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AULA 161

A Fórmula da Jornada do Herói - Parte 3


Vamos lá? Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo a mais uma aula
aqui pelo Novo Mercado. Eu me chamo Ícaro de Carvalho. Se você está
assistindo essa aula através de uma gravação, não importa o dia, o horário, ou
a data estelar. A nossa aula de número 161 vai falar sobre a Jornada do Herói.
A Jornada do Herói parte 3 é o fim dessa trilogia, é o fim dessa história, é o fim
dessa brincadeira. Eu acredito tanto em conteúdo bem-feito, eu acredito tanto
em comunicação correta, eu acredito tanto em storytelling, que nós
desenvolvemos aqui três aulas de uma vez só, apenas para falarmos de uma
visão diferente da Jornada do Herói — uma visão voltada...
Geralmente, nós colocamos a marca dentro da jornada de herói e dessa vez
vamos colocar o cliente dentro da jornada de herói. E você vai perceber como
você possui clientes que estão primeira fase da jornada, clientes que estão na
segunda fase da jornada, clientes que estão na décima fase da jornada, e
como você deve interagir com cada um deles. Vamos dar aqui uma rápida
relembrada.
Deixa eu abrir a nossa imagem.

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Maravilha! Pessoal, seguinte: isso daqui, esse gráfico de pizza, dividido em três
atos e em 12 partes, ele representa a jornada do herói. Desde o início daquele
lead...
Lembrando que essa é uma versão criada e adaptada por mim, não é? É a
minha filosofia de enxergar a jornada do herói. As pessoas geralmente colocam
a marca, nós estamos colocando o nosso cliente na jornada.
E na primeira aula nós falamos sobre como as pessoas tendem a concentrar a
maior parte dos seus clientes aqui, na fase número 1, 2 e 3. Boa parte dos
seus clientes, independentemente do que você faça... Se você é psicóloga, se
você é professora, se você é engenheiro, se você é advogado, se você é
coach, se você é marqueteiro, se você é vendedor, boa parte dos seus clientes
se encontram aqui [passo 1, 2 e 3].
O que é isso aqui? [Ícaro destaca o passo 1].
O que significa essa consciência limitada de um problema?
A maior parte dos clientes não sabem que têm um problema. E a maior parte
dos clientes, quando sabem, quando suspeitam que têm um problema, eles
não sabem a profundidade real desse problema. Como, por exemplo, aqui na
minha área as pessoas não sabem, por exemplo, como fazer propagandas,
anúncios, nas redes sociais do seu negócio.
Existem as pessoas que trabalham com marketing digital, e essas estão
sempre aprendendo, testando, comprando. E tem as pessoas “comuns” —
entre aspas — que são aquelas pessoas que apertam no botão impulsionar
das redes sociais, e elas nem sabem direito como fazer tráfego, quantos
anúncios usar, quantos textos de anúncio utilizar, não é? Elas usam aí a
compra de mídia, colocam 300 reais, 400 reais, ou colocam 5 mil reais e nem
sabem por que, não é? Compram aí de qualquer forma.
Então, as pessoas, elas até têm consciência do problema, mas elas não sabem
de fato como agir. Isso acontece com todo mundo. Na verdade...
O André está perguntando: “Essa é a hora em que a gente mostra o inimigo
comum?”.
Não, não. Não é nessa hora, não é? Geralmente é aqui, no aumento da
consciência. Mas, pessoal, isso tudo foi dito na aula 159. Então, não se
preocupem, lá tem uma hora inteira em que nós falamos só sobre o ato 1. Na
aula 160, nós passamos uma hora inteira falando só sobre o ato 2.
E hoje, é uma aula mais curta, o ato 3 são apenas 3 fatias da pizza, não é? A
gente pode trabalhar com mais calma. E que a gente fala sobre os clientes que
já estão prontos, os clientes que já estão maduros.
E por que tanta gente comete erros de, por exemplo, começar a vender
mentoria antes, quando ela não tem clientes de ato 3, quanto ela não tem
clientes maduros, quando ela tem somente clientes no ato 1 ali, na primeira
etapa, na segunda etapa, na terceira etapa?

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Quando você tenta vender mentoria para essas pessoas, não dá certo, elas
não conseguem ter a percepção de valor o suficiente para te pagarem o valor
aí, o preço que você pede numa mentoria. Elas não estão prontas ainda.
Então, a maioria das pessoas do planeta, sobre qualquer questão, elas vivem
um horizonte de consciência limitada do problema. Por exemplo, alguém aqui
está acompanhando as notícias da Amazônia que está pegando fogo?
Eu não estou. Então, eu... Vocês sabem que eu não acompanho notícias, não
é? Mas é impossível a gente não perceber que simplesmente fala sobre a
Amazônia estar pegando fogo. E...
Cara, sabe o que é engraçado? Vocês devem pensar nisso. Qual que é a coisa
da moda agora? Sei lá! Tiraram aquelas revistinhas lá que tinham beijo gay,
não é? As pessoas, elas discutem o tempo todo sobre esses assuntos. Elas
discutem sobre a revistinha, elas discutem sobre a Amazônia, mas, de fato...
Pessoal, vamos fazer um exercício honesto aqui, sincero. Só eu e você,
ninguém está sabendo disso. O que nós sabemos de fato da Amazônia? Qual
que é o tamanho da Amazônia? Quantos estados têm na Amazônia? A
Amazônia divide... Ela existe em quantos países? É só no Brasil? Quantas
pessoas vivem na Amazônia? Quantos índios vivem na Amazônia?
Talvez nem as pessoas da Amazônia saibam de fato essas coisas todas.
O que provoca uma queimada na Amazônia? Por que as coisas queimam? Por
que os caras queimam? Por que os caras desmatam? Quanto eles desmatam?
Geralmente é: “Ah! Eles desmatam para ganhar dinheiro vendendo madeira”.
No entanto, nós ficamos opinando sobre isso o tempo todo. Nós vivemos em
relação à Amazônia — eu, você, a Vivian, o Felipe, o André, o Marcos, ou o
Márcio — nós vivemos nessa consciência limitada do problema. Nós vivemos
na consciência limitada do problema.
Ou, por exemplo: o que faz bem e o que faz mal na hora de comer? Cara,
comer ovo faz bem ou faz mal? Comer ovo faz bem ou faz mal?
Vai ter gente que vai dizer agora: “Faz bem”.
Mas, caramba, há pouco tempo atrás fazia mal. E há pouco tempo atrás os
estudos eram: “Cara, tu consumiu gordura, tu vai morrer”. E aí, de repente o
problema não é mais a gordura, o problema é o açúcar, o carboidrato. Aí agora
já tem gente dizendo que você precisa do carboidrato.
Então, assim, cara, tirando as pessoas que trabalham mesmo com isso...
Eu ia encontrar a Lara hoje, inclusive. É que a minha agenda apertou demais,
eu tinha que visitar a sala. Eu não consegui encontrá-la.
Tirando as pessoas que de fato trabalham com isso — os médicos, nutrólogos,
nutricionistas, especialistas — a maioria das pessoas tem um horizonte limitado
do problema. Eu lembro das minhas primas...

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Eu tenho algumas primas mulheres, não é? Muito bonitas. E elas estava
sempre querendo ficar mais magras. Mulheres muito bonitas estão sempre
achando defeitos nelas mesmas, não é? E eu lembro que, para elas
emagrecerem, elas ficavam tomando aquela sopa VONO. Sabe aquela sopa de
saquinho, VONO, que você põe na xícara?
E aí, de repente, dizem hoje que essa sopa faz mal, que tem muito sódio por
causa disso, por causa daquilo, porque é industrializado.
E aí, quando eu era mais novo — sei lá, há dez anos atrás — quando as
pessoas queriam emagrecer, elas iam para o nutricionista. Não existia essa
moda como hoje, não é? Que nutricionista entende tanto. Sei lá! As pessoas
nem iam para o nutricionista, não é? E quando alguém ia, o nutricionista
passava meio que...
Na verdade, era, sei lá, endocrinologista. Endócrino, que era um médico meio
rabugento, ele mandava tipo: “Coma duas fatias de pão integral, coma queijo
branco, coma peito de peru, tome chá, água, café sem açúcar, evite
refrigerante”.
E aí, o país inteiro comia a mesma dieta, todo mundo, não importa que idade
você entrasse, não importa o que você fizesse, não importa o que você...
Vai comer aquela mesma dieta, é a dieta do requeijão light e não sei o quê.
Todo mundo comia aquelas fatias de pão integral com cream cheese e peito de
peru. E, cara, de repente o peito de peru também é ruim. E aí: “Puta! Peito de
peru também é ruim”.
Então, assim, nós vivemos num horizonte... numa consciência limitada de um
problema, no horizonte limitado, no estado limitado de consciência, sobre
quase qualquer coisa.
Estão falando agora: “Fora Herbalife e seus shakes!”.
Eu também não sei nada sobre Herbalife. Eu não sei se ela é boa, eu não sei
se ela é ruim; não sei se ela é uma pirâmide, não sei se não é; não sei se dá
para ganhar...
Então, sabe? Quando a gente começa a pensar de fato sobre o que a gente
sabe, a gente percebe que a gente não sabe de muita coisa. E os nossos
clientes são assim também.
Qual é a nossa função como profissionais?
A nossa função como profissionais é promover o aumento da consciência
dessas pessoas.
E como é que nós promovemos o aumento da consciência dessas pessoas?
Através de conteúdo, através de informação, através de vídeos, através de
textos, através de aulas. Eu estou promovendo o aumento da consciência de
vocês. Eu tenho certeza que muita gente aqui acabou comprando o TPD

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depois de ver que sabia pouca coisa ao longo das aulas aqui do Novo
Mercado. Eu tenho certeza que quando eu fizer um livro...
Nós estávamos discutindo hoje, inclusive, sobre isso, não é? Nós temos três
livros para serem lançados. Quando lançar o livro, ele vai ser acessível a um
número ainda maior de pessoas, que vai ser ainda mais barato. E eu tenho
certeza que muita gente vai ter esse aumento de consciência e eles vão falar:
“Caramba! Eu preciso aprender. Deixa eu aprender com esse cara”.
Então, nós falamos que a maior parte dos clientes, eles vivem nesse momento
de ato [passo] 1, 2 e 3.
Aqui é o momento de dor, que é quando ele decide comprar alguma coisa,
quando ele decide pôr em prática algum sistema, quando ele decide começar
uma dieta, quando ele decide começar a ir ao dentista, melhorar os seus
dentes, não é? Porque também ele não sabe para que serve o dentista. Nem
eu sei direito todos os motivos... A saúde da gengiva...
Sei lá! Nós somos de fato muito limitados na nossa consciência. E aí, na aula
passada nós falamos quase que unicamente do ato 2, e como o seu papel é
importante para chegar até aqui e observar o seu cliente colher as
recompensas dele.
E como é o seu papel ativo? Fazendo ele se comprometer com a mudança,
fazendo ele experimentar as primeiras mudanças.
Hoje, a Amanda, ela trabalha... é nutricionista, não é? Eu não sei qual é a
diferença de nutricionista e nutrólogo para falar a real. Sei lá! Para você ver
como o meu horizonte de consciência é limitado. [Risos]. Eu não sei qual é a
diferença.
A mandinutri. A Amanda, ela me mandou um inbox e ela disse: “Olha, Ícaro,
como eu estou feliz, porque eu fiz a minha primeira landing page”. Hoje, ela
está vivendo o ato 6. Provavelmente ela estava no ato 1, quando ela chegou ao
Novo Mercado, quando ela viu os primeiros stories do Ícaro e pensou: “Puta!
Esse cara sabe alguma coisa que eu não sei”. E ela veio do ato 1 para o ato 2,
para o ato 3, para o ato 4, para o ato 5, e — caramba! — em um mês ou dois,
eu vi a Amanda sair do ato 1 lá para o ato 6, em pouco tempo.
Olha o que a Carol está dizendo aqui. Eu fiz a primeira venda hoje.
Provavelmente a Carol entrou lá no ato 1 e foi passando, passando, passando
e — caramba! — ela está no ato 6 hoje. Hoje, a Carol... Em relação ao
marketing digital, em relação à internet, em relação ao seus negócios digitais
ou não, hoje ela está no ato 6.
Hoje, tanto a Carol quanto a Amanda, começaram a experimentar as primeiras
mudanças. Isso é muito importante. Porque são as primeiras mudanças que
vão te trazer para esse ato 7 — que é um muro, esse ato 7 é um muro, e do 7
para o 8 é outro muro. Esse daqui...
Não se preocupem se vocês passarem um ano, dois anos, três anos...

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Não se preocupem se vocês ficarem um ano, dois anos, três anos, entre o 7 e
o 8, entre o 7 e 8. São os dois atos mais difíceis.
O 6, você consegue chegar até o 6 rápido. Você consegue chegar até o 6
rápido, é só você: “Puta! Vi um stories, fiz o trial, assisti duas ou três aulas,
peguei a sugestão de sequência lá no site, montei uma paginazinha lá no
MailChimp, botão de venda, arrasta para cima. Primeira venda, cheguei no 6”.
“Ah! Ícaro, então o 6 não vale nada. Então, o 6 é porcaria”.
Mas para para pensar: antes de você terem essa evolução toda tão clarinha,
tão bonitinha, quantas pessoas...
Quem aqui está há mais de um ano para lançar um produto? Quem aqui tem
um produto prontinho, quem aqui tem um negócio redondinho, quem aqui tem
um consultório aberto, e nunca fez uma propaganda?
E quem está aqui há um ano desenhando um produto e nunca pôs na rua?
Quem aqui tem uma empresa e está querendo fazer Google e nunca fez? A
Ellen está desenhando há 6 meses. O Emerson: “Tem serviço para fazer
vídeo”. Olha lá: “Estou em busca de parceiros”.
Então, assim, não é que do 1 para o 6 é fácil. Demora, demora, demora. É que
quando vocês chegam aqui, as coisas ficam tão bonitinhas, tão uma coisa atrás
da outra, que fica legalzinho. Mas geralmente, se você ficar solto na internet,
demora anos às vezes. Só que é possível você ir do ponto 1 para o ponto 6
rapidamente se você tiver uma direção.
Hoje, se eu falasse o seguinte: “Pessoal, vou fazer um evento gratuito para
empreendedores para cinco mil pessoas”. Hoje, eu conseguiria dar a direção, o
passo a passo, para essas cinco mil — aqueles que quisessem, é claro —
saírem do ponto 1 para o ponto 6 em uma semana. Hoje, é possível. Agora do
ponto 7 ao ponto 8, do 6 ao 8, é onde estão as verdadeiras batalhas. E é aqui
que a função...
Aqui que é a sua função como profissional. Porque o seu cliente, o seu lead,
ele vai empacar aqui. Para vocês que trabalham... Algumas pessoas falaram
que trabalham com nutrição aqui. Aqui é onde finalmente o seu cliente não só
vai perder peso.
Sabe, todo mundo percebeu que eu emagreci, todo mundo falou: “Nossa, Ícaro!
Você perdeu peso, não é? Nossa, Ícaro! Você está magro”. Olha as roupas,
parece que eu tenho um pijama. Sei lá! Parece que eu tenho uma cortina de
cir... uma lona de circo. [Risos]. Eu vesti uma calça, meu, dava duas calças
dentro.
Todo mundo percebe isso. Só que eu passei rápido, eu fui até o 6: eu parei de
beber dois, três litros de cerveja por dia; eu parei de comer pizza e bife à
parmegiana no bar, eu ajustei um pouco a minha dieta, eu diminuí o
carboidrato, eu parei de comer pão a toda hora. E beleza, percebi... Porra!
Mudei, não é? Ficou melhor. Agora...

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Ah! Eu tomava cerveja todos os dias há muitos anos, há muitos anos, algumas
garrafas, não é? Pelo menos duas garrafas grandes, não é? E... Só que eu fui
até o 6 rápido, que é essa enxugadinha assim. Agora meu corpo já está
acostumado.
O que é o meu 7 e o meu 8 nessa jornada de emagrecimento que eu vivo?
Cara, eu entrar na academia, começar a melhorar o meu corpo, começar a
ganhar condicionamento, começar...
Já não tem mais a ver com restringir dieta. Restringir dieta para mim agora só
me tornaria aqueles caras fracos, pulso fino, pequeno: “Ah! Não como mais
nada, mas pelo menos eu estou magro”.
O desafio não, é ir para a academia. E, cara, agora é que está difícil. Agora é
que está difícil. Porque agora o meu cérebro começa a me bombardear com
um milhão de motivos:
“Puta, Ícaro! Mas agora tem a sala, agora tem o lançamento, agora tem o Fire,
agora tem o TPD, agora tem não sei o quê, agora você está mudando de
apartamento, agora você está fazendo não sei o quê, agora você está
aumentando o time. Academia agora não dá, depois de dezembro...”
O seu cérebro já arredonda: “Janeiro você começa forte”. E é assim, entendeu?
Então, vocês também... Quem falou que fez a primeira venda, ou a Amanda
que montou a primeira página, vocês chegaram até o 6. Meus parabéns! 99%
das pessoas não saem do 1. 99% das pessoas não sai da consciência limitada
de um problema, tipo: “Ah! Foda-se!”. Você chega para a pessoa e fala assim...
Eu lembro que eu peguei um Uber e o cara que estava me levando, ele é tipo
um Ícaro do Uber assim, ele tem um canal onde ele ensina Ubers a serem
Ubers. Ele falou: “Cara, existem diversos macetes para você ser Uber, existem
diversos macetes para você conseguir mais clientes, e conseguir rápido, e sair
de um bairro ruim para ir para um bairro bom, e como é que você usa o
aeroporto e todas essas coisas”.
E ele falou assim: “Cara, eu tento conversar com as pessoas sobre isso,
pessoas que querem ser Ubers, ou pessoas que começaram a ser Ubers”. Ele
falou que falou isso com o sobrinho dele, com o primo dele, e os caras falam:
“Ah, meu! Foda-se. Só quero andar, só quero um quebra-galho”.
Então, a maiorias das pessoas, elas vivem a consciência limitada de um
problema, elas vivem a consciência limitada de um problema. A grande barreira
é aqui, olha, é quando você faz... é quando você começa a se preparar para
uma grande mudança e quando você tenta [7 e 8]. Essa daqui é a etapa mais
dolorosa de todo o nosso trabalho. Tudo o que você está vendo aqui, tudo o
que você está vendo aqui...
Espera aí! Aqui, olha. De tudo o que você está vendo aqui, esse é o grande
vilão, é esse que faz as pessoas pararem [8]. Porque você tenta e erra.

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Eu não lembro se foi agora o Emerson, não lembro quem está aqui na sala que
falou assim: “Cara, eu tenho um produto para vender, mas eu duvido que as
pessoas vão comprar”. Não sei se foi o Emerson que falou isso. Cara, isso é
você aqui, olha [4]. Emerson está aqui [4]. O Emerson está aqui.
Isso é o Emerson aqui [4], se preocupando com o Emerson daqui [8]. Isso é o
Emerson aqui, na superação da relutância: “Puta! Então, me comprometi. Eu
assinei, passei meu cartão, estou vendo aula segunda-feira às sete e quarenta.
Estou aqui, eu vou fazer. Puta! Mas será que vão comprar?”. O cara...
Você já está vivendo o 8, antes de ter passado pelo 7, pelo 6, pelo 5.
E o que é ansiedade?
Seth Godin falava isso. O que é ansiedade? Ansiedade é excesso de
sofrimento no futuro sobre um negócio que nem foi feito no presente ainda. E
os estoicos falavam isso, não é? Que você morre muitas vezes na sua cabeça,
mas uma só vez no seu corpo. E você vive isso.
E aí, você vai lá e, por exemplo, compra a Fórmula de Lançamento. A Fórmula
custa 7 mil reais. Não estou dizendo que ela é ruim, eu acho que ela é boa, eu
acho que ela funciona, eu acho que se não funcionasse não tinha tanta gente
fazendo. Eu acho que não... Um monte de gente nunca vai conseguir, mas o
fato é: ela custa 7 mil reais.
Qual que é o problema quando você compra algo de 7 mil reais?
Que você já começa aqui, olha [8]. Você já começa aqui, sofrendo. Você já
começa em provação: você acabou de passar o cartão, você já está no 8. Mas
não é que você está no 8, você está no 1 ainda. Talvez você esteja aqui, olha
[4]. Talvez você esteja aqui [4], mas a sua cabeça já está aqui [8]. E você já
está:
“Puta! Caralho! É verdade, é verdade, é verdade! Meu Deus! Mas como é que
eu faço? E isso daqui? Fala que é para fazer um site. Como é que eu faço?
Mas, caramba! Eu paguei tão caro. Falei para o meu marido que ia dar certo.
Convenci a minha esposa a me dar o dinheiro e não sei o quê... E aí, eu peguei
o dinheiro com um amigo, e eu falei que o meu fundo de garantia... E a minha
economia...”
E você não está mais pensando nos processos, você está só com medo de não
dar certo. E adivinha só: os seus primeiros três, quatro, cinco lançamentos
provavelmente não vão dar tão certo. Porque nos seus primeiros três, quatro
ou cinco lançamentos, você vai estar aqui, olha.
Nos seus primeiros três, quatro ou cinco lançamentos, você vai estar aqui,
batendo e voltando, batendo e voltando.
Por que eu não gosto muito desse discurso de: “Puta! Qualquer pessoa,
mesmo que não ligue um computador, mesmo que não saiba, vai ser capaz de
fazer um ano de faturamento em um dia, em 7 dias, um 6 em 7”?

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Porque, cara, são alguns anos. São alguns anos que talvez você fique aqui,
batendo e voltando, batendo e voltando. Mas em algum momento...
Ah! O Milhão Rápido, não é? Só que qual é a vantagem que esse discurso da
Empiricus tem? Cara, é um milhão rápido, mas o produto custa, sei lá, 100
reais. O que é bizarro, não é? Porque o único milhão rápido que existe é o
milhão que a Empiricus faz vendendo isso. Isso é bizarro, não é? O milhão é
rápido mesmo, para eles. Eles vendem lá mil cursos, eles vendem mil cursos
de mil reais e fazem um milhão em um dia.
Então, assim... Puta! Eu vi o negócio do Luís Miranda, cara. Muita loucura!
Muita loucura! As pessoas acreditam nessas coisas, cara. Eu nem sabia quem
era esse homem, eu nem sabia, eu só via um cara dançando assim, falando:
“Ah! Eu vou comprar vários carros nos Estados Unidos. Depositem dinheiro
para mim”. Eu falo... Cara, e a galera faz. E a galera faz, a galera vê um cara
dançando:
“Eu vou comprar esse carro aqui”. E, cara, a galera faz.
E aí, o cara vira político. Porra! Eu nunca tinha nem visto o canal desse cara. E
aí, tem tipo várias pessoas que claramente tomaram golpe dele, que fazem
canais para xingar ele assim, ninguém consegue... Porra! Sei lá! Nem sei se dá
para prender o cara.
Na verdade, eu nem sei se ele fez merda ou não, ele só parece muito suspeito,
não é? Tenho um horizonte limitado também de conhecimento sobre o cara,
me parece uma proposta meio esquisita, essa daí. “Me dá um dinheiro para
comprar uns carros”. Me parece...
Se você me der um dinheiro, eu também compro uns carros. [Risos] Porra! O
cara é muito suspeito, cara. O cara é muito suspeito.
E o cara não é um empresário assim, tipo: se eu quisesse convencer as
pessoas a me darem dinheiro para eu fazer um negócio com carros e com
imóveis, cara, por que eu ficar dançando assim no vídeo?
Eu ia querer mostrar credibilidade. Eu ia mostrar as plantas, eu ia mostrar
meus engenheiros. Mas por que eu ia dançar?
E as pessoas querem isso, as pessoas querem isso. Por quê? Porque imagina
o seguinte, pessoal: tem centenas de pessoas aqui, vai. Tem gente para
caralho aqui. Não tem tanta gente assim porque atrasou.
Vocês têm ideia da honestidade que é necessária para as pessoas que estão
assistindo uma aula minha, que pagam uma mensalidade? Todo mês vocês
pagam para estar aqui. Eu dizer para vocês que você pode levar anos aqui —
anos! —, anos aqui. Não quer dizer que sejam dez anos, mas podem ser dois,
três, um.
Eu passei alguns. Eu passei alguns anos aqui. Eu passei de 2009...
Olha que coisa incrível.

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Eu passei de 2009 até 2016 aqui [entre o passo 7 e 8]. De 9 a 16 aqui. É
porque eu estou considerando a minha grande mudança... eu estou
considerando a minha recompensa um 7 em 7. Por isso que eu...
Eu passei sete anos aqui, até o meu 7 em 7 chegar. Aí depois que ele chegou,
ele demorou mais um ano e pouquinho para vim de novo. E do meu segundo
para o terceiro, foi um mês...
Não, foram três meses. E provavelmente eu faça um, de novo, daqui a 30 ou
40 dias. Então, assim, é muito longo e vai se encurtando, encurtando,
encurtando. 6 em 7 demorou bem menos. O 6 em 7 não é difícil, o 6 em 7 é
método. Mas o 7 em 7 demorou esse tempo todo — 2009 até 2016.
Então, assim, quando eu falo para centenas de pessoas aqui: “Cara, pode ser
que você demore anos aqui”, e a Empiricus diz: “1 Milhão rápido!”, eu perco
muita gente.
Eu perco muita gente que diz que minhas aulas demoram muito, eu perco
muita gente que diz: “Porra, Ícaro! Mas a sua aula era sobre isso, e já são dez
para as oito e nós nem começamos ainda”. Mas, cara, é a única forma que eu
acredito, entendeu? Eu só acredito em conteúdo denso, eu só acredito em
muito esforço, eu só acredito em estudar, eu só acredito...
Stephen King. Uma vez perguntaram para ele: “Stephen, qual é o segredo para
ser um bom escritor?”. Daí ele falou: “Não tem segredo, você tem que ler muito,
e você tem que escrever muito”. Ponto. Acabou.
“Ícaro, qual o segredo de uma boa copy?”
Você vai ver lá um cara falando: “Ah! Os seis gatilhos mentais, e você vai se
tornar...”
Tem um copywriter que fala: “Ah! Você vai adquirir autoridade instantânea”.
Se digitar no YouTube: “Autoridade instantânea”, tem lá um cara falando: “Você
pode adquirir autoridade instantânea”. Eu falo: “Puta merda! Eu demorei 12
anos para ter alguma autoridade em uma coisinha ou outra ali, olha,
pequenininha; o cara está falando de autoridade instantânea”.
Mas é por isso que a minha empresa existe, e ela continua crescendo, e ela
continua com as pessoas enquanto os outros somem. E eles vão criar outras
coisas depois.
Então, assim, não se espante se você demorar um tempo até fazer o teu
primeiro dinheiro de verdade nisso daqui. Se você tem um negócio físico, ou se
vocês que estão assistindo essa aula têm negócios físicos, eu tenho uma boa
notícia para vocês. E é uma das raras boas notícias da internet, porque
geralmente o infoproduto, o treinamento, as aulas, elas tendem sempre a
serem as maiores vantagens. Num produto físico, isso daqui...
Enquanto num produto digital isso daqui pode demorar anos, num produto
físico isso demora de um a três meses. Por quê?

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Porque vocês já fizeram todo o trabalho no produto físico — vocês já
levantaram a porta, vocês já desenvolveram um produto, vocês já têm o
serviço, vocês já têm a entrega, vocês já têm o ponto, vocês já têm o negócio
rodando.
O 7 e o 8 para vocês é melhorar o Google, é melhorar o remarketing, é
melhorar uma campanha de aula 123 e 124; é procurar um influenciador,
negociar com ele uma vez, outra vez, aí pegou e deu certo; é negociar o
influenciador — a aula 123 e 124... é negociar o influenciador, mandar ele para
o seu site, e depois imprimir propaganda para quem visitou.
Olha a Silvania: “Na primeira aula, estou chocada”.
Você vai estar chocada como eu sou capaz de falar. [Risos] Ai meu Deus do
céu! Os caras reclamam que a aula é longa mas, se eu pudesse, dava aula de
3 horas. Estou nem aí. Mas eu sei que isso é um erro, não é? Porque vocês
precisam aprender. Mas é que eu gosto muito de comentar sobre muitas
coisas. Eu gosto.
E eu estou meio resfriado. Vocês estão vendo que eu estou coçando o nariz
toda hora. Eu ainda estou meio resfriado, mas...
Cara, é isso que eu acredito, entendeu? É isso que eu acredito.
Quem tem negócio físico, cara, não tem segredo. As pessoas chegam aqui
dizendo: “Ah! Ícaro, a internet parece que é só para vendedor de curso. Internet
é só para vendedor de curso”.
Eu falo: cara, o mais fácil está no produto físico, porque vocês já têm tudo.
Vocês já têm tudo. O que vocês precisam? De um Google Meu Negócio, um
Google Meu Negócio bonitinho, tem uma aula aqui ensinando; uma campanha
de rede de pesquisa no Google, está lá no TPD como fazer passo a passo,
bonitinho; e influenciador, aula 123, aula 124. Ponto! Acabou! Acabou! Acabou!
Não tem mais segredo. Deixou redondinho.
Então, assim, isso daqui para o negócio físico é muito mais fácil. Isso daqui é
muito mais fácil. Agora, vamos falar sobre o filé mignon da aula. Por que eu
demo...
Por que essa aula foi tão sobre reforçar esses aspectos do ato 1, 2 e 3, e tão
pouco sobre o ato 3 em si?
Pessoal, vou ser sincero aqui com vocês: eu não sei...
Não, estou brincando, eu sei sim. [Risos] “Eu não sei nada sobre isso aqui,
então não vou dar aula”.
Vou ser sincero para vocês: 70% de vocês não terão clientes o suficiente,
volume de clientes o suficiente, no estágio 10, 11 e 12.
Quem são clientes do estágio 10, 11 e 12?

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São clientes que chegaram até você, que foram convencidos pelo seu discurso,
que venceram a relutância... Olha aqui, venceram a relutância, se
comprometeram com a mudança, experimentaram a primeira mudança,
venceram o muro que é a aproximação da caverna e a provação, ou seja, a
tentativa de uma grande mudança, e eles conseguiram uma grande mudança.
O Ícaro ficou chapado, o Ícaro ficou bombado, o Ícaro ficou bem, está fitness,
está tirando foto, está... Porra! Está parecendo um meninão, sunguinha branca
aqui, olha; foto... Tatuagem de arraia na costela. Mesmo isso tudo é um Ícaro
aqui ainda, na recompensa. Mesmo o Ícaro feito tudo isso, ainda é o Ícaro na
recompensa.
Para você ver como é raro o cliente de nível 10, 11 e 12.
Quem é o cliente número 10?
É o cliente que decide fazer a estrada de volta. É o cliente que quer fazer a
estrada de volta. Ele vira e fala assim: “Puta...”
A Caroline está falando: “Minha primeira aula e já estou amando”.
O que você faz, Caroline? Qual é o teu serviço? O que você faz? Qual é a tua
profissão? Vamos descobrir aí. Vamos interagir então. Se é a primeira aula,
vamos interagir.
Aluna: “Eu tenho uma empresa de eventos”.
Beleza. Não, mas... É a Caroline.
Aluna: “Organizo eventos de nutrição. Tenho uma empresa de eventos que
organiza eventos de nutrição”.
E a Thaís? A Thaís está falando: “Opa!” A Thaís também falou alguma coisa.
A Thaís fala também... Quer saber? “Qual é o negócio da Thaís?” Eu não sei
também.
Olha lá: “Minha primeira venda é hoje”.
Ah! Você já... Parabéns! Parabéns! Parabéns!
Olha lá, o Emerson: “Faço eventos de vídeo também”.
Imagina o seguinte. Imagine que o cliente foi convencido por você, ele venceu
a relutância, passou o cartão, experimentou, fez um evento. E de repente... ou:
o Ícaro mudou, o Ícaro está forte.
O que é a estrada de volta?
É quando o teu cliente vira uma referência. É quando você atende um cliente
pequeno...
Vocês pegam um cliente pequeninho e faz um evento com ele, faz outro evento
com ele, faz outro evento com ele, faz outro evento com ele. O cliente fica
grande. Pow!

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E aí, ele grande, ele vira e fala assim: “Sabe... Porra! Sabe quem fez meus
eventos quando eu era pequeno, quando ninguém olhava para mim? Foi o
Emerson. Emerson, puta trabalho que você fez, cara. Puta trabalho que você
fez. Você é foda”.
Imagine o Ícaro... O que é o Ícaro no 9, na recompensa?
É o Ícaro forte, ali, tirando foto, dente branco, trapézio alto, pesado. Aí de
repente... É o Ítalo...
É o ponto que ia chegar. É o Ítalo para o Olavo. O Ítalo se tornou maior
numericamente do que o Olavo no Instagram, só que ele vira e fala assim:
“Olha o Olavo aqui”. Então, você precisa de clientes muito bem-sucedidos...
É quando o Joel vira e fala assim: “É por causa desse cara que eu fiz tal coisa.
É por causa do Ricardo...” Ricardo Borges, não é? Que era aquele nadador? “É
por causa do Ricardo Borges”.
É o Érico Rocha... Ricardo... [Risos]. Eu entendo para caralho de natação.
[Risos]. Gustavo Borges.
É o Érico Rocha falando: “Cara, tudo o que eu sei...” O Érico ficou muito maior
do que o Jeff. Entra nas redes sociais.
Olha o que a Marcella está falando: “Pai, quando chegar lá, eu vou te citar”.
E o Ítalo...
Nós temos hoje 5.600 alunos, é claro, quase matemático... Ativos! Nós temos
5.600 alunos ativos. Eu olhei esse número agora por causa do Hotmart. É
quase matemático que alguns vão chegar aqui [ato 3], vai demorar um
tempinho, mas alguns vão chegar aqui. Quando eles chegam, eles voltam te
referenciando.
Mas aí tem o ponto mais importante. A maior parte dos meus clientes hoje, eles
estão nas etapas iniciais. Só que eu tenho clientes hoje que faturam bem.
Alguns, não é? Por quê? Porque a maioria das pessoas não faturam tão bem.
É matemático também, não é? Então...
Eu tenho alguns clientes que faturam milhões — alunos, não é? Eles não estão
tanto aqui, eles não veem a aula, porque eles estão tocando as suas
empresas. Mas nós temos clientes que faturam milhões, nós temos.
Qual que é a importância comercial do ato 3?
Qual que é a importância comercial disso daqui?
Presta atenção. No ato 3, existem algumas características. A primeira: você
sempre terá poucos clientes de ato 3. Sempre. Você sempre terá poucos bem-
sucedidos. Se não me engano, o Érico tem 6 mil alunos — acho que é uma
coisa assim —, ou 8 mil, sei lá, e 50 fizeram 7 em 7. 50 são ato 3 dele.
Então, assim, você sempre vai ter pouco ato 3. Só que clientes de ato 3 são
clientes que te referenciam, mais do que te dar dinheiro, eles fazem a sua

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marca crescer. Pensa bem: hoje, eu tenho 200 mil seguidores quase, imprimo
mais de 8 milhões de impressões. Eu viro e falo assim: “Um cara que foi
fundamental para o meu crescimento foi o Rafael Rez. Ele é foda!”. Caralho!
Pow!
Imagina o Novo Mercado daqui a dois, três anos: “A maior escola de marketing
digital foi comprada por uma universidade”. Eu viro lá e falo: “O Rafael Rez...”
Então, assim, clientes de ato 3, eles te dão mais gente do que dinheiro. Agora,
clientes de ato 3 são os que pagam a sua mentoria, são os que pagam os teus
produtos caros. E aí, eu vejo um monte de gente falando...
Vocês entendem por que há tanto tempo eu falo assim...
“Ah! Ícaro, o que você acha de eu fazer uma mentoria?”
Daí eu falo assim: “Cara, quantos clientes você tem?”.
O cara fala:
— Ah! 50.
— Há quanto tempo você está no mercado?
— Ah! Dois anos.
— Você não tem tempo ainda para ter cliente ato 3. Você não tem tempo ainda
para vender uma mentoria por quarenta, cinquenta mil reais. Você não tem.
E seu eu não ponho esse preço na mentoria, eu estrago. Uma mentoria, ela só
pode ser cara, ou ela não vale nada. Por quê? Se a minha mentoria custa dois,
ou três, ou quatro mil reais...
Presta atenção nisso daqui. Ninguém fala isso para vocês. Ninguém fala isso
para vocês. Se uma mentoria...
Se eu vou lá e faço uma mentoria: “5 mil reais, dois dias inteiros com o Ícaro”, o
que eu junto?
Eu junto dois ambientes péssimos.
Eu junto o cara que tem dinheiro, e o cara vai virar e vai falar: “Nossa! 5 mil por
dois dias com o Ícaro? Beleza! Ia pagar muito mais mesmo. Porra! Ele vai
resolver meu problema. Minha empresa fatura um milhão por mês”. Ele vai lá e
fala: “Ok, eu quero ir”.
E do outro lado você vê a pessoa que está chegando agora; um aluno meu que
está aqui no Novo Mercado há dois, três meses; ele percebeu que funciona,
mas ele quer acelerar. Daí ele pega 5 mil reais que ele não tem, que vai fazer
falta, e compra o negócio... Puta! Sofrendo para caralho para estar lá.
E aí, vão esses dois grupos: aqueles que têm grana e podiam pagar mais, e
vão pagar 5 porque o que eu pedi é 5; e aquele cara que suou sangue, cagou
um coco para estar lá. Essas pessoas vão se misturar no dia, elas vão estar

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misturadas. E aí, eu vou falar assim: “Pessoal, vamos lá! Perguntas e
respostas. Quem tem dúvida?”.
É, tu já tentou cagar um coco? Imagina a dificuldade que é cagar um coco.
Porra! [Risos]
Aí vai lá o cara grandão. O cara lá, grandão, levanta a mão e fala assim:
“Ícaro, eu estou com o LTV aqui do meu cliente em 190 reais. Cara, meu churn
está quase 1 ou 2% por dia. Eu estou com esse problema. Eu estou aqui com o
meu CBO inteiro listado. Você pode dar uma olhada, cara? Qual está sendo o
problema do meu set de anúncios, hein?”.
Aí eu vou ter que responder para ele. E todos os outros que cagaram um coco
para estar lá vão falar: “Meu, o que eu estou fazendo aqui, cara? O que eu
estou fazendo aqui? Eu nem consigo anunciar trezentos, quatrocentos
anúncios. O que esses caras estão falando? Ah! Tudo bem, mas aí é a minha
vez, não é?”.
E aí, o que vai acontecer quando chegar a sua vez e você pequenininho tiver
que fazer uma pergunta do tipo: “O desafio é de quantos dias? 14 ou 21?”. Um
monte de gente tem vergonha, um monte de gente tem... fica receoso, e aí não
pergunta, e aí não participa. Só que são essas pessoas que mais se
sacrificaram para ter 5 mil. E aí, o que acontece?
Outro fenômeno: para cada cara rico, tem vinte ou trinta pequenos. Então, a
maioria das perguntas vão ser o quê? A maioria das perguntas vão ser
perguntas simples.
Pessoal, o que vai acontecer com o cara grande?
O cara grande vai falar: “Puta, cara! O que eu estou fazendo aqui? Esses caras
estão perguntando coisa de página de MailChimp. Esses caras estão
perguntando... Paga a porra de um programador, resolve essa porra! Os caras
estão pensando em nome. Paga um marqueteiro! Meu, paguei 5 mil, achei que
era barato, mas que merda esse evento, só tem coisa básica, está tudo de
graça na internet”.
Porque ele já percorreu o caminho todo. Então, os dois ficam mal. Presta
atenção. Os dois vão ficar mal. O cara rico vai ficar mal, porque ele vai sentir
que o evento não era o que ele esperava. Talvez ele responda uma pergunta...
você responda uma pergunta dele, ele fale: “Beleza!”, se levante e vá embora.
Isso já aconteceu comigo. Quem é aluno meu há mais tempo aqui, quem é
aluno meu mais próximo, sabe. Isso aconteceu comigo. Eu vendi uma mentoria
a 2.500 reais, chegou um cara que faturava dois ou três milhões por mês na
mentoria; ele virou e falou assim: “Ícaro, eu só preciso que você me responda
uma pergunta”. Daí eu fui lá e respondi à pergunta dele. Daí ele apertou...
Eram dois de mentoria. Ele apertou minha mão...
Juro pelos meus filhos: ele apertou minha mão e falou: “Obrigado, cara. Bom
evento. Era isso que eu precisava”. E foi embora.

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E foi embora porque ele já conseguiu o que ele queria, por 2.500 reais. Esse
cara me pagaria vinte, trinta, ou quarenta mil para ter a mesma resposta.
Então, ele nem ficou.
Aí ele falou: “Obrigado! Agora os meninos vão perguntar coisas do Novo
Mercado, eu já sei tudo, eu vou embora”.
Alguém está falando do Tessmann. Ah! O Tessmann também, olha: “Passei
isso na mentoria do Tessmann”.
Cara, eu adoro o Tessmann, adoro.
Aluno: “Eu não entrei por não ter dinheiro, mas não seria uma pessoa que iria
ficar boiando lá”.
O que que eu recomendo?
Mentoria tem que custar caro, e você tem que ter um bom produto mais
acessível.
Então, qual é o meu caso? Qual é o meu produto... E pensem no de vocês.
Qual é o meu produto para os meus clientes de ato número 1?
É o Novo Mercado, é aqui. Tem gente que está chegando pela primeira vez,
tem gente que está experimentando a primeira venda, tem gente que está...
Esse é o meu Novo Mercado. Cara, vai demorar para você aprender, você vai
ter que ter contato com um monte de conceitos, você vai ter que aprender um
monte de coisas novas. Está bom. Então é baratinho, 79 por mês, cara. Tu fica
aqui, você vê aula nova, respondo tuas perguntas, você coleta insight, você vê
os resumos, você vê os textos, futuramente você vai ouvir os podcasts, vai
fazer o download das aulas futuramente. Está tudo aqui.
Qual é o meu produto para os que estão no ato 2, para os que já
experimentaram algumas vendas e estão querendo melhorar ainda mais?
É o TPD. 1.500 reais. Está lá, pessoal, 1.500.
“Nossa, Ícaro! Mas TPD ou Novo Mercado?”
Cara, o TPD já parte de um monte de pressupostos. O TPD já parte do
pressuposto de que você não tem tempo suficiente. O TPD é um projeto mais
rápido. O TPD é uma coisa que já parte do pressuposto de que você tomou
uma decisão financeira maior.
E aí, por último, eu, 12 anos depois, ainda não tenho... 12 anos depois, eu
ainda não tenho isso daqui. [Ícaro destaca o ato 3]. Talvez eu tenho no ano que
vem. Talvez, nem sei, nem é o meu objetivo. Que é o quê? Uma mentoria. E aí,
a minha vai custar quanto? 40 mil. Não custaria menos do que isso.
“Nossa, Ícaro! Mas 40 mil? Eu não poderia pagar”.

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E é isso mesmo. Por que 40 mil? Porque eu não quero que ninguém que não
esteja faturando bem, eu não quero ninguém que não esteja rico, eu não quero
ninguém que não esteja tranquilo, eu não quero ninguém que não esteja com
grana, lá dentro. Porque aí eu garanto que existe um ambiente do mesmo
nível. Aí vai ter empresário, vai ter CEO, vai ter auto concursado público, vai ter
as pessoas que já chegaram...
40 mil não tem como alguém se esforçar muito para pagar. 40 mil é impeditivo.
Ou você tem... 40 mil ou é barato, ou é impossível.
Já parou para pensar nisso? É por isso que eu dou essas aulas, porque chega
umas horas que tem umas frases dessa aqui. É só você ficar falando que as
frases boas vêm. É como eu acredito na minha vida.
40 mil ou barato, ou é impossível. 40 mil para fazer uma mentoria com... Sei lá!
Quem eu acredito. O Pedro do tráfego. 15 mil a mentoria. Barato para mim.
Barato. A gente está mudando o escritório e pediu para o Pedro fazer umas
para mim. 15 mil. 4 horinhas de ligação. Para mim, é barato, ele resolve o meu
problema. Resolve o meu problema.
Então, assim, 15 mil por 4 horas de Skype para quem não fatura nada é
impossível. Então, é isso que eu acredito, entendeu? Mentoria tem que ser
cara, e não é para todo mundo não, cara. O problema...
Tem algum coach aqui? Tem algum coach? Tem alguém que trabalha com
coaching?
Caramba! Assim, centenas de pessoas...
Sandro! Tem mais alguém? Luana, Fábio. Sandro, Luana, Fábio e a Patrícia.
Vocês querem saber o que... Cara, coaching é um profissional fantástico.
Coaching é um profissional que eu vi na minha própria pele o que o Joel fez por
mim.
Vocês sabem o que destruiu a fama dos coachings no Brasil que virou mais do
que lá fora?
Neguinho virar coach há 6 meses e começar a dar mentoria. É isso que
destruiu a reputação do profissional. Cara analfabeto dando mentoria. É isso
que acabou com a reputação dos profissionais. Porque você tem que estar
muito pronto para bater na mesa e falar: “Mentoria. Eu sou o seu mentor. Eu
caminho junto. Não é uma consultoria, eu sou o seu mentor”. O cara tem que
ser muito bom.
Hoje, eu, Ícaro de Carvalho, só daria uma mentoria para alguém em duas ou
três coisinhas; em todo o resto, não. E aí, vem um menino de 23 anos, que faz
um curso aí e está dando, sei lá, coaching, mentoria. Então, assim, acabou.
Então, pessoal, ato 3 é só se você tiver muito chão. Ato 3, os clientes vão
chegar até você e vão falar: “Meu, me vende uma coisa mais cara”. Ato 3: “Me
vende uma coisa mais cara”. Entendeu? Só assim, só assim. É isso, é isso.

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Não dá para você artificialmente chegar ao ato 3... ter um monte de gente no
ato 3, elas vão chegando sozinhas, e demanda tempo.
Vamos para algumas perguntas? Algumazinhas só, não é? A gente acabou
atrasando um pouquinho.
Ah! Eu vou falar essa do Lucas aí. Eu vou falar essa do Lucas, que eu já tinha
visto.
Olha lá! O Rodrigo está fazendo uma pergunta muito interessante: “O Flavio
tem algo para esse cliente nesse ato 3?”.
Tem, tem. Lembra quando o Flavio comprou o Orlando City? Ele vendeu cotas
de 500 mil reais e de 1 milhão de reais para quem queria investir no estádio
com ele. É um exemplo para esses clientes ato 3.
O Lucas fez outra pergunta muito interessante: “Como eu aprendo o que deu
errado no lançamento? São muitas variáveis”.
Existem algumas questões, existem algumas claves, que dão errado num
lançamento. E elas são bem nítidas. Se você tentar olhar o lançamento como
um todo, vai ficar tudo muito turvo, você não vai conseguir identificar
exatamente o que deu errado. Então, você tem que fatiar o lançamento em
diversas verticais.
Vamos fatiar o lançamento em relação aos aspectos técnicos do lançamento: a
minha página carregou, ela tinha thumb, ela estava verificada, ela tinha aquele
SSL de segurança ativado, o servidor não caiu, ela tinha H1, H2; ela tinha
favicon, ela tinha descrição, a thumb estava ajustada para todas as redes
sociais, eu mandei e-mail...
Não, depois até essa. Então, vamos lá!
Meu produto estava cadastrado no Hotmart, ele estava com o preço certo, ele
estava com os juros que eu queria adotar, eu recebendo, o cliente recebendo;
eu assumindo, o cliente assumindo. Tudo isso. Meus links de afiliados
funcionaram.
Aí vamos olhar a parte de tráfego: meus anúncios foram com o público certo,
eu fiz todos os testes possíveis, eu trabalhei com todas as amostragens; eu fiz
uma quantidade de pelo menos dez ou quinze criativos; eu trabalhei com
texto... com anúncios em vídeo; eu trabalhei com anúncios em texto. Quantas
redes sociais eu trabalhei? Quanto eu gastei por cada um? Eu fiz a otimização
ao longo do lançamento?
As estratégias de lançamento: eu criei base antes do lançamento? Eu trabalhei
a antecipação? Depois eu fiz o remarketing da forma correta, para os que
visitam minha página, para os que visitam meu site, para os que visitaram a
minha página de vendas, para os que visitaram o meu checkout? Eu trabalhei
com emissores de tráfego? Fiz a 123, a 124 certinho?

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Aí vamos para o aspecto do produto: como é que estava o produto? Para que
tipo de produto foi pedido? Existia demanda para ele? Qual era o preço dele?
O que que ele oferecia? A descrição do produto estava correta? Eu fiz a oferta?
A oferta estava boa? Tinha escassez o bastante? Tinha mais formas de
pagamento? E como é que estava o chat para ativação? Eu pedi o telefone do
meu cliente? Eu ativei o meu cliente por telefone? Vocês estão...
Isso é um 7 em 7 bem-feito, entendeu? Caralho! Quantas coisas eu falei! Não
chegou nem na metade ainda. Isso é um 7 em 7... Isso é a cabeça de quem faz
um 7 em 7. Assim, olha, toda bonitinha. Quando você cumpre tudo isso...
Sabe o que acontece quando você cumpre tudo isso?
Pode ser que dê errado também, só que aí você vai saber exatamente o que
deu errado, exatamente o que deu errado. Porque você vai dividindo.
Aí vem o e-mail marketing: você disparou todo dia? Você usou ManyChat? Se
não usou ManyChat, usou grupos? Se usou grupos, foi de WhatsApp? Foi de
Telegram? Quantas vendas saíram lá? Você fez conteúdo para lá? As pessoas
estavam respondendo? Foi em lista de transmissão ou de grupo? Você coletou
o Feedback de quem comprou? Quem comprou, comprou por quê? O que que
ele achou do preço? O que que ele achou da promessa? O que que ele achou
do teu produto? Você teve desconto... Você teve chargeback? Você tinha
garantia? As pessoas que pediram garantia, pediram por quê? Como é que
está o seu onboarding? Como é que você recebeu essas pessoas?
Então, é assim que você identifica.
O Felipe está perguntando: “Como colher bons depoimentos em vídeo?”.
Cara, depoimentos em vídeo são colhidos com celular na vertical, o cara
falando do coração dele em até 2 minutos o que ele pensa de você. Ponto. Se
você exigir coisas demais, as pessoas vão travar, elas vão ficar com vergonha
e vai sair uma merda, o vídeo.
Fechou?
Pessoal, espero que vocês tenham gostado dessa aula. Pô, tem bastante
gente nova aqui. Sejam bem-vindos. Sejam bem-vindos. Espero que vocês
tenham gostado dessa aula. Tentem assistir as três em sequência, vocês vão
ver que vai fazer bastante sentido. A gente vai transcrever todas elas, depois
vai virar manual, vocês vão poder anotar. Vai ser legal para caramba.
Fechado?
Pessoal, muito obrigado. Até a próxima quarta-feira. Duas aulas essa semana,
não é? Duas aulas essa semana.
Muito obrigado pela presença de todos e até a próxima.

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Bibliografia citada:

Não houve citação/recomendação direta de livro.

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