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DEUS É ENERGIA

Pergunta: Se tudo é feito de átomos ou partículas, então como pode se explicar


que alguns objetos são inanimados e outros tem vida? Em que momento a vida
surgiu? Ou será que os objetos inanimados tem um “tipo” de vida que não
conseguimos detectar com nossos sentidos?

Pensando nisso fui buscar respostas em várias fontes (livros, textos e insights
pessoais)

A primeira vez que pensei estava estudando para uma prova de química orgânica
na faculdade. Ali percebi a existência do Divino, pois, para mim, não havia
nenhuma outra explicação para essa resposta.

Mas eu queria saber como o Divino se manifestava como energia consciente na


matéria.

No Big Bang, criou-se um impulso original, uma vibração, uma pulsação, um


movimento infinito que reverbera em todas as partículas da matéria física
manifestada.

Assim, todas as partículas giram em torno de si mesmas em movimentos circulares


espiralados.

Apesar de inúmeras equações sobre energia, a ciência não tem definição da palavra
energia. Ela simplesmente existe e não tem explicação sobre sua existência.

A energia é que cria esse movimento circular espiralado em todas as partículas de


matéria no universo.

É sutil, mas ao mesmo tempo tão forte que se manifesta de incontáveis maneiras.

O movimento pode ser mecânico, denso, básico. E também pode ser etéreo,
emocional, sensitivo, sutil e psíquico.

Então o que difere um ser com vida de uma matéria inerte? Na verdade nada.

Mas nossos sentidos são incapazes de detectar a vida na matéria “inerte”, mas ela
existe.

Assim, percebi que, o que difere, é o nível de consciência inserido na matéria.

O que entendi é que a matéria nasce inconsciente e navega eternamente no


sentido da suprema consciência universal.

Na medida em que a consciência avança numa partícula de matéria, através dos


movimentos circulares espiralados, ela une-se a outras partículas que possuem o
mesmo nível de consciência, que se move, que vibra no mesmo tom (semelhante
atrai semelhante).

Existem diversas classificações para os níveis de consciência:


1) Total inconsciência: Reino mineral

2) Inconsciência maior e consciência menor: Reino Vegetal

3) Inconsciência maior e Auto-consciência menor: Reino Inseto

4) Inconsciência maior e Auto-consciência média: Reino Animal

5) Inconsciência maior e Auto-consciência maior: Reino Hominal

6) Inconsciência menor e Auto-consciência maior: Reino Angélico


7) Auto-consciência maior: Reino Dévico

8) Total consciência: Reino Universal

Assim, ao longo de incontáveis eras, cada partícula de matéria isolada e


inconsciente caminha para a Unidade, literalmente unindo-se cada vez mais em
conjuntos maiores e mais conscientes de matéria.

Esse é meu entendimento sobre nosso caminho.

Percebo então, que a evolução da consciência até o 1º despertar no Reino Angélico,


onde a balança passa a tender para o lado da consciência se dá através da união,
da construção de corpos físicos constituídos de partículas cada vez mais
conscientes.

Num certo momento dessa evolução, a construção por sua vez, se dá através, da
vontade de cada ser (que não é nada além do que um conjunto de partículas com
suas próprias consciências individuais) em buscar mais qualidade de vida, ou seja,
de união com partículas mais conscientes na alimentação.

A alimentação pode ser material e/ou psíquica-emocional.

Nosso alimento material assim é de suma importância. Quanto melhor for a


qualidade das partículas que ingerimos, mais consciência adquirimos.

Mas a alimentação mais rica em partículas de alto nível de consciência se dá


através da respiração.

No ar, existe dispersas uma quantidade enorme de Átomos de grau elevado de


consciência.

Mas exatamente por isso, os humanos só conseguem aspirá-los sob certas


condições. Pois devido a sua consciência elevada, esses átomos talvez escolham
para onde vão e para quem se entregarão.

Assim, técnicas de respiração consciente atraem certamente grande número de


Átomos Aspirantes.

Porém, na matéria, além da consciência existe também a inteligência que


igualmente vai se acumulando e atraindo outras partículas de igual nível de
inteligência.

Assim temos a inteligência primitiva chamada de instinto que surge nos insetos e
vai evoluindo.
Ao chegar ao reino Hominal, onde a Auto Consciência tem peso equivalente a
Inconsciência, surge um divisor de águas. O poder da criação.

O Poder da criação aparece com potência muito grande, porém sem controle e sem
percepção dos indivíduos quanto a sua existência.

Talvez, seja assim que, através da mistura da inteligência instintiva, primitiva,


oriunda dos reinos menores, apareça o ego.

Um ser anexado, um agregado, mistura de pensamentos e emoções primitivas com


auto-consciência primitiva.

O Homem então é a fase de transição entre o individualismo animal e o coletivo


Divino.

Por isso existe o Ego, uma criação inconsciente, nascida por meio dos pensamentos
de individualismo animal num ser que começa a perceber que existe “algo mais”,
inexplicável ainda.

Na medida em que mais Homens se apercebem disso, começa um trabalho de


entendimento e conseqüente purificação dos egos.

Assim vamos evoluindo junto com nossos agregados psíquicos, que aos poucos vão
se desfazendo e retornando ao coletivo do Homem angélico ou iluminado.

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