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SUMÁRIO.
• Febre Amarela 197
• Genograma 207
• Alcoolismo e Tabagismo 3 • IAM na UBS 211
• Dengue 15 • IAM + Etica Médica 219
• Depressão 35 • Infecção do Vírus HIV 225
• Equipe de Saúde da Família 41 • Influenza 233
• Raiva 46 • Tuberculose Latente 236
• SPIKE 55 • Leishmaniose
Tegumentar 245
• Tuberculose 65
• Leptospirose 251
• Prevenção Quaternária 75
• Lesão por Esforço Repetitivo –
• Hanseníase 81 LER e DORT 258
• Herpes Zoster 92 • Malária 267
• Vacinação - Método Clínico • Meningite
Centrado na Pessoa 101 Meningocócica 275
• Alcoolismo- • Parasitose Intestinal 286
Protocolo Cage 110
• Prevenção de IST’S 295
• Suicídio 116
• Princípios do SUS 301
• Acidente Botrópico 125
• Rastreamento
• Acidente com Câncer De Mama 305
Escorpião 137
• Sarampo 315
• Acidente com
Loxoceles 145 • SARS-COV2 322
• Acidente por • Técnicas de Uso
Material Biológico 156 de Insulina 328
• Tetânia 164 • Violência Doméstica 331
• Atestado de Óbito 173 • ZIKA 336
• Consulta Rotina - HAS 178 • Check Up 341
• Erro Médico 184 • Medicina da Família e
Comunidade Polifarmácia 343
• Estratégia de
Saúde da Família 189
• Estudos
Epidemiológicos 193
2
PREVENTIVA p ra c t ic us
ALCOOLISMO E TABAGISMO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde.
Descrição do caso
Você atenderá um paciente de 46 anos, com consulta agendada, que manifesta uso
excessivo de álcool, com desejo de parar de beber.
Dados do acolhimento coletados pela técnica de enfermagem:
• Motivo da consulta: desejo de parar de beber.
• Temperatura axilar: 36 °C.
• Peso: 75 kg.
• Índice de massa corporal: 22 kg/m².
• Pressão arterial: 120 × 70 mmHg.
• Frequência cardíaca: 80 bpm.
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PREVENTIVA prac ticus
4
PREVENTIVA prac ticus
TOPICO 1 - ANAMNESE
5
PREVENTIVA prac ticus
TÓPICO 3
ABORDAGEM TERAPÊUTICA, DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E DE TRABALHO EM
EQUIPE
6
PREVENTIVA prac ticus
7
PREVENTIVA p ra c t ic us
ALCOOLISMO (RESUMO)
DEFINIÇÃO
8
PREVENTIVA p ra c t ic us
Interpretação: grau de dependência muito baixo (0 a 2 pontos), baixo (3 a 4 pontos), médio (5 pontos), elevado (6 a 7
pontos), muito elevado (8 a 10 pontos)
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
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PREVENTIVA p ra c t ic us
TRATAMENTO
Intoxicação alcoólica
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PREVENTIVA p ra c t ic us
11
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO TABAGISMO
TRANSTORNO DO USO DO TABACO
1) DEFINIÇÃO:
O tabagismo é um transtorno de uso de substância caracterizada pela adicção
à nicotina.
A maioria dos tabagistas que tentam parar de fumar passam por vários ciclos de
abstinência e recaída antes de conseguir manter a abstinência a longo prazo.
3) A ESCALA DE FAGESTROM:
É um questionário facilmente aplicável que mede o grau de dependência em
nicotina.
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PREVENTIVA p ra c t ic us
Interpretação: grau de dependência muito baixo (0 a 2 pontos), baixo (3 a 4 pontos), médio (5 pontos), elevado (6
a 7 pontos), muito elevado (8 a 10 pontos)
4) TRATAMENTO:
O tratamento do tabagismo é composto por uma parte não medicamentosa e
uma medicamentosa.
O tratamento não medicamentoso envolve suporte e terapia comportamental,
ou seja, é importante entender porque o paciente tem o comportamento de fumar,
além a dependência química da nicotina.
• Questione sobre outras tentativas de interromper o hábito e motivos de recaída; Ex:
Você já tentou parar de fumar alguma vez? Porque não conseguiu?
• Ofereça reforço positivo, ou seja, demonstre benefícios de interromper o tabagismo;
Ex: Parar de fumar reduz a chance de ter outras doenças; Você pode sentir melhor o
sabor dos alimentos se parara de fumar;
• Oriente mudanças ambientais: evitar locais propícios ao tabagismo, evitar ter cigarros
em casa;
• Oriente que interromper o tabagismo não leva ao ganho de peso;
• Marque data para interromper o tabagismo!!!! Combine com o paciente;
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PREVENTIVA p ra c t ic us
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PREVENTIVA p ra c t ic us
DENGUE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde
• Laboratório simples
Descrição do caso
Você realizará o atendimento de demanda espontânea de uma mulher de 43 anos
de idade chamada Sara. Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de
enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere dor no corpo, na cabeça, nos olhos e febre há dois
dias.
Peso: 70 kg
Índice de Massa Corporal: 28 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 70 mmHg
Frequência Cardíaca: 98 batimentos/minuto
Temperatura: 38,5 ºC
• Classificação de Risco – AMARELA – RISCO INTERMEDIÁRIO
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PREVENTIVA prac ticus
Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, ativa, pele e conjuntiva ocular normais.
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PREVENTIVA prac ticus
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PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 36,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 5.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........152.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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PREVENTIVA prac ticus
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
1.
Apresentação: (1) identifica-se; (2)
cumprimenta de maneira adequada/
cordial; (3) mantém contato visual; (4)
pergunta o nome do paciente
2.
Estabelece contato visual e mantém
postura empática ao longo da consulta.
Adequado: realiza os dois itens.
0 0,25
Inadequado: realiza um ou nenhum
item.
3.
Escuta a fala do paciente simulado,
sem interrompê-lo.
TÓPICO 2
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA ESPONTÂNEA
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
2.1
Pergunta sobre sintomas/sinais que
possam indicar a presença de um foco
infeccioso: tosse, dispneia, diarreia,
disúria, polaciúria, dor abdominal.
Adequado: pesquisa ao menos três
potenciais focos de infecção.
Parcialmente adequado: pesquisa um
0 0,25 0,5
ou dois potenciais focos de infecção.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de foco de infecção em
paciente febril.
2.2
Pergunta sobre sinais/sintomas
de alarme: dor abdominal intensa
e contínua; vômitos persistentes;
hipotensão postural e/ou lipotimia;
hepatomegalia dolorosa; sangramento
de mucosas; hemorragias importantes
(hematêmese e/ou melena); sonolência
e/ou irritabilidade; diminuição
da diurese; hipotermia; aumento
0 0,5
repentino de hematócrito; queda
abrupta de plaquetas; desconforto 1,0
respiratório; cefaleia intensa.
2.3
Pergunta sobre contexto
socioambiental.
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
2.5
Explica corretamente a medida e os
resultados da pressão arterial em duas
posições e da prova do laço (Impresso 1
e 2).
2.6
Solicita adequadamente os exames
laboratoriais específicos de dengue
(impressos 3 e 4).
22
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TÓPICO 3
DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM TERAPÊUTICA.
3.1
Diagnostica adequadamente o quadro
como dengue e o estadiamento clínico
como grupo B.
3.2
Explica corretamente a forma de 0 0,5
contágio da dengue
3.3
Indica a necessidade de
abordagem comunitária, com ação
multiprofissional.
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
3.4
Indica ações de vigilância
epidemiológica necessárias ao
caso: notificação no SINAN de casos
suspeitos de dengue (1), avaliação
de novos casos no território (2) e
intervenção em criadouros (3).
0 0,5
Adequado: indica ao menos duas ações 1,0
de vigilância.
Parcialmente adequado: indica apenas
uma ação de vigilância.
Inadequado: não indica nenhuma
ação de vigilância epidemiológica
necessária ao caso.
3.5
Indica tratamento sintomático, com
reforço à reidratação imediata, além de
atenção aos sinais de alarme.
24
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
3.6
Encerra o atendimento listando
os problemas levantados e ações
pactuadas (1), agenda o retorno em
menos de 48h pelo estadiamento
clínico (Grupo B) (2), esclarece sobre
os sinais e sintomas de alarme (3),
solicita novo hemograma (4), além de
questionar sobre dúvidas adicionais (5).
0 0,125
Adequado: garante retorno oportuno e 0,25
mais uma ação.
Parcialmente adequado: apenas
garante o retorno oportuno, sem
nenhuma ação adicional. Ou cita duas
ou mais das ações listadas, sem indicar
o retorno oportuno.
Inadequado: não garante o retorno
oportuno ou cita apenas uma das
ações listadas.
3.7
Realiza a sequência das tarefas
conforme solicitado nas orientações
ao(à) participante. 0 0,125 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
25
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Maria Glória , 43 anos, referir dor de cabeça, febre, dor no corpo, dor de cabeça mais
acentuada atrás dos olhos há 3 dias.
Negar sangramento e manchas no corpo.
Negar vômitos.
Negar alergias.
Negar dor abdominal.
Referir que perto da sua casa tem depósitos de lixo ao ar livre e que o seu vizinho está
com os mesmos sintomas.
26
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO DENGUE
1) Epidemiologia e transmissão:
A dengue é uma doença endêmica causada pelo vírus DEN, que psosui quatro
sorotipos (1-4) e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, capaz de se reproduzir
facilmente em ambientes com água parada, e representa um problema de saúde
pública.
2) QUADRO CLÍNICO:
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PREVENTIVA p ra c t ic us
Sempre que nos depararmos com um paciente que apresente: febre (geralmente
alta, >39º), com cefaleia (holocraniana ou retro-orbitária), mialgia e artralgias;
A grande sacada é: síndrome febril aguda com sintomas inespecíficos mas que
sugerem uma infecção, nesses casos, sempre precisamos pensar em dengue!
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PREVENTIVA p ra c t ic us
3) DIAGNÓSTICO:
29
PREVENTIVA p ra c t ic us
4) CLASSIFICAÇÃO:
Esta é uma das etapas mais importantes no manejo do paciente com suspeita
de dengue, e para realizar esta classificação devemos utilizar as informações
retiradas na anamnese;
Toda vez que pensarmos que pode ser dengue temos que nos fazer 2
perguntas:
30
PREVENTIVA p ra c t ic us
- Dor abdominal;
- Hepatomegalia dolorosa;
31
PREVENTIVA p ra c t ic us
32
PREVENTIVA p ra c t ic us
5) CONDUTA:
33
PREVENTIVA p ra c t ic us
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PREVENTIVA p ra c t ic us
DEPRESSÃO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Pronto Atendimento
Descrição do caso
Você está em uma UPA e irá realizar o atendimento de uma paciente de 32 anos que
procura atendimento médico por indicação de sua mãe devido a história de sensação
de desânimo e desejo de automutilação.
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PREVENTIVA prac ticus
TOPICO 1 - ANAMNESE
36
PREVENTIVA prac ticus
37
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Amanda de 22 anos, referir se sentir desanimada, triste, não gostar das coisas que antes
gostava de fazer. • Os sintomas já têm em média uns 2 meses, sente insônia e que
durante o dia depois fica com sono. • As vezes tem vontade de chorar. • Tem problemas
familiares, mãe está doente e precisa trabalhar pra ajudar nas despesas de casas. •
Nega problemas psiquiátricos na família • Dizer que quer dormir para sempre, que
quer remédio para dormir e nunca mais acordar. • Dizer quando perguntada que já
pensou em se matar e que se planeja em se suicidar na próxima semana com uso de
medicações
38
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO DEPRESSÃO
5) DEFINIÇÃO:
Transtorno psiquiátrico que afeta o humor, a capacidade de sentir prazer e
a energia, causando sofrimento, prejudica capacidade de executar as tarefas do
cotidiano e cumprir com as responsabilidades.
Em outras palavras, o que define a depressão (o diagnóstico psiquiátrico de
transtorno depressivo) é a perda da funcionalidade diária devido aos sintomas que
o paciente apresenta!!!
39
PREVENTIVA p ra c t ic us
8) DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico de depressão é a soma dos sinais e sintomas de depressão,
divididos em fundamentais e acessórios.
9) TRATAMENTO:
O tratamento de emergência deve ser indicado quando há planejamento
concreto e possível para o ato. É indicado internação do paciente, portanto, se for o
caso, informe a necessidade de internação compulsória e solicite a presença de um
familiar (internação compulsória só é possível com a presença de familiar).
O tratamento da depressão envolve uma fase não medicamentosa e uma
medicamentosa, ambas ocorrem concomitantemente.
• Não medicamentoso: ofereça tratamento multidisciplinar (sempre
utilize esta palavra), ofereça psicoterapia / apoio psicológico, oriente
atividade física e alimentação saudável.
• Medicamentoso: antidepressivos de primeira escolha são os ISRS
(inibidores seletivos da receptação de serotonina) como a fluoxetina
e sertralina; Outras opções são os duais, ous IRNS (inibidores da
receptação de nodradrenalina e serotonina) como a duloxetina e a
venlafaxina;
40
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
Você é convidado por uma organização de moradores da UBS em que trabalha para
explicar o funcionamento da ESF.
41
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
1- O que é a ESF?
2- Como a ESF atua?
3- Quem compõe a ESF?
4- Como a ESF pode ajudar o bairro?
42
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
43
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
44
PREVENTIVA p ra c t ic us
3) O PAPEL DO ESF:
A ESF é uma equipe multidisciplinar que trabalha em prevenção e
promoção de saúde.
Os profissionais aumentam a abrangência da UBS pois realizam
atendimentos no modelo de visita domiciliar ou mesmo consultórios de rua.
O médico do ESF pode atender qualquer demanda, sendo a unidade
uma porta de entrada para o sistema de saúde.
45
PREVENTIVA p ra c t ic us
RAIVA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde.
Descrição do caso
Você realizará o atendimento de demanda espontânea de um homem de 25 anos de
idade.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere ter sofrido mordida de cachorro.
Peso: 75 kg
Índice de Massa Corporal: 26 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 95 batimentos/minuto
Temperatura: 36,5 ºC
46
PREVENTIVA prac ticus
Braço Direito
47
PREVENTIVA prac ticus
Falas do Ator
Júlio 25 anos, advogado, referir que estava correndo na rua quando o cachorro de sua
vizinha o mordeu em braço direito.
Conhecido e vacinado.
Nega conhecer seu histórico vacinal, não se lembra.
Nega alergias.
Dizer que tem 1 hora do acontecido.
Questionar se precisa tomar a vacina anti rabica
48
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
1
(1) Cumprimenta o paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta e
(5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a 0 0,25
quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação
ou não realiza nenhuma ação.
2.
Estabelece contato visual e mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
0 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza nenhuma das
ações.
3
Escuta as perguntas do entrevistador,
sem interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a
ação. 0 0,5
Inadequado: não realiza integralmente
a ação.
49
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
4.
Usa linguagem acessível durante a
entrevista, evitando termos técnicos
de difícil compreensão.
Adequado: usa linguagem acessível. 0 0,5
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.
TÓPICO 2
Conhecimentos e Habilidades em um Atendimento de Demanda Espontânea
2.1
Pergunta sobre motivo da consulta
0 1,0
e avalia o tempo decorrido desde a
mordida.
2.2
Pergunta sobre sintomas associados
como dor, perda de força, limitação
de movimento, parestesia e outras
alterações de sensibilidade.
Adequado: pesquisa ao menos três
0
sinais/sintomas de alarme.
1,0
Parcialmente adequado: pesquisa um
ou dois sinais/ sintomas.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de sinais/ sintomas.
2.3
Pergunta sobre histórico vacinal e 0 0,5
sobre vacinação antitetânica
2.4
Indica a realização de exame físico 0 0,5
direcionado.
2.5
0 0,5
Classifica a lesão como leve.
50
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
2.6
Questiona sobre o animal agressor
0 0,5
e sobre a possibilidade de
acompanhamento do animal
3.2
0 0,5
Indica realização de curativo da lesão
51
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO RAIVA
1) Transmissão:
2) Avaliação da ferida:
- Perda de força,
- Alteração de sensibilidade;
- Limitação de movimento;
52
PREVENTIVA p ra c t ic us
3) Sobre o animal:
4) Indicando a profilaxia:
53
PREVENTIVA p ra c t ic us
Insights:
- Nos casos de lesões graves em que for indicado tratamento por suspeita de raiva (seja
por suspeita clínica do animal ou porque ele sumiu ou morreu) é necessário aplicar SORO
além da vacina;
- Conferir vacina antitetânica e indicar se necessário (se última dose < 5 anos
não é necessário);
54
PREVENTIVA p ra c t ic us
SPIKE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde. Caso precise de algum formulário específico,
basta verbalizar o que deseja. Considere que estão disponíveis neste consultório todos
os materiais de registro de saúde, incluídos prontuário de saúde, atestado médico,
receituários, impressos dos sistemas de informação, ficha de encaminhamento, ficha
de solicitação de exames, entre outros
Descrição do caso
Você atenderá um paciente de 25 anos de idade. O paciente procurou atendimento após
realizar exames sorológicos para HIV por exposição prévia de risco.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Receber resultado de exame sorológico para HIV.
Peso: 68 kg
Índice de Massa Corporal: 21 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 100 batimentos/minuto
Temperatura: 36,0 ºC
55
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
RESULTADO: reagente
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
56
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
V.D.R.L
Método: imunocromatografico
Material: sangue
HBsAg
Método: imunocromatografico
Material: sangue
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
57
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
1
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3) dirige-
se ao paciente simulado pelo nome,
pelo menos uma vez; (4) pergunta
e (5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas 0 0,25
a quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação
ou não realiza nenhuma ação.
2.
Estabelece contato visual e mantém
postura empática ao longo da
consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
0 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza nenhuma
das ações.
4.
Usa linguagem acessível, evitando
termos técnicos de difícil
0 0,5
compreensão ou jargões médicos
5 Responde às perguntas do
0
paciente.
58
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
2.2
Garante que o paciente esteja
0
sentado em ambiente sem
1,0
interrupções.
2.3
Investiga sobre a percepção do 0 0,5
paciente sobre a infecção pelo HIV.
2.4
Ao comunicar ao paciente, antecipa
que se configura como má 0 0,5
notícia para reduzir o impacto do
diagnóstico.
2.5
Comunica de maneira direta que o 0 0,5
teste sorológico foi confirmado.
2.6
Não interrompe o tempo de silêncio
0 0,5
do paciente
2.7
fornece validações verbais ao longo
da consulta, como: “eu posso ver o 0 0,5
quanto isso está sendo difícil para
você”.
59
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
2.8
Explica para o paciente sobre os
meios de transmissão da doença;
explica sobre a diferença entre
infecção pelo HIV e AIDS. 0 0,5
2.9
Orienta sobre o prognóstico da
infecção, em face da existência de 0 0,5
drogas eficazes para o tratamento
2.10
Comunica-se de forma pausada;
certifica-se de que o paciente
está entendendo as informações
transmitidas ao menos uma vez 0 1,0
durante a consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
Inadequado: realiza uma ou
nenhuma das ações.
2.11
Orienta sobre o potencial de
0 0,5
contaminação e indica uso de
preservativos nas relações sexuais.
2.12
Indica um plano de ação para o
0 0,5
paciente; indica início da TARV e da
realização de novos exames.
2.13
Questiona se o paciente apresenta
0,5
dúvidas sobre o diagnóstico ou sobre
o tratamento
60
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
2.14
Indica o agendamento de retorno 0,5
para seguimento do paciente
61
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
25, anos.
Dizer que teve uma relação desprotegida de risco, ficou preocupada e realizou teste
rápidos que no momento veio negativos, mas foi solicitados sorologias e vem trazer os
resultados.
Dizer estar preocupada, porque foi desprotegida a relação e não conhece bem o rapaz.
Negar alergias.
62
PREVENTIVA p ra c t ic us
Epidemiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
63
PREVENTIVA p ra c t ic us
Seguimento
Fontes ,
Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2013/hiv-aids/pcdt_manejo_
adulto_12_2018_web.pdf/view
• Comunicando más notícias: o protocolo SPIKES https://docs.bvsalud.org/
biblioref/2016/08/1365/ rdt_v21n3_106-108.pdf
64
PREVENTIVA p ra c t ic us
TUBERCULOSE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde. Caso precise de algum formulário específico,
basta verbalizar o que deseja. Considere que estão disponíveis neste consultório todos
os materiais de registro de saúde, incluídos prontuário de saúde, atestado médico,
receituários, impressos dos sistemas de informação, ficha de encaminhamento, ficha
de solicitação de exames, entre outros
Descrição do caso
Você atende na UBS um paciente do sexo masculino chamado Gustavo, 22 anos de
idade, 60 Kg, com queixa de dispneia, tosse produtiva, febre e perda de peso há 2
meses.
65
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
1.
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3) dirige-
se ao paciente simulado pelo nome,
pelo menos uma vez; (4) pergunta
e (5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas 0 0,25
a quatro ações.
0,5
Inadequado: realiza apenas uma
ação ou não realiza nenhuma ação.
2.
Pergunta ao paciente o motivo da
0 0,5
consulta
3.
Questionou a presença de febre e
sua caracterização? Início, duração,
fatores de melhora, sintomas
associados.
Adequado: realiza as 4 perguntas; 0 0,25 1,0
Parcialmente adequado: Realiza 2 a
4 perguntas;
Inadequado: Realiza apenas uma ou
não realiza perguntas;
4.
Perguntou sobre a ocorrência de
tosse e sua caracterização? (1) Início,
(2) duração, (3) fatores de melhora,
0 0,5
(4) fatores de piora, (5) presença de
secreção associada
66
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
5.
Realizou o exame físico pulmonar
adequadamente? (1) inspeção, (2)
palpação, (3) percussão, (4) ausculta 0 0,5
Adequado: Realiza as 4 ações;
Inadequado: Realiza 3 ou menos
ações;
6.
Solicitou tórax; (2) Escarro com
baciloscopia E teste rápido
molecular para tuberculose E
cultura para BAAR;
Adequado: solicitou os 2 exames
completos; 0 1,0
Inadequado: Solicitou um exame,
ou não solicitou todos os exames
do escarro ou não solicitou nenhum
exame;exames confirmtaórios? (1)
RX de
1.
Cita os nomes dos quatro
medicamentos, na forma de dois
tipos de comprimidos: Rifampicina,
0 1,0
Isoniazida, Pirazinamina e
Etambutol (RHPE) e Rifampicina e
Isoniazida (RH).
2.
Explica o tratamento completo para
TB 2RHZE/4RH:
2 meses de tratamento diário com
0
RHZE,
1,0
4 comprimidos/dia; 4 meses
de tratamento diário de RH, 4
comprimidos/dia.
67
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
3.
Explica efeitos colaterais menores
das medicações: gástricos
(epigastralgia, dor abdominal,
náuseas e vômitos); cutâneos
(edema, irritação, acne e prurido) e
outros (cefaleia, vertigem, insónia,
ansiedade e artralgia).
0 0,5 1,0
Adequado: Explica dois ou mais
efeitos colaterais.
Parcialmente adequado: Explica
apenas um dos efeitos colaterais
menores.
Inadequado: Não explica efeitos.
4.
Explica que os efeitos precisar
suspender a medicação.
Adequado: Cumpre todas as tarefas. 0 0,5
Inadequado: Não faz nenhuma
pergunta costumam passar sem
5.
Orienta a ingestão com água dos 4 0 0,5
comprimidos de RHPE na UBS.
6.
Orienta sobre como será o TDO:
(quem) membro da Estratégia da
Saúde da Família (ACS, enfermeiro,
técnico de enfermagem ou médico);
(como) horário de ida à UBS ou visita
domiciliar;
(especificidade) como se dará a
tomada da medicação nos fins de 0 0,25 0,5
semana e feriados.
68
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
7.
Orienta sobre a importância de 0 0,5
não abandonar tratamento e que
as medicações são fornecidas de
maneira gratuita
8.
Orienta o paciente sobre retorno 0 0,5
agendado para seguimento.
69
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO TUBERCULOSE
1) DEFINIÇÃO
Tuberculose é uma infecção crônica, mais comumente no pulmão, porém
pode acometer vários outros órgãos, sendo uma doença com diversos
espectros clínicos.
O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis.
2) TRANSMISSÃO E HISTÓRIA NATURAL:
A principal via de transmissão é a respiratória, através da inalação do
bacilo transmidido por pessoas infectadas.
Existem populações vulneráveis que tem maior risco de adquirir a
infecção:
- Pessoas vivendo com HIV;
- Pessoas com imunossupressão por qualquer motivo;
- Privados de liberdade;
- Situação de rua;
- Trabalhadores da área da saúde;
70
PREVENTIVA p ra c t ic us
3) QUADRO CLÍNICO:
O quadro clínico mais característico apresenta os seguintes sinais,
sintomas e elementos na história:
71
PREVENTIVA p ra c t ic us
Apesar de os exames de imagem não serem confirmatórios para o diagnóstico de
tuberculose, existem achados que sãos bastante sugestivos, e frequentemente cobrados
nas provas.
4) DIAGNÓSTICO:
Para confirmar o diagnóstico de tuberculose devemos realizar exames
complementares.
O exame de primeira escolha é a análise do escarro através de três
métodos: Teste rápido molecular (TRM-TB), cultura para BK e baciloscopia
(pesquisa direta do bacilo de Koch pela coloração de Ziehl-Nielsen). Dentre
estes, o TRM é o que apresenta maior sensibilidade e especificidade.
Tipicamente são coletadas 2 amostras, uma no momento do atendimento e
outra em jejum no dia seguinte.
Outras opções caso este exame não seja elucidativo: broncoscopia com
lavado broncoalveolar e biópsia de tecidos suspeitos de estarem acometidos,
como linfonodo e pleura.
72
PREVENTIVA p ra c t ic us
DICA:
5) TRATAMENTO:
O tratamento básico para tuberculose é o famoso 2RIPE + 4RI, ou seja,
2 meses de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, seguido de 4
meses de rifampicina e isoniazida.
Ao confirmar o diagnóstico o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
Caso o teste de sensibilidade tenha sido coletado e ainda não esteja disponível,
este deve ser checado posteriormente e o tratamento ajustado em centro de
referência se houver resistência ao esquema básico.
73
PREVENTIVA p ra c t ic us
74
PREVENTIVA p ra c t ic us
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde
Descrição do caso
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de
rotina de uma mulher com 29 anos de idade, professora, casada há 3 anos, residente
próximo à UBS.
Dados colhidos pela técnica de enfermagem na pré-consulta do dia:
∙ Motivo da consulta: exames periódicos de saúde;
∙ Peso: 70 kg Índice de massa corporal: 24,8 kg/m²;
∙ Pressão Arterial: 110 mmHg × 70 mmHg
∙ Frequência Cardíaca: 70 batimentos/minuto
∙ Temperatura: 36,2 ºC
∙ Classificação de Risco – AZUL. Consulta agendada.
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER
TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.
75
PREVENTIVA prac ticus
EXAME FÍSICO
Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular
normais.
Sinais vitais normais.
Ausculta cardiorrespiratória normal.
Abdome sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda.
Ruídos hidroaéreos presentes.
76
PREVENTIVA prac ticus
TOPICO 1 – ANAMNESE
1
(1) Cumprimenta o paciente simulado; (2) identifica-
se; (3) dirige-se ao paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta e (5) ouve com atenção o
motivo da consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a quatro ações.
0 0,5
Inadequado: realiza apenas uma ação ou não realiza
nenhuma ação.
TÓPICO 2
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE DEMANDA AGENDADA
2.1
Questionas sobre antecedentes patológicos da 0 1,0
paciente e sobre uso de medicações.
2.2
0
Questiona sobre uso de drogas.
0,5
2.3
Indica a realização de exame físico 0 1,0
2.4
Interpreta adequadamente o resultado do exame 0 1,0
físico, verbalizando sua normalidade
77
PREVENTIVA prac ticus
2.5
Plano de seguimento adequado para Papanicolau: 0 1,5
indica realização de exame de rastreio.
2.6
Orienta sobre riscos em realizar exames de rastreio
0 1,5
sem comprovação científica.
2.7
0 1,0
Indica agendamento de retorno para seguimento.
2.8
0 0,5
Questiona se a paciente apresenta dúvidas.
78
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
29 anos, dizer que veio pra consulta de rotina e quer fazer um check up.
Gostaria de fazer alguns exames pra ver se está tudo normal
Negar sintomas.
Referir ser sexualmente ativa.
Negar ter filhos.
Realiza atividades físicas.
Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente,
Não fuma.
79
PREVENTIVA p ra c t ic us
PREVENÇÃO QUARTENÁRIA
(RESUMO)
RECOMENDAÇÕES DE RASTREIOS POPULACIONAIS (MINISTÉRIO DA SAÚDE
80
PREVENTIVA p ra c t ic us
HANSENÍASE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
Consultório de unidade básica de saúde
Descrição do caso
Você está em uma UPA e irá atender um paciente de 40 anos com queixa de
surgimento de mancha em membro superior direito há 2 meses, sem melhora desde
então.
81
PREVENTIVA prac ticus
82
PREVENTIVA prac ticus
Avaliação da lesão
83
PREVENTIVA prac ticus
84
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Referir que notou uma lesão há cerca de 2 meses, tendo passado em diversos
atendimentos médicos e feito uso de pomadas sem melhora da macha.
Não teve piora da lesão, não coça, não dói, não formiga.
Referir que senti o local anestesiado, que uma vez queimou-se cozinhando e só notou
porque o seu esposo disse que sua mão estava encostando na panela quente.
Referir que tem outra mancha nas costa, apenas uma
Dizer que seu irmão mais velho tratou de uma doença parecida a essa há 1 ano, mas
que não tem contato com ele há 2 anos.
Referir que mora com o esposo e quatro filhos
Nega comorbidades, alergias e medicamentos
Quando perguntada sobre dúvidas, questionar se é contagioso:
85
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
1
(1) Cumprimenta o paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta e
(5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza duas a 0 0,25
quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação
ou não realiza nenhuma ação.
2.
Questionou o motivo da consulta 0 0,25
3.
Questionou sobre a lesão: local,
aspecto, tamanho, sintomas como
prurido e dor
4.
Questionou dormência da ferida 0 0,25
5.
Questionou se a paciente já se
0 0,25
queimou ou se machucou sem
perceber
6.
Questionou formigamento ou 0,25
queimação na mão ou braço
86
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
7.
Questionou sobre dor em trajeto de 0,25
nervos
8.
Questionou sobre perda de força nas 0,25
mãos
9.
Questionou sobre presença de outras 0,25
lesões no corpo
10.
Questionou contactantes como 0,25
familiares, amigos, etc
11.
Questionou antecedentes pessoais:
0,25
alergias, comorbidades, vícios e
medicações de uso continuo
2.1
Solicito exame físico e Solicitou a
avaliação da palpação de troncos
nervosos periféricos: nervo ulnar,
radial, mediano, fibular comum e tibial
posterior 0 0,5
Adequado: solicitou todos os 5 nervos
Parcialmente adequado: Solicitou 3 ou
4 nervos
Inadequado: solicitou apenas 0, 1 ou 2
nervos
2.2
Solicitou realizar teste de sensibilidade
0 0,50
térmica com algodão
2.3
Realizou teste da sensibilidade 0 0,25
dolorosa com agulha de insulina
87
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
2.4
Realizou teste de sensibilidade tátil 0 0,50
com monofilamento estensiometria
2.5
Realizou inspeção de mãos, olhos, pés, 0 0,25
nariz
2.6
Avaliou força muscular
3.
Solicitou baciloscopia de raspado
0 0,5
de cotovelo ou lóbulo da orelha e
identificou resultado negativo
4.1
Deu a hipótese diagnóstica de 0 1,0
hanseníase paucibacilar
4.2
Classificou com hanseníase
tuberculoide ao descrever a lesão :
0 1,0
lesão em placa, com bordas nítidas,
elevadas, eritematosas, centro da lesão
hipocrômico
4.3
Indicou o tratamento para hanseníase
paucibacilar
Dose mensal supervisionada:
Rifampicina 600 mg, Clofazimina 0 1,0
300mg,Dapsona 100 mg
Dose diária autoadministrada:
Clofazimina 50 mg diariamente,
Dapsona 100 mg diariamente
4.4
0 0,5
Notificou a vigilância epidemiológica
88
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
4.5
Convocou familiares e contactantes
0 0,5
a comparecer a UBS para serem
examinados
4.6
Orientar que os contactantes devem 0 0,5
receber a profilaxia com BCG
4.7
retirou as dúvidas da paciente e foi 0 0,25
empático
4.8
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
89
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO HANSENÍASE
1) DEFINIÇÃO:
Infecção crônica causada pela bactéria Mycobaterium leprae, que pode
afetar qualquer pessoa.
Caracterizada principalmente por alterações neurológicas (sensitivas
e motoras) em mãos, braços, pés, pernas e olhos, podendo gerar sequelas
permanentes.
2) TRANSMISSÃO:
A principal via de transmissão pelos indivíduos doentes com a forma bacilífera
são as vias aéreas superiores, através do espirro, tosse ou fala. É necessário um contato
próximo e prolongado para ocorrer a infecção, além disso, a hanseníase pode ter
um longo período de incubação, permanecendo no indivíduo assintomático por
vários anos antes de manifestar a doença.
3) ANAMNESE:
A grande marca da hanseníase são os sintomas cutâneos e neurológicos.
A anamnese sempre deve incluir perguntas sobre as lesões cutâneas:
- Existem outras lesões além da queixa?
- Quanto tempo existe a lesão?
- Contato com pessoas próximas com sintomas semelhantes?
E sintomas neurológicos:
- Formigamento ou queimação;
- Dor no trajeto dos nervos;
- Alterações de força nos membros;
- Alterações oculares;
4) EXAME FÍSICO:
O exame físico envolve os membros acometidos E os olhos, mesmo
que não ocorram queixas específicas.
Descrição da lesão cutânea tuberculoide típica: placa de bordas
90
PREVENTIVA p ra c t ic us
- Ulnar
- Radial
- Mediano - Teste com - Estensiometro ou - Agulha de - Testar os 4
- Fibular algodão; monofilamento; insulina membros
- Tibial
Posterior
5) DIAGNÓSTICO:
O exame de escolha é: baciloscopia de raspado de 2 cotovelos e 2 lóbulos da orelha.
Esse exame definirá se o paciente é paucibacilífero (não transmissor, exame
tipicamente negativo) ou bacilífero (transmissor).
6) TRATAMENTO:
91
PREVENTIVA p ra c t ic us
HERPES ZOSTER
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação
Unidade de Atenção Primária
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
Apoio laboratorial diagnóstico de urgência.
Descrição do caso
Homem de 35 anos comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se
de dor nas costas
92
PREVENTIVA prac ticus
IMAGEM DA LESÃO
93
PREVENTIVA prac ticus
EXAME FÍSICO
Peso: 70 Kg.
94
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
João, 35 anos
Referir dor nas costas há 3 dias, localizada mais em região lombar que não
se irradia.
Sem fator de melhora ou piora.
Nega sintomas urinários
Dizer que sentiu calafrios.
Referir dor em pontada, que as vezes arde, localiza mais em região de
lombar direita.
Nega alergias.
95
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
96
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
97
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
98
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
99
PREVENTIVA p ra c t ic us
Quadro clínico:
A maioria dos quadros é pleomórfica e precedida por sintomas como dor ou
parestesia local. As lesões surgem após alguns dias, caracterizadas por múltiplas
vesículas em base eritematosa, seguindo um dermátomo e, caracteristicamente, não
ultrapassam a linha média corporal. Surge de modo gradual e em dois a quatro dias
há estabelecimento da lesão típica. O acometimento de dois ou três dermátomos é
possível, apesar de não usual. Em imunocompetentes, as lesões exibem cicatrização
em sete a dez dias e não são consideradas infectantes. O prolongamento desse
período pode indicar imunocomprometimento associado. Lesões residuais hipo/
hiperpigmentadas podem permanecer por meses a anos após resolução da doença.
Em pacientes imunossuprimidos, as lesões surgem em localizações atípicas e,
geralmente, disseminadas.
Principais dermátomos acometidos: Intercostais (torácico ou lombar em 53% dos
casos), cervical (20%), correspondente ao trajeto do nervo trigêmeo (15%) e lombossacra
(11%).
Diagnóstico
O diagnóstico é clinico
Pode ser solicitado o teste de citodiagnóstico de Tzanck
Tratamento
A limpeza e proteção das lesões devem ser realizadas corretamente, a fim de
evitar infecção bacteriana secundária, complicação relativamente comum. Se já
houver crostas melicéricas e exsudação sugestiva de infecção secundária, iniciar
antibioticoterapia concomitante
• ciclovir (geralmente disponível no SUS) por 7 a 10 dias;
• Valaciclovir por 7 dias;
• Fanciclovir por 7 dias.
100
PREVENTIVA p ra c t ic us
101
PREVENTIVA prac ticus
102
PREVENTIVA prac ticus
103
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
104
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
105
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
ABORDAGEM DA IMUNIZAÇÃO
106
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
107
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
108
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO – AVALIAÇÃO DO
ADOLESCENTE
109
PREVENTIVA p ra c t ic us
ALCOOLISMO- PROTOCOLO
CAGE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Atenção Primária.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
consultórios para atendimento;
sala de vacina.
Descrição do caso
E.L.M, 34 anos, masculino, vêm à consulta de rotina. Durante, a consulta paciente refere
uso excessivo de álcool.
110
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Referir que não bebe todos os dias, mas após o trabalho aos finais de semana ele
sempre passa no barzinho na sexta pra tomar uma cerveja e se reúne todo final de
semana pra tomar cerveja e fazer churrasco.
Dizer que não acha que bebe muito e nunca tentou diminuir a quantidade de álcool
Dizer que as vezes se sente chateado, porque alguma pessoa acha que ele bebe
demais. Mas não acha que bebe muito, só algumas vezes que diz que exagerou e sentiu
culpado por beber muito
Dizer que não quer parar de beber porque acha que não é alcoólatra , so bebe aos finais
de semana
111
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
112
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO ANAMNESE
113
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
114
PREVENTIVA p ra c t ic us
115
PREVENTIVA p ra c t ic us
SUICÍDIO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Unidade de Atenção Primária.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
consultórios para atendimento;
Descrição do caso
J.L.S., masculino 19 anos, trazido pela mãe que refere que o filho encontra-se deprimido
e falou para colegas que de turma que pretendia se matar.
116
PREVENTIVA prac ticus
Exame físico
117
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Referir que se sente triste já faz um tempo, alguns meses .
Que não consegue dormir bem a noite porque sempre tem pesadelos.
Que não sente gosto de fazer o que antes gostava que era sair pra jogar futebol com os
amigos da escola.
Quase não sente fome,
Dizer que muitas das vezes se sente sozinho, com choro fácil , não consegue se
concentrar na escola.
Dizer que os sintomas começaram logo após o falecimento do pai em um acidente
Dizer que já teve pensamentos suicidas, nunca tentou, mas provoca automutilação.
Queria tentar mas não planejou
Nega uso de drogas e transtornos psiquiátricos.
Negar outras perguntas
118
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
119
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
8. Questiona se há pensamentos de
morte 0 1,0
120
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
121
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
122
PREVENTIVA p ra c t ic us
SUICÍDIO (RESUMO)
Introdução
• Diante de uma tentativa de suicídio , além do cuidado clínico a depender da
maneira como esse suicídio foi tentado, é necessário a abordagem psiquiátrica
do quadro para tentar entender motivações , anseios e pensar em estratégias de
• Planejamento suicida: paciente que já está avaliando meios para realizar o ato.
Inclui o paciente que marcou data, que está tentando adquirir o meio ( arma,
corda, veneno), que está em fase de “desapego”, desfazendo-se de suas coisas.
Abordagem
• Conversa e suporte
• Ativar família e suporte social
• Fazer contrato de vida
• Evitar o acesso aos meios que o paciente pode tentar
Observação domiciliar ou internação domiciliar
• Encaminhamento para equipe especializada ambulatorial
123
PREVENTIVA p ra c t ic us
MENSAGEM FINAL Suicídio não é falta do que fazer , vontade de chamar atenção,
frescura, fraqueza, ou falta de Deus. Então em vez de julgar, Vamos praticar mais
empatia! Quando alguém pensa em suicídio é pra matar a DOR e não a VIDA! Escute
mais, e valorize mais a dor do que está ao seu lado.
124
PREVENTIVA p ra c t ic us
ACIDENTE BOTRÓPICO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuaçãoa
Unidade hospitalar de segundo nível .
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
G.B.S. sexo masculino, 19 anos, picado no membro inferior direito por cobra jovem.
O acidente ocorreu no mesmo dia do atendimento e o paciente conseguiu trazer a
serpente responsável pelo ferimento. Paciente relata dor local e edema, assim como
urina avermelhada e epistaxe
125
PREVENTIVA prac ticus
126
PREVENTIVA prac ticus
127
PREVENTIVA prac ticus
SINAIS VITAIS
PA: 110X80
FC: 95
FR: 19
TEMP: 36,5ºC
SATO2: 95%
128
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 36,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 13.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........130.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 8 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
129
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
UREIA ....................................................................................40
CREATININA ..........................................................................1,1
130
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
4 Higieniza adequadamente as
mãos e solicita permissão para
exame físico 0 0,25
131
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
132
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
133
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Referir que estava em sua casa, na zona rural, e foi buscar lenha pra
acender o fogão, quando sentiu que algo picou sua perna.
Dizer que conseguiu tirar foto do animal .
Dizer que está sentindo dor importante local e que seu nariz começou a
sair sangue
Negar outros sintomas como falta de ar, palpitação ou tonteira
134
PREVENTIVA p ra c t ic us
Acidente botrópico
MANIFESTAÇÕES LOCAIS:
• Dor
• Edema endurado no local da picada
• Equimose
• Sangramento no ponto da picada
• Infarto ganglionar
• Bolhas
MANIFESTAÇÕES SISTEMICAS
• Hemorragias a distancia
• Sudorese, náuseas, vômitos
• Hipotensão arterial
• Choque
135
PREVENTIVA p ra c t ic us
Acidente crotálico
O principal animal é a CASCAVÉL, é o acidente crotálico que mais mata , pela evolução
para IRA.
Ação do veneno:
• Ação neurotóxica: inibe a liberação de acetilcolina, levando a paralisias motoras
• Ação miotóxicas: produz lesões de fibras musculares (rabdomiólise)
• Ação anticoagulante: consumo de fibrinogênio, pode levar a incoagulabilidade
sanguínea
Manifestações locais:
• Edema
• Eritema discreto
• Parestesia local
Manifestações sistêmicas
• Gerais: mal estar , sudorese, náuseas, vômitos, etc.
• Neurológicas : fácies miastênicas (ptose palpebral, flacidez muscular )
• Musculares: mialgias, rabdomiólise
• Distúrbios da coagulação: incoagulabilidade sanguínea.
Complicações
• Locais: raramente parestesia locais duradouras, porém reversíveis após algumas
semanas
• Sistêmicas: insuficiência renal aguda , com necrose tubular
Exames complementares
• Hemograma • CK • LDH • AST • ALT • Tempo de coagulação • Ureia , creatinina •
eletrólitos
Tratamento
• Específico: soro anticrotálico EV • Hidratação
136
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
G.L.V, masculino, 6 anos, familiares relatam picada por escorpião. Na entrada, paciente
se apresenta paciente agitado e sentindo muita dor. Possui lesão hiperemiada e
edema em membro superior direito - compatível com picada por escorpião
137
PREVENTIVA prac ticus
Exame físico
138
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
139
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
140
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Mãe diz:
Dizer que o filho estava brincando no quintal quando sentiu que algo o picou e
começou a chorar e sentir muita dor.
Dizer que conseguiu ver o animal e era escorpião
Relatar que a criança não tem alergia, nem comorbidades.
Negar outras perguntas.
141
PREVENTIVA p ra c t ic us
Ações do veneno: Ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, com
liberação de catecolaminas e acetilcolina, levando ao aparecimento de manifestações
Quadro clínico
• Dor local em queimação
• Parestesia
• Eritema e edema
• Sudorese
Manifestações sistêmicas
• Hipo –hipertermia
• Sialorreia, náuseas, vômitos
• Arritmias cardíacas, hipo-hipertensão arterial, IC, choque
• Taquipneia, edema agudo de pulmão
• Agitação, sonolência, tremores
Tratamento
• Suporte
• Analgésico
• Medidas locais
• Casos graves exige o uso do soro antiescorpiônico
142
PREVENTIVA p ra c t ic us
143
PREVENTIVA p ra c t ic us
144
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
T.N.O. sexo masculino, 29 anos, picado no membro inferior esquerdo por aranha. O
acidente ocorreu há 1 dias, com presença de edema e eritema na região da picada.
Paciente vem a UPA por piora do aspecto da lesão com formação de placa escurecida.
145
PREVENTIVA prac ticus
146
PREVENTIVA prac ticus
SINAIS VITAIS
PA: 110X60
FC: 98
T: 37,1 ºC
SATO2: 95%
147
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 13.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........130.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 2 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
148
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
UREIA ....................................................................................80
CREATININA ..........................................................................1,7
149
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Relatar ter sentido uma discreta picada ao colocar a bota, mas como não encontrou
nenhum animal ao retirá-la e sacudí-la, colocou-a novamente e foi trabalhar. Informar
que começou a sentir dor após cerca de 10h
150
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
151
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
10 Prescreve Prednisona
0 1,0
152
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
153
PREVENTIVA p ra c t ic us
Classificação da gravidade
• Leve: sem alteração clinica ou laboratorial
• Moderado: lesão sugestiva , com ou sem alteração sistêmica do tipo rash cutâneo,
cefaleia e mal-estar
• Grave: lesão característica e alterações clínico- laboratorial de hemólise intravascular
Exames complementares
• Hemograma com leucocitose
• Anemia aguda
• Plaquetopenia
• Reticulocitose
• Hiperbilirrubinemia
• Elevação de K+ , creatinina e ureia
• Coagulograma alterado
154
PREVENTIVA p ra c t ic us
Tratamento
• Soro antiloxoscélico ou soro antiaracnídico ( só deve ser usado nas formas graves)
• Corticoterapia com prednisona oral
• Suporte : analgesia, hidratação, compressa fria, limpeza da ferida .
155
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
H.B.S, feminino, 27 anos, profissional da enfermagem. Relata acidente com material
biológico o qual manipulava
156
PREVENTIVA prac ticus
157
PREVENTIVA prac ticus
158
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
159
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
160
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
161
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que perfurou o dedo com agulha de punção em um paciente internado na UTI
por sepsis de foco pulmonar.
Dizer que não sabe do paciente porque ele acabara de se admitido.
Dizer que seu cartão de vacina está completo, com todas as vacinas em dia.
Negar comorbidades.
Nega uso de medicamentos .
162
PREVENTIVA prac ticus
163
PREVENTIVA p ra c t ic us
TETÂNIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
J.L.M., 28 anos, masculino. Relata rigidez na região da boca e do tronco.
164
PREVENTIVA prac ticus
EXAME FISICO
PA 110 X 80
FC 89
FR 20
SAT O2 98%
165
PREVENTIVA prac ticus
166
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que os sintomas começaram há 8 dias, começou a sentir um pouco de mal estar,
febre, com dificuldade pra caminhar, com se as pernas estivesses dura e que agora
sente a boca rígida, com dificuldade de abrir.
Não sabe do seu histórico vacinal, o médico orientou ele atualizar o cartão de vacinas,
mas saindo do hospital ele foi para fazendo e não tomou a vacina.
167
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
168
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
169
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
170
PREVENTIVA p ra c t ic us
Quadro clínico: Os sinais e sintomas inespecíficos incluem febre baixa (pode estar
ausente), dificuldade de abertura da cavidade oral e de deambular, com evolução
para os sintomas clássicos que indicam acometimento neurológico.
Os sintomas consistem em:
• Trismo e/ou riso sardônico;
• Hipertonias musculares localizadas ou generalizadas;
• Contrações paroxísticas (abalos toniclônicos, geralmente decorrentes
de estímulos diversos, como sonoros, luminosos, táteis ou temperaturas
elevadas);
• Hiperreflexia
A progressão do quadro pode ser evidenciada por:
• Rigidez cervical;
• Rigidez paravertebral com evolução para possível opistótono;
• Disfagia;
• Hipertonia em músculos de membros inferiores, abdominais e torácicos.
O acometimento da musculatura torácica pode levar a crises espásticas e contração da
glote, com evolução possível para a insuficiência respiratória.
A gravidade é observada quando há evolução para disautonomia.
As complicações podem envolver:
• Infecções secundárias (pneumonia, infecção urinária, sepse);
• Fraturas ósseas (vértebras e costelas);
• Obstrução das vias aéreas superiores com asfixia;
• Insuficiência respiratória baixa
Diagnóstico é clínico !
Tratamento
Internação imediata em qualquer suspeita de tétano em unidade de tratamento
intensivo (UTI).
A terapêutica do tétano deve envolver:
• Sedação/relaxamento do paciente;
• Neutralização da toxina (soro antitetânico [SAT], ou imunoglobulina humana
antitetânica [IGHAT]);
171
PREVENTIVA p ra c t ic us
172
PREVENTIVA p ra c t ic us
ATESTADO DE ÓBITO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Hospital secundário
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
Descrição do caso
Paciente C.E.S, masculino, 75 anos. Há 43 anos, sabia ser hipertenso e nunca fez
tratamento regular. Há 1 ano e meio, começou a apresentar dispnéia aos esforços.
Foi ao médico, que o diagnosticou com hipertensão arterial sistêmica e cardiopatia
hipertensiva, iniciando o tratamento. Há dois meses, apresentou piora da dispneia,
sendo diagnosticado com insuficiência cardíaca congestiva. Deu entrada no PS,
há 8 horas com edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. Há um mês, foi
diagnosticado com câncer de próstata. Ao final, cite 3 fatores de risco modificáveis para
doença cardiovascular
173
PREVENTIVA prac ticus
174
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1
175
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
176
PREVENTIVA prac ticus
ATESTADO DE ÓBITO
Definições: Declaração de óbito: documento completo fornecido pelo médico
contendo o atestado de óbito. Atestado de óbito: parte VI da declaração de óbito.
Certidão de óbito: fornecido pelo Cartório de Registro Civil.
A declaração de óbito é constituída por três folhas carbonadas e sequenciais, que
devem ser preenchidas pelo médico.
Primeira via: arquivada no Cartório de Registro Civil; segunda via: encaminhada
à Secretaria de Saúde para fins de controle demográfico-sanitários; terceira via:
arquivada no próprio serviço médico que o emitiu.
• Mortes violentas, não naturais ou suspeitas devem ser atestadas por médicos
peritos legais;
• Os óbitos de pessoas sem assistência médica deverão ser atestados por médicos
do serviço de verificação de óbitos, se disponível; por médicos do serviço público
de saúde mais próximo; ou por qualquer médico, devendo constar no atestado
que o óbito ocorreu sem assistência médica;
Causa da morte – campo VI
Entender a morte como um processo: a partir da causa básica da morte (em geral, a
doença que é diagnosticada durante o acompanhamento de um paciente), surgem
causas consequentes (quadros clínicos intermediários) e uma causa terminal. Essas
informações vão compor a “Parte I”.
A causa básica de morte deve ser preenchida na última linha da parte I, sendo as linhas
acima preenchidas, então, com as razões consequenciais da causa básica.
Não é obrigatório que a causa básica da morte seja registrada na linha “d”, mas é
importante que ela esteja presente na última linha da parte I.
A parte II deve ser preenchida com as doenças que o paciente possuía, mas que não
estavam diretamente relacionadas à causa terminal da morte.
As áreas assombreadas à direita de cada linha não devem ser preenchidas pelo médico,
mas, sim, por técnicos da Vigilância em Saúde do município, que codificarão através do
CID-10.
177
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
C.M.S, 58 anos, feminino, vêm à UBS para consulta de rotina
178
PREVENTIVA prac ticus
PA 160 X 100
FC 80
FR 18
PESO 70 KG
ALTURA 158
CIRCUFERENCIA ABDOMINAL : 102
179
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que não tem sintomas e veio a consulta apenas pra rotina
Bebe socialmente todo final de semana com um churrasquinho que sempre faz
Não realiza atividade física
Último PAP há 3 anos
Ultima mamografia há 4 anos
180
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
181
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
16 Prescreve anti-hipertensivos
adequados (bloqueador de canal de 0 1,0
cálcio, IECA, BRA ou tiazídico)
182
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
183
PREVENTIVA p ra c t ic us
ERRO MÉDICO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
J.M.B, 22 anos, masculino, da entrada no pronto-atendimento com rebaixamento de nível
de consciência e sangramento abdominal após ser atingido por projétil de arma de fogo
em tentativa de assalto. Você inicia a monitorização, realiza exame físico e pede exames.
Contudo, devido ao grande volume de trabalho, você esquece de tratar sangramento
retroperitoneal e o paciente evolui com choque hemorrágico indo a óbito. A equipe
de assistência social notifica a família que vem ao hospital para informações. Você é o
responsável por explicar o ocorrido aos familiares.
184
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
1.
Apresentação: (1) cumprimenta o
paciente simulado; (2) identifica-se;
(3) dirige-se ao paciente simulado
pelo nome, pelo menos uma vez; (4)
pergunta o motivo da consulta; (5)
ouve o paciente com atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza de
duas a quatro ações. 0 0,25
Inadequado: realiza uma ação ou 0,5
não realiza ação
alguma.
2.
Fala simples e pausada, linguagem 0
0,5
acessível, responde empaticamente
3.
Ouve atentamente as dúvidas e 0 0,5
preocupa-se em saná-las
4.
Postura adequada (Contato visual,
0 0,5
braços descruzados, tronco de frente
à paciente)
5.
Convida o familiar a se sentar 0 0,5
6.
Comunica ao familiar a notícia
do óbito do paciente de forma 0 1,0
compreensiva e empática
7.
Relata com detalhes o que
aconteceu e se mostra disponível 0 1,0
para sanar dúvidas
185
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
8.
Demonstra habilidade para lidar
0 1,0
com as emoções e situações de
tensão
9.
Respeita o tempo do familiar
e permite que ele processe as 0 1,0
informações dadas
10.
Admite o erro médico e assume a
0 1,0
responsabilidade por ele
11.
Pede desculpas aos familiares sem 0 1,0
minimizar o acontecimento
13.
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
186
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Se mostrar agitado com raiva e triste ao ficar sabendo da noticia.
Fazer o minuto de pausa e começar a chorar.
Se o candidato interromper o minuto de chora, dizer: “ você não entende
minha dor, não sabe o que está passando”. Ficar nervoso.
187
PREVENTIVA p ra c t ic us
2) MODALIDADES:
As modalidades de culpa são a imprudência, negligência e imperícia.
• A imprudência – conduta comissiva positiva – tem como exemplo o caso do médico
anestesista que realiza duas cirurgias simultaneamente. Em outras palavras, faz o
que não deveria ser feito.
• A negligência – conduta negativa – pode ser exemplificada com o caso do médico
que deixa de tomar todas as cautelas em um tratamento pós-operatório no
paciente. Em outras palavras, não faz o que deveria ser feito!
• A imperícia – que também se trata de uma conduta positiva – é aquela em que o
médico clínico geral realiza uma cirurgia estética sem ser especialista na respectiva
área. Em outras palavras gera dano fazendo um ato de maneira mal feita, mesmo
que bem indicado.
3) A LEGISLAÇÃO:
O erro médico implica em responsabilidade civil. É denominada como culpa,
propriamente dita, que enseja um valor patrimonial que o causador do dano
estético, material e moral, independentemente ou cumulativamente, deve reparar
à vítima.
Em outras palavras, através de um nexo causal estabelecido entre uma
conduta culposa (imprudência, negligência ou imperícia) e um resultado de dano
ao paciente é determinada a responsabilidade civil do médico que deverá reparar
a vítima.
188
PREVENTIVA p ra c t ic us
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Consultório médico
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você é convidado por uma organização de moradores da UBS em que trabalha para
explicar o funcionamento da ESF.
189
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
190
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
191
PREVENTIVA p ra c t ic us
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA (RESUMO)
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000
pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade
para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o
grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau
de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
Mais informações você pode encontrar no PNAB- politica nacional de atenção básica
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/estrategia-
saude-da-familia/legislacao/politica-nacional-atencao-basica-2012.pdf/
192
PREVENTIVA p ra c t ic us
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Escola-
Descrição do caso
Você está em um grupo de pesquisa que busca avaliar a incidência de transtornos mentais comuns
durante a gravidez e resultados obstétricos adversos. Para tal estudo, formam-se dois grupos, o
primeiro das pessoas grávidas expostas a TMC e outro das pessoas que não apresentaram TMC.
Após um tempo de seguimento, seria analisado como desfecho baixo-peso ao nascer para avaliar
tal avaliação. Um bolsista, estudante de medicina, que participa do projeto pede para que você lhe
explique algumas perguntas
193
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
194
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
195
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
196
PREVENTIVA p ra c t ic us
FEBRE AMARELA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
F.N.M, 29 anos, masculino, procedente de Mairiporã (SP), refere quadro de febre,
calafrios e mal-estar. Apresentou epistaxe e piora da febre, o que o fez procurar ajuda
médica
197
PREVENTIVA prac ticus
PA: 90 X 60
FC: 55
FR : 18
Tº 39;ºC
198
PREVENTIVA prac ticus
199
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 3.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................40 %
LINFÓCITOS....................: 40 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........100.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
TGO...................................................80 20-40
TGP....................................................90 10-40
BILIRRUBINAS...................................2 03-1
BILIRRUBINAS DIRETAS..................1,1 <0,4
BILIRRUBINAS INDIRETAS...............0,4 0,1-1
CREATININA .....................................0,8
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
200
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
REAGENTE
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
201
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
202
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
203
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
204
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
205
PREVENTIVA p ra c t ic us
Quadro clínico: O paciente pode ter uma infecção assintomática ou subclínica, com
um quadro febril inespecífico sem icterícia, ou até mesmo um quadro grave de
hepatite com febre, icterícia, disfunção renal, hemorragia e choque.
Período de infecção (~ 3 dias): Durante a viremia, as manifestações são inespecíficas,
podendo haver febre, mal-estar, cefaleia, fotofobia, lombalgia, dor nos membros
inferiores (particularmente joelhos), mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, agitação,
irritabilidade e tontura. O sinal de Faget, que consiste em bradicardia com febre alta,
pode ou não estar presente.
Exame físico: Evidenciam-se febre alta e hiperemia conjuntival e gengival. A língua é
caracteristicamente vermelha na ponta e nas laterais, com um revestimento branco
no centro. Pode haver hepatomegalia dolorosa. O sinal de Faget, que se caracteriza por
frequência cardíaca relativamente baixa para o grau de febre, pode estar presente ou
não.
206
PREVENTIVA p ra c t ic us
GENOGRAMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
Descrição do caso
Na UBS em que você trabalha, a agente comunitária de saúde refere que a família da
paciente Denise, 29 anos, passa por “problemas familiares” . Você decide analisar o
seguinte genograma para entender melhor o caso. Marque de 1.1 a 1.5 o que significa
cada símbolo representado no genograma. A seguir, responda ao menos quatro
características essenciais para um genograma.
207
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
208
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
209
PREVENTIVA p ra c t ic us
GENOGRAMA (RESUMO)
210
PREVENTIVA p ra c t ic us
IAM NA UBS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
L.M.S, 65 anos, chega à UBS com queixa de dor torácica de início súbito e de forte
intensidade
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADOS NÃO DEVERÁ SER
TOCADO DURANTE O ATENDIMENTO.
211
PREVENTIVA prac ticus
SINAIS VITAIS
PA : 140 X 80
FC 85
SATO2: 95%
EXAME FISICO
212
PREVENTIVA prac ticus
https://img.pebmed.com.br/wp-content/uploads/2017/04/iamanterior-600x323.png
213
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que a dor começou há 30 minutos de inicio súbito na região precordial que se
irradiou para mandíbula e braço esquerdo, chegar com o mão no peito inclinado pra
frente. Dizer que a dor não melhora com repouso.
Referir como comorbidade, HAS e DM, em tratamento regular com losartana e
metformina.
Negar tabagismo e alcoolismo.
Negar uso de drogas.
Negar alergias.
Negar outras perguntas.
214
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
215
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
10 Prescreve AAS 0
0,5
216
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
217
PREVENTIVA p ra c t ic us
IAM (RESUMO)
Eletrocardiograma
• Indicações: Deve ser solicitado em todo paciente com suspeita de síndrome
coronariana aguda, devendo ser realizado idealmente nos primeiros 10 minutos
de admissão, e, em série, conforme evolução clínica do paciente. Se suspeita de
infarto de parede inferior, obter eletrocardiograma das derivações direitas (V3r e
V4r)
• A presença de elevação típica do segmento ST, com clínica de dor torácica típica,
é suficiente para indicar terapia de reperfusão (seja angioplastia ou trombólise),
não necessitando aguardar os resultados dos marcadores de necrose para
confirmar o diagnóstico.
218
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
Você é o(a) médico(a) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e está realizando uma
ação
assistencial em atenção domiciliar a um paciente de 73 anos de idade, viúvo, sem filhos,
aposentado, sob seus cuidados há 1 ano, que teve alta hospitalar há 1 dia, após infarto
agudo do miocárdio.
Você atendeu esse paciente na UBS há 10 dias, com queixa de epigastralgia e o medicou
com omeprazol.
219
PREVENTIVA prac ticus
SUMÁRIO DE ALTA
220
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
1) “eu não tinha pensado que era um problema no meu coração, mas o(a) senhor(a)
não podia ter pensado nisso?
2) “o que será da minha vida com esse coração fraco? Eu tive um infarto.
3) Como será minha vida agora?
4) Vou poder levar a vida que antes levava, comer, fazer as atividades que antes fazia?
221
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ÚNICO
222
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
223
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
224
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
D.C.S., 25 anos, acaba de ser diagnosticado com HIV. Vem para primeira consulta após o
diagnóstico.
225
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
RESULTADO: reagente
226
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que teve uma relação desprotegida há 1 mês atrás e ficou preocupado onde fez o
teste sorológico e veio hoje trazer o exame.
Se mostrar ansioso.
Após a explicação do candidato questionar como será sua vida agora, quais as
precauções a se tomar.
227
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
228
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
12 prescreve os antirretrovirais.
0 1,0
Tenofovir – lamivudina e tolutegravir
229
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
230
PREVENTIVA p ra c t ic us
HIV (RESUMO)
Definição: Infecção precoce pelo vírus da imunodeficiência humana (Human
immunodeficiency virus - HIV) refere-se aos primeiros 6 meses após o contato com
o vírus. A infecção aguda pelo HIV refere-se às manifestações clínicas da infecção
precoce.
Quadro clínico: A infecção aguda pelo HIV pode se manifestar como um quadro gripal
ou uma síndrome mononucleose-like, sendo um quadro inespecífico. A maioria dos
sintomas é autolimitada, com desaparecimento entre 3 e 4 semanas, e ocorre em torno
de 50% dos pacientes. Alguns enfermos são assintomáticos.
TRATAMENTO
231
PREVENTIVA p ra c t ic us
PREVENÇÃO
A equipe de saúde da família deve promover ações preventivas para a população, de
maneira a incentivar o uso de preservativo e práticas sexuais seguras.
É importante identificar os indivíduos com fatores de risco, como profissionais do
sexo, pessoas com múltiplos parceiros e usuários de drogas injetáveis, realizando
aconselhamento individual sobre a prevenção do HIV.
232
PREVENTIVA p ra c t ic us
INFLUENZA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
• Escola
Descrição do caso
Você é convidado a dar uma palestra para estudantes do Ensino Médio de uma escola
pública estadual de São Paulo sobre a “gripe” (infecção causada pelo vírus influenza). Ao
elaborar a sua apresentação, você avalia que devem estar incluídas as respostas para as
seguintes perguntas:
233
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ÚNICO
234
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
235
PREVENTIVA p ra c t ic us
TUBERCULOSE LATENTE
Descrição do caso
E.L.O, 37 anos, feminino. Vem à UBS porque um familiar apresentou tuberculose, foi
informada pela ACS que deveria comparecer à UBS
236
PREVENTIVA prac ticus
237
PREVENTIVA prac ticus
238
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DA PACIENTE
Dizer que seu esposo foi diagnosticado com tuberculose e a agente comunitária de
saúde pediu pra ela comparecer a unidade.
Referir que não tem sintoma, não tem tosse nem perda de peso.
Vivem em uma casa com 2 quartos, onde mora ela com seu esposo e 3 filhos.
A casa tem 4 cômodos e 1 banheiro .
Não tem comorbidades, não faz uso de medicações
239
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
1.
Apresentação:
(1) cumprimenta o paciente simulado;
(2) identifica-se; (3) dirige-se ao
paciente simulado pelo nome, pelo
menos uma vez; (4) pergunta o motivo
da consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
0 0,25 0,5
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmentea dequado: duas a quatro
ações.
Inadequado: realiza uma ação ou não
realiza ação alguma.
TÓPICO 2 ANAMNESE
1.
Questiona a respeito de tosse 0 1,0
2.
Questiona a respeito de perda de peso 0 1,0
3.
Questiona a respeito de (1) sudorese
noturna e (2) febre
Adequado: realiza as duas ações; 0 1,0
Inadequado: Realiza 1 ou nenhuma
ação;
4.
Questiona a respeito de condições de 0,5
moradia;
5.
Questiona sobre comorbidades; 0 0,5
240
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
6.
Solicita o (1) exame físico geral e (2)
direcionado pulmonar e (3) pesquisa
de linfonodomegalias;
Adequado: Realiza as três ações;
0 0,25 0,5
Parcialmente adequado: realiza uma
ou duas ações;
Inadequado: não realiza nenhuma
ação;
Tópico 3- CONDUTA
7.
Solicita PPD ou Prova tuberculínica
e retorno após 72h de aplicação e 0 1,0
interpreta (alterado > 5mm);
8.
Solicita e interpreta a radiografia de 0 1,0
tórax (normal);
9.
Confirmar o diagnóstico de
tuberculose (PPD - 16 cm) e prescreve 0 1,0
isoniazida por 6 meses ou rifampicina
por 4 meses
10.
Orienta retorno se apresentar
0 1,0
sintomas de tuberculose ou em caso
de efeitos adversos da medicação
11.
Marca retorno e orienta sobre a 0 0,25
necessidade do acompanhamento
12.
Realiza notificação para vigilância
0 0,5
epidemiológica
241
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
13.
Realiza a sequência das tarefas
conforme solicitado nas orientações
0 0,25
ao(à) participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
242
PREVENTIVA p ra c t ic us
243
PREVENTIVA p ra c t ic us
• RX DE TÓRAX
• PROVA TUBERCULÍNICA OU PPD
O PPD funciona da seguinte forma: é injetado de forma SC o antígeno do BK no
paciente e aguarda-se 72 horas. Caso exista contato com o BK previamente, ocorre
uma reação inflamatória intensa com formação de uma lesão cutânea. Se esta lesão
for maior ou igual a 5mm o teste é considerado positivo e ILTB é confirmada, no
caso de exclusão de tuberculose doença (ou seja, sem sinais, sintomas ou achados
radiológicos sugestivos de infecção por TB).
4) DIAGNÓSTICO E CONDUTA:
O diagnóstico é realizado comumente quando o teste tuberculínico (ou PPD) é
solicitado no rastreio de pessoas que tiveram contato com TB ou por algum outro
motivo (precedendo a prescrição de medicação imunossupressora, por exemplo).
O tratamento é realizado com isoniazida por 6 meses ou rifampicina por 4 meses.
Nunca esqueça de: realizar notificação ao SINAN e agendar retorno para
acompanhamento;
244
PREVENTIVA p ra c t ic us
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
J.E.S, masculino, 30 anos, refere surgimento de úlcera indolor na perna esquerda, com
crescimento progressivo, há 3 meses.
245
PREVENTIVA prac ticus
246
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que a lesão começou a aparecer há uns 3 meses, foi ao medico e le passaram
umas pomadas que não adiantou nada. A lesão foi crescendo e se tornando uma
úlcera. Não coça, nem dói.
Informa que viajou pra uma região de fazenda há uns meses atrás onde tinha bastante
mosquitos e cachorro.
247
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
248
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
Tópico 3- CONDUTA
249
PREVENTIVA p ra c t ic us
LEISHMANIOSE RESUMO
Definição: Antropozoonose causada pelo protozoário intracelular do
gênero Leishmania e transmitida pela picada da fêmea de insetos flebotomíneos.
O espectro de manifestações clínicas varia de úlcera cutânea autolimitada à doença
mucocutânea mutilante até acometimento sistêmico letal.
Tratamento
Antimoniato de meglumina: (N-metil glucamina) leishmaniose cutânea
Anfotericina B lipossomal: Doença mucocutânea e visceral resistente ao antimônio
pentavalente. Droga de escolha para gestantes;
250
PREVENTIVA p ra c t ic us
LEPTOSPIROSE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
R.J.N, 29 anos, procura pronto atendimento com queixa de febre e dor em MIE. Há 1 dia,
apresentou hemoptise e notou mudança na coloração da urina
251
PREVENTIVA prac ticus
PA: 130 X 80
FC: 85
FR: 22
T: 37,5
SATO2: 95%
252
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 15.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................65 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 5%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........80.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 8 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,5
Na.............................................................134
k.................................................................2,5
TGO..........................................................40
Bilirrubinas totais.......................................2,1
Bilirrubinas diretas ....................................1,5
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
253
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
254
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
Tópico 3- CONDUTA
255
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
256
PREVENTIVA p ra c t ic us
LEPTOSPIROSE RESUMO
Definição: Infecção sistêmica zoonótica pela bactéria espiroqueta Leptospira spp.,
transmitida por contato com urina contaminada de roedores. Determina quadro de
síndrome febril miálgica com complicações hemorrágicas e evolução para insuficiência
respiratória e/ou renal nos casos graves.
Quadro clinico
Fase precoce: Corresponde à síndrome febril aguda com febre alta (39-40ºC); calafrios;
mialgias intensas (principalmente em panturrilhas e lombar); vasodilatação cutânea e de
mucosas (principalmente conjuntival) com eritemas; sufusão conjuntival (hiperemia e
edema da conjuntiva); fotofobia; dor ocular; tosse; pode levar à desidratação (por sudorese,
vômitos, diarreia e taquipneia); hepato e/ou esplenomegalia linfadenopatia. Geralmente,
é autolimitada e dura entre 3-7 dias, sem sequelas.
Fase tardia (15% dos pacientes): As manifestações clínicas graves iniciam após a 1ª
semana da doença ou podem ocorrer precocemente em evoluções fulminantes. A
manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, composta pela tríade
de icterícia, insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. A icterícia
(icterícia rubínica) aparece entre o 3º-7º dias da doença e é um preditor de pior prognóstico.
Diagnóstico
O método laboratorial adequado depende da fase evolutiva da doença. Na fase precoce,
o patógeno pode ser visualizado no sangue por exame direto, pela cultura em meios
apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do DNA do microrganismo
pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Abordagem terapêutica
Conceito fundamental: Como a maioria dos casos é autolimitada e os pacientes melhoram
espontaneamente, embora ainda controverso, o tratamento não está indicado para
todos os casos suspeitos. Pacientes hígidos com forma anictérica e sem manifestações
hemorrágicas podem ser tratados apenas com sintomáticos. Pacientes com a forma
ictérica, aqueles que apresentam comorbidades e/ou com manifestações hemorrágicas,
devem receber antibioticoterapia.
257
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
Você está na UBS e irá atender uma paciente de 47 anos que comparece para
atendimento médico com queixa de dor em braço e punho esquerdo há 5 meses.
258
PREVENTIVA prac ticus
259
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DA PACIENTE
Relata que está há 10 anos trabalhando na mesma empresa como costureira, porém
refere que a rotina de trabalho alterou com as recentes demissões devido à pandemia de
COVID-19, tendo que trabalhar mais horas no dia.
Sente dores em ombro esquerdo e braço esquerdo, principalmente ao final do dia de
trabalho, há 5 meses; Dor em pontada, não irradia, de intensidade forte na maioria das
vezes, quase todos os dias da semana; Alivia um pouco aos finais de semana quando não
tarbalha;
Está perdendo o sono, agitada, se irrita facilmente;
Chora com facilidade e tem diminuição de apetite;
Se mostrar agitada e ansiosa durante a consulta
Dizer que quer algo pra resolver a dor do seu braço pois precisa voltar a trabalhar.
260
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 2 ANAMNESE
1.
Pergunta sobre características da dor:
(1) início; (2) frequência; (3) duração;
(4) tipo; (5) intensidade; (6)
localização; (7) fatores de piora; (8)
fatores de melhora; (9) impacto na
funcionalidade; (10) limitação de
movimento. 0 0,5 1,0
Inadequado: se perguntar de 0 a 3
itens;
Parcialmente adequado: se perguntar
de 4 a 7 itens;
Adequado: se perguntar 8 ou mais
itens.
2.
Investiga:
(1) história familiar; (2) Profissão;
(3) Comorbidades
261
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
3.
Investiga sintomas de transtorno de
ansiedade generalizada:
(1) preocupações;
(2) tensão muscular;
(3) irritabilidade;
(4) alteração no sono;
(5) alteração do apetite;
(6) alteração da atenção ou
concentração.
0 0,5 1,0
4.
Investiga a relação da profissão com a
queixa:
(1) Pergunta sobre jornada de
trabalho;
(2) Pergunta se a queixa tem relação
com o trabalho;
0 0,5 1,0
Inadequado: se investigar 0 itens
Parcialmente adequado: se investigar
1 ou 2
Adequado: se investigar 2 itens;
5.
Solicita e interpreta o exame físico
(sem alterações, exceto contratura
muscular cervical) e comunica o
0 0,5
resultado à paciente.
6.
Comunica o diagnóstico de dor
crônica devido a lesão por esforço 0 1,0
repetido (LER), relacionada ao
trabalho (DORT).
262
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
7.
Notifica o caso ao SINAN;
Inadequado: não verbaliza a 0 0,5
notificação do caso; Adequado:
verbaliza a notificação do caso;
8.
Emitiu o CAT (comunicação de
acidente de trabalho);
0 0,5
Inadequado: Não verbalizou a emissão
do CAT; Adequado: Verbalizou a
emissão do CAT;
9.
Prescreve terapêutica para dor
crônica:
(1) Analgésico simples;
(2) Relaxantes musculares;
(3) anti inflamatórios não esteroides.
0 0,5 1,0
Inadequado: se prescrever 0 ou 1 item;
Parcialmente adequado: se prescrever
2 itens;
Adequado: se prescrever os 3 itens.
10.
(1) Indicou fisioterapia ou ginástica
laboral ou reabilitação E (2)
encaminhou para o NASF;
Inadequado: não realiza nenhuma 0 0,5 1,0
ação;
Parcialmente adequado: realiza (1) ou
(2)
Adequado: Realiza (1) e (2)
11.
Afastou a paciente da atividade 0 0,25
laboral;
263
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
12.
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
264
PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO LER/DORT
1) Definição:
O distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) é um conjunto de
doenças relacionadas ao sistema musculoesquelético com possível relação com
atividades trabalhistas.
A lesão por esforços repetitivos (LER) é uma denominação antiga que não incluía
sintomas relacionados a outros tipos de sobrecarga exceto a repetição.
A DORT substitui o termo antigo de LER pois é mais abrangente e não e s t á
necessariamente associada a uma lesão.
As doenças mais comuns são: tendinites, mialgias, lombalgia e síndrome do
túnel do carpo.
2) A avaliação do paciente com suspeita de LER/DOR:
A anamnese sempre deve conter: história da moléstia atual, antecedentes
pessoais (comorbidades) e antecedentes familiares; Nunca esqueça destes itens!!
Em relação à queixa devemos explorar a dor e o histórico ocupacional. Em
relação ao trabalho pergunte sobre: jornada de trabalho e condições de trabalho;
A anamnese da dor deve ser sempre direcionada:
Dica de ouro: as doenças englobadas pelo termo DORT frequentemente tem
associação com sintomas de Transtorno de Ansiedade Generalizada e/ou depressão,
então sempre vale a pena perguntar sobre estes sinais e sintomas.
265
PREVENTIVA p ra c t ic us
3) Exame físico direcionado: O exame físico deve ser direcionado para a queixa.
Lembre-se sempre de solicitar o exame físico ao examinador.
No caso de LER/DORT é realizado um exame osteomuscular.
É importante a avaliação de:
4) A abordagem terapêutica:
Aqui a abordagem terapêutica é muito mais que a administração de medicações,
e envolve desde mudanças de estilo de vida e tratamentos de reabilitação até condutas
relacionadas ao trabalho do paciente.
Assim, devemos ter em mente a necessidade de uma abordagem integral:
266
PREVENTIVA p ra c t ic us
MALÁRIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
N.B.N, 27 anos, procura pronto atendimento com queixa de febre intensa e dor.
refratárias ao uso de paracetamol.
1. Realizar a anamnese;
2. Interpretar e verbalizar achados no exame físico e em laudos de exames
complementares;
3. formular e comunicar a(s) hipótese(s) diagnóstica(s);
4. Indicar verbalmente conduta(s) e dar orientações à paciente.
267
PREVENTIVA prac ticus
EXAME FISICO
SINAIS VITAIS
PA: 100 X 80
FC: 110
T: 38ºC
SAT: 95%
268
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 13.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........130.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 2 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,5
Na.............................................................134
k.................................................................2,5
TGO..........................................................40
Bilirrubinas totais.......................................2,1
Bilirrubinas diretas ....................................1,5
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
269
PREVENTIVA prac ticus
270
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que os sintomas começaram a aparecer há 5 dias, com cefaleia, mialgia, febre,
dor abdominal, náuseas e que hoje os sintomas pioraram e quando olhou no espelho
percebeu que seu olho estava mais amarelado.
271
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
272
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
Tópico 3- CONDUTA
12Prescreve Artemeter+Lumefantrina
0 0,75
em 3 dias (malária não complicada)
273
PREVENTIVA p ra c t ic us
MALÁRIA RESUMO
Definição: Doença infecciosa febril aguda com potencial letal, causada pelas espécies
do protozoário Plasmodium transmitidas pela fêmea do mosquito Anopheles. Também
denominada paludismo, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã
benigna, febre terçã maligna, maleita, sezão, tremedeira ou batedeira.
274
PREVENTIVA p ra c t ic us
MENINGITE MENINGOCÓCICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
S.L.O., 6 anos com queixa de febre alta e cefaleia há 3 dias com piora do quadro
acompanhada de vômitos e sonolência há 1 dia.
275
PREVENTIVA prac ticus
EXAME FISICO
SINAIS VITAIS
PA: 90X60
FC:105
FR: 18
SAT ; 97%
276
PREVENTIVA prac ticus
Kernig, Brudzinski,
POSITIVO
277
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 18.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................80 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 8%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........150.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 5 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 2 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,0
Na.............................................................134
k.................................................................3,9
TGO..........................................................40
Bilirrubinas totais.......................................1,2
Bilirrubinas diretas ....................................0,6
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
278
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
TOMOGRAFIA DE CRANIO
279
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Analise de LCR
280
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
281
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
Tópico 3- CONDUTA
282
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer ser a mãe da criança, e que a mesma começou os sintomas há 3 dias com mialgia,
cefaleia, febre,
283
PREVENTIVA p ra c t ic us
MENINGITE MENINGOCOCCICA
RESUMO
Definição: Infecção bacteriana aguda causada por Neisseria meningitidis que pode se
manifestar como doença invasiva, caracterizada por uma ou mais síndromes clínicas,
incluindo a meningite meningocócica e a meningococcemia.
284
PREVENTIVA p ra c t ic us
Antibioticoterapia empírica:
• Adultos: Ceftriaxona, por 7 dias;
• Crianças: Benzilpenicilina potássica, Ampicilina ou Ceftriaxona, por 5-7 dias.
285
PREVENTIVA p ra c t ic us
PARASITOSE INTESTINAL
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
• laboratório de análises clínicas
• leito de internação
• medicações disponível
Descrição do caso
G.P.A, 24 anos, procedente da Bahia. Relata quadro de aumento do volume
abdominal,há 1 ano, com piora progressiva. Relata quadro de empachamento nos
últimos 4 meses
286
PREVENTIVA prac ticus
PA 130X 90
FC 89
T 36,5
287
PREVENTIVA prac ticus
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 33,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 11.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS.................60 %
LINFÓCITOS....................: 21 %
MONÓCITOS....................: 9 %
EOSINÓFILOS....................: 9 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........150.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
288
PREVENTIVA prac ticus
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 18 por campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 8 por campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA.....................................+/4 INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
OBS: detecção dos ovos de S. haematobium;
Ureia .......................................................140
Creatinina................................................1,8
Na.............................................................134
k.................................................................3,9
TGO..........................................................120
TGP............................................................130
GAMA GT......................................................330
Bilirrubinas totais.......................................1,2
Bilirrubinas diretas ....................................0,6
Bilirrubinas indiretas ..................................0,6
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
289
PREVENTIVA prac ticus
290
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Referir que tem alguns meses que vem sentindo dor abdominal, e que essa vem
associado com fraqueza, fatiga, diarreia que as vezes tem presença de sangue.
Apresenta também nos últimos meses dor pra urinar e que as vezes sai avermelhada a
urina
Vem apresentando febre leve, e sempre esta tossindo, mas sempre que vai ao medico,
dizem não se pneumonia.
Se o candidato perguntar:
Dizer que há 8 meses foi trabalhar em uma região carente onde ficou por 1 mês, lá não
tinha saneamento básico, e gostava de nadar no lago perto.
Voltando da viagem teve alguns sintomas de fraqueza, mas não deu importância.
Nega comorbidades e uso de medicamentos.
291
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
292
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
293
PREVENTIVA p ra c t ic us
ESQUISTOSSOMOSE (RESUMO)
Definição: É uma doença infectoparasitária causada por trematódeos do
gênero Schistosoma (Schistosoma mansoni, Schistosoma haematobium, Schistosoma
japonicum, Schistosoma mekongi, Schistosoma intercalatum), cujos hospedeiros
intermediários são caramujos de água doce. A doença decorre da resposta imunológica
aos ovos do parasita em órgãos ou tecidos do organismo humano.
Quadro clinico: Geralmente, os pacientes relatam viagens ou turismo para regiões
endêmicas e contato com água de recreação natural. Os sintomas e sinais estão
relacionados com o sítio de formação dos ovos, e a intensidade de formação dos granulomas,
especialmente a extensão do envolvimento hepatoesplênico, cardiopulmonar e presença
de sítios ectópicos como o sistema nervoso central.
• Forma sintomática: Apresenta manifestações pruriginosas na pele, com duração
aproximada de 5 dias após a infecção. É caracterizada por eosinofilia periférica
e circulação de complexos imunes, com linfadenopatia, hepatoesplenomegalia,
febre, cefaleia, anorexia, dor abdomina. Geralmente, o paciente apresenta febre,
adinamia, mal-estar, dispepsia, flatulência e mialgia, anemia ou cor pulmonale;
Laboratório
Exames de sangue: Eosinofilia, anemia, alteração de hepatograma, piora da função
renal, hemocultura com Salmonella
Exame de fezes parasitológico: Detecção de ovos de Schistosoma spp. pela
técnica de Kato-Katz ou utilizando membrana nuclepore;
Tratamento
A droga de escolha é Praziquantel.
294
PREVENTIVA p ra c t ic us
PREVENÇÃO DE IST’S
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
B.S.L, 22 anos, feminino. Profissional do sexo, vem à UBS após exposição à HIV por
relação sexual sem preservativo
295
PREVENTIVA prac ticus
V.D.R.L
Método: imunocromatografico
Material: sangue
HBsAg
Método: imunocromatografico
Material: sangue
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed.,
MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
296
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DA PACIENTE
Dizer ser profissional do sexo, mas que teve um ultimo cliente que durante o trabalho a
camisinha saiu, o cliente era usuário de drogas.
Ficou então preocupada e resolveu procurar a UBS para saber quais medidas tomar.
Refere não saber da situação vacinal
Nega comorbidades e alergias
Nega uso de drogas
297
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
298
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
299
PREVENTIVA prac ticus
300
PREVENTIVA p ra c t ic us
PRINCÍPIOS DO SUS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Canal de televisão
Descrição do caso
Você é convidado por um canal da Internet a falar sobre o SUS para o público leigo de
uma forma geral. O apresentador pede para que você explique os princípios do SUS e
seus princípios organizativos
301
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 - CONHECIMENTO
302
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
303
PREVENTIVA p ra c t ic us
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
304
PREVENTIVA p ra c t ic us
RASTREAMENTO CÂNCER DE
MAMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de
rotina de uma mulher negra com 53 anos de idade, professora universitária, casada,
mãe de um casal de filhos, residente próximo à UBS.
305
PREVENTIVA prac ticus
EXAME FÍSICO
Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular normais.
306
PREVENTIVA prac ticus
307
PREVENTIVA prac ticus
EXAME GINECOLÓGICO
308
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
309
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
310
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
311
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
312
PREVENTIVA p ra c t ic us
RASTREAMENTO DE CÂNCER
DE MAMA ( RESUMO) E
PAPAPANICOLAL
Aqui o que mais é cobrado em prova é você saber as classificações, identificar as
alterações e saber qual conduta tomar.
Então decore as tabelas!
Os subtipos de HPV de mais alto risco oncogênicos são : 16,18, 31, 33 e 35 sendo os 16, 18
os principais.
313
PREVENTIVA p ra c t ic us
314
PREVENTIVA p ra c t ic us
SARAMPO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
E.T.S. feminina, 3 anos. Trazida pela mãe à UBS por surgimento de manchas na pele há
2 dias.
315
PREVENTIVA prac ticus
316
PREVENTIVA prac ticus
317
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que a criança começou com uma febre leve, coriza e que agora surgiu umas
manchas que começaram na região da cabeça e foi descendo para o tronco.
Referir que as vacinas estão completas até 1 ano de idade. Depois se mudou e não levou
a criança para atualizar o cartão
318
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 -
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
319
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 3- CONDUTA
320
PREVENTIVA p ra c t ic us
SARAMPO (RESUMO)
• Agente: paramyxoviridae
• Contagio: 3 dias antes a 4-6 dias após o exantema
• Período de incubação: 8-12 dias
• Quadro clínico: exantema maculopapular, craniocaudal e morbiliforme
• Achado patognomônico: manchas de koplin
• Complicações: otite aguda (+ comum), pneumonia (+ mata) e panencefalite
esclerosante subaguda ( crônica + grave)
• Profilaxia : vacinação SCR com 12 e 15 meses
• Pós- exposição: vacina até 72hs ou imunoglobulina até 6 dias.
• Tratamento: isolamento + sintomático
321
PREVENTIVA p ra c t ic us
SARS-COV2
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
J.S.L, 47 anos, masculino. Busca UBS por queixa de tosse e febre há 4 dias.
322
PREVENTIVA prac ticus
SINAIS VITAIS
PA: 125 X 95
FC: 80
SAT O2: 97%
TEMP: 37,1 ºC
FR: 18
323
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 -
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
2.6 -Avalia PA
0 0,25
324
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 3- CONDUTA
325
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
326
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Dizer que sente tosse seca, coriza, leve odinofagia,
Se perguntar sobre anosmia ou ageusia dizer que sim, que não está sentindo muito o
cheiro das coisas e o seu paladar está diferente.
Referir calafrios.
Referir que um amigo do trabalho estava com os mesmos sintomas e também foi
afastado do emprego.
327
PREVENTIVA p ra c t ic us
Descrição do caso
F.S.S, 64 anos, vem à UBS para receber orientações de uso de insulina NPH.
328
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 1- único
329
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
330
PREVENTIVA p ra c t ic us
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atedimento
Descrição do caso
Você está em uma UBS e irá atender uma paciente de 45 anos do sexo
feminino comparece em consulta por hematomas em membro superior e
inferior direito.
331
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
Referir que não está dormindo bem e queria remédio para ajudar a dormir.
Referir sobre o machucado, dizer que caiu da escada
332
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
333
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
334
PREVENTIVA p ra c t ic us
2) O ATENDIMENTO:
Lesões: uma dica importante para identificar as vítimas de violência doméstica são
lesões em diferentes estágios, por exemplo, hematomas arroxeados e esverdeados, que
indicam que ocorreram em momentos diferentes.
Contexto: Sempre questionar sobre o contexto familiar e social.
EX: Com quem você mora? Quantas pessoas
moram junto? Todos ajudam na renda da casa?
O medo de represália e julgamentos é bastante comum no atendimento a vítimas de
violência. Sempre ressalte que a relação médico-paciente é confidencial para fortalecer
o vínculo.
3) CONDUTA:
O atendimento multiprofissional sempre deve ser citado nas questões práticas de
preventiva.
Em casos como esse, o atendimento com psicólogo e assistente social são fundamentais
de serem indicados.
O boletim de ocorrência sempre gera dúvidas. Assim como nos casos de violência sexual
o boletim de ocorrência não pode ser cobrado para a realização do atendimento pois não
é obrigatório.
Entretanto, é um importante documento de registo, e devemos sempre lembrar de
oferecer sua realização à paciente. Obviamente de maneira empática e oferecendo apoio.
Trate sintomas de lesões, como a dor (utilize analgésicos simples e anti inflamatórios
inciialmente). Por fim, sempre agende o retorno para acompanhamento caso.
335
PREVENTIVA p ra c t ic us
ZIKA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atedimento
Descrição do caso
H.L.M, feminino, 27 anos, primigesta de 16 semanas, vem à UBS com queixa de febre,
cefaleia e artralgia há 4 dias. Relata viagem para Pernambuco há 1 semana e diz estar
preocupada pois
seus sintomas batem com uma possível infecção por zika vírus e pensa nos riscos a
gravidez.
336
PREVENTIVA prac ticus
PA: 120X90
FC: 75
TEMP: 37,1
SATO2: 97%
337
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
338
PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
339
PREVENTIVA p ra c t ic us
ZIKA (RESUMO)
Definição: Doença viral febril e exantemática aguda, causada pelo arbovírus zika
(ZIKAV ou ZIKV), do gênero Flavivirus, transmitido a partir da picada de mosquito Aedes
aegypti e Aedes albopictus.
340
PREVENTIVA p ra c t ic us
CHECK UP
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde
Descrição do caso
Você está em uma UBS e irá atender uma paciente com 25 anos de idade, casada há
dois anos, que procura atendimento com objetivo de realizar uma revisão de sua saúde.
Diz querer realizar um conjunto completo de exames, tais como: teste ergométrico,
ultrassonografia total de abdome e tomografia de crânio.
341
PREVENTIVA prac ticus
FALAS DO ATOR
25 anos, dizer que veio pra consulta de rotina e quer fazer um check up.
Gostaria de fazer alguns exames pra ver se está tudo normal
Negar sintomas.
Referir ser sexualmente ativa.
2 filhos.
Realiza atividades físicas.
Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente,
Não fuma.
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PREVENTIVA p ra c t ic us
MEDICINA DA FAMÍLIA E
COMUNIDADE POLIFARMÁCIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende um paciente de 89 anos
acompanhado da filha para uma consulta de rotina
4. Realizar a anamnese;
5. Realizar o exame físico
6. Responder ao questionamento do familiar
7. Indique a conduta adequada que responde ao questionamento
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PREVENTIVA prac ticus
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PREVENTIVA prac ticus
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PREVENTIVA prac ticus
FALAS DA PACIENTE
Filha acompanhada do pai que fala que tem sonolência diurna há 6 meses. Não tem
nenhum outro sinal ou sintoma.
Diz que a sonolência começou depois que um geriatra particular prescreveu uma
medicação. (hixizine e prometazina)
Diz que o pai é hipertenso, diabético e já infartou. Nunca teve AVC.
Depende parcialmente de ajuda para as atividades diárias.
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
5
Solicita exame físico 0 1,0
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
7
Desprescreve medicações: (1) hixizine
(2) prometazina (3) ginko biloba (4)
gliclazida (5) dimenidrinato
Adequado: descprescreve 5
0 1,0
medicações
Parcialmente adequado: desprescreve
2 a 4 medicações
Inadequado: desprescreve 1 ou
nenhuma medicação
9
Orienta que as outras medicações
0
devem ser mantidas para tratamento 0,25
de doenças crônicas
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PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO POLIFARMÁCIA
1) DEFINIÇÃO:
A definição de polifarmácia é o uso de quatro ou amis medicamentos, conforme
a definição da OMS.
2) PORQUE É IMPORTANTE?
Como as pessoas vivem cada vez mais a polifarmácia é cada vez mais comum
devido ao aumento na prevalência de doenças crônicas.
A polifarmácia é um problema de saúde pública, pois aumenta o risco de reações
adversas e inclusive as graves (como hipoglicemia com antidiabético ou quedas com
benzodiazepínicos), além de dificultar a adesão no tratamento.
Obviamente, é muito mais fácil utilizar 2 ou 3 comprimidos por dia do que 8 ou 9
Devido ao potencial de causar danos ao paciente, a polifarmácia está entre as
áreas prioritárias de ação do 3º Desafio Global de Segurança do Paciente da OMS, que
tem como foco o uso seguro de medicamentos. O objetivo é desenvolver ações para
garantir a prescrição adequada dos medicamentos, de modo que os benefícios do
tratamento sempre superem os riscos.
O paciente e seus familiares tem papel fundamental na prevenção de erros de
medicação associados a polifarmácia. Uma vez informados sobre os medicamentos
que estão utilizando, eles podem contribuir para maior qualidade e segurança da
farmacoterapia.
3) DICAS:
Os medicamentos mais comuns que causam efeitos adversos na polifarmácia são:
Antidiabéticos: principalmente insulina e sulfanilureias, pois causam hipoglicemia.
Anti hipertensivos: podem causar hipotensão e quedas.
Anti psicóticos: podem causar delirium e distúrbios do movimento.
Anti histamínicos: podem causar delirium principalmente hipoativo.
Opióides: podem causar dependência, constipação e retenção urinária e intoxicação
grave (com bradicardia, bradipneia).
Anti inflamatórios: podem causar injúria renal e úlcera péptica.
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
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PREVENTIVA prac ticus
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
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PREVENTIVA p ra c t ic us
RESUMO CHECK UP
1) INTRODUDÇÃO:
Consultas de check up são bem comuns na prática clínica. Em uma questão
como essa é muito importante não esquecer que antes dos exames vem a anamnese.
3) EXAMES:
Antes de solicitar exames complementares, sempre questione se já foram
realizados alguma vez.
• Já foram realizados exames alguma vez?
4) ORIENTAÇÕES:
Oriente o paciente sobre o risco e benefício de exames desnecessários com
linguagem acessível.
Exemplo: Não devemos solicitar exames que não são recomendados para sexo
e idade pois exames em excesso podem gerar intervenções que não são necessárias.
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PREVENTIVA p ra c t ic us
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