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Estudo de caso

Profª Lilian Guimarães


Caso1: Atropelamento
 Fabiano, aproveitou o sinal fechado para descer do carro do colega que havia lhe oferecido carona, ao descer no meio da rua,
não percebeu uma motocicleta que vinha entre as duas faixas de carro e o atropelou. Ele caiu no chão e por instantes perdeu
o sentido.
 Seu colega o colocou no carro e levou para o hospital mas próximo.
 Durante todo percurso Fabiano, perguntava o que havia acontecido, apesar do colega explicar, logo, perguntava novamente.
 Ao chegar no hospital e Fabiano descer do carro com ajuda do colega, pois apresentava lipotimia e andava lentamente até
chegar a recepção do hospital.
 Após Fabiano ser examinado o médico explica que ele teve uma concussão “A concussão faz parte de um contexto de
traumatismo cranioencefálico que não chega a causar hematoma, mas causa uma alteração no cérebro, uma lesão
mecânica”. Conforme os especialistas, quando há um trauma leve na cabeça, células cerebrais são danificadas, provocando
um desequilíbrio químico no cérebro e, em geral, uma síncope.
 Fabiano, ainda continuava perguntando o que havia acontecido e estava sonolento. Sempre que o médico o perguntava algo
este precisava repetir e Fabiano não conseguia lembrar de todos os fatos ocorridos, não reconhecia o local e quando
explicava-se a ele que estava em um hospital achava estranho estar ali e novamente perguntava, porque estava ali.
 Ao mesmo tempo que falava de fatos sem conexão, apresentava ansiedade devido a sua família não estar ali. Mesmo com a
chegada da família, se mostrava ansioso por não entender o que estava ocorrendo.
 Fabiano teve uma dor de cabeça que durou o dia todo e foi resolvida com ajuda de um especialista, que submeteu o bancário
a uma avaliação completa, com exames de imagem para afastar o risco de situações mais graves.
 De acordo com o neurocirurgião do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) Maurício Coelho Neto, a pessoa que bate a
cabeça – e desmaia ou não – precisa conseguir responder a dois comandos: abrir os olhos e explicar o que aconteceu com ela.
“Se ela abrir os olhos, é bom, porque ela recebe a informação, interpreta e consegue reagir. Mas se em alguma dessas
perguntas não houver resposta, é preciso levá-la imediatamente à emergência”.
 Depois de obter as primeiras respostas, verifica-se se a pessoa tem dor de cabeça forte, náusea ou dificuldade para ficar
alerta ou acordada. Estes também são indicadores importantes de que uma investigação mais aprofundada é necessária.
Assim que forem feitos os exames de imagem para afastar o risco de danos mais graves ao cérebro, é necessário acompanhar
o paciente para ver se ele faz parte do grupo que vai desenvolver sintomas, para então tratá-los. “[As células danificadas] se
regeneram, então não há um tratamento para a concussão. Nós tratamos os sintomas”, afirma Coelho Neto. A tendência é
que, em torno de quatro semanas após o trauma, eles desapareçam.
 Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/saude/batida-na-cabeca-e-coisa-seria/
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