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E aí, meus caros!

Sejam muito bem-vindos para mais uma aula aqui pelo Novo
Mercado, dessa vez um pouquinho diferente, estou aqui no lugar do Ícaro, que
hoje, neste momento talvez, a Teresa esteja nascendo, então, Teresa, seja
bem-vinda ao mundo!
Mas hoje nós vamos falar sobre construção de carreira no mercado digital.
Se vocês estiverem me ouvindo bem aí, dá um... manda um ok aí no chat, não
sei se o pessoal atualizou, se já começou para vocês, tem um atrasinho, mas
vamos lá. Manda aí um ok no chat. Está boa a posição? Está.
Boa noite, boa noite, boa noite!
Hoje o Ícaro falou para eu montar uma aula tranquilinha, mas eu trouxe aqui,
olha, duas páginas só de tópicos para poder fazer a aula do dia. Como vocês
viram na chamada...
Ah, o pessoal está mandando ok, então beleza.
Como vocês viram na chamada, eu decidi falar hoje... Eu separei as pessoas
em três perfis. Quais são os perfis das pessoas? Quais são... Em quais grupos
as pessoas se dividem quando elas querem entrar nesse mercado digital?
Normalmente elas são pessoas que já iniciaram a sua vida profissional, de
repente já tem um trabalho ou até está desempregado, mas já teve alguma
coisa, já trabalhou com alguma coisa. Ou elas são totalmente iniciantes,
nunca fizeram nenhum estágio, algumas estão entrando na faculdade,
alguns terminaram a escola agora, vão decidir agora o que vão fazer e
querem usar o mercado digital como uma alternativa para o caminho comum
e tem aquelas pessoas que já têm um negócio e querem vender mais pela
internet.
Tem aqui o ponto 1, 2 e 3, eu quero que vocês mandem aí no chat — tem gente
falando que talvez esteja com problema no som — manda aí se você pertence
ao grupo 1, 2 ou 3. Não está não, não é? O pessoal está maluco. Manda aí, 1,
2 ou 3.
1 se você já tem... se você já tem uma profissão e está tentando entrar no
mercado digital, 2 se você não tem nenhuma profissão e quer estrear nele e
3 se você está vendendo alguma coisa e quer vender mais pela internet.
Vou esperar aí o pessoal mandar.
1, 2, 1, 2... Tem bastante gente do 1. Talvez a maioria mesmo. Nossa, não, agora
com certeza é a maioria do 1. Isso é muito bom. Eu pretendo fazer alguma
coisa, imagino que o Ícaro vá ficar aí talvez mais uma aula fora, então a gente
pode até falar para os outros pontos, mas é bom que a maior parte seja do
grupo 1, porque é para ele que nós vamos falar hoje, pessoas que já tenham...
Pode parar de mandar, pessoal.
Pessoas que já tenham iniciado uma carreira e querem partir para o mercado
digital. Normalmente, qual é a maior dificuldade das pessoas? Saber o ponto
onde eu devo abandonar o que eu estou fazendo para me dedicar ao
mercado digital. Eu, quando eu comecei, eu tive a sorte de estar com um
contrato de trabalho sendo encerrado e não tinha outra escolha, tinha que
começar. Mas talvez se eu tivesse, talvez eu ficasse com essa pulga atrás da
orelha: “E agora? Será que eu largo tudo? Será que eu vou fazendo as duas
coisas ao mesmo tempo?”.
Inclusive, para quem talvez não me conheça — tem muitos alunos que vieram
depois das aulas que eu participei —, eu comecei no mercado digital há 5
anos. Eu comecei como desenvolvedor. Há 5 anos eu trabalho com o Ícaro,
trabalho em todos os projetos que ele trabalhou menos no Brasil Paralelo, que
foi o único que eu não participei, já estava com a agenda cheia, na época. E
comecei como desenvolvedor e fui até o ponto onde me tornei desenvolvedor
de negócios digitais, não mais desenvolvedor web e agora eu ajudo as
pessoas lá no meu Instagram a também começarem no mercado digital, a
passarem por um caminho mais fácil do que o que eu passei. Eu cometi vários
erros, tanto eu quanto o Ícaro, quebramos muito a cara ao longo desse
tempo. E hoje eu ajudo as pessoas a não sofrerem tanto, a encontrarem um
caminho ali mais tranquilo.
E eu saí, tinha terminado um contrato de trabalho e tive que começar. Mas se
você tem essa oportunidade, se você está empregado e quer começar no
mercado digital, ou de repente você perdeu o emprego e, sei lá, ainda está
com o seguro desemprego rolando, existe o caminho que eu considero o
caminho mais tranquilo, o caminho mais seguro para você começar nesse
mercado.
Qual é esse caminho? Você não precisa fazer nenhuma loucura. Você
continua no seu trabalho, você continua no seu emprego. O tempo que você
tem livre — e aí muita gente vai dizer: "Ah, não tenho tempo livre".
Normalmente você tem, só não...

escolher se dedicar a alguma coisa em vez de assistir uma Netflix. Eu entendo


que tem pessoas que, sei lá, trabalham manhã e tarde e à noite fazem
faculdade. Mas, mesmo nesses casos, muitas vezes você tem um tempinho
entre as aulas, um tempinho no intervalo, um tempo no final de semana, que
seja, sempre sobra algum tempo para fazer alguma coisa, é só questão de
priorizar.
Mas você usa esse tempo, use esse tempo extra para poder se dedicar a
essa... Não chamo nem de hobby, não é? Qual seria... Me dá uma ajuda aí:
qual que seria a tradução de side job para... Seria um bico? Acho que não...
Um projeto paralelo? Mas é uma profissão. É uma profissão paralela, vamos
chamar de profissão paralela.
Eu só queria ver se vocês estavam acordados.
Você vai fazer como uma profissão paralela, a sua carreira no mercado
digital será uma profissão paralela, você não vai largar o seu emprego. Você
vai fazer as duas coisas ao mesmo tempo e, claro, você vai dedicar muito
menos horas para essa profissão paralela. E aí conforme vão chegando os
projetos, conforme você vai crescendo, você vai igualando as suas rendas.
Muita gente começa: "Eu tenho um salário de R$3.000 e hoje eu estou tirando
de renda extra com o meu projeto paralelo R$300, não vale a pena". Mas aí
a coisa vai tomando forma de um jeito que, quando você vê, as coisas já
estão iguais. E aí você trabalha duas, três horas por dia nos seus projetos
paralelos e 8 horas por dia no seu trabalho normal, aí você faz as contas e
fala: "Poxa, melhor é eu largar, nem que seja para não expandir, mas para ter
mais horas no meu dia é o melhor caminho a seguir".
Mas eu recomendo que você continue. Continua com o seu projeto para
trabalhar no mercado digital. E aí, eu já vou te explicar como é que você vai
fazer isso, como é que você vai escolher a sua área, calma aí que já
chegamos lá. Mas você vai fazer isso em paralelo. É o melhor caminho, na
minha opinião.
Você vai juntar, enquanto você está fazendo a sua renda extra, você vai
primeiro focar em juntar para fazer a sua reserva de emergência. Reserva de
emergência é uma coisa que nós sempre falamos, sempre falamos, todo
mundo ignora e... Todo mundo ignorou até que chegou um ponto onde
realmente foi necessária uma reserva de emergência, por exemplo,
epidemia, quarentena do coronavírus. Aí todo mundo percebeu qual que era
o valor de você ter uma reserva de emergência.
Qual é a ideia da reserva de emergência? Você separar o gasto que você
tem em determinado número de meses. Então, por exemplo, você vai fazer
uma reserva de emergência de 6 meses. Você vai separar 6 meses de gastos
como se você estivesse em uma situação de aperto e vai deixar em uma
conta, para, caso tudo dê errado, você tenha como se manter por 6 meses
sem precisar cometer nenhum ato de desespero, sem ficar maluco.
Então seu primeiro foco enquanto você tem esse projeto paralelo gerando a
sua renda extra é conseguir esses 6 meses de reserva de emergência. Uma
coisa que parece grande, uma loucura, quando você olha assim, porque
muita gente fala: "Poxa, mas eu não estou com dinheiro nem para pagar as
minhas contas, imagina para fazer uma reserva, imagina para guardar
dinheiro, isso não existe". Mas quando você coloca um projeto paralelo, uma
renda extra, isso vem por fora, a não ser que você aumente o seu custo de
vida, você está com dinheiro (entre aspas) sobrando, não é? Talvez você
tenha um pouco, algumas dívidas recorrentes, que você tenha sempre que
pagar, que ficam um pouquinho acima do seu orçamento, mas conforme a
renda extra aumenta, a tendência é que ela cubra isso. A não ser que você
tenha muita dívida, aí você está ferrado mesmo.
Mas...

O pessoal está falando de colocar em algum lugar que tenha CDI, alguma
coisa. Gente, essa questão de onde deixar a reserva de emergência, eu
considero como uma bobagem. Muitas vezes você: "Eu tenho a minha reserva
de emergência para 6 meses, tem que ser de R$20.000". Aí você fica
pensando: "Onde é que eu vou deixar esses R$20.000?", cara, deixa em uma
conta normal. Você vai colocar esses R$20.000 em um investimento, de
repente quando você precisa dele, ou você não pode retirar porque não tem
liquidez, ou você perde alguma coisa se retirar porque ficou pouco tempo. O
rendimento em cima de R$20.000 não vai fazer nenhuma diferença prática
na sua vida em comparação ao que você está buscando dentro do mercado
digital. Não vai ser isso que vai mudar alguma coisa para você. E assim, o risco
que você corre deixando esse dinheiro lá para ganhar uma merreca não é um
risco a se correr com a sua reserva. Deixa na sua conta corrente, deixa lá
separadinho, em um lugar que você não vai mexer, e se certifique de que ele
está sempre lá. Não vai deixar, esquecer e, quando for usar, perceber que, sei
lá, roubaram o seu dinheiro, entraram na sua conta e transferiram para
alguém. Mas de resto, não se preocupa muito em questão de investir esse
dinheiro. E eu manteria isso.
O ponto onde eu cheguei em 6 meses de reserva de emergência: "Bom, agora
eu vou

Porque esse vai ser o maior indicador de que as coisas deram certo.
Imagina que eu tivesse um emprego na época que eu comecei como
desenvolvedor. E eu fizesse as duas coisas ao mesmo tempo. E aí eu ganhasse
R$2.500 nesse emprego. E aí eu começasse ganhando R$300, R$500,
R$1.000, R$2.000 até que chegou em um ponto onde trabalhando nesse
emprego 8 horas por dia e trabalhando como desenvolvedor as outras 4
horas, as duas coisas batessem, eu ficasse 50-50%, eu recebesse a mesma
coisa nos dois trabalhos.

Tenho a reserva de emergência, os dois estão recebendo a mesma coisa,


está na hora de eu finalmente poder ter a segurança de pedir demissão e
me dedicar 100% à minha carreira no mercado digital, a expandir isso.
Então esse vai ser um período onde eu vou estudar bastante, construir
audiência, produzir muito conteúdo, vai ser um período difícil, enquanto você
está ali trabalhando, e aí você vai ficar pensando: "Nossa, eu não estou vendo
a hora de sair desse negócio, não estou vendo a hora de sair desse trabalho
e continuar a minha carreira", mas no fim das contas vai dar certo.
Qual é a melhor modalidade que eu recomendo para você fazer esse projeto
paralelo?
Muitas pessoas entram querendo criar um produto. Até a própria ideia da aula
130 é que você faça a criação de um produto com facilidade. Eu,
pessoalmente, prefiro a ideia da prestação de serviço. Porque o produto
normalmente demora mais tempo para engrenar. Demora...
O pessoal está reclamando, você mexeu no... você tinha mexido no... Não?
Eles falaram que você tinha mexido na edição? Não? Vamos lá.
A melhor modalidade, para mim, é a de serviços. A de produtos demora para
engrenar. Você tem que anunciar o produto, você tem que construir uma
audiência, você tem que vender para essas pessoas. A prestação de serviços
normalmente é mais rápida. Você, com facilidade — e aí eu já vi muito
exemplo disso nos serviços que são de rápida execução, por exemplo serviço
de Google Meu Negócio, você aprende em um final de semana, já começa a
aplicar naquela semana mesmo, é muito mais rápido do que você montar um
produto, aprender sobre gravação, sobre edição, sobre subir em plataforma.
Então eu recomendo que você comece pela parte de serviços, muito mais
seguro. E aí eu recomendo que você escolha serviços que são prestados
100% no meio digital.
Quais serviços poderiam... Como é que eu vou descobrir quais serviços que
podem ser prestados no meio digital?
Existem muitas opções. Quando você pega para analisar um projeto, você vê
quanta gente está envolvida naquele negócio. Você vai, imagina um projeto
mais profissional, de uma gravação de curso, uma gravação de um
infoproduto. Normalmente, quando as pessoas vão fazer um infoproduto no
início elas montam tudo sozinhas. A própria pessoa grava, a própria pessoa
edita, a própria pessoa faz o roteiro da aula, a própria pessoa faz tudo. Mas
quando você tem uma equipe, quando você ganha escala, quando você
começa a vender para mais gente e incluir pessoas para trabalhar com você,
você começa a ver quantas pessoas estão envolvidas no projeto. Porque tem
a pessoa que... E aqui todas essas coisas são relacionadas, são todas feitas
pelo digital. Você... Tem gente ali que vai gravar a aula, tem gente ali que vai
editar a aula, tem gente que vai cuidar do som, tem gente que vai fazer o site
para poder vender o produto, o site para falar da empresa, tem gente que
vai desenhar o site, tem gente que vai imaginar o site. Em projetos maiores,
geralmente a pessoa que planeja o site não é a mesma pessoa que desenha
o site. Não é o designer que faz isso, é uma pessoa só para isso. Então vai ter
a pessoa que vai fazer o tráfego pago, vai ter a pessoa que vai escrever a
copy, que vai revisar a página de vendas, vai ter a pessoa que vai fazer o
suporte. Vai ter a pessoa que vai fazer a ligação para recuperar um boleto.
Então são muitas, muitas profissões envolvidas só em um projeto, em um
lançamento em si. E tem outras por fora, tem a pessoa, por exemplo, que vai
trabalhar com diagramação de e-book, vai pegar a sua ideia de fazer um
livro digital e vai transformar no livro digital. Tem a pessoa que vai trabalhar
com contabilidade online. Tem muita, muita, muita, muitas possibilidades, não
é?
E quando você vai escolher essa área, geralmente tem essa também, não é?
"Poxa, e agora? Quero começar. Mas qual dessas áreas? Legal, eu vi que tem
muitas opções. Qual dessas opções que eu vou escolher?". E aí entra bem
aquela coisa, parecendo teste vocacional de escola, que você não faz ideia
do que você quer da vida, mas você tem que decidir para entrar em uma
faculdade, e o bom é que, nessa área, você não fica preso em alguma coisa.
Se eu decido que eu quero virar um programador e no meio do caminho eu
percebo que programação não é para mim, eu quero aprender design, eu
posso mudar, não me custa nada, não é como se eu tivesse entrado na
faculdade e ficado preso àquilo por cinco anos. Então a todo momento você
consegue sair e ir para uma profissão nova.
O que o pessoal está se debatendo aí no chat? Vocês estão vendo?
Aqui você pode errar. Aqui você pode parar uma profissão e começar outra.
Só que como você descobre qual vai ser a profissão que você vai escolher
entre tantas essas?
Eu separo quatro elementos aí para você observar. O primeiro deles é se você
já conhece aquela profissão. Então vou usar o meu exemplo, eu já
trabalhava... eu já estudava desenvolvimento, e aí por causa disso eu falei:
“Bom, vou seguir nessa área aqui. Já é uma coisa que eu gosto de fazer, que
eu conheço, então eu vou puxar isso aqui para o digital”, foi só adaptar.
Nessas horas é muito mais fácil. Às vezes você já trabalha com alguma coisa
que dá para adaptar, e aí você já começa a trabalhar imediatamente no
digital. Dando exemplo, por exemplo, do contador. Às vezes você é um
contador e quer começar no meio digital e você começa a oferecer o seu
serviço à distância focado nesse mercado, focado no mercado de marketing
digital, de mercado digital. Então e muito mais fácil, o seu começo é imediato
e muitas vezes você já começa a falar alguma coisa sobre aquele assunto no
seu Instagram e já tem até alguma audiência — no seu Instagram, no seu
Facebook, na rede social que você usar.
Mas tem vezes que você não conhece nada que dê para usar na sua carreira
do mercado digital, talvez você faça alguma coisa que é totalmente ligada
ao mundo físico, alguma coisa que não dá para migrar, a não ser que for no
formato de produto, mas, como eu falei, é melhor você começar pelo serviço.
E aí qual seria o segundo ponto a observar:

Porque muitas vezes a pessoa já tem uma aptidão para aquilo, as


habilidades que ela desenvolveu ao longo da vida já encaminharam ela para
fazer alguma coisa. Então, por exemplo, a pessoa que gosta de analisar, que
gosta de números, talvez ela se dê bem com trafego pago, porque ela vai ter
que analisar muito, ela vai ter que usar dados para poder otimizar
campanhas. Ou então a pessoa que goste de lógica poder ir para a parte de
programação. A pessoa que tenha uma característica mais artística, talvez
ela vá para parte de design. Então a sua aptidão natural é outra
possibilidade, quando você não tem alguma profissão que já dê para aplicar.
E aí se você não tiver nenhuma profissão, se você não tem aptidão para nada:
"Meu Deus, estou perdido na vida, o que eu vou fazer?”. Você pode ir pelo
terceiro ponto que é você gostar de alguma coisa. É você ver alguma
profissão que você se interessa, que você olhe e fala: “Caramba, eu gosto do
que esse tipo de pessoa faz, eu gosto, vejo pessoas falando de
programação, e eu gosto, eu me interesso por isso.”, “Vejo as pessoas falando
de tráfego, eu gosto, me interesso por isso.”, “Vejo pessoas administrando ali
suporte, acho isso legal, quero fazer isso”.
E se você não tiver nenhuma ideia nesses três pontos, se você não conhece
nada, se você não tem aptidão para nada, se você não gosta de nada,

O objetivo ele pode ser tanto de carreira quanto financeiro, por exemplo. “Ah,
eu quero fazer lançamentos no futuro. E aí se eu aprender trafego pago agora
eu consigo ter ali um ponto inicial que vai me ajudar lá na frente”. Então, talvez
esse seja o melhor caminho para você seguir. Ou se você precisa de dinheiro,
questão financeira: “Ah, eu preciso de dinheiro e eu quero ver qual profissão
dessas que vai pagar mais”, aí você descobre lá que o próprio trafego pago,
o próprio desenvolvimento web, copywriting muitas vezes dá dinheiro. “Então
eu quero seguir nessa área, porque o que eu quero é dinheiro”. Às vezes você
não está procurando nenhuma vocação, não está querendo conquistar nada
em especifico, às vezes você só quer ganhar dinheiro, então talvez seja uma
boa escolha.
Quanto tempo a gente já tem? Meia hora? Vinte e Dois? Vinte dois, tá, só para
eu não me perder, falar demais. Deixa eu pegar uma água aqui.
E aí, você escolheu, entre todas essas opções, você finalmente escolheu o
que você quer fazer. Como que você vai aprender a executar essa profissão,
como é que você vai aprender o que você tem que fazer depois que você
decidiu o que você quer fazer?
Na hora que você vai aprender uma profissão — vocês melhor do que ninguém
vão entender isso que eu quero falar agora — a internet hoje tem tudo. Todas
as informações estão na internet de graça, até as informações que não
deveriam estar de graça, por exemplo, informações de um livro, você
consegue baixar hoje na internet de graça — não que você deva, mas você
consegue. E esse conteúdo está todo espalhado, não tem... dificilmente tem
algum... dificilmente tem algum lugar que organize o conteúdo gratuito, por
exemplo, na forma de um curso que você, sem gastar nada, consiga assistir.
Nessas horas, o dinheiro, o investimento, ele vem como uma economia de
tempo. Então, eu vou gastar para não ter que perder tempo procurando
informação. Eu vou gastar para pagar por essa organização.
Então como você pode começar? Você pode começar de graça, você pode
começar no YouTube. Então principalmente quando você vai fazer design:
“Ah, eu quero aprender a mexer com Photoshop”, se você entrar no YouTube
e procurar por Photoshop você vai encontrar muitos cursos gratuitos ali,
inteiros. Se você quer aprender sobre Copywriting, você pode procurar ali,
você vai encontrar, talvez não tanto conteúdo porque é algo mais
aprofundado, mas você encontrar bastante coisa para começar. E aí, por que
é interessante você procurar essas formas gratuitas quando você está muito
cru? Porque quanto menos você sabe, menos vale a pena gastar dinheiro.
Quando você não sabe nada, qualquer pesquisinha no Google já faz com
que você aprenda muita coisa. Então você vai pagar por muitas vezes, por
um... Ah, eu decido que eu quero ser redator. Redator não, redator é mais
específico. Eu decido que eu quero... Que eu quero fazer... design, eu já usei o
exemplo, tráfego pago, eu já usei o exemplo, desenvolvedor, eu já usei o
exemplo... Eu quero fazer lançamentos.
Eu quero fazer lançamentos, só que eu não faço a mínima ideia de como que
funciona um lançamento, eu não sei nem o que é lançamento. Eu ouvi alguém
falar de lançamento e falei: "Ah, vou aprender isso daí. Gostei da ideia". Se
você não sabe nem o que é o negócio, você vai gastar, sei lá, 8 mil, 9 mil, 10
mil reais em um curso sobre o que você nem sabe do que se trata? Quando
você não sabe nada, com pouco esforço você joga ali no Google:
"lançamento", no primeiro artigo que você abrir, você já vai aprender um
monte de coisa. Coisas pelas quais você talvez pagasse, em outra situação.
Então não vale a pena.
Conforme você vai avançando, vai valendo muito mais a pena gastar, e é aí
que tem até aquilo que o Ícaro fala bastante, que quando você já está em
determinado ponto, quando você já se desenvolveu, qualquer aprendizado
de um milímetro vale que você pague um dinheiro. Se eu já consigo ganhar
R$10.000 por mês e já sei um monte de coisas, qualquer curso que eu compre
que me ajude a avançar mais nesse resultado, vale a pena. Porque aí eu já
comecei, eu já executei, eu já cheguei em um ponto onde eu sou bom naquilo,
então o investimento tem um custo-benefício muito maior.
Mas, se você está lá no ponto inicial e você não sabe nada, você tem o
YouTube, você tem, por exemplo, aquelas iniciativas que nem o Khan
Academy, tem várias, vários... dependendo do nicho, tem várias, vários...
cursos gratuitos sobre uma profissão.
Aí você decide que: "Bom, eu já entendi sobre uma profissão, eu já consumi
conteúdo gratuito, quero ir um pouco além". Você tem as opções, por
exemplo, os cursos da Udemy. Você entra lá na Udemy e consegue muitas
vezes por R$29,90 aprender uma profissão nova. Uma profissão que você
consegue usar nesse mercado. "Ah, eu quero aprender Google Analytics", aí
você vai lá, faz um curso de Google Analytics e aprende, e começa a aplicar
no projeto de outras pessoas. Então você consegue aprender gastando
pouco, e tem até aqueles... você já consegue... gastar pouco, só que se você
souber como funciona a Udemy, aí você gasta muito menos. Por exemplo,
você entra no curso e você vê que o curso é R$100, aí você abre ele na
navegação anônima, eles te dão um cupom para ele ficar R$20. A Udemy é
cheia dessas coisas.
Mas se você quer investir um pouco mais, você tem essa opção. E aí depois,
conforme você vai avançando, aí você pode escolher cursos especializados,
aqueles cursos onde você vai gastar mais.
Então você já sabe qual é o caminho: "Vou começar ao mesmo tempo em que
eu trabalho, como um projeto paralelo. Vou juntar a minha reserva de
emergência, vou esperar igualar os dois valores e só então eu vou pedir
demissão. Vou aprender alguma profissão ou de graça pela internet ou
pagando algum curso mais barato, do qual eu vou tirar muito proveito por
não saber nada, ou utilizar uma profissão que eu já tenha, que eu já conheça".
E aí, uma dúvida que muitas pessoas têm nesse ponto: "Como é que eu vou
fazer para poder trabalhar agora em questão de formalização?”. Porque não
tem... quando... Muita gente acha que: "Nossa, eu preciso de um diploma para
trabalhar na internet. Eu preciso — vou usar o meu exemplo de desenvolvedor
— eu preciso de um diploma em alguma coisa relacionada a desenvolvimento
para poder vender um site para uma pessoa?". Olha, eu já trabalhei em
dezenas, dezenas, não... são, acho que não chegou a centenas, mas eu já
trabalhei em dezenas de projetos. Ninguém nunca, nunca, nunca, nesses 5
anos, chegou e me perguntou, me pediu um diploma, me pediu um
certificado. Perguntou onde eu era formado.

Elas querem saber se você consegue executar aquilo que elas precisam. Elas
não estão nem aí se você tem um diploma ou não.
Então nessa questão da formalização, tem os dois lados: o do requisito e o
da formalização em si. O do requisito... a não ser que seja uma profissão, por
exemplo a de contador. O contador tem que ter uma formação porque tem
lá o registro do conselho, ele tem que ter, ele é obrigado a ter, então não dá
para fugir. Em alguns casos não dá para fugir. Mas na maior parte não.
E aí vem a questão de você se formalizar, de você abrir uma empresa. "Ah,
quando é que eu devo abrir uma empresa?". O recomendado é que você se
preocupe com isso desde o começo. Aliás, você não deve nem se preocupar
tanto com isso, você deve sempre procurar um contador. Não perde tempo
se preocupando em formalização. Procura um contador, coloca na mão dele
porque ele normalmente entende mais disso que você.
Por que eu digo "normalmente"? Porque nesse mercado, no mercado digital,
tem algumas dificuldades para as pessoas de fora entenderem do que nós
estamos falando, do que nós fazemos. Eu fui abrir um MEI, isso foi... Eu tinha
fechado uma empresa, aí eu fui abrir um MEI, isso foi em janeiro do ano
passado. Abri um MEI, abri pela Internet e aí eu precisava ir até a prefeitura
para poder encerrar o processo. Tudo bem. O CNPJ já sai na hora, tudo muito
rápido, mas eu tinha que ir na Prefeitura para regularizar e até para poder
emitir nota. Então eu levei lá e eu tive um trabalho muito grande de explicar
lá na prefeitura o que é que eu fazia. E na época eu queria abrir uma empresa
para fazer lançamentos, para fazer tráfego pago, para fazer programação,
e eu tentava explicar, tentava explicar para as pessoas, tentava explicar
para o pessoal que trabalhava lá na prefeitura que eu trabalhava com isso. E
eles não entendiam de forma alguma. "Não, mas a gente precisa entender
para poder colocar aqui o CNAE certo, o serviço certo que você presta, mas
explica melhor", até o ponto que o mais próximo que eles entenderam do que
eu fazia era de que eu trabalhava com vendas pela Internet, eles falaram:
"Ah, é que nem aquele negócio que eu faço compras no Submarino?", aí eu
falei: "É, mais ou menos por aí", tentei explicar, aí eu acho que ele desistiu
também. Ele falou: "Bom, está bom. Então vamos fazer aqui".

Então eu sempre recomendo que você procure pessoas que estejam


acostumadas com esse mercado digital, até para poder ver se não tem como
você utilizar o tipo certo de profissão, porque, por exemplo, muita gente...
Outro exemplo da área de programação que eu conheço bastante. As
pessoas tentam a todo custo abrir MEI. Porque o MEI tem várias vantagens,
você paga um valor fixo ali todos os meses, você não tem que ficar emitindo
notas para pessoas físicas, só se você fizer serviços ou vender para pessoa
jurídica, você... você não... você... é tudo com muito menos burocracia. E aí as
pessoas sempre querem fazer o MEI. Tem aquele limite, acho que você pode
ganhar... acho que é até 81 mil por ano, hoje, mas apesar disso as pessoas
querem abrir o MEI, só que muitas vezes não dá. Por exemplo, se você quer
ser desenvolvedor. Desenvolvedor web não tem lá no MEI, pelo menos não
tinha até a última vez que eu vi. O que as pessoas fazem para poder se
enquadrar, se enquadrarem como MEI? Os programadores vão lá e colocam
que eles fazem digitação, e aí fica aquele negócio: "Não, mas é porque eu
como programador faço digitação também, então isso entra", é claro que ali
você está colocando a atividade fim, você não está, como atividade fim,
digitando, mas o pessoal se engana e vai lá e coloca. Quando você tem um
programador... um contador que já conhece a área, ele já sabe quais
caminhos você pode usar...
O pessoal está perguntando se travou. Não travou não, não é?
Quais caminhos você pode usar para poder fazer isso de forma legal, porque
às vezes dá, às vezes você consegue usar alguma profissão que... ali não...
não é algo muito decidido, mas você se enquadra e o contador especializado
já sabe disso e você pode fazer e economizar muito com imposto. Então
sempre procure contador que seja especializado em mercado digital.
Só que esse processo pode demorar bastante tempo. A última abertura, para
passar do momento em que eu fui da abertura da empresa até o momento
em que ela estava completa, demorou assim, 8 meses, então às vezes você
não consegue, de imediato, estar regularizado em uma profissão. Eu
recomendo que você espere? Não. O certo, pela regra, seria você esperar.
Esperar até o momento que estivesse habilitado para trabalhar, ou você ia
declarando lá na sua pessoa física, mas você esperar até o momento e
começar a trabalhar. Eu não recomendo que você não esquente muito a
cabeça com isso, porque eu vejo muita gente começando a empresa,
esperando toda a regularização ficar pronta para depois entrar em uma área
e aí a pessoa descobre que aquilo que ela escolheu não era o caminho que
ela queria. E aí, “Poxa e agora? Eu vou ter que fechar essa empresa e abrir
uma empresa para a próxima iniciativa que eu quero tentar". Não funciona.
Então não se atrasa, vai colocando tudo na pessoa física mesmo, vai
fazendo, vai conseguindo o dinheiro primeiro, e aí conforme você vai tendo a
certeza de que é isso mesmo, aí você continua. Aí você faz essa formalização,
enquanto o processo está correndo você continua trabalhando até que ele
se conclua.
Essas... essas anotações aqui... Está aparecendo aí o meu Instagram durante
a aula? Está, está aparecendo. Eu vou colocar uma foto no meu Instagram,
para quem quiser os resumos, mas de qualquer forma também depois aqui
vai ter o próprio resumo que a equipe vai fazer. Quem estiver com pressa,
pega lá.
E aí... entramos... Legal. Eu escolhi, sei qual é o melhor caminho, escolhi qual
profissão eu quero seguir. Consegui começar mesmo com ela para valer, já
me formalizei. Como é que eu conseguirei os meus primeiros clientes?". E aí
entra todo esse trabalho que nós falamos aqui nas outras aulas no Novo
Mercado, eu sempre recomendo que as pessoas vão mesmo para o
Instagram. O Facebook tem algumas coisas que você consegue fazer bem
com ele, mas eu recomendo sempre que você vá para o Instagram. Comece
a produzir conteúdo e falar sobre aquilo, lá. Por exemplo, lá no Instagram. E
você pode começar, quando você não tem muitos seguidores, você pode
começar pelo feed porque é uma coisa que vai ficar. Muita gente... "Ah, estou
fazendo 20 perguntas para mim mesmo lá nos stories, para poder responder",
só que a pessoa tem 50 seguidores, a conta é nova. Esse conteúdo todo vai
se perder muito rápido. Você tem que abandonar os stories? Não. Mas você
pode focar, por exemplo, em feed, no começo. Em IGTV, no começo. Você
pode produzir esse conteúdo que fica.
E aí, para você trazer, quando você está começando, quando está novo em
uma área, você sempre produz conteúdo pensando no seu cliente. Então, por
exemplo, eu como desenvolvedor. Quando queria fazer conteúdo, eu não
falava coisas para outros desenvolvedores ouvirem. Eu pensava assim: "Bom,
eu estou tentando conseguir que alguém me contrate para fazer um projeto,
que alguém me contrate para fazer o desenvolvimento de um site. O que uma
pessoa que está buscando desenvolvimento de sites, o que é, qual é o
objetivo dela? É ter uma presença na internet? É vender mais? É melhorar a
página dela? Então, na hora que eu vou fazer o meu conteúdo, eu penso
nisso. Eu vou fazer, por exemplo, ali, um post onde eu falo sobre os benefícios
de SEO, de fazer um site com desenvolvedor.
O que é o SEO? É a otimização para motores de busca, então se você fizer o
seu site com um desenvolvedor o SEO vai ser melhor e ele vai ficar em primeiro
lugar lá no Google, vai ficar em lugares mais altos, com isso mais pessoas vão
entrar no seu site e mais pessoas vão comprar o seu produto. Esse é o tipo de
conteúdo que vai atrair o seu público-alvo, não é você ficar falando: "Olha,
hoje eu aprendi uma linguagem de programação nova, e... vejam esses
detalhes!", não! Você tem que fazer esse conteúdo pensando em quem vai
comprar de você.
E quando você não tem nenhum seguidor fica difícil você ficar falando para
ninguém, mas você consegue usar o Facebook com a estratégia de pescar
em balde, estratégia de grupos para poder trazer gente, para usar um
tráfego para o seu Instagram. Então você entra, por exemplo, num grupo de
empresários, em um grupo de empreendedores e produz conteúdo sobre
desenvolvimento lá. Sempre nessa mesma pegada, de quais são os
benefícios que a pessoa vai conseguir. Se eu sou designer, quais são os
benefícios que a sua empresa vai conseguir com um designer, como você vai
conseguir ganhar mais com isso. Sempre procurar o que a sua audiência
precisa. E aí você prepara o seu perfil do Facebook de forma que essas
pessoas sejam mandadas para o Instagram. Então uma coisa que eu sempre
recomendo que as pessoas façam: deixa o seu perfil do Facebook vazio — e
você faz isso com o perfil pessoal, nunca com uma página — mas deixa o seu
perfil do Facebook vazio, coloca lá uma foto legal e deixa avisado — usando
o exemplo novamente do desenvolvedor —: "Sou desenvolvedor de sites e
ajudo empresários a ganhar mais dinheiro na Internet. Conheça o meu
trabalho no meu Instagram." e coloca lá o seu Instagram. Por quê? Porque
você não precisa ficar jogando muito na cara que você está fazendo uma
propaganda.
Vocês veem pelo próprio grupo lá do Novo Mercado. Muitas vezes eu vejo a
primeira linha do que a pessoa escreve no post e eu já sei: "Lá vem, lá vem
mais uma pessoa tentando vender". Por quê? Porque é muito manjado, já.
Agora se você chega lá e produz um conteúdo e você não manda, não pede
que as pessoas façam nada. Não tem nenhuma chamada para ação. As
pessoas falam: "Poxa, mas por que esse cara está postando isso? Pô, que
diferente! Pô, gostei! Pô, é conteúdo puro!". E aí, o que você sempre pode
fazer? Nos comentários, sempre vai ter alguém que vai falar alguma coisa,
por exemplo, nem que seja assim: "Nossa, gostei bastante do que você falou,
adorei esse post". Daí você fala: "Ah... ah que bom que você gostou! Se você
quiser saber mais sobre isso, eu falo mais sobre isso no meu Instagram e aí
você coloca o seu perfil". Dessa forma você puxa as pessoas para o seu perfil,
você faz um CTA disfarçado, não é mais aquele postzinho com cara de:
"Nossa, estou tentado forçar as pessoas, estou fazendo isso daqui só para as
pessoas poderem ir até o meu perfil", não, fica um negócio disfarçado e
mesmo que as pessoas não vejam, talvez elas vejam aquele seu conteúdo e
falem: "Nossa, caramba! Olha que legal que esse cara escreveu, e ele não
deixou especificado o perfil dele qual é. Será que ele tem mais textos? Será
que ele tem mais alguma coisa? Ela clica lá no seu nome e cai no seu perfil.
Na hora que ela cai no seu perfil, está lá: "Vá para o meu Instagram porque
eu falo disso, disso e disso".
Então chega uma pessoa muito mais qualificada para você. Chega uma
pessoa que realmente quer consumir o seu conteúdo. E aí você pega tráfego
de graça de um lugar, de um grupo que as pessoas tiveram ali tanto trabalho
para montar, para reunir tanta gente, e leva para o seu perfil.
Quanto tempo já temos? Tem 40? 45? Caramba, acho que... Dá para
estender um pouquinho mais de uma hora? Dá? Tá, então a gente consegue
terminar. Estamos acabando, gente, vamos lá.
Então além... você tem essa opção do Facebook, você tem essa opção do
Instagram. Para aquecer essas pessoas, você pode desde o começo criar ali
um canalzinho do Telegram, porque aí você tem um lugar a mais para reunir
essas pessoas, um lugar a mais para fazer as suas chamadas para ação, um
lugar a mais para você produzir conteúdo mais longo, porque tem coisas que
não vão caber nos stories. Tem coisas que não vão caber no seu feed. Mas se
você quer mandar um áudio de 8 minutos falando sobre alguma coisa, você
pode mandar lá no seu Telegram, ele não tem limite como tem nos outros
meios.
Eu sempre falo que o

Seu perfil do Instagram tem que entreter as pessoas, para fazer com que as
pessoas voltem. E quem me conhece, quem segue o meu perfil já sabe até
que exemplo que eu ia usar para isso, não é? Os meus gatos, obviamente.
Mas ele tem que ter entretenimento e ele tem que sempre tratar topo de funil:
as pessoas que estão entrando naquele mercado. Porque as pessoas que
não estão entrando, você joga para o resto da sua estratégia, por exemplo,
para o canal do Telegram, para um produto, para uma consultoria, para
fechar um serviço, para fechar um projeto. Mas sempre focar comunicação
no Instagram para topo de funil. No Telegram, por exemplo, você consegue
aprofundar.
E aí, conforme você vai fazendo esse trabalho por muito tempo, você vai
juntando cada vez mais clientes, cada vez mais pessoas. E aqui você muitas
vezes ainda está naquela fase em que você está no seu trabalho ao mesmo
tempo. Aqui você ainda está fazendo isso no seu tempo extra. Você aprendeu
no seu tempo extra a fazer aquela profissão e está executando ao mesmo
tempo. É aqui normalmente o ponto onde as pessoas separam as coisas. É
aqui o ponto onde você começa a engrenar, você começa a fechar cliente
atrás de cliente e você consegue finalmente sair do seu trabalho.
E aí, quais são... Dava para a gente ir mais longe, mas vamos encerrar aí
porque se não, eu fico duas horas falando. Mas vamos encerrar aqui com
outras habilidades também que são importantes de vocês aprenderem.
Também outra dica que eu sempre dou:

Eu às vezes falava: "Ah, de se educar", mas não é só se educar. É de entender


de educação. Tanto para você aprender as coisas sozinho, porque a pessoa
que consegue aprender uma coisa sozinha, ela se dá muito bem nesse
mercado. É o DNA desse mercado, isso.
Então você tem que saber aprender sozinho e você tem que saber ensinar os
outros, porque isso vai ser importante para você lá na frente, quando você
fizer o seu próprio produto. E você vai conseguir, por exemplo, fazer um
infoproduto na área educacional, você pode usar essa habilidade para
ensinar outras pessoas.
Outra habilidade muito importante:

porque nós já passamos da era... falaram que a gente tinha entrado na era
da informação, a gente já passou da era da informação, agora nós estamos
na era da atenção, não há nada mais valioso do que a atenção, porque se
você tem o melhor produto do mundo, e você anuncia ele para ninguém,
ninguém vai comprar... Se você anuncia ele para dez pessoas, você está
limitado naquelas dez pessoas, aquelas dez pessoas vão comprar de você.
Agora se você tem um produto...
Opa... Vazou aí? Dê onde será que está vazando? Eu acho que é do meu
mesmo, não é? Pera ai, Pera ai! Problemas técnicos. Foi. Vamos lá.
Se você tem...
Deixa eu voltar aqui para o chat... Pronto. Estamos de volta!
Se você tem um produto muito bom e você não tem audiência, você não
consegue vender esse produto muito bom para ninguém. Se você tem um
produto ruim, mas tem muita gente que te escuta, muita gente que te segue,
muita gente que gosta do seu trabalho, você consegue vender muito mais.
Então nós vivemos na época da atenção, você tem que conquistar a atenção
das pessoas e isso você normalmente consegue com sua habilidade de
comunicação.
O pessoal está falando para eu ficar duas horas, eu não posso ficar duas
horas gente, o Ícaro falou para eu pegar leve, imagina se eu fico duas horas
aqui, ele me manda embora.
Mas a última habilidade aí, seria a de vendas.
O pessoal está falando de grupo do Telegram, o Novo Mercado não tem
grupo no Telegram. Se mandarem aí é coisa de aluno, não e nosso.
A última habilidade seria a de vendas. Essas três habilidades, eu acho que
são importantes para qualquer ser humano, independente do que ela faça.
Mas a de
tanto de você se vender, quanto vender... Se vender no sentido de vender sua
imagem, como no sentido de você vender o seu produto para os outros,
vender o seu projeto para os outros. Então se você reúne essas três coisas, se
você é um bom profissional, se você entrega as coisas no prazo, se você ajuda
as pessoas gratuitamente, vai juntando pessoas, vai atraindo a atenção de
todo mundo, você não tem como começar mal no mercado digital.
Beleza? Quanto tempo deu? Uma hora? Deu uma hora?
— Cinquenta.
Cinquenta, será que dá para... Pior que vai ser difícil de gerenciar pergunta
aqui, ia abrir para o pessoal mandar pergunta, mas o chat está bem
pequenininho. Espera aí, deixa eu ver se consigo pescar alguma coisa aqui.
O João Victor está perguntando: “Comunicação, vendas e qual é a outra?”,
é

tanto se educar, quanto educar os outros.


Acho que saiu, naquele... o áudio saiu com retorno aqui.
Perguntaram aqui da questão da recorrência: por que fazer mensal ou por
que fazer anual. A questão da recorrência, é... depende muito de qual área
você atua. Digamos que você... fale sobre... Não sei nem por que eu estou
falando de recorrência, porque não tem nada a ver, mas vamos lá. Agora eu
já comecei.
Digamos que você tenha algum produto na área de psicologia. É difícil de
você manter a pessoa por um ano se essa for a única opção. Quando você
fala por exemplo de ganhar dinheiro, de investir, é mais fácil. Você consegue
vender uma semestralidade muito fácil, você consegue vender uma
anualidade com relativa facilidade. A questão aqui é o tempo de
comprometimento para conseguir um resultado. Uma pessoa que não sabe
nada de investimentos, se ela assinar o seu produto e começa do zero,
começa a aprender. Em um mês ela vai conseguir ser uma boa investidora?
Em um mês ela vai conseguir atingir o objetivo? Provavelmente não, a não ser
que seu curso seja muito bom, mas provavelmente não. E aí o que acontece?
Essa pessoa vai entrar, vai ficar um único mês. Talvez ela nem consuma seu
conteúdo, e ela desista, e ela saia. E ela vai sair falando que o seu conteúdo
é ruim, sendo que se ela tivesse uma permanência mínima ali de seis meses,
ela ia pensar: “Bom, eu já paguei os seis meses, eu tenho que fazer as aulas”,
e aí ela aprenderia mais, e aí ela executaria mais, e aí ela se comprometeria
mais com aquilo. Se depois de seis meses ela não conseguisse nenhum
resultado, aí sim ela poderia falar alguma coisa.
Então para algumas áreas funciona bem. Dependendo da área você não
consegue prender a pessoa tanto tempo, mas para algumas áreas você
consegue fazer trimestral, semestral, anual, muito melhor que você fazer
mensal. E tem outra coisa, no mensal você tem o problema do suporte, de
todo mês a pessoa, por exemplo, se paga com boleto, ela corre o risco de
esquecer de pagar o boleto, ou de ver a fatura do cartão... e pensar: “Poxa,
por que eu estou pagando isso ainda? Não quero, quero cancelar”. Ou até
mesmo se for no boleto, olhar e falar: “Ah, não vou emitir o boleto, não vou
pagar”. Ela, passa novamente pela decisão de compra, e ela pode acionar
você no suporte e aí todo mês você vai ter que responder várias pessoas.
Sendo que se você tem uma anualidade, você muitas vezes fecha aquela
venda, tira as dúvidas da pessoa na hora da venda, aquilo vai ficar parcelado
no cartão, então ela não consegue cancelar e ela não gera suporte, ela só
vai gerar suporte talvez ali no sete primeiros dias, o tempo de garantia para
ela decidir ou não se ela vai querer ficar, mas depois disso acabou, ela é sua
cliente. Na mensalidade não, todo mês acontece aí, surge essa dúvida.
Perguntaram... Vamos só para finalizar: perguntaram sobre questão de
imobiliária, essa é uma pergunta que me fazem muito. Para quem é corretor
de imóveis, como fazer vendas nesse caso. Gente, eu não sei por que as
pessoas não aproveitam o poder, por exemplo, de uma rede de pesquisa do
Google nessa área.
Quando eu estava comprando meu apartamento eu falei com a dona da
imobiliária, e era uma imobiliária muito grande... e eu falei, eu comecei a
explicar para ela e ela falou: “Poxa, você trabalha com isso? Que legal! Me dá
algumas dicas aí”, e eu comecei a falar dessa questão do Google de rede de
pesquisa. Que o momento ideal para você oferecer, por exemplo, um
apartamento para uma pessoa, é na hora que ela está procurando por ele. A
compra de um imóvel não é assim: “Ah, estou aqui agora, passando aqui no
meu Instagram, e de repente me aparece um anuncio de uma casa, eu olho
e falo: ‘Olha que legal essa casa, R$500.000, eu acho que eu vou comprar!’.”,
não é assim. Imóveis normalmente você vende quando a pessoa está
procurando por ele, a não ser que seja uma super oportunidade e a pessoa
tenha caixa disponível. Mas não, a pessoa está procurando, e... pela rede de
pesquisa do Google você faz anúncios para quando a pessoa está
procurando por aquilo. Essa é, de longe, a melhor forma de você conseguir
vender alguma coisa nessa área: quando a pessoa procurar, aparece ali o
anuncio para ela, da sua imobiliária. Fazer umas Landing Pages melhorzinhas,
umas páginas de venda... É muito difícil você ver o conceito de página de
venda aplicada para um apartamento, sendo que é uma coisa que para o
corretor, para... se for a incorporadora, a construtora, nem se fala, porque lá
tem a ganhar centena de milhares de reais, mas o corretor as vezes ganha
dezenas de milhares de reais e não tem o cuidado de, sei lá, assinar um
contrato de exclusividade, tipo: “Olha você só vai poder anunciar esse
apartamento comigo durante três ou seis meses”. E aí com essa garantia você
tem mais tempo de produzir alguma coisa. E aí você vai lá e produz uma
página de vendas exclusiva para o apartamento. Tira fotos boas...
Nossa, quando eu fui procurar apartamento, essa era uma das maiores
dificuldades: só tinha foto ruim. Não sei, acho que toda pessoa, o requisito
para pessoa tirar foto para colocar em site de imobiliária é a pessoa não
saber tirar foto. Só tinha foto ruim. E você está vendendo uma coisa muito
cara. Então vai lá, tira umas fotos boas, faz uma página de vendas dedicada
para aquele imóvel, coloca ali, monta as informações, você vai gastar, às
vezes, R$1000 para fazer uma página dessas, e isso aumenta muito a chance
de você converter e você ganha R$20.000 em cima daquela venda. Então
com certeza é uma coisa aí que vale a pena.
Beleza?
Pessoal eu vou colocar agora lá no Instagram, @oeduardo.costa as fotos e
sigam lá para ver, vamos encerrar por hoje.
www. .com.br

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