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Ficha de

Língua Portuguesa

O Onzeneiro
1. A segunda personagem a entrar em cena é o Onzeneiro, a quem o Diabo trata por seu
“parente” [verso 183].
1.1 Relaciona esta forma de tratamento com a afirmação do Diabo contida nos versos 236
e 237.
1.2 Assinala a passagem que prova que a morte apanhou o Onzeneiro de surpresa.
1.3 Relaciona os versos 190 e 191 com o mito de Caronte.
1.4 Faz o levantamento das expressões irónicos usadas pelo Diabo no primeiro momento
do percurso cénico do Onzeneiro.

2. O diálogo entre O Anjo e o Onzeneiro é breve.


2.1 Por que razão lhe é recusada a entrada na barca da Glória?
2.2. O que argumenta o Onzeneiro em sua defesa?

3. Tal como o Fidalgo fizera, também o Onzeneiro expressa o desejo de voltar, por momentos, à
Terra.
3.1 Com que objectivo?
3.2 Que traço do seu carácter é aqui posto em evidência?

4. Já dentro da barca do Inferno, o Onzeneiro encontra-se com o Fidalgo.


4.1 Que sentimento expressa a interrogação que lhe dirige?
4.2 Como explicas a reacção intempestiva do Fidalgo?

Funcionamento da língua
1. Ao longo de todo o Auto da Barca do Inferno, vais encontrar vários arcaísmos – palavras ou
expressões que caíram em desuso.

1.1 Relê a cena do Onzeneiro e completa o quadro que se segue, depois de o transcreveres
para o teu caderno:

Arcaísmos Formas actuais

…………….. para

…………….. não
solemente ……………..

leixaram ……………..

i ……………..

…………….. mim
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O Parvo
1. Entra, agora, em cena Joane, o Parvo. Esta terceira personagem vai revelar-se diferente não só
das duas personagens anteriores como de todas as outras que se hão-de seguir:
1.1 Interpreta a forma como ele se apresenta ao Diabo e ao Anjo.
1.2 Faz o levantamento de outras diferenças relativas, nomeadamente:
 aos símbolos cénicos de que se faz (ou não) acompanhar;
 ao percurso cénico;
 à argumentação de defesa (ou à sua inexistência).

2. O Diabo convida o Parvo para entrar na sua barca. Como reage Joane?

3. Tal como aconteceu com as personagens anteriores, o Parvo dirige-se à barca do Anjo.
3.1 Como procede, desta vez, o Anjo?
3.2 Que argumentos são apresentados para que Joane siga um destino diferente do das
outras personagens?

4. Em lugar, de embarcar de imediato, o Parvo, vai permanecer no cais, por indicação do Anjo
“Espera entanto per i;” [verso 134]
4.1 Tendo em conta as características desta personagem, que papel te parece que ela
poderá vir a desempenhar no resto da obra? (Consulta a presença desta personagem noutras
cenas)

Ficha de
Língua Portuguesa

O Sapateiro
1. Que recurso expressivo encontras na primeira fala do Diabo?
2. Que estado de espírito denotam as sucessivas interrogações do Sapateiro?
1. Indica as passagens em que o Sapateiro apresenta as razões que julga que o podem salvar
da barca infernal.
1.1. Indica as acusações que lhe são feitaspelo Anjo e pelo Diabo.
1.2. Indica o tipo de caracterização utilizada para descrever o Sapateiro.
4. Que lição de moral pretende Gil Vicente transmitir no dialogo entre o Diabo e o Sapateiro?
5. Justifica o uso de expressão de calão pelo Sapateiro.
1. Atenta no uso do adjectivo “carregado” [verso 310] e no substantivo “cárrega” [verso
347]. Na sua simplicidade, o Sapateiro interpreta-as no seu sentido literal: não é esso, no
entanto, o sentido que o Diabo e o Anjo lhes atribuem.
1.1. Explicita o duplo sentido (denotativo e conotativo) daquelas palavras.
1.2. Explica o sentido do verso 361.
1.2.1. Que relação semântica existe com outra palavra ligada ao Sapateiro.
2. Retira exemplos de cómico da linguagem.
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O Frade
1. Assinala as passagens onde estão explicitas ou implícitas as características que fazem o Frade
um cortesão.
1.1. Explica os versos 391 e 415, tendo em conta os seus símbolos.

2. Relê o verso 383 e explica de que forma esta resposta do Frade aponta para uma generalização
da crítica que Gil Vicente pretende fazer.

3. “Nom ficou isso n’avença” [verso 404]


3.1 que contrato se referirá o Frade?

2. Que tipo de cómico é mais evidente nos versos em que o Frade ensina ao Diabo as
técnicas de esgrima?
2.1. Retira do texto exemplos dos outros dois tipos de cómico.

5. Justifica o silencio do Anjo e a intervenção do Parvo [versos 465 - 466].

6. Como interpretas o facto de Florença, ao contrário do Paje da cena do Fidalgo, entrar também
na barca do Inferno?

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A Alcoviteira
1. Esta personagem é a que carrega consigo mais objectos caracterizadores. Prova que todos
eles se enquadram no campo da ilegalidade e da marginalidade.

2. Como explicas que a Alcoviteira esteja tão convencida da sua salvação?

2.1. Indica o tipo de caracterização utilizada.

3. A linguagem usada por esta quando se dirige ao Anjo, para além de fonte de cómico, tem
um objectivo bem definido. Indica-o.

4. Identifica o grupo social criticado por Gil Vicente nesta frase de Brísida Vaz: “a que
criava as meninas / pêra os cónegos da Sé…” [versos 525 - 526].

5. Com que sentido são usados pela Alcoviteira os verbos converter, salvar e perder?

5.1. Explica os versos 530 e 531.

6. Indica o recursos estilístico nos versos 555 e 556.


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O Judeu
1. Nesta cena a situação inverte-se: não é o Diabo que convida o Judeu a entrar, é antes este que
solicita o embarque no batel do inferno. O que oferece ele em troca?

2. Porque razão se recusa o Judeu a embarcar sem o bode?

3. Que papel desempenha o Parvo nesta cena?


3.1. Que acusações são feitas ao Judeu?

4. O Diabo acaba por aceitar o Judeu…mas manda-o ir a reboque. Como explicas esta situação?

5. Comenta o facto de o Judeu nem sequer se aproximar da barca da Gloria.

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O Corregedor e o Procurador (Os Magistrados)


1. O Corregedor e o Procurador entram separadamente – primeiro, o Corregedor; depois, o
Procurador. No entanto, vais analisar estas duas personagens em simultâneo.
1.1. Procura, no texto, elementos que permitem a opção de juntar estas duas personagens.

2. O Diabo dirige-se ao Corregedor chamando-lhe “amor de perdizes”.


2.1. Relaciona esta forma de tratamento com as falas do Diabo dos versos 641-642, 653-
654 e 661-663.
2.2. Como se justifica o Corregedor perante as acusações de suborno?

3. Quando o Procurador e o Corregedor se encontram, depois de se cumprimentarem, trocam


impressões acerca da confissão.
3.1. Explica a posição de cada um deles em relação a este sacramento da Igreja católica.

4. As personagens tentam embarcar na barca da Glória.


4.1. Que acusação apresenta o Anjo para lhes recusar a entrada?
4.2. Qual o papel do Parvo, que, uma vez mais, intervêm nesta cena?

5. Regressando ao batel infernal, as personagens vão ai encontrar uma outra que já tinha
embarcado.
5.1. Comenta o diálogo entre a Brísida e o Corregedor.

6. O cómico de linguagem assume, nesta cena, um papel relevo.


6.1. Justifica o uso de latim pelos representantes da justiça.
6.2. Comenta o uso de latim “macarrónico” pelo Diabo e pelo Parvo.

7. Sublinha, na passagem que analisastes, exemplo de:


antítese eufemismo ironia
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O Enforcado
1. Mal entra em cena, o Enforcado é recebido pelo Diabo, que lhe faz uma pergunta.
1.1. Menciona a importância da personagem referida pelo Diabo no destino final do
Enforcado.
1.2. Aponta, resumidamente, as doutrinas de Garcia Moniz invocados pelo Enforcado e
que o levaram a acreditar que não seria condenado ao Inferno.

2. Relê os versos 767 a 769 e 796.


2.1. Caracteriza o Enforcado a partir do conteúdo dos versos referidos.

3. Perante a análise que acabas de fazer, responde:


 quem será de facto o alvo da crítica de Gil Vicente?
 o Enforcado será o culpado ou a vítima?

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Os Quatro Cavaleiros
1. Na última cena do Auto, desfilam diante de nós quatro Cavaleiros que vêm cantando.
1.1. Sublinha as várias expressões que estes utilizam para se referirem à barca da Glória.
1.2. Transcreve os versos da cantiga onde se encontra condensada a moralidade do auto.
1.3. Recorda, na cena do Fidalgo, a fala do Diabo que anuncia já esta moralidade.

2. Os Cavaleiros dirigem-se directamente à barca do Paraíso.


2.1. Por que razão estão confiantes e seguros de que é esse o seu destino.
2.2. Indica a reacção do Diabo perante tal atitude.
2.3. Como são recebidas pelo Anjo as personagens?

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