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DIABETES

Célula de estudo
3º Enfermagem.
FEV2008

FISIOLOGIA
• Precisamos de duas substâncias muito importantes para ter
energia:
• o oxigênio (presente no ar) e o açúcar (em forma de glicose
presente nos alimentos).
FISIOLOGIA
• Uma das funções do sangue é transportar o oxigênio e o
açúcar que vão nutrir nossas células. Isto gera a energia = Sr.
Energia.
FISIOLOGIA
• O açúcar no sangue precisa de uma permissão para
entrar na célula.

FISIOLOGIA
• Quem dá a permissão para o açúcar entrar na célula é um
hormônio chamado insulina, produzido pelo
pâncreas.
Metabolismo glicídico
ALIMENTO
Conceito
Diabetes mellitus: doença metabólica crônica, caracterizada por
hiperglicemia devido a deficiência da efetividade ou da
quantidade da insulina.

Doença sistêmica, crônica e evolutiva.

Celulas ß

Peptidio insulina

Secreção deficiente

Resistência periférica
a ação
Molécula de insulina dobrada
Intolerância à glicose
I. Diabetes tipo 1
• destruição das células beta, usualmente
levando à deficiência completa de insulina
A. autoimune, tipo 1A : ICA, AAI e GAD
B. idiopática, tipo 1B

II. Diabetes tipo 2


• Graus variados de diminuição de secreção e
resistência à insulina

III. Outros tipos específicos – Insipidus.


IV. Diabetes Gestacional
DM classificação etiológica
Os principais tipos :
1. Diabetes Tipo 1:
• Antigamente chamado de
infantojuvenil.
• O paciente sempre usará a insulina
2. Diabetes Tipo 2:
• Em geral aparece no adulto, mas pode
aparecer também nas crianças e
adolescentes.
• O paciente usará medicamento oral
e/ou insulina.
Diabetes Tipo 1:
• É causada por um defeito: destruição das células que
fabricam a insulina.
Diabetes Tipo 2:
• É causada por dois defeitos: as células não
dão muita permissão para o açúcar entrar
(resistência a insulina), e quando o
pâncreas se cansa de fabricar insulina.

• Com tudo isso o pâncreas deve estar


estressado! Não é mais como antigamente.
Diabetes Tipo 2:
Diabetes Tipo 2:
Diagnóstico clinico DM

Sintomas clássicos
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Perda de peso não explicada

Situações clínicas complicadas:

Coma hiperglicêmico

Coma hipoglicêmico
O Diabetes pode aparecer
• Crianças ou Adultos que:
1. Estão acima do peso;

2. Não tem uma alimentação adequada;

3. Não fazem atividade física;


O Diabetes pode aparecer
4. Portadores da Hipertensão;

5. Quem teve diabetes


gestacional;

6. Maiores de 40 anos.
MONITORAMENTO
CONTROLE GLICÊMICO
DIAGNÓSTICO.

Reação entre a glicose sanguínea e a hemoglobina


normal do adulto, Hemoglobina A (HbA-A1c).
Reflete glicemia de 2-3 meses anteriores.
Avalia nível de controle glicêmico e eficácia do tratamento.

GLICEMIA CAPILAR
• É a coleta de sangue de capilares sanguíneo geralmente do
dedo, através da perfuração cutânea por uma lanceta e a
dosagem de glicose é verificada em aparelhos próprios para
esse fim.

• O teste de glicemia capilar


possibilita conhecer os níveis de glicemia durante o dia, em
momentos que interessam para acompanhar e avaliar a
eficiência do plano alimentar, da medicação oral e
principalmente da administração de insulina, assim como
orientar as mudanças no tratamento.
GLICEMIA CAPILAR
• Através do teste de ponta de dedo, é possível saber no
momento o valor da taxa de açúcar no sangue, o que
possibilita a detecção de uma
hipoglicemia ou de uma
hiperglicemia.

• Apesar do pequeno
desconforto da picada e do custo mais elevado para se fazer
a glicemia capilar com frequência, este é o tipo de teste mais
indicado. É necessário que o exame seja efetuado com a
técnica adequada, caso contrário os valores resultantes
estarão incorretos.
Por que monitorar a glicemia?
• Os níveis de glicemia elevados são responsáveis pelas complicações do
diabetes.

• O teste de glicemia capilar possibilita conhecer os níveis de glicemia


durante o dia, em momentos que interessam para acompanhar e avaliar
a eficiência do plano alimentar, da medicação oral e principalmente da
administração de insulina, assim como orientar as mudanças no
tratamento.

• A realização de testes de glicemia capilar (também conhecidos por teste


da “gotinha” ou “ponta-de-dedo”) em horários adequados para ajuste no
tratamento.

Cuidados que o diabético deve


ter com o glicosímetro e fitas:
• Manter a limpeza adequada do aparelho;
• Utilizar o glicosímetro ou a fita em temperatura igual à temperatura
ambiente;
• Guardar as fitas na sua embalagem original, em lugar fresco, longe
da exposição ao sol ou calor;
• Não usar fitas fora da validade;
• Usar o glicosímetro com as fitas do mesmo fabricante;
• Ao inserir o chip que vem dentro da embalagem das fitas no
aparelho, deve-se observar se o visor do aparelho mostrará o
mesmo código impresso no lado de fora da caixa de fitas;
• Ao término de uma embalagem de fitas, deve-se sempre retirar o
chip do aparelho, desprezá-lo e inserir um novo chip da nova caixa
de fitas.

Valores de glicemia:
• O Valor de glicemia normal de 70 a 110 mg/dl em
jejum oral de 8 horas.
• Os Valores intermediários entre 110-126 mg/dl
devem ser mais bem investigados com outros testes
para afastar o diagnóstico de diabetes.
• É aceitável a glicemia pós-prandial (após refeição)
de 140mg/dl

PROCEDIMENTO
Materiais:
• Luvas de procedimento.
• Algodão.
• Álcool a 70%.
• Fita teste.
• Lanceta ou agulha 13 x 4,5 (s/n).
• Aparelho próprio para o teste (glicosímetro).

Descrição da Técnica:
• Lavar as mãos.
• Reunir o material.
• Orientar o cliente e/ ou o acompanhante sobre o que será
feito.
• Colocar a fita teste no aparelho próprio para aferição de
glicemia capilar.
• Calçar as luvas de procedimento.
• Abrir o invólucro da lanceta ou da agulha.
• Escolher um dos quirodáctilos que esteja com uma boa
perfusão periférica.
• Segurar o quirodáctilo com a mão não dominante, fazendo
uma leve pressão para “acúmulo sanguíneo” no local.
Descrição da Técnica:
• Fazer a anti-sepssia com o algodão embebida no álcool a
70%.
• Com a mão dominante, dar uma picada superficial com a
lanceta ou agulha 13 x 4,5 na ponta do quirodáctilo do
cliente.
• Ao sair sangue do quirodáctilo, colocar uma gota do mesmo
na fita teste.
• No local perfurado pressionar com o algodão seco.
• Aguardar a leitura realizada pelo aparelho.
• Recolher o material.
• Retirar as luvas de procedimento e desprezá-las.
• Lavas as mãos.
Descrição da Técnica:
• Comunicar o resultado ao enfermeiro da unidade ou ao
médico se necessário (hipoglicemia ou hiperglicemia).
• Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário
do cliente.

HIPOGLICEMIANTES ORAIS
TIPOS:
• BIGUANIDAS - METFORMINA
• SULFONILURÉIAS - GLIBENCLAMIDA
• INIBIDORES DA α-GLICOSIDASE - ACARBOSE
• GLINIDAS - REPAGLINIDA e NATEGLINIDA
• GLITAZONAS -
ROSIGLITAZONA e
PIOGLITAZONA
• INCRETINAS - TRAYENTA
Tipos de insulina

*neutral protamine hagedorm

COMPLICAÇÕES
"Não há cura para o nascer e o morrer,
a não ser saborear o intervalo".

Obrigado!

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