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RESPIRAÇÃO
**A presença de uma árvore respiratória proporciona uma eficiência do sistema respiratório.
Zona condutora: Composta por Nariz, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos.
Leva e traz ar da zona respiratória, aquece, umidifica e filtra o ar. Possui anéis cartilaginosos na
traqueia e placas cartilaginosas nos brônquios para manter as vias abertas. São revestidas por
células muco-secretoras e células ciliadas para a remoção das partículas inaladas. Contêm
músculo liso (exceto nos alvéolos) para alterar o diâmetro das vias conforme necessário.
Neurônios adrenérgicos simpáticos ativam receptores beta-2, dilatando a via para que
tenha mais ar para a fuga e escape.
Neurônios colinérgicos parassimpáticos ativam receptores muscarínicos, fazendo a
constrição das vias aéreas.
**Para tratar asma utiliza-se atropina, que bloqueia o efeito da Ach, impedindo a constrição.
**No tabagismo, o cigarro danifica o epitécio ciliado da traqueia, fazendo com que as
impurezas vão para os sacos alveolares, destruindo os alvéolos e assim, prejudicando a
hematose. Também pode ocorrer o depósito destas impurezas até que a via seja obstruída,
levando a acidose (hipercapnia). O acúmulo de muco também pode gerar uma inflamação no
local.
Membrana alveolocapilar: A troca gasosa ocorre através desta membrana por difusão simples,
sem gasto de energia e a favor do gradiente de concentração (O2 e CO2 são lipossolúveis
então não precisam de canais iônicos ou ptn para passar). A membrana é composta por 3
camadas: a parede do alvéolo + membrana basal alveolar e capilar + células endoteliais do
capilar. A fina espessura e a grande área de superfície da membrana facilitam as trocas
gasosas. Por esse motivo, um edema pulmonar dificulta a difusão, pois aumenta a espessura
da membrana.
** Em fumantes com enfisema pulmonar, há uma lesão nos alvéolos. Assim, mais ar fica
parado dentro dos pulmões (vol residual aumentado).
Ventilação: troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos. O ar vai de uma região de alta pressão
para uma região de baixa pressão. (F=ΔP/R)
Intrapleural: menor que a atm (negativa). Resulta das forças elásticas que tendem a colapsar o
pulmão e a expandir a caixa torácica mantém alvéolos levemente insuflados
Alveolar: Varia de +3 a -3. Pode ser aumentada pela contração vigorosa da musculatura.
Transpulmonar: Diferença entre pressão alveolar e intrapleural. É a força que atua para
expandir os pulmões. Sempre positiva.
LEI DE BOYLE: P1.V1 = P2.V2 Quando o volume residual está muito aumentado significa que
o parênquima pulmonar está destruído e a caixa torácica mais dilatada.
Complacência pulmonar: grau de expansão dos pulmões que ocorre para cada unidade de
aumento da pressão transpulmonar. É determinada pelas forças elásticas do tecido pulmonar
(parênquima) e da tensão superficial do líquido que reveste as paredes alveolares. Está
relacionada com a capacidade elástica do pulmão e altera a mecânica pulmonar.
Resistência das vias aéreas: Qualquer mudança no raio significa uma mudança enorme no
fluxo. Os brônquios de médio calibre são os locais de maior resistência (lei de poiseuille). As
vias periféricas possuem baixa resistência, por isso quando há DPOC, não há sintomas. Quando
surgem estas vias já estão comprometidas.
Os dois principais fatores que afetam o raio (↑) das vias aéreas são a pressão transpulmonar
(exerce força de distensão sobre as vias) e a tração lateral. O sistema nervoso autônomo
também tem influência:
Espaço morto: é o volume que não participa das trocas gasosas. O EP anatômico é o volume
das vias condutoras (150ml) e o fisiológico é o volume dos pulmões. Em pessoas saudáveis são
iguais. Em enfisematosos o fisiológico fica bem maior. Um indivíduo que realize traqueostomia
diminui o espaço morto anatômico.
Volume-minuto inspiratório: qtd total de ar fresco que se movimenta pelas vias a cada
minuto. É o volume corrente x frequência. (500x12 = 6L/min).
Volume alveolar por minuto: ar fresco que penetra nos aovéolos e áreas adjacentes de trocas
gasosas a cada minuto. É o volume recorrente menos o espaço morto vezes a frequencia.
(4,2L)
Espessura da membrana
Área de superfície – no enfisema diminui, prejudicando.
Coeficiente de difusão – depende da solubilidade (CO2 20x mais rápido que o O2).
Diferença de pressão parcial
**SHUNT FISIOLÓGICO???
Efeitos da ventilação sobre o equilíbrio ácido-basico: Caso o sangue esteja abaixo de 7,35 o
pct está com acidose, caso esteja acima de 7,45 está com alcalose. Estas podem possuir origem
respiratória ou metabólica.
Regulação nervosa: Feita pelo sistema voluntário (limitado) e autônomo, que possui os
centros respiratórios na ponte e bulbo.
**Sinal inspiratório em rampa: o sinal começa fraco e aumenta constantemente (em rampa)
por 2 segundos. Cessa abruptamente produzindo a expiração.
Receptores J (justacapilar): estão nas paredes alveolares, muito próximos aos capilares. O
capilar se enche de sangue, ingurgita aumentando o LEC e estimulando estes receptores, que
interrompem a rampa. Em patologias como a insuficiência cardíaca esquerda o sangue fica
ingurgitado, ocasionando respiração rápida e superficial e dispneia.
As duas causas de hipercapnia são hipoventilação e desequilíbrio entre V/Q. O Shunt é a única
causa de hióxemia em que a PO2 não se eleva ao nível esperado mesmo com suplemento
adicional de O2.