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17 de setembro de 2010
Sumário
1 Aula 1 - Introdução 4
1
4.5.1 História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.5.2 Permutações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.6 Interpretação geometrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.7 A composição de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
8 19/08/2010 Aula 8 - ? 21
8.1 Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8.2 Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8.3 Exercício para dia 27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
8.4 continuando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
8.5 Classes laterais e o teorema de Lagrange . . . . . . . . . . . . 23
2
12 25/08/2010 Aula 12 - Teorema de Cayley 27
12.1 Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
12.2 Teoremade Cayley . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
12.3 Grupo Quociente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
14 02/09/2010 Aula 14 - ? 29
14.1 Informes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
14.2 Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
14.3 Exercício para dia 13/09/2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
14.4 Exercício em classe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
14.5 Produto direto e grupos abelianos finitamente gerados . . . . 29
14.6 Teorema de classificação de grupos abelianos . . . . . . . . . . 29
17 Anéis 31
3
1 Aula 1 - Introdução
a1 a2 a3 ... an
..
a1 .
..
a2 .
a3 ... ... a i · aj
..
.
an
1. Associatividade: (a ∗ b) ∗ c = a ∗ (b ∗ c), ∀ a, b, c ∈ G
4
Se n ≥ 2, então Gln (<) é um grupo não comutativo com a op. binária
produto de matrizes.
Ex. Importantes:
2.3.1 Proposição 1
Seja (G,*) um grupo, a, b, c ∈ G.
2.3.2 Prova 1
Suponha que a ∗ b = a ∗ c, então:
a−1 ∗ [a ∗ b] = a−1 ∗ [a ∗ c] [por G3]
[a−1 ∗ a] ∗ b = [a−1 ∗ a] ∗ c [por G1]
e∗b=e∗c [por G3]
b=c [por G2]
2.3.3 Proposição 2
Seja (G,*) um grupo.
1. O elemento e de G2 é único
5
2.3.4 Prova
1: Se e1 ∈ G fo também um elemento neutro em G, então
e1 ∗ x = x ∗ e1 = x, ∀x ∈ G
Se olharmos e como elemento neutro
e1 ∗ e = e ∗ e1 = e1
Se olharmos e1 como elemento neutro
e1 ∗ e = e ∗ e1 = e
Logo e1 = e
2: Supor que
a−1 −1
1 ∗ a = a ∗ a1 = e a−1 −1
a−1 −1 1 ∗ a = a2 ∗ a
2 ∗ a = a ∗ a2 = e
Pela lei da cancelatividade a−1 −1
1 = a2
3.3 proposição 3
A equação a ∗ x = b (ou x ∗ a = b) tem solução única, para cada a e b no
grupo (G, ∗)
Dem.:
6
Existência. x = a−1 ∗ b é solução
a ∗ (a−1 ∗ b) aplica G1
= (a ∗ a−1 ) ∗ b = e ∗ b = b
Unicidade: Se a ∗ x = b e a ∗ y = b ⇒ a ∗ x = a ∗ y ⇒ x = y
Notação por convenção
Temos duas notações pra grupos: notação aditiva e a notação multipli-
cativa.
notação aditiva notação multiplicativa
Op. binária + a+b · a · b ou ab
El. Neutro zero 0 El. Unidade 1
El. simétrico oposto -a inverso a−1
grupo comutativo grupo comutativo
3.3.1 Exemplo
Cn = {(cos( 2kπ 2kπ
n ) + i · sin( n ))|k = 0, 1, 2, . . . , n − 1}
2kπ
= {e n ·i |k = 1, 2, . . . , n}
É um grupo em relação ao produto em C
1 ∈ C ⇒ Cn 6= ∅
se z1 , z2 ∈ Cn ⇒ (z1 , z2 )n = z1n · z2n = 1 · 1 = 1
Se z ∈ Cn ( 21 )n = z1n = 11 = 1, portanto z1 ∈ Cn
Cn grupo de n elementos
Def. A ordem de um grupo G é o cardinal de G.
|G| pode ser finito e infinito
7
Grupo de Klein
1 a b c
1 1 a b c
a a 1 c b
b b c a 1
c c b a 1
Grupo cíclico de ordem 4
1 a b c
1 1 a b c
a a b c 1 ≡ (C4 , ·)
b b c 1 a
c c 1 a b
Existem dois grupos de ordem 4 essencialmente distintos.
É muito difícil catalogar todos os grupos.
Em geral: Se G = {1, a2 , . . . , an }, então
1 a2 . . . ai . . . an
..
1 .
..
a2 .
.. ..
. .
aj ... ... ... ai · aj
..
.
an
3.5 Subgrupos
G grupo
S ∈ G é estável (ou fechado) se a · b ∈ S para todo a, b ∈ S
Ex.: (Z, +) S = sZ = {pares}
Dado um grupo G e S ⊆ G, S 6= ∅ estável, podemos considerar a op.
binária em S induzida pela op. binária em G. S é um subgrupo de G se for
estável e com a op. binária induzida, S for ele mesmo um grupo. Denotamos
por S ≤ g
Obs.: Todo grupo G possui 2 subgrupos triviais: H = 1 e H=G.
Ex.: 2Z ≤ Z com a operação soma. 2Z 6= ∅ pois 0 ∈ 2Z
2Z é estável: 2m, 2n ∈ Z ⇒ (2n) + (2m) = 2(n + m) ∈ 2Z e 0 ∈ 2Z
Se 2n ∈ 2Z, então 2(−n) ∈ 2Z e 2n + 2(−n) = 2(n − n) = 2 · 0 = 0
Ex.: Cn < S 1 hC ∗
com S 1 = {z ∈ C||z| = 1} e C ∗ = {0}
Ex.: Grupo de ordem 4
O grupo cíclico de ordem 4 tem apenas um subgrupo próprio (= não
trivial) {1, b}
Se H < G, a ∈ H ⇒ a · a = b ∈ H e
8
a, b ∈ H = a · b = c ∈ H ⇒ H = G
Grupo de Klein
{1, a} < G, {1, b} < G, {1, c} < G são os únicos subgrupospróprios de
G
desenhinho de reticulado a lá booleana
G
{1, a} {1, b} {1, c}
{1}
Exercício Sejam H, K ≤ G
2. Provar que H ∩ K ≤ G
1. G é grupo
3.7 Solução
Dem. (1) ⇒ (2) Trivial
(2) ⇒ (3) Seja a ∈ G e e ∈ G tal que ae = a (e é solução da equação
ax = a)
Se b ∈ G arbitrário existe por (2) x ∈ G tal que b = xa
Logo b = xa = x(ae) = (xa)e = be
Por outro lado, para cada xßG existe por (2) x0 ∈ G tal que xx0 = e
(3) ⇒ (1) Seja x ∈ G
Por (3) existe x0 ∈ G tal que xx0 = e
Por (3) existe x00 ∈ G tal que x0 x00 = e
Agora x0 x = x0 (xe) = (x0 x)e = (x0 x)(x00 x0 ) = [x0 (xx0 )] x00 = x0 x00 = e
| {z }
x0
Assim xx0 = x0 x = e
Vejamos que e é o elemento neutro:
x = xe = x(x0 x) = [xx0 ] x = ex
|{z}
e
9
4 09/08/2010 Aula 4 - Subgrupos
4.1 Revisão
Prop. 3: (G,*) grupo, a, b ∈ G.
Cada ima das equações a ∗ x = b (ou x ∗ a = b) tem solução (única) em
G.
Notação:
notação aditiva notação multiplicativa
Op. binária + a+b · a · b ou ab
El. Neutro zero 0 El. Unidade 1
El. simétrico oposto -a inverso a −1
4.1.1 Subgrupos
(G, ·) grupo.
S ⊆ G estável ou fechado se S · S ⊆ S
Se S ⊆ G fechado S 6= ∅ consideremos a restrição de ” · ” em S
·|s : S × S → S
(S1 , S2 ) → S1 · S2
S subgrupo de G se (G, ·|s ) é grupo. Denota-se por S G ou S G.
Ex. (Z, +) grupo
S = Z + estável em Z, mas S não é um subgrupo de Z.
4.2 Teorema
Um subconjunto H de um grupo G é subgrupo de G se e somente se:
1. H · H ⊆ H; (H é estável)
2. 1 ∈ H
3. Se a ∈ H, então a− 1 ∈ H
10
4.3 Problema
Como determinar todos os subgrupos de um grupo G?
Não existe algoritmo para criar todos os grupos. Entretanto coseguimos
criar os grupos cíclicos, que são os mais simples.
11
Z4 = {0, 1, 2, 3}
∓ 0 1 2 3
0 0 1 2 3
1 1 2 3 0 Z4 =< 1 >=< 3 > e 1 = {1 + k4 | k ∈ Z}
2 2 3 0 1
3 3 0 1 2
4.5.2 Permutações
Seja A um conjunto (finito ou infinito). Dá-se o nome de permutação de A
a toda a aplicação σ : A → A bijetora.
Sa = conjunto de todas as permutações de A.
Se A finito A = {1, 2, . . . , n} escrevemos Sa porSr
Ex.: Z x 7→ x + 1 permutação em Z
Ex: A={1,2,3,4,5}
σ
1 7→ 3
2 7→ 4
3 7→ 2
4 7→ 1
5 7→ 5
1 2 3 4 5
3 4 2 1 5
Ex. As permutações de A={1, 2, 3}
σ1 σ2
1 2 3 1 2 3
1 2 3 2 1 3
σ3 σ4
1 2 3 1 2 3
1 3 2 3 2 1
12
σ5 σ6
1 2 3 1 2 3
2 3 1 3 1 2
1. (σ ◦ τ ) ◦ µ = σ ◦ (τ ◦ µ) ∀σ, τ, µ ∈ Sa
2. Td : x 7→ x ∈ Sa e Id ◦ σ = σ ◦ Id = σ ∀σ ∈ Sa
13
5.2 Revisão
Teorema qu era para provar, grupos cíclico e geradores.
I = identidade
ρ1 = Rotação de 90◦
ρ2 = Rotação de 180◦
ρ3 = Rotação de 270◦
τ1 = Rotação ao redor da diagonal S1
τ2 = Rotação ao redor da diagonal S2
σ1 = Espelhamento vertical
σ2 = Espelhamento horizontal
D4 = {I = ρ41 , ρ1 , ρ2 , ρ3 , τ1 , τ2 , τ3 , σ1 , σ1 }
Seus subgrupos cíclicos: {I} =< I >
H1 = {1, τ1 } H2 = {1, τ2 }
H3 = {1, σ1 } H4 = {1, σ2 }
H5 =< ρ2 >= {1, ρ2 } H6 =
D4 não é cíclico.
Figura do reticulado do D4
Exercício:
• Tábua de D4
14
σ n+m (a) = σ m (σ n (a)) = σ b (b) = c, m + n ∈ mathbbZ. Logo a ∼ c
Def.: As classes de equivalêncoa e,A determinadas por σ são órbitas de
σ em A.
Ex.: As órbitas da identidade contém exatamente 1 elemento.
Ex.:
1 2 3 4 5 6 7 8
σ ∈ S8
3 8 6 7 4 1 5 2
Determinar as órbitas de σ
Solução: A órbita que contém 1.
1 → 3 → 6 → 1 → 3 → 6 → 1 → 3...
e já que σ −1 é orbita revertendo o sentido das retas na cadeia, obtemos
que a órbita que contém 1 e {1, 3, 6}.
Agora escolho um inteiro de 1 a 8 que não esteja na órbita de 1:
Por exemplo o 2:
2 → 8 → 2 órbita de 2 {2, 8}
Órbita de 4:
4 → 7 → 5 → 4 órbita de 4 {4, 5, 7}
Órbitas de σem{1, 2, .., 8} são {1, 3, 6} {2, 8} {4, 5, 7}
Def.: Uma permutação σ de Sn chama-se ciclo (de comprimento r ou
r-ciclo) se existirem a1 , a2 , . . . , an r números inteiros distintos entre 1 e n tal
que σ(a1 ) = a2 , σ(a2 ) = a3 , . . . , σ(ar−1 ) = ar , σ(ar ) = a1
E deixa fixos os possíveis outros inteiros entre 1 e n.
Uma outraforma de representar
um r-ciclo é σ = (a1 , a2 , . . . , an )
1 2 3
(1, 2, 3) =
2 3 1
1 2 3 4 5
(1524) =
5 4 3 2 1
I ∈ S3
I = (1) = (2)
Obs.: Toos os 1-ciclos são identidades (1) = Id
Def.: Dois ciclos σ = (i1 . . . i5 ) e τ (j1 . . . j5 ) são disjuntos se {i1 , . . . , ir } ∩
{j1 , . . . , j5 } =
6 ∅
Proposição: Toda permutação em Sn é produto de ciclos disjuntos.
Dem.: Seja σ ∈ Sn , σ 6= I. Sejam B1 , . . . , Bt as órbitas de σem{1, . . . , n}
com ao menos 2 elementos.
Definimos os ciclos
sigmax se x ∈ Bi
τi =
x se x 6∈ Bi
Para i = 1, 2, . . . , t Temos que são disjuntos e σ = τ1 · τ2 · . . . τt
1 2 3 4 5 6 7
Ex.: Exprimir σ = c
3 4 5 2 1 7 6
Como produto de ciclos disjuntos.
Def.: Uma transposição é um 2-ciclo
Ex.:
15
1 2 3 4 5
σ= = (34)
1 2 4 3 5
Desenho de grupos (circulos) com m dentro do outro
permutações 3 ciclos 3 transposições
• Órbita de 1: 1 → 4 → 7 → 8 → 1
• Órbita de 2: 2 → 6 → 5 → 2
• Órbita de 3: 3 → 9 → 3
16
Lema: Seja σ ∈ Sn e τ uma transposição em Sn . Então a deferença entre
o número de órbitas de σ e τ σ é ±1.
Dem.: Seja τ = (ij)
Caso 1: Se i e j estão em duas órbitas diferentes de σ. Podemos exprimir
σ como produto de ciclos disjuntos σ = (u . . . ai . . . v)(x . . . bj . . . y)µ3 . . . µk
Desenhar dois ciclos correspondentes aos dois parênteses acima e fazer
eles ligandos com a ← j e b → i
Se t 6= a, b σ(t) 6= i, j ⇒ τ σ(t) = σ(t)
τ σ(a) = τ (i) = j
τ (b) = τ (j) = i
Logo as órbitas de σ que contém i e j formam um única órbita para τ σ
Caso 2: i e j estão na mesma órbita de σ. Então a composição de σ em
ciclos disjuntos é da forma σ = (x, . . . , a, i, . . . , b, j . . . , y)τ2 . . . τk
Temos
τ σ(t) = σ(t) ∀t 6= a ou b
τ σ(a) = σ(i) = j
τ σ(b) = σ(j) = i
A órbita de σ que contém i e j está formadapor dus órbitas de τ σ.
Teorema: Dias decmposições devem ter um no de fatores com a mesma
prioridade.
Dem.: Seja σ ∈ Sr e σ = τ1 . . . τk
Uma decomposição em transposições, então:
z}|{
Id = τk . . . τ2 τ1 σ
| {z }
n no de órbitas de σ que tem mesma prioridade de k.
Def.: A sinal de σ ∈ Sn , sgn(σ) e 1 se σ pode ser exprimido como um
número par de transposições e é -1 em caso contrário.
Chama-se de grupo alternado de grau n o conjunto de todas as permu-
tações pares (com sinal 1) de Sn .
Ex.: Determinar p sinal de
1 2 3 4 5 6 7 8
σ=
4 5 6 7 8 3 1 2
Solução: As órbitas de σ
1 → 4 → 7 → 1 {1 4 7}
2 → 5 → 8 → 2 {2 5 8}
3→6→3 {3 6}
σ = (147)(258)(63) = (17)(14)(28)(25)(36) e sgn(σ) = −1
17
Lema: Se τ (ij) ∈ Sn transposio, σ ∈ Sn , ento
|Orbitas σ| = |orbitas de τ σ| ± 1
(a b c d . . . ) = (b c d . . . a)
1: i,j na mesma orbita de σ
σ = (i . . . aj . . . b)µ2 . . . µk decomposição em ciclos disjuntos.
τ σ = (i . . . a)(j . . . b)µ2 . . . µk
2: Em caso contrário
σ = (i . . . a)(j . . . b)µ3 . . . µk
σ = (i . . . aj . . . b)µ3 . . . µk
Decomposição em ciclos disjuntos
Teorema: A paridade na decomposição de σ ∈ Sn como produtos de
transposições é invariante.
σ = µ1 . . . µk µi transposições.
σ = τ1 . . . τk−1 τk Id
|{z}
n+1 ou n−1
| {z }
n+2 ou n ou n−1
paridade (n - |orbitas σ|) = paridade de k.
7.2 Paridade
Def. σ ∈ §n
Sinaldeσ = s(σ) = sgn(n) = -1casocontrrio
σ par se s(σ) = 1
σ ímpar se s(σ) = -1
An = grupo alternado de n elementos = {σ ∈ Sn | s(σ) = 1}
An subgrupo de Sn e |An = n! 2|
Obs.: Se σ ∈ Sn é um r-ciclo, então s(σ) = (−1)r+1
Ex. Determinar
o sinalde
1 2 3 4 5
σ=
2 3 4 5 1
Órbitas de σ
1 → 2 → 3 → 4 → 1 {1, 2, 3, 4, 5}
5 → 5 {5}
σ = (1234) um 4-ciclo
σ = (1 4) (1 3) (1 2)
s(σ) = −1
Aqui: exemplo com determinante de matrizes
Ex.: Decompor em produto de ciclos disjuntos
σ = (123) µ1 (124) µ2 (5612) µ3 em S6
| {z } | {z } | {z }
1 2 3 4 5 6
σ=
4 5 1 2 6 3
18
Órbitas de σ
1→4→2→5→6→3→1
σ = (1 4 2 5 6 3) 6-ciclo
µ1 µ 2 µ3
1→2→4→4
2→5→5→5
3→3→3→1
4→4→1→2
5→6→6→6
6→1→2→3
1. 1 = a0 ∈< a >
19
• Se H6= {1} então existe m ∈ N tal que am ∈ H(∃x ∈ H, x 6= 1 ⇒ x =
ar )paraalgumr ∈ Z∗ , se r<0 então x−1 = a−1 ∈ H e −r ∈ Z+ )
Dem.:
1: Como r 6= s temos que r<s ou s<r Podemo assumir que s<r
ar = as
ar · a−s = as · a−s
ar−s = 1 e r − s inteiro positivo.
2: Seja x = an ∈ G. Pelo A.D. existem q, r ∈ mathbbZ com 0 ≤ r ≤ m
tal que n = qm + r
Então
x = an = aqm+r = aqm · ar = a(am )q · ar = 1q · ar ∈ {1, a, a2 , . . . , am−1 }
Teorema: G=<a> grupo cíclico infinito. Entnao
1. an 6= am ∀n 6= m n, m ∈ mathbbZ(P1)
2. an 6= 1 f oralln ∈ Z, n 6= 0
20
4. Todo subgrupo de G é cíclico da forma < ar >, r ∈ Z
5. G é abeliano
2. G = {1, a, a2 , . . . , an−1 }
3. ar = as ⇔ r ≡ s(mod n)
4. ar gera G ⇔ mdc(r, n) = 1
8 19/08/2010 Aula 8 - ?
8.1 Revisão
Ordem e suas propriedades. Teorema sobre grupo cíclico de ordem n.
8.2 Propriedades
a ∈ G, G grupo
2. G = {a, a2 , a3 , . . . , an = 1}
3. ar = as ⇔ r ≡ smod n
4. ar gera G ⇔ mdc(r, n) = 1
21
c1 < s − 1 6≤ a em contradição com o fato de ser a ordem de a. Portanto
d = n e G = {a, a2 , a3 , . . . , an = 1}.
3: Se ar = as então ar−s = 1. Pela A.D. existem q, p ∈ Z com 0 ≤ p < n
tal que r − s = q · n + p
Então 1 = ar−s = aqn+p = aqn · ap = (an )q ap = 1q · ap = ap
portanto p = 0. Assim r − s = qn, logo r ≡ s(modn)
4: ⇒ Suponha que G =< ar >. Então existe m ∈ mathbbZ tal que
(ar )m = a
ar·m = a = a1
Por (3) teremos que rm ≡ 1(mod n). Logo existe k ∈ Z tal que rm =
1 + kn ou rm + (−k)n = 1, logo mdc(r, n) = 1.
⇒ Se mdc(r, n) = 1 então existem x, y ∈ mathbbZ tais que rx + ny = 1
Assim
a = a1 = arx+ny = arx any = (ar )x (an )y = (ar )x 1y = (ar )x ∈< ar >,
portanto G =< ar >
Ex. Z10 grupo cíclico gerado por 1. Quais são os geradores de Z10 ? x tal
que mdc(x, 10) = 1
Ex: Cc = {2 ∈ C|z 6 = 1} =< 3 >
onde √
πi
ξ = e 3 = cos π3 + isin π3 = 21 + 23 i
desenho do circulo complexo com as raízes marcadas
Teorema:
Seja G =< a > grupo cíclico de ordem n. Então
n
< a > tem mdc(n,s) elementos
d = mdc(n, s). Vejamos que < as >=< ad >
...
Ex.: Determinar o subgrupo cíclico de Z60 gerado por 35
Solução:
< 35 >=< d > onde d = mdc(60, 35).
60 = 10 · 6 = 2 · 5 · 2 · 3 = 22 · 3 · 5
d=5
35 = 7 · 5
Assim | < 35 > | = 60 60
d = 5 = 12
< 35 >= {5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60 = 0}
Corolário: Seja G =< a > grupo cíclico de ordem finita n. Então todo
subgrupo de G é cíclico e de ordem um divisor de n. Além do mais, se d é
um divisor de G então G possui um único subgrupo de ordem d o subgrupo
< ar > onde r = nd
Pergunta: G grupo de ordem finita n.
22
8.3 Exercício para dia 27
A4 permutações pares em S4 . |A4 | = 12 = 4!2
Provar que A4 não contém um subgrupo de 6 elementos.
8.4 continuando
Ex. Determinar os subgrupos de Z18
Solução: 18 = 2 · 3 · 3
{0} =< 0 >
Os divisores de 18 são 1, 2, 3, 6, 9, 18. Z8 tem exatamente 6 subgrupos.
|H1 | =⇒ H1 =< 18 1 >=< 18 >= {0}
18
|H2 | =⇒ H2 =< 2 >=< 9 >= {0, 9}
18
|H3 | =⇒ H3 =< 3 >=< 6 >= {0, 6, 12}
18
|H4 | =⇒ H6 =< >=< 3 >= {0, 3, 6, 9, 12, 15}
6
|H5 | = 9 = H5 =< 2 >
|H6 | = Z18
23
9.2 Equivalências a esquerda e direita
∼E e ∼E são equivalências a esquerda e direita.
Como são as classes de G módulo H?
Teorema de Lagrange (Fraleigh, pag 125)
Se G é grupo de ordem finita e H subgrupo de G, então |H| divide |G|.
Corolário:
Se G é grupo de ordem prima, então G é cíclico e abeliano. Cada a ∈
G, a 6= 1, gera G. Demonstração: Pág. 125[1]
Obs.: O no de classes (à esquerda) de G módulo H = no de classes à
|G|
direita de G módulo H (= |H| se |H| finita)
Definição: O no de classes laterais determinado por H chama-se índice
de H em G e denota-se (G : H)
Exercício: Se K ≤ G e H ≤ K, então H ≤ G é (G : H) = (G : K)(K :
H)
Exercício: Seja g grupo e H subconjunto não vazio de G. Então
H ≤ G ⇔ x · y −1 ∈ H ∀x, y ∈ H
Def.: H, K ≤ G. HK = {hk | h ∈ H, k ∈ K}. Pergunta: HK é
subgrupo de G? Em geral, não.
Lema: HK ≤ G ⇔ HK = KH
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10.2 Homomorfismo
Propriedades:
1. f (1) = 10
2. f (x−1 ) = f (x)−1 , ∀x ∈ G
10.3 Exercício
Se ∅ =
6 H ⊆ G, então
H ≤ G ⇔ xy −1 ∈ H∀x, y ∈ H
Demostração de 3 e 4.
25
11 25/08/2010 Aula 11 - Grupos normais
11.1 Revisão
Homomorfismo, Núcleo (Kernel).
11.3 Proposição
Seja N ≤ G São equivalentes:
1. N E G
2. g −1 N g ⊆ N ∀g ∈ G
3. g −1 N g = N ∀g ∈ G
11.4 Propriedade
Seja H ≤ G. Se (G : H) = 2 então H E G
1. Reflexiva
2. Transitiva
3. Simétrica
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12 25/08/2010 Aula 12 - Teorema de Cayley
12.1 Revisão
isomorfismo.
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Logo r + s é a reta paralela a N que contém (1,0)
Exemplo: G grupo, N E G Definamos
P : G → G/N
a aN
p é um homomorfismo.
2. Se N = G, então G/Gsimeq({1}, ·)
1. é . . . ?
2. é sobrejetora?
3. é injetora?
13.3 Teorema
Seja G um grupo cíclico. Se G é infinito, então
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14 02/09/2010 Aula 14 - ?
14.1 Informes
Hoje devemos terminar a prte de grupos. Depois disso teremos a prova.
14.2 Revisão
1o e 2o teoremas de Isomorfia (Isomorfismo???).
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15 13/09/2010 Aula 15 - Revisão pré prova
15.1 Definições
Algoritmo de Euclides: m, n ∈ Z m > 0 ⇒ ∃q, r ∈ Z com 0 ≤ r < m|n =
qm + r
Assiciatividade: a(bc) = (ab)c∀a, b ∈ G
Automorfismo: f : G → Gisomorf ismo
Automorfismo interno: g ∈ G: Cg : G → Gdef inidox → g × g −1
Ciclo de comprimento r: σ ∈ SA permutação tal que existem a1 , a2 , . . . , ar ∈
A distintos. σ(a1 ) = a2 , σ(ai ) = ai+1 . Denota-se σ = (a1 , . . . , ar )
Ciclos disjuntos:
Classes Laterais:
Elemento neutro:
Elemento simétrico (inverso):
Endomorfismo: é um homomorfismo de G em G.
Epimorfismo: f : G → G0 homomorfismo sobejetor
Estável: H ⊆ G é estável se H · H ⊆ H
Grupo: É um conjunto G 6= ∅ com a operação binária “cdot” que satisfaz
G2, G2 e G3.
Grupo alternado: de n elementosm An são as permutações pares de n
elementos.
Grupo cíclico: Se for gerado por um elemento G =< a >
Grupo de permutações: um subgrupo deSA onde A conjunto
Grupo diedral: D4 = S()
Grupo finitamente gerado:
Grupo quociente:
Grupo simétrico:
Grupo simples:
Homomorfismo:
Imagem:
Índice
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Último teorema de Fermat:
Soluções inteiras da equação xn + y n = z n , (n > 2)
Além das triviais (0,0,0), (1,0,1), (0,1,1) Andrew Wills
17 Anéis
Definição e primeiras propriedades:
Anel é uma terna (A, +, ·) onde A conjunto não vazio, + e · são operações
binárias em A, tal que:
3. Existe unidade 1 · a = a · 1 = a ∀a ∈ A
Em geral, a · b 6= b · a
Se a · b = b · a então o anel chama-se comutativo.
Ex. Z, Q, R, C com as operações usuais soma e multiplicação.
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Referências
[1] John B. Fraleigh. A First Course In Abstract Algebra, 7th Edition. Ad-
dison Wesley Longman, 2000.
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