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Justamente como na sua citação, Taylor começou uma análise paciente das tarefas de
cada operário, decompondo os movimentos e processos, aperfeiçoando-os e racionalizando-os,
eliminando os movimentos inúteis, proporcionando economia de tempo e esforço humano.
Com essa análise, Taylor obteve o meio mais rápido e a ferramenta mais adequada,
denominando esse trabalho ORT – Organização Racional do Trabalho. Ainda foi possível a
determinação de um tempo médio que cada operário levava para executar a tarefa, acrescendo os
tempos mortos (espera, saídas, etc.) ele obteve o tempo padrão.
Sua obra recebeu várias críticas por tornar tudo muito mecânico, diminuir a humanidade
dos processos, diminuindo o homem e tornando-o um ser superespecializado. Mas, apesar das
críticas ele é considerado o pai da Administração por ter sido o pioneiro nesse tipo de estudo.
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela
ênfase na estrutura organizacional e pela busca da máxima eficiência, tendo como ponto de vista
a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do
comando, autoridade e na responsabilidade.
Para Fayol a Administração é o todo e a organização é apenas uma das partes, dentre seus
princípios estava a divisão de trabalho criando especializações aumentando a eficiência, unidade
de comando para evitar dualidade de comando que é considerado fonte de conflito, unidade de
direção, cadeia escalar, ordem e subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais.
Para o desempenho das funções básicas, Fayol concluiu que os agentes devem ter a
capacidade, qualidades e conhecimentos especiais. Estabeleceu ainda a necessidade de se
distribuir as atividades da empresa através de uma estrutura de forma piramidal, feita de cima
para baixo, que se caracteriza pela unidade de comando, de direção e centralizaçãod a
autoridade.
Basicamente Taylor dava ênfase nas tarefas e o modo como elas eram realizadas, tinha
uma visão mecanicista e racionalista em relação aos empregados. Fayol enfatizava a estrutura e
seu funcionamento como um todo, para um objetivo conjunto, os princípios de administração
eram mais flexíveis, ele prezava o fator humano, sempre presente nas organizações e, apesar de
ter considerado a teoria de Taylor um tanto rígida, concordou que sua obra complementou a
teoria de Tayor.
Para Taylor, teria que haver um supervisor para cada área (supervisão funcional). Já
Fayol buscava a "unidade de comando" ou seja o empregado receber ordens de um único
superior.
Se o operário não rendesse o esperado não precisava voltar no dia seguinte pois Taylor
pregava a produtividade (produção total). Fayol acreditava que quanto mais tempo o empregado
permanecesse no cargo, melhor, a rotatividade é considerada um fator negativo já que o novo
funcionário deverá passar por treinamento, adequação e adaptação tudo novamente.
Segundo Fayol, os aspectos organizacionais são analisados de cima para baixo e do todo
para as partes, exatamente o inverso da administração científica.
BIBLIOGRAFIA
FARIAS, José Carlos. Administração: Teoria e Aplicações. Ed. Cengage Learning Editores.
http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/