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PREVENTIVA p ra c t ic us

SUMÁRIO.
• Febre Amarela 197
• Genograma 207
• Alcoolismo e Tabagismo 3 • IAM na UBS 211
• Dengue 15 • IAM + Etica Médica 219
• Depressão 35 • Infecção do Vírus HIV 225
• Equipe de Saúde da Família 41 • Influenza 233
• Raiva 46 • Tuberculose Latente 236
• SPIKE 55 • Leishmaniose
Tegumentar 245
• Tuberculose 65
• Leptospirose 251
• Prevenção Quaternária 75
• Lesão por Esforço Repetitivo –
• Hanseníase 81 LER e DORT 258
• Herpes Zoster 92 • Malária 267
• Vacinação - Método Clínico • Meningite
Centrado na Pessoa 101 Meningocócica 275
• Alcoolismo- • Parasitose Intestinal 286
Protocolo Cage 110
• Prevenção de IST’S 295
• Suicídio 116
• Princípios do SUS 301
• Acidente Botrópico 125
• Rastreamento
• Acidente com Câncer De Mama 305
Escorpião 137
• Sarampo 315
• Acidente com
Loxoceles 145 • SARS-COV2 322
• Acidente por • Técnicas de Uso
Material Biológico 156 de Insulina 328
• Tetânia 164 • Violência Doméstica 331
• Atestado de Óbito 173 • ZIKA 336
• Consulta Rotina - HAS 178 • Check Up 341
• Erro Médico 184 • Medicina da Família e
Comunidade Polifarmácia 343
• Estratégia de
Saúde da Família 189
• Estudos
Epidemiológicos 193
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PREVENTIVA p ra c t ic us

ALCOOLISMO E TABAGISMO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde.
Descrição do caso
Você atenderá um paciente de 46 anos, com consulta agendada, que manifesta uso
excessivo de álcool, com desejo de parar de beber.
Dados do acolhimento coletados pela técnica de enfermagem:
• Motivo da consulta: desejo de parar de beber.
• Temperatura axilar: 36 °C.
• Peso: 75 kg.
• Índice de massa corporal: 22 kg/m².
• Pressão arterial: 120 × 70 mmHg.
• Frequência cardíaca: 80 bpm.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Abordar adequadamente a pessoa em uso de álcool;


2. Avaliar o grau de dependência de álcool do paciente, utilizando o questionário CAGE;
3. Orientar adequadamente a paciente quanto às intervenções comportamentais com
base em sua fase de prontidão à mudança;

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

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PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

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PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

TOPICO 1 - ANAMNESE

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumprimenta


de maneira adequada/cordial; (3) mantém
contato visual; (4) pergunta o nome do paciente

Adequado: realiza os quatro itens.


Parcialmente adequado: realiza dois ou três itens.
Inadequado: realiza um ou nenhum item.
0 0,5

2. Estabelece contato visual e mantém postura


empática ao longo da consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
Parcialmente adequado: realiza apenas uma das 0 0,25
ações.
Inadequado: não realiza nenhuma das ações.

3. Escuta a fala do paciente simulado, sem


interrompê-lo.

Adequado: realiza integralmente a ação.


0 0,25
Inadequado: não realiza integralmente a ação.

4. Usa linguagem acessível para com o paciente


simulado, evitando termos técnicos de difícil
compreensão.
0 0,25
Adequado: usa linguagem acessível.
Inadequado: não utiliza linguagem acessível

5. Evita atitude paternalista (condescendente) e


“alarmista”.
Adequado: evita as duas atitudes. 0 0,25
Inadequado: assume qualquer uma das duas
atitudes ou utiliza expressões negativas

TÓPICO 2 ABORDABEM CLÍNICA

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PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

2.1 Investiga o histórico de saúde do paciente


simulado: (1) antecedentes psiquiátricos; (2) uso
de outras drogas; (3) uso de medicamentos; (4)
realização de atividades físicas; (5) presença de
comorbidades.
0 1,0
Adequado: investiga quatro ou mais características.
Parcialmente adequado: investiga duas a três
características apenas.
Inadequado: investiga apenas uma ou nenhuma
das características mencionadas.

2.2 Investiga a motivação para a cessação do


consumo de álcool e verbaliza o grau de motivação
(contemplação/preparação para ação) do paciente
simulado.
0
Adequado: realiza os dois procedimentos.
1,0
Parcialmente adequado: realiza apenas um
procedimento.
Inadequado: não realiza nenhum dos
procedimentos mencionados.

2.3 Avalia o grau de dependência alcoólica: (1)


aplica o questionário CAGE; (2) identifica o grau de
dependência do paciente simulado.
Adequado: realiza os dois procedimentos.
0 1,0
Parcialmente adequado: aplica o teste, mas não
cumpre a identificação do grau de dependência.
Inadequado: não realiza nenhum dos
procedimentos mencionados.

TÓPICO 3
ABORDAGEM TERAPÊUTICA, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM
EQUIPE

3.1 Informa os benefícios para a cessação do


consumo de álcool
0 0,5

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PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

3.2 Convida o paciente simulado para participar de


atividade em grupo de cessação de consumo de
álcool na UBS. 0 1,0
Adequado: faz o convite
Inadequado: não faz o convite.

3.3 Recomenda medidas não farmacológicas


ao paciente simulado: (1) fazer atividade
física; (2) ter alimentação saudável; (3) fazer
atividades que evitem o ganho de peso nesta
fase; e (4) evitar situações estressantes ou que
desencadeiem o consumo de álcool; (5) mudanças
comportamentais (como por exemplo: eliminar
disponibilidade de bebidas alcoólicas dentro de 0
casa).
1,0
Adequado: recomenda três ou mais ações.
Parcialmente adequado: recomenda uma ou duas
ações.
Inadequado: não faz nenhuma das recomendações
mencionadas.

3.4 Orienta sobre síndrome de abstinência; explica


que se trata de um processo autolimitado. 0
1,0

3.5 Indica a realização de tratamento para


síndrome de abstinência com uso de
benzodiazepínicos caso paciente necessite; indica
reposição vitamínica.
0
Adequado: indica as duas terapêuticas. 1,0
Parcialmente adequado: indica apenas uma.
Inadequado: não faz nenhuma das indicações
mencionadas.

3.6 Orienta agendamento de retorno para


acompanhamento longitudinal. 0
0,5

3.8 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

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ALCOOLISMO (RESUMO)
DEFINIÇÃO

Alcoolismo ou dependência de álcool = doença crônica e multifatorial; conjunto de


fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após uso
repetido de álcool.

• Síndrome de abstinência alcoólica = conjunto de sintomas e sinais decorrentes da


redução abrupta do consumo crônico de álcool

• Tabagismo = dependência por tabaco. É a principal causa de morte evitável do


mundo.
Teste de Fageström (avalia grau de dependência à nicotina/ tabaco)

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Interpretação: grau de dependência muito baixo (0 a 2 pontos), baixo (3 a 4 pontos), médio (5 pontos), elevado (6 a 7
pontos), muito elevado (8 a 10 pontos)

FISIOPATOLOGIA

Absorção: 10-30% no estômago e o resto ao longo do intestino delgado


• No SNC: promove sedação ao se ligar a receptores GABA e bloqueio de receptores
NMDA excitatórios
• Metabolização (90% no fígado): etanol -> (álcool desidrogenase) -> acetaldeído ->
(aldeído desidrogenase) -> ácido acético.

QUADRO CLÍNICO

Taxa de consumo de álcool é mensurada por “unidade alcoólica” (U) = 10 gramas de


etanol puro.

DIAGNÓSTICO

DSM-5: intoxicação por álcool

A) Ingestão recente de álcool


B) Alterações comportamentais ou psicológicas significativas e problemáticas durante
ou logo após ingesta de álcool
C) Presença de ≥ 1 dos seguintes durante ou logo após ingesta de álcool: fala arrastada |

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incoordenação | instabilidade de marcha | nistagmo | comprometimento de atenção ou


memória | estupor ou coma
D) Sintomas apresentados pelo paciente não são explicados por outras causas

DSM-5: abstinência alcoólica

A) Cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de álcool


B) Presença de ≥ 2 dos seguintes, desenvolvidos em horas a dias após cessação ou
redução do uso de álcool: hiperatividade autonômica | tremor aumentado nas mãos
| insônia | náuseas ou vômitos | nistagmo | alucinações ou ilusões visuais, táteis ou
auditivas transitórias | agitação psicomotora | ansiedade | convulsões tônico-clônicas
generalizadas

DSM-5: abstinência de tabaco

A) Uso diário de tabaco durante um período mínimo de várias semanas


B) Cessação abrupta do uso de tabaco ou redução da quantidade de tabaco usada,
seguida, em 24 horas, por ≥ 4 dos seguintes: irritabilidade, frustração ou raiva |
ansiedade | dificuldade de concentração | aumento de apetite | inquietação | humor
deprimido | insônia

TRATAMENTO

Intoxicação alcoólica

• Medidas iniciais: observação, interromper uso de substância, mater indivíduo em


ambiente calmo e com poucos estímulos ambientais, posição de decúbito lateral (evitar
broncoaspiração)

• Se hipotenso, hipoglicêmico, desidratado: tiamina (vitamina B1) + hidratação


(salina e/ ou glicosado)

ATENÇÃO: Prevenção da síndrome de Wernicke-Korsakoff Quadro agudo de


encefalopatia presente em alguns etilistas | Emergência médica

• Clínica: tríade clássica (oftalmoparesia, ataxia, confusão mental), amnésia,


confabulações (criação de falsas memórias), alucinações, etc

• Se agitação psicomotora, agressividade, sintomas psicóticos: haloperidol

• Síndrome de abstinência alcoólica Classificação de gravidade (CIWA-Ar)


• Tratamento: tiamina, benzodiazepínico
• Dependência alcoólica

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RESUMO TABAGISMO
TRANSTORNO DO USO DO TABACO

1) DEFINIÇÃO:
O tabagismo é um transtorno de uso de substância caracterizada pela adicção
à nicotina.
A maioria dos tabagistas que tentam parar de fumar passam por vários ciclos de
abstinência e recaída antes de conseguir manter a abstinência a longo prazo.

2) AVALIAÇÃO DO PACIENTE – ANAMNESE:


O tabagismo frequentemente é associado com o consumo de outras substâncias,
então sempre é importante questionar sobre abuso de álcool e outras drogas.
• Você faz uso de álcool? Em que quantidade? Com que frequência?
• Você faz uso de outras substâncias? Quais? Com que frequência e quantidade?

É importante graduar o tabagismo em maços/ano. Esse valor é o número de


maços (1 maço = 20 cigarros) consumidos por dia multiplicado pelo número de anos
de consumo. Por exemplo, uma pessoa que fuma 1 maço por dia por 40 anos tem
carga tabágica de 40 maços/ano; Outra pessoa que fuma 10 cigarros por dia por 30
anos tem CT de 15 maços/ano;
• Aproximadamente quantos cigarros você fuma por dia? Chega a um maço?
• Há quanto tempo você fuma?

Como toda anamnese, realize o interrogatório complementar e questione


sobre antecedentes pessoais (comorbidades e uso de medicações) e antecedentes
familiares.

3) A ESCALA DE FAGESTROM:
É um questionário facilmente aplicável que mede o grau de dependência em
nicotina.

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PREVENTIVA p ra c t ic us

Interpretação: grau de dependência muito baixo (0 a 2 pontos), baixo (3 a 4 pontos), médio (5 pontos), elevado (6
a 7 pontos), muito elevado (8 a 10 pontos)

É importante replicar as perguntas durante a consulta.

4) TRATAMENTO:
O tratamento do tabagismo é composto por uma parte não medicamentosa e
uma medicamentosa.
O tratamento não medicamentoso envolve suporte e terapia comportamental,
ou seja, é importante entender porque o paciente tem o comportamento de fumar,
além a dependência química da nicotina.
• Questione sobre outras tentativas de interromper o hábito e motivos de recaída; Ex:
Você já tentou parar de fumar alguma vez? Porque não conseguiu?
• Ofereça reforço positivo, ou seja, demonstre benefícios de interromper o tabagismo;
Ex: Parar de fumar reduz a chance de ter outras doenças; Você pode sentir melhor o
sabor dos alimentos se parara de fumar;
• Oriente mudanças ambientais: evitar locais propícios ao tabagismo, evitar ter cigarros
em casa;
• Oriente que interromper o tabagismo não leva ao ganho de peso;
• Marque data para interromper o tabagismo!!!! Combine com o paciente;

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O tratamento medicamentoso utiliza medicações anti depressivas e análogos


de nicotina.
O principal anti depressivo é a bupropiona na dose de 150mg 2x ao dia. A
vareniclina é um análogo da nicotina, assim como os adesivos de nicotina e gomas de
nicotina, que podem ser utilizados no tratamento.

As recaídas são esperadas e não significam que o tratamento falhou, sempre


deixe claro para o paciente.
• Ex: As recaídas podem acontecer, é quando você fuma durante o tratamento. É
importante não abandonar o tratamento pois não significa falha.

Também podem ocorrer sintomas de abstinência, e é importante orientar o


paciente sobre eles e que são esperados. Os principais sintomas são: irritabilidade,
insônia, desejo intenso de fumar (fissura), ansiedade, dificuldade de concentração,
cefaleia.
Para o tratamento dos sintomas os análogos de nicotina são úteis, bem como
analgésicos e exercício físico.
Ao encerrar a consulta não se esqueça:
• Pergunte se o paciente tem dúvidas;
• Agende retorno para o seguimento;

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DENGUE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde
• Laboratório simples

Descrição do caso
Você realizará o atendimento de demanda espontânea de uma mulher de 43 anos
de idade chamada Sara. Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de
enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere dor no corpo, na cabeça, nos olhos e febre há dois
dias.
Peso: 70 kg
Índice de Massa Corporal: 28 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 70 mmHg
Frequência Cardíaca: 98 batimentos/minuto
Temperatura: 38,5 ºC
• Classificação de Risco – AMARELA – RISCO INTERMEDIÁRIO

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realizar o atendimento da paciente;


2. Explicar as medidas necessárias para a correta investigação clínica e seguimento
do caso;
3. Verbalizar as condutas necessárias e as orientações à paciente e demais ações a
serem realizadas pela equipe de saúde da UBS.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

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PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


EXAME FÍSICO
Pressão arterial em pé: 120 mmHg x 70 mmHg
Pressão arterial deitada: 124 mmHg x 72 mmHg

Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, ativa, pele e conjuntiva ocular normais.

Ausculta cardiorrespiratória normal.

Abdome semigloboso, sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda.


Ruídos hidroaéreos presentes.

MMII: pulsos pediosos cheios, sem edemas e panturrilhas livres.

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IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
PROVA DO LAÇO

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IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: MARIA GLÓRIA Protocolo:001.2774113-


Idade : 43 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 36,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 5.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........152.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

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PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

NSI- TESTE RÁPIDO DENGUE


REFERÊNCIA
IgM: não reagente .............................. não reagente
IgG: não reagente ................................não reagente
NS1: reagente .............................................não reagente

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

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PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO

TOPICO 1 - ANAMNESE

1.
Apresentação: (1) identifica-se; (2)
cumprimenta de maneira adequada/
cordial; (3) mantém contato visual; (4)
pergunta o nome do paciente

Adequado: realiza os quatro itens.


Parcialmente adequado: realiza dois ou
três itens.
0 0,125
Inadequado: realiza um ou nenhum 0,25
item.

2.
Estabelece contato visual e mantém
postura empática ao longo da consulta.
Adequado: realiza os dois itens.
0 0,25
Inadequado: realiza um ou nenhum
item.

3.
Escuta a fala do paciente simulado,
sem interrompê-lo.

Adequado: realiza integralmente a


ação. 0 0,25
Inadequado: não realiza integralmente
a ação.

4. Usa linguagem acessível para com


o paciente simulado, evitando termos
técnicos de difícil compreensão.

Adequado: usa linguagem acessível. 0 0,25


Inadequado: não utiliza linguagem
acessível

TÓPICO 2
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA ESPONTÂNEA

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PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO

2.1
Pergunta sobre sintomas/sinais que
possam indicar a presença de um foco
infeccioso: tosse, dispneia, diarreia,
disúria, polaciúria, dor abdominal.
Adequado: pesquisa ao menos três
potenciais focos de infecção.
Parcialmente adequado: pesquisa um
0 0,25 0,5
ou dois potenciais focos de infecção.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de foco de infecção em
paciente febril.

2.2
Pergunta sobre sinais/sintomas
de alarme: dor abdominal intensa
e contínua; vômitos persistentes;
hipotensão postural e/ou lipotimia;
hepatomegalia dolorosa; sangramento
de mucosas; hemorragias importantes
(hematêmese e/ou melena); sonolência
e/ou irritabilidade; diminuição
da diurese; hipotermia; aumento
0 0,5
repentino de hematócrito; queda
abrupta de plaquetas; desconforto 1,0
respiratório; cefaleia intensa.

Adequado: pesquisa ao menos três


sinais/sintomas de alarme.
Parcialmente adequado: pesquisa um
ou dois sinais/ sintomas de alarme.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de sinais/ sintomas de alarme.

2.3
Pergunta sobre contexto
socioambiental.

Adequado: pesquisa o contexto 0 0,5


socioambiental.
Inadequado: não pesquisa o contexto
socioambiental

21
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO

2.4 Indica a realização de exame físico


0,5

2.5
Explica corretamente a medida e os
resultados da pressão arterial em duas
posições e da prova do laço (Impresso 1
e 2).

Adequado: explica corretamente a


aferição da PA em duas posições e o
achado positivo da prova do laço.
Parcialmente adequado: apenas
0 0,5 1,0
explica corretamente a positividade da
prova do laço ou da aferição da PA em
duas posições.
Inadequado: não explica nenhum
dos dois resultados das duas ações;
ou interpreta equivocadamente o
resultado da prova do laço ou da
aferição da PA.

2.6
Solicita adequadamente os exames
laboratoriais específicos de dengue
(impressos 3 e 4).

Adequado: indica a necessidade de


realização de exames específicos
para dengue em caso ou paciente
índice para confirmação diagnóstica
esclarecendo o tempo ideal de coleta:
fora de períodos epidêmicos, através da
0 0,25 0,5
realização dosagem de NS1 (considerar
teste rápido de dengue), RT-PCR
para dengue, isolamento viral de
dengue, idealmente antes do 4º dia, ou
sorologia de dengue IgM (este a partir
do 6º dia).
Parcialmente adequado: indica os
exames sem esclarecer o tempo ideal
de coleta.
Inadequado: não indica os exames
específicos de dengue.

22
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO

TÓPICO 3
DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM TERAPÊUTICA.

3.1
Diagnostica adequadamente o quadro
como dengue e o estadiamento clínico
como grupo B.

Adequado: faz o diagnóstico de


dengue e classifica adequadamente 0,5
como dengue grupo B.
0 1,0
Parcialmente adequado: faz o
diagnóstico de dengue, porém não
classifica adequadamente como
dengue grupo B.
Inadequado: não faz o diagnóstico de
dengue.

3.2
Explica corretamente a forma de 0 0,5
contágio da dengue

3.3
Indica a necessidade de
abordagem comunitária, com ação
multiprofissional.

Considerar adequada se citar ao menos 0


uma outra categoria profissional (ex.:
agente comunitária da saúde ou
1,0
enfermeiro ou agente de combate a
endemias).

23
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO

3.4
Indica ações de vigilância
epidemiológica necessárias ao
caso: notificação no SINAN de casos
suspeitos de dengue (1), avaliação
de novos casos no território (2) e
intervenção em criadouros (3).
0 0,5
Adequado: indica ao menos duas ações 1,0
de vigilância.
Parcialmente adequado: indica apenas
uma ação de vigilância.
Inadequado: não indica nenhuma
ação de vigilância epidemiológica
necessária ao caso.

3.5
Indica tratamento sintomático, com
reforço à reidratação imediata, além de
atenção aos sinais de alarme.

Adequado: indica o uso de


sintomáticos e explica a dosagem
adequada de SRO e reidratação (60ml/
kg/ dia d líquidos, sendo 1/3 disso com
SRO) ou e Indica os sintomáticos e
não acrescenta outras medicações
não indicadas (ex.:,antibióticos e 0 0,5
oseltamivir); contraindica uso de AAS e 1,0
AINES.
Parcialmente adequado: indica SRO,
mas não explica dosagem adequada
de SRO, e não indica o tratamento
sintomático.
Inadequado: indica outros
medicamentos que não o sintomático
(como AINES ou AAS) e/ou não indica
SRO.

24
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO

3.6
Encerra o atendimento listando
os problemas levantados e ações
pactuadas (1), agenda o retorno em
menos de 48h pelo estadiamento
clínico (Grupo B) (2), esclarece sobre
os sinais e sintomas de alarme (3),
solicita novo hemograma (4), além de
questionar sobre dúvidas adicionais (5).
0 0,125
Adequado: garante retorno oportuno e 0,25
mais uma ação.
Parcialmente adequado: apenas
garante o retorno oportuno, sem
nenhuma ação adicional. Ou cita duas
ou mais das ações listadas, sem indicar
o retorno oportuno.
Inadequado: não garante o retorno
oportuno ou cita apenas uma das
ações listadas.

3.7
Realiza a sequência das tarefas
conforme solicitado nas orientações
ao(à) participante. 0 0,125 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

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PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Maria Glória , 43 anos, referir dor de cabeça, febre, dor no corpo, dor de cabeça mais
acentuada atrás dos olhos há 3 dias.
Negar sangramento e manchas no corpo.
Negar vômitos.
Negar alergias.
Negar dor abdominal.
Referir que perto da sua casa tem depósitos de lixo ao ar livre e que o seu vizinho está
com os mesmos sintomas.

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PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO DENGUE
1) Epidemiologia e transmissão:

A dengue é uma doença endêmica causada pelo vírus DEN, que psosui quatro
sorotipos (1-4) e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, capaz de se reproduzir
facilmente em ambientes com água parada, e representa um problema de saúde
pública.

O mosquito encontra condições de reprodução, especialmente com acúmulo


de água parada, em regiões negligenciadas e populações com condições precárias de
moradia, saneamento básico e descarte de lixo.

A doença tem um grande espectro clínico, podendo apresentar-se desde forma


oligossintomáticas até quadros muito graves e óbito.

2) QUADRO CLÍNICO:

É importante termos em mente que apesar das diversas manifestações clínicas


possíveis, o quadro apresentado nas provas com mais frequência é o típico.

Outro ponto relevante: normalmente dengue é cobrada dentro da investigação


de uma síndrome febril, então sempre lembre de perguntar sobre outros focos
infecciosos na anamnese!

27
PREVENTIVA p ra c t ic us

Quando vamos suspeitar de dengue?

Sempre que nos depararmos com um paciente que apresente: febre (geralmente
alta, >39º), com cefaleia (holocraniana ou retro-orbitária), mialgia e artralgias;

Algumas vezes o paciente pode desenvolver um exantema máculo-papular,


que atinge tronco, face e membros (normalmente aparece após o término da febre).

Também é comum história de casos semelhantes na vizinhança.

A grande sacada é: síndrome febril aguda com sintomas inespecíficos mas que
sugerem uma infecção, nesses casos, sempre precisamos pensar em dengue!

Lembre de duas etapas muito importantes no exame físico da dengue:

28
PREVENTIVA p ra c t ic us

3) DIAGNÓSTICO:

Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado!!!

O diagnóstico pode ser confirmado por exames como isolamento viral ou


pesquisa de material genético por PCR, mas os mais comuns são: pesquisa de
antígeno NS1 e sorologia IgM;

Quando devemos solicitar cada uma delas?

O antígeno está presente nas fases iniciais da infecção, e idealmente é


solicitado entre o 1º e 3º dia de sintomas;

Os anticorpos demoram alguns dias para serem produzidos, e a sorologia


IgM deve ser solicitada após o 5º dia de sintomas;

29
PREVENTIVA p ra c t ic us

4) CLASSIFICAÇÃO:
Esta é uma das etapas mais importantes no manejo do paciente com suspeita
de dengue, e para realizar esta classificação devemos utilizar as informações
retiradas na anamnese;
Toda vez que pensarmos que pode ser dengue temos que nos fazer 2
perguntas:

1. O paciente tem comorbidades importantes e/ou sangramento de pele (induzido


pela prova do laço ou espontâneo)?
- Idosos > 65 anos;
- Gestantes;
- Hipertensão, Diabetes Mellitus;
- Nefropatia, cardiopatia, pneumopatias, hepatopatias;
- Doenças hematológicas crônicas;

30
PREVENTIVA p ra c t ic us

2. Existem sinais ou sintomas clínicos que sugiram um quadro grave, ou seja,


existem sinais de alarme?

- Dor abdominal;

- Hepatomegalia dolorosa;

- Sangramento de mucosa ou outros sítios;

- Sinais de choque (hipotensão, oligúria, rebaixamento do nível de consciência);

- Tempo de enchimento capilar prolongado;

31
PREVENTIVA p ra c t ic us

A classificação é realizada em 4 grupos:

32
PREVENTIVA p ra c t ic us

5) CONDUTA:

33
PREVENTIVA p ra c t ic us

Por fim, encerre a consulta como você gostaria


que encerrassem a sua!

34
PREVENTIVA p ra c t ic us

DEPRESSÃO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Pronto Atendimento

Descrição do caso
Você está em uma UPA e irá realizar o atendimento de uma paciente de 32 anos que
procura atendimento médico por indicação de sua mãe devido a história de sensação
de desânimo e desejo de automutilação.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize o atendimento da paciente


2. Oriente a paciente sobre a conduta proposta

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

35
PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

TOPICO 1 - ANAMNESE

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumprimenta


de maneira adequada/cordial; (3) mantém
contato visual; (4) pergunta o nome do paciente

Adequado: realiza os quatro itens.


Parcialmente adequado: realiza dois ou três itens.
0 0,5
Inadequado: realiza um ou nenhum item.

2. Questiona sobre desânimo e insônia, além da


presença de outros sintomas associados como
anedonia 0 1,0

3. Questiona sobre o tempo de sintomas


0 1,0

4. Questiona sobre o convívio familiar da paciente


0 0,5

5 Questiona sobre os antecedentes pessoais e


familiares psiquiátricos 0 0,5

6 Realiza abordagem centrada no paciente, incluindo


escuta ativa, e estabelece relação de confiança com a
paciente.

Inadequado: Interrompe frequentemente a paciente.


Parcialmente adequado: Realiza escuta ativa, mas não
avança no estabelecimento de vínculo com a paciente. 0,5
0
Adequado: Realiza escuta ativa e estabelece vínculo
(inclina-se para frente, olha nos olhos da paciente e
indaga as causas dos problemas ampliados de saúde
da paciente).

TÓPICO 2 DIANGNÓSTICO E PLANO DE CUIDADO

36
PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

2.1 dentifica e notifica a tentativa de suicídio.

Inadequado: Não identifica e não notifica.


Parcialmente adequado: Somente identifica ou 0 1,5
notifica
Adequado: Identifica e notifica

2.2 Realiza o diagnóstico de depressão.


0
1,0

2.3 Busca auxílio com equipe multi/interprofissional


com psicologia para realizar os encaminhamentos para
0 1,0
a rede de apoio.

2.4 Oferece apoio psicológico para paciente.


0 1,0

2.5 Indica internação hospitalar psiquiátrica e solicita


presença de familiar 0 1,0

2.6 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

37
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Amanda de 22 anos, referir se sentir desanimada, triste, não gostar das coisas que antes
gostava de fazer. • Os sintomas já têm em média uns 2 meses, sente insônia e que
durante o dia depois fica com sono. • As vezes tem vontade de chorar. • Tem problemas
familiares, mãe está doente e precisa trabalhar pra ajudar nas despesas de casas. •
Nega problemas psiquiátricos na família • Dizer que quer dormir para sempre, que
quer remédio para dormir e nunca mais acordar. • Dizer quando perguntada que já
pensou em se matar e que se planeja em se suicidar na próxima semana com uso de
medicações

38
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO DEPRESSÃO
5) DEFINIÇÃO:
Transtorno psiquiátrico que afeta o humor, a capacidade de sentir prazer e
a energia, causando sofrimento, prejudica capacidade de executar as tarefas do
cotidiano e cumprir com as responsabilidades.
Em outras palavras, o que define a depressão (o diagnóstico psiquiátrico de
transtorno depressivo) é a perda da funcionalidade diária devido aos sintomas que
o paciente apresenta!!!

6) A AVALIAÇÃO INICIAL - ANAMNESE:


Aqui são cobrados aspectos fundamentais da anamnese de um paciente
com suspeita de doença psiquiátrica.
• Antecedentes psiquiátricos: diagnósticos prévios, tratamento e
internações; Ex: você já teve algum diagnóstico de transtorno
psiquiátrico? Já precisou de internação ou tratamento por este motivo?
• Antecedentes familiares: questionar se existem outros casos de doença
psiquiátrica na família; questionar também se existe suporte familiar;
• Sintomas depressivos (questione o máximo que puder): tristeza,
choro fácil, diminuição do prazer pelas atividades, tempo de sintomas
(define o diagnóstico), diminuição do auto cuidado, alterações do sono,
alterações do apetite e/ou peso, sensação de culpa;

O diagnóstico diferencial de depressão é o transtorno afetivo bipolar (TAB),


caracterizado por episódios de mania além dos depressivos, então é importante
questionar se já ocorreram outros sintomas como: euforia, gastos excessivos,
insônia, agitação psicomotora;

7) AVALIAÇÃO DO RISCO DE SUICÍDIO:


Em toda consulta de depressão é importante avaliar o risco de suicídio.
Para isso devemos perguntar de maneira clara e objetiva sobre as intenções e
planejamentos da paciente. Ao contrário do que as pessoas acreditam isso não
aumenta o risco de o paciente cometer suicídio, pelo contrário.
Para questionar a paciente sobre esse sintoma seja empático mas direto:

39
PREVENTIVA p ra c t ic us

• Existem pensamento de morte ou fuga ou vontade de desaparecer?


• Existem planos ou tentativas prévias de suicídio?
• Existe uma data para a realização do ato?

8) DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico de depressão é a soma dos sinais e sintomas de depressão,
divididos em fundamentais e acessórios.

9) TRATAMENTO:
O tratamento de emergência deve ser indicado quando há planejamento
concreto e possível para o ato. É indicado internação do paciente, portanto, se for o
caso, informe a necessidade de internação compulsória e solicite a presença de um
familiar (internação compulsória só é possível com a presença de familiar).
O tratamento da depressão envolve uma fase não medicamentosa e uma
medicamentosa, ambas ocorrem concomitantemente.
• Não medicamentoso: ofereça tratamento multidisciplinar (sempre
utilize esta palavra), ofereça psicoterapia / apoio psicológico, oriente
atividade física e alimentação saudável.
• Medicamentoso: antidepressivos de primeira escolha são os ISRS
(inibidores seletivos da receptação de serotonina) como a fluoxetina
e sertralina; Outras opções são os duais, ous IRNS (inibidores da
receptação de nodradrenalina e serotonina) como a duloxetina e a
venlafaxina;

O tratamento é mantido por pelo menos 6 meses a 1 ano.

40
PREVENTIVA p ra c t ic us

EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Consultório médico
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
Você é convidado por uma organização de moradores da UBS em que trabalha para
explicar o funcionamento da ESF.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. explique quantos paciente uma UBS pode atender


2. quem compõe a UBS
3. quais outros profissionais pode ter uma UBS
4. qual a carga horária
5. qual o objetivo da UBS e quais formas ela pode atuar
6. qual a função do médico na UBS

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

41
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
1- O que é a ESF?
2- Como a ESF atua?
3- Quem compõe a ESF?
4- Como a ESF pode ajudar o bairro?

42
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 CONHECIMENTO GERAL

1 Explica que a recomendação é de


que haja uma proporção de 2000 a
3500 pessoas para cada equipe de ESF
0 1,5

2 Cita e descreve adequadamente


a composição da equipe (médico,
enfermeiro, auxiliar ou técnico de 0 1,5
enfermagem e AGS

3 Explica que a equipe pode conter


também um dentista e a equipe
NASF (psicólogo, educador físico,
0 1,5
fisioterapeita, assistente social,
fonoaudiológo)

4 Explica que a carga horária semanal


é de 40 horas, distribuídas de segunda 0
1,0
a sexta-feira

5 Explica os objetivos da ESF -


educação, prevenção e promoção de
saúde
0 1,5

43
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6 Explica de quais formas a ESF pode


atuar na comunidade (visita
domiciliar, ações em equipe 0 1,0
multiprofissional)

7 Explica que o médico da ESF pode


atender qualquer tipo de
demanda, sendo uma porta de 0 1,0
entrada para o sistema de saúde

8 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

44
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO ESTRATÉGIA DE SAÚDE


DA FAMÍLIA
1) DEFINIÇÃO:
A estratégia da saúde da Família é um modelo assistencial da atenção básica,
fundamentado no trabalho de equipes multiprofissionais de um território.
A ESF vai muito além de consultas médicas, pois tem um papel de desenvolver
ações de saúde a partir da realidade local e das necessidade da sua população.

2) COMPOSIÇÃO E CARGAS DE TRABALHO:


Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional
(equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico
generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família;
(III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde.
Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal:
cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/
ou técnico em Saúde Bucal.
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo,
4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando
critérios 0 de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de
pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele
território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá
ser a quantidade de pessoas por equipe.
A carga horária semanal é de 40 horas.

3) O PAPEL DO ESF:
A ESF é uma equipe multidisciplinar que trabalha em prevenção e
promoção de saúde.
Os profissionais aumentam a abrangência da UBS pois realizam
atendimentos no modelo de visita domiciliar ou mesmo consultórios de rua.
O médico do ESF pode atender qualquer demanda, sendo a unidade
uma porta de entrada para o sistema de saúde.

45
PREVENTIVA p ra c t ic us

RAIVA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde.
Descrição do caso
Você realizará o atendimento de demanda espontânea de um homem de 25 anos de
idade.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere ter sofrido mordida de cachorro.
Peso: 75 kg
Índice de Massa Corporal: 26 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 95 batimentos/minuto
Temperatura: 36,5 ºC

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realizar o atendimento do paciente;


2. Explicar as medidas necessárias para o correto seguimento do caso;
3. Verbalizar as condutas necessárias e as orientações ao paciente

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

46
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Braço Direito

Dirija-se a câmara e verbalize o que se vê

47
PREVENTIVA prac ticus

Falas do Ator
Júlio 25 anos, advogado, referir que estava correndo na rua quando o cachorro de sua
vizinha o mordeu em braço direito.
Conhecido e vacinado.
Nega conhecer seu histórico vacinal, não se lembra.
Nega alergias.
Dizer que tem 1 hora do acontecido.
Questionar se precisa tomar a vacina anti rabica

48
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ANAMNESE

1
(1) Cumprimenta o paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta e
(5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a 0 0,25
quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação
ou não realiza nenhuma ação.

2.
Estabelece contato visual e mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
0 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza nenhuma das
ações.

3
Escuta as perguntas do entrevistador,
sem interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a
ação. 0 0,5
Inadequado: não realiza integralmente
a ação.

49
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

4.
Usa linguagem acessível durante a
entrevista, evitando termos técnicos
de difícil compreensão.
Adequado: usa linguagem acessível. 0 0,5
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.

TÓPICO 2
Conhecimentos e Habilidades em um Atendimento de Demanda Espontânea

2.1
Pergunta sobre motivo da consulta
0 1,0
e avalia o tempo decorrido desde a
mordida.

2.2
Pergunta sobre sintomas associados
como dor, perda de força, limitação
de movimento, parestesia e outras
alterações de sensibilidade.
Adequado: pesquisa ao menos três
0
sinais/sintomas de alarme.
1,0
Parcialmente adequado: pesquisa um
ou dois sinais/ sintomas.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de sinais/ sintomas.

2.3
Pergunta sobre histórico vacinal e 0 0,5
sobre vacinação antitetânica

2.4
Indica a realização de exame físico 0 0,5
direcionado.

2.5
0 0,5
Classifica a lesão como leve.

50
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.6
Questiona sobre o animal agressor
0 0,5
e sobre a possibilidade de
acompanhamento do animal

Tópico 3- abordagem terapêutica

3.1 Indica higiene do local da ferida;


contraindica sutura da lesão em
primeiro momento de consulta.
Adequado: Indica higiene e
contraindica sutura. 0 0,25 0,5
Parcialmente Adequado: Recomenda
apenas uma das ações.
Inadequado: Não indica higiene da
lesão e/ou indica realização de sutura.

3.2
0 0,5
Indica realização de curativo da lesão

3.3 Orienta sobre profilaxia de raiva,


não indicando realização de vacinação 0 0,5
antirrábica em primeiro momento.

3.4 Indica atualização de vacinação


0 1,0
antitetânica

3.5 Indica antibioticoprofilaxia com


0 0,5
amoxicilina-clavulanato por 7 dias.

3.6 Orienta sobre acompanhamento


0 0,5
do animal por 10 dias.

3.7 Indica retorno agendado em 48


0,5
horas para seguimento

2.6 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

51
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO RAIVA
1) Transmissão:

Na prova prática é cobrado a profilaxia da raiva e os cuidados com a ferida e


não a doença.

A raiva é uma encefalite aguda causada por um vírus transmitido por


mordedura (mais comum), arranhadura ou lambedura de um animal infectado
(os mais comuns são cães, gatos e morcegos).

2) Avaliação da ferida:

Ao atender uma vítima de ferimento por animal é importante avaliar a


profilaxia para raiva mas não podemos nos esquecer de avaliar a ferida.

Como qualquer ferimento corto contuso é importante saber a localização e


buscar por sinais de alarme relacionados a lesões neurológicas ou vasculares.

Como são esses sintomas de alarme? Qualquer alteração de função de um


desses sistemas, e normalmente a lesão é em membros:

- Perda de força,

- Alteração de sensibilidade;

- Limitação de movimento;

- Dor suspeita de acometimento neurológico, como queimação ou parestesias;

- Alteração de cor, perfusão ou temperatura do membro;

Não esquecer de perguntar o tempo do ferimento.

Após a avaliação inicial de sinais e sintomas de alarme iremos classificar a


lesão em leve ou grave!

Leve: superficial, troncos e membros (exceto extremidades e polpas


digitais); arranhadura ou mordedura ou lambedura;

Grave: tudo o que não é leve... profundo, extenso ou múltiplo em qualquer


lugar do corpo;

52
PREVENTIVA p ra c t ic us

Lambedura de mucosas, lesão em cabeça, mãos, pés;

Existe o contato indireto, que corresponde a manipulação de objetos


contaminados ou lambedura em pele íntegra. Nesses casos nenhum tratamento
além de lavar com água e sabão vai ser indicado.

3) Sobre o animal:

Para decidir sobre a profilaxia precisamos também de informações sobre o


animal que causou o ferimento.

- O animal é conhecido e vacinado?

- O animal pode ser acompanhado?


- O animal tem contato com outros animais selvagens ou não vacinados?

Por exemplo, se o animal é conhecido, vacinado e não tem contato com


outros animais a profilaxia não será necessária em um primeiro momento!

A grande sacada é: o animal SEMPRE terá de ser acompanhado, mesmo se


não for iniciado nenhum esquema profilático no início, então, SEMPRE indique o
acompanhamento do animal.

4) Indicando a profilaxia:

Com essas informações podemos indicar a profilaxia.

Basicamente existem 2 tratamentos: vacina e soro (IGHAR ou SAR – soro


antirrábico humano). A vacina é profilaxia, e o soro, tratamento, ou seja, vai ser
aplicado em alto risco de contaminação (lesões graves de animais contaminados
ou suspeitos que não podem ser acompanhados).

53
PREVENTIVA p ra c t ic us

Insights:

- O animal sempre deve ser observado, independente se é conhecido ou não;

- Nos casos de lesões graves em que for indicado tratamento por suspeita de raiva (seja
por suspeita clínica do animal ou porque ele sumiu ou morreu) é necessário aplicar SORO
além da vacina;

- O soro é infiltrado nas portas de entrada;

- A sequência mágica é 0 – 3 – 7 – 14 – 28;

- Todo esse cuidado é necessário porque a letalidade da raiva é de 100%;

5) Cuidados com a ferida:

Não esqueça dos cuidados básicos:

- Lavar com água e sabão;

- Conferir vacina antitetânica e indicar se necessário (se última dose < 5 anos
não é necessário);

- Indicar antibiótico: amoxicilina + clavulanato por 7 dias;

- Não realizar sutura;

54
PREVENTIVA p ra c t ic us

SPIKE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde. Caso precise de algum formulário específico,
basta verbalizar o que deseja. Considere que estão disponíveis neste consultório todos
os materiais de registro de saúde, incluídos prontuário de saúde, atestado médico,
receituários, impressos dos sistemas de informação, ficha de encaminhamento, ficha
de solicitação de exames, entre outros
Descrição do caso
Você atenderá um paciente de 25 anos de idade. O paciente procurou atendimento após
realizar exames sorológicos para HIV por exposição prévia de risco.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Receber resultado de exame sorológico para HIV.
Peso: 68 kg
Índice de Massa Corporal: 21 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 100 batimentos/minuto
Temperatura: 36,0 ºC

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Realizar o atendimento do paciente;
2. Dar o diagnóstico;
3. Abordar de maneira adequada o seguimento do paciente.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

55
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: MARIA GLÓRIA Protocolo:001.2774113-


Idade: 25 anos
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HIV 1 e 2, anticorpos anti


Método: imunocromatografico
Material: sangue

Pesquisa de anticorpos para os antígenos virais

• HIV -1 : ENV GP41, ENV GP120 E GAG P24


• HIV-2 ENV GP36

RESULTADO: reagente

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

56
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: MARIA GLÓRIA Protocolo:001.2774113-


Idade: 25 anos
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

V.D.R.L
Método: imunocromatografico
Material: sangue

RESULTADO: não reagente

HBsAg
Método: imunocromatografico
Material: sangue

RESULTADO: não reagente

HCV, Anticorpos anti


Método: imunocromatografico
Material: sangue

RESULTADO: não reagente

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

57
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ANAMNESE

1
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3) dirige-
se ao paciente simulado pelo nome,
pelo menos uma vez; (4) pergunta
e (5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas 0 0,25
a quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação
ou não realiza nenhuma ação.

2.
Estabelece contato visual e mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
0 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza nenhuma
das ações.

3 Não interrompe a fala do paciente


desnecessariamente. 0 0,5

4.
Usa linguagem acessível, evitando
termos técnicos de difícil
0 0,5
compreensão ou jargões médicos

5 Responde às perguntas do
0
paciente.

TÓPICO 2 diagnóstico e plano de cuidados

58
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.1 Envolve pessoas significativas


antes de dar a notícia; pergunta
se o paciente está acompanhado
0 1,0
e se gostaria que algum ente o
acompanhasse.

2.2
Garante que o paciente esteja
0
sentado em ambiente sem
1,0
interrupções.

2.3
Investiga sobre a percepção do 0 0,5
paciente sobre a infecção pelo HIV.

2.4
Ao comunicar ao paciente, antecipa
que se configura como má 0 0,5
notícia para reduzir o impacto do
diagnóstico.

2.5
Comunica de maneira direta que o 0 0,5
teste sorológico foi confirmado.

2.6
Não interrompe o tempo de silêncio
0 0,5
do paciente

2.7
fornece validações verbais ao longo
da consulta, como: “eu posso ver o 0 0,5
quanto isso está sendo difícil para
você”.

59
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.8
Explica para o paciente sobre os
meios de transmissão da doença;
explica sobre a diferença entre
infecção pelo HIV e AIDS. 0 0,5

Adequado: realiza as duas ações.


Inadequado: realiza uma ou
nenhuma das ações.

2.9
Orienta sobre o prognóstico da
infecção, em face da existência de 0 0,5
drogas eficazes para o tratamento

2.10
Comunica-se de forma pausada;
certifica-se de que o paciente
está entendendo as informações
transmitidas ao menos uma vez 0 1,0
durante a consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
Inadequado: realiza uma ou
nenhuma das ações.

2.11
Orienta sobre o potencial de
0 0,5
contaminação e indica uso de
preservativos nas relações sexuais.

2.12
Indica um plano de ação para o
0 0,5
paciente; indica início da TARV e da
realização de novos exames.

2.13
Questiona se o paciente apresenta
0,5
dúvidas sobre o diagnóstico ou sobre
o tratamento

60
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.14
Indica o agendamento de retorno 0,5
para seguimento do paciente

2.15 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

61
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
25, anos.

Dizer que teve uma relação desprotegida de risco, ficou preocupada e realizou teste
rápidos que no momento veio negativos, mas foi solicitados sorologias e vem trazer os
resultados.

Dizer estar preocupada, porque foi desprotegida a relação e não conhece bem o rapaz.

Dizer não ter nenhum sintomas.

Negar alergias.

Após a noticia, ficar triste e angustiada, questionar sobre tratamento, prevenção e se já


tem AIDS.

62
PREVENTIVA p ra c t ic us

HIV + SPIKE ( RESUMO)


Definição

• Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e pode evoluir para


síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS)
• Causa redução dos linfócitos T CD4+ (linfócitos T auxiliares ou T helper)

Epidemiologia

Transmissão: relação sexual desprotegida, exposição com sangue contaminado,


perinatal Materiais biológicos que podem transmitir HIV: sangue, sêmen, secreções
vaginais, líquidos de serosas, líquido amniótico, líquor, líquido articular, leite materno
Materiais biológicos que não transmitem HIV: suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, saliva.

Quadro clínico

• Fase de latência clínica: assintomático, linfadenopatia - pode durar meses a anos


• Fase sintomática: decorrente de queda da imunidade e presença de infecções
oportunistas
• Fase AIDS: linfócitos T CD4+ < 200 células/ mm3 ou presença de doença
definidora de AIDS
• Principais doenças definidoras de AIDS: pneumonia por Pneumocystis jirovecii;
candidíase esofágica ou de traqueia, brônquios ou pulmões; tuberculose pulmonar
ou extrapulmonar, sarcoma de Kaposi, neurotoxoplasmose, linfoma não Hodgkin de
células B ou primário do SNC, carcinoma cervical invasivo

Diagnóstico

Diagnóstico com 2 exames positivos: 2 testes rápidos, 1 imunoensaio + 1 teste molecular,


1 imunoensaio + western blot/ imunoblot

Se os 2 exames forem discordantes: realizar um 3o exame com método diferente dos


métodos anteriores

Comunicação de más notícias: protocolo SPIKES

S (setting up): preparando-se para o encontro →ensaio mental do encontro, preparar o


ambiente
P (perception): percebendo o que o paciente sabe →perguntas abertas, entender o que

63
PREVENTIVA p ra c t ic us

o paciente sabe do diagnóstico


I (invitation): convidando para o diálogo →questionar o doente o que gostaria de saber
sobre o exame/ diagnóstico
K (knowledge): transmitindo as informações →explicar de forma simples e informando o
que o paciente consegue absorver
E (emotions): expressando emoções →empatia
S (strategy and summary): resumindo e organizando estratégias →resumir, ajudar o
paciente a planejar os próximos passos
tratamento

Esquema inicial (TARV): lamivudina (3TC) + tenofovir (TDF) + dolutegravir (DTG)

Seguimento

Início: reavaliação em 7 dias para avaliar efeitos colaterais das medicações

• Exames complementares ao diagnóstico: contagem de linfócitos T CD4+, carga


viral, hemograma completo, função renal, urina 1, TGO, TGP, bilirrubinas, glicose, perfil
lipídico, PPD, sorologias

• Notificação: notificar qualquer caso confirmado por sorologia ou quando em estagio


AIDS

Fontes ,

Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2013/hiv-aids/pcdt_manejo_
adulto_12_2018_web.pdf/view
• Comunicando más notícias: o protocolo SPIKES https://docs.bvsalud.org/
biblioref/2016/08/1365/ rdt_v21n3_106-108.pdf

64
PREVENTIVA p ra c t ic us

TUBERCULOSE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde. Caso precise de algum formulário específico,
basta verbalizar o que deseja. Considere que estão disponíveis neste consultório todos
os materiais de registro de saúde, incluídos prontuário de saúde, atestado médico,
receituários, impressos dos sistemas de informação, ficha de encaminhamento, ficha
de solicitação de exames, entre outros
Descrição do caso
Você atende na UBS um paciente do sexo masculino chamado Gustavo, 22 anos de
idade, 60 Kg, com queixa de dispneia, tosse produtiva, febre e perda de peso há 2
meses.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realizar anamnese e exame físico do paciente;


2. Descrever a principal hipótese diagnóstica para o quadro;
3. Solicite exames complementares para elucidação diagnóstica;
4. Citar e orientar o paciente sobre o tratamento inicial proposto, incluindo duração
e efeitos colaterais possíveis;

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.
FALAS DO ATOR
Motivo da consulta: tosse, febre e perda de peso há 2 meses
Febre: iniciada há 2 meses, sem fatores de melhora, associada a mialgia, com duração
de algumas horas e preferencialmente no período vespertino;
Tosse: iniciada há 2 meses, melhora durante o dia e piora a noite, com bastante catarro
esverdeado associado;

65
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ANAMNESE

1.
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3) dirige-
se ao paciente simulado pelo nome,
pelo menos uma vez; (4) pergunta
e (5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas 0 0,25
a quatro ações.
0,5
Inadequado: realiza apenas uma
ação ou não realiza nenhuma ação.

2.
Pergunta ao paciente o motivo da
0 0,5
consulta

3.
Questionou a presença de febre e
sua caracterização? Início, duração,
fatores de melhora, sintomas
associados.
Adequado: realiza as 4 perguntas; 0 0,25 1,0
Parcialmente adequado: Realiza 2 a
4 perguntas;
Inadequado: Realiza apenas uma ou
não realiza perguntas;

4.
Perguntou sobre a ocorrência de
tosse e sua caracterização? (1) Início,
(2) duração, (3) fatores de melhora,
0 0,5
(4) fatores de piora, (5) presença de
secreção associada

66
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

5.
Realizou o exame físico pulmonar
adequadamente? (1) inspeção, (2)
palpação, (3) percussão, (4) ausculta 0 0,5
Adequado: Realiza as 4 ações;
Inadequado: Realiza 3 ou menos
ações;

6.
Solicitou tórax; (2) Escarro com
baciloscopia E teste rápido
molecular para tuberculose E
cultura para BAAR;
Adequado: solicitou os 2 exames
completos; 0 1,0
Inadequado: Solicitou um exame,
ou não solicitou todos os exames
do escarro ou não solicitou nenhum
exame;exames confirmtaórios? (1)
RX de

TÓPICO 2 PLANOS DE CUIDADO

1.
Cita os nomes dos quatro
medicamentos, na forma de dois
tipos de comprimidos: Rifampicina,
0 1,0
Isoniazida, Pirazinamina e
Etambutol (RHPE) e Rifampicina e
Isoniazida (RH).

2.
Explica o tratamento completo para
TB 2RHZE/4RH:
2 meses de tratamento diário com
0
RHZE,
1,0
4 comprimidos/dia; 4 meses
de tratamento diário de RH, 4
comprimidos/dia.

67
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

3.
Explica efeitos colaterais menores
das medicações: gástricos
(epigastralgia, dor abdominal,
náuseas e vômitos); cutâneos
(edema, irritação, acne e prurido) e
outros (cefaleia, vertigem, insónia,
ansiedade e artralgia).
0 0,5 1,0
Adequado: Explica dois ou mais
efeitos colaterais.
Parcialmente adequado: Explica
apenas um dos efeitos colaterais
menores.
Inadequado: Não explica efeitos.

4.
Explica que os efeitos precisar
suspender a medicação.
Adequado: Cumpre todas as tarefas. 0 0,5
Inadequado: Não faz nenhuma
pergunta costumam passar sem

5.
Orienta a ingestão com água dos 4 0 0,5
comprimidos de RHPE na UBS.

6.
Orienta sobre como será o TDO:
(quem) membro da Estratégia da
Saúde da Família (ACS, enfermeiro,
técnico de enfermagem ou médico);
(como) horário de ida à UBS ou visita
domiciliar;
(especificidade) como se dará a
tomada da medicação nos fins de 0 0,25 0,5
semana e feriados.

Adequado: Faz as três orientações


Parcialmente adequado: Faz até
duas orientações das três listadas
acima.
Inadequado: Não orienta.

68
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7.
Orienta sobre a importância de 0 0,5
não abandonar tratamento e que
as medicações são fornecidas de
maneira gratuita

8.
Orienta o paciente sobre retorno 0 0,5
agendado para seguimento.

9. Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

69
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO TUBERCULOSE

1) DEFINIÇÃO
Tuberculose é uma infecção crônica, mais comumente no pulmão, porém
pode acometer vários outros órgãos, sendo uma doença com diversos
espectros clínicos.
O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis.

2) TRANSMISSÃO E HISTÓRIA NATURAL:
A principal via de transmissão é a respiratória, através da inalação do
bacilo transmidido por pessoas infectadas.
Existem populações vulneráveis que tem maior risco de adquirir a
infecção:
- Pessoas vivendo com HIV;
- Pessoas com imunossupressão por qualquer motivo;
- Privados de liberdade;
- Situação de rua;
- Trabalhadores da área da saúde;

A tuberculose tem tipicamente duas fases: primária, onde após o contato


com o bacilo o paciente pode desenvolver um quadro respiratório inespecífico
e auto limitado em até 3 semanas do contato, sendo mais comum em crianças
e frequentemente não diagnosticado, e a fase pós primária, que ocorre em
10% dos infectados (ou seja, 90% tem controle da infecção e cura).
Na fase latente (entre a primária e pós primária), o sistema imune é eficaz
em conter a infecção mas não em eliminar o bacilo. Ocorre a formação de um
granuloma ao redor do bacilo para contê-lo, e durante períodos de fragilidade
imunológica pode ocorrer proliferação do germe, rupture do granuloma e
por fim a infecção, tipicamente no pulmão, porém, podendo acometer outros
órgãos.

70
PREVENTIVA p ra c t ic us

3) QUADRO CLÍNICO:
O quadro clínico mais característico apresenta os seguintes sinais,
sintomas e elementos na história:

71
PREVENTIVA p ra c t ic us


Apesar de os exames de imagem não serem confirmatórios para o diagnóstico de
tuberculose, existem achados que sãos bastante sugestivos, e frequentemente cobrados
nas provas.

4) DIAGNÓSTICO:
Para confirmar o diagnóstico de tuberculose devemos realizar exames
complementares.
O exame de primeira escolha é a análise do escarro através de três
métodos: Teste rápido molecular (TRM-TB), cultura para BK e baciloscopia
(pesquisa direta do bacilo de Koch pela coloração de Ziehl-Nielsen). Dentre
estes, o TRM é o que apresenta maior sensibilidade e especificidade.
Tipicamente são coletadas 2 amostras, uma no momento do atendimento e
outra em jejum no dia seguinte.
Outras opções caso este exame não seja elucidativo: broncoscopia com
lavado broncoalveolar e biópsia de tecidos suspeitos de estarem acometidos,
como linfonodo e pleura.

72
PREVENTIVA p ra c t ic us

DICA:

Não esqueça também dos cuidados gerais: solicitar teste de HIV,


orientar o uso de máscara cirúrgica e investigar contatos próximos em
até 2 anos para tuberculose e infecção latente por tuberculose (ILTB).
RESUMIDO, PENSEI EM TUBERCULOSE, O QUE FAZER?

5) TRATAMENTO:
O tratamento básico para tuberculose é o famoso 2RIPE + 4RI, ou seja,
2 meses de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, seguido de 4
meses de rifampicina e isoniazida.
Ao confirmar o diagnóstico o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
Caso o teste de sensibilidade tenha sido coletado e ainda não esteja disponível,
este deve ser checado posteriormente e o tratamento ajustado em centro de
referência se houver resistência ao esquema básico.

73
PREVENTIVA p ra c t ic us

O paciente deve ser acompanhado com baciloscopia mensalmente.


Esperamos que ela esteja negativa no 2º mês, quando o isolamento pode ser
liberado. Se falha no tratamento, encaminhamos para centro de referência. Os
principais efeitos colaterais a serem lembrados:

74
PREVENTIVA p ra c t ic us

PREVENÇÃO QUATERNÁRIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde

Descrição do caso
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de
rotina de uma mulher com 29 anos de idade, professora, casada há 3 anos, residente
próximo à UBS.
Dados colhidos pela técnica de enfermagem na pré-consulta do dia:
∙ Motivo da consulta: exames periódicos de saúde;
∙ Peso: 70 kg Índice de massa corporal: 24,8 kg/m²;
∙ Pressão Arterial: 110 mmHg × 70 mmHg
∙ Frequência Cardíaca: 70 batimentos/minuto
∙ Temperatura: 36,2 ºC
∙ Classificação de Risco – AZUL. Consulta agendada.
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER
TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realizar o atendimento da paciente, com comunicação clínica adequada;


2. Indicar a realização de exames clínicos e complementares pertinentes ao caso,
atentando aos preceitos éticos;
3. Verbalizar as condutas e as orientações necessárias à paciente frente às dúvidas
elencadas por ela e aos elementos da história clínica.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

75
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FÍSICO
Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular
normais.
Sinais vitais normais.
Ausculta cardiorrespiratória normal.
Abdome sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda.
Ruídos hidroaéreos presentes.

76
PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

TOPICO 1 – ANAMNESE

1
(1) Cumprimenta o paciente simulado; (2) identifica-
se; (3) dirige-se ao paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta e (5) ouve com atenção o
motivo da consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a quatro ações.
0 0,5
Inadequado: realiza apenas uma ação ou não realiza
nenhuma ação.

2. Estabelece contato visual e mantém postura


empática ao longo da consulta. 0 0,5

3 Não interrompe a fala do outro desnecessariamente.


0 0,5

4 Usa linguagem acessível, evitando termos técnicos


de difícil compreensão. 0 0,5

5 Responde às perguntas da paciente. 0 0,5

TÓPICO 2
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA AGENDADA

2.1
Questionas sobre antecedentes patológicos da 0 1,0
paciente e sobre uso de medicações.

2.2
0
Questiona sobre uso de drogas.
0,5

2.3
Indica a realização de exame físico 0 1,0

2.4
Interpreta adequadamente o resultado do exame 0 1,0
físico, verbalizando sua normalidade

77
PREVENTIVA prac ticus

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO

2.5
Plano de seguimento adequado para Papanicolau: 0 1,5
indica realização de exame de rastreio.

2.6
Orienta sobre riscos em realizar exames de rastreio
0 1,5
sem comprovação científica.

2.7
0 1,0
Indica agendamento de retorno para seguimento.

2.8
0 0,5
Questiona se a paciente apresenta dúvidas.

2.9 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

78
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
29 anos, dizer que veio pra consulta de rotina e quer fazer um check up.
Gostaria de fazer alguns exames pra ver se está tudo normal
Negar sintomas.
Referir ser sexualmente ativa.
Negar ter filhos.
Realiza atividades físicas.
Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente,
Não fuma.

79
PREVENTIVA p ra c t ic us

PREVENÇÃO QUARTENÁRIA
(RESUMO)
RECOMENDAÇÕES DE RASTREIOS POPULACIONAIS (MINISTÉRIO DA SAÚDE

80
PREVENTIVA p ra c t ic us

HANSENÍASE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
Consultório de unidade básica de saúde
Descrição do caso
Você está em uma UPA e irá atender um paciente de 40 anos com queixa de
surgimento de mancha em membro superior direito há 2 meses, sem melhora desde
então.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese e o exame físico do paciente


2. Descreva a hipótese diagnóstica para o quadro
3. Solicite exames complementares para elucidação diagnóstica
4. Oriente o paciente sobre a conduta proposta

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

81
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

82
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Avaliação da lesão

Força motora grau 5 em todos os membros.


Ausência de espessamento de troncos nervosos
Ausência de outras lesões dermatológicas

83
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
RESULTADO DA BASCILOSCOPIA
Basciloscopia negativa

84
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Referir que notou uma lesão há cerca de 2 meses, tendo passado em diversos
atendimentos médicos e feito uso de pomadas sem melhora da macha.
Não teve piora da lesão, não coça, não dói, não formiga.
Referir que senti o local anestesiado, que uma vez queimou-se cozinhando e só notou
porque o seu esposo disse que sua mão estava encostando na panela quente.
Referir que tem outra mancha nas costa, apenas uma
Dizer que seu irmão mais velho tratou de uma doença parecida a essa há 1 ano, mas
que não tem contato com ele há 2 anos.
Referir que mora com o esposo e quatro filhos
Nega comorbidades, alergias e medicamentos
Quando perguntada sobre dúvidas, questionar se é contagioso:

85
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ANAMNESE

1
(1) Cumprimenta o paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta e
(5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a 0 0,25
quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação
ou não realiza nenhuma ação.

2.
Questionou o motivo da consulta 0 0,25

3.
Questionou sobre a lesão: local,
aspecto, tamanho, sintomas como
prurido e dor

Adequado : questionou 5 ou mais 0 0,25


itens
Parcialmente adequado: questionou 3
itens
Inadequado : questionou só 1 item

4.
Questionou dormência da ferida 0 0,25

5.
Questionou se a paciente já se
0 0,25
queimou ou se machucou sem
perceber

6.
Questionou formigamento ou 0,25
queimação na mão ou braço

86
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7.
Questionou sobre dor em trajeto de 0,25
nervos

8.
Questionou sobre perda de força nas 0,25
mãos

9.
Questionou sobre presença de outras 0,25
lesões no corpo

10.
Questionou contactantes como 0,25
familiares, amigos, etc

11.
Questionou antecedentes pessoais:
0,25
alergias, comorbidades, vícios e
medicações de uso continuo

TÓPICO 2 EXAME FÍSICO E INTERPRETAÇÃO

2.1
Solicito exame físico e Solicitou a
avaliação da palpação de troncos
nervosos periféricos: nervo ulnar,
radial, mediano, fibular comum e tibial
posterior 0 0,5
Adequado: solicitou todos os 5 nervos
Parcialmente adequado: Solicitou 3 ou
4 nervos
Inadequado: solicitou apenas 0, 1 ou 2
nervos

2.2
Solicitou realizar teste de sensibilidade
0 0,50
térmica com algodão

2.3
Realizou teste da sensibilidade 0 0,25
dolorosa com agulha de insulina

87
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.4
Realizou teste de sensibilidade tátil 0 0,50
com monofilamento estensiometria

2.5
Realizou inspeção de mãos, olhos, pés, 0 0,25
nariz

2.6
Avaliou força muscular

Tópico 3- exame laboratorial e interpretação

3.
Solicitou baciloscopia de raspado
0 0,5
de cotovelo ou lóbulo da orelha e
identificou resultado negativo

Tópico 4- diagnóstico e conduta

4.1
Deu a hipótese diagnóstica de 0 1,0
hanseníase paucibacilar

4.2
Classificou com hanseníase
tuberculoide ao descrever a lesão :
0 1,0
lesão em placa, com bordas nítidas,
elevadas, eritematosas, centro da lesão
hipocrômico

4.3
Indicou o tratamento para hanseníase
paucibacilar
Dose mensal supervisionada:
Rifampicina 600 mg, Clofazimina 0 1,0
300mg,Dapsona 100 mg
Dose diária autoadministrada:
Clofazimina 50 mg diariamente,
Dapsona 100 mg diariamente

4.4
0 0,5
Notificou a vigilância epidemiológica

88
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

4.5
Convocou familiares e contactantes
0 0,5
a comparecer a UBS para serem
examinados

4.6
Orientar que os contactantes devem 0 0,5
receber a profilaxia com BCG

4.7
retirou as dúvidas da paciente e foi 0 0,25
empático

4.8
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

89
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO HANSENÍASE
1) DEFINIÇÃO:
Infecção crônica causada pela bactéria Mycobaterium leprae, que pode
afetar qualquer pessoa.
Caracterizada principalmente por alterações neurológicas (sensitivas
e motoras) em mãos, braços, pés, pernas e olhos, podendo gerar sequelas
permanentes.

2) TRANSMISSÃO:
A principal via de transmissão pelos indivíduos doentes com a forma bacilífera
são as vias aéreas superiores, através do espirro, tosse ou fala. É necessário um contato
próximo e prolongado para ocorrer a infecção, além disso, a hanseníase pode ter
um longo período de incubação, permanecendo no indivíduo assintomático por
vários anos antes de manifestar a doença.

3) ANAMNESE:
A grande marca da hanseníase são os sintomas cutâneos e neurológicos.
A anamnese sempre deve incluir perguntas sobre as lesões cutâneas:
- Existem outras lesões além da queixa?
- Quanto tempo existe a lesão?
- Contato com pessoas próximas com sintomas semelhantes?

E sintomas neurológicos:
- Formigamento ou queimação;
- Dor no trajeto dos nervos;
- Alterações de força nos membros;
- Alterações oculares;

4) EXAME FÍSICO:
O exame físico envolve os membros acometidos E os olhos, mesmo
que não ocorram queixas específicas.
Descrição da lesão cutânea tuberculoide típica: placa de bordas

90
PREVENTIVA p ra c t ic us

elevadas e eritematosas e centro hipocrômico.


Sempre realize a inspeção das mãos, olhos, boca e nariz, e realize a
avaliação neurológica:

Palpação Teste Teste


Teste sensibilidade Teste Força
de torncos sensibilidade sensibilidade
tátil: motora:
nervosos: térmica: dolorosa:

- Ulnar
- Radial
- Mediano - Teste com - Estensiometro ou - Agulha de - Testar os 4
- Fibular algodão; monofilamento; insulina membros
- Tibial
Posterior

5) DIAGNÓSTICO:
O exame de escolha é: baciloscopia de raspado de 2 cotovelos e 2 lóbulos da orelha.
Esse exame definirá se o paciente é paucibacilífero (não transmissor, exame
tipicamente negativo) ou bacilífero (transmissor).

6) TRATAMENTO:

91
PREVENTIVA p ra c t ic us

HERPES ZOSTER
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação

Local de atuação
Unidade de Atenção Primária
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
Apoio laboratorial diagnóstico de urgência.

Descrição do caso
Homem de 35 anos comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se
de dor nas costas

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. realizar anamnese do paciente.


2. solicitar investigação laboratorial, se necessário.
3. definir o diagnóstico clínico-laboratorial.
4. orientar o plano terapêutico e as medidas de controle

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

92
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

IMAGEM DA LESÃO

ATENÇÃO! DIRIJA-SE À CÂMERA


E DESCREVA AS CARACTERÍSTICAS DA LESÃO

93
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FÍSICO
Peso: 70 Kg.

Índice de Massa Corporal: 28 Kg/m².


Pressão arterial: 125/72 mmHg.
Frequência cardíaca: 98 batimentos por minuto.
Temperatura axilar: 38º C.
Bom estado geral, acianótico e anictérico.

Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas


normofonéticas, sem sopros ou turgência jugular.

Aparelho respiratório: murmúrio vesicular bem distribuído. Sem ruídos


adventícios.

Abdome: normotenso, normotimpânico, indolor à palpação superficial e


profunda. Ruídos hidroaéreos presentes. Sem visceromegalias.

94
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
João, 35 anos

Referir dor nas costas há 3 dias, localizada mais em região lombar que não
se irradia.
Sem fator de melhora ou piora.
Nega sintomas urinários
Dizer que sentiu calafrios.
Referir dor em pontada, que as vezes arde, localiza mais em região de
lombar direita.

Nega alergias.

Negar lesões em outros lugares.

Questionar se isso pode ser outra coisa, outro diagnóstico.

Negar comorbidades e uso de medicações.

95
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25
duas a quatro ações. 0,50
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

2. Postura: (1) estabelece contato visual


e (2) mantém
postura empática ao longo da consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
Parcialmente adequado: realiza apenas
0 0,15 0,25
uma das ações.
Inadequado: não realiza ação alguma.

3. Escuta a fala do paciente simulado


sem
interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a
ação. 0 0,25
Inadequado: não realiza a ação ou não
realiza a ação
integralmente.

4. Usa linguagem acessível ao paciente


simulado,
evitando termos técnicos de difícil
compreensão.
0 0,25
Adequado: utiliza linguagem acessível.
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.

96
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

5. Responde às perguntas do paciente


simulado.
Adequado: responde às perguntas. 0 0,25
Inadequado: não responde às
perguntas.

TÓPICO 2 DIAGNÓSTICO CLÍNICO LABORATORIAL

6. Explora as características da dor: (1)


tempo de início;
(2) irradiação; (3) qualidade/tipo; (4)
intensidade.
Adequado: pergunta sobre as quatro
características da
dor.
Parcialmente adequado: pergunta
0 1,0 1,5
duas ou três
características da dor.
Inadequado: pergunta sobre uma
característica da dor ou
não pergunta sobre característica
alguma.

7. Investiga sintomas associados: (1)


respiratórios;
(2) geniturinários; (3) gastrintestinais.
Adequado: investiga os três grupos de
sintomas
associados.
Parcialmente adequado: investiga dois
grupos de
0 0,50 1,00
sintomas associados.
Inadequado: investiga um grupo de
sintomas associados
ou não investiga grupo de sintomas
associados algum.

8. Pergunta sobre a existência de lesões


em mucosas
(boca ou ânus).
Adequado: pergunta se há lesões em
mucosas. 0 0,50
Inadequado: não pergunta sobre lesões
em mucosas.

97
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

9. Descreve as características da lesão:


(1) placa
eritematosa; (2) associação com lesões
vesiculares;
(3) obedece ao trajeto de um
dermátomo.
Adequado: descreve as três
características da lesão.
Parcialmente adequado: descreve duas
0 0,75 1,5
características
da lesão.
Inadequado: descreve uma
característica da lesão ou
não descreve característica alguma.

10. Realiza diagnóstico de Herpes


Zoster.
Adequado: realiza o diagnóstico. 0 2,0
Inadequado: não realiza o diagnóstico.

11. Cita os principais diagnósticos


diferenciais para o
caso: (1) pielonefrite; (2) nova varíola ou
monkeypox;
(3) varicela; (4) lombalgia mecânica/
DORT; (5) urolitíase.
Adequado: cita os cinco principais
diagnósticos
diferenciais.
Parcialmente adequado: cita dois a 0 0,5 0,75
quatro principais
diagnósticos diferenciais.
Inadequado: cita um dos principais
diagnósticos
diferenciais ou não cita diagnóstico
diferencial algum.

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO


EM EQUIPE

98
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

12. Indica tratamento: (1) medicações


sintomáticas
(analgésico/antitérmico e/ou anti-
inflamatório); (2) antiviral
oral (Aciclovir, Fanciclovir, Valaciclovir).
Adequado: indica ambos os
tratamentos.
Parcialmente adequado: indica um dos
tratamentos.
0 0,40 1,0
Inadequado: não indica tratamento
algum.
Atenção: A indicação de anti-
histamínicos e/ou
posologia do antiviral não afeta a
pontuação nesta
questão.

4.8 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

99
PREVENTIVA p ra c t ic us

HERPES ZOSTER (RESUMO)


Definição
Dermatose causada pela reativação do ví­rus varicela-zóster (VVZ ou VZV).~

Quadro clínico: 
A maioria dos quadros é pleomórfica e precedida por sintomas como dor ou
parestesia local. As lesões surgem após alguns dias, caracterizadas por múltiplas
vesículas em base eritematosa, seguindo um dermátomo e, caracteristicamente, não
ultrapassam a linha média corporal. Surge de modo gradual e em dois a quatro dias
há estabelecimento da lesão típica. O acometimento de dois ou três dermátomos é
possível, apesar de não usual. Em imunocompetentes, as lesões exibem cicatrização
em sete a dez dias e não são consideradas infectantes. O prolongamento desse
período pode indicar imunocomprometimento associado. Lesões residuais hipo/
hiperpigmentadas podem permanecer por meses a anos após resolução da doença.
Em pacientes imunossuprimidos, as lesões surgem em localizações atípicas e,
geralmente, disseminadas.
Principais dermátomos acometidos: Intercostais (torácico ou lombar em 53% dos
casos), cervical (20%), correspondente ao trajeto do nervo trigêmeo (15%) e lombossacra
(11%).

Diagnóstico
O diagnóstico é clinico
Pode ser solicitado o teste de citodiagnóstico de Tzanck
Tratamento
A limpeza e proteção das lesões devem ser realizadas corretamente, a fim de
evitar infecção bacteriana secundária, complicação relativamente comum. Se já
houver crostas melicéricas e exsudação sugestiva de infecção secundária, iniciar
antibioticoterapia concomitante
• ciclovir (geralmente disponível no SUS) por 7 a 10 dias;
• Valaciclovir por 7 dias;
• Fanciclovir por 7 dias.

100
PREVENTIVA p ra c t ic us

VACINAÇÃO - MÉTODO CLÍNICO


CENTRADO NA PESSOA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Atenção Primária.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
consultórios para atendimento;
sala de vacina.
Descrição do caso
Mãe comparece à Unidade Básica de Saúde buscando orientações sobre
imunização do seu filho de 12 anos. A última consulta foi quando ele tinha nove
anos, antes da pandemia de Covid-19.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. acolher a mãe, utilizando os princípios do Método Clínico Centrado na


Pessoa.
2. realizar, com a mãe, abordagem integral à saúde do adolescente.
3. orientar a mãe adequadamente quanto à imunização do adolescente

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

101
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

102
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

103
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ANAMNESE

1. Apresentação: (1) cumprimenta a


paciente simulada;
(2) identifica-se; (3) dirige-se à
paciente simulada pelo
nome, pelo menos uma vez; (4) faz
perguntas; (5) e
ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a 0 0,25
quatro ações.
0,5
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

2. Postura: (1) estabelece contato visual


e (2) mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
Parcialmente adequado: realiza 0 0,15 0,25
apenas uma das
ações.
Inadequado: não realiza nenhuma das
ações.

3. Escuta a fala da paciente simulada


sem interrompê-la.
Adequado: realiza integralmente a
0 0,25
ação.
Inadequado: não realiza a ação.

4. Usa linguagem acessível com a


paciente simulada,
evitando termos técnicos de difícil
compreensão.
0 0,25
Adequado: usa linguagem acessível.
Inadequado: não usa linguagem
acessível.

104
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

5. Evita atitude paternalista


(condescendente) e
“alarmista.”
0 0,25
Adequado: evita as duas atitudes.
Inadequado: assume qualquer uma
das duas atitudes

ABORDAGEM INTEGRAL AO ADOLESCENTE

6. Investiga os antecedentes pessoais


do adolescente:
(1) doenças prévias; (2) internações; (3)
cirurgias
anteriores; (4) alergias; (5) uso de
medicações.
Adequado: investiga os cinco itens.
Parcialmente adequado: investiga dois 0 0,50 1,0
a quatro itens.
Inadequado: investiga um item ou não
investiga item
algum.

7. Investiga o contexto familiar do


adolescente: relações entre os pais e/
ou existência de violência
doméstica.
0 0,75
Adequado: investiga o contexto
familiar.
Inadequado: não investiga o contexto
familiar

8. Investiga aspectos da maturidade


sexual: pelos
pubianos e/ou tamanho dos testículos.
Adequado: investiga pelo menos um
dos aspectos
0 0,75
citados.
Inadequado: não investiga os aspectos
citados.

105
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

9. Investiga: (1) tabagismo; (2) uso de


álcool; (3) uso de outras
drogas; (4) aspectos da saúde mental;
(5) alimentação;
(6) atividade física.
Adequado: investiga pelo menos
quatro itens. 0 0,75 1,25
Parcialmente adequado: investiga dois
ou três itens.
Inadequado: investiga um ou nenhum
item.

ABORDAGEM DA IMUNIZAÇÃO

10. Investiga o histórico de vacinação


para COVID-
19. 0 1,0
Adequado: investiga o histórico.
Inadequado: não investiga o histórico.

11. Recomenda vacinação para HPV.


Adequado: recomenda aplicação da
vacina para HPV e
indica a idade correta de aplicação
(dos 11 aos 14 anos).
Parcialmente adequado: recomenda
aplicação da
vacina para HPV e não indica a idade
da aplicação ou 0 0,5 1,0
informa a idade incorreta.
Inadequado: não recomenda
aplicação da vacina para
HPV.

106
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

12. Recomenda dose de reforço da


vacina para HPV.
Adequado: recomenda a dose de
reforço 6 (seis) meses
após a primeira dose.
Parcialmente adequado: recomenda a
dose de reforço,
mas não indica o intervalo correto
entre as doses ou 0 0,25 0,75
indica o intervalo incorreto.
Inadequado: não recomenda a dose
de reforço da
vacina para HPV

13. Recomenda atualização do cartão


de vacina:
(1) Meningococos ACWY ou C: dose
única dos 10 aos
19 anos; (2) dT (Difteria e Tétano): dose
de reforço a
cada 10 anos ou a cada 5 anos, em
caso de ferimento
grave.
Adequado: recomenda as duas
vacinas com respectivos
aprazamentos.
0 0,5 1,0
Parcialmente adequado: recomenda
as duas vacinas
sem indicar o aprazamento OU
recomenda uma vacina
com aprazamento.
Inadequado: não recomenda
nenhuma das duas
vacinas ou recomenda só uma vacina
sem indicar
aprazamento

107
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

14. Recomenda atualização do cartão


de vacina:
(1) Influenza/gripe: dose anual; (2)
Febre Amarela:
dose de reforço.
Adequado: recomenda as duas
vacinas com respectivos
aprazamentos.
Parcialmente adequado: recomenda
as duas vacinas
sem indicar o aprazamento OU
recomenda uma vacina 0 0,25
com aprazamento.
0,5
Inadequado: não recomenda
nenhuma das duas
vacinas ou recomenda só uma vacina
sem indicar
aprazamento

15 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

108
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO – AVALIAÇÃO DO
ADOLESCENTE

109
PREVENTIVA p ra c t ic us

ALCOOLISMO- PROTOCOLO
CAGE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Atenção Primária.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
consultórios para atendimento;
sala de vacina.
Descrição do caso
E.L.M, 34 anos, masculino, vêm à consulta de rotina. Durante, a consulta paciente refere
uso excessivo de álcool.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Classifique o paciente quanto o grau de dependência e motivação
3. Oriente e realize a conduta

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

110
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Referir que não bebe todos os dias, mas após o trabalho aos finais de semana ele
sempre passa no barzinho na sexta pra tomar uma cerveja e se reúne todo final de
semana pra tomar cerveja e fazer churrasco.

Dizer que não acha que bebe muito e nunca tentou diminuir a quantidade de álcool

Dizer que as vezes se sente chateado, porque alguma pessoa acha que ele bebe
demais. Mas não acha que bebe muito, só algumas vezes que diz que exagerou e sentiu
culpado por beber muito

Dizer que já bebeu cedo para curar a ressaca .

Dizer que não quer parar de beber porque acha que não é alcoólatra , so bebe aos finais
de semana

Negar outas perguntas ou não saber informar

111
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25
duas a quatro ações. 0,50
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

2. Postura: (1) estabelece contato visual


e (2) mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações. 0 0,15 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza ação alguma.

3. Escuta a fala do paciente simulado


sem
interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a
ação. 0 0,25
Inadequado: não realiza a ação ou não
realiza a ação
integralmente.

112
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

4. Usa linguagem acessível ao


paciente simulado,
evitando termos técnicos de difícil
compreensão.
Adequado: utiliza linguagem
acessível. 0 0,25
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.

TÓPICO ANAMNESE

6 Investiga o padrão de consumo de


álcool (a frequência e a quantidade) 0 0,5

7. Questiona se houve tentativa de


diminuir ou cessar o consumo
0 0,5

8. Questiona se o paciente já se sentiu


incomodado por alguém criticar a forma
como ele bebe
0 1,0

9. Questiona se o paciente já se sentiu


culpado por causa da forma que bebe
0 1,0

10. Questiona se costuma beber de


manhã para diminuir o nervosismo ou a
ressaca 0 1,0

11. Questiona sobre antecedentes


psiquiátricos e avalia quadro atual
0 0,5

12 Questiona se faz uso de outras drogas


0,25

113
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

13 Questiona sobre e avalia sintomas de


abstinência (ansiedade, insônia, tremores,
0,5
sudorese, taquicardia...)

14 Questiona sobre e avalia sintomas de


tolerância ao álcool 0,5

15 Investiga grau de motivação


do paciente e indica qual (pré- 0 1,0
contemplação)

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO


EM EQUIPE

16 Indica programas de apoio como


alcoólicos anônimos e enfatiza outras
formas de amparo:
0 0,25 0,5

17 Explica sobre a terapia de redução de


danos e a oferece (orientando quanto a
0 0,5
manifestações de abstinência)

18 Indica avaliação de rastreio para


diabetes, obesidade, dislipidemia, câncer
0,5
colorretal

19 Marca consulta para retorno e enfatiza


importância de 0,25
acompanhamento

20 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

114
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO – PROTOCOLO CAGE E


GRAU DE MOTIVAÇÃO

Protocolo CAGE- screening de dependência ao álcool

Grau de motivação – Prochaska

115
PREVENTIVA p ra c t ic us

SUICÍDIO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Atenção Primária.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
consultórios para atendimento;

Descrição do caso
J.L.S., masculino 19 anos, trazido pela mãe que refere que o filho encontra-se deprimido
e falou para colegas que de turma que pretendia se matar.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize a abordagem do paciente
3. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

116
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Exame físico

117
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Referir que se sente triste já faz um tempo, alguns meses .
Que não consegue dormir bem a noite porque sempre tem pesadelos.
Que não sente gosto de fazer o que antes gostava que era sair pra jogar futebol com os
amigos da escola.
Quase não sente fome,
Dizer que muitas das vezes se sente sozinho, com choro fácil , não consegue se
concentrar na escola.
Dizer que os sintomas começaram logo após o falecimento do pai em um acidente

Dizer que já teve pensamentos suicidas, nunca tentou, mas provoca automutilação.
Queria tentar mas não planejou
Nega uso de drogas e transtornos psiquiátricos.
Negar outras perguntas

118
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25
duas a quatro ações. 0,25
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

2. Postura: (1) estabelece contato visual


e (2) mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações. 0 0,15 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza ação alguma.

3. Escuta a fala do paciente simulado


sem
interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a
ação. 0 0,25
Inadequado: não realiza a ação ou não
realiza a ação
integralmente.

119
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

4. Usa linguagem acessível ao


paciente simulado,
evitando termos técnicos de difícil
compreensão.
Adequado: utiliza linguagem
acessível. 0 0,25
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.

TÓPICO 2 ANAMNESE

6 Questiona sobre a queixa do


paciente e sua duração
0 0,25

7. Investiga a presença de sintomas


depressivos (humor deprimido,
anedonia, alterações de sono, apetite
e/ou psicomotora, sentimento de
culpa, dificuldade de concentração,
fadiga)
0 1,0
Adequado: questiona 5 itens ou mais
Parcialmente: questiona apenas 3
Inadequado: não questiona

8. Questiona se há pensamentos de
morte 0 1,0

9. Questiona se há ideação suicida


0 1,0

10. Questiona se há planos concretos


para suicídio (sabe como fazer e
quando) 0 0,5

11. Investiga sobre tentativas prévias


de suicídio (se houveram e como
foram)
0 0,5

120
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

12 Questiona acesso a meios letais


0 0,5
(medicamentos, veneno, armas)

13 Investiga histórico familiar


0 0,5
psiquiátrico e de suicídio

14 Investiga presença de quadro


psicótico (avalia orientação no espaço
e tempo, sensopercepção, ideias 0,5
0
delirantes, etc.)

15 Questiona sobre uso de drogas


0 0,5

16 Investiga rede de apoio do paciente


e fatores de proteção (com quem
mora, relacionamentos pessoais,
0 0,5
trabalho, espiritualidade)

17 Investiga fatores de risco e


predisponentes para tentativa de
suicídio (separação, desemprego, luto) 0 0,5

18. solicita realizar o exame físico e


0,5
verifica presença de auto mutilação. 0

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

19 Encaminha paciente para


tratamento psiquiátrico e psicológico,
esclarecendo a necessidade desse
0 0,25 0,5
acompanhamento para o paciente

20 Orienta familiares e rede de


apoio sobre medidas de proteção e
prevenção (vigilância do paciente,
0 0,25
esconder meios potencialmente letais,
etc)

121
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

21 Verifica a compreensão das


informações e se dispõe a sanar
0 0,25
dúvidas

20 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

122
PREVENTIVA p ra c t ic us

SUICÍDIO (RESUMO)
Introdução
• Diante de uma tentativa de suicídio , além do cuidado clínico a depender da
maneira como esse suicídio foi tentado, é necessário a abordagem psiquiátrica
do quadro para tentar entender motivações , anseios e pensar em estratégias de

prevenção de novas tentativas .


• A maioria dos pacientes é ambivalente. Pensam em se matar como uma maneira

de acabar com o sofrimento ou parar de dar trabalho aos outros

Nível de ideação suicida

• Pensamento de morte: vontade de ir embora, sumir ou mesmo morrer, mas


não autoprovocado. Costuma se expressar em frases como ‘queria que Deus me
levasse”, ‘queria sumir e não voltar”

• Ideação suicida: é o paciente que já pensa em tirar a própria vida.

• Planejamento suicida: paciente que já está avaliando meios para realizar o ato.
Inclui o paciente que marcou data, que está tentando adquirir o meio ( arma,
corda, veneno), que está em fase de “desapego”, desfazendo-se de suas coisas.

• Ato ou tentativa: paciente que já tentou ou está na iminência de tentar . Mesmo


os que já tentaram é importante saber se se arrependeu ou não.

Abordagem

• Conversa e suporte
• Ativar família e suporte social
• Fazer contrato de vida
• Evitar o acesso aos meios que o paciente pode tentar
Observação domiciliar ou internação domiciliar
• Encaminhamento para equipe especializada ambulatorial

• Baixo risco ( pensamento e ideação) Conduta : manejado por qualquer


membro da equipe, dando apoio e suporte emocional, é importante realizar
visitas frequentes até que se consiga a consulta especializada .

• Médio risco ( plano suicida) Conduta: necessita de pronta atenção multi

123
PREVENTIVA p ra c t ic us

profissional, apoio, contrato de vida, orientação familiar, e medidas de prevenção


aos meios, dever ter uma consulta especializada o mais breve possível.

• Alto risco ( plano iminente, ato ou tentativa de suicídio) Conduta: deve se


apoiar, e manter vigilância por 24h, manejar riscos imediatos, fazer o contrato de
vida, informar os familiares, acolher em serviços de emergência.

MENSAGEM FINAL Suicídio não é falta do que fazer , vontade de chamar atenção,
frescura, fraqueza, ou falta de Deus. Então em vez de julgar, Vamos praticar mais
empatia! Quando alguém pensa em suicídio é pra matar a DOR e não a VIDA! Escute
mais, e valorize mais a dor do que está ao seu lado.

124
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE BOTRÓPICO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuaçãoa
Unidade hospitalar de segundo nível .
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
G.B.S. sexo masculino, 19 anos, picado no membro inferior direito por cobra jovem.
O acidente ocorreu no mesmo dia do atendimento e o paciente conseguiu trazer a
serpente responsável pelo ferimento. Paciente relata dor local e edema, assim como
urina avermelhada e epistaxe

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames laboratoriais se julgar necessário e os interprete
4. Classifique o tipo e grau de lesão
5. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

125
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FÍSICO

126
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

127
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

SINAIS VITAIS

PA: 110X80

FC: 95

FR: 19

TEMP: 36,5ºC

SATO2: 95%

AP: MVUAS SEM RUIDOS

AC: BCNF SEM SOPRO

PRESENÇA DE EPISTAXE EM POUCA QUANTIDADE

128
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: GABRIEL BARROS Protocolo:001.2774113-


Idade : 19 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 36,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 13.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........130.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 20 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 8 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

129
PREVENTIVA prac ticus

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: GABRIEL BARROS Protocolo:001.2774113-


Idade : 19 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

CK TOTAL ...........................................................................100U/L <14U/L

TEMPO DE COAGULAÇÃO ..................................................8 10- 30 MIN

TTPA.......................................................................................35SEG 20-39 SEG

UREIA ....................................................................................40

CREATININA ..........................................................................1,1

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

130
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,25
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou
não realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Realiza o atendimento inicial, com


o MOVE 0 0,5

2 Pergunta sobre características do


animal envolvido no acidente
0 0,25

3 Pergunta sobre o tempo


transcorrido desde o acidente
0 0,25

4 Higieniza adequadamente as
mãos e solicita permissão para
exame físico 0 0,25

5 Examina o local da picada e indica


que o acidente é considerado de
grau moderado (pacientes possui
sinais de hemorragias à distância, 0 1,0
sem manifestações sistêmicas
graves)

131
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6 solicita exames como hemograma,


coagulograma, função renal, EAS,
CPK total
0 0,5

7 interpreta o laboratório com


leucocitose sem desvio, hematúria,
leve plaquetopenia, coagulograma e
função reanl normal.
0 1,0
Adequado: interpreta todos os itens
Parcialmente: interpreta apenas 2
itens
Inadequado: não interpreta o
laboratório

8 solicita ver a imagem do animal


0 0,5
peçonhento e reconhece a jarara

9 classifica o acidente como


1,0
botrópico 0

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

10 Prescreve analgésicos para alívio


da dor 0 0,25 0,5

11 Investiga local do acidente e indica


soro antibotrópico via endovenosa 0 1,0

12 Orienta observação do local da


picada e retorno caso haja piora de 0 0,5
sintomas

13 Indica profilaxia antitetânica (3


1,0
doses dT) e soro antitetânico

14 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 1,0

132
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

20 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

133
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Referir que estava em sua casa, na zona rural, e foi buscar lenha pra
acender o fogão, quando sentiu que algo picou sua perna.
Dizer que conseguiu tirar foto do animal .

Informar que o acidente tem aproximadamente 1 hora

Dizer que está sentindo dor importante local e que seu nariz começou a
sair sangue
Negar outros sintomas como falta de ar, palpitação ou tonteira

Dizer não se lembrar qual foi a última dose da anti tetânica

Negar alergias e comorbidades.

134
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE COM ANIMAIS


PEÇONHENTO (RESUMO)

Acidente botrópico

Acidente ofídico de maior importância no país.


As lesões locais, como edema, BOLHAS e necrose, são atribuídas á ação proteolítica.
Essas ações produzem distúrbios da coagulação, caracterizado por consumo dos
seus fatores, geração de produtos de degradação da fibrina e fibrinogênio, podendo
ocasionar incoagulabilidade sanguínea.
A principal serpente peçonhenta desse grupo é a JARARACA.

MANIFESTAÇÕES LOCAIS:
• Dor
• Edema endurado no local da picada
• Equimose
• Sangramento no ponto da picada
• Infarto ganglionar
• Bolhas

MANIFESTAÇÕES SISTEMICAS
• Hemorragias a distancia
• Sudorese, náuseas, vômitos
• Hipotensão arterial
• Choque

Classificação das manifestações:

• leve: dor, edema local pouco intenso, manifestações hemorrágicas discretas ou


ausentes, sem alteração do tempo de coagulação.
• moderado: dor e edema evidente que ultrapassa o segmento anatômico picado, com
alterações hemorrágicas locais ou sistêmicas.
• grave: edema local endurado intenso e extenso, podendo atingir todo o membro
picado, dor intensa, presença de bolhas, isquemia local, hemorragias, hipotensão

Exames complementares: • Tempo de coagulação • Hemograma • Exame de urina •


Eletrólitos, ureia, creatinina • Antigeno do veneno botrópico

135
PREVENTIVA p ra c t ic us

Tratamento : • O mais precoce possível • Soro antibotrópico • Manter elevado o membro


• Analgesia • Hidratação • Antibiótico se necessário

Acidente crotálico

O principal animal é a CASCAVÉL, é o acidente crotálico que mais mata , pela evolução
para IRA.

Ação do veneno:
• Ação neurotóxica: inibe a liberação de acetilcolina, levando a paralisias motoras
• Ação miotóxicas: produz lesões de fibras musculares (rabdomiólise)
• Ação anticoagulante: consumo de fibrinogênio, pode levar a incoagulabilidade
sanguínea

Manifestações locais:
• Edema
• Eritema discreto
• Parestesia local

Manifestações sistêmicas
• Gerais: mal estar , sudorese, náuseas, vômitos, etc.
• Neurológicas : fácies miastênicas (ptose palpebral, flacidez muscular )
• Musculares: mialgias, rabdomiólise
• Distúrbios da coagulação: incoagulabilidade sanguínea.

Complicações
• Locais: raramente parestesia locais duradouras, porém reversíveis após algumas
semanas
• Sistêmicas: insuficiência renal aguda , com necrose tubular

Exames complementares
• Hemograma • CK • LDH • AST • ALT • Tempo de coagulação • Ureia , creatinina •
eletrólitos

Tratamento
• Específico: soro anticrotálico EV • Hidratação

136
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE COM ESCORPIÃO


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuaçãoa
Unidade hospitalar de segundo nível .
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
G.L.V, masculino, 6 anos, familiares relatam picada por escorpião. Na entrada, paciente
se apresenta paciente agitado e sentindo muita dor. Possui lesão hiperemiada e
edema em membro superior direito - compatível com picada por escorpião

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

6. Realize a anamnese focada


7. Realize o exame físico e o interprete
8. Classifique o tipo e grau de lesão
9. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

137
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Exame físico

Agitado, REG, apresentando sialorreia


AP: mvua sem ruídos, FR 25
AC: bcnf taquicardicos
Extremidades

138
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Realiza o atendimento inicial, com o


MOVE 0 1,0

2 Pergunta sobre o acidente


0 0,5

3 Pergunta sobre o tempo


transcorrido desde o acidente
0 0,5

4 Higieniza adequadamente as mãos


e solicita permissão para exame físico
0 0,5

5 Examina o local da picada e indica


que o acidente é considerado de grau
0 1,0
moderado moderado

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

139
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6 Realiza lavagem do ferimento com


água e sabão
0 0,5

7 Indica compressa morna no local


do ferimento 0 1,0

8 Prescreve infiltração de lidocaína


a 2% sem vasoconstritor no local do 0 1,0
ferimento

9 Prescreve dipirona para analgesia


0,5
0

10 Prescreve soro antiescorpiônico


endovenoso 1,5

14 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 1,0

20 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

140
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR

Mãe diz:
Dizer que o filho estava brincando no quintal quando sentiu que algo o picou e
começou a chorar e sentir muita dor.
Dizer que conseguiu ver o animal e era escorpião
Relatar que a criança não tem alergia, nem comorbidades.
Negar outras perguntas.

141
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE POR ESCORPIÃO


(RESUMO)

A maioria dos casos tem evolução benigna.

Ações do veneno: Ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, com
liberação de catecolaminas e acetilcolina, levando ao aparecimento de manifestações

orgânicas decorrentes da predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos.

Quadro clínico
• Dor local em queimação
• Parestesia
• Eritema e edema
• Sudorese

Manifestações sistêmicas
• Hipo –hipertermia
• Sialorreia, náuseas, vômitos
• Arritmias cardíacas, hipo-hipertensão arterial, IC, choque
• Taquipneia, edema agudo de pulmão
• Agitação, sonolência, tremores

Tratamento
• Suporte
• Analgésico
• Medidas locais
• Casos graves exige o uso do soro antiescorpiônico

142
PREVENTIVA p ra c t ic us

143
PREVENTIVA p ra c t ic us

144
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE COM LOXOCELES


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
T.N.O. sexo masculino, 29 anos, picado no membro inferior esquerdo por aranha. O
acidente ocorreu há 1 dias, com presença de edema e eritema na região da picada.
Paciente vem a UPA por piora do aspecto da lesão com formação de placa escurecida.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

10. Realize a anamnese focada


11. Realize o exame físico e o interprete
12. Classifique o tipo e grau de lesão
13. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

145
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Exame físico da lesão

146
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

SINAIS VITAIS

PA: 110X60

FC: 98

T: 37,1 ºC

SATO2: 95%

147
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: TALES NOVAES Protocolo:001.2774113-


Idade : 29 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 13.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........130.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 20 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 2 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

148
PREVENTIVA prac ticus

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: TALES NOVAES Protocolo:001.2774113-


Idade : 29 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

CK TOTAL ...........................................................................100U/L <14U/L

TEMPO DE COAGULAÇÃO ..................................................45 10- 30 MIN

TTPA.......................................................................................42SEG 20-39 SEG

UREIA ....................................................................................80

CREATININA ..........................................................................1,7

BILIRRUBINA TOTAL ..............................................................5

BILIRRUBINA DIRETA ............................................................0,6

BILIRRUBINA INDIRETA ...........................................................3

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

149
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Relatar ter sentido uma discreta picada ao colocar a bota, mas como não encontrou
nenhum animal ao retirá-la e sacudí-la, colocou-a novamente e foi trabalhar. Informar
que começou a sentir dor após cerca de 10h

Nega comorbidades e alergias.

Dizer sentir dor locar.

150
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Realiza o atendimento inicial, com o


MOVE 0 1,0

2 Pergunta sobre o acidente


0 0,5

3 Pergunta sobre o tempo transcorrido


desde o acidente
0 0,5

4 Pergunta sobre características do


animal envolvido no acidente

5 Higieniza adequadamente as mãos


e solicita permissão para exame físico
0 0,5

6 Examina o local da picada e indica


corretamente tratar-se de uma
placa marmórea (picada por Aranha-
0 1,0
Marrom/Loxosceles)

151
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

7 Realiza lavagem do ferimento com


água e sabão
0 0,5

8 Prescreve analgésicos para alívio da


dor (dipirona) 0 1,0

9 Prescreve soro antiaracnídeo


0 1,0
endovenoso

10 Prescreve Prednisona
0 1,0

11 Solicita exames laboratoriais


(hemograma, 0 0,5
coagulograma,haptoglobina)

12 Solicita exames laboratoriais (função


renal - ureia/ creatinina, potássio, 0 0,5
bilirrubina total e frações)

13 Orienta uso de compressa fria no


local da lesão 0 0,25

14 Orienta higienização adequada da


lesão diariamente (5x por dia) 0 0,25

15 Orienta observação do local da


picada e retorno caso haja piora de
0 0,25
sintomas

16 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,5

152
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

153
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE POR ARACNÍDEOS –


LOXOCELE (RESUMO)
O acidente por loxoscélico é o mais comum e mais grave, provocado pela aranha
marrom.

Ação do veneno: Atua sobre os constituintes da membrana das células, principalmente


no endotélio vascular e hemácias, ativando a cascata de coagulação e das plaquetas,
desencadeando intenso processo inflamatório no local da picada, obstrução de
pequenos vasos, edema, hemorragia e necrose focal.

Quadro clínico – forma cutânea


• Dor em queimação
• Edema endurado
• Eritema local
• Bolha de conteúdo seroso
• Lesões hemorrágicas focais Mescladas com área pálidas de isquemia

Quadro clínico- forma cutâneo visceral


• Hemólise intravascular como anemia
• Icterícia e hemoglobinúria
• Petéquias
• Equimoses
• CIVD
• IRA

Classificação da gravidade
• Leve: sem alteração clinica ou laboratorial
• Moderado: lesão sugestiva , com ou sem alteração sistêmica do tipo rash cutâneo,
cefaleia e mal-estar
• Grave: lesão característica e alterações clínico- laboratorial de hemólise intravascular

Exames complementares
• Hemograma com leucocitose
• Anemia aguda
• Plaquetopenia
• Reticulocitose
• Hiperbilirrubinemia
• Elevação de K+ , creatinina e ureia
• Coagulograma alterado

154
PREVENTIVA p ra c t ic us

Tratamento
• Soro antiloxoscélico ou soro antiaracnídico ( só deve ser usado nas formas graves)
• Corticoterapia com prednisona oral
• Suporte : analgesia, hidratação, compressa fria, limpeza da ferida .

155
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE POR MATERIAL


BIOLÓGICO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
H.B.S, feminino, 27 anos, profissional da enfermagem. Relata acidente com material
biológico o qual manipulava

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

14. Realize a anamnese focada


15. Realize o exame físico e o interprete
16. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
17. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

156
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

157
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

158
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Caracteriza o tipo de acidente e o


material biológico envolvido
0 0,5

2 Investiga informações sobre a


origem do material biológico
0 0,5

3 Questiona se houve higienização


adequada do local do acidente 0 0,25

4 Questiona a respeito do tempo


transcorrido desde o acidente 0,25

5 Questiona sobre o uso de EPI no


momento do acidente 0 0,5

6 Questiona sobre diagnósticos


previos, especialmente HIV, HCV e HB
0 0,5

7 Solicita carteira vacinal


0,5

159
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

8 Higieniza adequadamente as mãos


0,5
e solicita permissão para exame físico

9 Examina o local do acidente


0,5
necessidade das sorologia

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

10 Solicita sorologia para HIV, Hepatite


C e Hepatite B e explica a necessidade
das sorologias da paciente e do 0 0,5
paciente fonte

9 Esclarece que o resultado negativo


das sorologias não significam que não
0 0,5
houve infecção, apenas significa que
não há doença no momento

10 interpreta a positividade do teste


0 1,0
de HIV no paciente fonte

11 Prescreve Profilaxia Pós-Exposição


(PEP) - Tenofovir, Lamivudina e 0 1,0
Dolutegravir

12 Explica importância da PEP ser


utilizada o mais rápido possível
(até 72 horas no máximo, mas
0 0,5
preferencialmente nas duas primeiras
horas)

13 Explica possíveis efeitos colaterais


da PEP (náusea e vômitos, fadiga,
0 0,5
cefaleia, exantema e diarreia - cita no
mínimo três)

14 Explica que a PEP reduz risco de


0 0,25
infecção, porém não anula as chances

160
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

15 Orienta que não há profilaxia para


0 0,25
HCV

15 Orienta uso de preservativo durante


0 0,25
o acompanhamento

16 Realiza notificação para vigilância


0 0,5
epidemiológica e emite a CAT

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

161
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que perfurou o dedo com agulha de punção em um paciente internado na UTI
por sepsis de foco pulmonar.
Dizer que não sabe do paciente porque ele acabara de se admitido.
Dizer que seu cartão de vacina está completo, com todas as vacinas em dia.
Negar comorbidades.
Nega uso de medicamentos .

162
PREVENTIVA prac ticus

163
PREVENTIVA p ra c t ic us

TETÂNIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
J.L.M., 28 anos, masculino. Relata rigidez na região da boca e do tronco.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

18. Realize a anamnese focada


19. Realize o exame físico e o interprete
20. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
21. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

164
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FISICO

PA 110 X 80
FC 89
FR 20
SAT O2 98%

HIPERTONIA MUSCULAR + PRESENÇA DE TRISMUS

165
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
AVALIAÇÃO DA LESÃO – FERIMENTO

166
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que os sintomas começaram há 8 dias, começou a sentir um pouco de mal estar,
febre, com dificuldade pra caminhar, com se as pernas estivesses dura e que agora
sente a boca rígida, com dificuldade de abrir.

Se o candidato perguntar sobre feridas: dizer que há 1 semana cortou a mão em um


arame na fazenda. Foi ao hospital onde foi realizado sutura

Não sabe do seu histórico vacinal, o médico orientou ele atualizar o cartão de vacinas,
mas saindo do hospital ele foi para fazendo e não tomou a vacina.

Dizer que a lesão ainda não cicatrizo e permanece com os pontos.

Negar alergias ou comorbidades.

167
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,25
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Caracteriza o tempo de início dos


sintomas
0 0,5

2 Questiona sobre sintomas


associados
0 0,5

3 Questiona se houve higienização


adequada do local do acidente 0 0,25

4 Questiona sobre antecedentes


pessoais (cirurgias prévias,
medicamentos em uso, alergias,
ferimentos)
1,0
Adequado: questiona todos os itens
Parcialmente: questiona apenas 2
Inadequado: não questiona

5 Questiona sobre diagnósticos


prévios 0 0,25

168
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6 Solicita carteira vacinal


0 1,0

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

7 Higieniza adequadamente as mãos


e solicita permissão para exame físico 0 0,5

8 interpreta o exame físico: presença


0 1,0
de trismus/ sorriso sardônico

9 Explica hipótese de tétano e que


provavelmente houve contaminação 0 1,0
por um ferimento

10 Prescreve soro antitetânico 0 1,0

11 Prescreve penicilina G Cristalina


- 200.000 UI/dose de 7 a 10 dias,
0 0,5
endovenoso ou Metronidazol 500mg 7
a 10 - endovenoso

12 Indica desbridamento do foco com


0 0,5
soro fisiológico ou água e sabão

13 realiza internação em leito de UTI 0 0,25

14 prescreve relaxante muscular /


0 0,5
sedação

15 Indica atualização da carteira


vacinal - 3 doses com intervalo de 60 0 0,5
dias e reforço a cada 10 anos

16 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,25

169
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

170
PREVENTIVA p ra c t ic us

ACIDENTE – TETANIA (RESUMO)


Definição: Doença aguda associada à ação de exotoxinas de Clostridium tetani, que
atuam em estímulos hiperexcitatórios no sistema nervoso central.

Quadro clínico: Os sinais e sintomas inespecíficos incluem febre baixa (pode estar
ausente), dificuldade de abertura da cavidade oral e de deambular, com evolução
para os sintomas clássicos que indicam acometimento neurológico.
Os sintomas consistem em:
• Trismo e/ou riso sardônico;
• Hipertonias musculares localizadas ou generalizadas;
• Contrações paroxísticas (abalos toniclônicos, geralmente decorrentes
de estímulos diversos, como sonoros, luminosos, táteis ou temperaturas
elevadas);
• Hiperreflexia
A progressão do quadro pode ser evidenciada por:
• Rigidez cervical;
• Rigidez paravertebral com evolução para possível opistótono;
• Disfagia;
• Hipertonia em músculos de membros inferiores, abdominais e torácicos.
O acometimento da musculatura torácica pode levar a crises espásticas e contração da
glote, com evolução possível para a insuficiência respiratória.
A gravidade é observada quando há evolução para disautonomia.
As complicações podem envolver:
• Infecções secundárias (pneumonia, infecção urinária, sepse);
• Fraturas ósseas (vértebras e costelas);
• Obstrução das vias aéreas superiores com asfixia;
• Insuficiência respiratória baixa
Diagnóstico é clínico !

Tratamento
Internação imediata em qualquer suspeita de tétano em unidade de tratamento
intensivo (UTI).
A terapêutica do tétano deve envolver:
• Sedação/relaxamento do paciente;
• Neutralização da toxina (soro antitetânico [SAT], ou imunoglobulina humana
antitetânica [IGHAT]);

171
PREVENTIVA p ra c t ic us

• Desbridamento do foco infeccioso para a eliminação do C. tetani;


• Antibioticoterapia;
• Medidas de suporte.
Vacinação:
• Vacina antitetânica, composta por toxoide tetânico, associado a outros
antígenos (DTP, dTpa, pentavalente, DT ou dT);
• Esquema: Três doses de penta/DTP no primeiro ano de vida (2, 4 e 6 meses),
com reforços (com DTP) de 12-15 meses e 4 anos de idade. A partir dessa
idade, um reforço a cada 10 anos, após a última dose administrada.

172
PREVENTIVA p ra c t ic us

ATESTADO DE ÓBITO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Hospital secundário
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação

Descrição do caso
Paciente C.E.S, masculino, 75 anos. Há 43 anos, sabia ser hipertenso e nunca fez
tratamento regular. Há 1 ano e meio, começou a apresentar dispnéia aos esforços.
Foi ao médico, que o diagnosticou com hipertensão arterial sistêmica e cardiopatia
hipertensiva, iniciando o tratamento. Há dois meses, apresentou piora da dispneia,
sendo diagnosticado com insuficiência cardíaca congestiva. Deu entrada no PS,
há 8 horas com edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. Há um mês, foi
diagnosticado com câncer de próstata. Ao final, cite 3 fatores de risco modificáveis para
doença cardiovascular

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. preencher a declaração de óbito


2. citar 3 fatores de risco para doença cardiovascular

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

173
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

174
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1

1 Preenche parte I - linha (a) com


“edema agudo de pulmão” 0 0,25 1,0

2 Preenche tempo na parte I - linha (a)


com
“8 horas” 0 1,0

3 Preenche parte I - linha (b) com “


Insuficiência cardíaca hipertensiva 0 1,0

4 Preenche tempo na parte I - linha (b)


com “2 meses” 0 1,0

5 Preenche parte I - linha (c) com “


cardiopatia hipertensiva 1,0

6 Preenche tempo na parte I - linha (c)


com “1,5 ano” 0 1,0

7 Preenche parte I - linha (d) com “


Hipertensão arterial”
0 1,0

8 Preenche tempo na parte I - linha (d)


com
“43 anos”
0 0,5

9 Preenche parte II - linha com


0 1,0
“neoplasia maligna de próstata”

10 Indica um dos seguintes -


sedentarismo, Obesidade, HAS,
0
dislipidemia, DM, tabagismo 1,0

175
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

11 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

176
PREVENTIVA prac ticus

ATESTADO DE ÓBITO
Definições: Declaração de óbito: documento completo fornecido pelo médico
contendo o atestado de óbito. Atestado de óbito: parte VI da declaração de óbito.
Certidão de óbito: fornecido pelo Cartório de Registro Civil.
A declaração de óbito é constituída por três folhas carbonadas e sequenciais, que
devem ser preenchidas pelo médico.
Primeira via: arquivada no Cartório de Registro Civil; segunda via: encaminhada
à Secretaria de Saúde para fins de controle demográfico-sanitários; terceira via:
arquivada no próprio serviço médico que o emitiu.
• Mortes violentas, não naturais ou suspeitas devem ser atestadas por médicos
peritos legais;
• Os óbitos de pessoas sem assistência médica deverão ser atestados por médicos
do serviço de verificação de óbitos, se disponível; por médicos do serviço público
de saúde mais próximo; ou por qualquer médico, devendo constar no atestado
que o óbito ocorreu sem assistência médica;
Causa da morte – campo VI
Entender a morte como um processo: a partir da causa básica da morte (em geral, a
doença que é diagnosticada durante o acompanhamento de um paciente), surgem
causas consequentes (quadros clínicos intermediários) e uma causa terminal. Essas
informações vão compor a “Parte I”.
A causa básica de morte deve ser preenchida na última linha da parte I, sendo as linhas
acima preenchidas, então, com as razões consequenciais da causa básica.
Não é obrigatório que a causa básica da morte seja registrada na linha “d”, mas é
importante que ela esteja presente na última linha da parte I.
A parte II deve ser preenchida com as doenças que o paciente possuía, mas que não
estavam diretamente relacionadas à causa terminal da morte.
As áreas assombreadas à direita de cada linha não devem ser preenchidas pelo médico,
mas, sim, por técnicos da Vigilância em Saúde do município, que codificarão através do
CID-10.

177
PREVENTIVA p ra c t ic us

CONSULTA ROTINA - HAS


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuaçãoa
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
C.M.S, 58 anos, feminino, vêm à UBS para consulta de rotina

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
4. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

178
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FÍSICO

PA 160 X 100
FC 80
FR 18

PESO 70 KG
ALTURA 158
CIRCUFERENCIA ABDOMINAL : 102

179
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que não tem sintomas e veio a consulta apenas pra rotina
Bebe socialmente todo final de semana com um churrasquinho que sempre faz
Não realiza atividade física
Último PAP há 3 anos
Ultima mamografia há 4 anos

Não sabe o histórico vacinal e perdeu o cartão de vacinas

180
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25
duas a quatro ações. 0,25
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

2 Fala simples e pausada, linguagem


0
acessível, responde empaticamente 0,25

3 Ouve atentamente as dúvidas e


0 0,25
preocupa-se em saná-las

4 Postura adequada (Contato visual,


braços descruzados, tronco de frente 0 0,25
à paciente)

TÓPICO 2 ANAMNESE

5 Questiona eventuais queixas da


paciente 0 0,5

6 Questiona antecedentes pessoais


(diagnósticos prévios) 0 0,5

7 Questiona antecedentes pessoais


(medicamentos em uso) 0 0,5

8 Questiona antecedentes pessoais


0 0,5
(alergias e cirurgias prévias)

181
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

9 Questiona hábitos (sono,


alimentação, atividade física,
atividade sexual)
0 0,5

10 Questiona hábitos (tabagismo,


etilismo, drogas ilícitas) 0 0,5

11 Solicita carteira vacinal 0 0,5

12 Questiona antecedentes familiares


0 0,5
(doenças cardiovasculares)

13 Higieniza adequadamente as mãos


0 0,25
e solicita permissão para exame físico

14 Extrai peso, altura, circunferência


0 0,25
abdominal

15 Extrai pressão arterial (técnica


0 0,5
adequada)

16 Prescreve anti-hipertensivos
adequados (bloqueador de canal de 0 1,0
cálcio, IECA, BRA ou tiazídico)

17 Orienta medidas não


farmacológicas adequadas (Perda
0 0,5
de peso, atividade física, dieta DASH,
restrição do consumo de sal)

18 Solicita exames complementares


para avaliação de lesão de órgãos
0 0,25
alvo (fundo de olho, ECG, urina I,
creatinina e potássio)

19 Solicita colesterol total e frações 0 0,25

20 Solicita triglicérides 0 0,25

21 Solicita glicemia de jejum 0 0,25

182
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

22 Solicita colonoscopia ou sangue


0 0,25
oculto nas fezes

23 Orienta vacina de influenza,febre


0 0,25
amarela, dupla adulto (dT), hepatite B

24 Solicita mamografia (consultar


0 0,25
quando foi realizada pela última vez

25 Solicita Papanicolau (consultar


0 0,25
quando foi realizada pela última vez)

26 Marca retorno 0 0,25

27 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

183
PREVENTIVA p ra c t ic us

ERRO MÉDICO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
J.M.B, 22 anos, masculino, da entrada no pronto-atendimento com rebaixamento de nível
de consciência e sangramento abdominal após ser atingido por projétil de arma de fogo
em tentativa de assalto. Você inicia a monitorização, realiza exame físico e pede exames.
Contudo, devido ao grande volume de trabalho, você esquece de tratar sangramento
retroperitoneal e o paciente evolui com choque hemorrágico indo a óbito. A equipe
de assistência social notifica a família que vem ao hospital para informações. Você é o
responsável por explicar o ocorrido aos familiares.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

184
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1.
Apresentação: (1) cumprimenta o
paciente simulado; (2) identifica-se;
(3) dirige-se ao paciente simulado
pelo nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da consulta; (5)
ouve o paciente com atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
duas a quatro ações. 0 0,25
Inadequado: realiza uma ação ou 0,5
não realiza ação
alguma.

2.
Fala simples e pausada, linguagem 0
0,5
acessível, responde empaticamente

3.
Ouve atentamente as dúvidas e 0 0,5
preocupa-se em saná-las

4.
Postura adequada (Contato visual,
0 0,5
braços descruzados, tronco de frente
à paciente)

5.
Convida o familiar a se sentar 0 0,5

6.
Comunica ao familiar a notícia
do óbito do paciente de forma 0 1,0
compreensiva e empática

7.
Relata com detalhes o que
aconteceu e se mostra disponível 0 1,0
para sanar dúvidas

185
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

8.
Demonstra habilidade para lidar
0 1,0
com as emoções e situações de
tensão

9.
Respeita o tempo do familiar
e permite que ele processe as 0 1,0
informações dadas

10.
Admite o erro médico e assume a
0 1,0
responsabilidade por ele

11.
Pede desculpas aos familiares sem 0 1,0
minimizar o acontecimento

12. Explica que o corpo do paciente


terá que ser encaminhado ao 0 1,0
instituto de medicina legal

13.
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

186
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Se mostrar agitado com raiva e triste ao ficar sabendo da noticia.
Fazer o minuto de pausa e começar a chorar.
Se o candidato interromper o minuto de chora, dizer: “ você não entende
minha dor, não sabe o que está passando”. Ficar nervoso.

187
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO ERRO MÉDICO


1) DEFINIÇÃO:
Erro médico é um ato ilícito cometido pelo médico, no exercício de sua
função, em uma das modalidades da culpa prevista no Código Civil, lei que define
a responsabilidade civil.

2) MODALIDADES:
As modalidades de culpa são a imprudência, negligência e imperícia.
• A imprudência – conduta comissiva positiva – tem como exemplo o caso do médico
anestesista que realiza duas cirurgias simultaneamente. Em outras palavras, faz o
que não deveria ser feito.
• A negligência – conduta negativa – pode ser exemplificada com o caso do médico
que deixa de tomar todas as cautelas em um tratamento pós-operatório no
paciente. Em outras palavras, não faz o que deveria ser feito!
• A imperícia – que também se trata de uma conduta positiva – é aquela em que o
médico clínico geral realiza uma cirurgia estética sem ser especialista na respectiva
área. Em outras palavras gera dano fazendo um ato de maneira mal feita, mesmo
que bem indicado.

3) A LEGISLAÇÃO:
O erro médico implica em responsabilidade civil. É denominada como culpa,
propriamente dita, que enseja um valor patrimonial que o causador do dano
estético, material e moral, independentemente ou cumulativamente, deve reparar
à vítima.
Em outras palavras, através de um nexo causal estabelecido entre uma
conduta culposa (imprudência, negligência ou imperícia) e um resultado de dano
ao paciente é determinada a responsabilidade civil do médico que deverá reparar
a vítima.

188
PREVENTIVA p ra c t ic us

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Consultório médico
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
Você é convidado por uma organização de moradores da UBS em que trabalha para
explicar o funcionamento da ESF.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. explique quantos paciente uma UBS pode atender


2. quem compõe a UBS
3. quais outros profissionais pode ter uma UBS
4. qual a carga horária
5. qual o objetivo da UBS e quais formas ela pode atuar
6. qual a função do médico na UBS

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

189
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 CONHECIMENTO GERAL

1 Explica que a recomendação é de que


haja uma proporção de 2000 a 3500
pessoas para cada equipe de ESF
0 1,5

2 Cita e descreve adequadamente


a composição da equipe (médico,
enfermeiro, auxiliar ou técnico de 0 1,5
enfermagem e AGS

3 Explica que a equipe pode conter


também um dentista e a equipe
NASF (psicólogo, educador físico,
0 1,5
fisioterapeita, assistente social,
fonoaudiológo)

4 Explica que a carga horária semanal é


de 40 horas, distribuídas de segunda a 0
1,0
sexta-feira

5 Explica os objetivos da ESF -


educação, prevenção e promoção de
saúde
0 1,5

190
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6 Explica de quais formas a ESF pode


atuar na comunidade (visita
domiciliar, ações em equipe 0 1,0
multiprofissional)

7 Explica que o médico da ESF pode


atender qualquer tipo de
demanda, sendo uma porta de entrada 0 1,0
para o sistema de saúde

8 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

191
PREVENTIVA p ra c t ic us

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA (RESUMO)

A  Estratégia Saúde da Família (ESF)  visa à reorganização da atenção básica no País,


de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da
Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação
e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de
trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos
da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das
pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de


Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista
em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou
especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes
comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de
Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar
e/ou técnico em Saúde Bucal.
É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde
nas Unidades Básicas de Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial
da atenção básica com vistas à implantação gradual da ESF ou como uma forma de
agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção básica.

Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000
pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade
para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o
grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau
de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.

Mais informações você pode encontrar no PNAB- politica nacional de atenção básica
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/estrategia-
saude-da-familia/legislacao/politica-nacional-atencao-basica-2012.pdf/

192
PREVENTIVA p ra c t ic us

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Escola-

Descrição do caso
Você está em um grupo de pesquisa que busca avaliar a incidência de transtornos mentais comuns
durante a gravidez e resultados obstétricos adversos. Para tal estudo, formam-se dois grupos, o
primeiro das pessoas grávidas expostas a TMC e outro das pessoas que não apresentaram TMC.
Após um tempo de seguimento, seria analisado como desfecho baixo-peso ao nascer para avaliar
tal avaliação. Um bolsista, estudante de medicina, que participa do projeto pede para que você lhe
explique algumas perguntas

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Qual o nome do tipo de estudo;
2. Quais as características que o definem;
3. Duas vantagens e duas desvantagens desse tipo de estudo;
4. Duas medidas de associação mais comuns desse tipo de estudo;

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

193
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 CONHECIMENTO GERAL

1 Explica que é um estudo de coorte


0 1,0

2 Explica que é um estudo


observacional, no qual os participantes
são selecionados a partir da categoria
exposição ou não exposição, 0 1,5
observando-se a incidência da doença
em determinado período

3 Explica que este é o caso de um


estudo prospectivo 0 1,5

194
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

4 Entre as vantagens, cita ao uma


de: -possibilidade de análise de
múltiplos desfechos; são menos
propensos à vieses de seleção do que
caso-controle; o status do desfecho
não modifica a medida do status de
exposição ou seleção de indivíduos;
possibilidade de diferenciar as 0
1,0
relações temporais
entre a exposição e o desfecho; a
exposição preceder o desfecho;
possibilidade do cálculo direto das
medidas de
incidência nas coortes de expostos e
não expostos

5 Entre as vantagens, cita ao menos


uma de: -possibilidade de análise
de múltiplos desfechos; são menos
propensos à vieses de seleção do que
caso-controle; o status do desfecho
não modifica a medida do status de
exposição ou seleção de indivíduos;
possibilidade de diferenciar as
relações temporais
0 1,5
entre a exposição e o desfecho; a
exposição preceder o desfecho;
possibilidade do cálculo direto das
medidas de
incidência nas coortes de expostos e
não expostos

6 Entre as desvantagens cita ao


menos uma: podem ser casos e
de logística complicada; podem
ser ineficientes para doenças raras
ou com longo período de latência; 0 1,0
a perda de participantes durante
o seguimento pode inviabilizar a
validade dos resultados

195
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7 Cita e explica Risco relativo (razão


entre a incidência de um grupo
dividida pela incidência do outro 0 1,0
grupo)

8 Cita e explica Risco Atribuível


(incidência em uma coorte subtraída 0,5
pela incidência no outro grupo)

9 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

196
PREVENTIVA p ra c t ic us

FEBRE AMARELA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
F.N.M, 29 anos, masculino, procedente de Mairiporã (SP), refere quadro de febre,
calafrios e mal-estar. Apresentou epistaxe e piora da febre, o que o fez procurar ajuda
médica

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
4. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

197
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
SINAIS VITAIS

PA: 90 X 60

FC: 55

FR : 18

Tº 39;ºC

SAT O2: 95%

198
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FÍSICO

Mucosas desidratadas, escleras ictéricas ++/4+++, sonolento.

AP: MVUA sem ruídos

AC: BCNF bradicardicos

Abdome: fígado palpável há 2cm abaixo do rebordo costal doloroso.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

199
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: TALES NOVAES Protocolo:001.2774113-


Idade : 29 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 3.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................40 %
LINFÓCITOS....................: 40 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........100.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 20 mg/L 0 a 8 mg/L

TGO...................................................80 20-40
TGP....................................................90 10-40
BILIRRUBINAS...................................2 03-1
BILIRRUBINAS DIRETAS..................1,1 <0,4
BILIRRUBINAS INDIRETAS...............0,4 0,1-1
CREATININA .....................................0,8

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

200
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: TALES NOVAES Protocolo:001.2774113-


Idade : 29 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

RT- PCR – FEBRE AMARELA

REAGENTE

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

201
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Realiza o atendimento inicial, com o


MOVE 0 0,5

2 Questiona tempo de início dos sintomas


0 0,5

3 Questiona sobre presença mialgia


0 0,5

4 Investiga condições de moradia,


0,5
procedência e viagens recentes

5 Questiona antecedentes pessoais


(diagnósticos prévios, medicações em uso,
alergias) 0 0,5

6 Questiona sobre hábitos (uso de drogas


ilícitas, uso de preservativos) 0 0,5

7 Questiona sobre histórico vacinal para


febre amarela
0,5

202
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

8 Avalia a gravidade do caso investigando


a presença de hemorragias, diurese, 0,5
presença de vômitos

9 Higieniza adequadamente as mãos e


solicita permissão para exame físico
0,5

10 Avalia em exame físico - hidratação,


perfusão periférica, pulsação, sinais
de hemorragia, nível de consciência e
0,5
icterícia.

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO

11 Solicita exames laboratoriais gerais


(hemograma completo, coagulograma,
transaminases (ALT e AST), ureia,
creatinina, proteína urinária, bilirrubina 0 0,5
total e frações)

12 Solicita exame específico para


confirmação laboratorial: isolamento viral 0 0,5
ou RT-PCR em amostra de sangue

13 Informa a hipótese diagnóstica ao


paciente e esclarece o quadro
0 1,0

14 Prescreve medicamentos para alívio de


0 0,5
sintomas de febre e dor

15 Orienta sobre medidas de proteção


contra a febre amarela: uso de telas nas 0 0,5
janelas, repelente, mosquiteiros, etc

16 Marca consulta para retorno e enfatiza


a necessidade de acompanhamento
0 0,5

17 Realiza notificação do caso para


0 0,5
vigilância epidemiológica

203
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

18 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

204
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR

Dizer que esteve viajando para fazenda nos na semana passada.


Não se lembra do seu histórico vacinal.
Os sintomas iniciaram há 3 dias, com febre, dor no corpo, dor de cabeça,
olhos vermelhos e hoje o nariz começou a sangrar, além de perceber que
começou a ficar um pouco amarelo.

Nega alergias e/ou comorbidades.

205
PREVENTIVA p ra c t ic us

FEBRE AMARELA (RESUMO)


Definição: Febre hemorrágica aguda causada pelo vírus da febre amarela, um
arbovírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, transmitido por mosquitos do
gênero Aedes (ciclo urbano), Haemagogus ou Sabethes (ciclo silvestre).

Quadro clínico: O paciente pode ter uma infecção assintomática ou subclínica, com
um quadro febril inespecífico sem icterícia, ou até mesmo um quadro grave de
hepatite com febre, icterícia, disfunção renal, hemorragia e choque.
Período de infecção (~ 3 dias): Durante a viremia, as manifestações são inespecíficas,
podendo haver febre, mal-estar, cefaleia, fotofobia, lombalgia, dor nos membros
inferiores (particularmente joelhos), mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, agitação,
irritabilidade e tontura. O sinal de Faget, que consiste em bradicardia com febre alta,
pode ou não estar presente.
Exame físico: Evidenciam-se febre alta e hiperemia conjuntival e gengival. A língua é
caracteristicamente vermelha na ponta e nas laterais, com um revestimento branco
no centro. Pode haver hepatomegalia dolorosa. O sinal de Faget, que se caracteriza por
frequência cardíaca relativamente baixa para o grau de febre, pode estar presente ou
não.

Laboratório: Alterações inespecíficas. As anormalidades incluem leucopenia com


neutropenia relativa e linfocitose, trombocitopenia, aumento de transaminases (com
predomínio de TGO  ) e bilirrubinas  (à custa da fração direta), aumento de creatinina  e
alargamento de PTT. 

Critérios diagnósticos: O diagnóstico é confirmado por detecção de antígenos virais


ou de RNA viral ou por sorologia (IgM positivo).

Definição de caso suspeito: Segundo o Ministério da Saúde, a definição de caso


suspeito envolve os seguintes pontos:
• Indivíduo não vacinado contra febre amarela, ou com estado vacinal ignorado,
que apresentou quadro infecioso febril agudo (geralmente, até 7 dias), de
início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas,
com exposição nos últimos 15 dias em área de risco, e/ou em área com
recomendação de vacinação (ACRV), e/ou em locais com recente ocorrência
de epizootia em PNH, e/ou em áreas recém-afetadas e suas proximidades.

206
PREVENTIVA p ra c t ic us

GENOGRAMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS

Descrição do caso
Na UBS em que você trabalha, a agente comunitária de saúde refere que a família da
paciente Denise, 29 anos, passa por “problemas familiares” . Você decide analisar o
seguinte genograma para entender melhor o caso. Marque de 1.1 a 1.5 o que significa
cada símbolo representado no genograma. A seguir, responda ao menos quatro
características essenciais para um genograma.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

207
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25
duas a quatro ações. 0,5
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

1 Identifica o divórcio entre Antônio e


Josefa 0 1,0

2 Identifica o abortamento da filha de


Maria 0 1,0

3 Identifica o forte vínculo entre


Eduarda e Vitória 0 1,0

4 Identifica o falecimento de Vitor 1,0

5 Identifica a relação conflituosa entre


Denise e Rogério 0 1,0

6 Cita inclusão de no mínimo 3


gerações 0 2,0

208
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7 Cita um dos seguintes a


necessidade do nome, idade ou
data de nascimento dos familiares;
necessidade de incluir mortes com
data e causa; disposição dos membros
em ordem cronológica de idade;
0 2,0
indicação de vínculo afetivo entre os
familiares; indicação dos indivíduos
que vivem na mesma residência

8 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

209
PREVENTIVA p ra c t ic us

GENOGRAMA (RESUMO)

210
PREVENTIVA p ra c t ic us

IAM NA UBS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
L.M.S, 65 anos, chega à UBS com queixa de dor torácica de início súbito e de forte
intensidade
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER
TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
4. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

211
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

SINAIS VITAIS

PA : 140 X 80
FC 85
SATO2: 95%

EXAME FISICO

Sudoreico, pálico, fácie álgica


MVUA, com estertores crepitantes em base
BCNF sem sopro
TEC < 3seg

212
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

https://img.pebmed.com.br/wp-content/uploads/2017/04/iamanterior-600x323.png

213
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que a dor começou há 30 minutos de inicio súbito na região precordial que se
irradiou para mandíbula e braço esquerdo, chegar com o mão no peito inclinado pra
frente. Dizer que a dor não melhora com repouso.
Referir como comorbidade, HAS e DM, em tratamento regular com losartana e
metformina.
Negar tabagismo e alcoolismo.
Negar uso de drogas.
Negar alergias.
Negar outras perguntas.

214
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Realiza o atendimento inicial, com o


MOVE.
Monitorização, oxigênio, acesso
venoso.
Adequado: solicita os 3 itens
0 1,0
Parcialmente: solicita apenas 2
Inadequado: não solicita

2 Indica ECG em até 10 minutos desde


a chegada à UBS 0 0,5

3 Caracteriza dor e busca ver sinais de


dor anginosa (tipo de dor, tempo de
início, intensidade, irradiação, fatores 0 0,5
de melhora e piora)

4 Questiona sintomas associados


(náuseas e vômitos, dispneia, 0 0,5
sudorese)

215
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

5 Questiona diagnósticos prévios


(hipertensão, dislipidemia e diabetes
mellitus)
0 0,5

6 Questiona fatores de risco para IAM


(tabagismo, álcool, uso de drogas
0 0,5
como a cocaína, sildenafil)

7 Questiona sobre existências de


0 0,5
eventos cardiovasculares prévios

8 Questiona alergia e medicações 0 0,5

9 Investiga histórico familiar de doença


0 0,5
coronariana

Interpreta o ECG com supra de st em


0 1,0
derivações de cara anterior

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

10 Prescreve AAS 0
0,5

11 Prescreve nitrato sublingual -


0 0,5
dinitrato de isossorbida

12 Prescreve morfina se refratariedade


0 0,5
da dor após uso do nitrato sublingual

13 Prescreve suplemento de oxigênio


0 0,5
se SatO2 < 90%

14 Solicita transporte com ambulância


0 0,5
UTI

15 Encaminha para centro de


angioplastia em até 120 minutos ou 0 0,75
trombólise

216
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

16 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

217
PREVENTIVA p ra c t ic us

IAM (RESUMO)
Eletrocardiograma
• Indicações: Deve ser solicitado em todo paciente com suspeita de síndrome
coronariana aguda, devendo ser realizado idealmente nos primeiros 10 minutos
de admissão, e, em série, conforme evolução clínica do paciente. Se suspeita de
infarto de parede inferior, obter eletrocardiograma das derivações direitas (V3r e
V4r)

• A presença de elevação típica do segmento ST, com clínica de dor torácica típica,
é suficiente para indicar terapia de reperfusão (seja angioplastia ou trombólise),
não necessitando aguardar os resultados dos marcadores de necrose para
confirmar o diagnóstico.

218
PREVENTIVA p ra c t ic us

IAM + ETICA MÉDICA


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Visita domiciliar
Casa de família

Descrição do caso
Você é o(a) médico(a) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e está realizando uma
ação
assistencial em atenção domiciliar a um paciente de 73 anos de idade, viúvo, sem filhos,
aposentado, sob seus cuidados há 1 ano, que teve alta hospitalar há 1 dia, após infarto
agudo do miocárdio.
Você atendeu esse paciente na UBS há 10 dias, com queixa de epigastralgia e o medicou
com omeprazol.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Realizar ação assistencial em atenção domiciliar.
2. Leia o impresso 1 do sumário de alta
3. Retire as dúvidas que o paciente irá le fazer.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA

219
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

SUMÁRIO DE ALTA

Paciente de 73 anos de idade, atendido no Serviço de Emergência desta instituição


há 9 dias, hemodinamicamente estável, com estabelecimento do diagnóstico de
infarto agudo do miocárdio de parede inferior, com boa evolução clínica após
angioplastia com colocação de stent.

Recebe alta hoje para seguimento na Unidade


Básica de Saúde de referência, com consulta agendada de retorno em nosso hospital
em 15 dias.

Prescrição de alta: betabloqueador e antiagregante plaquetário.

220
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
1) “eu não tinha pensado que era um problema no meu coração, mas o(a) senhor(a)
não podia ter pensado nisso?
2) “o que será da minha vida com esse coração fraco? Eu tive um infarto.
3) Como será minha vida agora?
4) Vou poder levar a vida que antes levava, comer, fazer as atividades que antes fazia?

221
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ÚNICO

1.1 - Reconstrói relacionamento de


confiança com paciente do seguinte
modo:
(1) cumprimenta o paciente;
(2) explica o motivo da visita
domiciliar;
(3) escuta atentamente, sem
interromper a sua fala, demonstrando
interesse por sua história;
(4)sintoniza-se com sentimentos
vívidos pelo paciente no momento
(empatia);
(5)reconhece o ressentimento do
0 0,25
paciente com o(a) médico(a). 0,5
- Inadequado: se praticar 0, 1 ou 2
atitudes citadas;
- Parcialmente adequado: se praticar
3 ou 4 das atitudes citadas;
- Adequado: se praticar as 5 atitudes
citadas.

1.2 - Desenvolve comunicação


não verbal: posiciona a cadeira de
forma a se aproximar fisicamente
do paciente; e direciona e sustenta 0 1,0
o olhar para o paciente em grande
parte do tempo da visita,

1.3 - A partir da pergunta: “eu não


tinha pensado que era um problema
no meu coração, mas o(a) senhor(a)
não podia ter
pensado nisso? reconhece que a dor
0 1,0
do paciente poderia ter sido melhor
investigada

222
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

1.4 - A partir da pergunta: “o que será


da minha vida com esse coração
fraco? Eu tive um infarto.” pondera
o modo de vida (do paciente no
passado, presente e futuro, levando
em consideração necessariamente os
seus desejos e interesses
na vida e constrói com o paciente
um plano de cuidado individual e 0 1,0
de autocuidado, valorizando a sua
participação
ativa.
Observação: Considerar inadequado
se houver imposição da mudança,
baseando-se apenas em informações
biomédicas.

1.5 - Orienta o paciente a respeito de


nutrição:
(1) encoraja redução da ingesta diária
de sal gorduras saturadas / transe
colesterol;
(2) estimula aumento de ingesta de
frutas, vegetais e peixes;
(3) pactua como paciente a meta a
ser avaliada em toda consulta (IMC
entre 18,5-24,9k9/m2e circunferência
1,0
abdominal <102 cm).
- Inadequado: se fornecer 0 ou 1
orientação:
- Parcialmente adequado: se fornecer
2 orientações;
- Adequado: se fornecer as 3
orientações.

1.6- Orienta o paciente acerca da


atividade sexual, que pode ser
reiniciada em 2 a 4 semanas após alta 0 1,0
hospitalar

1.7 - Contraindica o uso de citrato de


sildenafila 0 1,0

223
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

1.8 - Orienta o paciente a respeito


da manutenção da prescrição
medicamentosa pós-alta.
0 1,0

1.9 - Orlenta o paciente da


necessidade de acompanhamento na
0 1,0
UBS e de plano integrado de cuidado
pela equipe de saúde da família

1.10 - Orlenta o paciente acerca da


importância de retorno às consultas
0 1,0
com o especialista da unidade
hospitalar de referênciaparao caso.

1.11 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

224
PREVENTIVA p ra c t ic us

INFECÇÃO DO VÍRUS HIV


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
D.C.S., 25 anos, acaba de ser diagnosticado com HIV. Vem para primeira consulta após o
diagnóstico.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1- Ver o resultado de exame no impresso 1 e dar o diagnóstico a ela.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

225
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: TALES NOVAES Protocolo:001.2774113-


Idade : 25 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HIV 1 e 2, anticorpos anti


Método: imunocromatografico
Material: sangue

Pesquisa de anticorpos para os antígenos virais

• HIV -1 : ENV GP41, ENV GP120 E GAG P24


• HIV-2 ENV GP36

RESULTADO: reagente

226
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que teve uma relação desprotegida há 1 mês atrás e ficou preocupado onde fez o
teste sorológico e veio hoje trazer o exame.

Se mostrar ansioso.

Quando ficar sabendo do diagnóstico se mostrar assustado, triste, não aceitando o


diagnóstico, começar a chorar.

Se o candidato não respeitar o minuto de silencio ficar nervoso.

Após a explicação do candidato questionar como será sua vida agora, quais as
precauções a se tomar.

227
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25
duas a quatro ações. 0,5
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Assegura sigilo médico e


confidencialidade das informações 0 0,5

2 Proporciona tempo para que


o paciente assimile a notícia do
diagnóstico e oferece acolhimento 0 0,5
emocional caso necessário

3 Questiona sobre o uso de drogas


injetáveis e uso de preservativos em
0 0,5
práticas sexuais

4 Avalia histórico de infecções


0,5
sexualmente transmissíveis

5 Investiga presença ou risco de


infecções oportunistas (por exemplo:
tuberculose)
0 0,5

6 Questiona sobre rede de apoio


familiar e social 0 0,5

228
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7 Higieniza adequadamente as mãos e


solicita permissão para realizar exame
0,5
físico

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

8 Esclarece que o resultado positivo


para infecção por HIV não é sinal de
letalidade e que há tratamento eficaz
0 0,5

9 Orienta sobre a importância do uso


de preservativos em relações sexuais e 0 1,0
de não compartilhar agulhas

10 Discute a necessidade de comunicar


ao(s) seu(s) paceiro(s) seuxal(is)
sobre resultado de HIV positivo e a 0 1,0
importância de convoca-lo(s) para
testagem também

11 Informa que serão solicitados


exames laboratoriais e esclarece sobre
0 1,0
a importância da aderência na terapia
antirretroviral

12 prescreve os antirretrovirais.
0 1,0
Tenofovir – lamivudina e tolutegravir

13 Oferece serviços de assistência


necessários e grupos comunitários de 0 0,5
apoio

14 Marca consulta de retorno e enfatiza


importância do 0 0,25
acompanhamento

15 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,5

229
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

16 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

230
PREVENTIVA p ra c t ic us

HIV (RESUMO)
Definição: Infecção precoce pelo vírus da imunodeficiência humana (Human
immunodeficiency virus - HIV) refere-se aos primeiros 6 meses após o contato com
o vírus. A infecção aguda pelo HIV refere-se às manifestações clínicas da infecção
precoce.

Quadro clínico: A infecção aguda pelo HIV pode se manifestar como um quadro gripal
ou uma síndrome mononucleose-like, sendo um quadro inespecífico. A maioria dos
sintomas é autolimitada, com desaparecimento entre 3 e 4 semanas, e ocorre em torno
de 50% dos pacientes. Alguns enfermos são assintomáticos.

Os principais sintomas são: Febre alta, adinamia, adenopatia, fotofobia, fadiga,


perda ponderal, náuseas e vômitos, odinofagia, mialgia, artralgia, exantema
maculopapular eritematoso, ulcerações mucocutâneas (orais, esofágicas e genitais),
hepatoesplenomegalia, hiporexia, diarreia e cefaleia (geralmente dor retro-orbitária,
que piora com a movimentação dos olhos). Outras possíveis manifestações incluem
candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de
Guillain-Barré. Algumas apresentações podem persistir por meses.

O surgimento de infecções oportunistas (ex.: pneumocistose, neurotoxoplasmose,


tuberculose pulmonar atípica ou disseminada, meningite criptocócica, retinite
associada ao citomegalovírus) e neoplasias (ex.: sarcoma de Kaposi, linfoma não
Hodgkin, neoplasia intraepitelial anal e uterina) é definidor da AIDS, geralmente
correspondendo à contagem de linfócitos T CD4+

DIAGNÓSTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA


Preferencialmente, através do teste rápido, por punção de sangue capilar de região
digital. Se o teste for positivo, deve-se realizar uma nova amostra, utilizando teste rápido
de outro laboratório. Com os dois testes positivos, considera-se amostra reagente para
HIV.

TRATAMENTO

231
PREVENTIVA p ra c t ic us

Médicos de família, comunidade e outros médicos que atuem em atenção primária à


saúde podem iniciar tratamentos de primeira linha para HIV, desde que capacitados
e contando com apoio de especialistas para esclarecimento de dúvidas. Deve-se
sempre reforçar a importância da adesão à terapia antirretroviral, com a necessidade de
tomada diária da medicação.
Esquema A: Preferencial para adultos em início de tratamento: Associar:
I. Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC). 
+
II. Dolutegravir (DTG)  50 mg 1 cp VO 1x/dia

PREVENÇÃO
A equipe de saúde da família deve promover ações preventivas para a população, de
maneira a incentivar o uso de preservativo e práticas sexuais seguras.
É importante identificar os indivíduos com fatores de risco, como profissionais do
sexo, pessoas com múltiplos parceiros e usuários de drogas injetáveis, realizando
aconselhamento individual sobre a prevenção do HIV.

232
PREVENTIVA p ra c t ic us

INFLUENZA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
• Escola

Descrição do caso
Você é convidado a dar uma palestra para estudantes do Ensino Médio de uma escola
pública estadual de São Paulo sobre a “gripe” (infecção causada pelo vírus influenza). Ao
elaborar a sua apresentação, você avalia que devem estar incluídas as respostas para as
seguintes perguntas:

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Definição de gripe e de vírus influenza
2. Explicar a forma de transmissão do vírus
3. Explicar sua sazonalidade e qual o período de maior transmissão
4. Cita os principais sintomas
5. Explicar a importância da vacinação
6. Ressaltar que a vacina não causa doença
7. Ressaltar os grupos prioritários para a vacinação
8. Explicar que alguns grupos não podem tomar e nomear tais grupos
9. Explicar o porquê de uma nova vacina ser produzida todo ano
10. Explicar os tratamentos a depender da gravidade
11.Explicar quais complicações podem acontecer

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

233
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ÚNICO

1.1 - Se apresentou (nome e função) e


cumprimentou os estudantes 0
0,25

1.2 - Fala simples e pausada,


linguagem acessível, responde
empaticamente
0 1,0

1.3 - Explica o que é a síndrome gripal


(sintomas, possíveis etiologias 0 0,5

1.4 - Explica que o vírus influenza é


o agente etiológico da doença que
0 0,5
popularmente se chama gripe

1.5 - Explica que a transmissão do


vírus acontece por gotículas(tosse,
espirro, fala), de pessoa para pessoa, 0 0,5
possuindo alta transmissibilidade

1.6 - Explica que o período de maior


número de casos é no inverno 0 0,5

1.7 - Sintomas (febre, cefaleia, tosse,


mal estar, coriza). 0 1,0

1.8 - Explica que a vacina é uma


forma do sistema imunológico
desenvolver uma resposta mais
adequada à infecção, impedindo que
as pessoas fiquem doentes, assim
0 0,5
como um meio de diminuir a taxa de
transmissão do vírus

1.9 - Explica que a vacina é composta


por vírus inativado, logo não causa 0 1,0
doença

234
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

1.10 - Explica que a vacina é prioritária


para crianças de 6 meses a 6 anos,
gestantes e puérperas, idosos,
0 1,0
professores, profissionais de saúde,
indígenas, e pessoas de alto risco
(asma, imunossuprimidos, diabetes)

1.11 - Explica que para menores de


6 meses ou pessoas com reação
0 1,0
anafilática prévia a vacina é
contraindicada

1.12 Explica que a atualização da


vacina ocorre devido á alta taxa de 0 0,5
mutação do vírus

1.13 - Explica que para casos


leves deve se apenas tratar os
sintomas e em casos mais graves 0 0,5
ou em pacientes de risco se utiliza
oseltamivir

1.14 - Indica como complicações


pneumonia (primária ou secundária),
0 0,5
otite, sinusite, descompensação de
doenças de base

1.15 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

235
PREVENTIVA p ra c t ic us

TUBERCULOSE LATENTE

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
E.L.O, 37 anos, feminino. Vem à UBS porque um familiar apresentou tuberculose, foi
informada pela ACS que deveria comparecer à UBS

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames complementares que julgar necessário e
interprete;
4. Defina a conduta baseado nos resultados;

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

236
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Medicina da Família e Comunidade
Bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril, eupneica em ar
ambiente
PA 120x70, FC 80, FR 18, satO2 98%, Glicemia 96 mg/dL;
Aparelho respiratório: expansibilidade torácica preservada, som claro pulmonar,
murmúrios vesiculares presentes bilateralmente e sem ruídos adventícios;
Ausência de linfonodomegalias;

237
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
PACIENTE RETORNA COM O RESULTADO DE PPD e RX de tórax:

238
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DA PACIENTE
Dizer que seu esposo foi diagnosticado com tuberculose e a agente comunitária de
saúde pediu pra ela comparecer a unidade.
Referir que não tem sintoma, não tem tosse nem perda de peso.
Vivem em uma casa com 2 quartos, onde mora ela com seu esposo e 3 filhos.
A casa tem 4 cômodos e 1 banheiro .
Não tem comorbidades, não faz uso de medicações

239
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1.
Apresentação:
(1) cumprimenta o paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta o motivo
da consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
0 0,25 0,5
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmentea dequado: duas a quatro
ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1.
Questiona a respeito de tosse 0 1,0

2.
Questiona a respeito de perda de peso 0 1,0

3.
Questiona a respeito de (1) sudorese
noturna e (2) febre
Adequado: realiza as duas ações; 0 1,0
Inadequado: Realiza 1 ou nenhuma
ação;

4.
Questiona a respeito de condições de 0,5
moradia;

5.
Questiona sobre comorbidades; 0 0,5

240
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6.
Solicita o (1) exame físico geral e (2)
direcionado pulmonar e (3) pesquisa
de linfonodomegalias;
Adequado: Realiza as três ações;
0 0,25 0,5
Parcialmente adequado: realiza uma
ou duas ações;
Inadequado: não realiza nenhuma
ação;

Tópico 3- CONDUTA

7.
Solicita PPD ou Prova tuberculínica
e retorno após 72h de aplicação e 0 1,0
interpreta (alterado > 5mm);

8.
Solicita e interpreta a radiografia de 0 1,0
tórax (normal);

9.
Confirmar o diagnóstico de
tuberculose (PPD - 16 cm) e prescreve 0 1,0
isoniazida por 6 meses ou rifampicina
por 4 meses

10.
Orienta retorno se apresentar
0 1,0
sintomas de tuberculose ou em caso
de efeitos adversos da medicação

11.
Marca retorno e orienta sobre a 0 0,25
necessidade do acompanhamento

12.
Realiza notificação para vigilância
0 0,5
epidemiológica

241
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

13.
Realiza a sequência das tarefas
conforme solicitado nas orientações
0 0,25
ao(à) participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

242
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO INFECÇÃO LATENTE


POR TUBERCULOSE
1) DEFINIÇÃO:
A ILTB é a infecção pelo BK, porém, sem manifestações clínicas, ou seja, é a forma da
doença entre a fase primária e a pós primária.
2) ANAMNESE E EXAME FÍSICO:
A anamnese geral envolve: comorbidades, contato com tuberculose, condições de
moradia;
A anamnese dirigida deve ser em busca de sinais e sintomas de tuberculose, pois o
objetivo de uma consulta com suspeita de ILTB é descartar presença de tuberculose
doença.
Dica de ouro: quais as formas mais comuns de TB doença no brasil? Pulmonar,
ganglionar e pleural; Então, a anamnese e exame físico dirigidos são para buscar
estes sinais e sintomas!

Para TB pulmonar não esqueça de perguntar:

Para a hipótese de TB pleural e ganglionar, realize o exame físico GERAL e DIRECIONADO


(Pulmonar e pesquisa de linfonodomegalias);
3) EXAMES COMPLEMENTAREs:
O objetivo ainda é descartar a presença de TB doença e confirmar ou descartar a
presença de ILTB, então os dois exames que devem ser solicitados são:

243
PREVENTIVA p ra c t ic us

• RX DE TÓRAX
• PROVA TUBERCULÍNICA OU PPD
O PPD funciona da seguinte forma: é injetado de forma SC o antígeno do BK no
paciente e aguarda-se 72 horas. Caso exista contato com o BK previamente, ocorre
uma reação inflamatória intensa com formação de uma lesão cutânea. Se esta lesão
for maior ou igual a 5mm o teste é considerado positivo e ILTB é confirmada, no
caso de exclusão de tuberculose doença (ou seja, sem sinais, sintomas ou achados
radiológicos sugestivos de infecção por TB).

4) DIAGNÓSTICO E CONDUTA:
O diagnóstico é realizado comumente quando o teste tuberculínico (ou PPD) é
solicitado no rastreio de pessoas que tiveram contato com TB ou por algum outro
motivo (precedendo a prescrição de medicação imunossupressora, por exemplo).
O tratamento é realizado com isoniazida por 6 meses ou rifampicina por 4 meses.
Nunca esqueça de: realizar notificação ao SINAN e agendar retorno para
acompanhamento;

244
PREVENTIVA p ra c t ic us

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
J.E.S, masculino, 30 anos, refere surgimento de úlcera indolor na perna esquerda, com
crescimento progressivo, há 3 meses.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
4. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

245
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

246
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que a lesão começou a aparecer há uns 3 meses, foi ao medico e le passaram
umas pomadas que não adiantou nada. A lesão foi crescendo e se tornando uma
úlcera. Não coça, nem dói.

Tem sensibilidade local

Informa que viajou pra uma região de fazenda há uns meses atrás onde tinha bastante
mosquitos e cachorro.

Nega alergia e comorbidades.

Não há lesões em outros locais

247
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Caracteriza a lesão — (aspecto,


tamanho, prurido, dor, calor,
sangramento, descamação - no
mínimo 4)
0 1,0
Adequado: questiona 4 itens
Parcialmente : questiona 2 itens
Inadequado: não questiona

2 Questiona se há lesões em outros


locais do corpo 0 0,5

3 Questiona condições de moradia,


histórico de viagens 0 0,5

4 Questiona sobre antecedentes


pessoais, diagnósticos prévios, hábitos
0,5
e vícios, alergias medicações em uso

5 Higieniza adequadamente as mãos e


solicita permissão para examinar 0 0,5

248
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

6 Examina a lesão e testa sensibilidade


(lesão ulcerada e indolor) 0 1,0

Tópico 3- CONDUTA

7 Explica a hipótese de leishmaniose e


a transmissão via vetor flebotomíneo
(mosquito-palha)
0 0,5

8 Solicita esfregaço da lesão (exame


0 1,0
direto) ou biópsia

9 Solicita imunofluorescência indireta


0 1,0
(sorologia)

10 Solicita teste intradérmico de


0 1,0
Montenegro (IDRM)

11 Prescreve N-metilglucamina 0 0,5

12 Orienta higienização adequada no


0 0,5
local da lesão

15 Orienta observação do local da


picada e retorno caso haja piora de 0 0,25
sintomas

16 Realiza notificação para vigilância


0 0,5
epidemiológica

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

249
PREVENTIVA p ra c t ic us

LEISHMANIOSE RESUMO
Definição: Antropozoonose causada pelo protozoário intracelular do
gênero Leishmania e transmitida pela picada da fêmea de insetos flebotomíneos.
O espectro de manifestações clínicas varia de úlcera cutânea autolimitada à doença
mucocutânea mutilante até acometimento sistêmico letal.

Quadro clínico: A doença se manifesta sob três formas:


Descrição da lesão: A lesão clássica é a da forma cutânea ulcerada (úlcera circunscrita
com fundo granuloso, bordas bem delimitadas e elevadas, indolor). Pode ocorrer cordão
linfangítico adjacente. O acometimento mucoso pode ocorrer até anos depois do
contato ou cura parcial da doença.
Classificação:
• Cutânea: localizada, difusa, recidivante, dérmica post-kala-azar
• Mucocutanêa
• Visceral: kala-zar , vicerotropica

Diagnóstico : A suspeita do diagnóstico se dá pelas características clínicas e história


epidemiológica, e deve ser confirmado por evidência do parasito por meio de esfregaço
da lesão, biópsia ou métodos imunológicos.

Tratamento
Antimoniato de meglumina: (N-metil glucamina) leishmaniose cutânea
Anfotericina B lipossomal: Doença mucocutânea e visceral resistente ao antimônio
pentavalente. Droga de escolha para gestantes;

250
PREVENTIVA p ra c t ic us

LEPTOSPIROSE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
R.J.N, 29 anos, procura pronto atendimento com queixa de febre e dor em MIE. Há 1 dia,
apresentou hemoptise e notou mudança na coloração da urina

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Realize o exame físico e o interprete
3. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
4. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

251
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FÍSICO

PA: 130 X 80
FC: 85
FR: 22
T: 37,5
SATO2: 95%

AP: MVUA SEM RUIDOS


AC: BCNF SEM SOPROS
ABDOME: PLANO, RHA+, NÃO DOLOROSO A PALPAÇÃO, FIGADO PALPAVEL HÁ 2CM
DO REBORDO COSTAL.
EXTREMIDADES: TEC< 3SEG, DOR A PALPAÇÃO DE PANTURRILHAS, SEM EDEMA,
HOMANS NEGATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

252
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: ROJERIO JUNIOR Protocolo:001.2774113-


Idade : 29 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 15.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................65 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 5%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........80.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 20 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 8 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO

Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,5
Na.............................................................134
k.................................................................2,5
TGO..........................................................40
Bilirrubinas totais.......................................2,1
Bilirrubinas diretas ....................................1,5
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

253
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Investiga sinais e sintomas (náuseas


e vômitos, cefaleia, dor abdominal) 0 1,0

2 Investiga por sinais de hemorragia


(sangramento gengival, epistaxe) 0 0,5

3 Investiga condições de moradia,


exposição a enchentes, contato com
0 0,5
rato

4 Questiona sobre antecedentes


pessoais, diagnósticos prévios, hábitos
0,5
e vícios e medicações em uso, alergias

5 Higieniza adequadamente as mãos


e solicita permissão para exame físico 0 0,5

6 Avalia em exame físico - hidratação,


perfusão periférica, pulsação, sinais de
0 1,0
hemorragia, nível de consciência

254
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7 Executa exame físico pulmonar


(sem alterações), abdominal
(hepatomegalia) e de MMII (doloroso à 1,0
palpação, sem edemas)

Tópico 3- CONDUTA

8 Solicita exames laboratoriais


(hemograma completo,
coagulograma, transaminases (ALT e
AST), CPK, bilirrubina total e frações)
Interpreta anemia, leucocitose com
desvio a esquerda, alteração de função
renal e hepática leve
0 1,0

Adequado: interpreta todos


Parcialmente: interpreta só 1
Inadequado: não interpreta

9 Solicita exames laboratoriais (sódio/


potássio, ureia, creatinina)
Interpreta hipocalemia
0 1,0
Adequado: interpreta corretamente
Inadequado: não interpreta

10 Não solicita sorologia (poucos dias


desde o início dos sintomas) 0 1,0

11 Informa hipótese de Leptospirose e


0 1,0
explica o quadro

12 Solicita internação 0 0,5

13 prescreve Analgésico se tiver dor e


0 0,5
antitérmico para febre

14 Prescreve Doxiciclina 100mg, V.O,


12/12h ou amoxicilina 500 mg, VO, 6/6h 0 0,25
por 7 dias

255
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

15 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,5

16 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

256
PREVENTIVA p ra c t ic us

LEPTOSPIROSE RESUMO
Definição:  Infecção sistêmica zoonótica pela bactéria espiroqueta  Leptospira  spp.,
transmitida por contato com urina contaminada de roedores. Determina quadro de
síndrome febril miálgica com complicações hemorrágicas e evolução para insuficiência
respiratória e/ou renal nos casos graves.
Quadro clinico
Fase precoce: Corresponde à síndrome febril aguda com febre alta (39-40ºC); calafrios;
mialgias intensas (principalmente em panturrilhas e lombar); vasodilatação cutânea e de
mucosas (principalmente conjuntival) com eritemas; sufusão conjuntival (hiperemia e
edema da conjuntiva); fotofobia; dor ocular; tosse; pode levar à desidratação (por sudorese,
vômitos, diarreia e taquipneia); hepato e/ou esplenomegalia linfadenopatia. Geralmente,
é autolimitada e dura entre 3-7 dias, sem sequelas.
Fase tardia  (15% dos pacientes):  As manifestações clínicas graves iniciam após a 1ª
semana da doença ou podem ocorrer precocemente em evoluções fulminantes. A
manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, composta pela tríade
de icterícia, insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. A icterícia
(icterícia rubínica) aparece entre o 3º-7º dias da doença e é um preditor de pior prognóstico.
Diagnóstico
O método laboratorial adequado depende da fase evolutiva da doença. Na fase precoce,
o patógeno pode ser visualizado no sangue por exame direto, pela cultura em meios
apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do DNA do microrganismo
pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Abordagem terapêutica
Conceito fundamental: Como a maioria dos casos é autolimitada e os pacientes melhoram
espontaneamente, embora ainda controverso, o tratamento não está indicado para
todos os casos suspeitos. Pacientes hígidos com forma anictérica e sem manifestações
hemorrágicas podem ser tratados apenas com sintomáticos. Pacientes com a forma
ictérica, aqueles que apresentam comorbidades e/ou com manifestações hemorrágicas,
devem receber antibioticoterapia.

257
PREVENTIVA p ra c t ic us

LESÃO POR ESFORÇO


REPETITIVO – LER E DORT
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
Você está na UBS e irá atender uma paciente de 47 anos que comparece para
atendimento médico com queixa de dor em braço e punho esquerdo há 5 meses.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realizar a anamnese e atendimento inicial do caso;


2. Defina a principal Hipótese Diagnóstica;
3. Dê a conduta proposta;

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

258
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Medicina da Família e Comunidade
Exame Físico
Peso: 55kg;
Altura: 160cm;
Temperatura Axilar: 36,8_C;
Frequêcia Respiratória: 20irpm;
Frequência Cardíaca: 90bpm;
Pressão Arterial: 110 x 80 mmHg;
Músculo Esquelético:

- contratura muscular cervical;


- sem limitação de amplitude do movimento de coluna cervical e ombro direito;
- sem alteração da cor da pele no local da dor;
- sem edema de articulações de membros superiores
Demais aspectos: sem alterações

259
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DA PACIENTE
Relata que está há 10 anos trabalhando na mesma empresa como costureira, porém
refere que a rotina de trabalho alterou com as recentes demissões devido à pandemia de
COVID-19, tendo que trabalhar mais horas no dia.
Sente dores em ombro esquerdo e braço esquerdo, principalmente ao final do dia de
trabalho, há 5 meses; Dor em pontada, não irradia, de intensidade forte na maioria das
vezes, quase todos os dias da semana; Alivia um pouco aos finais de semana quando não
tarbalha;
Está perdendo o sono, agitada, se irrita facilmente;
Chora com facilidade e tem diminuição de apetite;
Se mostrar agitada e ansiosa durante a consulta
Dizer que quer algo pra resolver a dor do seu braço pois precisa voltar a trabalhar.

260
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
0 0,25 0,25
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1.
Pergunta sobre características da dor:
(1) início; (2) frequência; (3) duração;
(4) tipo; (5) intensidade; (6)
localização; (7) fatores de piora; (8)
fatores de melhora; (9) impacto na
funcionalidade; (10) limitação de
movimento. 0 0,5 1,0
Inadequado: se perguntar de 0 a 3
itens;
Parcialmente adequado: se perguntar
de 4 a 7 itens;
Adequado: se perguntar 8 ou mais
itens.

2.
Investiga:
(1) história familiar; (2) Profissão;
(3) Comorbidades

Inadequado: se não investigar 0 0,25 0,5


nenhum item;
Parcialmente adequado: se investigar
1 ou 2 itens;
Adequado: se investigar os 3 itens.

261
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO

3.
Investiga sintomas de transtorno de
ansiedade generalizada:
(1) preocupações;
(2) tensão muscular;
(3) irritabilidade;
(4) alteração no sono;
(5) alteração do apetite;
(6) alteração da atenção ou
concentração.
0 0,5 1,0

Inadequado: se investigar 0 ou 1 item;


Parcialmente adequado: se investigar
2 ou 3 itens;
Adequado: se investigar 4 ou mais
itens.

4.
Investiga a relação da profissão com a
queixa:
(1) Pergunta sobre jornada de
trabalho;
(2) Pergunta se a queixa tem relação
com o trabalho;
0 0,5 1,0
Inadequado: se investigar 0 itens
Parcialmente adequado: se investigar
1 ou 2
Adequado: se investigar 2 itens;

Tópico 3- EXAME FÍSICO, DIAGNÓSTICO E CONDUTA

5.
Solicita e interpreta o exame físico
(sem alterações, exceto contratura
muscular cervical) e comunica o
0 0,5
resultado à paciente.

6.
Comunica o diagnóstico de dor
crônica devido a lesão por esforço 0 1,0
repetido (LER), relacionada ao
trabalho (DORT).

262
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO

7.
Notifica o caso ao SINAN;
Inadequado: não verbaliza a 0 0,5
notificação do caso; Adequado:
verbaliza a notificação do caso;

8.
Emitiu o CAT (comunicação de
acidente de trabalho);
0 0,5
Inadequado: Não verbalizou a emissão
do CAT; Adequado: Verbalizou a
emissão do CAT;

9.
Prescreve terapêutica para dor
crônica:
(1) Analgésico simples;
(2) Relaxantes musculares;
(3) anti inflamatórios não esteroides.
0 0,5 1,0
Inadequado: se prescrever 0 ou 1 item;
Parcialmente adequado: se prescrever
2 itens;
Adequado: se prescrever os 3 itens.

10.
(1) Indicou fisioterapia ou ginástica
laboral ou reabilitação E (2)
encaminhou para o NASF;
Inadequado: não realiza nenhuma 0 0,5 1,0
ação;
Parcialmente adequado: realiza (1) ou
(2)
Adequado: Realiza (1) e (2)

11.
Afastou a paciente da atividade 0 0,25
laboral;

263
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO

12.
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

264
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO LER/DORT
1) Definição:
O distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) é um conjunto de
doenças relacionadas ao sistema musculoesquelético com possível relação com
atividades trabalhistas.
A lesão por esforços repetitivos (LER) é uma denominação antiga que não incluía
sintomas relacionados a outros tipos de sobrecarga exceto a repetição.
A DORT substitui o termo antigo de LER pois é mais abrangente e não e s t á
necessariamente associada a uma lesão.
As doenças mais comuns são: tendinites, mialgias, lombalgia e síndrome do
túnel do carpo.

2) A avaliação do paciente com suspeita de LER/DOR:
A anamnese sempre deve conter: história da moléstia atual, antecedentes
pessoais (comorbidades) e antecedentes familiares; Nunca esqueça destes itens!!
Em relação à queixa devemos explorar a dor e o histórico ocupacional. Em
relação ao trabalho pergunte sobre: jornada de trabalho e condições de trabalho;
A anamnese da dor deve ser sempre direcionada:
Dica de ouro: as doenças englobadas pelo termo DORT frequentemente tem
associação com sintomas de Transtorno de Ansiedade Generalizada e/ou depressão,
então sempre vale a pena perguntar sobre estes sinais e sintomas.

Sintomas de TAG: irritabilidade, tensão muscular, preocupação excessiva,


pensamentos acelerados, alterações do sono, alterações do apetite;

Sintomas de depressão: choro fácil, diminuição de auto cuidado, perda do prazer


por atividades, ideação ou tentativa de suicídio;

265
PREVENTIVA p ra c t ic us

3) Exame físico direcionado: O exame físico deve ser direcionado para a queixa.
Lembre-se sempre de solicitar o exame físico ao examinador.
No caso de LER/DORT é realizado um exame osteomuscular.
É importante a avaliação de:

- Função do membro afetado: mobilidade, testado extensão, flexão, rotação, elevação;


- Sinais e sintomas neurológicos: parestesias, alterações de força e sensibilidade;
- Reprodutibilidade dos sinais e sintomas queixados;

4) A abordagem terapêutica:
Aqui a abordagem terapêutica é muito mais que a administração de medicações,
e envolve desde mudanças de estilo de vida e tratamentos de reabilitação até condutas
relacionadas ao trabalho do paciente.
Assim, devemos ter em mente a necessidade de uma abordagem integral:

O tratamento modificador da doença é o fortalecimento, fisioterapia e


reabilitação, idealmente corrigindo os fatores relacionados ao trabalho que perpetuam
o mecanismo das doenças.
O tratamento analgésico geralmente é uma ponte, ou seja, um meio de alívio
dos sintomas para a realização das terapias modificadoras da doença e não devem ser
encaradas como métodos curativos.

266
PREVENTIVA p ra c t ic us

MALÁRIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
N.B.N, 27 anos, procura pronto atendimento com queixa de febre intensa e dor.
refratárias ao uso de paracetamol.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realizar a anamnese;
2. Interpretar e verbalizar achados no exame físico e em laudos de exames
complementares;
3. formular e comunicar a(s) hipótese(s) diagnóstica(s);
4. Indicar verbalmente conduta(s) e dar orientações à paciente.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

267
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FISICO

MUCOSAS HIPOCORADAS, DESIDRATADAS +/4+, ECLERAS ICTERICAS +/4+


LOTE
AP: MVUA SEM RUIDOS
AC: BCNF SEM SOPROS
ABDOME: PLANO, RHA+, NÃO DOLOROSO A PALPAÇÃO, BAÇO PALPAVEL
A 2CM DO REBORDO COSTAL
EXTREMIDADES: TEC < 3SEG

SINAIS VITAIS

PA: 100 X 80
FC: 110
T: 38ºC
SAT: 95%

268
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: NUBIA BARCELOS Protocolo:001.2774113-


Idade : 27 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 13.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........130.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 20 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 2 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,5
Na.............................................................134
k.................................................................2,5
TGO..........................................................40
Bilirrubinas totais.......................................2,1
Bilirrubinas diretas ....................................1,5
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

269
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

RESULTADO DA GOTA ESPESSA

270
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que os sintomas começaram a aparecer há 5 dias, com cefaleia, mialgia, febre,
dor abdominal, náuseas e que hoje os sintomas pioraram e quando olhou no espelho
percebeu que seu olho estava mais amarelado.

Referir que esteve viajando para região de Manus para um trabalho

Negar comorbidades, alergias , vícios .

271
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Investiga condições de moradia e


procedência(presença de mosquitos)
viagens recentes
0 1,0

2 Investiga viagens recentes e uso de


repelentes 0 0,5

3 Questiona sobre sintomas


(cefaleia, vômito, dor abdominal,
0 1,0
sangramentos)

4 Questiona sobre antecedentes


pessoais, diagnósticos prévios,
hábitos e vícios e medicações em uso, 0,5
alergias

5 Higieniza adequadamente as mãos


e solicita permissão para exame físico 0 0,5

6 Avalia em exame físico - hidratação,


perfusão periférica, pulsação, sinais
0 1,0
de hemorragia, nível de consciência

272
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

Tópico 3- CONDUTA

7 Solicita exames laboratoriais


(hemograma completo,
coagulograma, transaminases (ALT e
AST), ureia, creatinina, bilirrubina total
0 0,5
e frações)

8 Solicita exame de gota espessa (


confirmação de agente patológico - 0 1,0
P. falciparum )

9Solicita USG abdominal 0 0,5

10 Informa diagnóstico de Malária ao


0 1,0
paciente e esclarece o quadro

11 Solicita internação 0 0,5

12Prescreve Artemeter+Lumefantrina
0 0,75
em 3 dias (malária não complicada)

16 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,5

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

273
PREVENTIVA p ra c t ic us

MALÁRIA RESUMO
Definição:  Doença infecciosa febril aguda com potencial letal, causada pelas espécies
do protozoário Plasmodium transmitidas pela fêmea do mosquito Anopheles. Também
denominada paludismo, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã
benigna, febre terçã maligna, maleita, sezão, tremedeira ou batedeira.

Quadro clínico: A maioria dos pacientes apresenta sintomas inespecíficos em semanas,


embora a exposição prévia e a imunidade temporária para malária possam afetar a
sintomatologia e o período de incubação. A esplenomegalia pode estar presente desde
as semanas iniciais.

O paciente pode apresentar os seguintes sintomas clínicos:


• Cefaleia;
• Tosse;
• Fadiga;
• Mal-estar;
• Calafrios;
• Artralgia;
• Mialgia;
• Paroxismo para febre, calafrios e sudorese profusa. Geralmente, os calafrios
apresentam duração de 15 minutos a 2 horas, seguidos de febre e diaforese
por 6 a 12 horas. A temperatura da febre pode ser igual ou superior a 40o C. Os
ciclos de febre variam entre as espécies da seguinte forma: 48 horas para  P.
falciparum, P. vivax, e P. ovale; 72 horas para P. malariae. Podem, contudo, não
apresentar padrão de periodicidade regular;
O diagnóstico específico consiste em:
• Método microscópico:  Microscopia da gota espessa do sangue, colhida por
punção digital e coloração de Walker (azul de metileno e Giemsa), ou exame
microscópico em esfregaço delgado corado por azul de metileno e Giemsa;
O tratamento é influenciado pelo agente etiológico específico da infecção,
conforme sugerido abaixo:
• P. falciparum:  Terapia com Arteméter + lumefantrina ou Artesunato +
Mefloquina e Primaquina;
• P. vivax: Cloroquina com Primaquina para as formas hepáticas latentes;
• P. ovale: Cloroquina com Primaquina para as formas hepáticas latentes;
• P. malariae: Cloroquina;
• P. knowlesi: O mesmo caso da P. falciparum.

274
PREVENTIVA p ra c t ic us

MENINGITE MENINGOCÓCICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
S.L.O., 6 anos com queixa de febre alta e cefaleia há 3 dias com piora do quadro
acompanhada de vômitos e sonolência há 1 dia.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1) Realize a anamnese focada


2) Realize o exame físico e o interprete
3) Solicite exames que julgar necessário e o interprete
4) Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

275
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FISICO

Mucosas coradas e hidratadas.


Sonolento
AP: MVUA sem ruídos
AC: BCNF sem sopros
Abdome: plano , rha+ não doloroso

SINAIS VITAIS
PA: 90X60
FC:105
FR: 18
SAT ; 97%

276
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FISICO – NEUROLOGICO

Kernig, Brudzinski,

POSITIVO

277
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: SAULO LOPES Protocolo:001.2774113-


Idade : 6 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 18.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................80 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 8%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........150.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 40 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 2 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,0
Na.............................................................134
k.................................................................3,9
TGO..........................................................40
Bilirrubinas totais.......................................1,2
Bilirrubinas diretas ....................................0,6
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

278
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: SAULO LOPES Protocolo:001.2774113-


Idade : 6 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99

TOMOGRAFIA DE CRANIO

LAUDO: SEM ALTERAÇÕES

279
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 5 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: SAULO LOPES Protocolo:001.2774113-


Idade : 6 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99

Analise de LCR

• Pressão de abertura: 22cmH2O


• 100cel/mm3 de polimorfonucleares
• Proteínas 50mg/dl
• Glicose 20 mg/dl
• bacterioscopia: diplococo gram (-)
• Cultura em andamento

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

280
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 questiona o motivo da consulta.


0 0,5

2 Questiona casos semelhantes na


família e no local em que a criança
estuda
0 0,5

3 Solicita carteira vacinal


0 0,5

4 Higieniza adequadamente as mãos


0,5
e solicita permissão para exame físico

5 Realiza manobras de irritação


meníngea - Kernig, Brudzinski,
Lasegue (ao menos uma) 0 0,5

6 solicita exames laboratoriais e os


interpreta. Leucocitose com desvio a
esquerda.
0 1,0
Adequado: interpreta e solicita
Inadequado : não interpreta

281
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7- solicita tc de crânio 0,5

8 Solicita cultura de líquor e


0,5
hemocultura

Tópico 3- CONDUTA

9 Explica aos familiares hipótese de


Meningite bacteriana 0 1,0

10 Indica internação hospitalar


0 1,0
imediata

11 Inicia ceftriaxona intravenoso 0 1,0

12 Indica isolamento por gotículas


0 0,5

13 Indica profilaxia pós exposição


para familiares e contactantes,
0 1,0
prescrevendo rifampicina 600mg
12/12h por 2 dias

16 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,25

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

282
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR

Dizer ser a mãe da criança, e que a mesma começou os sintomas há 3 dias com mialgia,
cefaleia, febre,

Vacinas estão em dias

Referir que teve um episodio de otite media aguda há 1 semana atrás

Nega alergias ou comorbidades

283
PREVENTIVA p ra c t ic us

MENINGITE MENINGOCOCCICA
RESUMO
Definição: Infecção bacteriana aguda causada por Neisseria meningitidis que pode se
manifestar como doença invasiva, caracterizada por uma ou mais síndromes clínicas,
incluindo a meningite meningocócica e a meningococcemia.

Quadro clínico:  As manifestações se iniciam, em média, nos primeiros 10 dias após


contágio. O paciente se apresenta, em geral, hipotenso e taquicárdico. A febre é um
importante sinal da doença, apesar de ser bastante inespecífico.
• Meningite meningocócica:  Corresponde a cerca de 50% dos casos de doença
meningocócica e tem quadro inicial indistinguível das demais formas de
meningites (febre, cefaleia, vômitos, irritabilidade, rigidez de nuca, fotofobia,
letargia, tonteira, convulsão, sinais neurológicos focais), sendo o rash petequial ou
purpúrico mais característico desse agente etiológico, porém ausente em 1/3 dos
pacientes. Mialgias bastante dolorosas podem ocorrer. Mais de 40% dos pacientes
com meningite apresentam outros sinais de meningococcemia.
• Meningococcemia:  Isolada, representa mais de 20% dos casos. Inicialmente,
os sintomas são inespecíficos (febre, cefaleia, sonolência, mialgia, vômitos e
dor abdominal), assim como o  rash  maculopapular não petequial.  Purpura
fulminans ocorre em 15-25% dos casos. Com a progressão da doença, o paciente
desenvolve choque com consequente disfunção orgânica e coagulação
intravascular disseminada (CIVD), o que caracteriza a síndrome de Waterhouse-
Friderichsen.
Diagnóstico: A confirmação diagnóstica é feita a partir do isolamento da N. meningitidis no
sangue ou liquor do paciente. A bactéria também pode ser identificada pela análise
histopatológica das lesões cutâneas.

Principais alterações do liquor


• Celularidade: Leucócitos > 100/mm3 (com predomínio de polimorfonucleares);
• Glicose: Hipoglicorraquia (< 45 mg/dL);
• Proteínas: Hiperproteinorraquia (> 500 mg/dL);
• Bacterioscopia: Diplococos gram-negativos;
• Cultura: Positiva em 80-90% dos casos.
Suporte clínico: O manejo do paciente consiste em medidas de suporte (oxigenoterapia,
ventilação mecânica, ressuscitação volêmica, aminas vasoativas, correção de distúrbios
hidreletrolíticos).
Isolamento respiratório: Recomenda-se o isolamento respiratório para gotículas por até
24 horas após o início do tratamento.

284
PREVENTIVA p ra c t ic us

Antibioticoterapia empírica:
• Adultos: Ceftriaxona, por 7 dias;
• Crianças: Benzilpenicilina potássica, Ampicilina ou Ceftriaxona, por 5-7 dias.

285
PREVENTIVA p ra c t ic us

PARASITOSE INTESTINAL
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível

Descrição do caso
G.P.A, 24 anos, procedente da Bahia. Relata quadro de aumento do volume
abdominal,há 1 ano, com piora progressiva. Relata quadro de empachamento nos
últimos 4 meses

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

a. Realize a anamnese focada


b. Realize o exame físico e o interprete
c. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
d. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

286
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FISICO

PA 130X 90

FC 89

T 36,5

LUCIDO E ORIENTADO, MUCOSAS HIPOCORADA


TURGENCIA JUGULAR LEVE

AP: MVUA SEM RUIDOS


AC: BCNF COM B4
ABDOME: GLOBOSO, COM PRESENÇA DE CIRCULAÇÃO COLATERAL ,FIGADO E BAÇO
PALPAVEL HÁ 3 CM DO REBORDO COSTAL

287
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: SAULO LOPES Protocolo:001.2774113-


Idade : 24 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 11.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 9 %
BASÓFILOS....................: 0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........150.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 40 mg/L 0 a 8 mg/L

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

288
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Cliente: SAULO LOPES Protocolo:001.2774113-


Idade : 24 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 18 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 8 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA.....................................+/4 INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
OBS: detecção dos ovos de S. haematobium;
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,8
Na.............................................................134
k.................................................................3,9
TGO..........................................................120
TGP............................................................130
GAMA GT......................................................330
Bilirrubinas totais.......................................1,2
Bilirrubinas diretas ....................................0,6
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

289
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

Cliente: SAULO LOPES Protocolo:001.2774113-


Idade : 24 ANOS
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

Exame de fezes parasitológico:


RESULTADO:

Detecção de ovos de Schistosoma spp. pela técnica de Kato-Katz ou utilizando


membrana nuclepore;

290
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Referir que tem alguns meses que vem sentindo dor abdominal, e que essa vem
associado com fraqueza, fatiga, diarreia que as vezes tem presença de sangue.

Apresenta também nos últimos meses dor pra urinar e que as vezes sai avermelhada a
urina

Vem apresentando febre leve, e sempre esta tossindo, mas sempre que vai ao medico,
dizem não se pneumonia.

Se o candidato perguntar:
Dizer que há 8 meses foi trabalhar em uma região carente onde ficou por 1 mês, lá não
tinha saneamento básico, e gostava de nadar no lago perto.
Voltando da viagem teve alguns sintomas de fraqueza, mas não deu importância.
Nega comorbidades e uso de medicamentos.

291
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

2.1 - Questiona sobre alteração do hábito


intestinal (diarreia, constipação) 0 1,0

2.2 - Pergunta sobre condições de


saneamento básico da região em que
mora (paciente costuma nadar em lagoa 0 0,5
perto da sua moradia)

2.3 - Questiona antecedentes pessoais


(diagnósticos prévios, medicações em
uso, alergias) 0 0,5

2.4 - Questiona sobre hábitos (etilismo,


drogas ilícitas, uso de preservativo)
0,5

2.5 - Higieniza adequadamente as mãos


e solicita permissão para realizar exame
físico 0 0,5

2.6 - Avalia exame físico abdominal


completo: inspeção,ausculta, percussão e
palpação (hepatoesplenomegalia) 0 1,0

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO,

292
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

3.1 - Explica hipótese de parasitose


intestinal, provável esquistossomose 0 0,5

3.2 -Solicita exame parasitológico de fezes


(Kato-Katz) 0 1,0

3.3 - Solicita imunofluorescência indireta


para Schistosoma mansoni
0 1,0

3.4 - Solicita hemograma completo,


bilirrubina total e frações, ALT e AST, gama 0 1,0
GT e imunoglobulinas (IgM e IgG)

3.5 - Explica para o paciente que é


importante evitar tarefas que requerem 0 0,5
grande esforço

3.6 - Prescreve Praziquantel dose única


50mg/kg via oral
0 0,5

3.7 - Marca retorno


0 0,25

16 Realiza notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,5

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

293
PREVENTIVA p ra c t ic us

ESQUISTOSSOMOSE (RESUMO)
Definição:  É uma doença infectoparasitária causada por trematódeos do
gênero Schistosoma (Schistosoma mansoni, Schistosoma haematobium, Schistosoma
japonicum, Schistosoma mekongi, Schistosoma intercalatum), cujos hospedeiros
intermediários são caramujos de água doce. A doença decorre da resposta imunológica
aos ovos do parasita em órgãos ou tecidos do organismo humano.
Quadro clinico: Geralmente, os pacientes relatam viagens ou turismo para regiões
endêmicas e contato com água de recreação natural. Os sintomas e sinais estão
relacionados com o sítio de formação dos ovos, e a intensidade de formação dos granulomas,
especialmente a extensão do envolvimento hepatoesplênico, cardiopulmonar e presença
de sítios ectópicos como o sistema nervoso central.
• Forma sintomática: Apresenta manifestações pruriginosas na pele, com duração
aproximada de 5 dias após a infecção.   É caracterizada por eosinofilia periférica
e circulação de complexos imunes, com linfadenopatia, hepatoesplenomegalia,
febre, cefaleia, anorexia, dor abdomina. Geralmente, o paciente apresenta febre,
adinamia, mal-estar, dispepsia, flatulência e mialgia, anemia ou cor pulmonale;

• Crônica:  Envolve a formação de granulomas e fibrose, com evolução da doença


de meses a anos. Geralmente, estão relacionados com diarreia sanguinolenta.
Pode ocorrer evolução para ascite, esplenomegalia, varizes esofagianas, sistema
de colaterais e outras complicações. 

• No exame físico : Esquistossomose crônica: Hipertensão portal com distensão


abdominal, hepatoesplenomegalia, ascite e distensão de veias; polipose
intestinal com fezes sanguinolentas, desnutrição; sintomas neurológicos focais,
convulsões ou lesões medulares; falência renal com anemia e hipertensão; cor
pulmonale  com insuficiência cardíaca direita; lesões genitais, incluindo
ulceração, lesões hipertróficas ou nodulares na cérvix, vulva ou vagina ou fístula
vesicovaginal e outros.

Laboratório
Exames de sangue: Eosinofilia, anemia, alteração de hepatograma, piora da função
renal, hemocultura com Salmonella
Exame de fezes parasitológico:  Detecção de ovos de  Schistosoma  spp. pela
técnica de Kato-Katz ou utilizando membrana nuclepore;

Tratamento
A droga de escolha é Praziquantel.

294
PREVENTIVA p ra c t ic us

PREVENÇÃO DE IST’S
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
B.S.L, 22 anos, feminino. Profissional do sexo, vem à UBS após exposição à HIV por
relação sexual sem preservativo

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

a. Realize a anamnese focada


b. Realize o exame físico e o interprete
c. Solicite exames que julgar necessário e o interprete
d. Realize orientações e condutas.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

295
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: MARIA GLÓRIA Protocolo:001.2774113-


Idade: 25 anos
Local : Mundo Revalida CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HIV 1 e 2, anticorpos anti


Método: imunocromatografico
Material: sangue

Pesquisa de anticorpos para os antígenos virais

• HIV -1 : ENV GP41, ENV GP120 E GAG P24


• HIV-2 ENV GP36

RESULTADO: não reagente

V.D.R.L
Método: imunocromatografico
Material: sangue

RESULTADO: não reagente

HBsAg
Método: imunocromatografico
Material: sangue

RESULTADO: não reagente

HCV, Anticorpos anti


Método: imunocromatografico
Material: sangue

RESULTADO: não reagente

Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

296
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DA PACIENTE
Dizer ser profissional do sexo, mas que teve um ultimo cliente que durante o trabalho a
camisinha saiu, o cliente era usuário de drogas.
Ficou então preocupada e resolveu procurar a UBS para saber quais medidas tomar.
Refere não saber da situação vacinal
Nega comorbidades e alergias
Nega uso de drogas

297
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Solicita testagem para HBV, HCV,


sífilis, HIV 0 1,0

2 Solicita pesquisa de Chlamydia


trachomatis e Neisseria gonorrhoeae
(secreção vaginal ou urina)
0 0,5

3 Indica vacinação para hepatite B


0 0,5

4 Apresenta o que é Profilaxia Pré


Exposição para HIV (PrEP) e realiza
decisão compartilhada com o 1,0
paciente

5 Explica que para ser eficiente, a PEP


deve ter início até 72h após exposição 0 0,5

6 Indica tenofovir e emtricitabina


0 1,0

Tópico 3- PLANO TERAPÊUTICO, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM


EQUIPE

298
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7 Explica que é uma medicação de


uso contínuo e a importância de se
tomar diariamente 0 0,5

8 Explica que o efeito protetivo da


medicação começa após 7 dias de
0 1,0
uso para sexo anal e 20 dias para sexo
vaginal

9 Enfatiza que o PrEP protege apenas


contra o HIV, não sendo efetivo para 0 1,0
outras IST’s

10 Solicita exames laboratoriais:


Hemograma completo,AST, ALT, FA, 0 0,5
Bilirrubina Total e frações

11 Solicita exames laboratoriais:


creatinina sérica, clearance de
0 0,5
creatinina, ureia sérica e proteinúria
em amostra isolada

12 Marca retorno em 1 mês e enfatiza


0 0,5
importância de acompanhamento

13 Explica a necessidade de testagem


0 0,25
regular para HIV e outras IST’s

14 Orienta o uso de método de


barreira e gel lubrificante 0 0,25

15 Dispõe-se a sanar dúvidas do


0 0,25
paciente

16 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

299
PREVENTIVA prac ticus

300
PREVENTIVA p ra c t ic us

PRINCÍPIOS DO SUS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação
Canal de televisão

Descrição do caso
Você é convidado por um canal da Internet a falar sobre o SUS para o público leigo de
uma forma geral. O apresentador pede para que você explique os princípios do SUS e
seus princípios organizativos

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. explique os princípios do SUS e seus princípios organizativos

301
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 - CONHECIMENTO

1 Cita e descreve adequadamente


princípio da universalização (acesso
dos equipamentos de saúde à todos os
cidadãos)
0 1,0

2 Cita e descreve adequadamente


princípio da equidade (Apesar de
todas as pessoas possuírem direito aos
serviços, as pessoas não são iguais e,
0 1,0
por isso, têm necessidades distintas)

3 Cita e descreve adequadamente


princípio da Integralidade (integração
de ações, incluindo a promoção da
saúde, a prevenção de doenças, o
0 1,5
tratamento e a reabilitação, articulação
da saúde com outras políticas
públicas)

302
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

4 Quanto aos princípios organizativos,


cita e descreve adequadamente a
Regionalização e hierarquização 2,0
(organização em ordem crescente de
complexidade dos serviços)

5 Quanto aos princípios organizativos,


cita e descreve adequadamente a
descentralização e Comando Único
(distribuir responsabilidades e mando
único, onde cada esfera de governo
0 2,0
é autônoma e soberana nas suas
decisões e atividades)

6 Quanto aos princípios organizativos,


cita e descreve adequadamente a
Participação Popular (criação dos
Conselhos e as Conferências de Saúde,
0 2,0
que visam formular estratégias,
controlar e avaliar a execução da
política de saúde

303
PREVENTIVA p ra c t ic us

PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe


ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras
características sociais ou pessoais.

Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as


pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os
desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a


todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo
a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação.
Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras
políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas
que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis


crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica,
planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da
população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os
serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização
deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que
façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis
numa dada região.

Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e


responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização
objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por
parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até
o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas,
administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da
descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera
de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os
princípios gerais e a participação da sociedade.

Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto,


devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular
estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.

304
PREVENTIVA p ra c t ic us

RASTREAMENTO CÂNCER DE
MAMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de
rotina de uma mulher negra com 53 anos de idade, professora universitária, casada,
mãe de um casal de filhos, residente próximo à UBS.

Dados colhidos pela técnica de enfermagem na pré-consulta do dia:


Motivo da consulta: exames periódicos de saúde;
Peso: 70 kg Índice de massa corporal: 24,8 kg/m²;
Pressão arterial: 125 X 75 mmHg;
Frequência cardíaca: 62 batimentos por minuto;
Temperatura: 36,2 ºC;
Classificação de Risco ± AZUL. Consulta agendada

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

2. Realizar o atendimento da paciente, com comunicação clínica adequada;


3. Indicar a realização de exames clínicos e complementares pertinentes ao caso,
atentando aos preceitos éticos;
4. Verbalizar as condutas e as orientações necessárias à paciente frente às dúvidas
elencadas por ela e aos elementos da história clínica.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

305
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME FÍSICO

Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular normais.

Ausculta cardiorrespiratória normal.

Abdome sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda. Ruídos


hidroaéreos presentes

306
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME CLÍNICO DAS MAMAS

Mamas pêndulas, discretamente assimétricas (diferença quase imperceptível), sem


abaulamentos ou retrações da pele. Não notados alterações dos mamilos, mastalgia,
nódulo mamário ou descarga papilar.

Linfonodos perimamários e axilares não palpáveis.

307
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

EXAME GINECOLÓGICO

Vagina sem lesões ou corrimentos patológicos à ectoscopia

Exame especular: parede vaginal preservada, discretamente ressecada, colo e cérvice


uterino sem alterações.

Ausência de corrimento vaginal patológico ou sinais de infecções sexualmente


transmissíveis.

308
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 - CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE


DEMANDA AGENDADA

309
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

Pergunta sobre fatores de risco


aumentado para neoplasia demama:
envelhecimento (idade > 50 anos)
I. fatores relacionados à vida
reprodutiva da mulher (menarca
precoce, nuliparidade ou primeira
gravidez após os 30 anos de idade);
II. história pregressa ou familiar de
câncer de mama;
III. uso de álcool, tabaco (o tabaco é
um fator com limitada evidência de
aumento do risco de câncer de mama
em humanos, mas merece atenção);
0
IV. excesso de peso, sedentarismo;
V. exposição à radiação ionizante;
VI. terapia de reposição hormonal
(estrogênio-progesterona);
1,0

Adequado: pesquisa 4 ou mais fatores


de risco.
Parcialmente adequado: pesquisa 2 ou
3 fatores de risco.
Inadequado: pesquisa 1 ou nenhum
dos fatores de risco para neoplasia de
mama.

Pergunta sobre fatores de risco


aumentado para neoplasia de colo
uterino:
(1) tabagismo
(2) idade
(3) infeção por HPV.

Adequado: pesquisa 2 ou mais fatores 0 1,0


de risco.
Parcialmente adequado: pesquisa 1
fator de risco.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de fatores de risco para
neoplasia de colo uterino

Indica a realização de exame físico


0 0,5

310
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

Indica a realização de exame clínico das


mamas e verbaliza a semiologia correta
de como realizar o exame físico.

Adequado: verbaliza corretamente o 2,0


exame físico
Inadequado: so solicita o exame físico e
não o realiza

Indica a realização de exame


ginecológico e realiza o exame
ginecológico de forma adequada .

Adequado: realiza o procedimento


0 2,0
Inadequado: não realiza

solicita a presença de outro profissional


de saúde em sala,
preferencialmente do sexo feminino,
0 0,5
para a realização do exame clínico das
mamas e exame ginecológico.

Interpreta adequadamente o resultado


do exame clínico da mama: achados
benignos e não sugestivos de 0,5
neoplasia.

Interpreta adequadamente o resultado


do exame ginecológico: achados
benignos e não sugestivos de neoplasia
ou de IST.

Adequado: interpreta adequadamente


achados benignos não sugestivos de
neoplasia ou de IST.
Parcialmente adequado: menciona
apenas um dos achados benignos 0,5
(achados benignos e não sugestivos de
neoplasia ou de IST).
Inadequado: não interpreta
adequadamente os achados do exame,
ou não interpreta os achados do
exame.

311
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

Plano de seguimento adequado para


Papanicolau: retorno em 3 anos se 0,5
achados benignos/normais.

Plano de seguimento adequado para


Mamografia: retorno em 2 anos se BI-
0,5
RADS 1.
E solicita mamografia

Marca retorno 0,25

Realiza a tarefa na ordem correta


0,25
solicita.

312
PREVENTIVA p ra c t ic us

RASTREAMENTO DE CÂNCER
DE MAMA ( RESUMO) E
PAPAPANICOLAL
Aqui o que mais é cobrado em prova é você saber as classificações, identificar as
alterações e saber qual conduta tomar.
Então decore as tabelas!

Câncer de colo de útero

Os subtipos de HPV de mais alto risco oncogênicos são : 16,18, 31, 33 e 35 sendo os 16, 18
os principais.

Assintomático na maioria dos casos, por isso o atraso do diagnóstico e a importância de


se fazer o rastreamento com Papanicolau para a todas as mulheres que já iniciaram a
atividade sexual dos 25 a 64 anos . Frequência do exame: após dois anos consecutivos
negativos normais, realizar a cada 3 anos , exceto para as mulheres imunossuprimidas.

313
PREVENTIVA p ra c t ic us

314
PREVENTIVA p ra c t ic us

SARAMPO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
E.T.S. feminina, 3 anos. Trazida pela mãe à UBS por surgimento de manchas na pele há
2 dias.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese direciona


2. Realize o exame físico e verbalize as alterações encontradas
3. Solicite exames e os interprete se julgar necessário
4. Dê o diagnóstico e conduta subsequente

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

315
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FISICO

Hidratado, corado, lúcido


AP: MVUA sem ruídos
AC: BCNF sem sopros
Abdome: flácido, RHA+, não doloroso a palpação
Extremidades: exantema maculopapular e mobiliforme

316
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FÍSICO DA CAVIDADE ORAL

Dirija-se a câmera e verbalize os achados

317
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que a criança começou com uma febre leve, coriza e que agora surgiu umas
manchas que começaram na região da cabeça e foi descendo para o tronco.

Referir que as vacinas estão completas até 1 ano de idade. Depois se mudou e não levou
a criança para atualizar o cartão

Nega alergias ou comorbidades


Negar contato com pessoas com mesmo sintomas

318
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,25
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 -
ANAMNESE E EXAME FÍSICO

2.1 - Caracteriza exantema (tempo


de evolução, aspecto, descamação,
presença de dor - pelo menos duas)
0 1,0

2.2 - Questiona sobre possíveis


sintomas associados (coriza e
congestão nasal, conjuntivite, febre, 0 1,0
tosse e fotofobia)

2.3 - Solicita carteira vacinal da paciente


0 0,5

2.4 - Questiona sobre casos


semelhantes entre contactantes
(escola e família) 1,0

2.5 - Higieniza adequadamente


as mãos e solicita permissão para
examinar
0 0,25

319
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.6 - Realiza oroscopia, otoscopia,


ausculta pulmonar e checa sinais vitais
e identifica o exantema maculopapular
0 1,0
e as manchas de koplink

TÓPICO 3- CONDUTA

3.1 - Explica hipótese de sarampo


1,0

3.2 - Explica transmissão por via


0,5
respiratória

3.3 - Prescreve vitamina A - 2 doses de


0,5
200.000 UI

3.4 - Prescreve antitérmico caso haja


0,5
febre

3.5 - Indicou isolamento e explica risco


0,5
de contágio

3.6 - Explica possíveis complicações


0,5
(pneumonia, otite, encefalite)

3.7 - Orienta atualização da carteira


0,25
vacinal

3.8 Marca retorno em 48hs 0,25

3.9 notifica a vigilância epidemiológica 0,25

3.10Realiza a tarefa na ordem correta


0,25
solicita.

320
PREVENTIVA p ra c t ic us

SARAMPO (RESUMO)
• Agente: paramyxoviridae
• Contagio: 3 dias antes a 4-6 dias após o exantema
• Período de incubação: 8-12 dias
• Quadro clínico: exantema maculopapular, craniocaudal e morbiliforme
• Achado patognomônico: manchas de koplin
• Complicações: otite aguda (+ comum), pneumonia (+ mata) e panencefalite
esclerosante subaguda ( crônica + grave)
• Profilaxia : vacinação SCR com 12 e 15 meses
• Pós- exposição: vacina até 72hs ou imunoglobulina até 6 dias.
• Tratamento: isolamento + sintomático

321
PREVENTIVA p ra c t ic us

SARS-COV2
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
J.S.L, 47 anos, masculino. Busca UBS por queixa de tosse e febre há 4 dias.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese direciona


2. Realize o exame físico e verbalize as alterações encontradas
3. Solicite exames e os interprete se julgar necessário
4. Dê o diagnóstico e conduta subsequente

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

322
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva
EXAME FÍSICO

Paciente corado, hidratado, acianótico

AP: MVUA sem ruídos


AC: bcnf sem sopros
Abdome: plano, RHA+, não doloroso a palpação
Extremidades: TEC < 3 seg

SINAIS VITAIS

PA: 125 X 95
FC: 80
SAT O2: 97%
TEMP: 37,1 ºC
FR: 18

323
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,25
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 -
ANAMNESE E EXAME FÍSICO

2.1 - Questiona outros sintomas


respiratórios - (dor torácica, dispneia,
expectoração)
0 1,0

2.2 - Questiona outros sintomas


associados (mialgia, cefaleia, anosmia) 0 1,0

2.3 - Questiona sobre antecedentes


pessoais (internações recentes,
diagnósticos prévios), medicamentos 0 0,5
em uso, hábitos e vícios, alergias

2.4 - Higieniza adequadamente as


mãos e solicita permissão para realizar
exame físico 0,25

2.5 - Avalia nível de consciência


0 0,25

2.6 -Avalia PA
0 0,25

324
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

2.7 - Avalia Frequência respiratória 0,25

2.8 - Avalia exame físico pulmonar


completo: inspeção, palpação,
0,5
percussão, ausculta

2.9 - Avalia saturação de oxigênio 0,25

TÓPICO 3- CONDUTA

3.1 - Solicita PCR para SARS-CoV-2


1,0

3.2 - Solicita PCR para Influenza 0,5

3.3 - Explica hipótese de síndrome


0,5
Gripal por SARS-CoV-2

3.4 - Explica que o tratamento se dará


0,5
a nível ambulatorial

3.5 - Solicita isolamento por 10 dias 0,5

3.6 - Solicita isolamento por 10 dias de


0,5
familiares e contactantes

3.7 - Prescreve antitérmico para febre 0,5

3.8 - Orienta retorno em caso de sinais


de alarme (dispneia, persistência dos
0,5
sintomas após 72h, confusão mental,
febre alta - citar no mínimo três)

3.9 - Orienta medidas de isolamento


(uso de máscaras, de preferência N95/
PFF2, separação de itens pessoais do 1,0
restante da família, higieniza das mãos
com água e sabão)

3.10 notifica a vigilância


0,25
epidemiológica

325
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

3.11 Realiza a tarefa na ordem correta


0,25
solicita.

326
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
Dizer que sente tosse seca, coriza, leve odinofagia,

Se perguntar sobre anosmia ou ageusia dizer que sim, que não está sentindo muito o
cheiro das coisas e o seu paladar está diferente.

Referir calafrios.

Negar cansaço e falta de ar.

Referir que um amigo do trabalho estava com os mesmos sintomas e também foi
afastado do emprego.

Ao final questionar o diagnóstico e a conduta?

327
PREVENTIVA p ra c t ic us

TÉCNICAS DE USO DE INSULINA


INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
F.S.S, 64 anos, vem à UBS para receber orientações de uso de insulina NPH.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. oriente o paciente como deverá realizar a aplicação da insulina e como a


mesma deve ser armazenada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

328
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 1- único

1.1 - Orienta o paciente a armazenar a


insulina sob refrigeração, entre 2 a 8°C 0 1,0

1.2 - Orienta o paciente a observar a


cor e o aspecto da insulina antes da
aplicação (insulina regular - cristalina;
insulina NPH - turva). Caso esteja fora
0 1,0
dos padrões, descartar o frasco

1.3 - Orienta anotar data de abertura do


frasco de insulina e não utilizá-la por
0 1,0
mais de um mês

1.4 - Explica que a seringa com agulha


acoplada pode ser reutilizada caso não
tenha sido contaminada 1,0

1.5 - Orienta paciente sobre o descarte


da seringa acoplada com agulha,
explicando que deve ser descartada em
recipiente de material perfurocortante
ou um recipiente rígido resistente, que
0 1,0
deve ser encaminhado à UBS quando
cheio.

329
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

1.6 - Orienta sobre os locais de aplicação


da insulina: coxas (anterior lateral),
braços (parte superior externa), 0 1,0
abdome e glúteo

1.7 - Orienta rodízio do local de


aplicação da insulina e de evitar o
mesmo local nos próximos 15 dias. 1,0
Explica por que é necessário e sana
dúvidas do paciente.

1.8 - Orienta que paciente fique atento


a sinais de hipoglicemia: tremor,
tontura, fraqueza, sudorese, palpitação, 0,5
cefaleia, confusão

1.9 - Orienta que, caso haja episódio de


hipoglicemia, consuma duas colheres
de chá de açúcar ou 100 ml de suco. 1,0
Caso sintomas persistam, repetir após
15 minutos

1.10 - Apresenta-se disponível para


0,5
sanar dúvidas do paciente

3.11 Realiza a tarefa na ordem correta


solicita e explica corretamente a 0,5
técnica correta

330
PREVENTIVA p ra c t ic us

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atedimento

Descrição do caso
Você está em uma UBS e irá atender uma paciente de 45 anos do sexo
feminino comparece em consulta por hematomas em membro superior e
inferior direito.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

Realize o atendimento da paciente.


Oriente adequadamente sobre a conduta proposta para o caso.

Não será necessária a realização de exame físico.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA

331
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR

Referir que não está dormindo bem e queria remédio para ajudar a dormir.
Referir sobre o machucado, dizer que caiu da escada

Somente quando o candidato dizer que está seguro e que a consulta é


sigilosa dizer :
Que o marido não dá comida e que as vezes apanha.
Dizer que o marido também não dá dinheiro.
As vezes passa fome
As lesões foram por culpa do marido

332
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentou-se? Identificou-se como


0 0,25
médico? 0,5

2. Perguntou sobre o motivo da


consulta?
0 0,75 0,5

3. Questinou a cronologia das lesões


apresentadas? 0 1,0

4. Questionou sobre contexto familiar e


social? 0 1,0

5. Orientou paciente sobre


confidencialidade na relação médico- 1,0
paciente?

6. Realizou o diagnóstico de violência


1,0
doméstica?

7. Indicou tratamento multiprofissional


com encaminhamento para apoio 1,0
psicossocial?

8. Ofertou a realização de boletim de


1,0
ocorrência?

9. Orientou sobre não haver


obrigatoriedade em realizar boletim
1,0
de ocorrência para o atendimento da
paciente?

10. Realizou Notificação Compulsória? 1,0

11. Orientou sobre seguimento e/ou


sobre retorno? 0,5

12. Demonstrou postura empática e de


atenção para com a paciente durante a 0,5
consulta?

333
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

13. Realizou o acolhimento adequado


do caso?

334
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


1) DEFINIÇÃO:
Todo tipo de violência que é praticada entre os membros que habitam um ambiente
familiar em comum. Pode acontecer entre pessoas com laços de sangue (como pais e
filhos), ou unidas de forma civil (como marido e esposa ou genro e sogra).
A violência doméstica pode ser subdividida em violência física, psicológica, sexual,
patrimonial e moral. Também é considerada violência doméstica o abuso sexual de uma
criança e maus tratos em relação a idosos.

2) O ATENDIMENTO:
Lesões: uma dica importante para identificar as vítimas de violência doméstica são
lesões em diferentes estágios, por exemplo, hematomas arroxeados e esverdeados, que
indicam que ocorreram em momentos diferentes.
Contexto: Sempre questionar sobre o contexto familiar e social.
EX: Com quem você mora? Quantas pessoas
moram junto? Todos ajudam na renda da casa?
O medo de represália e julgamentos é bastante comum no atendimento a vítimas de
violência. Sempre ressalte que a relação médico-paciente é confidencial para fortalecer
o vínculo.

3) CONDUTA:
O atendimento multiprofissional sempre deve ser citado nas questões práticas de
preventiva.
Em casos como esse, o atendimento com psicólogo e assistente social são fundamentais
de serem indicados.
O boletim de ocorrência sempre gera dúvidas. Assim como nos casos de violência sexual
o boletim de ocorrência não pode ser cobrado para a realização do atendimento pois não
é obrigatório.
Entretanto, é um importante documento de registo, e devemos sempre lembrar de
oferecer sua realização à paciente. Obviamente de maneira empática e oferecendo apoio.
Trate sintomas de lesões, como a dor (utilize analgésicos simples e anti inflamatórios
inciialmente). Por fim, sempre agende o retorno para acompanhamento caso.

335
PREVENTIVA p ra c t ic us

ZIKA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atedimento

Descrição do caso
H.L.M, feminino, 27 anos, primigesta de 16 semanas, vem à UBS com queixa de febre,
cefaleia e artralgia há 4 dias. Relata viagem para Pernambuco há 1 semana e diz estar
preocupada pois
seus sintomas batem com uma possível infecção por zika vírus e pensa nos riscos a
gravidez.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a anamnese focada


2. Oriente a paciente quanto a formas de transmissão, prevenção
3. Oriente sobre as complicações da doença no feto

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA

336
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Preventiva

PA: 120X90
FC: 75
TEMP: 37,1
SATO2: 97%

Mucosas hidratadas, coradas.


Presença de hiperemia ocular
AP: MVUA sem ruídos
AC: BCNF sem sopros
Abdome: gravídico, não doloroso
Colo uterino: fechado, sem sinais de sangramentos
BCF 140bpm

Extremidades: exantema em MMSS e MMII

337
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 1- ANAMNSE E EXAME FÍSICO

2.1 - Investiga outros sintomas


associados à infecção por zika:
exantema, conjuntivite não purulenta,
0 0,75 1,0
mialgia e prurido - perguntar por 3 no
mínimo

TÓPICO 3- DIANGÓSTICO E PLANOS DE CUIDADO

3.1 - ExplIca que a picada do mosquito


do gênero Aedes é uma das formas de 1,0
infecção

3.2 - Explica que há o risco de


transmissão sexual, por isso é
importante a paciente evitar relações 1,0
sexuais com casos suspeitos e usar
preservatvo

3.3 - Explicou que há, ainda,


transmissão vertical e por transfusão 1,0
sanguínea

338
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

3.4 - Explica formas de proteção em


relação ao vetor - mosquiteiros, telas
em janelas e portas, repelentes, roupas
1,5
impermeáveis com permetrina, uso de
inseticidas, roupas para cobrir o corpo (
cita no mínimo 3)

3.5 - Cita possíveis manifestações da


infecção congênita (microcefalias,
calcificações intracranianas, alterações
olftalmológicas, retardo do crescimento
1,5
uterino, surdez, oligo ou anidrâmnio,
outras malformações fetais, parto
prematuro ou aborto) - cita no mínimo
4

3.6 - Explica que AAS e AINES devem


1,0
ser evitados

3.7 - Explica que não há tratamento


específico para a doença 0,5

3.8 - Explica que não há vacina para o


0,5
zika vírus

3.9realize as tarefas em ordem. 0,5

339
PREVENTIVA p ra c t ic us

ZIKA (RESUMO)
Definição: Doença viral febril e exantemática aguda, causada pelo arbovírus zika
(ZIKAV ou ZIKV), do gênero Flavivirus, transmitido a partir da picada de mosquito Aedes
aegypti e Aedes albopictus.

Clinica: Exantema maculopapular pruriginoso craniocaudal, febre baixa intermitente


(37,8-38,5ºC), mal-estar, astenia, artralgia (poliartralgia), mialgia, cefaleia, hiperemia
conjuntival sem prurido e não purulenta. Menos frequentemente, pode ocorrer edema
de extremidades ou periarticular, hematospermia e linfadenopatia.

Critérios para notificação de recém-nascido com microcefalia, segundo recomendação


do Ministério da Saúde:
• RN com menos de 37 semanas de idade gestacional, apresentando medida
do perímetro cefálico menor que -2 desvios-padrão, segundo a tabela do
InterGrowth, para a idade gestacional e sexo;
• RN com 37 semanas ou mais de idade gestacional, apresentando medida
do perímetro cefálico ≤ 31,5 centímetros para meninas e 31,9 para meninos,
equivalente a menor que -2 desvios-padrão para a idade do neonato e sexo,
segundo a tabela da OMS.
Observações:
• Definição de microcefalia pela OMS e a literatura internacional: Perímetro
cefálico (PC) menor que dois ou mais desvios-padrão (DP) do que a referência
para o sexo, idade ou tempo de gestação. O perímetro cefálico deve ser
medido utilizando técnica e equipamentos padronizados, entre 24 horas após
o nascimento e até 6 dias e 23 horas (dentro da primeira semana de vida);

340
PREVENTIVA p ra c t ic us

CHECK UP
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde

Descrição do caso
Você está em uma UBS e irá atender uma paciente com 25 anos de idade, casada há
dois anos, que procura atendimento com objetivo de realizar uma revisão de sua saúde.
Diz querer realizar um conjunto completo de exames, tais como: teste ergométrico,
ultrassonografia total de abdome e tomografia de crânio.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

4. Realize a anamnese e o atendimento do caso


5. Solicite exames de rastreio que forem apropriados para o caso
6. Responda aos questionamentos da paciente.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

341
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DO ATOR
25 anos, dizer que veio pra consulta de rotina e quer fazer um check up.
Gostaria de fazer alguns exames pra ver se está tudo normal
Negar sintomas.
Referir ser sexualmente ativa.
2 filhos.
Realiza atividades físicas.
Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente,
Não fuma.

342
PREVENTIVA p ra c t ic us

MEDICINA DA FAMÍLIA E
COMUNIDADE POLIFARMÁCIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento

Descrição do caso
Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende um paciente de 89 anos
acompanhado da filha para uma consulta de rotina

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER


TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

4. Realizar a anamnese;
5. Realizar o exame físico
6. Responder ao questionamento do familiar
7. Indique a conduta adequada que responde ao questionamento

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

343
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Medicina da Família e Comunidade
Exame físico:
PA 120x80, FC 80, satO2 98%, FR 18, glicemia 52 mg/dL
Bom estado geral, corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril
ACV: 2 bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopros
AR: murmúrios vesiculares presentes e sime´tricos sem ruídos adventícios
ABD: ruídos hidroaéreos presentes, plano, flácido, indolor, sem massas ou visceromegalias
NEURO: pouco sonolento, orientado em tempo e espaço, força e sensibilidade preservadas
em todos os membros, sem sinais de déficits focais motores ou sensitivos

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

344
PREVENTIVA prac ticus

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Medicina da Família e Comunidade
Lista de medicações:
1- Losartana 50mg de 12/12h
2- Hidroclorotiazida 25mg 1x ao dia
3- Anlodipino 5mg de 12/12h
4- Metformina 500mg 2 comprimidos cedo e 2 comprimidos a noite
5- Gliclazida 60mg 1x ao dia
6- Hixizine 10mg de 8/8h
7- Prometazina 25mg 1 cp a noite
8- Dimenidrinato 30mg de 8/8h
9- Ginko biloba de 8/8h

345
PREVENTIVA prac ticus

FALAS DA PACIENTE
Filha acompanhada do pai que fala que tem sonolência diurna há 6 meses. Não tem
nenhum outro sinal ou sintoma.
Diz que a sonolência começou depois que um geriatra particular prescreveu uma
medicação. (hixizine e prometazina)
Diz que o pai é hipertenso, diabético e já infartou. Nunca teve AVC.
Depende parcialmente de ajuda para as atividades diárias.

Pergunta (apenas após o exame físico):


Todas as medicações são necessárias de serem mantidas? Uma ou mais pode ser
suspensa?

346
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO

1. Apresentação: (1) cumprimenta o


paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo
nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação
alguma.

TÓPICO 2 ANAMNESE

1 Pergunta se o paciente tem queixas


0 1,5

2 Pergunta sobre comorbidades e


doenças prévias 0 1,0

3 Solicita lista de medicamentos


0 1,0

4 Pergunta se queixas tem relação


com mudança de medicações
1,0

Tópico 3- EXAME FÍSICO E CONDUTA

5
Solicita exame físico 0 1,0

6 Responde a pergunta da familiar:


Nem todas as medicações são 0 1,0
necessárias

347
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

7
Desprescreve medicações: (1) hixizine
(2) prometazina (3) ginko biloba (4)
gliclazida (5) dimenidrinato
Adequado: descprescreve 5
0 1,0
medicações
Parcialmente adequado: desprescreve
2 a 4 medicações
Inadequado: desprescreve 1 ou
nenhuma medicação

8 Justifica suspensão das medicações


corretamente:
Sonolência
Sonolência
Aumento do risco de sangramento 1,0
Hipoglicemia
0
Sonolência
Adequado: justifica as 5 medicações
Parcialmente adequado: Justifica 2 a 4
medicações
Inadequado: justifica 1 ou nenhuma
medicação

9
Orienta que as outras medicações
0
devem ser mantidas para tratamento 0,25
de doenças crônicas

10 Pergunta se tem alguma dúvida. 0 0,25

11 Agenda retorno e seguimento


0
programado 0,25

17 Realiza a sequência das tarefas


conforme
solicitado nas orientações ao(à)
0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

348
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO POLIFARMÁCIA
1) DEFINIÇÃO:
A definição de polifarmácia é o uso de quatro ou amis medicamentos, conforme
a definição da OMS.

2) PORQUE É IMPORTANTE?
Como as pessoas vivem cada vez mais a polifarmácia é cada vez mais comum
devido ao aumento na prevalência de doenças crônicas.
A polifarmácia é um problema de saúde pública, pois aumenta o risco de reações
adversas e inclusive as graves (como hipoglicemia com antidiabético ou quedas com
benzodiazepínicos), além de dificultar a adesão no tratamento.
Obviamente, é muito mais fácil utilizar 2 ou 3 comprimidos por dia do que 8 ou 9
Devido ao potencial de causar danos ao paciente, a polifarmácia está entre as
áreas prioritárias de ação do 3º Desafio Global de Segurança do Paciente da OMS, que
tem como foco o uso seguro de medicamentos. O objetivo é desenvolver ações para
garantir a prescrição adequada dos medicamentos, de modo que os benefícios do
tratamento sempre superem os riscos.
O paciente e seus familiares tem papel fundamental na prevenção de erros de
medicação associados a polifarmácia. Uma vez informados sobre os medicamentos
que estão utilizando, eles podem contribuir para maior qualidade e segurança da
farmacoterapia.

3) DICAS:
Os medicamentos mais comuns que causam efeitos adversos na polifarmácia são:
 Antidiabéticos: principalmente insulina e sulfanilureias, pois causam hipoglicemia.
 Anti hipertensivos: podem causar hipotensão e quedas.
 Anti psicóticos: podem causar delirium e distúrbios do movimento.
 Anti histamínicos: podem causar delirium principalmente hipoativo.
 Opióides: podem causar dependência, constipação e retenção urinária e intoxicação
grave (com bradicardia, bradipneia).
 Anti inflamatórios: podem causar injúria renal e úlcera péptica.

349
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

TOPICO 1 – ANAMNESE

Apresentou-se? Identificou-se como


0 0,5
médico?

Questionou sobre motivo da consulta?


0 0,5

Perguntou sobre comorbidades


prévias? 0 0,5

Questionou sobre uso de medicações?


0 0,5

Perguntou sobre tabagismo, etilismo


0 0,5
e uso de drogas?

Avaliou sobre o motivo da


paciente querer realizar exames 0 1,0
complementares?

Questionou sobre presença de


0
sintomas no momento da consulta?
0,5

Realizou o exame físico da paciente? 0 1,0

Questionou sobre exames de rastreio


0 1,0
prévios realizados?

Questionou sobre histórico familiar? 0 1,5

Indicou realização de Papanicolau? 0 1,5

Contra-indicou realização de outros


0 1,0
exames de rastreio?

Orientou adequadamente a paciente


sobre não haver indicação de
realizar exames complementares? 0 0,5
Utilizou argumentos embasados nas
recomendações científicas?

350
PREVENTIVA prac ticus

PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)

Orientou retorno agendado ou


0 0,5
seguimento longitudinal?

351
PREVENTIVA p ra c t ic us

RESUMO CHECK UP
1) INTRODUDÇÃO:
Consultas de check up são bem comuns na prática clínica. Em uma questão
como essa é muito importante não esquecer que antes dos exames vem a anamnese.

2) A AVALIAÇÃO INICIAL – ANAMNESE E EXAME FÍSICO:


Aqui são cobrados aspectos fundamentais da anamnese de um paciente em
hígido em consulta de rotina.
• Antecedentes pessoais: comorbidades, uso de medicações, cirurgias e intenações
prévias;?
• Hábitos e vícios?
• Realização de atividade física?
• Antecedentes familiares: antecedentes psiquiátricos, oncológicos e cardiovasculares?
• Existem queixas específicas?

Realize o exame físico geral do paciente. Aqui já é realizado rastreio de


hipertensão arterial.

3) EXAMES:
Antes de solicitar exames complementares, sempre questione se já foram
realizados alguma vez.
• Já foram realizados exames alguma vez?

4) ORIENTAÇÕES:
Oriente o paciente sobre o risco e benefício de exames desnecessários com
linguagem acessível.
Exemplo: Não devemos solicitar exames que não são recomendados para sexo
e idade pois exames em excesso podem gerar intervenções que não são necessárias.

Afinal, quais os exames recomendados pelo ministério da saúde?


• Câncer de cólon: Colonoscopia a cada 5-10 anos ou sangue oculto anual dos 45-75

352
PREVENTIVA p ra c t ic us

anos (mudança em 2022);


• Câncer de pulmão: TC de tórax com baixa dose anualmente a partir dos 55 anos para
pacientes que não pararam de fumar a pelo menos 15 anos e com CT de 30 maços/
ano;
• Câncer de mama: mamografia digital dos 50 aos 69 anos a cada 2 anos;
• Câncer de colo uterino: Papanicolau (citologia de colo de útero) em mulheres
sexualmente ativas dos 25 aos 65 anos; Anualmente nos primeiros dois anos e a cada
3 anos se os primeiros normais;
• Hipertensão arterial: > 18 anos anualmente, com aferição de PA manual;
• Diabetes mellitus: Glicemia de jejum em pacientes > 35 anos e/ou hipertensos;
• Dislpidemia: Homens >35 anos, mulheres > 45 anos;
• Densitometria óssea: Aos 65 anos para mulheres e 75 anos para homens;
• Câncer de próstata: não há recomendação específica;

353

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