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PRINCÍPIOS DA PESQUISA

PARTICIPATIVA
EDUCAÇÃO LIBERTADORA
PONTO DE PARTIDA

DIÁLOGO:
pronúncia do mundo

pergunta e escuta:
SONHOS BRONCAS MEDOS
1. Escuta como ponto de partida

2. Diálogo horizontal

3. Identificação dos sonhos, medos broncas comuns

4. Proposição de ações conjuntas

5. Construção de co-responsabilidades (comitês)


CAPITALISMO E PATRIARCADO
Institucionalização
Estado Partido
Igreja Exército Mercado

DISCIPLINA e COMPETIÇÃO
LÓGICA DA DISPUTA
Libertação
Voz Território Ação
CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO

PARTICIPAÇÃO É CONQISTA

não pode ser confundida


como algo inerente,
preexistente, tão pouco
uma concessão. Ela só é de
verdade quando é
conquistada
AÇÃO DIALÓGICA PARA União
• Análise crítica
PAULO FREIRE • Auto firmação (identidade)
• Vínculo Comunitário
• Solidariedade (sólida unidade)

Co-laboração
• Produção coletiva
• Horizontalidade
• Autonomia
• Adesão consciente (engajamento)

Organização
• Planejamento
• Divisão de tarefas
• Cronograma de ações
• Prestação de contas (transparência)

Síntese Cultural
• Levantamento da situação (objetiva/subjetiva)
• Análise crítica/Ampliação da visão
• Troca de saberes com técnicos
• Atuação como agente de transformação (superaç
EDUCAÇÃO LIBERTADORA
PRINCÍPIOS

Síntese Cultural
Consciência da situação (VER)
Objetiva/subjetiva
Análise crítica (JULGAR)
Ampliação da visão
Troca de saberes com especialistas
Auto aperfeiçoamento
Atuação com agente de transformação
(superação) (AGIR)
VÍNCULOS PARA CO-RESPONSABILIDADE
E a conversa continua...
Como se desenvolve um processo
de mobilização social?
Bernardo Toro
Como se desenvolve um processo de mobilização social?

Um processo de mobilização passa por dois momentos:


O primeiro é o do despertar do desejo e da consciência da
necessidade de uma atitude ou mudança.
O segundo é o da transformação desse desejo e dessa
consciência em disposição para a ação e na própria ação.
Esses dois momentos podem estar acontecendo
simultaneamente entre públicos diferentes. Enquanto um
está “despertando”, o outro já está agindo e serve de
referência e estímulo para quem está começando. Os
argumentos que serão usados nessa primeira fase mudam ao
longo do processo, tudo é vivo e dinâmico.
Na primeira etapa do despertar é preciso:

1.Dar informações para as pessoas para que elas tomem conhecimento da situação que
precisa ser trabalhada.
Cuidado
lAqui cabe um ressalva importante. Estamos falando de dar informação às pessoas
que, a partir da informação recebida, vão decidir o que pensar e o que fazer. É
preciso muito cuidado para não assumir nessa hora uma atitude de cobrança, de
querer que o outro pense exatamente como nós. Temos que ser claros na
informação para que cada um avalie e forme sua opinião. Não se trata de
“conscientizar”, o que, na maioria das vezes quer dizer: “pense como eu”, “avalie
como eu avalio”.

1.Acreditar que toda pessoa está sempre disposta a participar de um processo de


mudança, se vê no seu objetivo um benefício, uma perspectiva de um mundo melhor
para ela e para aqueles a quem se sente ligada.

1.Passar do desejo e da consciência de necessidade de mudança para a disposição para a


ação significa passar de uma perspectiva individual para uma perspectiva coletiva. O
“despertar” é individual, uma experiência única de cada indivíduo. A ação é coletiva,
segundo a escolha comum de todos esses indivíduos que se dispõem a atuar. Isso é
importante, principalmente, porque, juntas, as pessoas se sentem poderosas o suficiente
para alcançarem o imaginário proposto.
Esse sentimento existe quando:

•Elas estão seguras de sua autonomia para agir.

•Elas sabem que outras pessoas estão, ao mesmo tempo, em outros

lugares, de formas diferentes, desenvolvendo ações com o mesmo

objetivo e sentido.

•Elas enxergam o que podem fazer para contribuir no seu cotidiano, no

seu ambiente de vida, com as pessoas que conhece e se identifica.

•É preciso que elas se vejam, que consigam explicitar e projetar ações e

resultados com os quais elas possam se comprometer.


Por isso , um dos papéis de quem está articulando e promovendo uma
mobilização é prover quem está entrando no processo de um repertório
de possíveis ações e decisões, que transformem o incômodo que as
informações despertaram nelas em contribuição efetiva para os objetivos
propostos.

•Uma solução interessante é propor uma ação coletiva, uma campanha


com finalidade específica, onde fique bem clara a ação a ser desenvolvida
e a expectativa de cada um em relação aos outros. Esta atividade
contribuirá para explicitar os objetivos, dar visibilidade aos primeiros
resultados, posicionando a mobilização como um movimento de ação e
não exclusivamente de reivindicação ou denúncia.

•É muito difícil que uma pessoa saia de uma reunião, de uma conversa ou
de uma leitura disposta a sair fazendo alguma coisa por iniciativa própria.
Depois de participar de uma primeira atividade em conjunto, ela estará
mais disposta e segura para desenvolver outras ações, liderar um grupo,
criar alternativas, assumir publicamente seu compromisso com uma
ideia.

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