuma
dor. Para não dizer que não foi nenhuma dor, foi uma dorzinha em um dente
que eu tenho trincadinho aqui.
Então, assim, eu, se eu ficar quinze dias com qualquer pessoa, eu aprendo.
Por que que o ato 5 é o comprometimento com a mudança?
Por que você sempre começa... Tem até uma frase minha que eu vou botar no
Facebook, que o Ricardo está falando: “Learning by doing”. A minha frase é:
“Você não aprende na esfera do saber”. As coisas não começam a mudar na
esfera do saber, as coisas começam a mudar na esfera do fazer.
E aí, quando a sua audiência se compromete com a mudança, cara, por pior
que o cara seja... Imagine que seja um cara muito gordo, imagine que seja um
cara muito sedentário; se ele se comprometer a 14 dias se levantar e fazer 10
minutos de caminhada, 15 minutos de caminhada, esse simples
comprometimento já faz ele experimentar o quê? Já faz ele sentir o quê? Já faz
ele perceber o quê?
Uma mudança. E aí, você entra no ato 6. Por que que o ato 6 é importante?
Por que que o ato 1... Ato 6 não, passo 6.
Por que que o ato 1 — que compreende o passo 1, 2, 3 e 4 — são esferas de
conhecimento?
Porque precisa falar para o cara: “Cara, é importante estudar marketing por
causa disso. Cara, é importante saber Google por causa disso. Cara, é
importante saber WhatsApp marketing por causa disso. Cara, é importante
saber fazer contrato por causa disso”.
Eu preciso bombardear ele: “Cara, você é obeso, você vai morrer! Pressão alta!
Infarto! Eu tenho um cara que... Você não viu aquele cara que morreu? Você
não viu aquele outro que morreu?”. Você bombardeia, bombardeia,
bombardeia, bombardeia, até a hora em que o lead fala: “Puta! É verdade cara,
eu vou te dar atenção. Eu vou te dar atenção”.
E aí, você chegou no ato 2. Finalmente, ele superou a relutância. Lê o 4, lê o
passo 4: “A superação da relutância”. Finalmente ele fala: “Beleza, cara. Eu
entendi que eu tenho um problema”, ou: “Beleza, eu entendi que eu posso
ganhar com isso”. Porque eu não tinha propriamente um problema com a
minha gordura, não era obeso, estava só acima do peso. Mas eu entendi que a
minha marca ganharia mais valor se eu ficasse em forma, então eu superei a
relutância: “Beleza, cara, vou parar de beber todo dia. Beleza, cara, vou parar
de comer porcaria todo dia. Beleza, cara, vou começar a comer de maneira
mais saudável. Beleza, cara, vou dar uma maneirada na minha boca”.
E eu começo a me comprometer: “Beleza, eu vou me comprometer, só bebo
duas vezes por semana. Beleza, eu vou trocar 3 litros de cerveja por meia
tacinha... por uma tacinha de vinho”. Começou com meia garrafa, aí foi para
uma taça.
E quando eu faço esse comprometimento...
Número 5. Leiam aqui o número 5. Quando eu faço esse comprometimento, o
que é que eu experimento? Eu experimento as primeiras mudanças. Aí eu
entro em uma loja e perguntam qual é meu número, daí eu falo: “G”. Daí a
pessoa fala: “Não...”
É porque, assim, eu sempre transitei muito entre G e o M, transitei muito entre
o G e o M. Quando eu entrei na loja e falei: “G”, e a moça olhou para mim e
falou: “Ei! Ícaro, você não veste G não, você veste M”. E eu vesti o M, que foi
para esse vento da Carol, aquela camisa fechada — camisa fechada ainda é
maior ainda o número — e o M ficou [perfeito]. Eu falei: “Nossa!”. Aí minha
esposa falou: “Está vendo? Você fica muito melhor quando você está mais
magro”. Aí você vai para o evento: “Nossa, Ícaro! Você está mais magro.
Nossa, Ícaro! Você está mais magro. Nossa, Ícaro! Você está mais magro”.
Experimentando as primeiras mudanças.
Quem aqui é aluno mais velho, quem aqui é aluno pré-Instagram, quem aqui é
aluno do Novo Mercado quando tinha 200 alunos...
Pode dar play nas aulas antigas, eram quase sempre as mesmas camisas. Eu
sempre... Eu tinha quatro, cinco camisas. Estava nem aí. Não me preocupava
com roupa, não me preocupava com cabelo. Tem aula minha com o cabelo
desse tamanho. Usava um óculos remendado. E aí, o Brasil Paralelo já tinha
feito alguns milhões de faturamento. É que eu não importava, é que eu não era
produto. Eu não era produto, produto eram os meus clientes.
Então, quando eu experimentei essas primeiras mudanças, eu me senti forte,
assim como o seu cliente se sente forte. E ele está pronto para o quê?
Pronto para o passo 7. Ele vai começar a se preparar para a grande mudança.
O que é se preparar para a grande mudança para vocês que são meus alunos?
Qual é a grande mudança? Qual é a grande mudança para mim como
professor quando eu olho para vocês?
A grande mudança para mim é quando vocês fazem o primeiro faturamento.
Então, a grande mudança é quando vocês... Nós temos aqui 216 pessoas.
A grande mudança é quando vocês fizerem mais dinheiro do que vocês gastam
com educação, com qualificação; quando vocês perceberem que os primeiros
clientes estão chegando; quando vocês perceberem que os anúncios do
Google estão funcionando; quando vocês perceberem que o remarketing está
trazendo resultado; quando vocês perceberem que a página de vendas está
convertendo; quando vocês perceberem que o produto do Hotmart está
vendendo; quando vocês perceberem que os clientes estão te procurando no
patrocinado do Google e estão chegando, e você está sabendo converter eles.
Essa é a preparação para a grande mudança. Só que qual é o problema?
Qual é o problema e onde nós sofremos muito?
Principalmente educadores físicos sofrem muito; professores de marketing, de
vendas sofrem muito; até mesmo dentistas; até mesmo arquitetas sofrem muito
com isso. Porque você vai conscientizar a pessoa de tudo isso, mas ela não vai
conseguir de primeira.
Eu não consegui de primeira perder peso, até agora eu não consegui. Eu me
comprometi a perder peso, só que eu vivi isso há 32 anos. Eu consigo perder o
peso, como eu consegui de novo perder o peso, eu já estou começando a
chegar naquele momento de sofrimento que eu estou quase: “Puta! Eu podia
tomar uma cerveja só hoje. Eu podia comer um bifezinho à parmegiana só
hoje. Puta! Eu nem lembro qual foi a última vez que eu comi uma batata frita”.
Mas ir para a academia eu não consigo vencer nunca.
Então, na minha saúde... Na minha saúde eu estou aqui, olha, há anos. Na
minha saúde, eu estou nesse número 7, eu não saio desse número 7. Entra
nutricionista, entra endocrinologista, entra personal trainer, eu não saio do
número 7, eu empaquei no 7. Eu como cliente não saio do número 7. Eu só fico
me preparando: “Não, agora eu vou. Não, agora eu vou. Não, agora eu vou”.
Hoje, eu estou sentindo que pela primeira vez na vida, depois de 32 anos, eu
vou conseguir sair desse número 7, mas é por outro conjunto de coisas: é
porque eu estou com mais dinheiro, é porque o apartamento que eu vou mudar
tem uma academia completa no andar de baixo, só vou poder chamar o
elevador, é que eu vou pagar uma grana para um personal bater em casa todo
dia e tocar a campainha. Mas olha a quantidade de esforço que eu estou
depositando.
Então, qual que é o erro teu como profissional e meu também como
profissional?
Achar que, o cliente, ele vai... Só porque ele fez o teu desafio, só porque ele se
comprometeu, só porque ele conheceu o teu método, só porque as suas
desculpas são boas, só porque as suas justificativas são boas, só porque o seu
método é bom, só porque você convenceu ele, você achar que é o suficiente
para ele chegar lá até o 12, que é domínio total. Não é.
E se você pegar alguns vídeos do Érico, quando ele mete 5 mil pessoas dentro
de um evento da Fórmula de Lançamento, ele fala assim: “Levanta a mão...”
Todos pagaram ali, todos pagaram fórmula de lançamento naquele evento.
Cinco, seis, sete mil reais. Sete mil reais, cara! Acho que eu nunca comprei
nada de sete mil reais na minha vida na internet. Compraria, mas... Puta! É
muito dinheiro, cara. É muito dinheiro. Sete mil reais só consultoria, só coisa
foda assim.
Por exemplo: eu pago 15 mil reais por uma consultoria do Pedro, por exemplo.
O Pedro vende 4 horas por 15 mil reais. Eu pago, pago feliz. Pow! Porque é um
problema específico que ele vai olhar para a minha empresa e vai resolver.
Mas o cara pagou sete mil por conhecimento. Não vou nem entrar aqui no
mérito se vale, se não vale. Acho que o conhecimento é bom, funciona. Acho
que todo mundo que fez 7 em 7 fez pelo menos se baseando nesse modelo.
Mas ele manda levantar a mão: “Quem assistiu o curso até o final?”.
Quantos por cento vocês acham que assistiram o Fórmula de Lançamento até
o final depois de ter comprado algo de 7 mil reais?
Ali: “30”, “10”, “metade”, “1%”.
Cara, não chega a 30% não, é uns 20%. Talvez nem 20%. Se for até o final, os
módulos extras, não dá 10%.
Quem aqui comprou o curso do Beto, de copy?
Eu comprei. Acho que era 4.500 reais, não é? Eu não abri o número 2 ainda,
eu só abri a primeira aula. Aí depois veio correria, daí eu falei: “Ah! Depois eu
vejo isso. Eu sou muito bom em copy, não preciso ficar vendo essas aulas não,
desses caras aí que está ensinando a começar a escrever. Eu vou ver só os
últimos módulos, porque eu sou muito bom”.
É um erro. Pode ser que eu tenha um monte de insight.
Então, assim, o teu cliente... Você lembra que... A grande transformação
acontece aqui, olha. A grande transformação na vida do seu cliente acontece
aqui, nesses 3. [Ícaro destaca o passo 2, passo 4 e passo 7].
Nossa! Curso da Udemy então... Cacete! Curso da Udemy eu compro e vejo
cinco módulos assim. Falo: “Ah! É 30 reais só. Foda-se!”. Fico comprando
assim e falo: “Foda-se”. Curso da Udemy então... Nossa senhora.
Essas são as grandes mudanças do teu lead. Aqui é quando pela primeira ele
começa a pensar que talvez ele tenha um problema [passo 2]. Aqui é quando
você entra na vida dele, quando a sua empresa entra na vida dele [passo 4]. E
aqui [passo 7]. Por que aqui [7]? Porque aqui...
Presta atenção agora. O número 7... É sempre assim, não é? Sempre sete,
sete, sete... O número 7 é onde o seu cliente vai ficar a maior parte do tempo.
Ele fica no 7, daí ele pula para o 8. Tem gente que ficou aqui...
Eu fiz uma pergunta no desafio, eu falei: “Quem aqui está postergando para
lançar um produto?”. E tinha uma pessoa que falou: “Dois anos”. Eu não sei se
essa pessoa está aqui. Ela está há dois anos se preparando para lançar um
produto. 2 anos! Ela está há 2 anos no 7. A gente acha que esse... A gente
acha que a jornada é rapidinha, não é?
“Não está, é meu marido”.
Dois anos. Há dois anos, o teu marido, Carol, está no 7. Ah! Ele está no 7, daí
ele passa para o 8. Aí quando ele começa a ver que está começando a
incomodar, aí ele volta para o 7: “Não, não. Deixa eu voltar aqui para me
preparar. Deixa eu voltar para me preparar. Preciso...”
Porque o 7 é o último ponto... O 7 é o último ponto... O 7 é o último ponto...
Quem reclama que eu repito demais? [Risos]
O 7 é o último ponto do preparar. A partir do 8, você tem que fazer. O 7 é o
último ponto do se preparar. E vocês lembram quando eu fiz aquele post, que
eu acho que foi um dos melhores stories que eu postei no Instagram, que foi:
“Cara, você não pode deixar a fantasia do seu negócio se tornar mais
prazeroso do que a realização do seu negócio”.
Se a sua fantasia é mais prazerosa do que a sua realização, você corre riscos
altíssimos de não querer sair da sua fantasia. Porque na sua fantasia você
pode tudo, e o seu negócio pode dar certo, e o seu negócio pode acontecer
isso, e o seu negócio pode acontecer aquilo, e o seu negócio...
Você vive naquela fantasia.
E aí, viver aquela fantasia é mais prazeroso do que tentar fazer. Porque,
quando você tentar fazer, você vai ver que vai dar problemas, você vai ver que
vai dar imprevistos, você vai ver que vai ter um monte de coisas.
Então, assim, por que as pessoas ficam no 7?
Porque o 7 é o último número da jornada onde você pode se dar o direito de
apenas pensar, de apenas abstrair. Porque por mais que o 7 seja...
Por mais que você tenha experimentado pequenas mudanças aqui no 6,
experimentar pequenas mudanças não tem tanto comprometimento. É muito
pequenininho o comprometimento, não machuca muito.
E muita gente não consegue nem isso, mas a maioria consegue, a maioria
chega até o 6 tranquilo. Até mesmo as pessoas mais preguiçosas, até mesmo
as pessoas mais negligentes, até mesmo as pessoas mais
descompromissadas, elas chegam no 6. Até aqueles caras mais vagabundos
que estão procurando emprego há 6 anos, eles conseguem chegar até o 6,
eles conseguem chegar até o: “Fui na Catho e me inscrevi”.
O 7 é quando ele começa a ir para as entrevistas de emprego. Aí muita gente
já não vai, mas muita gente fica lá, ou fica naquele emprego que dura alguns
meses. Então, assim, a maioria das pessoas, elas ficam assim: bate e volta,
bate e volta, bate e volta... [Do 7 para 8] Ela fica aqui, 6, 7; 6, 7; 6, 7...
Em algum momento... Desculpa, 6, 7 não; 7, 8; 7, 8; 7, 8...
Em algum momento, algumas poucas pessoas passam para o 9. O que é o 9?
É quando de fato você percebe que aquele resultado valeu a pena. Não quer
dizer nada com ter a recompensa. Qualquer pessoa pode ter a recompensa.
O fato é você perceber...
O cliente, ele entra... O cliente, ele sai do 8, entra no 9 quando finalmente ele
percebeu: “Puta! Valeu a pena! Valeu a pena!”. Então, eu recebo...
Por exemplo, eu tenho um amigo meu, o João. O João, ele é... João Marcos.
Ele vai ver essa aula, ele vai me mandar uma mensagem, porque ele vê todas.
O João Marcos, ele me conhece há dez anos. Ele conhece o Novo Mercado
desde a aula número 1. Ele não estava lá, mas ele me conhece e conhece o
Novo Mercado desde a aula 1. O João demorou cinco anos para colocar
alguma coisa que eu falo para ele em prática. Eu tinha muito...
Eu era muito menos conhecido antigamente, então eu ficava trocando
WhatsApp, áudio de WhatsApp, a madrugada toda com as pessoas, trocando
ideia, eu participava do grupo... eu participava do grupo no Facebook, eu
participava do grupo no WhatsApp. Não esse grupo agora do WhatsApp, mas
tinha um grupo de amigos no WhatsApp. A gente ficava trocando ideia,
experiência, fazia FaceTime, fazia call com todo mundo. Tinha muito mais
tempo, não é? Inbox então, nossa! Inbox do Facebook o dia todo assim,
trocando ideia.
E eu demorei cinco anos para convencê-lo, ou para ele se convencer sozinho,
a isso. E aí, esse mês ele me mandou umas mensagens assim, falando: “Ícaro,
eu quero te agradecer, cara. Eu demorei cinco anos para colocar o meu
produto no ar. Eu coloquei e ele começou a vender”.
Por que que o João, ele está no 9? E por que que ele não está no 6, por
exemplo? Por que ele não está no 6, experimentando pequenas mudanças?
Porque experimentar pequenas mudanças para o João foi, de fato, começar a
produzir o produto dele, começar a se comprometer agora em uma hora lançar,
começar a se comprometer com aprender como é que funciona o Hotmart,
como é que cadastra um produto lá, como é que faz um pouquinho de tráfego,
como é que cria um criativo, como é que vai atrás de um designer.
O que que caracteriza a recompensa? É quando você...
Presta atenção agora. O que caracteriza a recompensa? É quando o seu
cliente, é quando o seu lead, é quando o seu atendido, é quando o seu
paciente, ele associa diretamente o que ele está colhendo com todas as etapas
que ele percorreu até aqui.
O 9 se caracteriza pela consciência que o teu lead tem de que ele chegou até
ali porque ele passou pelo 8, pelo 7, pelo 6, pelo 5, pelo 4, pelo 3, pelo 2, pelo
1.
Aí ele está na etapa de consciência, aí ele está na etapa de recompensa.
Por que que é importante isso?
Boa parte dos meus clientes no Novo Mercado, eles não estão no 9 ainda. Eu
sei que não estão. Boa parte...
80% do Novo Mercado está aqui, olha [entre o passo 7 e o passo 8].
80% do Novo Mercado está aqui, ou 80 ou 70 [entre o passo 7 e o passo 8].
80% dos trials, eles estão aqui [no passo 2]. Por isso que tem muita saída em
trial, não é? Porque ele entra só para: “Puta! Deixa eu ver o que esse cara está
falando aqui. Ele fala tão bem nos stories, deixa eu ver o que ele fala nas
aulas”. Mas aí o cara também, ele não está tão compromissado, ele vê que tem
muita aula, ele não sabe por onde começar.
Onde está o meu aluno da recompensa?
É o cara que já entrou, já vendeu, já colheu resultado; já percebeu o aumento
de audiência, aumento de vendas, aumento de faturamento. Ele já percebeu
esses resultados. Ele está começando a entrar no ato 3, que a gente vai falar
na próxima aula, que é quando ele está começando a se preparar para
consumir produtos mais caros meus, ou seus, no caso, quando ele está se
preparando para ter um horizonte de interação maior com você, com a sua
marca, com o seu negócio.
O Rodrigo está perguntando: “Ícaro, eu não entendi muito bem qual é a postura
que precisamos assumir com o lead que está na 7 e na 8”.
Cara, um lead que está na 7 e na 8, ele já percebeu que ele tem um problema,
ele já encontrou você no meio do caminho, ele já se comprometeu em
experimentar, em aceitar o seu desafio, em fazer parte da sua chamada, em
comprar a sua comunicação, em comprar o que você está vendendo, em
comprar o seu primeiro curso, em comprar o seu primeiro... Ele já se
comprometeu com essa mudança.
Aí vem o número 6: ele começou a pôr isso em prática. O cara que assinou o
Novo Mercado e não assiste muita aula, ele assiste um pouco, sai; assiste um
pouco, sai.
Quando ele chega no 7 é quando ele está consumindo já o seu produto com
frequência, o seu serviço com frequência, o seu discurso com frequência. É o
cara que já foi até o seu consultório e fechou um número grande de
tratamentos, ele já está se comprometendo. E aí, ele fica. Ele marca, mas não
vai; ele marca, mas não vai. Ele faz uma aula e desiste, ele faz uma aula e
desiste.
Qual é a postura que nós temos que ter no nosso cliente 7, 8?
Cara, estar sempre muito perto dele, dizendo: “Continua, continua, continua.
Vai, está aqui um conteúdo novo, está aqui um desafio novo”. Teve gente que
viu o desafio número 1 e entrou no TPD. Teve gente que viu o desafio 1, não
entrou no TPD e entrou no TPD2. Teve gente que viu o desafio 1, teve gente
que viu o desafio 2, teve gente que viu o desafio 1 e o desafio 2, e não assinou
o TPD. Tem gente que me segue há 12 anos e nunca comprou nada meu.
A postura que você tem que ter é continuar despejando bom conteúdo, boa
informação sobre esse cara, continuar de perto acompanhando esse cara.
Por quê?
Porque o Google diz que 98% das pessoas não compram no primeiro contato
com a oferta. Então, você tem que ficar... E 46% deles compram depois do
sexto ou do oitavo contato com a oferta. Então, você tem que estar presente,
tem que estar presente...
É por isso que eu respondo consultoria grátis todo dia, todo dia, todo dia...
Tem gente que assiste tudo e não compra, tem gente que viu pela primeira vez
e já assina.
Aí a Vanessa está perguntado: “Como criar coragem?”.
Eu não vou dizer como criar coragem em você, eu vou dizer como criar
coragem no seu lead, não é? Através de acesso, através de informação. Ele
precisa de informação para criar coragem. Ele precisa se sentir seguro para
criar coragem.
Provavelmente eu não teria voltado para o clareamento se eu não tivesse tido
informações e optado por uma outra versão.
O Jairo está falando: “A minha primeira compra foi o Novo Mercado”.
Sim, porque é a mais barata. O cliente sempre tende...
Uma boa parte dos clientes, eles sempre tendem a comprar a primeira coisa
mais barata, para testar, para “pôr o pé na represa” — ele põe só a pontinha do
pé primeiro. Então, o primeiro, ele é mais cauteloso. É por isso que é
importante você ter um produto, um serviço, barato.
Tem gente que já vai comprar o caro. Tem gente que vai olhar para mim e
falar: “Ícaro, você tem alguma coisa de 50 mil que eu fique dois dias com você?
Porque eu quero só isso”.
Então, assim, é isso, entendeu? É isso!
Olha o que o... Como é o seu nome? Ruilter? Que nome é esse, cara? Ruilter.
Willter! Olha o que Willter está falando: “Meu primeiro contato com vocês aqui...
Assinei o Novo Mercado, mas eu estou perdido, mais perdido que azeitona em
boca de banguela. Por onde eu começo?”.
Nós percebemos... Quando eu falo “nós” aqui, é a empresa. A gente percebeu
que tem muita gente assim. Nós percebemos...
Olha lá! Já tem gente que sabe, olha: “Aula 130”. Você tem que começar pela
130. Mas nós percebemos que tem muita gente que, mesmo depois da 130,
ainda fica perdido.
Isso é totalmente spoiler aqui. O que que nós vamos fazer a partir dessa
semana? A partir de amanhã cedo, na verdade. A gente encerrou o carrinho,
fez os balanços hoje.
A partir de amanhã, nós vamos criar um Novo Mercado Academy, que é uma
sequência de aulas para quem está começando do absoluto zero, dizendo:
“Cara, o que que é um infoproduto? O que que é um produto físico? Qual é a
diferença entre eles? Como é que você cria um produto no Hotmart. Como é
que você cria uma conta no Google. Como é que você cria não sei o quê.
Como é que você faz não sei o quê. Como é que você usa o Google Drive.
Como é que funciona a internet”.
E vamos colocar ele inteiro numa sequência só, não faz parte das 160 aulas.
Ela vai ter um número tipo: “Academy 1, Academy 2, Academy 3, Academy 4”.
E ele vai passando por todos. Aí, quando ele chega no final, ele já está
qualificado para começar a assistir as aulas. Então, nós percebemos isso.
Por que que nós não tínhamos isso?
Porque nossos alunos eram pessoas de marketing, mas agora nossos alunos
são pessoas de fora do marketing. Então, a gente precisa criar essa faixa
branca para eles. É uma pré-escola mesmo. Isso é criar uma faixa branca para
eles. Então, a gente...
O nosso produto está sempre mudando. Então, provavelmente eu quero até a
semana que vem estar com o Novo Mercado Academy no ar. Eu vou colocar
inteiro, de uma vez só, aqui no Novo Mercado, e não vai cobrar nada por isso.
Vocês vão poder até voltar e começar a assistir tudo de novo, entendeu?
Pessoal, é isso. É isso. Na aula que vem, nós vamos falar sobre o ato 3. No ato
3 existem três momentos em que o cliente volta com você depois de todo esse
aprendizado: fazendo propaganda de você, ou querendo trabalhar com você,
ou indicando outras pessoas para vocês.
São as menores... a menor parte dos clientes que chegam até o ato 3. Dá para
você ter um negócio milionário, ou bilionário, só no ato 1. Dá para ter. O Flavio
Augusto. O Flavio Augusto não tem cliente no ato 3, o Flavio Augusto não tem
cliente no ato 3. O Flavio Augusto, todos os clientes dele estão até o ato 2,
aqui, olha. Fica tudo gravado aí, quem está perguntando.
Então, assim, o ato 3, ele não é necessariamente o mais... Ele é o menos
importante, mas assistam à aula. Ele é menos importante, mas assistam à
aula, porque eles são os que dão escalas. Então...
Pessoal, eu espero que vocês tenham gostado da aula. Vocês vão gostar para
caramba das mudanças, vai tornar a vida de vocês bem mais fácil e vai tornar a
empresa bem mais legal também.
E muito obrigado! Até a próxima!
Referência bibliográfica:
As Armas da persuasão — Robert Cialdini

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