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AULA 86

Pescar em um balde

[...] muito bem-vindo à nossa aula de número 86 aqui pelo Novo Mercado.
Se você estava conosco ao vivo, nós já estávamos batendo aquele papo
tradicional enquanto a galera não chega. Caso você esteja assistindo essa aula
através de uma gravação, não importa o dia, o horário ou a data estelar, a nossa
aula de número 86, aqui pelo Novo Mercado é sobre como se pesca em um
balde.
Quem aqui já pescou? Quem aqui tem história de pescador? O que significa
pescar em um balde? É um serviço muito fácil. O peixe não tem como fugir, você
está com a sua vara ali. Não tem... Por pior que seja você, não importa se você
nunca pescou na sua vida, se você pescar num balde, eu te garanto que você
vai conseguir pegar o peixe. Se você não conseguir, o máximo que você vai fazer
é virar esse balde no chão e pegar o peixe com a mão. Se tiver nojinho, com um
garfo e levar para preparar o seu almoço.
O que é nossa aula de hoje? O que significa pescar num balde? Por que eu estou
usando esse título? Essa aula de hoje, ela não foi preparada, roteirizada como a
maior parte das outras aulas, em que eu preparo um tema específico que já um
centro de habilidade que eu possuo, já é um assunto que eu domino e eu trago
aqui para compartilhar com vocês.
A aula de hoje, ela é muito mais uma aula em ritmo de final de ano, não é? Nós
temos quantas aulas mais? 2 ou 3 antes do final do ano, fora a gravada, que eu
tenho que repor. É uma aula mais em ritmo de final de ano, em que eu faço
alguns exercícios e algumas meditações aqui desses últimos 12 meses de
trabalho desse ano de 2017 — o que a gente fez, o que a gente aprendeu, o que
a gente errou.
Mas eu não vou ficar falando muito de erro de projeto, de acerto de projeto,
quanto faturou aqui e quanto faturou ali. Eu quero fazer alguns exercícios para
que a gente tente chegar a algumas conclusões sobre o que vai acontecer em
2018.
“Ah! Ícaro, por que 2018? Por que a gente não fica analisando o que a gente fez
aqui em 2017?”
Porque não dá mais para ganhar dinheiro em 2017. Você vai conseguir ganhar
até uma finaleirinha agora, décimo terceiro. Aí você tem um... A gente vai abrir
um workshop agora do Código... Tem essas finaleiras de primeira quinzena de
dezembro, não é? Mas ganhar dinheiro propriamente dito, montar negócio, ou
remontar, ou realocar o teu pessoal, só vai ser feito em 2018.
Se você estiver vendo essa aula através de uma gravação, ela foi dada no
comecinho aqui de dezembro, não é? A gente está no quê? No dia 07 de
dezembro? Deixa eu ver. Dia 06 de dezembro. Então, se você estiver vendo isso
já em 2018, eu espero que você esteja vendo no começo. Se você estiver vendo
essa aula no final de 2018, vamos ver se a gente acertou essas previsões, não
é? Vamos fazer essa cápsula do tempo.
Eu venho analisando e venho percebendo muitas coisas, venho meditando sobre
muitas coisas, venho conversando com muita gente. A gente tem uma reunião
aqui, um call, com toda a equipe do Brasil Paralelo, com os executivos do Brasil
Paralelo para essa semana.
Marco Frasson: "Boa noite, está gravando já?"
Já está gravando Marco. Seja bem-vindo, cara.
A gente tem uma call aqui, a gente tem call semanal, às vezes diária, com o
pessoal do Código. A gente conversa com muita gente que não está envolvida
nem em um nem no outro projeto, como o Rafael Rez, por exemplo, o André Cia,
o Luciano, que trabalha comigo no código também, o Daltro. E a gente traz
sempre muitas, levanta muitas hipóteses — para onde o mercado está indo, para
onde o mercado está se desenhando.
Quem aqui está no mercado... Quem aqui tem a internet como negócio? Quem
aqui está no marketing digital há mais de 2 ou 3 anos? Quem aqui começou em
2014, 2015 para trás? Quem aqui lembra da época do Marketing Digital quando
as pessoas vendiam títulos de e-mail marketing por 500 reais vendiam e-mails
matadores por 500 reais vendiam cursos sobre como fazer anúncios no
Facebook por milhares de reais, como usar os gatilhos mentais por milhares de
reais, por 1.000 reais? O mercado era um mercado muito gordo, não é? Era um
mercado de poucas pessoas, ele era um mercado de poucos players, ele era um
mercado de poucos produtores, onde os produtos, geralmente, rondavam o
próprio nicho de marketing digital e as margens eram muito grandes.
Então, você ia fazer um funil de e-mail? Você cobrava 20 mil reais para isso. As
pessoas pagavam porque também todo mundo comprava esses cursos meio
bizarros assim. Sinal de mercado novo, mercado novo mesmo, como em 2002,
2003, 2004 as pessoas pagavam 20 mil reais por um treinamento para
serem traders, por exemplo. Mercado novo.
O mercado vai amadurecendo, a tendência é que as grandes empresas vão
cedendo treinamento, conteúdo, conhecimento, de graça, ou num preço muito
próximo do de graça. Por quê? Para ganhar, efetivamente, com os serviços que
elas prestam.
Então, hoje, por que você pagaria 20 mil reais para um sujeito meio obscuro do
Facebook, para ele fazer uma carta de e-mails para você? Você nunca conheceu
esse cara. Não estou falando realmente de um cara com um puta background,
estou falando, às vezes, de um cara que nunca nem consegue justificar direito
por que ele cobra isso. Se você vai lá na RockContent e eles fazem isso para
você por 800 reais. Por que você vai fazer um curso sobre o básico do marketing
de conteúdo se você entra no Hotmart e faz o curso gratuito do Hotmart
Academy.
Então, o que acontece é que os preços vão baixando, as margens vão
encurtando. Peter Thiel fala isso no livro “Zero to One”. Peter Thiel fala que a
concorrência só é boa para o consumidor. A gente sempre gosta de falar que
concorrência é bom, concorrência é bom, concorrência é bom. É bom, até porque
você aprende a fazer mais com menos, você aprende a ser mais ligeiro, você
aprende a ter uma empresa mais eficiente. Quem não tem concorrência?
Cartório, por isso é a mesma merda de sempre. Mas as suas margens serão
sempre atingidas. Você vai abaixar suas margens, porque a concorrência, uma
das características dela é que o consumidor tem mais poder de escolha e quando
ele tem poder de escolha, ele pressiona a oferta para baixo.
Por que eu estou fazendo toda essa introdução? Porque eu estou enxergando
que, o mercado, ele está tomando uma... ele está fazendo uma mudança meio
que drástica nos últimos meses. Há dois anos atrás, eu tinha feito um post meio
polêmico numa comunidade do Conrado Adolpho. Eu tive até minhas arestas
com ele, antigamente, meio por bobagem de moleque que quer ficar pentelhando
todo mundo. Hoje, eu não tenho nenhuma aresta, não. Hoje, eu não tenho aresta
com quase ninguém.
E eu tinha feito um post assim falando: “cara, 95% desses produtores vão morrer,
inclusive esses caras gurus que vendem em Facebook, iFrame, esse tipo de
coisa. O mercado vai se tornar um mercado de afiliados, porque...”. Eu não sei,
eu acho que até o Hades viu esse post meu na época.
“O mercado vai virar um mercado de afiliados. Por quê? Porque 95% das
pessoas não ganham dinheiro como produtor. Então, elas vão achar que o
problema não está com elas ou com o método que elas utilizam, mas o problema
está com o produtor em si, a figura institucional do produtor. Então, a única coisa
que elas podem ser, se não forem produtoras, é afiliados”.
Não deu outra: houve uma morte enorme de um número grande de produtores
e houve um aumento muito grande do mercado de afiliados, ao ponto de
o Código hoje ter quase mil afiliados e 990, 950 nunca fizeram uma venda dele.
As pessoas vão se afiliando ao que quiserem, assim, na esperança de que o
dinheiro vai brotar. Eu fui muito feliz nesse meu texto, eu acho que eu acertei
bem.
Não sei se as minhas previsões agora vão acertar, elas estão muito cruas ainda.
Para vocês terem ideia, eu só reparti esses pensamentos que eu estou falando
aqui com vocês basicamente com as pessoas que trabalham comigo, ou que
trabalharam comigo e se tornaram meus amigos, como os meninos do Brasil
Paralelo, não é? A gente sempre tem contato para tentar um ajudar ao outro
também. Mas essas meditações, elas não estão maduras. Não sei como será,
acho até legal a gente guardar essa aula para gente ver num futuro próximo.
[Início do conteúdo do slide]
E-mail marketing ainda funciona? Quanto investir em tráfego?
Quanto custa um lead? Quanto eu posso "pushar"?
Quanto eu preciso faturar? Como aquecer os meus leads?
[Término do conteúdo do slide]
Mas aqui entram as seguintes questões: nesses últimos 24 meses, ou nesses...
Vamos falar melhor, assim: nesses últimos 16 meses, eu estive envolvido, estive
produzindo dois dos projetos que mais chamaram atenção no mercado digital.
Não são os maiores, não são os mais fodas, não são os mais milionários, mas
chamaram a atenção pela qualidade do discurso e pela qualidade do roteiro, pela
qualidade da produção audiovisual também. Agora, eu não posso falar ainda
porque é um contrato sigiloso, mas, provavelmente, a partir de janeiro, eu vou
começar um muito maior.
Então, eu pude aprender efetivamente algumas coisas nesses últimos 16 meses.
Acertei muitas coisas, acertei muitas vezes, mas errei para cacete também.
Normal, é normal. Não sei se o André Lago está aí, mas o André testemunha
muito isso porque ele fica no BackOffice de alguns projetos, não é?
E esses pensamentos começaram a vir na minha cabeça, que vocês estão vendo
aqui na apresentação. O que é que eu estou percebendo hoje? Que eu estou
começando a questionar algumas situações. Quando eu entrei no marketing
digital, quando eu comecei a me comunicar efetivamente, quando eu nem me
considerava um comunicador, quando eu ainda me considerava um profissional
do mercado financeiro, eu lia muitos e-mails que diziam assim: “o e-mail
marketing é rei. O e-mail marketing continua o rei. O e-mail marketing continua...
O e-mail marketing continua still the king. Muitas pessoas continuam a montar
suas estratégias baseadas em e-mail marketing”.
Até o começo do ano passado, eu ainda falava para as pessoas que o e-mail
marketing continuava uma espinha dorsal muito importante dentro da estratégia
digital de qualquer pessoa. Principalmente, se você tiver dinheiro para comprar
tráfego. Você montar uma lista com 100 mil reais é tranquilo, assim. Você vai
montar, sua fanpage vai chegar a 20, 30 mil curtidas, você vai sair daquela
dificuldade dos primeiros 2 mil seguidores.
Agora, será que o e-mail marketing funciona de verdade hoje, para quem está
querendo montar um projeto de médio ou grande porte? Será que ele tem um
custo/resultado atraente? Eu comecei a me questionar sobre isso e eu vou
discorrer um pouco mais nessa apresentação.
Por que a gente investe em tráfego hoje? Naquele tráfego tradicional, o tráfego
pré-lançamento para uma página de vendas, onde você captura o lead. Será que
esse dinheiro está sendo bem aplicado? Quanto é que custa um lead hoje nos
principais mercados — finanças, ganhar dinheiro online, emagrecimento, saúde,
educação? Quanto custa um lead? Qual é a forma correta hoje de aquecer o
meu lead? É aquela fórmula básica de nutrição, um e-mail por semana de
newsletter, aí, na hora da oferta eu mando um e-mail por dia? Como é que eu
dimensiono meu faturamento hoje? Naquele bom e velho ROI de 10 vezes, ROI
de 6 vezes?
Quanto é que eu posso puxar do meu lead? Quanto é que eu posso pôr de
dinheiro de remarketing nesse cara? Quanto é que eu ponho de dinheiro de
marketing nesse cara? Quanto display eu imprimo para esse cara? Quanta gente
eu pego do zero e boto para ver meus vídeos e meus anúncios? Quantos
anúncios em texto eu faço? Quantos anúncios em vídeo eu faço?
Todas essas questões, elas rondam a minha cabeça nos últimos 2, 3 meses,
porque mais importante do que estar encerrando um projeto de um ano — como
foi o do Código, basicamente, 11 meses de trabalho — as coisas não param. Em
janeiro, você está de novo na mesma pilha, começando tudo de novo — vamos
lá, sentar com pesquisa, roteiro, ver o que a gente vai fazer, para onde a gente
vai, quem é nosso público, qual o tom de voz, qual é o nosso inimigo, o que a
gente oferece. Basicamente, essa é a minha vida.
Então, assim, essas perguntas, elas vêm num momento bem propício, e vocês
percebem que eu até estou compartilhando num ritmo diferente, essa aula tem
um ritmo diferente das aulas comuns, porque ela não foi scriptada, eu estou
falando para vocês exatamente o que eu estou pensando e muitas coisas que
eu estou pensando não têm resposta ainda.
Mas acreditem: eu sempre digo que o Novo Mercado, ele é um custo-benefício
absurdo assim, para todo mundo, para mim também. Posso compartilhar isso
com vocês. Mas eu não conheço outro lugar no mercado onde, por 79,90 por
mês, o cara assista um top produtor falando sobre o que ele acha que vai
acontecer no futuro, ou sobre que ele tomou no cu, ou sobre como ele enxerga
as coisas. Nego cobra muita grana para ficar abrindo essas abstrações.
Então, vocês vão ver que tem momentos que eu não tenho conclusões, mas eu
acho importante todo mundo começar a pensar sobre isso, principalmente quem
já põe a mão na massa. Talvez não seja o caso do Pedro hoje, que está aqui, e
falou: “pô, eu estou começando agora”, mas quem já está envolvido nesse
processo, quem já tem pequenos projetos, médios projetos, é importante abstrair
sobre essas questões.
E a primeira questão que me trouxe esses pensamentos, e eles estão envolvidos
no processo de obtenção de lead, na importância do e-mail marketing, se o e-
mail marketing continua o rei, são essas taxas aqui, olha.
Essas taxas, são as taxas de um projeto meu, eu apaguei os nomes dos e-mails,
porque eu não quero divulgar qual é o projeto por questão de sigilo, por questão
de confiance, inclusive. Não acho que eu deva ficar expondo projetos que não
são 100% meus para uma base de alunos minha. E isso daqui mostra uma lista
de 140 mil leads. 140 mil leads que, quando eu comecei...
Ah! Vocês vão ver que tem uma diferença grande entre essa taxa de abertura de
25% que caiu para 19, que caiu para 11, caiu para 10, ficou nessa média 10/11,
10/11. Estava em 25, estava em 35 antes. Isso daqui começou a acontecer
quando eu comecei a disparar e-mail dia sim, dia não, assim — num ritmo de
pré-abertura de carrinho. 140 mil leads que tenham custado 0,50 centavos cada
um — um valor razoável.
A gente começa a capturar dezesseis, dezoito, vinte, trinta, quarenta, cinquenta,
sessenta, setenta. Digamos que, para uma conta rápida, a gente está falando
aqui de 70 mil reais investidos em tráfego. Esses 70 mil reais se tornam 140 mil
leads. Mas o que está acontecendo? Nesses disparos que eu estou fazendo...
Toda hora estou pegando uma caneta aqui que cai, e toda hora ela está caindo
de novo. Nesses disparos que eu estou fazendo, apenas um percentual muito
pequeno está, realmente, abrindo o e-mail.
Quem aqui é mais macaco velho de mercado vai falar: “porra, Ícaro! Percentual
pequeno não, cara. É média. Você tem um 25% ali embaixo, você teve um 17
ontem, você teve um 17 antes de ontem. É uma boa média. E esses 10.54, eles
eram logo no começo do dia, então vai para uns 17 também”. Só que, espera aí!
Abrir e-mail não me dá dinheiro, não é? O que me dá dinheiro efetivamente é
quando as pessoas clicam nele. O índice de clique é esse, o índice de mercado
é esse — 2,5%, 3%. 5% é muito bom, teve uma boa taxa de abertura ali. Depois,
eu vou até ver qual foi esse e-mail que teve uma taxa de clique mais legal. Ontem
foram 4%, vai ser 4 nesse porque esse foi no começo do dia como eu já disse.
Mas, espera aí!
Você põe... Se a gente está falando aqui de 140 mil leads dividido por 100 vezes
4, a gente está falando aqui de 5.600 pessoas impactadas, 5.6 quilos de nego
impactado. 70 mil reais para colocar esses caras — talvez um pouco mais, talvez
80, 90 — para ter esses 5,6 mil que, efetivamente, clicaram, que não são os
mesmos 5.6 que vão clicar no momento que precisarem clicar, que é o da oferta.
Eles estão sendo alimentados, alimentados, alimentados...
Se você olhar esses números e você perceber, e você pensar que, talvez, a
gente esteja vendendo um produto acima de mil reais o ticket, você vai fazer as
contas. “Pô, Ícaro! Se 10% desses caras comprarem, você tem 500 contos, aí a
lista se pagou”.
Não, se pagou. Eu não estou dizendo que o e-mail marketing é um péssimo
negócio, porque, efetivamente, essa lista vai se pagar. O que eu estou querendo
falar, o que eu estou querendo propor aqui à meditação é se é o melhor negócio.
Porque existe um outro custo também: o que esses caras vão fazer quando eles
forem estressados o suficiente? Boa parte vai sair, os índices tendem a baixar,
a gente vai chegar a 7... Nós temos alguns top produtores, assim, que já estão
trabalhando com 3.5, 4% de abertura, 1,5% de clique. Então, esses cliques, eles
são... Esses 5% de cliques, eles são resultado de um puta trabalho de texto, de
um puta trabalho de imagem, de um trabalho que não é só essa lista, de uma
carga enorme de dinheiro em filmagem, edição, viagem. Pensa como um todo.
Por que é que eu tendo a pensar? Por que eu acho que a gente está
caminhando? E por que é que eu estou próximo de abolir a estratégia de investir
40, 50, 100 mil reais em captura de lead? Estou bem próximo de tomar essa
decisão, só preciso de mais números, mais validação, mas porque eu estou
querendo abrir mão de captura de lead?
[Início do conteúdo do slide]
CONVERTER ou ENTRETER?
[Término do conteúdo do slide]
Porque o meu pensamento, cada vez mais, trabalha essa questão específica. É
importante para gente converter ou entreter? É mais importante a gente pagar
60 centavos, 70, no encapsulamento de um lead, ou atingir um número 6, ou 7
vezes maior de pessoas sem a necessidade do número do KPI da captura, com
um vídeo legal, ou bem-feito, e fazer o remarketing em cima de quem realmente
estiver gostando desse conteúdo?
E aí, você traz um próximo conteúdo. E aí, você faz o remarketing em cima do
cara que gostou daquele e gostou desse também. Porque quando o e-mail te dá
um clique...
Eu vi ali que 5.600 pessoas abriram ontem o nosso e-mail. Desculpa, clicaram
no nosso e-mail. Quantas delas ali — quase 20, quase 30 mil pessoas, 26 mil
pessoas — abriram o nosso e-mail? Quantas delas leram tudo?
Não sei.
Quantas delas foram até o final? Não sei.
Quantas delas gostaram do que leram? Não sei.
Quantas delas abriram o primeiro, e abriram também o segundo, e abriram
também o terceiro?
Ah! Isso a ferramenta dá.
E quantas leram? Não sei.
Quantos caras clicaram sem ler? Não sei.
Em contrapartida, com essa possibilidade cada vez maior de você trabalhar com
vídeos que impactam o remarketing a partir de um percentual de visualização...
Marcelo: “Pelo que você está falando, talvez seja o momento de buscarmos
novas métricas para amparar nossa tomada de decisão”.
Provavelmente. Se as métricas que nós iremos buscar são as métricas que eu
estou pensando aqui, eu não sei. Estamos descobrindo juntos. Então, eu penso
cada vez mais da seguinte forma: será que eu prefiro um lead encapsulado, onde
eu espero, depois de ter pago até 1 real por ele, que ele abra um e-mail meu ou
outro, mesmo que eu saiba que 30% daqueles caras jamais abrirão um único e-
mail, ou eu prefiro destinar essa verba para continuar entretendo ele, continuar
jogando mais conteúdo, e um melhor conteúdo? Levando esse cara...
Esse um ponto importante do meu pensamento. O que eu prefiro? Eu prefiro
levar esse cara, através de uma cadeia de disparos de e-mail, até onde eu quero,
ou eu levo ele através de uma cadeia de conteúdos dentro das redes sociais até
onde eu quero. Também não quer dizer que as duas coisas sejam concorrentes,
que você tenha que excluir uma ou outra. Mas cada vez mais eu venho pesando,
cada vez mais eu penso: talvez seja muito melhor você entreter esse cara com
um conteúdo de vídeo dentro do Facebook setando vários conteúdos para ver
qual que ele gosta mais, do que simplesmente colocar ele como lead
encapsulado e ficar mandando e-mail marketing dizendo: “olha, cara, muito legal!
Clica aqui, vê tal coisa”. Cada vez mais eu penso nisso.
[Início do conteúdo do slide]
Qual é o KPI do futuro?
Converter um e-mail ou converter atenção?
[Término do conteúdo do slide]
E aí, vem a questão: Qual que é o KPI do futuro? Quem não sabe o que é KPI,
a gente tem aula aqui só sobre isso. Qual o indicador de performance do futuro?
É converter um e-mail ou é converter atenção?
Por exemplo: hilariamente e coincidentemente, nós tivemos um problema de e-
mail hoje. Os e-mails não estavam chegando para galera assistir à aula. Quantos
e-mails não são automaticamente disparados para o spam?
Eu não estou dizendo que não funciona. Mostrei para vocês que, com esse
índice de abertura e engajamento, provavelmente essa lista vai se pagar 3, 4
vezes. Mas o fato é: está ao alcance de quantos produtores hoje colocar 600,
700 mil reais num projeto? E se eu tivesse 10 mil? Será que eu ia pegar 10 mil
para conseguir 15 mil leads? Será que era isso que eu gostaria de fazer? Será
que para um pequeno produtor, essa estratégia de ficar numa página de captura
com um videozinho é a coisa mais eficiente hoje em dia?
E aí, a gente começa a pensar: mas espera aí! Por que os grandes estão fazendo
cada vez menos isso? Porque talvez eles estejam chegando às mesmíssimas
conclusões. Então, você quer converter um e-mail ou quer converter atenção?
Então, você quer que o cara entre ali e já receba um e-mail de boas-vindas e
depois, uma vez por semana, receba um e-mail? Quantos e-mails de e-mail
marketing você está lendo por semana? É também algo a se pensar.
Por exemplo, quantas pessoas estão lendo meu conteúdo na minha newsletter e
quantas pessoas estão interagindo com os meus posts nas redes sociais? Será
que as pessoas querem, realmente, mais e-mails disparados? Então, estou
tendendo a pensar que o core da comunicação do meu próximo projeto não vai
ser mais ficar encapsulando um milhão de pessoas dentro de uma lista de e-
mail. Talvez exista uma situação bem mais eficiente.
[Início do conteúdo do slide]
Estou achando que 2018 será grátis, ou bem próximo disso...
[Término do conteúdo do slide]
O que é que eu estou achando também, o que é que eu estou pensando
também? Se a concorrência aumenta, as margens abaixam. Se a competição
aumenta, o padrão de qualidade sobe. Então, por exemplo: há 4, 5 anos atrás,
era possível vender 400, 500 cursos de mil reais gravando videozinho bobo pela
webcam, onde nem o áudio era tão bom. O que é que está acontecendo hoje?
Cada vez mais produtores estão focando em produção de alta qualidade. Ainda
que ninguém produza com a qualidade que a gente produz... E o pessoal está
muito longe de produzir com a qualidade que a gente produz. Um concorrente
tentou produzir na mesma qualidade que a gente, ele fez um produto: “o
Investidor do Século”, do Ivan Santana. Eles estão muito longe da nossa
qualidade, muito longe.
Então, assim, eu não vou usar o nosso padrão de qualidade como exemplo para
o mercado, até porque ele é uma marca nossa, não se pode trabalhar desse
jeito. Mas assim, vamos usar o padrão de qualidade do Érico, que nunca foi um
cara que usou grandes padrões de qualidade, que o seu principal produto é dizer
que qualquer pessoa pode fazer o que ele faz. Você pega o Érico hoje, devem
ter 30 pessoas trabalhando para ele. Você pega o GaryVee, o Gary
Vaynerchuck. Cara, o GaryVee tem uma equipe de vídeo produzindo os vídeos
de Instagram dele — de Instagram. Então, assim, o padrão de qualidade também
está aumentando.
Por coincidência, também hoje, eu acho que foram várias coisas que me fizeram
decidir fazer essa aula de abstrações aqui com vocês. Por coincidência, hoje eu
estava ali no YouTube, eu estava procurando um tipo de motion que eu achei
interessante, é um motion com papeis recortados, fica muito bonito em
documentário. Se alguém o nome desse tipo de motion também, já me diz,
porque eu não sei o nome específico dele não.
E eu encontrei o vídeo do Felipe Neto. E o Felipe Neto ele estava rebatendo os
haters dele, e ele está com o cabelo colorido assim, em forma de arco-íris. E eu
entrei, e como ele estava com o cabelo em forma de arco-íris, estava um vídeo
tagueado ao lado dele chamado: “odeio gente colorida”, que é um vídeo lá do
começo do “Não faz sentido”, do canal dele, quando ele estava começando a
explodir. Cara, o Felipe Neto usava um som de celular Motorola zoado. Porque,
por mais que o Whindersson Nunes faça esse falsete de: “ah! Eu só gravo com
uma GoPro para o simples”, o áudio dele é muito bom.
Provavelmente, o Felipe Neto nunca teria feito sucesso se ele tivesse chegado
agora, e ele nem foi o primeiro. Tem um cara chamado David... Tem um cara
chamado: “Canal Ruim”, um japonesinho chamado: "Canal Ruim", tem um outro
japonesinho chamado Dennis Lee, esses caras foram os primeiros, antes, até,
do PC Siqueira. Cara, esses caras gravavam com um celular fubeca. Então hoje,
olha a estrutura que a molecada começa no YouTube. O pai já paga editor para
o moleque.
Por que é que eu estou falando tudo isso? Não é para assustar. Eu acho que o
bom conteúdo, escrito e comunicado, sempre vai ter vantagem sobre qualquer
firula e sobre qualquer aspecto artístico, Nando Moura é uma prova disso, o
Whindersson é uma prova disso, tanta gente aí é uma prova disso. O próprio
Felipe Neto, que está usando um grande nível de produção, ainda que pareça
enxuta, ele não está conseguindo mais tanta visualização a mais que do Nando
Moura, ele consegue o dobro. Ele faz 2.5, 2.3, 2 milhões, o Nando Moura mete
um agora. Está chegando. Só que o Nando Moura grava na casa dele.
O que eu quero falar? O que eu quero dizer? Antigamente, as pessoas vendiam
títulos de e-mail por mil reais, por 600 reais. Vai, não vou exagerar: 600 reais.
Hoje, esse material é de graça na internet. Antigamente, as pessoas vendiam
fórmulas de lançamento, não a Fórmula em si, mas outras formulas de
lançamento, “Facebook para Empreendedores”, por 2 mil reais, “Fórmula do
Instagram” por 2 mil reais. Hoje, talvez saia a 197 reais.
E agora, o André postou ali no grupo uma onda de pessoas que estão fazendo
eventos por um valor muito barato. Eventos físicos, inclusive. Por quê? Porque
eu acho que é o futuro. Eu acho que o futuro, ele não vai ser mais...
O que é o presente? O presente é você comunicar, comunicar, comunicar,
entreter o cara num workshop, por exemplo, e depois fazer a venda. O que era
o passado? Você nem precisava de workshop porra nenhuma. Você fazia um
hangout no YouTube e você já fazia a venda. E antes disso, você nem precisava
nem de hangout nenhum, você só fazia um vídeo tosco num fundo branco e você
fazia a venda.
Então, vejam se vocês acompanham meu raciocínio e se eu não estou ficando
louco. Antigamente, 2012, gravava um videozinho no celular e fazia a venda.
2013, fazia um hangout ali e fazia a venda. 2014, fazia congresso, começou a
moda de workshop, mais o hangout, mais o vídeo, mais a página, mais o e-book,
mais a planilha, você fazia a venda. 2016, 2017, você faz o vídeo, faz a planilha,
faz o e-book, faz o conteúdo, faz a transmissão ao vivo, faz os posts em rede
social, faz o workshop para fazer a venda.
Eu acho que esse é o ponto que eu vou acertar nesse vídeo, todas são
abstrações muito grandes, mas eu acredito de coração que, nesse ponto, eu vou
acertar porque eu estou com um feeling, o mesmo feeling que eu tive quando eu
anunciei que os produtores iam reduzir, ou quando eu escrevi o artigo “A bolsa
de valores sem ninguém”, que sumiu todo mundo do mercado. Eu acho que 2018
vai ser o ano dos cursos e treinamentos gratuitos. Uma coisa meio maluca, mas
eu estou achando que 18 [2018] será grátis ou bem próximo disso.
“Ah! Ícaro, e como é que eu vou ganhar dinheiro?”
Com o que você vender dentro do seu próprio treinamento. Às vezes, quem
encontra as melhores soluções, às vezes, quem encontra as soluções mais
disruptivas, mais fora da caixinha, é quem realmente está fora do ecossistema.
Eu tenho um conhecido meu chamado Clístenes, ou Cli. Clístenes, que ele dá
aula de latim. É um público fora. Quem quer saber latim? Caralho, ninguém está
nem aí para isso. E o cara todo ano, ele fazia uns congressinhos de latim. Aí
você deixava o seu e-mail, e você capturava uma lista. Cara, esse ano ele fez
uma coisa meio maluca. Ele decidiu fazer um curso básico de graça de latim, um
curso inteiro. O cara anunciou ontem no Facebook — é que eu estou com o perfil
1 bloqueado — ele anunciou ontem que ele está com 2 mil alunos.
“Ah! Ícaro, mas a qualificação não vale de nada, porque desses 2 mil alunos,
1.800 não servem para nada”.
Tudo bem, mas ele tinha 200. Se 1.800 forem jogados para fora imediatamente,
ele volta para o melhor cenário que ele teve na vida. Só que aí ele tem cinco,
seis, oito aulas para qualificar o cara para fazer a venda do intermediário. Qual
é a diferença de você anunciar um workshop, que todo mundo faz — deve ter
uns 5 rodando agora, uns 3 concorrendo diretamente com o Código — ou
anunciar um curso de finanças gratuito, completo, começo, meio e fim, para
iniciantes? Nenhuma pegadinha. Entra na página, baixa o aplicativo, o curso vai
ser dado no aplicativo. Ponto. Um aplicativo tipo Fan Hero.
“Ah! Ícaro, por que aplicativo?”.
Acho que esse vai ser outro grande acerto que eu vou ter também. Eu acho que
cada vez mais a entrega do Facebook vai servir apenas para a primeira captura,
depois a entrega vai ter que ser feita num ambiente próprio seu. Então, se você
faz uma oferta muito grande para o cara, e tem que ser grande, porque você está
pedindo uma coisa grande dele — entrar na Apple Store, baixar um aplicativo,
entrar no Android, baixar um aplicativo — você tem que fazer uma entrega
grande. A entrega é: “cara, um curso inteiro de graça para você. Você quer
começar? Você não tem mais desculpa nenhuma para isso, vai começar agora”.
Ao invés de o cara estar em um workshop, ele ganhou o curso inteiro, ao invés
de ele receber o e-mail marketing anunciando aulas, ele recebe uma aula inteira
de graça, cada aula vai ser um pitch para vendas do intermediário.
“Ah, Ícaro! Mas que merda, cara! Que trabalho do caralho! Eu vou ter que dar
um curso inteiro!"
Eu também não gosto. Eu gostaria de vender um título de 600 reais, mas acho
que não é mais uma realidade. Entendeu? Acho que a realidade pede ainda mais
trabalho.
Só que pensa, em contrapartida, cara: antigamente, o Facebook não te dava
nada, antigamente não tinha tráfego, você tinha que fazer spam no Orkut. Muitas
outras coisas estão facilitando também, muitas outras coisas estão melhorando.
Nós temos acesso hoje a muitas questões de comunicação que nós nunca
imaginaríamos lá atrás.
Então, acho que nesses pontos eu vou acertar. Espero eu, não é? Eu acho que
nós vamos ver cada vez mais cursos inteiros sendo dados de graça, eventos
físicos sendo dados de graça.
Porque imagina o seguinte: quanto eu gasto para ter... Quanto eu gastei para ter
5% de abertura? Pelo menos 70 mil reais, pelo menos. Não estou nem contando
o valor do projeto, estou contando só lead. 70 mil reais e eu tive 5.600 pessoas.
Por 7 mil reais, eu vou ter 560 pessoas. Por 3.500 reais, eu vou ter duzentas e,
sei lá, duzentas e x pessoas. Por quanto... Só que, assim, esses daqui são os
que clicam. Quantos desses aqui são realmente interessados em compra? Aí a
gente lembra: 10%. 10% é um puta ROI! Estamos falando aqui de 560 pessoas
altamente interessadas. Eu paguei 70 mil reais para ter 560 pessoas realmente
interessadas nesse momento. Para mim, está bom, porque se eu paguei 70, eu
tenho uma perspectiva de vender 500, para mim está valendo.
Mas, espera aí! Se eu desse um curso inteiro de copywriting que nunca o
mercado viu e criasse uma série de exigências para o cara assistir, mas que não
é exigência paga, e colocasse três, quatro mil reais de tráfego, cinco, dez mil
reais, será que eu não teria os mesmos 560 interessados?
Não sei, tem que testar. Mas eu começo a pensar nisso.
Será que eu preciso realmente de 140 mil pessoas na minha base, lá na minha
ferramenta de e-mail marketing? Será que eu não estou dando um tiro de canhão
para matar uma barata hoje em dia?
Não sei, vamos ter que descobrir.
Então, eu acho realmente que o futuro, em 2018 — porque futuro de internet é
isso, é 1 ano, 1 ano e meio — se aproxima cada vez mais da realidade de que o
produtor vai ter que dar conteúdo de verdade de graça, não é workshop bobinho,
não, ele vai ter que dar o conhecimento dele, de verdade, para conseguir a venda
qualificada para os caras dentro do próprio ambiente.
"Ah! Isso vai ser a solução... Essa solução é definitiva?"
Cara, provavelmente não, porque eu acho, de verdade, que 2018 vai ter um
milhão de negos dando cursos de graça. Então, logo mais, você vai ter que
buscar uma outra diferenciação.
[Início do conteúdo do slide]
A lista dá lugar ao grupo.
O lead dá lugar ao pixel.
[Término do conteúdo do slide]
O último pensamento que eu trago para gente aqui, nessa noite de hoje, é o
seguinte: eu acho realmente que a lista de e-mails vai dar lugar ao grupo —
grupo de Facebook, grupo de aplicativo, grupo de Telegram, grupo de
WhatsApp. Não gosto muito de WhatsApp e Telegram, porque chega uma hora
que é impossível acompanhar. Mas, cara, é engraçado, eu pego a minha entrega
fora do nosso grupo do Novo Mercado, cara, a minha entrega é 6, 7%. A entrega
no grupo é 70%. Você pode fixar tópico. É muito maior do que a entrega de uma
fanpage, justamente porque os grupos são muito menores do que um grupo de
fanpage.
Eu acho que a lista vai dar lugar ao grupo e o lead, o lead capturado dentro de
uma lista de e-mail, vai dar lugar ao pixel. Eu marco o cara que está interagindo
comigo, guardo ele, e acesso ele à hora que eu for dar um conteúdo grande de
graça para ele se tornar um lead qualificado. Cada veze mais, eu estou
acreditando nisso. E aí, você vai para o display em cima dele, imprime anúncio,
esse tipo de coisa.
Acho que cada vez mais, a gente vai ter que pensar em anúncios pós-venda,
numa quantidade muito maior. Eu acho que o mercado ainda é muito amador.
Não pode ter projeto topo de mercado lançando 3 ou 4 videozinhos só de
remarketing. Tem que ter 30. Eu acho que esse ano vai ser um ano basicamente
disso.
O que é que isso importa na sua vida? Cara, basicamente a maneira com que
você vai se comunicar. Basicamente...
Espera aí! Pensa o seguinte: se você fosse dar um curso de graça, de 3
semanas, para alguém, quantas pessoas você acha que conseguiria juntar?
500?
Se você conseguisse converter 7% delas?
Se você conseguisse converter quarenta e duas, quarenta, vinte mil?
Paga 3 semanas de um curso teu? Paga? Pode ser. Se você está bem no
comecinho, pode ser. Isso impacta na sua vida o modo de que talvez essa forma
de trabalhar talvez seja muito mais próxima da sua realidade do que a maneira
tradicional que a gente está usando até hoje. Talvez seja uma forma muito mais
democrática, inclusive, de se trabalhar. Mas é muito mais trabalhosa.
Você tem que dar antes de receber. Você tem que fazer rir primeiro antes de dar
risada.
Vamos lá! Joguem suas perguntas. Deixa eu ler isso daqui.
Marcelo: "Pelo que você está falando, talvez seja o momento de buscarmos
novas métricas para amparar nossa tomada de decisão".
Isso daqui eu já li.
Pedro Chudyk: "Usar a Escola SurWeb de exemplo".
É aquela do Hermes. O que tem ali de exemplo? Cara, ele é o único cara que
consegue postar todo dia e ter 0 likes. Ele não tem nenhum amigo, nem familiar
dele curte. Eu acho, particularmente, mais difícil você produzir conteúdo diário e
ter 0 likes do que ter 2 mil likes. Cara, 0 like é muito difícil ter. Até BOT dá like. É
que ele é muito engraçado, cara.
Hades: “Eu tenho a seguinte experiência para compartilhar, acerca do método
que utilizo para divulgar as ofertas dos meus clientes. São 3 anos trabalhando
com esse método todas as semanas. Temos alguns KPIs intermediários e o
principal, que são as vendas. Praticamente, aboli o e-mail marketing há mais de
1 ano e meio. O investimento que ia para e-mail marketing eu transferi para a
compra de tráfego. No entanto, trata-se de produtos físicos, e isso faz diferença.
Para 2018, pretendo que meus clientes produzam mais conteúdo em vídeo, mas
conteúdo de verdade, não apenas ofertas como tem sido até o momento. O
objetivo é criar canais uteis para o público-alvo e rentabilizar no remarketing”.
Eu acredito nisso, cara. Eu estou acreditando muito nesse negócio de múltiplos
canais de venda. Sabe esse negócio de transmídia, ter vários canais de
comunicação? Não estou a fim de pegar 300 paus e enfiar em e-mail. Entendeu?
Acho que dá para fazer uma coisa muito mais inteligente que isso
Marco Frasson: "Eu vejo e-mail marketing como um tipo de notificação para o
lead. Quais as ideias para notificar o lead fora do e-mail?"
Então, cara, a questão é: a gente quer notificar o cara? O que você entende
como notificação? É ele lembrar da sua empresa? Ele ter contato com o
conteúdo dele? Será que quando ele vê um vídeo seu, de remarketing, entrando
na linha do tempo dele, ele não está sendo notificado? Pode ser que sim. De
cada 10 e-mails, quantos esse cara vai abrir?
Eu entrei em alguns produtos que me interessam, porque não adianta ficar me
comparando também com produtos que não me interessam. Eu entrei na lista do
MasterClass. Eu até comprei a anuidade do MasterClass para o menino aqui,
que faz a seleção do conteúdo, para ele dar uma olhada. Assim, quantos e-mails
eu abri do MasterClass? Nenhum, porque eu já sei. Quantos e-mails eu abro das
novidades do GetResponse, que eu sou cliente, das novidades do Vimeo, que
eu sou cliente, das novidades do Mailchimp, que eu sou cliente, das novidades
da Apple, que eu sou cliente? Nenhum. Então, assim, será que só eu que sou
muito diferente? Não sei.
Gabriel Hugo: "Tem algumas lojas que pagam uma modelo para falar sobre os
produtos da loja ou sobre alguma promoção dentro do Facebook por uma live".
Tem, Gabriel, a gente tem bastante coisa sobre Product Placement aqui no Novo
Mercado, tem bastante aulas sobre isso, como fazer isso com grupos, como
fazer isso com celebridades, como fazer isso com outros conteúdos. Tem
bastante aula sobre isso, pelo menos meia dúzia. Se não tiver meia dúzia, tem
umas 4 sobre isso
Vamos lá! Quem tem mais perguntas, ou mais observações ou quer compartilhar
alguma coisa?
Acabou? Ninguém quer mais nada?
Então, assim, a aula hoje foi um pouco diferente. Esses pensamentos estão
todos se encaixando na minha cabeça. Eu acho que alguns são bem valiosos,
outros ainda são abstrações. Eu acho que essa aula específica, ela dita um
momento de transição, inclusive como profissional, encerrando alguns projetos,
recebendo outros agora de bom grado que vão começar.
O Novo Mercado é o meu grande diário digital. O Novo Mercado, se eu quiser
lembrar como era o Ícaro há 2 anos atrás, eu vou lá na aula 1 e vejo. Se vocês
quiserem também, vocês vão lá na aula 1 e veem. Então, hoje é uma aula acho
que bem simbólica também, de um final de 2017 e começo de 2018.
Se tiverem alguma dúvida, joga lá no grupo. Eu vi que ninguém tem mais
mensagem. Beleza?
Eu vou gravar a aula que falta ainda. Provavelmente, eu vou fazer isso no sábado
ou domingo, porque amanhã e depois eu tenho curso com o Rez. E aí a gente
toca o pau. Entendeu?
Pessoal, parar a gravação aqui.

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