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Resumo: Boxer – Discourse and Second Language Learning

1. Introdução:

 Psicolinguistica:

 Língua é um fenômeno cognitivo;

 A2ªL – aquisição da 2ª língua

 A2ªL ocorre com uma interação combinada entre falantes nativos e aprendizes

(como uma aula de conversação);

 Sociolinguistica:

 Os aprendizes se desdobram para que a comunicação seja feita, mudam

palavras, explicam de outra maneira, etc.;

 Hatch (1978):

 Fora do discurso vem a sintaxe;

 Quanto mais o aprendiz da 2ªL participar de discursos e interações mais ele vai

conseguir fazer construções como os nativos;

 Long (1983):

 A interação combinada ajuda o aprendiz no seu discurso ao dar um feedback

necessário para a aprendizagem;

 Tarrone (1988):

 Explorou as perspectivas da sociolinguística Laboviana sobre a A2ªL;

 Esses estudos focaram na variabilidade da fala do aluno com sua atenção à

fala;

 Bebes & Giles (1984):

 Analisaram a formalidade/informalidade do contexto e interlocutor e seus

efeitos na produção da 2ªL;

 Schumman (1986):
 Aculturação é uma respectiva importante do discurso inicial sobre o

aprendizado da 2ªL;

 Mehan (1979):

 Examinou os aspectos discursivos das salas de aula de linguagem e conteúdo,

com atenção especial aos “movimentos” de professores e alunos;

 IRF = iniciação, resposta, feedback; - é o padrão da conversação em sala de

aula;

 John Gumperz (1982):

 Crosstalk – se concentra no uso de diferentes dicas de contextualização por

falantes de idiomas em ambientes multilinguais;

2. Maiores Contribuições:

2.1 Enquadramentos teóricos do discurso e da aprendizagem de línguas:

 O aprendizado de idiomas não é mais visto como puramente cognitivo

pela maioria dos pesquisadores;

 Processos importantes para o desenvolvimento da capacidade da 2ªL:

a) Identidade da linguagem;

 Quanto mais os alunos investem na aprendizagem, mais

expectativas eles criam quando à 2ªL;

 Sua não participação vai abaixar a motivação;

 A incorporação de uma língua e cultura adicionais afeta o senso

de quem é quem no mundo;

 Boxer & Cortes-Conde (2000):

 IDR = identidade relacional

 Desenvolvida entre interlocutores específicos e dias

interações ao longo do tempo, ou seja, quanto mais


interagem, mais conforto e intimidade os interlocutores

tem um com o outro;

 Os aprendizes da 2ªL devem se desenvolver durante o

aprendizado desta, ou aceitam a identidade da língua, ou

rejeitam e criam uma nova;

b) Socialização da linguagem;

 Schieffelin & Ochs (1986):

 estrutura de socialização da linguagem para estudar o

desenvolvimento linguístico e cultural;

 aprendizagem da 2ªL como um processo social

culturalmente situado e imprevisível;

 Duff & Tammy (2011):

 Membros mais competentes podem ajudar os alunos a

adquirir conhecimento ou podem se socializar com

pessoas do mesmo nível;

 Zuengler & Miller (2016):

 Foca na aprendizagem de crianças e adultos;

 Lave & Wenger (1991):

 Teoria da socialização da linguagem contemporânea +

estrutura da Comunidade de Prática = alunos da 2ªL

começam do básico e podem se desenvolver para

participar das interações sociais na 2ªL;

c) Teoria sociocultural (TSC);

 TSC adota as perspectivas de Vygotsky (1978);

 Swain & Deters (2007):


 Linguagem como instrumento de mediação entre

interação social e desenvolvimentos de processos

mentais;

 Desenvolvimento da língua como fenômeno

sociocultural que liga o social ao cognitivo;

 Avaliação dinâmica – como os alunos respondem e

como podem aprender enquanto ensinam;

 Instrução baseada em conceito – conceito apresentado

visualmente e assim cria atividades comunicativas;

d) Analise da conversação (AC);

 A AC é o meio mais eficaz para estudar momento a momento;

 A AC revisualiza os processos mentais como compartilhados na

interação social;

 Se concentra no discurso e na interação na sala de aula;

 Mondada & Pekarek Doehler (2004):

 Abordagem sociointeracionista; AC como ferramenta de

pesquisa;

 Vários pesquisadores utilizam a AC para ver o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em

diferentes línguas;

 Gass (2004):

 Perspectiva psicolinguística; questiona como a AC

demonstra aquisição;

 Lassen-Freeman (2004):
 Questiona a concepção emica da AC (EMICO = estudos

das unidades linguísticas em termos da função dentro do

sistema a qual pertencem)

 Hall (2004):

 Raiz é Vygotsky;

 Vê os prós da AC, mas também vê os prós da TSC;

 Wagner (2004):

 O discurso de sala de aula não é o melhor lugar para

estudar a aprendizagem de língua;

3. Trabalho em progresso:

 Debate entre cognitivo e social;

 Larsen-Freeman (2007):

 Classificou os estudos da A2ªL que reagiram à Firth&Wagner (1997) em:

apoiando, discordando e concordando parcialmente;

 O cognitivo e o social investigam dados diferentes;

 Como houve discordância com essas afirmações Larsen-Freeman (2007)propôs

conciliar as diferenças:

a) Cada lado da pesquisa em sua direção;

b) Dados empíricos seriam usado para mostrar como os dois lados estão

relacionados;

c) Uma estrutura grande que engloba abordagens diferentes solicitadas para

acomodar os dois lados;

 Firth & Wagner (2007):


 Transcrições meticulosas de gravações e interações naturais de conversção

poderiam revelar o aprendizado em ação sem se apoiar nas construções

cognitivas do aprendizado de idiomas;

 Também ofereceram sinopse de 3 abordagens: TSC, construtivismo bem

estabelecido na pesquisa educacional, abordagem interacional social construída

em comunidades de pratica;

 Swain & Deters (2007):

 Reconheceram crescimento continuo da A2ªL;

 Examinaram fatores contextuais, agencia humana e identidades multifacetadas;

 Elaboraram como as 4 principais abordagens da pesquisa da A2ªL: TSC,

aprendizagem situada, teorias pós-estruturais e dialogismos (AC);

 Forneceram interpretações alternativas do aprendizado de idiomas;

 A2ªL precisa ser entendida sob as perspectivas ética e emica;

 Tarrone (2007):

 Discutiu um modelo sociolinguístico de A2ªL que interage fatores sociais,

atenção e fatores linguísticos

 Engloba variaçoes no uso, escolha, percepção, desenvolvimento e identidade

da 2ªL;

 Mori (2007):

 Sugeriu a possibilidade de combinar a AC com a TSC;

 AC analisa a identidade dos interlocutores, o que les falam, como conversam,

momento a momento;

 AC ajuda professores e livros didáticos da 2ªL;

 Block (2007):
 Empregou um modelo pós-moderno para examinar a relação entre identidades

dos alunos e da A2ªL;

 O acesso e a disposição dos alunos a envolver-se em redes sociais da 2ªL é

crucial para o sucesso;

 A compatibilidade e mutabilidade da identidade do aluno podem ser

responsáveis por alguns desafios na pesquisa de A2ªL, ou seja, cada aluno

aprende de um jeito, pode ter um método, mas mesmo assim o aluno vai

aprender do seu modo;

 Lantolf & Johnson (2007):

 Língua e cultura devem ser unificadas para que os aprendizes DA 2ªL tenham

maior capacidade de funcionar na 2ªL;

 Freeman (2007):

 Ensino da 2ªL com atividades de sala de aula orientadas a significado de

reformulação da identidade do aluno e do professor;

 Kramsch & Whiteside (2007):

 As noções de falante nativo, interlíngua e aprendiz de idioma (Firth&Wagner-

997) deveriam ser ampliadas porque suas dimensões socialmente relativas e

discursivas foram relevadas;

 Canagarajah (2007):

 Questionou o uso desses 3 termos no contexto de comunidades multilíngues;

 como existem muitos pais nativos falantes do inglês existem diferentes

situações e interações;

 Lafford (2007):

 Destacou as abordagens discursivas que contribuíram para a pesquisa da A2ªL;


 Confirma teoria de Firth&Wagner (2007) sobre fatores contextuais,

sensibilidade emica e expansão do banco de dados;

 Abordagem sócio cognitiva: vê a linguagem como uma ferramenta para a

ação social e a aprendizagem como um desenvolvimento do alinhamento com

o meio-ambiente, interação multimodal, enfatiza particularidade, processo,

interatividade, variação, experiencia cognição estendida e ação como

interação;

 Young (2009):

 Propôs a teoria da pratica para examinar recursos verbais, não verbais e

interacionais que os falantes utilizam na pratica;

 Relações entre a pratica, a história genérica e a história dos participantes;

 Aprendizado = conhecimento linguístico + participação em praticas

discursivas;

 Analise do aprendizado: como e por que um participante interage em um

contexto social;

 Hasko (2013):

 Antecipou um compromisso duradouro entre os corpora dos alunos e a A2ªL,

em virtude do seu relacionamento mutuamente informativo;

 Zhang & Lu (2013):

 Revelaram inter e intraindividual variabilidade nos desenvolvimentos de 4

alunos aprendizes de chinês por meio da descrição qualitativa;

 Analise qualitativa pode melhorar a compreensão do desenvolvimento da

língua;

 Plurilinguíssimo no ensino de línguas estrangeiras;


 Plurilíngues demonstram mais conhecimento da linguagem, constroem

conhecimento a partir do contexto e alcançam competência pluricultural;

 Proficiência na língua pode ser avaliada de maneiras não tradicionais, baseadas

em contexto, com a premissa de que a tradução é uma norma;

4. Problemas e Dificuldades

 Dificuldade em determinar os meios mais eficazes de estudar o discurso para

determinar como a aprendizagem da 2ªL ocorre melhor;

 Dificuldade em documentar o aprendizado real da 2ªL;

 A AC mostra a participação do aluno no processo de aprendizagem, mas não como a

aprendizagem ocorre;

 AC não foi projetada para documentar a A2ªL;

 Estudos longitunidais podem divulgar o desenvolvimento da 2ªL ao longo do tempo

com mais precisão e eficácia;

5. Direções Futuras

 Nas analises do conhecimento, a AC é r continuara sendo um impulso importante, uma

vez que questões de poder e dominância necessariamente entram em jogo;

 Os estudiosos da A2ªL precisam de uma teoria mais abrangente para conectar alunos

individuais com os trabalhos sociais;

 Teoria da A2ªL deve ser capaz de explicar a agencia humana, as subjetividades fluidas

e hibridas dos alunos, o desenvolvimento não previsto e a trajetória não linear da

evolução da participação social dos alunos;

 A teoria da aprendizagem situada é compatível com a teoria da identidade, a teoria da

pratica e a socialização da linguagem;

“A compatibilidade de diferentes abordagens poderá eventualmente, levar a uma teoria

ecológica da A2ªL, os lados cognitivo e social convergem para elucidar a pratica


discursiva dos alunos de 2ªL dentro e além do horizonte do tempo e espaço da pratica” –

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