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+ de 100 Questões da CESGRANRIO

COLETÂNEA DOS
TEXTOS

Professor Adeildo Júnior


TEXTO I

TEXTO II
TEXTO III TEXTO IV
TEXTO V
TEXTO VI
TEXTO VII
TEXTO VIII

TEXTO IX
TEXTO X TEXTO XI
TEXTO XII
TEXTO XIII
TEXTO XIV
TEXTO XVI

TEXTO XV
TEXTO XVII

TEXTO XVIII
QUESTÕES

01. A comparação do título da reportagem com o texto integral permite afirmar que o
(A) texto pode provocar dúvidas nos leitores porque contém muitas siglas desconhecidas.
(B) texto contradiz o título, pois desqualifica a orientação aos consumidores.
(C) título é inteiramente fiel ao conteúdo do texto, cujo foco é especificamente a defesa dos consumidores.
(D) texto e o título focalizam os consumidores como o público-alvo da cartilha.
(E) título destaca apenas parcialmente o conteúdo da cartilha de orientação.

02. A matéria informa que as orientações contidas na cartilha levaram em consideração alguns dados objetivos.
Que dados são esses?
(A) As queixas dos consumidores diante da má qualidade de atendimento dos lojistas
(B) As desculpas dos lojistas diante da grande quantidade de reclamações dos consumidores
(C) As queixas e as dificuldades declaradas tanto por compradores como por vendedores
(D) O índice elevado de prejuízos dos varejistas diante da falta de pagamento dos consumidores
(E) As pesquisas feitas por especialistas em técnicas de consumo e vendas

03. Na frase “É importante informá-lo dos seus direitos” (L.28-29) emprega-se o verbo informar seguido do
pronome oblíquo. Entretanto, o redator poderia ter optado por empregar, em vez de lo, o pronome lhe.
A frase resultante, mantendo-se o mesmo sentido e respeitando-se a norma-padrão, seria:
(A) É importante informar-lhe sobre os seus direitos.
(B) É importante lhe informar a respeito dos seus direitos.
(C) É importante informar-lhe dos seus direitos.
(D) É importante informar-lhe os seus direitos.
(E) É importante lhe informar acerca dos seus direitos.

04. Na última frase do texto, é transcrita a opinião de um empresário, para quem “conhecer bem o CDC é vital não
só para os lojistas, mas também para seus fornecedores”. (L.30-31)
Considerando-se o conteúdo dessa opinião, que outra estrutura frasal poderia representá-la?
(A) Conhecer bem o CDC é vital tanto para os lojistas quanto para seus fornecedores.
(B) Conhecer bem o CDC é vital em especial para os lojistas assim como para seus fornecedores.
(C) Conhecer bem o CDC é vital nem tanto para os lojistas como para seus fornecedores.
(D) Conhecer bem o CDC é vital inclusive para os lojistas sem falar em seus fornecedores.
(E) Conhecer bem o CDC é vital não tanto para os lojistas bem como para seus fornecedores.

05. No trecho “Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e
consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC)” (L.10-13),
são palavras de classes gramaticais diferentes
(A) vendas e compras
(B) prático e principais
(C) publicação e pontos
(D) direitos e lojistas
(E) deveres e destaca

06. O emprego do verbo destacado no trecho “queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas”
(L. 18-19) contribui para indicar uma pretensão do presidente do Sindicato dos Lojistas, que começa no presente
e se estende no futuro. Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicasse uma pretensão que começasse
no passado e se estendesse no tempo, o verbo adequado seria o que se destaca em:
(A) quisemos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.
(B) quisermos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.
(C) quiséssemos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.
(D) quereremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.
(E) quisera poder contribuir para o crescimento sustentável das empresas.

07. Considere-se a hipótese de que, antes de publicado no jornal, o texto foi revisto pelo seu editor, que propôs a
alteração do trecho “tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao
consumidor” (L.20-21), pois o texto original continha uma vírgula antes da conjunção e. Se for considerado que
ele se baseou nas regras de emprego da vírgula adequado à norma-padrão, a decisão do editor levou em conta a
(A) proibição de colocar vírgula antes da conjunção e.
(B) recomendação de separar por vírgula os elementos de uma enumeração.
(C) interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes do e era desnecessária.
(D) obrigatoriedade de colocar vírgula apenas nos elementos iniciais de uma enumeração.
(E) suposição de que a vírgula criaria um efeito de ambiguidade no texto.

08. De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (L. 29) um complemento
informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de crase no seguinte caso:
(A) a imprensa especializada
(B) a todos os presentes
(C) a apenas uma parte dos convidados
(D) a suas duas assessoras de imprensa
(E) a duas de suas secretárias

09. Após ler o texto, que é uma reportagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a um colega, mas,
além do texto completo, ele resolveu também anexar uma imagem com a capa do jornal. A mensagem enviada
tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a norma-padrão. Essa concordância equivocada está
exemplificada em:
(A) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada em epígrafe.
(B) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha do consumidor.
(C) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima.
(D) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria mencionada.
(E) Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem.

10. No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de acordo com a ortografia oficial:
(A) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da cartilha.
(B) Várias entidades mantêm convênio conosco.
(C) O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão.
(D) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”.
(E) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exerceremos plena cidadania.

11. De acordo com o Texto II, a dialética da mudança é devida


(A) à discrepância entre aqueles que rejeitam os avanços da ciência e aqueles que preferem aceitar verdades
indiscutíveis.
(B) à oposição baseada unicamente na experiência e na observação, sem levar em consideração qualquer
metodologia científica.
(C) à polêmica entre o reconhecimento dos valores inovadores e a presença de outros, consagrados, que garantem
a vida em sociedade.
(D) ao caráter contraditório da atitude daqueles que se limitam a conhecimentos fundamentados em valores
consagrados.
(E) ao conflito originado pela supremacia dos princípios teóricos, de um lado, e pela crença nos fenômenos
práticos, de outro.

12. Ao defender a tese de que a mudança é inerente à realidade, o Texto II apresenta como contra-argumento a
ideia de que
(A) as certezas oferecem segurança e tranquilidade para a vida em sociedade.
(B) as descobertas científicas não ocorreriam sem a discussão sobre a imutabilidade.
(C) as verdades constituiriam uma forma de evolução de toda a humanidade.
(D) os partidários de ideologias conservadoras impediriam o avanço da sociedade.
(E) os valores consagrados não deveriam ser aceitos pela sociedade atual.

13. O termo em destaque, nas frases do Texto II, refere-se à informação contida nos colchetes em:
(A) “as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis e até mesmo a irritar-se quando
alguém insiste em discuti-las.” (l.2-4) [as pessoas]
(B) “Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável” (l.
21-23) [o pensamento objetivo e a ciência]
(C) “a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do que isso, conquistando posições estratégicas” (l. 3132)
[processo de fortalecimento da visão inovadora]
(D) “Só que, em muitos casos, não há alternativa senão defendê-los.” (l. 52-53) [os fatos]
(E) “mas apenas aquelas que de algum modo atendem a suas necessidades e a fazem avançar.” (l. 63-64)
[mudanças inerentes à existência]

14. A expressão por outro lado (l. 60), no início do último parágrafo do Texto II, estabelece uma relação de
contraste entre as seguintes ideias:
(A) a vida muda permanentemente apesar das forças conservadoras / a mudança é inerente à existência humana,
que deve aceitá-la sem contestação.
(B) a sociedade é, por definição, conservadora para manter o convívio social / a sociedade acaba por aceitar as
mudanças que atendem a suas necessidades.
(C) quem defende valores consagrados e aceitos pode estar errado / o conceito de imutabilidade é destituído de
fundamento.
(D) uma comunidade deve mudar a cada dia seus princípios e normas / impedir a mudança é impossível, porque
ela é inerente à existência.
(E) uma comunidade que muda a cada dia seria caótica e inviável / a sociedade deve impedir as mudanças
desnecessárias à sua sobrevivência.

15. Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados
valores e princípios que me parecem consistentes.” (l. 8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações
subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções. Uma oração com função
de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em:
(A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas
afirmações” (l. 1-3)
(B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.”
(l. 5-7)
(C) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas,” (l. 13-14)
(D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (l. 50)
(E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.”
(l. 57-59)

16. No Texto II, o verbo atender (l. 64) exige a presença de uma preposição para introduzir o termo regido.
Essa mesma exigência ocorre na forma verbal destacada em:
(A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas
afirmações como verdades indiscutíveis.” (l. 1-3)
(B) “Introduziram-se as ideias não só de evolução como de revolução.” (l. 24-26)
(C) “Inúmeras descobertas reafirmam a indiscutível tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material
quanto espiritual,” (l. 41-43)
(D) “Por outro lado, como a vida muda e a mudança é inerente à existência, impedir a mudança é impossível.” (l.
60-62)
(E) “Daí resulta que a sociedade termina por aceitar as mudanças, ” (l. 62-63)

17. A relação lógica estabelecida entre as ideias do período composto, por meio do termo destacado, está
explicitada adequadamente em:
(A) “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores
e princípios” (l. 8-10) – (relação de condição)
(B) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, poucos
eram os que questionavam” (l. 13-15) – (relação de causalidade)
(C) “os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram
fundadas no conhecimento objetivo das leis” (l. 35-38) – (relação de finalidade)
(D) “a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade
é destituído de fundamento.” (l. 41-44) – (relação de conclusão)
(E) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros: o de achar que quem defende determinados
valores estabelecidos está indiscutivelmente errado.” (l. 45-48) – (relação de temporalidade)

18. De acordo com as regras de pontuação da Língua Portuguesa, um dos empregos da vírgula é a separação do
adjunto adverbial antecipado na estrutura da oração. O trecho que exemplifica esse tipo de uso é:
(A) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.”
(l. 5-7)
(B) “Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a
segundo plano,” (l. 18-20)
(C) “Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável.”
(l. 21-23)
(D) “essas mudanças não se deram do dia para a noite, nem tampouco se impuseram à maioria da sociedade.” (l.
27-29)
(E) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros: o de achar que quem defende determinados
valores estabelecidos está indiscutivelmente errado. (l. 45-48)

19. Segundo a norma-padrão, o sinal indicativo da crase não deve ser utilizado no seguinte trecho do Texto II:
“Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações”
(l. 1-3).
A mesma justificativa para essa proibição pode ser identificada em:
(A) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.
Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.” (l. 5-8)
(B) “Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a
segundo plano, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.” (l. 18-21)
(C) “a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do que isso, conquistando posições estratégicas, o que
tornou possível influir na formação de novas gerações, menos resistentes a visões questionadoras.” (l. 31-34)
(D) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros: o de achar que quem defende determinados
valores estabelecidos está indiscutivelmente errado.” (l. 45-48)
(E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável”.
(l. 57-59)

20. No trecho do Texto II “O que ocorreu de fato foi um processo difícil e conflituado em que, pouco a pouco, a
visão inovadora veio ganhando terreno” (l. 29-31), a palavra destacada se refere a um termo do contexto anterior,
assim como em:
(A) “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis,” (l. 8-9)
(B) “poucos eram os que questionavam, mesmo porque, dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu
inconformismo.” (l. 15-17)
(C) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros:” (l. 45-46)
(D) “o de achar que quem defende determinados valores estabelecidos está indiscutivelmente errado.” (l. 46-48)
(E) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (l. 50)

21. De acordo com a norma-padrão, o verbo haver não pode assumir a forma de plural quando é usado como
verbo impessoal. A forma verbal destacada NÃO é impessoal em:
(A) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma visão conservadora da sociedade.
(B) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim não há verdade indiscutível.
(C) Houve época em que os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas.
(D) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e valores estabelecidos.
(E) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e normas haveria de fracassar.

22. No trecho do Texto II “Introduziram-se as ideias não só de evolução como de revolução.” (l. 24-26), o verbo
concorda em número com o substantivo que o segue. O verbo deverá ser flexionado no plural, caso o substantivo
destacado que o segue esteja no plural, EXCETO em:
(A) Ao se implantar o uso do computador nas salas de aula, corresponde-se à expectativa dos alunos de estarem
antenados com os novos tempos.
(B) Com o advento dos novos tempos, reafirma-se a tese relacionada à necessidade de mudança.
(C) Defende-se a visão conservadora do mundo com o argumento de que a sociedade não aceita mudanças.
(D) Em outras épocas, valorizava-se a pessoa que não questionava os valores religiosos impostos à população.
(E) No passado, questionava-se a mudança de valores e crenças para não incentivar o caos social.

23. No Texto II, a forma verbal seria (l. 56) é empregada para
(A) relatar um fato.
(B) anunciar um acontecimento.
(C) apresentar uma certeza.
(D) afirmar um desejo.
(E) expressar uma hipótese.

24. Ao analisar as etapas do desenvolvimento do conceito de cidade no Texto III, o autor conclui que
(A) o crescimento da ocupação informal do solo tem fortalecido o caráter privado das cidades brasileiras.
(B) o modelo de cidade como instância pública está ultrapassado mundialmente desde o início do século passado.
(C) o sistema de transporte urbano pautado no deslocamento sobre trilhos favorece a segmentação das funções
urbanas.
(D) os condomínios e os shopping centers são marcas da modernidade nas cidades brasileiras como instâncias
públicas.
(E) as exigências de infraestrutura e de serviços públicos inviabilizam a cidade como instância pública no novo
milênio.

25. No desenvolvimento do Texto III, antes de abordar as transformações ocorridas nas cidades brasileiras na
mudança do milênio, que as estão configurando como instâncias privadas, o autor afirma que
(A) a sensação de ser algo à parte do conjunto é inerente à concepção dos shopping centers.
(B) as áreas de ocupação informal passaram a ocupar a maior parte das cidades nos últimos anos.
(C) o transporte urbano rodoviário se firma em detrimento do antigo transporte sobre trilhos.
(D) o conceito de cidade como instância pública se configurou a partir do início do século passado.
(E) os condomínios fechados acirram a fragmentação das funções urbanas nas cidades brasileiras.

26. No Texto III, o adjetivo consideradas (l. 28-29) concorda com os substantivos multiplicidade e variedade
em gênero e número. A concordância nominal NÃO está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa
em:
(A) A falta de infraestrutura e o tamanho das cidades são culpados pelo fracasso.
(B) Cidades e regiões rurais parecem ser afetadas por problemas de tipos diferentes.
(C) Os grandes centros mundiais e as cidades brasileiras estão destinadas ao caos urbano.
(D) Os shopping centers e os condomínios residenciais são fechados ao público externo.
(E) Transportes públicos de qualidade e organização do espaço são necessários à urbanização.

27. De acordo com o Texto III, a palavra destacada tem sua referência explicitada em:
(A) “Até então, esta seria uma construção que resultava de interesses específicos, de setores ou estratos sociais.”
(l. 6-8) – Nesse trecho, a palavra destacada refere-se ao período inicial da industrialização europeia.
(B) “Tal ambiguidade estabelece um patamar para o debate sobre os rumos da cidade.” (l. 13-14) – Nesse trecho,
a palavra destacada refere-se ao conflito entre as duas concepções de cidade, a pública e a privada.
(C) “A opção pelo transporte urbano no modo rodoviário, em detrimento do transporte sobre trilhos, então
estruturador das principais cidades, é uma delas. (l. 20-22) – Nesse trecho, a palavra destacada refere-se às
cidades brasileiras.
(D) “A multiplicidade e a variedade, valores do urbano, ali não são consideradas.” (l. 27-29) – Nesse trecho, a
palavra destacada refere-se às regiões não urbanizadas.
(E) “Além disso, com o crescimento demográfico e a expansão do sistema urbano, as áreas informais adquirem
relevo” (l. 33-35) – Nesse trecho, a palavra destacada refere-se à valorização do automóvel no transporte urbano.

28. No trecho do Texto III “pelas exigências de infraestrutura e de serviços públicos.” (l. 4-5), a palavra destacada
não apresenta o emprego do hífen, segundo as regras ortográficas da Língua Portuguesa. Da mesma forma, o
hífen não deve ser empregado na combinação dos seguintes elementos:
(A) mal + educado
(B) supra + atmosférico
(C) anti + higiênico
(D) anti + aéreo
(E) vice + reitor

29. O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de acordo com as regras de acentuação vigentes
na língua portuguesa é
(A) aspecto, inicio
(B) instancia, substantivo
(C) inocente, maiuscula
(D) consciente, ritmo
(E) frequencia, áreas

30. O verbo dispor, utilizado no Texto III, no trecho “Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas
décadas e dispõem a cidade como instância privada:” (l. 23-25), apresenta irregularidade na sua conjugação.
A sequência em que todos os verbos também são irregulares é:
(A) crer, saber, exaltar
(B) dizer, fazer, generalizar
(C) opor, medir, vir
(D) partir, trazer, ver
(E) resultar, preferir, aderir

31. A referência a alguns cartazes presentes nas manifestações de junho deste ano, no primeiro parágrafo, tem
como objetivo acentuar a seguinte contribuição do livro resenhado:
(A) propor compreensão acerca dos principais movimentos da juventude pobre.
(B) responder a um conjunto de visões consideradas preconceituosas sobre a pobreza.
(C) enfatizar a exclusão de setores populares em decorrência do analfabetismo.
(D) indicar o choque de gerações vivenciado entre beneficiários do Bolsa Família.
(E) ressaltar a necessidade da ampliação de vagas nas escolas públicas de periferia.

32. As características apontadas pelo texto como principais para assegurar a institucionalização do Bolsa Família
são o
(A) atendimento universal e a regularidade do benefício
(B) pagamento de dívida social e o assistencialismo pontual
(C) reforço dos mercados locais e o incentivo à migração
(D) combate à corrupção e a mobilização eleitoral
(E) cadastramento personalizado e o predomínio da visão liberal

33. De acordo com o autor do texto, um efeito do Bolsa Família no processo eleitoral pode ter sido o seguinte:
(A) sucesso garantido da candidata do governo que o instituiu como política.
(B) ampliação das bases de sustentação da bancada ruralista no Congresso.
(C) perda de influência daqueles que se aproveitam da pobreza extrema.
(D) inclusão de setores vulneráveis no programa em troca de apoio irrestrito.
(E) manutenção da lógica do clientelismo na contratação de cabos eleitorais.

34. Uma das vantagens apontadas pelo livro resenhado no texto, em relação ao funcionamento do programa BF,
é a responsabilização individual, que teria a possibilidade de romper arranjos estruturais de reprodução da pobreza
através das gerações. Dois elementos primordiais, presentes no 5º parágrafo, que garantem essa reprodução são:
(A) pouca aptidão para o trabalho e informalidade
(B) violência no campo e resignação pessoal
(C) voto de cabresto e descrença individual
(D) baixa escolaridade e trabalho infantil
(E) favorecimento eleitoral e desinformação

35. A estratégia utilizada na defesa do ponto de vista exposto no quarto parágrafo pode ser sintetizada da seguinte
forma:
(A) sustentação de ideia geral baseada em evidências
(B) narrativa histórica de casos pessoais
(C) apoio na apresentação de ideias contraditórias
(D) explicitação de hipóteses plausíveis e alternativas
(E) elaboração de um dilema a partir de enumeração

36. Em “Segundo, legitimou ações que mitigavam os efeitos da pobreza através da caridade, mantida no registro
do favor” (L. 52-54), a palavra em destaque pode ser substituída, mantendo o sentido global da frase, por:
(A) acreditavam
(B) intensificavam
(C) atribuíam
(D) rejeitavam
(E) abrandavam

37. No trecho “estigmatizavam o escravo como preguiçoso, leniente, lascivo e que, portanto, só trabalharia sob a
coerção mais absoluta” (L. 42-44), a forma verbal destacada tem o papel de
(A) reiterar a polidez própria ao gênero textual adotado.
(B) indicar um fato histórico considerado provável pelo autor.
(C) manifestar um distanciamento do autor em relação ao conteúdo.
(D) ressaltar frequência na circulação de imagens negativas.
(E) destacar a duração pontual de uma ação no passado.

38. Um exemplo do texto em que a palavra destacada estabelece sentido de hipótese está em:
(A) “É provável, contudo, que o BF tenha contribuído para a perda de influência de políticos.” (L. 8-10)
(B) “o deficit de capacitação dos beneficiados não lhes permitiria disputar vagas oferecidas, por exemplo, pela
indústria paulista caso forçados à migração.” (L. 29-31)
(C) “e que, portanto, só trabalharia sob a coerção mais absoluta.” (L. 43-44)
(D) “o BF não assegura nem a solução do problema da pobreza nem a formação de uma cultura de cidadania
ativa, embora seja o primeiro passo indispensável para ambas.” (L. 85-88)
(E) “Seu principal efeito, argumentam, não é o de superar o círculo vicioso da pobreza, mas iniciar um círculo
virtuoso dos direitos, em que a expansão de um direito dá origem a reivindicações por outros direitos.” (L. 88-92)

39. No trecho “Seus antecedentes são os estereótipos que taxaram homens livres e pobres como vagabundos
depois da Abolição, e que estigmatizavam o escravo como preguiçoso” (L. 39-42), o vocábulo destacado
estabelece vínculo entre a palavra “antecedentes” e uma expressão que a precede. Essa expressão é:
(A) os autores
(B) o acaso
(C) pobreza secular
(D) indiferença dos ricos
(E) predomínio de uma visão liberal

40. A língua oferece recursos de criação de palavras que, embora não constem dos dicionários, servem para
expressar noções novas, muitas vezes agregando um julgamento ou opinião, a partir da palavra que serviu de
base. O exemplo do texto que configura esse tipo de criação, voltado para a construção de uma crítica, está em:
(A) beneficiárias (L. 7)
(B) universalista (L. 13)
(C) capacitação (L. 29)
(D) subcidadania (L. 77)
(E) legitimidade (L. 93)

41. A expressão isolada por vírgula é empregada claramente para reforçar um ponto de vista do autor do texto no
seguinte exemplo:
(A) “Durante os protestos de junho, alguns cartazes pediam a revogação do direito de voto dos beneficiários do
programa Bolsa Família” (L. 1-3)
(B) “não lhes permitiria disputar vagas oferecidas, por exemplo, pela indústria paulista caso forçados à
migração” (L. 29-31)
(C) “Primeiro, vetou ou limitou políticas voltadas a reformar os arranjos estruturais que reproduzem a pobreza” (L.
46-48)
(D) “Enfim, a ausência de reparação institucional, a carência de capacitações e a internalização da humilhação se
reforçaram mutuamente para reproduzir a pobreza” (L. 60-63)
(E) “exige a contrapartida da frequência escolar e, de fato, reduz o trabalho infantil” (L. 73-75)

42. “Seu principal efeito, argumentam, não é o de superar” (L. 88-89).


No exemplo acima, a oração intercalada em destaque tem a função de assinalar que a(o)
(A) fala não pertence ao autor
(B) afirmação exige ressalva
(C) explicação é indispensável
(D) raciocínio parte da observação
(E) argumento não é decisivo

43. O mecanismo da concordância verbal contribui para a coesão e para o entendimento dos textos, porque
garante que os termos a que se referem os verbos possam ser facilmente resgatados pelo leitor, mesmo quando
enunciados em períodos diferentes. O exemplo do texto em que a concordância permite identificar o sujeito de um
verbo, presente em outro período, é:
(A) “É provável, contudo, que o BF tenha contribuído para a perda de influência” (L. 8-9)
(B) “Também há indícios” (L. 26-27)
(C) “Primeiro, vetou ou limitou políticas voltadas a reformar os arranjos estruturais” (L. 46-47)
(D) “a transferência de dinheiro aumenta a responsabilidade individual” (L. 77-79)
(E) “os cartazes que os pais estiveram incapacitados de escrever” (L. 98-99)
44. A construção do sentido do trecho abaixo se apoia em um jogo de palavras que envolve os complementos
verbais destacados.
“Seu principal efeito, argumentam, não é o de superar o círculo vicioso da pobreza, mas iniciar um círculo
virtuoso dos direitos” (L. 88-91)
Nesses complementos, o núcleo (“círculo”) é idêntico, enquanto os adjuntos adnominais são diferentes. Essa
diferença sugere principalmente uma oposição entre sentidos caracterizados como:
(A) negativo x positivo
(B) abstrato x concreto
(C) possível x utópico
(D) coletivo x individual
(E) passado x presente

45. As proparoxítonas recebem, por regra, acento gráfico. Um exemplo de palavra do texto acentuada por esse
motivo é:
(A) contribuído
(B) caráter
(C) através
(D) hipótese
(E) indispensável

46. O extrato do texto que justifica a afirmativa do autor “É, em todos os sentidos, uma passagem.” (L. 10-11) é
(A) “O dia: 28 de novembro de 1995.” (L. 1)
(B) “A hora: aproximadamente vinte, talvez quinze para a uma da tarde” (L. 1-2)
(C) “O local: a recepção do Hotel Novo Mundo, aqui ao lado, no Flamengo.” (L. 3-4)
(D) “descêramos a escada em curva que leva do restaurante ao hall” (L. 6-7)
(E) “Pelo menos uma ou duas vezes por semana cumpro esse itinerário” (L. 7-9)

47. A palavra que substitui passável no trecho “hipótese passável” (L. 20), mantendo o mesmo sentido, é
(A) medíocre
(B) moderado
(C) razoável
(D) sofrível
(E) incontestável

48. O Texto apresenta duas partes distintas, sendo a primeira a apresentação do narrador no contexto espaço-
temporal da trama e a segunda, as considerações e desconfianças em relação ao embrulho.
O trecho que marca a mudança é:
(A) “Não cheguei a ouvir o meu nome” (L. 12)
(B) “Aproximei-me do balcão, duvidando que realmente me tivessem chamado.” (L. 18-19)
(C) “— Um hóspede esteve aqui no último fim de semana, perguntou se nós o conhecíamos, pediu que lhe
entregássemos este envelope” (L. 27-29)
(D) “Foi então que olhei bem o embrulho.” (L. 43)
(E) “Recente, feito e amarrado há pouco, tudo no envelope o revelava” (L. 60-61)

49. Quando o narrador diz “A princípio apenas suspeitei” (L. 43-44), essa suspeita é a de que o
(A) pacote fora embrulhado pelo pai dele.
(B) destinatário do embrulho fosse ele próprio.
(C) envelope continha os originais de uma obra escrita.
(D) emissor deveria ter, mais tarde, seu agradecimento.
(E) remetente só poderia ser um jornalista, já que enviara originais.

50. A informação contida no trecho “só ele destacaria o fato de alguém ter se prestado a me trazer aquele
embrulho” (L. 54-55) é corroborada por que passagem?
(A) “Está certo” (L. 41)
(B) “Uma das faces estava subscritada” (L. 45)
(C) “Para o jornalista Carlos Heitor Cony” (L. 47-48)
(D) “Em mão” (L. 48)
(E) “Recente, feito e amarrado há pouco” (L. 60)
51. O período em que o vocábulo logo apresenta a mesma classe do destacado em “Ele detestava o correio
normal, mas se alguém o avisava que ia a algum lugar, logo encontrava um motivo para mandar alguma coisa a
alguém” (L. 55-58) é:
(A) Não tive pressa em abrir o pacote, logo não estava muito curioso em relação a seu conteúdo.
(B) Só logo mais tarde, sozinho em minha sala, comecei a celebrar a cerimônia estranha, absurda e, pela lógica,
das coisas ilógicas, que era receber aquele presente.
(C) Afastei papéis, embuti o teclado do micro no seu estojo, limpei toda a mesa para pôr o embrulho; logo, eu
estava tratando o pacote com cuidado.
(D) Depois de passado o susto, já que o pai tinha aquele seu jeito de dar o nó, concluí que, logo, o pacote só
podia vir dele.
(E) Escrevi uma carta ao pai contando-lhe dos últimos acontecimentos, mas ele não respondeu; logo, não se
importou com as notícias.

52. O acento indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão em:
(A) O pai não gostava de que à ceia fosse feita antes das dez horas da noite.
(B) À bem dizer, o pai era um sujeito bastante esquisito.
(C) Às famílias desprovidas de recursos na vizinhança, o pai sempre dava um presente.
(D) Daqui à duas horas, tentarei começar o ritual de abrir o pacote para desvendar o segredo.
(E) O nome da estrada era Arca porque à região, entre Itaipava e Teresópolis, era assim conhecida.

53. Considerem-se os tempos verbais empregados no trecho “não haveria uma hipótese passável para que
soubessem meu nome” (L. 20-21).
A oração em destaque pode ser reescrita, mantendo-se a conjugação verbal de acordo com a norma-padrão,
assim:
(A) para que intervissem nos negócios.
(B) para que propossem um novo plano.
(C) para que reouvessem a correspondência.
(D) para que requisessem as fichas.
(E) para que revessem os procedimentos.

54. Em qual trecho a vírgula pode ser retirada mantendo-se os preceitos às regras de pontuação da norma-padrão?
(A) “e alguns amigos, descêramos a escada” (L. 5-6)
(B) “Aproximei-me do balcão, duvidando” (L. 18)
(C) “O porteiro tirou os óculos, abriu uma gaveta” (L. 23)
(D) “os originais de um livro, contos” (L. 38-39)
(E) “Recente, feito e amarrado” (L. 60)

55. A concordância nominal está de acordo com a norma-padrão na seguinte frase:


(A) Anexo ao pacote, encontrei várias cartas antigas.
(B) O porteiro tirou os óculos e o colocou sobre a mesa.
(C) A secretária e eu terminamos o almoço meio-dia e meio.
(D) Leio qualquer manuscritos que me cheguem às mãos.
(E) Formulei hipóteses o mais improváveis possível sobre o caso.

56. Verifica-se como recurso fundamental à tese advogada pelo autor o uso da conotação, favorecida pelo
emprego de elementos simbólicos.
Constitui exemplo dessa afirmativa o seguinte período:
(A) “Aí ele propôs uma troca: ofereceu moradia para quem se dispusesse a fazer os serviços de limpeza.”
(L. 15-17)
(B) “A jovem fazia medicina ocidental com a cabeça, mas o seu coração estava na música da sua terra” (L. 19-21)
(C) “E foi assim que se iniciou uma estória de amor atravessado: ele, por causa do seu amor pela jovem,
Aprendendo a amar uma música de que nunca gostara, e a jovem, por causa do seu amor pela música africana,
aprendendo a amar o pianista que não amara.” (L. 36-41)
(D) “Ela fazia o seguinte: sentava-se numa cadeira bem no meio da sala, num lugar onde todos a viam — acho
que fazia de propósito, por maldade —, desabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela e puxava
para fora um seio lindo, liso, branco” (L. 47-52)
(E) “carrega a pasta e come ‘mata-fome...’” (L. 83-84)
57. Por meio da leitura integral do texto, é possível inferir que o gosto pelo conhecimento
(A) é inerente a todos os indivíduos.
(B) se constitui num processo de afetividade.
(C) tem o desinteresse por consequência.
(D) se vincula ao desejo efêmero de ensinar.
(E) se forma a partir da autonomia do sujeito.

58. As reticências utilizadas pelo autor no trecho “desabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela
e puxava para fora um seio lindo, liso, branco, aquele mamilo atrevido... E nós, meninos, de boca aberta...” (L. 50-
53) assinalam uma determinada sensação.
O trecho em que semelhante sensação se verifica é:
(A) “Se estou com fome e gosto de queijo, eu como queijo...” (L. 2-3)
(B) “Procuro outra coisa de que goste: banana, pão com manteiga, chocolate...” (L. 4-5)
(C) “Enquanto varria e limpava, sofria ouvindo o pianista tocando uma música horrível: Bach, Brahms, Debussy...”
(L. 22-24)
(D) “Mas eu comprava um mata-fome e ia para casa comendo o mata-fome bem devagarzinho...” (L. 64-66)
(E) “Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas sérias...” (L. 69-70)

59. O acento grave está empregado de acordo com a norma-padrão em:


(A) Ensinar implica à necessidade de também aprender.
(B) Os professores sempre visam à evolução dos alunos.
(C) A educação se constrói à duras penas.
(D) Recorrer à métodos pedagógicos alternativos é fundamental.
(E) É importante criar discussões àcerca do ensino.

60. O período “Terminada a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, pedindo para carregar sua pasta.”
(L. 58-59) pode ser reescrito, mantendo-se o sentido original e respeitando-se os aspectos de coesão e coerência,
da seguinte forma:
(A) Quando terminava a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde e pediam para carregar sua pasta.
(B) Porque terminava a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, além de pedir para carregar sua pasta.
(C) Ao terminar a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, apesar de pedirem para carregar sua pasta.
(D) Terminando a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, que pedia para carregar sua pasta.
(E) Embora terminada a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, cujos pediam para carregar sua pasta.

61. No trecho “Ele não conseguia cuidar da casa sozinho nem tinha dinheiro para pagar uma faxineira. Aí ele
propôs uma troca: ofereceu moradia para quem se dispusesse a fazer os serviços de limpeza.” (L. 13-17), a
repetição do pronome ele denota um(a)
(A) crítica implícita do autor ao referente do termo.
(B) tentativa de enaltecer o feito do personagem.
(C) busca de aproximar o texto da linguagem oral.
(D) desejo de transgredir a norma-padrão.
(E) descuido do autor com os aspectos coesivos.

62. No trecho “Eu estava no primeiro ano do grupo. A professora era a dona Clotilde. Ela fazia o seguinte: sentava-
se numa cadeira bem no meio da sala, num lugar onde todos a viam — acho que fazia de propósito, por maldade
—, desabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela e puxava para fora um seio lindo, liso, branco,
aquele mamilo atrevido...” (L. 46-52), observa-se a predominância do processo sintático de coordenação entre as
orações. Tal escolha confere à narrativa um caráter de
(A) dúvida
(B) suspense
(C) terror
(D) incredibilidade
(E) carinho

63. No trecho “lugares onde se tocava música africana.” (L. 31-32), a colocação do pronome em destaque se
justifica pela mesma regra que determina sua colocação em:
(A) O aluno se sentiu inebriado ao ver o seio da professora.
(B) Os professores que se envolvem com o ensino devem ser respeitados.
(C) Recorrer-se ao amor é uma estratégia para garantir a aprendizagem.
(D) Muitos educadores lembram-se sempre de sua missão em sala de aula.
(E) O pianista se deve entregar de corpo e alma a sua arte.

64. A concordância verbal NÃO está em consonância com a norma-padrão em:


(A) A maior parte dos alunos admiram seus professores.
(B) Fazem anos que a educação brasileira tem buscado novos métodos.
(C) Não sou dos que acreditam em uma educação tradicional.
(D) Foi dona Clotilde quem despertou o desejo dos alunos por aprender.
(E) Prezar e amar é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.

65. Na frase a seguir, a regência da forma verbal em destaque está adequada à norma-padrão da língua:
(A) Lembro-me perfeitamente de minha professora, a dona Clotilde.
(B) Os professores devem assistir às crianças, investindo, com isso, em nosso futuro.
(C) Devemos aspirar professores que tenham amor pelo ensino.
(D) Ensinar é um ato que obedece a lei do amor.
(E) Informei a todos do que ocorreu na sala com dona Clotilde.

66. De acordo com o ordenamento das ideias no texto, observa-se que, depois de afirmar que há uma interação
complexa entre processos sociais e transformação tecnológica, de modo que a criatividade e o espírito
empreendedor interfiram nas aplicações sociais da tecnologia, o texto se refere à ideia de que
(A) a expressão “sociedade de informação” foi incorporada ao vocabulário comum por meio do jargão dos meios
de comunicação.
(B) o conceito de “sociedade pós-industrial” relaciona-se às transformações técnicas e organizacionais provocadas
pelos avanços tecnológicos nas telecomunicações.
(C) as atividades humanas, no novo paradigma da sociedade de informação, são afetadas diretamente pelas
novas tecnologias porque a informação é parte integrante delas.
(D) a visão de que as transformações tecnológicas em direção à sociedade da informação estão fora da
interferência de fatores sociais e políticos é inadequada.
(E) os países estão sendo auxiliados por órgão internacional na tarefa de integrar as novas tecnologias ao
processo de desenvolvimento.

67. O emprego de duas vírgulas tem, entre outras, a função de isolar expressões que detalham uma informação
anterior, como em “o principal traço característico do debate público sobre desenvolvimento, seja em nível local
ou global, neste alvorecer do século XXI” (L. 2-5).
As vírgulas foram utilizadas com a mesma função em:
(A) “definem um novo paradigma, o da tecnologia da informação, que expressa a essência da presente
transformação tecnológica” (L. 28-30)
(B) “seguem uma lógica técnica e, portanto, neutra e estão fora da interferência de fatores sociais e políticos” (L.
49-51)
(C) “fatores sociais preexistentes como a criatividade, o espírito empreendedor, as condições da pesquisa
científica afetam o avanço tecnológico” (L. 53-56)
(D) “identificar o papel que essas novas tecnologias podem desempenhar no processo de desenvolvimento
educacional e, isso posto, resolver como utilizá-las” (L. 61-64)
(E) “aceleração do processo em direção à educação para todos, ao longo da vida, com qualidade e garantia de
diversidade” (L. 65-67)

68. As palavras são empregadas no sentido denotativo, literal, em estado de dicionário ou no sentido conotativo,
figurado.
A palavra do texto, destacada, está empregada no sentido figurado em:
(A) “o principal traço característico do debate público sobre desenvolvimento global, seja em nível local ou global,
neste alvorecer do século XXI.” (L. 2-5)
(B) “alcançando, de forma conceitualmente imprecisa, o universo vocabular do cidadão.” (L. 9-10)
(C) “em estágio avançado nos países industrializados, constituem uma tendência dominante mesmo para
economias menos industrializadas” (L. 25-27)
(D) “Esse novo paradigma tem as seguintes características fundamentais: a informação é sua matéria-prima” (L.
31-33)
(E) “processos sociais e transformação tecnológica resultam de uma interação complexa” (L. 51-53)
69. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o sinal indicativo da crase é obrigatório na palavra
destacada em:
(A) Antigamente não existiam a comunicação via satélite, a internet e o telefone celular, dificultando a
correspondência entre as pessoas situadas em países diferentes.
(B) Os processos informacionais e comunicativos dos seres estão relacionados, atualmente, a modernas
tecnologias da informação.
(C) Nos dias de hoje, a rapidez na transmissão da informação está invariavelmente associada a evolução da
tecnologia, própria da sociedade pós-industrial.
(D) Até o século passado, o sentido da palavra informação estava restrito a dados que eram transmitidos ao
receptor com certa defasagem temporal.
(E) O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos
deles decorrentes em meios virtuais.

70. Para construir o sentido do texto, diferentes relações lógicas se estabelecem entre as ideias que o compõem.
A relação entre os trechos está adequadamente expressa entre colchetes em:
(A) “A expressão ´sociedade da informação´ passou a ser utilizada como substituta para o conceito complexo de
´sociedade pós-industrial´” / “como forma de transmitir o conteúdo específico do ´novo paradigma técnico-
econômico´”. (L. 11-15) [contraposição]
(B) “a informação é sua matéria-prima” / “no passado, o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre
as tecnologias” (L. 32-35) [condição]
(C) “os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade” / “a informação é parte integrante de toda
atividade humana, individual ou coletiva” (L. 35-37) [causalidade]
(D) “Nada mais equivocado” / “processos sociais e transformação tecnológica resultam de uma interação
complexa” (L. 51-53) [finalidade]
(E) “As novas tecnologias de informação e comunicação tornam-se, hoje, parte de um vasto instrumental
historicamente mobilizado para a educação e a aprendizagem” / “Cabe a cada sociedade decidir que composição
do conjunto de tecnologias educacionais mobilizar” (L. 67-72) [explicação]

71. No texto, a palavra ou expressão a que se refere o termo destacado está adequadamente explicitada entre
colchetes em:
(A) “Esse novo paradigma tem as seguintes características fundamentais: a informação é sua matéria-prima (no
passado, o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre as tecnologias)” (L.31-35) [características
fundamentais]
(B) “trajetórias de desenvolvimento tecnológico em diversas áreas do saber tornam-se interligadas e transformam-
se as categorias segundo as quais pensamos todos os processos (microeletrônica, telecomunicações,
optoeletrônica, por exemplo)”. (L. 41-45) [trajetórias]
(C) “O foco sobre a tecnologia pode alimentar a visão ingênua de determinismo tecnológico segundo o qual as
transformações em direção à sociedade da informação resultam da tecnologia.” (L. 46-49) [foco]
(D) “Será essencial identificar o papel que essas novas tecnologias podem desempenhar no processo de
desenvolvimento educacional e, isso posto, resolver como utilizá-las de forma a facilitar uma efetiva aceleração
do processo em direção à educação para todos.” (L. 61-66) [essas novas tecnologias]
(E) “Cabe a cada sociedade decidir que composição do conjunto de tecnologias educacionais mobilizar para atingir
suas metas de desenvolvimento.” (L. 70-73) [conjunto de tecnologias]

72. No trecho “as transformações em direção à sociedade da informação, em estágio avançado nos países
industrializados” (L. 24-26), a expressão em destaque tem a função de completar o sentido da palavra direção,
sendo, portanto, essencial à construção da frase. A mesma função pode ser observada na expressão destacada
em:
(A) “alcançando, de forma conceitualmente imprecisa, o universo vocabular do cidadão.” (L. 9-10)
(B) “decidir que composição do conjunto de tecnologias educacionais mobilizar para atingir suas metas de
desenvolvimento.” (L. 71-73)
(C) “A Unesco tem atuado de forma sistemática no sentido de apoiar as iniciativas dos Estados Membros” (L.
74-75)
(D) “as ações desse organismo internacional estão concentradas em duas áreas principais:” (L. 78-80)
(E) “métodos e estratégias para a construção de uma sociedade de informação global e justa.” (L. 97-99)

73. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o pronome destacado está colocado adequadamente
em:
(A) Quando todas as instituições educacionais se interessarem pela inclusão digital, a sociedade será muito
beneficiada em diferentes aspectos do seu desenvolvimento.
(B) Atualmente, há uma intensa pressão social para que o indivíduo sempre mantenha-se a par das novas
tecnologias lançadas em outras regiões do mundo.
(C) Não pouparam-se esforços para que todos os funcionários daquela empresa tivessem acesso às mídias
digitais por meio de renovação dos equipamentos.
(D) Os pesquisadores das áreas sociais e tecnológicas nunca enganam-se a respeito da grande importância da
presença da internet em nossa sociedade.
(E) Se o preço dos equipamentos eletrônicos ficar muito elevado, poderá-se procurar pesquisar mais atentamente.

74. Considerem-se os períodos abaixo.


I - Antigamente era usado esse conceito.
II - As ciências sociais hoje discordam desse conceito.
Unindo-se esses períodos em um só, suprimindo-se as repetições e respeitando-se a norma-padrão, tem-se o
seguinte período:
(A) Antigamente era usado esse conceito, ao qual as ciências sociais hoje discordam.
(B) Antigamente era usado esse conceito, com o qual as ciências sociais hoje discordam.
(C) Antigamente era usado esse conceito, pelo qual as ciências sociais hoje discordam.
(D) Antigamente era usado esse conceito, do qual as ciências sociais hoje discordam.
(E) Antigamente era usado esse conceito, para o qual as ciências sociais hoje discordam.

75. A concordância verbal dos termos destacados obedece às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa
em:
(A) As ações dos dirigentes políticos para que a tecnologia afete positivamente a população parece crescer cada
vez mais nas sociedades modernas do século XXI.
(B) Em algumas instituições, concentram-se cérebros responsáveis por estabelecer os novos parâmetros da
sociedade da informação, essencial ao debate público sobre desenvolvimento.
(C) Têm gerado consequências indiscutíveis no processo educacional o desenvolvimento tecnológico dos países
que investem em pesquisas avançadas na área de informática.
(D) Buscam-se, nos países industrializados, espírito empreendedor para que os avanços na produção e na
transmissão de informação beneficiem uma grande parcela da população mundial.
(E) É essencial que se considere essas características da sociedade de informação como um novo paradigma
técnico-econômico relacionado às transformações técnicas e organizacionais.

76. No Texto VIII, aparece a palavra empecilho (L. 8), cuja grafia da sílaba inicial normalmente provoca dúvidas
que podem resultar em erros, devido ao modo como é produzida na oralidade.
A respeito da grafia da primeira sílaba, todas as palavras estão grafadas corretamente em:
(A) involver, incomodar, encarecer
(B) embaraçar, empedir, empurrar
(C) impossível, encaixado, impacotado
(D) empregado, empolgado, informado
(E) indescritível, empregnado, estorvar

77. O termo necejos (L. 29) é utilizado no texto para apoiar a tese de que a publicidade
(A) persuade os espectadores a experimentar um estilo de vida inovador.
(B) convence as pessoas de que é preciso comprar tudo o que se deseja.
(C) leva os consumidores a adquirir produtos necessários à sobrevivência.
(D) divulga produtos que atendem às necessidades básicas à vida diária.
(E) ensina às pessoas que devem lutar contra a corrente do marketing.

78. No desenvolvimento do Texto VIII, estabelece-se uma contraposição entre os conceitos de


(A) simplicidade voluntária e felicidade
(B) marketing e felicidade
(C) revolução minimalista e prazer
(D) publicidade e conforto
(E) minimalismo e consumismo

79. O Texto VIII defende a ideia de que, para viver melhor, é preciso
(A) viver à base de trocas e doações para resistir à enxurrada da publicidade minimalista.
(B) adquirir objetos divulgados em campanhas publicitárias voltadas ao cultivo do prazer.
(C) passar um ano sem comprar coisas desnecessárias para evitar o excesso de consumo.
(D) combater a tendência ao consumismo para reduzir o desperdício e viver com o essencial.
(E) morar em um apartamento pequeno em áreas mais desvalorizadas das grandes cidades.

80. No trecho do Texto VIII “Mas há uma tendência que se contrapõe a isso” (L. 34), o pronome destacado refere-
se a
(A) minimalismo
(B) marketing
(C) consumismo
(D) ostentação
(E) publicidade

81. O Texto VIII, após afirmar que as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing, refere-se aos
(A) reflexos da enxurrada diária de publicidade
(B) efeitos indesejáveis da publicidade
(C) produtos adquiridos pela compra desenfreada
(D) objetivos da revolução minimalista
(E) engarrafamentos gerados pelo consumismo

82. No Texto VIII, as palavras empecilho (L. 8) e ostentam (L. 16) podem ser substituídas, sem prejuízo do
sentido, respectivamente, por
(A) subsídio e exibem
(B) impedimento e externam
(C) reforço e envolvem
(D) problema e exageram
(E) prejuízo e expõem

83. O trecho do Texto VIII, “Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos
reféns de nossos próprios objetos de desejo.” (L. 13-15), pode ser reescrito, sem prejuízo do sentido, do seguinte
modo:
(A) Se quisermos realizar nosso objetivo de tornar a vida mais fácil e confortável, muitas vezes acabaremos reféns
de nossos próprios objetos de desejo.
(B) Ao tornar nossa vida mais fácil e confortável, muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de
desejo.
(C) Embora nosso objetivo seja tornar a vida mais fácil e confortável, muitas vezes acabamos reféns de nossos
próprios objetos de desejo.
(D) Muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de desejo, porque nosso objetivo é tornar a vida
mais fácil e confortável.
(E) Para realizar nosso objetivo de tornar a vida mais fácil e confortável, muitas vezes acabamos reféns de nossos
próprios objetos de desejo.

84. O verbo contrapor, presente no texto na forma verbal contrapõe (L. 34), dá origem ao substantivo derivado
contraposição, grafado com ç. Os dois verbos que formam substantivos derivados grafados com ç são
(A) valorizar, aceitar
(B) ascender, considerar
(C) transmitir, polarizar
(D) confirmar, progredir
(E) conceder, admitir

85. No trecho do Texto VIII “poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado” (L. 51-52),
a palavra destacada é acentuada graficamente pelo mesmo motivo pelo qual se acentua a palavra
(A) conteúdo
(B) pôr
(C) público
(D) saída
(E) pôde
86. De acordo com as regras de pontuação da Língua Portuguesa, um dos empregos da vírgula é a separação de
uma expressão ou oração adverbial antecipada.
O trecho do Texto VIII que exemplifica esse tipo de uso é
(A) “Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial para si.” (L. 46-47)
(B) “Certamente o kit essencial inclui peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis” (L. 2-3)
(C) “quantas não são apenas desperdícios de espaço, de dinheiro e de tempo?” (L. 21-22)
(D) “Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode aumentar.” (L. 8-9)
(E) “Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns” (L. 13-14)

87. O argumento utilizado no Texto IX para justificar a importância da melhoria das calçadas para a mobilidade
urbana é a
(A) grande quantidade de pessoas que se transportam a pé ou em cadeira de rodas.
(B) ampliação do uso de veículos sustentáveis sobre trilhos e não rodas.
(C) transformação em áreas de lazer e de ocupação por bares e restaurantes.
(D) oportunidade de geração de empregos para a reconstrução das ruas.
(E) retirada das cadeiras de rodas das ruas para abrir caminho aos veículos.

88. O trecho do Texto IX que justifica a necessidade de investimento em mobilidade urbana é:


(A) “Por fim, a mobilidade urbana também demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos.”
(L. 20-22)
(B) “Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo.” (L. 1-2)
(C) “soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellín (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas,” (L. 15-
17)
(D) “A opção pelo automóvel [...] levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos
problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público.” (L. 2-7)
(E) “Esse conceito envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos
(VLTs), ônibus ‘limpos’ ”. (L. 11-14)

89. No trecho do Texto IX “A opção pelo automóvel [...] levou à paralisia do trânsito” (L. 2-5), o sinal indicativo da
crase foi utilizado obrigatoriamente, de acordo com os preceitos da norma-padrão da Língua Portuguesa, assim
como deve ser empregado em
(A) A Confederação Nacional da Indústria defende a criação de um fundo de desenvolvimento para as cidades
resolverem os problemas do trânsito.
(B) A maior parte da população, na atualidade, está disposta a usar meios de transporte que não poluam.
(C) A perda de tempo no deslocamento entre o trabalho e a casa estimulou as empresas a adotarem alternativas
para os empregados.
(D) A motivação principal para a redução da perda de tempo nas empresas é a questão da mobilidade urbana.
(E) A opção pelo trabalho tradicional das pequenas indústrias deve-se a mentalidade dos proprietários das
empresas.

90. O conceito de ônibus limpos (L. 13-14), evidenciado no Texto IX como uma das estratégias para instituir
“boas práticas de transportes coletivos integrados que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos” (L. 8-10), é
apresentado como uma forma de resolver o problema de
(A) “ocupação do espaço público” (L. 7)
(B) “necessidade de circulação” (L. 4)
(C) “poluição atmosférica” (L. 6-7)
(D) “paralisia do trânsito” (L. 5)
(E) “desperdício de tempo” (L. 5)

91. No trecho do Texto IX “É preciso que se difundam boas práticas de transportes coletivos integrados” (L. 8-9),
o verbo difundir deve ser utilizado no plural, de acordo com os preceitos da norma-padrão.
Esse mesmo procedimento é obrigatório nas formas verbais destacadas, EXCETO em:
(A) Nos últimos anos, votaram-se leis para reduzir a poluição provocada pelo excesso de veículos, como a
circulação com alternância de placas.
(B) A esperança é que, por meio da educação ambiental, se superem necessidades de consumo prejudiciais aos
seres vivos.
(C) Nas cidades que pretendem garantir a mobilidade urbana, demandam-se calçadas confortáveis, niveladas,
sem buracos e obstáculos.
(D) É essencial que se reduzam os roncos dos motores e a poluição atmosférica que prejudicam a vida nos
grandes centros urbanos.
(E) A única solução é que se dirijam aos jovens uma estratégia publicitária que reverta a tendência de substituir
o carro pela bicicleta.

92. No Texto X, a palavra destacada em “Porém, a situação não parece ser reversível.” (L. 23-24) refere-se à
ideia de
(A) valorização de meios de locomoção mais velozes.
(B) indecisão dos jovens sobre a marca de carro preferida.
(C) perda de prestígio dos carros entre as pessoas jovens.
(D) sensação de liberdade oferecida pelos carros sofisticados.
(E) tentativa das montadoras de reconquistar o público jovem.

93. A palavra em destaque está grafada de acordo com a norma-padrão, EXCETO em:
(A) Os carros vêm poluindo as cidades a muito tempo.
(B) Os ambientalistas procuram há décadas uma solução definitiva.
(C) O desinteresse pelos automóveis passou a despertar a atenção dos estudiosos.
(D) Nas cidades planejadas, as zonas residenciais devem ficar a dez km do centro comercial.
(E) Em alguns países, há excesso de veículos nas ruas.

94. No trecho do Texto X “hoje Facebook, Twitter, Orkut e mensagens de texto permitem que os adolescentes e
jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas.” (L. 15-18), as vírgulas são empregadas para separar
elementos de uma enumeração, assim como em:
(A) “jovens que também já mudaram e, agora, estão sonhando, mas de olhos bem abertos” (L. 34-36)
(B) “necessidades de consumo que já não os convencem e, muito menos, os satisfazem.” (L. 5-7)
(C) “uma das principais montadoras de automóvel do mundo, para reconquistar prestígio com o pessoal de 20 e
poucos anos, pretende desenvolver estratégias” (L. 20-22)
(D) “Há poucas décadas, o carro representava, para muitas gerações, o ideal de liberdade.” (L. 8-9)
(E) “com ruas congestionadas, doenças respiratórias, atropelamentos e falta de espaço para as pessoas nas
cidades” (L. 9-11)

95. No trecho do Texto X “Esse é o desejo dos jovens que também já mudaram e, agora, estão sonhando, mas
de olhos bem abertos, para cuidar do mundo em que vivem.” (L. 34-36), a palavra destacada introduz a ideia de
(A) tempo
(B) causa
(C) modo
(D) proporção
(E) finalidade

96. Em “Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós” (L. 13-14), o “trabalho sujo” a que o autor
do Texto XI se refere significa
(A) meter as mãos no barro.
(B) manchar os dedos com tinta.
(C) fazer o registro escrito de um texto.
(D) realizar uma pesada atividade braçal.
(E) utilizar esferográfica para a revisão textual.

97. A frase do Texto XI em que a palavra destacada é um sinônimo para implícito (L. 24) é
(A) “Nosso convívio não tem sido muito confortável.” (L. 3-4)
(B) “Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado.” (L. 10-12)
(C) “O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade.” (L. 18-19)
(D) “e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe.” (L. 26-27)
(E) “Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual.” (L. 27-29)

98. Nas linhas 31 e 32 do Texto XI, os parênteses são usados para


(A) delimitar uma ideia comparativa.
(B) separar a fala de uma personagem.
(C) apresentar um comentário do autor.
(D) isolar informações bibliográficas sobre o texto.
(E) introduzir uma informação contrária à frase anterior.

99. A forma verbal entre parênteses, destacada na frase, está empregada de acordo com a norma-padrão da
língua em:
(A) Se o computador impusesse regras, seu uso não seria tão vantajoso. (impor)
(B) Ela reaviu seu cargo depois de comprovar o roubo de informações. (reaver)
(C) A tecnologia remedia muitos de nossos problemas contemporâneos. (remediar)
(D) Eu valo mais do que qualquer processador de comutador. (valer)
(E) Poderíamos voltar a usar máquinas de escrever se todos querêssemos. (querer)

100. Mantendo os mesmos sentidos apresentados no Texto XI, as palavras destacadas em “Nem o abnegado (L.
11) monge copiando escrituras na sua cela asséptica (L. 12) estava livre do tinteiro virado” poderiam ser
substituídas, respectivamente, por
(A) religioso – escura
(B) disciplinado – ampla
(C) desambicioso – limpa
(D) concentrado – arejada
(E) esperançoso – moderna

101. No título do Texto XI, Eu e ele, enquanto o EU se refere ao autor, o ELE se refere ao
(A) texto
(B) monge
(C) trabalho
(D) tabulador
(E) computador

102. Em vários momentos do Texto XI, o autor confere características humanas a máquinas. Qual dos trechos a
seguir exemplifica isso?
(A) “já pode ser definido como uma carroça.” (L. 2-3)
(B) “Ele nos olha na cara.” (L. 20-21)
(C) “quando estiver sendo programado por um igual.” (L. 28-29)
(D) “A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria” (L. 30-31)
(E) “abandonei a minha sem saber para o que servia ‘tabulador’ ” (L. 31-32)

103. De acordo com o Texto XI, uma característica positiva do uso do computador é
(A) produzir textos limpos.
(B) olhar-nos com autoridade.
(C) impor regras aos usuários.
(D) deixar vestígios nos dedos.
(E) funcionar como uma carroça.

104. Para o autor do Texto XI, qual foi o custo que o uso do computador produziu?
(A) O abandono das máquinas de escrever.
(B) A perda de autoridade do homem sobre a máquina.
(C) A falta de intimidade entre o homem e o computador.
(D) O aproveitamento parcial do potencial do computador.
(E) O lixo tecnológico pelo sucateamento dos computadores.

105. No Texto XI, a palavra que substitui empáfia (L. 33) e altera significativamente o sentido da frase é
(A) arrogância
(B) insolência
(C) modéstia
(D) presunção
(E) soberba

106. Na palavra certeza, o som [z] é representado pela letra z. O mesmo caso é observado na seguinte palavra,
que está grafada corretamente:
(A) azedo
(B) cazulo
(C) ezílio
(D) filózofo
(E) múzica

107. No trecho do Texto XI “No vertiginoso mundo dos computadores, o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco
anos, já pode ser definido como uma carroça” (L. 1-3), é possível entender que o autor
(A) gosta de andar de carroças.
(B) sofre de vertigens constantes.
(C) prefere a escrita com esferográfica.
(D) é ferrenho defensor de novas tecnologias.
(E) ressalta a lentidão e a antiguidade do seu computador.

108. O Texto XII foi escrito a partir de um acontecimento comum do dia a dia. O fato do cotidiano que deu origem
a esse texto foi
(A) o padeiro abrir um sorriso largo quando o autor lhe fez uma pergunta.
(B) o autor abrir a porta para pegar o pão, mas não encontrá-lo.
(C) a empregada atender à campainha e dizer que não era ninguém.
(D) a senhora perguntar quem era quando tocaram a campainha.
(E) os patrões suspenderem o trabalho noturno e começarem uma greve.

109. No trecho do Texto XII “Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega” (L. 30-31), o
autor procura aproximar sua atividade à de seu interlocutor, o padeiro. Em que outro trecho, percebe-se essa
mesma estratégia?
(A) “Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim.” (L. 11-12)
(B) “Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha” (L. 14-15)
(C) “— Não é ninguém, é o padeiro!” (L. 17)
(D) “Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno.” (L. 32-33)
(E) “ia uma crônica ou artigo com o meu nome.” (L. 42-43)

110. No trecho do Texto XII “abro a porta do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro” (L. 2-4), a
palavra em destaque refere-se ao(à)
(A) tipo do pão entregue.
(B) custo da entrega do pão.
(C) quantidade do pão entregue.
(D) boa qualidade do pão entregue.
(E) frequência da entrega do pão.

111. O padeiro mencionado no Texto XII, homem modesto conhecido do autor, não ficava ressentido quando as
pessoas se reportavam a ele como “ninguém”. O trecho do texto que comprova essa afirmação é
(A) “um homem modesto que conheci antigamente” (L. 13-14)
(B) “para não incomodar os moradores” (L. 15-16)
(C) “‘não é ninguém, não senhora, é o padeiro’ ” (L. 27)
(D) “Ele me contou isso sem mágoa nenhuma” (L. 29)
(E) “O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar” (L. 43-44)

112. Na linha 27 do Texto XII, o emprego das aspas indica a seguinte intenção do autor:
(A) dar ênfase ao trecho por elas demarcado.
(B) reproduzir fielmente palavras de outra pessoa.
(C) sinalizar a presença de citação de outro texto.
(D) marcar a origem estrangeira dos termos usados.
(E) chamar a atenção para termos da linguagem oral.

113. A frase em que o verbo está empregado no mesmo tempo e modo que o verbo destacado em “Eu não quis
detê-lo” (Texto XII, L. 30) é:
(A) Eu não fora vê-lo.
(B) Eu não soube atendê-lo.
(C) Eu não queria esperá-lo.
(D) Eu não posso encontrá-lo.
(E) Eu não tentarei bloqueá-lo.
114. A palavra pão faz o plural pães. Outra palavra que faz o seu plural também em -ÃES é
(A) órfão
(B) gavião
(C) capitão
(D) coração
(E) redação

115. A palavra acentuada pela mesma regra que se verifica na palavra símbolos é
(A) já
(B) está
(C) respeitável
(D) esferográfica
(E) desenvolverá

116. Com base no terceiro parágrafo, o comentário “isso é fantástico” (L. 33-34) indica uma atitude de
(A) irritação
(B) pessimismo
(C) admiração
(D) ingenuidade
(E) divertimento

117. O verbo destacado em “o clima era regulado” (L. 10) está conjugado no tempo passado. Uma forma desse
mesmo verbo conjugada no tempo futuro é
(A) foi
(B) fora
(C) fosse
(D) seja
(E) será

118. O autor sugere, por meio de ideias que não estão explícitas mas pressupostas ao longo do texto, que algumas
medidas de preservação ambiental já deveriam estar sendo debatidas, mas não estão.
No sexto parágrafo, a ausência dessas medidas de preservação é sugerida no emprego da seguinte palavra:
(A) também (L. 64)
(B) mais (L. 66)
(C) não (L. 67)
(D) nada (L. 68)
(E) sem (L. 70)

119. O trecho “fazer uma reflexão sobre o quanto de tecnologia é realmente necessário e o que se pode e o que
não se pode resolver a partir da engenharia” (L. 29-31) tem seu sentido explicitado na seguinte afirmação:
(A) Os governos têm de redistribuir os benefícios disseminados pela ciência.
(B) A humanidade carece de reaprender a viver sem os avanços da engenharia.
(C) O planeta precisa da reestruturação dos ecossistemas para uma convivência de qualidade.
(D) O meio ambiente necessita da reconquista dos espaços degradados pelo progresso.
(E) As sociedades devem reavaliar a dependência em relação a seus avanços tecnológicos.

120. De acordo com a norma-padrão, ao substituir no trecho “além de todas as outras ciências que tiveram um
exponencial salto” (L. 15-16) o termo destacado por um pronome, deve-se escrever:
(A) além de todas as outras ciências que tiveram-o
(B) além de todas as outras ciências que o tiveram
(C) além de todas as outras ciências que tiveram-no
(D) além de todas as outras ciências que lhe tiveram
(E) além de todas as outras ciências que tiveram-lhe

121. Uma alternativa, sugerida no texto, para a superação da oposição entre avanço tecnológico e preservação
ambiental é:
(A) mudança de comportamento no descarte de resíduos e uso de água
(B) obras de infraestrutura para garantir o abastecimento de água em São Paulo
(C) economia de energia por proibição do uso de determinados aparelhos
(D) promoção de hábitos alimentares saudáveis em substituição às comidas embaladas
(E) aumento da demanda por combustíveis oriundos da exploração de recursos não renováveis

122. No trecho “parecem alheios ao cotidiano das grandes cidades.” (L. 72-73), o elemento em destaque deverá
ser substituído por à, se a palavra cotidiano for substituída pela seguinte expressão:
(A) uma rotina
(B) hábito algum
(C) intensa rapidez
(D) qualquer prática
(E) políticas esperadas

123. Ao criticar a sofisticação dos escritórios (L. 17-24), o autor pretende enfatizar a(o)
(A) superioridade do setor privado sobre o público
(B) condição desfrutada pelos habitantes do planeta
(C) necessidade de conforto reivindicada por todos
(D) desperdício de recursos naturais e energéticos
(E) atraso econômico vivido por seu avô

124. No trecho “onde madeira era queimada para produzir calor” (L. 11-12), a palavra destacada pode ser
substituída, sem prejuízo de sentido, por
(A) a
(B) após
(C) a fim de
(D) apesar de
(E) sem

125. Com base no desenvolvimento do sexto parágrafo, a frase “Isso exige o aumento incessante da exploração
de recursos naturais e não renováveis.” (L. 66-67) expressa, em relação à frase imediatamente anterior, a ideia
de
(A) tempo
(B) condição
(C) concessão
(D) comparação
(E) consequência

126. Na conjugação do verbo surgir, alterna-se o uso da letra g e da letra j. Outro verbo em cuja conjugação se
observa a alternância dessas letras é:
(A) reger
(B) viajar
(C) vigiar
(D) ingerir
(E) enrijecer

127. No último parágrafo do texto, a palavra que faz parte do termo com o qual o verbo precisam (L. 80) concorda
é
(A) pessoas
(B) empresas
(C) governos
(D) atores
(E) mudanças

128. No trecho “O homem dependia de animais para a maior parte do trabalho” (L. 6-7), o emprego do singular na
palavra homem destaca o seguinte aspecto:
(A) valorização
(B) depreciação
(C) generalização
(D) intensificação
(E) particularização
129. Flexionado na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, o verbo fazer assume forma irregular: faço.
O mesmo acontece com o seguinte verbo:
(A) depender
(B) dominar
(C) medir
(D) pensar
(E) dever

130. Ocorre a formação do plural de maneira idêntica à que acontece com a palavra irmão em
(A) aproximação
(B) alemão
(C) cirurgião
(D) órgão
(E) guardião

131. De acordo com as ideias desenvolvidas pelo autor no texto, a dificuldade em escrever existe pela falta de
(A) dedicação diária ao hábito da leitura
(B) interesse verdadeiro do público leitor
(C) relação direta entre pensamento e escrita
(D) estímulo constante para a prática da redação
(E) interação adequada entre professores e alunos

132. Para apresentar o ponto de vista desenvolvido no segundo parágrafo, o autor emprega o seguinte recurso de
organização de ideias:
(A) enumeração
(B) comparação
(C) descrição
(D) gradação
(E) relato

133. Ao longo do texto, há marcas de linguagem que indicam uma aproximação, uma espécie de diálogo, que o
autor estabelece com aqueles que estão lendo seu texto. Um trecho que contém uma dessas marcas de linguagem
é:
(A) “Na maioria das vezes, porém, este estímulo é deveras desestimulante.” (L. 3-4)
(B) “Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum” (L. 21-22)
(C) “Todo professor conhece este segredo:” (L. 26)
(D) “Ao falar sobre o meu tema, tentando explicá-lo” (L. 28-29)
(E) “do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos” (L. 38-39)

134. A analogia entre a atividade de escrita e o ofício do professor fundamenta-se no seguinte motivo:
(A) as aulas devem seguir estritamente o planejamento elaborado pelo professor.
(B) os alunos precisam estar sempre atentos às novidades ensinadas.
(C) a experiência acumulada conduz sempre a um exercício mecânico das atividades.
(D) a tentativa de responder a dúvidas apresentadas aprofunda os conhecimentos do professor.
(E) as hesitações frequentes e inseguranças podem levar ao fracasso.

135. A atividade de escrita, de acordo com o texto, pressupõe o(a)


(A) domínio das estruturas linguísticas prescritas pela norma
(B) gosto bem desenvolvido pela leitura
(C) clareza e completude nas intenções do falante
(D) criação de imagem de um interlocutor
(E) utilização mecânica dos tipos textuais

136. A expansão do significado mais concreto das palavras é recurso largamente utilizado. Observa-se expansão
de significado mais concreto para outro, mais abstrato, em:
(A) “a não ser que já escreva mecanicamente, apenas repetindo frases e fórmulas” (L. 13-15)
(B) “funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em voz alta ou por
escrito” (L. 16-18)
(C) “professor é aquele que de repente aprende” (L. 25)
(D) “Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém leia sua redação enquanto a escreve” (L. 55-57)
(E) “Quem escreve sente de repente todas as suas hesitações, lacunas e omissões” (L. 61-63)

137. A conexão entre as ações apresentadas se estabelece a partir de uma sequência temporal em:
(A) “convencê-la de que escrever é fácil na verdade a convence apenas da sua própria incompetência” (L. 6-8)
(B) “funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em voz alta ou por
escrito” (L. 16-18)
(C) “Ao falar sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha
compreensão a respeito” (L. 28-31)
(D) “Logo, preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem
sou” (L. 45-47)
(E) “Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo” (L. 60-61)

138. Considerando as ideias desenvolvidas no texto, observa-se uma visão negativa do autor sobre certo
comportamento quando ele emprega a palavra que está destacada no seguinte trecho:
(A) “a não ser que já escreva mecanicamente,” apenas repetindo frases e fórmulas. (L. 13-15)
(B) “Via de regra, nosso pensamento é caótico” (L. 16)
(C) “Não à toa o jagunço Riobaldo, personagem do escritor Guimarães Rosa” (L. 23-25)
(D) “ou eu mesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade.” (L. 44-45)
(E) “o quanto ainda precisa se refazer, se inventar” (L. 66-67)

139. Em “este estímulo é deveras desestimulante.” (L. 4), a palavra em destaque expressa ideia de
(A) tempo
(B) dúvida
(C) negação
(D) condição
(E) intensidade

140. Em “nem mesmo quando escreve há muito tempo” (L.13), a palavra em destaque não possui nem gênero,
masculino ou feminino, nem número, singular ou plural. A palavra mesmo também apresenta essa característica
em:
(A) “Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos” (L. 38-39)
(B) “Mesmo ao escrever um diário secreto” (L. 42-43)
(C) “ou eu mesmo daqui a alguns anos” (L. 44)
(D) “Logo, preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo” (L. 45-46)
(E) “porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo.” (L. 60-61)

141. A expressão destacada está adequadamente substituída pelo pronome, de acordo com a norma-padrão, em:
(A) “Para estimular crianças e jovens a escrever” (L. 1) estimular-lhes
(B) “organizamos o pensamento segundo um código comum” (L. 21-22) organizamos-lhe
(C) “Todo professor conhece este segredo” (L. 26) conhece-o
(D) “Mesmo ao escrever um diário secreto” (L. 42-43) escrevo-no
(E) “não importa há quantos anos exerça o magistério” (L. 51) exerça-lo

142. O acento diferencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógrafas, ou seja, que têm a mesma
grafia. Ocorre esse tipo de acento em:
(A) é
(B) está
(C) fórmula
(D) pôr
(E) análise

143. O uso do sinal de dois-pontos tem o objetivo de introduzir uma citação em:
(A) “há quem diga que escrever é fácil: basta pôr no papel o que está na cabeça.” (L. 1-3)
(B) “Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas,” (L. 16-17)
(C) “Não à toa o jagunço Riobaldo, personagem do escritor Guimarães Rosa, dizia: professor é aquele que de
repente aprende.” (L. 23-25)
(D) “Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele,
e não antes.” (L. 26-28)
(E) “Mesmo ao escrever um diário secreto, faço-o imaginando um leitor futuro: ou eu mesmo daqui a alguns anos,”
(L. 42-44)

144. Em “a não ser que já escreva mecanicamente” (L. 13-14), a forma verbal destacada expressa um fato
provável, situado no tempo presente. A forma verbal que expressa um fato provável situado no tempo passado é
(A) escrevia
(B) escreveu
(C) escrevera
(D) escreveria
(E) escrevesse

145. A omissão do termo com o qual o verbo concorda por já ter sido expresso anteriormente é recurso linguístico
importante para evitar a repetição desnecessária. O verbo destacado concorda com sujeito expresso em outra
oração no seguinte trecho:
(A) “Há boas explicações para o desestímulo” (L. 5)
(B) “quem escreve profissionalmente nunca acha que escrever é fácil” (L. 11-12)
(C) “precisamos expressá-lo para outra pessoa” (L. 20-21)
(D) “aumento exponencialmente a minha compreensão a respeito” (L. 30-31)
(E) “quando encontra uma nova turma, não importa há quantos anos exerça o magistério” (L. 50-51)

146. Segundo o contexto do Texto XV, por “Serviço de negro” entende-se um trabalho socialmente considerado
(A) importante
(B) dispensável
(C) incomum
(D) suspeito
(E) inferior

147. De acordo com o ponto de vista do enunciador do Texto XV, o preconceito sustenta-se, dentre outros
aspectos, na(o)
(A) alienação
(B) ética
(C) irresponsabilidade
(D) inconformismo
(E) respeito

148. No Texto XV, nas expressões “serviço de branco” (L. 3) e “mesmo sendo negras” (L. 5), o uso das aspas visa
a
(A) destacar palavras que assumem um sentido fora do comum no contexto.
(B) assinalar o caráter simbólico com que tais termos são socialmente usados.
(C) desmitificar a posição subalterna relegada ao negro na sociedade.
(D) promover os tipos de serviço desempenhados por muitos negros.
(E) exemplificar a inconsciência dos negros frente à sua condição social.

149. Em “Um garoto negro termina um serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente, garante ter feito
‘serviço de branco’” (L. 1-3, Texto XV), o uso do advérbio destacado
(A) confere à atitude do garoto um caráter laudatório.
(B) evidencia uma dúvida quanto ao sentimento do garoto.
(C) particulariza o sentido do verbo garantir no contexto.
(D) marca crítica implícita do enunciador à postura do rapaz.
(E) isenta o autor da responsabilidade do que afirma.

150. No Texto XV, o uso do travessão em “Como dizia um conhecido — para meu horror e indiferença dos demais
participantes da conversa:” (L. 7-9) constitui recurso argumentativo, uma vez que
(A) auxilia na descrição feita acerca do preconceito.
(B) enfatiza o ponto de vista crítico do enunciador.
(C) traduz a adesão do autor à informação exposta.
(D) suspende o pensamento do enunciador sobre o tema.
(E) desvela a discordância dos participantes da conversa.

151. No primeiro parágrafo do Texto XV, o enunciador estabelece um diálogo com a fala de outrem, que é “Não
tenho nada contra o negro ou nordestino, desde que saibam seu lugar” (L. 9-11), constituindo uma relação de
(A) dúvida
(B) tolerância
(C) contraste
(D) aquiescência
(E) conformidade

152. A palavra Assim articula os dois primeiros períodos do terceiro parágrafo do Texto XV. No contexto, esse
conector estabelece uma relação de causa e efeito entre um(a)
(A) tese e sua exemplificação
(B) hipótese e sua incoerência
(C) generalização e sua correção
(D) conceito e sua crítica
(E) pensamento e sua potencialização

153. Em ambas as ocorrências, a palavra destacada em “É convicto de sua superioridade racial, por não ser
negro, e de sua superioridade cultural, por não ser nordestino.” (L. 33-35) introduz uma oração com valor
semântico de
(A) afirmação
(B) tempo
(C) adição
(D) causa
(E) meio
154. Uma reescritura do trecho “o preconceito é tão forte que acaba assimilado pela própria vítima” (L. 41-42), que
não traz prejuízo à clareza e à veiculação das informações contidas, está em:
(A) O preconceito, por acabar sendo assimilado pela própria vítima, é tão forte.
(B) Como é tão forte, o preconceito acaba sendo assimilado pela própria vítima.
(C) Acabando assimilado pela própria vítima, o preconceito é tão forte.
(D) Apesar de tão forte, o preconceito acaba sendo assimilado pela própria vítima.
(E) De maneira que a própria vítima acaba assimilando, o preconceito é tão forte.

155. No trecho do Texto XV “o conceito de minoria é ideológico, socialmente elaborado e não aritmeticamente
constituído.” (L. 47-49), as palavras em destaque, ao modificarem as formas adjetivas elaborado e constituído,
apontam para um(a)
(A) enaltecimento de pesquisas estatísticas
(B) questionamento da análise social
(C) controvérsia analítica do conceito de minoria
(D) relação entre teoria e prática
(E) transparência dos números

156. Dentre as palavras empregadas no título e no subtítulo do Texto XVI, o substantivo que evidencia o jogador
Tinga como vítima de preconceito é
(A) alvo
(B) Libertadores
(C) derrota
(D) som
(E) gritos

157. No Texto XVI, o subtítulo cumpre a função de


(A) apontar a visão crítica do autor sobre a temática.
(B) resumir a ideia central contida na notícia.
(C) destacar a derrota do Cruzeiro para o Real Garcilaso.
(D) deslocar a atenção do leitor para o resultado da partida.
(E) desconstruir a ideia de que há preconceito no futebol.
158. Na oração “gritos da torcida local imitavam o som de macacos” (subtítulo), observa-se o respeito à norma-
padrão no que toca à concordância entre o sujeito e seu verbo correspondente. Em qual dos casos abaixo houve,
também, respeito à norma-padrão quanto à concordância verbal?
(A) A maioria dos torcedores zombou do jogador.
(B) Houveram muitos gritos imitando o som de macacos.
(C) Ainda existe atitudes racistas no país.
(D) Deve ser respeitada as diferenças entre as pessoas.
(E) Uniu-se em atitude racista os torcedores.

159. No Texto XVI, o uso da expressão nominal “jogadores celestes” (L. 5) tem por finalidade
(A) enaltecer as qualidades do time do Cruzeiro frente ao Real Garcilaso.
(B) apresentar a solidariedade do periódico para com o jogador vítima de racismo.
(C) induzir o leitor a se compadecer do Cruzeiro em virtude do acontecido.
(D) garantir a clareza do texto no que toca ao estabelecimento de laços coesivos.
(E) eximir o Real Garcilaso da responsabilidade sobre a atitude racista dos torcedores.

160. No trecho do Texto XVI “como fatores que os prejudicaram.” (L. 7), o pronome destacado apresenta como
referente que termo?
(A) “atletas” (L. 5)
(B) “fatores” (L. 7)
(C) “adversários” (L. 8)
(D) “cruzeirenses” (L. 9)
(E) “macacos” (L. 14)

161. No Texto XVI, entre as orações constituintes do período “Hostilizado, Tinga foi além.” (L. 24), verifica-se uma
relação semântica de
(A) explicação
(B) oposição
(C) alternância
(D) proporção
(E) causa e efeito

162. A palavra mas, que inicia o último período do primeiro parágrafo do Texto XVI, apresenta o papel semântico
de
(A) contradizer as informações articuladas.
(B) indicar a causa do que se enuncia antes.
(C) retomar as informações anteriores.
(D) enfatizar a informação seguinte.
(E) apontar o efeito do que se expôs.

163. No trecho do Texto XVI “Aqui, em um país tão próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)” (L. 21-22), o
pronome destacado faz referência
(A) às atitudes racistas da torcida peruana
(B) à tristeza do jogador frente ao racismo
(C) à inexistência de atos racistas na Alemanha
(D) ao espanto acerca da origem do racismo
(E) ao descaso da torcida do Cruzeiro

164. Em “O episódio despertou a solidariedade até do presidente do arquirrival Atlético-MG.” (L. 31-32 do Texto
XVI), a palavra destacada apresenta o valor semântico de
(A) tempo
(B) modo
(C) inclusão
(D) meio
(E) origem
165. No último parágrafo do Texto XVI, a citação da fala do presidente do Atlético-MG
(A) assinala a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG.
(B) ressalta o caráter condenável da atitude da torcida peruana.
(C) inocenta o Real Garcilaso da postura racista dos torcedores.
(D) contradiz a fala do Jogador Tinga sobre o preconceito sofrido.
(E) destitui o Atlético-MG da responsabilidade sobre o ato dos peruanos.

166. Conforme a leitura integral da crônica de Rubem Braga, seu ideal seria escrever uma história que
(A) conduzisse o leitor a uma reflexão crítica sobre a situação política do país.
(B) desvelasse a incapacidade humana de lidar com questões mais subjetivas.
(C) evidenciasse em sua estrutura o próprio processo de produção que a originou.
(D) oferecesse alento àqueles que vivenciam experiências desagradáveis.
(E) inflamasse no leitor o desejo de romper com discursos prontos sobre a vida.

167. O que o autor enuncia no primeiro período do primeiro parágrafo acerca da história que idealiza escrever se
articula numa relação semântica de
(A) causa e efeito
(B) dedução e indução
(C) suposição e explicação
(D) adição e alternância
(E) exposição e proporcionalidade

168. O tom hipotético presente no texto se intensifica por meio do uso de


(A) ponto e vírgula no quarto parágrafo
(B) partículas expletivas iniciando o segundo e o terceiro parágrafos
(C) verbos no futuro do pretérito e no imperfeito do subjuntivo
(D) 1ª pessoa do singular
(E) linguagem coloquial

169. Em “Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa
cinzenta” (L. 1-3), os pronomes demonstrativos assinalados
(A) marcam uma crítica implícita do autor.
(B) transpõem a narração a um passado recente.
(C) implicam ressignificação dos termos “moça” e “casa”.
(D) aproximam o leitor dos elementos da narrativa.
(E) apontam para a origem do processo narrativo.

170. Definido como uma crônica reflexiva, o texto apresenta diversas sequências tipológicas, dentre elas a
descrição e a narração. Apresentam-se como traços linguísticos dessas tipologias, respectivamente:
(A) advérbios de lugar e predicativo do sujeito
(B) adjetivos e verbos de ação
(C) marcadores temporais e adjetivos
(D) verbos no passado e substantivos concretos
(E) conjunções adverbiais e discurso direto

171. Ao estabelecer uma comparação entre sua possível história e um raio de sol (L. 10), o autor busca caracterizar
sua escrita como
(A) engajada
(B) inconstante
(C) desnecessária
(D) insólita
(E) vívida

172. No período “Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua
vida de moça reclusa, enlutada, doente.” (L. 9-12), a interjeição em destaque apresenta o efeito expressivo de
(A) retificação
(B) espanto
(C) realce
(D) adversidade
(E) descontinuidade

173. No trecho “E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um
só segundo” (L. 61-63), os dois-pontos cumprem o papel de introduzir uma
(A) explicação
(B) restrição
(C) concessão
(D) enumeração
(E) exclusão

174. A oração destacada em “e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um,
ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro” (L. 22-25) poderia ser reescrita, sem
prejuízo à norma-padrão e à semântica do período, como
(A) para que ouvisse aquele riso do outro.
(B) porém ouça aquele riso do outro.
(C) de modo a ouvir aquele riso do outro.
(D) quando ouvisse aquele riso do outro.
(E) conquanto ouvisse aquele riso do outro.

175. Considerando-se a força simbólica do termo destacado em “quando pensei na tristeza daquela moça que
está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu
bairro.” (L. 63-66), seria possível, respeitando sua função semântica no contexto, substituí-lo por
(A) ultrapassada
(B) confusa
(C) velha
(D) turva
(E) triste

176. A expressão “pátria de chuteiras”, que se encontra no título do texto, refere-se à ideia de que o
(A) amor pelo futebol ocorre em vários países porque seus povos são aficionados pelo esporte.
(B) futebol tem uma força simbólica na formação da identidade nacional do povo brasileiro.
(C) “jeitinho” brasileiro é uma das formas mais eficientes de vencer partidas e ganhar competições.
(D) jogador de futebol brasileiro destaca-se no mundo inteiro por sua competência e habilidade.
(E) processo de desterritorialização dos jogadores de futebol cria uma nova identidade cultural.

177. Esse texto é um artigo de opinião porque apresenta uma reflexão a respeito de um tema. Como conclusão,
o autor
(A) afirma que o futebol teve importante papel na formação da identidade do povo brasileiro ao longo da nossa
história.
(B) compara os lados positivos e negativos da ideia de que o futebol deve ser entendido como uma metáfora do
nosso país.
(C) constata que os jogadores estão cada vez mais comprometidos com a crença de que representam seus
respectivos países.
(D) critica erros cometidos no plano organizacional das competições esportivas refletindo defeitos tipicamente
brasileiros.
(E) questiona se o futebol continuará a provocar nos brasileiros sentimentos nacionalistas ou despertará atitudes
mais críticas.

178. A ideia veiculada pela palavra ou expressão destacada está corretamente explicitada entre colchetes em
(A) “no plano organizacional, não enaltecemos determinados aspectos, uma vez que eles falam de algo
indesejado” (L. 7-9) [causa]
(B) “Repetido diversas vezes e vendido para o exterior como uma das imagens que melhor retrata o nosso país”
(L. 13-15) [comparação]
(C) “Não negamos a sua força nem sua eficácia simbólica, mas começamos a questionar o papel dessa
representação” (L. 22-24) [alternância]
(D) “Observemos, no entanto, que ser um aficionado não significa necessariamente se valer do futebol como
metáfora do país” (L. 30-32) [condição]
(E) “estimulá-los despertando a população para um olhar mais crítico sobre o papel desse esporte na vida do
país?” (L. 61-63) [concessão]

179. A frase que apresenta o uso da vírgula de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
(A) A Copa do Mundo campeonato mundial que ocorreu no Brasil em junho de 2014, foi marcada pelos erros dos
juízes, que deixaram de marcar várias faltas.
(B) A paixão pelo futebol, sem dúvida, é um fenômeno que ocorre em todas as partes do mundo, independente da
origem social e geográfica dos torcedores.
(C) O futebol, com certeza é o esporte que mais emociona o povo brasileiro, devido ao tão celebrado “futebol-
arte”, que empolga os estádios e deslumbra os jornalistas.
(D) Os clubes europeus e americanos, vêm adquirindo nossos melhores jogadores, além de retirar do país jovens
atletas que despontam nos clubes do interior.
(E) A equipe inteira envolveu-se nos preparativos para o jogo decisivo do campeonato: técnico jogadores,
fisioterapeutas, médicos e preparadores físicos.

180. No trecho “Ao se enaltecer o futebol como um produto a ser consumido” (L. 50-51), a palavra destacada
pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por
(A) aceitar
(B) admitir
(C) exaltar
(D) conceber
(E) considerar

181. No trecho “Em um plano, temos o tão celebrado ‘futebol-arte’ glorificado como a forma genuína de nosso
suposto estilo de jogo” (L. 3-5), a palavra destacada é acentuada graficamente pelo mesmo motivo pelo qual se
acentua a palavra
(A) além
(B) declínio
(C) ídolo
(D) países
(E) viés

182. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego do sinal indicativo da crase só é possível
em:
(A) O alto preço dos ingressos levou a redução do público em alguns estádios brasileiros.
(B) A maior parte dos jogadores brasileiros está disposta a deixar o país para jogar na Europa.
(C) Em época de Copa do Mundo, há um esforço crescente dos países para conquistar a taça.
(D) O futebol emociona tanto a população que os produtos ligados a ele têm alta vendagem.
(E) A imprensa começa a criticar o excessivo endeusamento dos nossos jogadores de futebol.

183. No trecho “O estilo de jogo e as celebrações dos torcedores são publicamente reconhecidos no Brasil como
traços nacionais” (L. 1-3), o adjetivo reconhecidos concorda com o núcleo das expressões “estilo de jogo” e
“celebrações dos torcedores”, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. A mesma justificativa pode
ser identificada em
(A) A derrota da Copa de 1950 e o tricampeonato de 1970 são consideradas lembranças inesquecíveis.
(B) Um festival de gols nos gramados e a alegria da torcida devem ser lembradas como um efeito positivo da
Copa de 2014.
(C) O sucesso dos jogadores e o lucro das empresas obtidas durante o Mundial ganham manchetes no mundo
inteiro.
(D) O comportamento da mídia e as conquistas esportivas são expressivos em época de Copa do Mundo.
(E) A propaganda de produtos e as discussões sobre os jogos são característicos dos campeonatos esportivos.

184. A palavra a que se refere o termo destacado está explicitada entre colchetes em:
(A) “vendido para o exterior como uma das imagens que melhor retrata o nosso país” (L. 13-15) [exterior]
(B) “Essa foi uma ‘construção’ histórica que teve um papel importante na formação da nossa identidade.” (L.
16-18) [histórica]
(C) “Se a paixão pelo futebol é um fenômeno que ocorre em diversos países do mundo, o que nos diferencia seria
a forma como nos utilizamos dele” (L. 26-28) [fenômeno]
(D) “A Copa do Mundo possui uma estrutura narrativa que estimula os nacionalismos.” (L. 33-34) [narrativa]
(E) “em um mercado de entretenimento cada vez mais diversificado, sem um projeto que o articule a instâncias
mais inclusivas” (L. 51-53) [entretenimento]

185. A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:
(A) É preciso que não se considere essas características do famoso ‘jeitinho’ brasileiro como o ideal a atingir no
nosso projeto de nação.
(B) A população exige que se estabeleça regras mais rígidas para coibir os atos de agressão entre atletas no
decorrer de eventos esportivos.
(C) Um exemplo do estilo de jogo, nos últimos campeonatos, que deslumbraram plateias do mundo inteiro, foi o
dos jogadores holandeses.
(D) A decisão dos juízes sobre os procedimentos a serem implementados no decorrer das partidas serão decisivos
para evitar violência.
(E) Os jornais noticiaram que o responsável pelos episódios violentos que ocorreram nas últimas partidas foi
punido exemplarmente.

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