Checklist Mundo Revalida

Checklist Mundo Revalida
Mundo Revalida By: MundoMed

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PREVENTIVA Mundo Revalida | Apresentação
Seja bem-vindo
A coletânea de PREVENTIVA do Practicus In-
tensive, nós somos o Mundo Revalida uma em-
presa focada 100% no Revalida que vai te ajudar
nesta jornada de estudos até a tua aprovação!
No meio desta caminhada podem surgir dúvidas,

mas para isso temos nosso grupo com nossos pro-
fessores que vão estar disponíveis para te ajudar.
Organize-se para praticar todas as estações e

não esqueça de assistir todas as aulas do curso,
pois elas são essenciais para sua preparação
e são recheadas de dicas e mnemônicos.
Bons estudos e vamos em

busca do CRM!
pra c ticus 2
PREVENTIVA Mundo Revalida | Apresentação
SUMÁRIO.
• Abordagem Alcoolismo 4 • Repetitivo + TAG 74
• Abordagem Suicídio 6 • Malária79
• Abordagem Tabagismo 8 • Meningite Meningocócica 81
• Acidente Botrópico 10 • Mordedura de Cão 83
• Acidente com Escorpião 12 • Parasitose Intestinal 86
• Acidente por Loxosceles 14 • Pneumonia Comunitária 88
• Acidente Material Biológico 16 • Pré-Natal90
• Acidente por Animal Peçonhento 19 • Prevenção de ISTs 92
• Acidente Tetânico 21 • Princípios do SUS 94
• Atestado de Óbito 23 • Puericultura96
• Consulta HAS 25 • Rastreamento Câncer de Mama 98
• Consulta Rotina 28 • Rastreamento Câncer de Mama II 100
• Dengue31 • Rastreamento de Doenças 104
• Dengue Grupo B 34 • Sarampo106
• Depressão 40 • Sífilis108
• Erro Médico 43 • Síndrome Corrimento Uretral Masculino110
• Estratégia de Saúde da Família 45 • Síndrome Gripal por SARS-COV-2 112
• Estudos Epidemiológicos 46 • SOAP114
• Febre Amarela 48 • SPIKES116
• Genograma50 • Tabagismo com Enfisema 118
• Hanseníase52 • Técnica de Uso de Insulina em Diabetes
• IAM na UBS 54 Tipo 2 120
• IAM + Ética Médica 56 • Tuberculose122
• IAM com Supra 58 • Tuberculose II 124
• Infecção Vírus HIV 64 • Vacinação127
• Influenza66 • Violência Física 129
• Investigação Tuberculose Latente 68 • Violência Física II 131
• Leishmaniose Tegumentar 70 • Violência Sexual 134
• Leptospirose 72 • ZIKA137
• Lesão por Esforço 74
p r ac ticu s 3
PREVENTIVA prac ticus
ABORDAGEM ALCOOLISMO
Caso Clínico Apresentado

E.L.M, 34 anos, masculino, vêm à consulta de rotina. Durante, a consulta paciente refere
uso excessivo de álcool.
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado
TÓPICO 1 - ABORDAGEM
1.1 - Cumprimenta o paciente e se apresenta (nome e

função)
1.2 - Fala simples e pausada, linguagem

acessível, responde empaticamente
1.3 - Ouve atentamente as dúvidas e preocupa-se em

saná-las
1.4 - Postura adequada (Contato visual, braços descruzados, tronco de

frente ao paciente)
TÓPICO 2 - ANAMNESE E EXAME FÍSICO
2.1 - Investiga o padrão de consumo de álcool

(a frequência e a quantidade)
2.2 - Questiona se houve tentativa de diminuir ou

cessar o consumo
2.3 - Questiona se o paciente já se sentiu incomodado

por alguém criticar a forma como ele bebe
2.4 - Questiona se o paciente já se sentiu culpado por

causa da forma que bebe
2.5 - Questiona se costuma beber de manhã para

diminuir o nervosismo ou a ressaca
4
PREVENTIVA prac ticu s
2.6 - Questiona sobre antecedentes psiquiátricos e

avalia quadro atual
2.7 - Questiona se faz uso de outras drogas
2.8 - Questiona sobre e avalia sintomas de abstinência

(ansiedade, insônia, tremores, sudorese, taquicardia...)
2.9 - Questiona sobre e avalia sintomas de tolerância

ao álcool
2.10 - Investiga grau de motivação do paciente e indica

qual (pré-contemplação, contemplação, preparação,
ação, manutenção)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Indica programas de apoio como alcoólicos

anônimos e enfatiza outras formas de amparo: amigos,
família, espiritualidade...
3.2 - Explica sobre a terapia de redução de danos e

a oferece (orientando quanto a manifestações de
abstinência)
3.3 - Indica avaliação de rastreio para diabetes,

obesidade, dislipidemia, câncer colorretal
3.4 - Marca consulta para retorno e enfatiza

importância de
acompanhamento
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ABORDAGEM SUICÍDIO
J.L.S., masculino 19 anos, trazido pela mãe que refere que o filho encontra-se deprimido e falou
para colegas que de turma que pretendia se matar.

função)
1.2 - Fala simples e pausada, linguagem acessível,

responde empaticamente
1.3 - Postura adequada (Contato visual, braços

descruzados, tronco de frente ao paciente)
1.4 - Assegura um local com privacidade para o

paciente
2.1 - Questiona sobre a queixa do paciente e sua

duração
2.2 - Investiga a presença de sintomas depressivos

(humor deprimido, anedonia, alterações de sono,
apetite e/ou psicomotora, sentimento de culpa,
dificuldade de concentração, fadiga)
2.3 - Questiona se há pensamentos de morte
2.4 - Questiona se há ideação suicida
2.5 - Questiona se há planos concretos para suicídio

(sabe como fazer e quando)
6
2.6 - Investiga sobre tentativas prévias de suicídio (se

houveram e como foram)
2.7 - Questiona acesso a meios letais (medicamentos,

veneno, armas)
2.8 - Investiga histórico familiar psiquiátrico e de

suicídio
2.9 - Investiga presença de quadro psicótico (avalia

orientação no espaço e tempo, sensopercepção, ideias
delirantes, etc.)
2.10 - Questiona sobre uso de drogas
2.11 - Investiga rede de apoio do paciente e fatores de

proteção (com quem mora, relacionamentos pessoais,
trabalho, espiritualidade)
2.12 - Investiga fatores de risco e predisponentes para
tentativa de suicídio (separação, desemprego, luto,
etc)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Encaminha paciente para tratamento psiquiátrico

e psicológico, esclarecendo a necessidade desse
acompanhamento para o paciente
3.2 - Orienta familiares e rede de apoio sobre medidas
de proteção e prevenção (vigilância do paciente,
esconder meios potencialmente letais, etc)
3.3 - Verifica a compreensão das informações e se

dispõe a sanar dúvidas
7
ABORDAGEM TABAGISMO
J.N.M, 54 anos, masculino, vêm à consulta de rotina. Durante, a consulta paciente refere uso de
tabaco prolongado.

função)


saná-las

2.1 - Questiona e calcula carga tabágica
2.2 - Questiona quanto tempo após acordar o paciente

fuma o primeiro cigarro
2.3 - Questiona se o paciente fuma mais pela manhã
2.4 - Questiona se o paciente fuma mesmo doente
2.5 - Questiona se o paciente considera difícil não

fumar em locais proibidos
8
2.6 - Questiona qual cigarro é o mais importante para

o paciente (o da manhã ou outros)
2.7 - Questiona diagnósticos psiquiátricos e uso de

substâncias
2.8 - Avalia presença de doenças crônicas (Doença

coronariana obstrutiva, DPOC)
2.9 - Questiona a cerca de sintomas de abstinência

(ansiedade, insônia irritabilidade, dificuldade de
concentração, fissura - indicar no mínimo três)
2.10 - Analisa o grau de motivação do paciente (pré-
contemplação, contemplação, preparação, ação,
manutenção)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Combina com o paciente uma data para

interromper tabagismo
3.2 - Aborda a possibilidade de surgir sintomas de

abstinência
3.3 - Aborda mudanças comportamentais (evitar

acesso a cigarro, isqueiro, cinzeiro, acompanhantes
como café e álcool)
3.4 - Prescreve terapia farmacológica - nicotina
(adesivo, pastilha ou goma de mascar) e/ou
bupropiona
3.5 - Encaminha para terapia cognitivo

comportamental e/ou grupo de tabagismo
3.6 - Enfatiza que ao cessar o tabagismo pode ter um

aumento de paladar
3.7 - Marca retorno e enfatiza importância do

acompanhamento
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ACIDENTE BOTRÓPICO
G.B.S. sexo masculino, 19 anos, picado no membro inferior direito por cobra jovem. O acidente
ocorreu no mesmo dia do atendimento e o animal conseguiu trazer a serpente responsável pelo
ferimento .Paciente relata dor local e edema, assim como urina avermelhada e epistaxe.

função)


saná-las

2.1 - Pergunta sobre características do animal

envolvido no acidente
2.2 - Pergunta sobre o tempo transcorrido desde o

acidente
2.3 - Higieniza adequadamente as mãos e solicita

permissão para exame físico
2.4 - Examina o local da picada e indica que o acidente

é considerado de grau moderado (pacientes possui
sinais de hemorragias à distância, sem manifestações
sistêmicas graves)
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TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Prescreve analgésicos para alívio da dor
3.2 - Investiga local do acidente e indica soro

antibotrópico via endovenosa
3.3 - Orienta observação do local da picada e retorno

caso haja piora de sintomas
3.4 - Indica profilaxia antitetânica (3 doses dT) e soro

antitetânico
3.5 - Realiza notificação para vigilância epidemiológica
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ACIDENTE COM ESCORPIÃO

G.L.V, masculino, 3 anos, familiares relatam picada por escorpião. Na entrada, paciente se
apresenta paciente em regular estado geral, agitado e sialorreico. Possui lesão hiperemiada e
edema em membro inferior direito - compatível com picada por escorpião.
TÓPICO ÚNICO
função)
saná-las
1.4 - Indica monitorização dos sinais vitais
permissão para exame físico Realiza lavagem do
ferimento com água e sabão
1.6 - Realiza lavagem do ferimento com água e sabão
1.7 - Indica compressa morna no local do ferimento
12
1.8 - Prescreve infiltração de lidocaína a 2% sem
vasoconstritor no local do ferimento
1.9 - Prescreve dipirona para analgesia
1.10 - Prescreve soro antiescorpiônico endovenoso
1.11 - Realiza notificação compulsória para vigilância
epidemiológica
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ACIDENTE POR LOXOSCELES

T.N.O. sexo masculino, 29 anos, picado no membro superior esquerdo por aranha. O acidente
ocorreu há 2 dias, com presença de edema e eritema na região da picada. Paciente vem à UBS
por piora do aspecto da lesão com formação de placa escurecida.

função)


saná-las



2.4 - Examina o local da picada e indica corretamente
tratar-se de uma placa marmórea (picada por Aranha-
Marrom/Loxosceles)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Prescreve analgésicos para alívio da dor (dipirona)
14
3.2 - Prescreve soro antiaracnídeo endovenoso
3.3 - Prescreve Prednisona
3.4 - Solicita exames laboratoriais (hemograma,

coagulograma,haptoglobina)
3.5 - Solicita exames laboratoriais (função renal - ureia/

creatinina, potássio,
bilirrubina total e frações)
3.6 - Orienta uso de compressa fria no local da lesão
3.7 - Orienta higienização adequada da lesão

diariamente (5x por dia)

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ACIDENTE MATERIAL BIOLÓGICO

H.B.S, feminino, 27 anos, profissional da enfermagem. Relata acidente com material biológico o
qual manipulava.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza o tipo de acidente e o material

biológico envolvido
2.2 - Investiga informações sobre a origem do material

biológico
2.3 - Questiona se houve higienização adequada do

local do acidente
2.4 - Questiona a respeito do tempo transcorrido

desde o acidente
2.5 - Questiona sobre o uso de EPI no momento do

acidente
16
2.6 - Questiona sobre diagnósticos previos,

especialmente HIV, HCV e HBV
2.7 - Solicita carteira vacinal

permissão para exame
físico
2.9 - Examina o local do acidente necessidade das

sorologia
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita sorologia para HIV, Hepatite C e Hepatite

B e explica a necessidade das sorologias.
3.2 - Esclarece que o resultado negativo das sorologias

não significam quenão houve infecção, apenas
significa que não há doença no momento
3.3 - Prescreve Profilaxia Pós-Exposição (PEP) -

Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir
3.4 - Explica importância da PEP ser utilizada o

mais rápido possível (até 72 horas no máximo, mas
preferencialmente nas duas primeiras horas)
3.5 - Explica possíveis efeitos colaterais da PEP (náusea

e vômitos, fadiga, cefaleia, exantema e diarreia - cita
no mínimo três)
3.6 - Questiona medicamentos em uso (explica

possíveis interações medicamentosas com a PEP e
medicamentos comuns para doenças crônicas)
3.7 - Explica que a PEP reduz risco de infecção, porém

não anula as chances
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3.8 - Orienta que não há profilaxia para HCV
3.9 - Orienta uso de preservativo durante o

acompanhamento
3.10 - Marca retorno e explica a necessidade de

acompanhamento
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ACIDENTE POR ANIMAL PEÇONHENTO

Sexo masculino, 19 anos, picado no membro superior direito por escorpião jovem. O acidente
ocorreu no mesmo dia do atendimento. O paciente foi picado quando fazia colheita de frutas,
em Salvador, Bahia, há 1 hora atrás. Paciente relata dor local e edema, sendo o evento classificado
como um envenenamento leve.

função)


saná-las


2.2 - Pergunta sobre o tempo transcorrido desde o

acidente

2.4 - Examina o local da picada e indica qual a

gravidade da lesão
19
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Prescreve analgésicos para alívio da dor
3.2 - Orienta que é um ferimento de grau leve e não é

necessária soroterapia

3.4 - Orienta uso de equipamentos de proteção no

trabalho

epidemiológica
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ACIDENTE TETÂNICO
J.L.M., 28 anos, masculino. Relata rigidez na região da boca e do tronco.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza o tempo de início dos sintomas
2.2 - Questiona sobre sintomas associados
2.3 - Questiona se houve higienização adequada do

local do acidente
2.4 - Questiona sobre antecedentes pessoais (cirurgias

prévias, medicamentos em uso, alergias, ferimentos)
2.5 - Questiona sobre diagnósticos prévios
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TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica hipótese de tétano e que provavelmente

houve contaminação
por um ferimento
3.2 - Prescreve soro antitetânico
3.3 - Prescreve penicilina G Cristalina - 200.000 UI/dose

de 7 a 10 dias, endovenoso ou Metronidazol 500mg 7 a
10 - endovenoso
3.4 - Indica desbridamento do foco com roso

fisiológico ou água e sabão
3.5 - Indica atualização da carteira vacinal - 3 doses

com intervalo de 60 dias e reforço a cada 10 anos
3.6 - Marca retorno e explica a necessidade de

acompanhamento

epidemiológica
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ATESTADO DE ÓBITO
Paciente C.E.S, masculino, 75 anos. Há 43 anos, sabia ser hipertenso e nunca fez tratamento regular.
Há 1 ano e meio, começou a apresentar dispnéia aos esforços. Foi ao médico, que o diagnosticou
com hipertensão arterial sistêmica e cardiopatia hipertensiva, iniciando o tratamento. Há dois
meses, apresentou piora da dispneia, sendo diagnosticado com insuficiência cardíaca congestiva.
Deu entrada no PS, há 8 horas com edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. Há um
mês, foi diagnosticado com câncer de próstata. Ao final, cite 3 fatores de risco modificáveis para
doença cardiovascular.
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Preenche parte I - linha (a) com “edema agudo de

pulmão”
1.2 - Preenche tempo na parte I - linha (a) com

“8 horas”
1.3 - Preenche parte I - linha (b) com “ Insuficiência

cardíaca hipertensiva”
1.4 - Preenche tempo na parte I - linha (b) com “2

meses”
1.5 - Preenche parte I - linha (c) com “ cardiopatia

hipertensiva”
1.6 - Preenche tempo na parte I - linha (c) com “1,5 ano”
1.7 - Preenche parte I - linha (d) com “ Hipertensão

arterial”
1.8 - Preenche tempo na parte I - linha (d) com

“43 anos”
23
1.9 - Preenche parte II - linha com “neoplasia maligna

de próstata”
1.10 - Indica um dos seguintes - sedentarismo,

Obesidade, HAS, dislipidemia, DM, tabagismo
1.11 - Indica um dos seguintes - sedentarismo,

Obesidade, HAS,
dislipidemia, DM, tabagismo
24
CONSULTA HAS
C.M.S, 58 anos, feminino, vêm à UBS para consulta de rotina
1.1 - Cumprimenta a paciente e se apresenta (nome e

função)


saná-las

descruzados, tronco de frente à paciente)
2.1 - Questiona eventuais queixas da paciente
2.2 - Questiona antecedentes pessoais (diagnósticos

prévios)
2.3 - Questiona antecedentes pessoais (medicamentos

em uso)
2.4 - Questiona antecedentes pessoais (alergias e

cirurgias prévias)
2.5 - Questiona hábitos (sono, alimentação, atividade

física, atividade sexual)
25
2.6 - Questiona hábitos (tabagismo, etilismo, drogas

ilícitas)
2.8 - Questiona antecedentes familiares (doenças

cardiovasculares)

2.10 - Extrai peso, altura, circunferência abdominal
2.11 - Extrai pressão arterial (técnica adequada)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Prescreve anti-hipertensivos adequados

(bloqueador de canal de cálcio, IECA, BRA ou tiazídico)
3.2 - Orientoa medidas não farmacológicas adequadas

(Perda de peso, atividade física, dieta DASH, restrição
do consumo de sal)
3.3 - Solicita exames complementares para avaliação

de lesão de órgãos alvo (fundo de olho, ECG, urina I,
creatinina e potássio)
3.4 - Solicita colesterol total e frações
3.5 - Solicita triglicérides
3.6 - Solicita glicemia de jejum
3.7 - Solicita colonoscopia ou sangue oculto nas fezes
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3.8 - Orienta vacina de influenza,febre amarela, dupla

adulto (dT), hepatite B e
3.9 - Solicita mamografia (consultar quando foi

realizada pela última vez)
3.10 - Solicita Papanicolau (consultar quando foi

3.11 - Marca retorno
27
CONSULTA ROTINA
D.P.S., 58 anos, feminino, vêm à UBS para consulta de rotina

função)


saná-las


prévios)

em uso)

cirurgias prévias)
28
2.5- Questiona hábitos (atividade física)
2.6 - Questiona hábitos (vida sexual)
2.7 - Questiona hábitos (alimentação)
2.8 - Questiona hábitos (tabagismo, etilismo, drogas

ilícitas)

cardiovasculares, câncer)

TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Orienta atividade física (ao menos 150 minutos

semanais)
3.2- Solicita colesterol total e frações
3.3 - Solicita triglicérides
3.4 - Solicita glicemia de jejum
29
3.5 - Solicita sorologias HIV, HBV, HCV e sífilis
3.7 - Orienta vacina de influenza,febre amarela, dupla

adulto (dT), hepatite B e
3.8 - Solicita mamografia (consultar quando foi

3.9 - Solicita Papanicolau (consultar quando foi

3.10 - Marca retorno
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DENGUE
E.B.S, 25 anos, masculino, relata início de febre elevada e indisposição há 3 dias. Diz estar
preocupado porque 2 vizinhos tiveram dengue recentemente.

função)


saná-las

2.1 - Questiona tempo de início dos sintomas
2.2 - Avalia presença de outros sintomas (mialgia,

náuseas e vômitos, cefaleia, dor retroorbitária,
artralgia, exantema e petéquias - cita o mínimo
quatro)
2.3 - Questiona sobre possíveis focos de Aedes aegypti

em sua residência (caixas d’água, vasos de planta,
garrafas PET) ou em regiões próximas
31
2.4 - Questiona sobre viagens a zonas endêmicas
2.5 - Questiona diagnóstico prévios, antecedentes

pessoais e familiares e medicamentos em uso

2.7 - Avalia possível hipotensão postural corretamente

(medir PA deitado e, após 3 minutos, em pé)
2.8 - Realiza prova do laço corretamente (manguito

insuflado na média da PA por 5 minutos e conta o
número de petéquias em um quadrado de 2,5x2,5 cm
2.9 - Prova do laço positiva porém sem sinais de

alarme - classifica como paciente Grupo B
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita isolamento viral ou sorologia
3.2 - Solicita hemograma (sem alterações)
3.3 - Indica hidratação oral (60 a 80 mL/kg/dia)
3.4 - Indica dipirona e/ou paracetamol para dor e febre
3.5 - Contraindica AAS e AINE
3.6 - Orienta vinda imediata à UBS em caso de sinais

de alarme (hipotensão postural, vômitos incoercíveis,
dor abdominal importante, letargia e sangramento de
mucosas)
3.7 - Orienta retorno e entrega cartão de

acompanhamento da dengue
32
3.8 - Realiza busca ativa de focos de dengue no

domicílio e vizinhança
3.9 - Realiza notificação do caso para vigilância

epidemiológica
33
DENGUE GRUPO B

Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com apoio laboratorial diagnóstico de
urgência. Você realizará o atendimento de demanda espontânea de uma mulher de 43 anos de
idade.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
• Motivo da Consulta: Febre
• Paciente refere dor no corpo, na cabeça, nos olhos e febre há dois dias.
• Peso: 70 kg Índice de Massa Corporal: 28 kg/m²
• Pressão Arterial: 120 mmHg × 70 mmHg
• Frequência Cardíaca: 98 batimentos/minuto
• Temperatura: 38,5 ºC
• Classificação de Risco ± AMARELA ± RISCO INTERMEDIÁRIO
Tarefas
• realizar o atendimento da paciente;
• explicar as medidas necessárias para a correta investigação clínica e seguimento do caso;
• verbalizar as condutas necessárias e as orientações à paciente e demais ações a serem
realizadas pela equipe de saúde da UBS.
Impresso 1
• Pressão arterial em pé: 120 mmHg x 70 mmHg
• Pressão arterial deitada: 124 mmHg x 72 mmHg
Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, ativa,

pele e conjuntiva ocular normais. Ausculta
cardiorrespiratória normal.
Abdome semigloboso, sem visceromegalias ou dor à
palpação superficial e profunda. Ruídos
hidroaéreos presentes.
MMII: pulsos pediosos cheios, sem edemas e panturrilhas
livres.
Prova do Laço:
34
Impresso 2
Resultado de exames laboratoriais
Hemograma:
• Hb: 12,3 mg/dL (VR: 12 ± 16)
• Ht: 36,8% (VR: 35 ± 45)
• Leucócitos: 5.000 (VR 4.500 ± 11.000) sem desvio à esquerda
• Plaquetas: 152.000 (VR: 150.000 ± 450.000)
Impresso 3
Resultado de Teste Rápido de Dengue
• IgM: não reagente (VR: não reagente)
• IgG: não reagente (VR: não reagente)
• NS1: reagente (VR: não reagente)
TÓPICO 1 - HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
(1)Cumprimenta a paciente
(2), se identifica de maneira cordial
(3),identifica a paciente
(4), pergunta
(5) e ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.

Parcialmente adequado: realiza de duas a quatro
ações.
Inadequado: realiza apenas uma ação ou não realiza
nenhuma ação.
2. Estabelece contato visual e mantém postura

empática ao longo da consulta.
3. Usa linguagem acessível, evitando termos técnicos

de difícil compreensão.
4. Responde às perguntas trazidas pela paciente.
35
TÓPICO 2 - CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE

DEMANDA ESPONTÂNEA
5. Pergunta sobre sintomas/sinais que possam indicar

a presença de um foco infeccioso: tosse, dispneia,
diarreia, disúria, polaciúria, dor abdominal.
Adequado: pesquisa ao menos três potenciais focos de

infecção.
Parcialmente adequado: pesquisa um ou dois
potenciais focos de infecção.
Inadequado: não realiza nenhuma pesquisa de foco de
infecção em paciente febril.
6. Pergunta sobre sinais/sintomas de alarme: dor

abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes;
hipotensão postural e/ou lipotimia; hepatomegalia
dolorosa; sangramento de mucosas; hemorragias
importantes (hematêmese e/ou melena); sonolência
e/ou irritabilidade; diminuição da diurese; hipotermia;
aumento repentino de hematócrito; queda abrupta de
plaquetas; desconforto respiratório; cefaleia intensa.
Adequado: pesquisa ao menos três sinais/sintomas de

alarme.
Parcialmente adequado: pesquisa um ou dois sinais/
sintomas de alarme.
Inadequado: não realiza nenhuma pesquisa de sinais/
sintomas de alarme.
7. Pergunta sobre contexto socioambiental.

Adequado: pesquisa o contexto socioambiental.
Inadequado: não pesquisa o contexto socioambiental.
0,0 0,50
8. Indica a realização de exame físico (Impresso 1).
36
9. Explica corretamente a medida e os resultados da

pressão arterial em duas posições e da prova do laço
(Impresso 1).
Adequado: explica corretamente a aferição da PA em

duas posições e o achado positivo da prova do laço.
Parcialmente adequado: apenas explica corretamente
a positividade da prova do laço ou da aferição da PA
em duas posições.
Inadequado: não explica nenhum dos dois resultados
das duas ações;
ou interpreta equivocadamente o resultado da prova
do laço ou da aferição da PA.
10. Solicita adequadamente os exames laboratoriais

específicos de dengue (impressos 2 e 3).
Adequado: indica a necessidade de realização de

exames específicos para dengue em caso ou paciente
índice para confirmação diagnóstica esclarecendo o
tempo ideal de coleta: fora de períodos epidêmicos,
através da realização dosagem de NS1 (considerar
teste rápido de dengue), RT-PCR para dengue,
isolamento viral de dengue, idealmente antes do 4º
dia, ou sorologia de dengue IgM (este a partir do 6º
dia).
Parcialmente adequado: indica os exames sem
esclarecer o tempo ideal de coleta.
Inadequado: não indica os exames específicos de
dengue.
11. Diagnostica adequadamente o quadro como

dengue e o
estadiamento clínico como grupo B.
Adequado: faz o diagnóstico de dengue e classifica

adequadamente como dengue grupo B.
Parcialmente adequado: faz o diagnóstico de dengue,
porém não classifica adequadamente como dengue
grupo B.
Inadequado: não faz o diagnóstico de dengue.
37
12. Explica corretamente a forma de contágio da

dengue.
13. Indica a necessidade de abordagem comunitária,

com ação multiprofissional. Considerar adequada se
citar ao menos uma outra categoria profissional (ex.:
agente comunitária da saúde ou enfermeiro ou agente
de combate a endemias).
14. Indica ações de vigilância epidemiológica

necessárias ao caso:
(1) notificação no SINAN de casos suspeitos de dengue
(2) avaliação de novos casos no território
(3) e intervenção em criadouros.
Adequado: indica ao menos duas ações de vigilância.

Parcialmente adequado: indica apenas uma ação de
vigilância.
Inadequado: não indica nenhuma ação de vigilância
epidemiológica
necessária ao caso.
15. Indica tratamento sintomático, com reforço à

reidratação imediata, além de atenção aos sinais de
alarme.
Adequado: indica o uso de sintomáticos e explica a

dosagem adequada de SRO e reidratação (80ml/kg/
dia de líquidos, sendo 1/3 disso com SRO). Considerar
adequado se apesar de não esclarecer a dose do
SRO, indicar os sintomáticos e não acrescentar outras
medicações não
indicadas (ex.: antibióticos e oseltamivir).
Parcialmente adequado: indica SRO, mas não explica
dosagem adequada de SRO, e não indica o tratamento
sintomático.
Inadequado: indica outros medicamentos que não o
sintomático e não
indica SRO.
38
16. (1) Encerra o atendimento listando os problemas

levantados e ações pactuadas
(2) apraza o retorno em menos de 48h pelo
estadiamento
clínico (Grupo B)
(3), esclarece sobre os sinais e sintomas de alarme
(4) solicita novo hemograma
(5) além de questionar sobre dúvidas
adicionais
Adequado: garante retorno oportuno e mais uma

ação.
Parcialmente adequado: apenas garante o retorno
oportuno, sem nenhuma ação adicional. Ou cita duas
ou mais das ações listadas, sem
indicar o retorno oportuno.
Inadequado: não garante o retorno oportuno. Ou cita
apenas uma das
ações listadas.
39
DEPRESSÃO
P.L.S., 29 anos, masculino, relata início sentimento de tristeza e perda de sentido das coisas que
antes gostava de fazer.

função)


saná-las

2.1 - Pergunta se paciente se sente triste ou irritado a

maior parte do tempo
2.2 - Pergunta se sente prazer em atividades que

costumava gostar
2.3 - Pergunta sobre alterações do sono (insônia ou

hipersônia)
2.4 - Pergunta sobre alterações de apetite (anorexia ou

hiperfagia)
40
2.5 - Pergunta se há dificuldade de concentração
2.6 - Pergunta sobre sentimentos de culpa ou de

desvalia
2.7 - Pergunta sobre sensação de lentidão ou agitação

(alterações de motricidade)
2.8 - Pergunta sobre sensação de fadiga ou cansaço
2.9 - Pergunta se há pensamentos de morte
2.10 - Pergunta sobre ideação suicida
2.11 - Pergunta se há um plano suicida
2.12 - Pergunta se há tentativas prévias de suicídio
2.13 - Pergunta se houve algum episódio anterior em

que o paciente sentiu-se dessa forma
2.14 - Investiga se já houve algum episódio de mania

(sentimentos de grandiosidade, baixa necessidade de
sono, pensamentos acelerados, atos impulsivos)
2.15 - Investiga se houve episódio psicótico prévio

(presença de alucinações, delírio, descolamento com a
realidade...)
2.16 - Pergunta sobre antecedentes psiquiátricos
2.17 - Pergunta sobre histórico familiar de doenças

psiquiátricas
2.18 - Pergunta sobre comorbidades e medicamentos

de uso contínuo
41
2.19 - Pergunta sobre eventos estressantes que possam

estar
incomodando o paciente (fatores de risco ou
predisponentes)
2.20 - Pergunta sobre fatores de proteção (rede de

apoio social e familiar,
emprego, religião)

físico
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica a necessidade de fazer diagnóstico

diferencial com exames
de sangue (hipotireoidismo, deficiência de vitamina
B12, anemia...)
3.2 - Informa a principal hipótese diagnóstica

(depressão)
3.3 - Explica sobre o diagnóstico clínico e possibilidade

de tratamento
3.4 - Indica acompanhamento psicológico
3.5 - Prescreve antidepressivo inibidor de recaptação

da serotonina, evidenciando a necessidade de uso
contínuo e tirando dúvidas do paciente
3.6 - Enfatiza necessidade de acompanhamento e

agenda retorno precoce
42
ERRO MÉDICO
J.M.B, 22 anos, masculino, da entrada no pronto-atendimento com rebaixamento de nível de
consciência e sangramento abdominal após ser atingido por projétil de arma de fogo em tentativa
de assalto. Você inicia a monitorização, realiza exame físico e pede exames. Contudo, devido ao
grande volume de trabalho,você esquece de tratar sangramento retroperitoneal e o paciente
evolui com choque hemorrágico indo a óbito. A equipe de assistência social notifica a família que
vem ao hospital para informações. Você é o responsável por explicar o ocorrido aos familiares.
TÓPICO ÚNICO

função)


saná-las

1.5 - Convida o familiar a se sentar
1.6 - Comunica ao familiar a notícia do óbito do

paciente de forma compreensiva e empática
1.7 - Relata com detalhes o que aconteceu e se mostra

disponível para sanar dúvidas
1.8 - Demonstra habilidade para lidar com as emoções

e situações de tensão
43
1.9 - Respeita o tempo do familiar e permite que ele

processe as informações dadas
1.10 - Admite o erro médico e assume a

responsabilidade por ele
1.11 - Pede desculpas aos familiares sem minimizar o

acontecimento
1.12 - Explica que o corpo do paciente terá que ser

encaminhado ao instituto de medicina legal
44
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
Você é convidado por uma organização de moradores da UBS em que trabalha para explicar o
funcionamento da ESF.
TÓPICO ÚNICO

função)
1.2 - Fala simples e pausada, linguagem acessível, responde

empaticamente
1.3 - Explica que a recomendação é de que haja uma

proporção de 2000 a 3500 pessoas para cada equipe de ESF
1.4 - Cita e descreve adequadamente a composição

da equipe (médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de
enfermagem e AGS
1.5 - Explica que a equipe pode conter também um dentista

e a equipe NASF (psicólogo, educador físico, fisioterapeita,
assistente social, fonoaudiológo)
1.6 - Explica que a carga horária semanal é de 40 horas,

distribuídas de segunda a sexta-feira
1.7 - Explica os objetivos da ESF - educação, prevenção e

promoção de saúde
1.8 - Explica de quais formas a ESF pode atuar na

comunidade (visita
domiciliar, ações em equipe multiprofissional)
1.9 - Explica que o médico da ESF pode atender qualquer

tipo de
demanda, sendo uma porta de entrada para o sistema de
saúde
45
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Você está em um grupo de pesquisa que busca avaliar a incidência de transtornos mentais comuns
durante a gravidez e resultados obstétricos adversos. Para tal estudo, formam-se dois grupos, o
primeiro das pessoas grávidas expostas a TMC e outro das pessoas que não apresentaram TMC.
Após um tempo de seguimento, seria analisado como desfecho baixo-peso ao nascer para avaliar
tal avaliação. Um bolsista, estudante de medicina, que participa do projeto pede para que você
lhe explique:
- Qual o nome do tipo de estudo;
- Quais as características que o definem;
- Duas vantagens e duas desvantagens desse tipo de estudo;
- Duas medidas de associação mais comuns desse tipo de estudo;
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Explica que é um estudo de coorte
1.2 - Explica que é um estudo observacional, no

qual os participantes são selecionados a partir da
categoria exposição ou não exposição, observando-se
a incidência da doença em determinado período
1.3 - Explica que este é o caso de um estudo

prospectivo
1.4 - Entre as vantagens, cita ao uma de: -possibilidade

de análise de múltiplos desfechos; são menos
propensos à vieses de seleção do que caso-controle; o
status do desfecho não modifica a medida do status
de exposição ou seleção de indivíduos; possibilidade
de diferenciar as relações temporais
entre a exposição e o desfecho; a exposição preceder o
desfecho; possibilidade do cálculo direto das medidas
de
incidência nas coortes de expostos e não expostos
46
1.5 - Entre as vantagens, cita ao menos uma de:

-possibilidade de análise de múltiplos desfechos; são
menos propensos à vieses de seleção do que caso-
controle; o status do desfecho não modifica a medida
do status de exposição ou seleção de indivíduos;
possibilidade de diferenciar as relações temporais
entre a exposição e o desfecho; a exposição preceder o
desfecho; possibilidade do cálculo direto das medidas
de
incidência nas coortes de expostos e não expostos
1.6 - Entre as desvantagens cita ao menos uma:

podem ser casos e de logística complicada; podem
ser ineficientes para doenças raras ou com longo
período de latência; a perda de participantes durante
o seguimento pode inviabilizar a validade dos
resultados
1.7 - Cita e explica Risco relativo (razão entre a

incidência de um grupo dividida pela incidência do
outro grupo)
1.8 - Cita e explica Risco Atribuível (incidência em uma

coorte subtraída pela incidência no outro grupo)
47
FEBRE AMARELA
F.N.M, 29 anos, masculino, procedente de Mairiporã (SP), refere quadro de febre, calafrios e mal-
estar. Apresentou epistaxe e piora da febre, o que o fez procurar ajuda médica.

função)


saná-las

2.1 - Questiona tempo de início dos sintomas
2.2 - Questiona sobre presença mialgia
2.3 - Investiga condições de moradia, procedência e

viagens recentes

prévios, medicações em uso, alergias)
48
2.5 - Questiona sobre hábitos (uso de drogas ilícitas,

uso de preservativos)
2.6 - Questiona sobre histórico vacinal para febre

amarela
2.7 - Avalia a gravidade do caso investigando a

presença de hemorragias, diurese, presença de
vômitos

2.7 - Avalia em exame físico - hidratação, perfusão

periférica, pulsação, sinais de hemorragia, nível de
consciência e icterícia.
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita exames laboratoriais gerais (hemograma

completo, coagulograma, transaminases (ALT e AST),
ureia, creatinina, proteína urinária, bilirrubina total e
frações)
3.2 - Solicita exame específico para confirmação

laboratorial: isolamento viral ou RT-PCR em amostra
de sangue
3.3 - Informa a hipótese diagnóstica ao paciente e

esclarece o quadro
3.4 - Prescreve medicamentos para alívio de sintomas

de febre e dor
3.5 - Orienta sobre medidas de proteção contra a

febre amarela: uso de telas nas janelas, repelente,
mosquiteiros, etc
3.6 - Marca consulta para retorno e enfatiza a

necessidade de acompanhamento

epidemiológica
49
GENOGRAMA
Na UBS em que você trabalha, a agente comunitária de saúde refere que a família da paciente
Denise, 29 anos, passa por “problemas familiares” . Você decide analisar o seguinte genograma
para entender melhor o caso. Marque de 1.1 a 1.5 o que significa cada símbolo representado no
genograma. A seguir, responda ao menos quatro características essenciais para um genograma.
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Identifica o divórcio entre Antônio e Josefa
1.2 - Identifica o abortamento da filha de Maria
50
1.3 - Identifica o forte vínculo entre Eduarda e Vitória
1.4 - Identifica o falecimento de Vitor
1.5 - Identifica a relação conflituosa entre Denise e

Rogério
1.6 - Cita inclusão de no mínimo 3 gerações
1.7 - Cita um dos seguintes a necessidade do nome,

idade ou data de nascimento dos familiares;
necessidade de incluir mortes com data e causa;
disposição dos membros em ordem cronológica de
idade; indicação de vínculo afetivo entre os familiares;
indicação dos indivíduos que vivem na mesma
residência
1.8 - Cita um dos seguintes a necessidade do

nome, idade ou data de nascimento dos familiares;
residência
1.9 - Cita um dos seguintes a necessidade do nome,

idade ou data de nascimento dos familiares;
residência
1.10 - Cita um dos seguintes a necessidade do

nome, idade ou data de nascimento dos familiares;
indicação dos indivíduos que vivem
na mesma residência
51
HANSENÍASE
C.O.L, 36 anos, feminino, queixa de mancha em membro superior direito há 2 mês.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza a lesão — (aspecto, tamanho, prurido,

dor, calor, sangramento, descamação - no mínimo 4)
2.2 - Questiona se há lesões em outros locais do corpo
2.3 - Questiona se algum contactante apresentou lesão

semelhante ou diagnóstico de hanseníase
2.4 - Questiona sobre antecedentes pessoais,

diagnósticos prévios, hábitos e vícios e medicações em
uso
52

permissão para examinar
2.6 - Examina com a técnica correta modalidades de

sensibilidade (térmica, dolorosa tátil - no mínimo duas
modalidades)
2.7 - Realiza palpação de troncos nervosos periféricos

(ulnar, radial, mediano, tibial posterior, fibular comum
- no mínimo 3 nervos)
2.8 - Avalia força muscular
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica a hipótese de Hanseníase e a transmissão

por via respiratória
3.2 - Solicita baciloscopia
3.3 - Prescreve tratamento poliquimioterápico com

rifampicina e dapsona - 6 doses mensais em até 9
meses de tratamento (Hanseníase paucibacilar)
3.4 - Orienta sobre a dose supervisionada e a dose

auto-administrada e explica a importância da
aderência
3.5 - Marca retorno e orienta sobre a necessidade do

acompanhamento
3.6 - Notifica a vigilância epidemiológica
3.7 - Convoca contactantes à UBS
53
IAM NA UBS
L.M.S, 65 anos, chega à UBS com queixa de dor torácica de início súbito e de forte intensidade.
TÓPICO ÚNICO

função)

1.3 - Indica ECG em até 10 minutos desde a chegada à

UBS
1.4 - Indica monitorização
1.5 - Indica acesso venoso periférico
1.6 - Indica acompanhamento da saturação de

oxigênio
1.7 - Caracteriza dor e busca ver sinais de dor anginosa

(tipo de dor, tempo de início, intensidade, irradiação,
fatores de melhora e piora)
1.8 - Questiona sintomas associados (náuseas e

vômitos, dispneia, sudorese)
1.9 - Questiona diagnósticos prévios (hipertensão,

dislipidemia e diabetes mellitus)
1.10 - Questiona fatores de risco para IAM (tabagismo,

álcool, uso de drogas como a cocaína, sildenafil)
54
1.11 - Questiona sobre existências de eventos

cardiovasculares prévios
1.12 - Questiona alergia e medicações
1.13 - Investiga histórico familiar de doença coronariana
1.14 - Prescreve AAS
1.15 - Prescreve nitrato sublingual - dinitrato de

isossorbida
1.16 - Prescreve morfina se refratariedade da dor após

uso do nitrato sublingual
1.17 - Prescreve suplemento de oxigênio se SatO2 <

90%
1.18 - Solicita transporte com ambulância UTI
1.19 - Encaminha para centro de angioplastia em até

120 minutos ou trombólise
55
IAM + ÉTICA MÉDICA

Você é o(a) médico(a) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e está realizando uma ação
assistencial em atenção domiciliar a um paciente de 73 anos de idade, viúvo, sem filhos,
aposentado, sob seus cuidados há 1 ano, que teve alta hospitalar há 1 dia, após infarto agudo do
miocárdio.
Você atendeu esse paciente na UBS há 10 dias, com queixa de epigastralgia e o medicou
com omeprazol.
Tarefas:
• Realizar ação assistencial em atenção domiciliar.
Súmula de alta
Paciente de 73 anos de idade, atendido no Serviço de Emergência desta instituição
há 9 dias, hemodinamicamente estável, com estabelecimento do diagnóstico de
infarto agudo do miocárdio de parede inferior, com boa evolução clínica após
angioplastia com colocação de stent. Recebe alta hoje para seguimento na Unidade
Básica de Saúde de referência, com consulta agendada de retorno em nosso hospital
em 15 dias. Prescrição de alta: betabloqueador e antiagregante plaquetário.
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Reconstrói relacionamento de confiança com paciente

do seguinte modo:
(1) cumprimenta o paciente;

(2) explica o motivo da visita domiciliar;
(3) escuta atentamente, sem interromper a sua fala,
demonstrando interesse por sua história;
(4)sintoniza-se com sentimentos vívidos pelo paciente no
momento (empatia);
(5)reconhece o ressentimento do paciente com o(a)
médico(a).
- Inadequado: se praticar 0, 1 ou 2 atitudes citadas;

- Parcialmente adequado: se praticar 3 ou 4 das atitudes
citadas;
- Adequado: se praticar as 5 atitudes citadas.
1.2 - Desenvolve comunicação não verbal: posiciona a

cadeira de forma a se aproximar fisicamente do paciente;
e direciona e sustenta o olhar para o paciente em grande
parte do tempo da visita,
56
1.3 - A partir da pergunta: “eu não tinha pensado que era um

problema no meu coração, mas o(a) senhor(a) não podia ter
pensado nisso? reconhece que a dor do paciente poderia ter
sido melhor investigada.
1.4 - A partir da pergunta: “o que será da minha vida com

esse coração fraco? Eu tive um infarto.” pondera o modo de
vida (do paciente no passado, presente e futuro, levando em
consideração necessariamente os seus desejos e interesses
na vida e constrói com o paciente um plano de cuidado
individual e de autocuidado, valorizando a sua participação
ativa.
Observação: Considerar inadequado se houver imposição

da mudança, baseando-se apenas em informações
biomédicas.
1.5 - Orienta o paciente a respeito de nutrição:
(1) encoraja redução da ingesta diária de sal gorduras

saturadas / transe colesterol;
(2) estimula aumento de ingesta de frutas, vegetais e peixes;
(3) pactua como paciente a meta a ser avaliada em toda
consulta (IMC entre 18,5-24,9k9/m2e circunferência
abdominal <102 cm).
- Inadequado: se fornecer 0 ou 1 orientação:

- Parcialmente adequado: se fornecer 2 orientações;
- Adequado: se fornecer as 3 orientações.
1.6- Orienta o paciente acerca da atividade sexual, que pode

ser reiniciada em 2 a 4 semanas após alta hospitalar.
1.7 - Contraindica o uso de citrato de sildenafila.
1.8 - Orienta o paciente a respeito da manutenção da

prescrição medicamentosa pós-alta.
1.9 - Orlenta o paciente da necessidade de

acompanhamento na UBS e de plano integrado de cuidado
pela equipe de saúde da família
1.10 - Orlenta o paciente acerca da importância de retorno

às consultas com o especialista da unidade hospitalar de
referênciaparao caso.
57
IAM COM SUPRA

Unidade Básica de Saúde (UBS) ± Sala de medicação/observação
Você é o(a) único(a) médico(a) na UBS neste momento e é chamado(a) para atender uma pessoa
que está
passando mal e foi colocada na sala de medicação/observação.
Você irá atender sozinho(a) este paciente.
Considere que tudo o que você precisa para realizar este atendimento está disponível na sala de
medicação/observação, incluindo-se:
• DEA;
• aparelho de ECG;
• esfigmomanômetro, termômetro, aparelho de aferição de glicemia;
• carrinho de parada: considere incluídas todas as medicações e dispositivos padronizados
• para atendimento de casos de urgência/emergência em Unidades de Saúde do SUS.
Na cidade em que você atua, há um Hospital Regional, de grande porte, com serviços de
cardioneurointervenção cirúrgica, distante a 30 minutos de ambulância da UBS. O Serviço Médico
de Emergência desta cidade atende pelo número 192 (SAMU).
TAREFAS
• realizar o atendimento do paciente;
• investigar a etiologia provável da condição clínica atual;
• indicar e interpretar o(s) exame(s) complementar(es), se houver;
• descrever a conduta necessária, indicações e contraindicações, e as orientações ao
• paciente;
• avaliar a classificação de gravidade do caso, eventual necessidade de remoção, medidas
• para realização de transporte seguro (se houver).
IMPRESSO 1
EXAME FÍSICO
• Peso: 90 kg
• Índice de Massa Corporal: 31 kg/m² Estado geral regular, fácies de dor e leve dispneia. Corado,
hidratado, acianótico e afebril.
• AC: ritmo cardíaco regular em 02 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros ou turgência
jugular.
• AR: murmúrio vesicular fisiológico. Sem ruídos adventícios.
• AGI: abdome semigloboso por adiposidade, flácido, normotimpânico, indolor à palpação
• superficial e profunda. Ruídos hidroaéreos presentes. Sem visceromegalias. Reflexo hepato-
-jugular negativo.
58
• Extremidades: tempo de enchimento capilar 2’’. Pulsos tibial e radial presentes, cheios e
simétricos. Sinal do cacifo +/4+
SINAIS VITAIS
• Pressão arterial nos dois MMSS: 150 mmHg × 89 mmHg

• FR: 24 irpm
• FC: 99 bpm
• TAX: 36,5 ºC
• SPO2: 95% em ar ambiente
• GLICEMIA: 130 mg/dL ± pós-prandial.
IMPRESSO 2
Eletrocardiograma (ECG)
• ECG 12 DERIVAÇÕES RODADO A N=25MM/S, EM PAPEL MILIMETRADO.
59
HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
(1) Cumprimenta o paciente

(2) se identifica de maneira cordial
(3) identifica o paciente
(4) pergunta o motivo da consulta
Adequado: realiza as quatro ações.

Parcialmente adequado: realiza duas ou três ações.
Inadequado: realiza apenas uma ou não realiza
nenhuma ação.
(1) Estabelece contato visual

(2) Mantém a postura de empatia ao longo da consulta
(3) Evita “culpabilizar” o paciente pelo seu quadro
atual
(4) Usa linguagem acessível evitando termos
técnicos de difícil compreensão
Adequado: realiza as quatro ações.

Parcialmente adequado: realiza duas ou três ações.
Inadequado: realiza apenas uma ou não realiza
nenhuma ação.
(1) Responde às perguntas trazidas pelo paciente

(2) Sem interrompê-lo desnecessariamente
Adequado: executa corretamente as duas ações.

Parcialmente adequado: executa corretamente
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza corretamente nenhuma das
ações.
60
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NA APS
(1) Investiga as características anginosas da dor

torácica: Padrão anginoso
(2) Fatores de piora
(3) Fatores de melhora
(4) Localização
(5) Duração da dor
Adequado: investiga quatro ou cinco dos principais

elementos da angina típica.
Parcialmente adequado: : investiga dois ou três dos
cinco principais elementos da angina típica.
Inadequado: investiga apenas uma ou não investiga
nenhuma das características anginosas da dor
torácica.
(1)Pergunta sobre uso de tabaco, álcool e outras

drogas.
Adequado: pergunta sobre o uso de ao menos duas

drogas.
Parcialmente adequado: pergunta sobre o uso de
apenas uma droga.
Inadequado: não aborda no atendimento o uso de
drogas.
(1) Pergunta sobre os hábitos alimentares

(2) e prática de atividade física.
Adequado: pergunta sobre os dois hábitos.

Parcialmente adequado: pergunta sobre apenas um
hábito.
Inadequado: não pergunta sobre nenhum dos hábitos.
61
(1) Pergunta sobre doenças ou condições prévias (ex.:

HAS,
dislipidemia, AVC e AIT prévios, doença arterial
periférica,
diabetes e tabagismo)
(2) e estado vacinal
Adequado: realiza as duas perguntas.

Parcialmente adequado: realiza apenas uma das duas
perguntas.
Inadequado: não realiza nenhuma pergunta.
Pergunta sobre doenças na família (ex.: histórico

familiar de doença coronariana precoce).
Indica a realização de exame físico e/ou Sinais Vitais -

Impresso 1.
(1) Indica a realização de ECG de repouso 12 derivações

(Impresso 2) e faz a sua correta interpretação.
Adequado: indica o ECG e cita: angina típica ou IAM

com Supra ST, ou IAMST, ou Supradesnivelamento de
ST em V1 a V4 (parede anterior) com imagem espelho
em D2, D3 e AVF (parede inferior).
Parcialmente adequado: indica o ECG, mas interpreta
somente como IAM ou angina.
Inadequado: não indica o ECG ou indica e interpreta
errado.
Indica as medicações adequadamente:

1. ácido acetilsalicílico;
2. dinitrato de isossorbida;
3. morfina, se a dor for refratária ao uso do nitrato;
4. não indica suplementação de oxigênio pela
SPO2AA>92%;
5. outras medicações: betabloqueador, estatina, IECA,
clopidogrel, heparina.
Adequado: cita os quatro primeiros itens.

Parcialmente adequado: indica pelo menos dois dos
quatro
primeiros itens.
Inadequado: cita apenas um ou não cita nenhum dos
itens.
62
(1) Indica a necessidade de monitorização contínua

(2) e acesso venoso periférico (2).
Adequado: indica as duas ações.

Parcialmente adequado: indica apenas uma das ações.
Inadequado: não indica nenhuma das ações.
(1) Indica a necessidade de remoção segura por uma

ambulância gratuita com DEA e profissionais de saúde
treinados para outro serviço com suporte cardiológico
para Angioplastia ou Trombólise
(2) informa a necessidade de contato prévio com o
hospital de referência
(3) e não afasta a possibilidade de que o(a)
participante
possa ir junto na ambulância para realizar a remoção
Adequado: indica corretamente as três ações.

Parcialmente adequado: indica ao menos uma das
ações.
Inadequado: não indica nenhuma das ações. Ou indica
2 e/ou 3, porém indica transporte inseguro (liberar
paciente para ir por meios próprios, com ou sem o
acompanhamento do(a) participante).
Busca acalmar o paciente, explica os próximos passos

e como se espera a evolução das condutas propostas.
63
INFECÇÃO VÍRUS HIV

D.C.S., 25 anos, acaba de ser diagnosticado com HIV. Vem para primeira consulta após o diagnóstico.

função)


saná-las

2.1 - Assegura sigilo médico e confidencialidade das

informações
2.2 - Proporciona tempo para que o paciente assimile

a notícia do diagnóstico e oferece acolhimento
emocional caso necessário
2.3 - Questiona sobre o uso de drogas injetáveis e uso

de preservativos empráticas sexuais
2.4 - Avalia histórico de infecções sexualmente

transmissíveis
64
2.5 - Investiga presença ou risco de e infecções

oportunistas (por exemplo: tuberculose)
2.6 - Questiona sobre rede de apoio familiar e social

permissão para realizar exame físico
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Esclarece que o resultado positivo para infecção

por HIV não é sinal de letalidade e que há tratamento
eficaz
3.2 - Orienta sobre a importância do uso de

preservativos em relações sexuais e de não
compartilhar agulhas
3.3 - Discute a necessidade de comunicar ao(s) seu(s)

paceiro(s) seuxal(is) sobre resultado de HIV positivo e a
importância de convoca-lo(s) para testagem também
3.4 - Informa que serão solicitados exames

laboratoriais e esclarece sobre a importância da
aderência na terapia antirretroviral
3.5 - Oferece serviços de assistência necessários e

grupos comunitários de apoio
3.6 - Marca consulta de retorno e enfatiza importância

do
acompanhamento
3.7 - Realiza notificação de infecção por HIV para

vigilância epidemiológica
65
INFLUENZA
Você é convidado a dar uma palestra para estudantes do Ensino Médio de uma escola pública
estadual de São Paulo sobre a “gripe” (infecção causada pelo vírus influenza). Ao elaborar a sua
apresentação, você avalia que devem estar incluídas as respostas para as seguintes perguntas:
- Definição de gripe e de vírus influenza

- Explicar a forma de transmissão do vírus
- Explicar sua sazonalidade e qual o período de maior transmissão
- Cita os principais sintomas
- Explicar a importância da vacinação
- Ressaltar que a vacina não causa doença
- Ressaltar os grupos prioritários para a vacinação
- Explicar que alguns grupos não podem tomar e nomear tais grupos
- Explicar o porquê de uma nova vacina ser produzida todo ano
- Explicar os tratamentos a depender da gravidade
- Explicar quais complicações podem acontecer
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Se apresentou (nome e função) e cumprimentou

os estudantes

1.3 - Explica o que é a síndrome gripal (sintomas,

possíveis etiologias)
1.4 - Explica que o vírus influenza é o agente etiológico

da doença que popularmente se chama gripe
1.5 - Explica que a transmissão do vírus acontece por

gotículas(tosse, espirro, fala), de pessoa para pessoa,
possuindo alta transmissibilidade
1.6 - Explica que o período de maior número de casos

é no inverno
66
1.7 - Sintomas (febre, cefaleia, tosse, mal estar, coriza).
1.8 - Explica que a vacina é uma forma do sistema

imunológico desenvolver uma resposta mais
adequada à infecção, impedindo que as pessoas
fiquem doentes, assim como um meio de diminuir a
taxa de transmissão do vírus
1.9 - Explica que a vacina é composta por vírus

inativado, logo não causa doença
1.10 - Explica que a vacina é prioritária para crianças

de 6 meses a 6 anos, gestantes e puérperas, idosos,
professores, profissionais de saúde, indígenas, e
pessoas de alto risco (asma, imunossuprimidos,
diabetes)
1.11 - Explica que para menores de 6 meses ou

pessoas com reação anafilática prévia a vacina é
contraindicada
1.12 - Explica que a atualização da vacina ocorre devido

à alta taxa de mutação do vírus
1.13 - Explica que para casos leves deve se apenas tratar

os sintomas e em casos mais graves ou em pacientes
de risco se utiliza oseltamivir
1.14 - Indica como complicações pneumonia (primária

ou secundária), otite, sinusite, descompensação de
doenças de base
67
INVESTIGAÇÃO TUBERCULOSE LATENTE

E.L.O, 37 anos, feminino. Vem à UBS porque um familiar apresentou tuberculose, foi informada
pela AGS que deveria comparecer à UBS.

função)


saná-las

2.1 - Questiona a respeito de tosse
2.2 - Questiona a respeito de perda de peso
2.3 - Questiona a respeito de sudorese noturna
2.4 - Questiona a respeito de condições de moradia e

profissão

uso
68

TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita PPD e retorno após 72h de aplicação
3.2 - Solicita radiografia de tórax
3.3 - Confirmar o diagnóstico de tuberculose (PPD - 8

cm) e prescreve isoniazida por 6 meses ou rifampicina
por 4 meses
3.4 - Orienta retorno se apresentar sintomas de

tuberculose ou em caso de efeitos advseros da
medicação

acompanhamento
69
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
J.E.S, masculino, 30 anos, refere surgimento de úlcera indolor na perna esquerda, com crescimento
progressivo, há 3 meses.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza a lesão — (aspecto, tamanho, prurido,

dor, calor, sangramento, descamação - no mínimo 4)
2.2 - Questiona se há lesões em outros locais do corpo
2.3 - Questiona condições de moradia, histórico de

viagens

diagnósticos prévios, hábitos e vícios, alergias
medicações em uso
70

2.6 - Examina a lesão e testa sensibilidade (lesão

ulcerada e indolor)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica a hipótese de leishmaniose e a

transmissão via vetor flebotomíneo (mosquito-palha)
3.2 - Solicita esfregaço da lesão (exame direto) ou

biópsia
3.3 - Solicita imunofluorescência indireta (sorologia)
3.4 - Solicita teste intradérmico de Montenegro (IDRM)
3.5 -Prescreve N-metilglucamina
3.6 - Orienta higienização adequada no local da lesão
3.7 - Marca retorno
71
LEPTOSPIROSE
R.J.N, 29 anos, procura pronto atendimento com queixa de febre e dor em MIE. Há 1 dia, apresentou
hemoptise e notou mudança na coloração da urina.

função)


saná-las

2.1 - Investiga sinais e sintomas (náuseas e vômitos,

cefaleia, dor abdominal)
2.2 Investiga por sinais de hemorragia (sangramento

gengival, epistaxe)
2.3 - Investiga condições de moradia, exposição a

enchentes, contato com rato
2.4 -Questiona sobre antecedentes pessoais,

uso, alergias

72

consciência
2.7 - Executa exame físico pulmonar (sem alterações),

abdominal (hepatomegalia) e de MMII (doloroso à
palpação, sem edemas)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita exames laboratoriais (hemograma

completo, coagulograma, transaminases (ALT e
AST), CPK, bilirrubina total e frações) - sem grandes
alterações
3.2 - Solicita exames laboratoriais (sódio/potássio,

ureia, creatinina) - sem grandes alterações
3.3 - Não solicita sorologia (poucos dias desde o início

dos sintomas)
3.4 - Informa hipótese de Leptospirose e explica o

quadro
3.5 - Solicita internação
3.6 - Analgésico se tiver dor e antitérmico para febre
3.7 - Prescreve Doxiciclina 100mg, V.O, 12/12h ou

amoxicilina 500 mg, VO, 6/6h por 7 dias

epidemiológica
73
LESÃO POR ESFORÇO

REPETITIVO + TAG
Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende uma paciente de
30 anos de idade que chega para uma consulta agendada.
Tarefas:
• Realizar a anamnese;
• Interpretar e verbalizar achados no exame físico e em laudos de exames complementares;
• Fromular e comunicar a(s) hipótese(s) diagnóstica(s);
• Indicar verbalmente conduta(s) e dar orientações à paciente.
Impresso 1
Radiografia de ombro direito e de coluna cervical: normais
Impresso 2
Exame Físico
• Peso: 55kg;
• Altura: 160cm;
• Temperatura Axilar: 36,8�C;
• Frequêcia Respiratória: 20irpm;
• Frequência Cardíaca: 90bpm;
• Pressão Arterial: 110 x 80 mmHg;
• Músculo Esquelético:
- contratura muscular cervical;
- sem limitação de amplitude do movimento de coluna cervical e ombro direito;
- sem alteração da cor da pele no local da dor;
- sem edema de articulações de membros superiores
• Demais aspectos: sem alterações
74
Relação médico-paciente:
(a) cumprimenta a paciente, pergunta seu nome e
identifica-se;
(b) pergunta o motivo da vinda da paciente;
(c)ouve com atenção a queixa sem interromper a sua
fala,
demonstrando interesse por sua história;
(d) olha para a paciente durante a maior parte da
consulta.
Inadequado: se realizar 0 ou 1 item;

Parcialmente adequado: se realizar 2 ou 3 itens;
Adequado: se realizar os 4 itens
Pergunta sobre características da dor:

(1) início;
(2) frequência;
(3) duração;
(4) tipo;
(5) intensidade;
(6) localização;
(7) fatores de piora;
(8) fatores de melhora;
(9) impacto na funcionalidade;
(10) limitação de movimento.
Inadequado: se perguntar de 0 a 3 itens;

Parcialmente adequado: se perguntar de 4 a 7 itens;
Adequado: se perguntar 8 ou mais itens.
Investiga:
(1) história familiar;
(2) histórico ocupacional (atividades
laborais, condições de trabalho);
(3) trabalho na atualidade, incluindo ambiente e
processo.
Inadequado: se investigar 0 ou 1 item;

Parcialmente adequado: se investigar 2 itens;
Adequado: se investigar os 3 itens.
75
Investiga sintomas de transtorno de ansiedade

generalizada:
(1) preocupações;
(2) tensão muscular;
(3) irritabilidade;
(4) alteração no sono;
(5) alteração do apetite;
(6) alteração da atenção ou concentração.

Parcialmente adequado: se investigar 2 ou 3 itens;
Adequado: se investigar 4 ou mais itens.
Investiga sintomas específicos de depressão não

compartilhados
com transtorno de ansiedade generalizada:
(1) tristeza;
(2) perda de interesse ou prazer;
(3) ideação ou plano suicida;
(4) pensamentos de ruína ou culpa.

Parcialmente adequado: se investigar somente 2 itens;
Adequado: se investigar 3 ou 4 itens
TÓPICO 3 - Exame físico e exames complementares
Solicita e interpreta o exame físico (sem alterações,

exceto contratura muscular cervical) e comunica o
resultado à paciente.
Interpreta o laudo do exame de RX da coluna cervical

e do ombro direito (sem alterações) e comunica o
resultado à paciente.
Comunica o diagnóstico de dor crônica devido a lesão

por esforço repetido (LER), relacionada ao trabalho
(DORT).
76
Comunica o diagnóstico de transtorno de ansiedade

generalizada (TAG).
Inadequado: se não comunicar transtorno de

ansiedade
generalizada ou se comunicar outro diagnóstico;
Parcialmente adequado: se comunicar transtorno de
ansiedade;
Adequado: se comunicar transtorno de ansiedade
generalizada (TAG).
TÓPICO 4 - Condutas
Comunica a importância da longitudinalidade do

cuidado da condição crônica pela equipe de saúde da
família, com possibilidade de matriciamento (NASF e/
ou CAPS).
Inadequado: se não verbalizar retorno ou necessidade

de
atendimento longitudinal e não orientar sobre NASF
ou CAPS;
Parcialmente adequado: se verbalizar somente
retorno ou
necessidade de atendimento longitudinal ou se
orientar somente
sobre atendimento no NASF ou CAPS;
Adequado: se verbalizar retorno ou necessidade
de atendimento longitudinal e orientar sobre
atendimento no NASF e ou CAPS.
Prescreve terapêutica para dor crônica:

(1) ginástica laboral;
(2) interrupções sistemáticas na atividade de trabalho;
(3) antiinflamatórios não esteroides.
Inadequado: se prescrever 0 ou 1 item;

Parcialmente adequado: se prescrever 2 itens;
Adequado: se prescrever os 3 itens.
77
Verbaliza a terapêutica para transtorno de ansiedade

generalizada:
(1) tratamento medicamentoso: ISRS (fluoxetina,
sertralina,
paroxetina, fluvoxamina, citalopram, escitalopram) OU
IRSN
(venlafaxina, desvenlafaxina ou duloxetina).
(2) psicoterapia cognitivo-comportamental OU
intervenções
psicossociais em atenção primária à saúde (atuação
de NASF e/ou CAPS, terapia comunitária, grupos de
autocuidado, terapias
complementares).
Inadequado: se não verbalizar tratamento;

Parcialmente adequado: se verbalizar somente um
dos dois
tratamentos;
Adequado: se verbalizar tratamento medicamentoso e
psicoterápico/psicossocial.
Orienta a paciente a praticar exercício físico regular

após controle da dor.
78
MALÁRIA
N.B.N, 27 anos, procura pronto atendimento com queixa de febre intensa e dor. refratárias ao uso
de paracetamol.

função)


saná-las

2.1 - Investiga condições de moradia e

procedência(presença de mosquitos) viagens recentes
2.2 - Investiga viagens recentes e uso de repelentes
2.2 - Questiona sobre sintomas (cefaleia, vômito, dor

abdominal, sangramentos)
2.3 -Questiona sobre antecedentes pessoais,

uso, alergias

79

consciência
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita exames laboratoriais (hemograma

completo, coagulograma, transaminases (ALT e AST),
ureia, creatinina, bilirrubina total e frações)
3.2 - Solicita exame de gota espessa ( confirmação de

agente patológico - P. falciparum.)
3.3 Solicita USG abdominal
3.4 - Informa diagnóstico de Malária ao paciente e

esclarece o quadro
3.5 - Solicita internação
3.6 - Prescreve Artemeter+Lumefantrina em 3 dias

(malária não complicada)

epidemiológica
80
MENINGITE MENINGOCÓCICA
S.L.O., 6 anos com queixa de febre alta e cefaleia há 3 dias com piora do quadro acompanhada de
vômitos e sonolência há 1 dia.

função)


saná-las

2.1 - Questiona casos semelhantes na família e no local

em que a criança estuda

2.4 - Realiza manobras de irritação meníngea - Kernig,

Brudzinski,
Lasegue (ao menos uma)
81
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita análise de líquor
3.2 - Solicita cultura de líquor e hemocultura
33.3 - Explica aos familiares hipótese de Meningite

bacteriana
3.4 - Indica internação hospitalar imediata
3.5 - Inicia ceftriaxona intravenoso
3.6 - Indica isolamento por gotículas
3.7 - Indica profilaxia pós exposição para familiares e

contactantes, prescrevendo rifampicina 600mg 12/12h
por 2 dias
82
MORDEDURA DE CÃO
W.P.S., 39 anos, masculino, busca unidade de pronto atendimento após ter sido mordido por um
cão.

função)


saná-las

2.1 - Avalia tempo decorrido desde a mordida
2.2 - Avalia sintomas associados (dor, perda de

força, limitação de movimento, parestesia e outras
alterações de sensibilidade)
2.3 - Questiona se o animal pertence ao paciente ou é

uma animal de rua
2.4 - Questiona sobre histórico vacinal do paciente
2.5 - Questiona paciente sobre diagnósticos prévios,

medicações em uso e alergias
83
2.6 - Higieniza adequadamente as mãos, utiliza luvas e

solicita permissão para examinar
2.7 - Avalia local da lesão
2.8 - Realiza higienização adequada do ferimento
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Realiza desbridamento do tecido desvitalizado
3.2 - Realiza controle do sangramento
3.3 - Aplica curativo no local da lesão
3.4 - Não indica sutura da lesão
3.5 - Indica vacinação antirrábica em quatro doses (no

próprio dia do atendimento, após três dias, após sete
dias e após quatorze dias)
3.6 - Prescreve soro profilático (SAR) 40UI/kg
3.7 - Indica atualização de doses da vacina antitetânica
3.8 - Prescreve amoxicilina-clavulanato por 7 dias
3.9 - Orienta lavagem diária do ferimento com água e

sabão
3.10 - Orienta retorno em 48h para reavaliação
84
3.11 - Orienta retorno imediato em caso de sinais de

piora (hiperemia local, piora da dor, edema, saída de
secreção e febre)
3.12 - Realização notificação epidemiológica
85
PARASITOSE INTESTINAL
G.P.A, 24 anos, procedente da Bahia. Relata quadro de aumento do volume abdominal,há 1 ano,
com piora progressiva. Relata quadro de empachamento nos últimos 4 meses

função)


saná-las

2.1 - Questiona sobre alteração do hábito intestinal

(diarreia, constipação)
2.2 - Pergunta sobre condições de saneamento básico

da região em que mora (paciente costuma nadar em
lagoa perto da sua moradia)

prévios, medicações em uso, alergias)
2.4 - Questiona sobre hábitos (etilismo, drogas ilícitas,

uso de preservativo)

86
2.6 - Avalia exame físico abdominal completo:

inspeção,ausculta, percussão e palpação
(hepatoesplenomegalia)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica hipótese de parasitose intestinal, provável

esquistossomose
3.2 -Solicita exame parasitológico de fezes (Kato-Katz)
3.3 - Solicita imunofluorescência indireta para

Schistosoma mansoni
3.4 - Solicita hemograma completo, bilirrubina total e

frações, ALT e AST, gama GT e imunoglobulinas (IgM e
IgG)
3.5 - Explica para o paciente que é importante evitar

tarefas que requerem grande esforço
3.6 - Prescreve Praziquantel dose única 50mg/kg via

oral
3.7 - Marca retorno
3.8 - Realização notificação epidemiológica
87
PNEUMONIA COMUNITÁRIA
H.S.L, 29 anos, masculino. Busca UBS por queixa de tosse e febre há 4 dias.

função)


saná-las

2.1 - Questiona outros sintomas além da queixa inicial -

(dor torácica, dispneia, expectoração)
2.2 - Questiona sobre antecedentes pessoais

(internações recentes, diagnósticos prévios),
medicamentos em uso, hábitos e vícios, alergias

2.4 - Avalia nível de consciência
2.5 -Avalia PA
2.6 - Avalia Frequência respiratória
88
2.7 - Avalia exame físico pulmonar completo: inspeção,

palpação, percussão, ausculta
2.8 - Avalia saturação de oxigênio
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita ureia
3.2 - Solicita RX de tórax - PA e perfil
3.3 - Explica hipótese de pneumonia adquirida na

comunidade (PAC)
3.5 - Prescreve antibiótico terapia (macrolídeo

ou quinolonas - levofloxacina ou amoxicilina ou
amoxicilina-clavulanato)
3.6 - Prescreve antitérmico para febre
3.7 - Orienta retorno em caso de sinais de alarme

(dispneia, persistência dos sintomas após 72h,
confusão mental, febre alta - citar no mínimo três)
89
PRÉ-NATAL
J.N.L, 24 anos, feminino. Busca a UBS para realização do primeiro pré-natal

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza história reprodutiva (GPA, filhos vivos,

sinais e sintomas de gravidez)
2.2 - Caracteriza história reprodutiva (data da última

menstruação)
2.3 - Caracteriza histórico ginecológico (ciclo

menstrual, início da atividade sexual, menarca)
2.4 - Caracteriza histórico ginecológico (ISTs prévias)

prévios, medicamentos em uso, alergias)
2.6 - Questiona antecedentes familiares
90
2.7 - Questiona hábitos (atividade física, sono, vida

sexual e hábitos alimentares)
2.8 - Questiona hábitos (tabagismo, uso de álcool e

drogas ilícitas)
2.9 - Questiona se a gravidez é desejada
2.10 - Questiona a respeito de intercorrências na

gestação (alterações de humor, apetite, diurese e
evacuação,sono, náuseas e vômitos)
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Calcula idade gestacional e data prevista para o

parto corretamente
3.2 - Orienta alimentação adequada, atividade física e

orientações gerais para vida sexual
3.3 - Explica à paciente a rotina de pré-natal (cartão

da gestante, conjunto de pelo menos 6 consultas,
atividades educativas na UBS)
3.4 - Orienta vacinas (dupla do adulto dT)
3.5 - Explica exames que fazem parte do pré-natal:

Hemograma, grupo sanguíneo e fator Rh

VDRL, sorologia para HBV, HIV e toxoplasmose

glicemia de jejum, urina I e urocultura
3.8 - Prescreve ácido fólico e orienta a paciente

adequadamente
3.9 - Esclarece à paciente seus direitos em relação a

rotina do pré-natal e licença maternidade
91
PREVENÇÃO DE ISTS
B.S.L, 22 anos, feminino. Profissional do sexo, vem à UBS após exposição à HIV por relação sexual
sem preservativo.

função)

1.3 - Comunica-se de maneira empática e livre de

julgamentos
1.4 - Solicita testagem para HBV, HCV, sífilis, HIV
1.5 - Solicita pesquisa de Chlamydia trachomatis e

Neisseria gonorrhoeae (secreção vaginal ou urina)
1.6 - Indica vacinação para hepatite B
1.7 - Apresenta o que é Profilaxia Pré Exposição para

HIV (PrEP) e realiza decisão compartilhada com o
paciente
1.9- Explica que para ser eficiente, a PEP deve ter início
até 72h após exposição
1.10 - Indica tenofovir e emtricitabina
1.11 - Explica que é uma medicação de uso contínuo e a

importância de se tomar diariamente
92
1.12 - Explica que o efeito protetivo da medicação

começa após 7 dias de uso para sexo anal e 20 dias
para sexo vaginal
1.13 - Enfatiza que o PrEP protege apenas contra o HIV,

não sendo efetivo para outras IST’s
1.14 - Solicita exames laboratoriais: Hemograma

completo,AST, ALT, FA, Bilirrubina Total e frações
1.15 - Solicita exames laboratoriais: creatinina sérica,

clearance de creatinina, ureia sérica e proteinúria em
amostra isolada
1.16 - Marca retorno em 1 mês e enfatiza importância

de acompanhamento
1.17 - Explica a necessidade de testagem regular para

HIV e outras IST’s
1.18 - Orienta o uso de método de barreira e gel

lubrificante
1.19 - Dispõe-se a sanar dúvidas do paciente
93
PRINCÍPIOS DO SUS
Você é convidado por um canal da Internet a falar sobre o SUS para o público leigo de uma
forma geral. O apresentador pede para que você explique os princípios do SUS e seus princípios
organizativos

função)

1.3 - Cita e descreve adequadamente princípio da

universalização (acesso dos equipamentos de saúde à
todos os cidadãos)

equidade (Apesar de todas as pessoas possuírem
direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por
isso, têm necessidades distintas)

Integralidade (integração de ações, incluindo a
promoção da saúde, a prevenção de doenças, o
tratamento e a reabilitação, articulação da saúde com
outras políticas públicas)
1.6 - Quanto aos princípios organizativos, cita e

descreve adequadamente a Regionalização e
hierarquização (organização em ordem crescente de
complexidade dos serviços)

descreve adequadamente a descentralização e
Comando Único (distribuir responsabilidades e mando
único, onde cada esfera de governo é autônoma e
soberana nas suas decisões e atividades)
94

descreve adequadamente a Participação Popular
(criação dos Conselhos e as Conferências de Saúde,
que visam formular estratégias, controlar e avaliar a
execução da política de saúde)
95
PUERICULTURA
J.L.S, recém-nascido 12 dias de vida, trazido pela mãe para consulta.
1.1 - Cumprimenta a mãe e se apresenta (nome e

função)


saná-las

descruzados, tronco de frente a mãe)
2.1 - Caracteriza as condições do parto e da criança ao

nascer (idade gestacional, choro ao nascer, APGAR)
2.2 - Questiona se a mãe vem alimentando a criança

por leite materno
2.3 - Questiona sobre hábito vesical e intestinal
2.4 - Solicita peso do paciente
96
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Reforça importância da amamentação, em livre

demanda
3.2 - Contraindica papas, chás, fórmulas lácteas sem

prescrição
3.3 - Orienta cuidados gerais (banho, higiene da região

perianal, sono)
3.4 - Orienta sobre as próximas vacinas (pentavalente)
3.5 - Orienta sobre as próximas vacinas

(pneumocócica)
3.6 - Orienta sobre as próximas vacinas (rotavírus)
3.7 - Orienta sobre as próximas vacinas (poliomielite)
3.8 - Orienta sobre prevenção de acidentes domésticos

mais comuns
3.9 - Questiona ativamente se a mãe possui alguma

dúvida
97
RASTREAMENTO CÂNCER DE
MAMA
E.O.S, 53 anos, feminino, vêm à UBS para consulta de rotina.

função)


saná-las


prévios,medicamentos em uso, alergias e cirurgias
prévias)
2.3 - Questiona antecedentes familiares (história

familiar de câncer)
2.4 - Questiona hábitos (sono, atividade física,

atividade sexual, alimentação)
2.5 - Questiona hábitos (álcool, tabagismo, drogas

ilícitas)
98
2.6 - Caracteriza dados relacionados à vida reprodutiva

(menarca, nuliparidade ou multiparidade, idade das
possíveis gestações)
2.7 - Questiona a respeito de terapia de reposição

hormonal
2.8 - Questiona a respeito de exposição à radiação
2.9 - Questiona a respeito de história de infecção por

HPV
2.10- Higieniza adequadamente as mãos e solicita

2.11 - Solicita presença de uma profissional do sexo

feminino para realização de exame das mamas e
ginecológico
2.12 - Realiza exame físico das mamas
2.13 - Realiza exame ginecológico
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Analisa última mamografia, verifica data de

realização do exame e solicita novo se necessário
3.2- Analisa último papanicolau, verifica data de

realização do exame e solicita novo se necessário
3.3 - Orienta atividade física
3.5 - Marca retorno
99
RASTREAMENTO CÂNCER DE
MAMA II
Você trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e conduzirá uma consulta de
rotina de uma mulher negra com 53 anos de idade, professora universitária, casada,
mãe de um casal de filhos, residente próximo à UBS.
Dados colhidos pela técnica de enfermagem na pré-consulta do dia:

• Motivo da consulta: exames periódicos de saúde;
• Peso: 70 kg Índice de massa corporal: 24,8 kg/m²;
• Pressão arterial: 125 X 75 mmHg;
• Frequência cardíaca: 62 batimentos por minuto;
• Temperatura: 36,2 ºC;
• Classificação de Risco ± AZUL. Consulta agendada
Tarefas:
• realizar o atendimento da paciente, com comunicação clínica adequada;
• indicar a realização de exames clínicos e complementares pertinentes ao caso, atentando aos
preceitos éticos;
• verbalizar as condutas e as orientações necessárias à paciente frente às dúvidas
• elencadas por ela e aos elementos da história clínica.
Impresso 1 - Exame Físico

• Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, pele e conjuntiva ocular normais.
• Ausculta cardiorrespiratória normal.
• Abdome sem visceromegalias ou dor à palpação superficial e profunda. Ruídos hidroaéreos
presentes.
Impresso 2 - Exame Clínico das Mamas

• Mamas pêndulas, discretamente assimétricas (diferença quase imperceptível), sem
abaulamentos ou retrações da pele. Não notados alterações dos mamilos, mastalgia, nódulo
mamário ou descarga papilar.
• Linfonodos perimamários e axilares não palpáveis.
Impresso 3 - Exame Ginecológico

• Vagina sem lesões ou corrimentos patológicos à ectoscopia.
• Exame especular: parede vaginal preservada, discretamente ressecada, colo e cérvice uterino
sem alterações. Ausência de corrimento vaginal patológico ou sinais de infecções sexualmente
transmissíveis.
100
(1) Cumprimenta a paciente

(2)identifica-se de maneira cordial,
(3)identifica a paciente,
(4)pergunta
(5) e ouve com atenção o motivo da consulta.
Adequado: realiza quatro ou cinco ações.

Parcialmente adequado: realiza duas ou três das
ações.
Inadequado: realiza uma ou nenhuma das ações.
Estabelece contato visual e mantém postura empática

ao longo da consulta.
Não interrompe a fala do outro desnecessariamente.
Usa linguagem acessível, evitando termos técnicos de

difícil
compreensão.
Responde às perguntas da paciente.
101
TÓPICO 2 - CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE

DEMANDA AGENDADA
Pergunta sobre fatores de risco aumentado para

neoplasia demama:
envelhecimento (idade > 50 anos)

I. fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher
(menarca precoce, nuliparidade ou primeira gravidez
após os 30 anos de idade);
II. história pregressa ou familiar de câncer de mama;
III. uso de álcool, tabaco (o tabaco é um fator com
limitada
evidência de aumento do risco de câncer de mama
em humanos, mas merece atenção);
IV. excesso de peso, sedentarismo;
V. exposição à radiação ionizante;
VI. terapia de reposição hormonal (estrogênio-
progesterona);
Adequado: pesquisa 4 ou mais fatores de risco.

Parcialmente adequado: pesquisa 2 ou 3 fatores de
risco.
Inadequado: pesquisa 1 ou nenhum dos fatores de
risco para neoplasia de mama.
Pergunta sobre fatores de risco aumentado para

neoplasia de colo uterino:
(1) tabagismo
(2) idade
(3) infeção por HPV.
Adequado: pesquisa 2 ou mais fatores de risco.

Parcialmente adequado: pesquisa 1 fator de risco.
Inadequado: não realiza nenhuma pesquisa de fatores
de risco para neoplasia de colo uterino
Indica a realização de exame físico (Impresso 1).
Indica a realização de exame clínico das mamas

(Impresso 2).
Indica a realização de exame ginecológico (Impresso

3).
102
Solicita a presença de outro profissional de saúde em

sala,
preferencialmente do sexo feminino, para a realização
do exame
clínico das mamas e exame ginecológico.
Interpreta adequadamente o resultado do exame

clínico da
mama: achados benignos e não sugestivos de
neoplasia.
Interpreta adequadamente o resultado do exame

ginecológico: achados benignos e não sugestivos de
neoplasia ou de IST.
Adequado: interpreta adequadamente achados

benignos não sugestivos de neoplasia ou de IST.
Parcialmente adequado: menciona apenas um dos
achados
benignos (achados benignos e não sugestivos de
neoplasia ou de IST).
Inadequado: não interpreta adequadamente os
achados do exame, ou não interpreta os achados do
exame.
Plano de seguimento adequado para Papanicolau:

retorno em 3 anos se achados benignos/normais.
Plano de seguimento adequado para Mamografia:

retorno em 2 anos se BI-RADS 1.
103
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
E.P.S, 63 anos, masculino, vêm à UBS para UBS pois “passou mal porque a pressão subiu”. Paciente
relata ser hipertenso,porém somente toma medicação quando sente que a pressão está elevada.
Tabagista e etilista regularmente. Paciente diz não lembrar da última vez que fez exames de
rotina. Diz que não pratica atividade física.

função)


saná-las

2.1 - Questiona eventuais queixas do paciente

prévios)

em uso)

cirurgias prévias)
2.5 - Questiona hábitos (sono, atividade física,

atividade sexual, alimentação)
104

cardiovasculares, câncer)

TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Orienta atividade física (ao menos 150 minutos

semanais)
3.2- Solicita exames laboratoriais (colesterol total e

frações, triglicérides, glicemia de jejum)
3.3 - Solicita sorologias HIV, HBV, HCV e sífilis
3.5 - Orienta a respeito da mudança de hábitos (cessar

tabagismo e reduzir etilismo)
3.6 - Orienta vacina de influenza, febre amarela,

pneumocócica, herpes zóster, dupla do adulto (dT),
hepatite B e
3.7 - Orienta a respeito de rastreamento para câncer

de próstata
3.8 - Marca retorno
105
SARAMPO
E.T.S. feminina, 3 anos. Trazida pela mãe à UBS por surgimento de manchas na pele há 2 dias.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza exantema (tempo de evolução,

aspecto, descamação, presença de dor - pelo menos
duas)
2.2 - Questiona sobre possíveis sintomas associados

(coriza e congestão nasal, conjuntivite, febre, tosse e
fotofobia)
2.3 - Solicita carteira vacinal da paciente
2.4 - Questiona sobre casos semelhantes entre

contactantes (escola e família)

106
2.6 - Realiza oroscopia, otoscopia, ausculta pulmonar e

checa sinais vitais
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica hipótese de sarampo
3.2 - Explica transmissão por via respiratória
3.3 - Prescreve vitamina A - 2 doses de 200.000 UI
3.4 - Prescreve antitérmico caso haja febre
3.5 - Indicou isolamento e explica risco de contágio
3.6 - Explica possíveis complicações (pneumonia, otite,

encefalite)
3.7 - Orienta atualização da carteira vacinal
3.8 - Marca retorno em 48h para reavaliação
107
SÍFILIS
J.L.O, feminino, 24 anos, casada. Queixa de lesão em palma das mãos e dos pés há 2 meses.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza sintomas da lesão (ardor, prurido)
2.2 - Investiga diagnósticos prévios, antecedentes

pessoais, alergias e medicamentos em uso
2.3 - Questiona sobre hábitos e vícios (uso e drogas

ilícitas, injetáveis)
2.4 - Questiona sobre vida sexual (uso de preservativo,

comportamento de risco para ISTs)

2.6 - Examina locais das lesões
108
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica a necessidade de sorologia para HIV, HVB,

HVC e sífilis
3.2 - Identifica sorologia positiva para sífilis e indica

VDRL para quantificação
3.3 - Explica diagnóstico de sífilis secundária
3.3 - Discute a necessidade de comunicar ao marido

sobre resultado de sífilis positivo e a importância de
convocá-lo para testagem

laboratoriais e esclarece sobre a importância da
aderência na terapia antirretroviral
3.5 - Prescreve Penicilina G Benzatina 2.400.000UI IM

dose única

do
acompanhamento
3.7 - Realiza notificação de infecção por HIV para

vigilância epidemiológica
109
SÍNDROME CORRIMENTO
URETRAL MASCULINO
H.S.B, Masculino, 23 anos. Procura a UBS com queixa de “saída de secreção pelo pênis”.

função)


saná-las

2.1 - Caracteriza queixa principal (tempo de início do

sintomas, aspecto da secreção, sintomas associados)
2.2 - Investiga presença de linfonodomegalias, úlceras

e vesículas
2.3 - Investiga antecedentes pessoais (alergias)
2.4 - Investiga antecedentes pessoais (hábitos e vícios -

uso de preservativos)
2.5 - Investiga antecedentes pessoais (diagnósticos

prévios - especialmente ISTs)
2.6 - Questiona sobre casos semelhantes em

parceiras(os) sexuais
110

TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica hipótese de Sd. Corrimento Uretral

Masculino e explica quais são os agentes etiológicos
mais comuns (Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia
trachomatis)
3.2 - Prescreve antibiótico terapia empírica (ceftriaxone

500mg IM e azitromicina 1g VO, dose única)
3.3 - Orienta necessidade de tratamento em

parceiras(os) sexuais
3.4 - Explica necessidade do uso do preservativo e

aborda eventuais dúvidas a respeito do uso correto
3.5 - Orienta atualização da carteira vacinal
3.6 - Agenda retorno
111
SÍNDROME GRIPAL POR

SARS-COV-2
J.S.L, 47 anos, masculino. Busca UBS por queixa de tosse e febre há 4 dias.

função)


saná-las

2.1 - Questiona outros sintomas respiratórios - (dor

torácica, dispneia, expectoração)
2.2 - Questiona outros sintomas associados (mialgia,

cefaleia, anosmia)

(internações recentes, diagnósticos prévios),
medicamentos em uso, hábitos e vícios, alergias

2.5 - Avalia nível de consciência
112
2.6 -Avalia PA
2.7 - Avalia Frequência respiratória
2.8 - Avalia exame físico pulmonar completo: inspeção,

palpação, percussão, ausculta
2.9 - Avalia saturação de oxigênio
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita PCR para SARS-CoV-2
3.2 - Solicita PCR para Influenza
3.3 - Explica hipótese de síndrome Gripal por SARS-

CoV-2
3.4 - Explica que o tratamento se dará a nível

ambulatorial
3.5 - Solicita isolamento por 10 dias
3.6 - Solicita isolamento por 10 dias de familiares e

contactantes
3.7 - Prescreve antitérmico para febre
3.8 - Orienta retorno em caso de sinais de alarme

(dispneia, persistência dos sintomas após 72h,
confusão mental, febre alta - citar no mínimo três)
3.9 - Orienta medidas de isolamento (uso de máscaras,

de preferência N95/PFF2, separação de itens pessoais
do restante da família, higieniza das mãos com água e
sabão)
3.10 - Notifica vigilância epidemiológica
113
SOAP
V.S.L, 25 anos, feminino, demanda espontânea. Paciente relata queixa de cefaleias frequentes (4
vezes por semana) nas quais precisa evitar sons e luzes. Diz que não apresenta melhora com uso
de analgésicos, precisando “deitar para melhorar”. Relata, também, período de estresse, por conta
da pressão por produtividade no trabalho, explica que passa muitas horas sentadas no escritório
e tem poucas pausas. Conta que pesquisou na Internet que aneurismas cerebrais podem ser
causa de dor de cabeça e que seria necessário realizar uma ressonância magnética de crânio. Diz
que gostaria de fazer tal exame, pois teme morrer subitamente por conta do aneurisma. Possui
histórico de ansiedade.
Ao exame físico, paciente em bom estado geral, corada, hidratada e afebril,
com PA 130x80 mmHg, FC 78 bpm, SatO2 99% em ar ambiente, altura 1,64 e peso 76 kg

função)


saná-las

TÓPICO 2 - ANOTAÇÃO SOAP
2.1 - Indica na letra S: Preocupação com as dores de

cabeça e estresse com o trabalho
2.2 - Indica na letra O: PA, IMC, Sat. O2, FC
2.3 - Indica na letra A: cefaleia inespecífica, ansiedade,

sobrepeso
114
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica que o quadro da paciente não é grave
3.2 - Explica que a cefaleia merece uma melhor

caracterização para orientar um tratamento
3.3 - Explica, a partir de dados epidemiológicos, que

a chance de a paciente ter um aneurisma cerebral é
pequena
3.4 - Evita reforçar o medo
3.5 - Aborda questão do estresse no trabalho,

buscando avaliar os impactos em sua saúde
3.6 - Explica sobre os efeitos colaterais do exame

(reação ao contraste - Sensação de calor, dores de
cabeça, urticária, gosto metálico na boca, náuseas e
vômitos)
3.7 - Comenta sobre o risco de falso-positivo
3.8 - Comenta sobre o risco de sobrediagnóstico
3.9 - Questiona ativamente se a paciente possui

alguma dúvida
115
SPIKES
Você é o médico da unidade de pronto atendimento e é encarregado de receber familiares de
paciente que acaba de falecer.
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Cumprimenta o familiar e se apresenta (nome e

função)
1.2 - Pergunta o nome do acompanhante e seu grau de

parentesco

responde
empaticamente

1.5 - Solicita ao familiar que ele se sente antes de

começar a conversa
1.6 - Perguntou o nome do e seu grau de parentesco
1.7 - Garante lugar com privacidade
1.8 - Pergunta ao familiar o que ele sabe sobre a

situação do paciente
1.9 - Convida o familiar a entender a situação do

paciente
1.10 - Respeita aos momentos de silêncio
116
1.11 - Ofereceu água ou um lenço para o familiar
1.12 - Busca confortar o familiar nos momentos de

maior tensão (negação do óbito, dor, raiva)
1.13 - Sugere ao filho a não intuição de medidas

invasivas
1.14 - Demonstra ao familiar preocupação em garantir

conforto ao paciente
1.15 - Coloca-se à disposição para dúvidas
117
TABAGISMO COM ENFISEMA

D.O.S, 56 anos, vem à UBS por exacerbação de doença enfisematosa. É tabagista de longa data.

função)


saná-las

2.1 - Pergunta sobre a queixa principal e duração
2.2 - Investiga queixas pulmonares (frequência,

intensidade e duração dos sintomas)
2.3 - Pergunta se o paciente é tabagista
2.4 - Pergunta sobre a carga tabágica diária
2.5 - Pergunta quanto tempo o paciente leva para

fumar o primeiro cigarro depois que acorda
2.6 - Pergunta se o paciente já tentou parar de fumar
118
2.7 - Avalia o grau de dependência à nicotina

2.9 - Solicita dados de exame físico geral: peso, altura,

sinais vitais, estado geral (pelo menos 3)
2.10 - Realiza exame físico pulmonar e solicita dados

de inspeção, palpação, percussão e ausculta)
2.11 - Solicita gasometria e raio x de tórax e descreve os

achados
2.12 - Informa ao paciente a hipótese diagnóstica de

enfisema e explica a
condição adequadamente
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Solicita espirometria para avaliar função pulmonar
3.2 - Orienta atualização da carteira vacinal para

Influenz
3.3 - Avalia o estágio de motivação do paciente (pré

contemplação, contemplação, preparação, ação,
manutenção) e o orienta de maneira adequada a parar
de fumar
3.4 - Aborda a possibilidade de surgir sintomas de

abstinência
3.5 - Aborda mudanças comportamentais (evitar

acesso a cigarro, isqueiro,
cinzeiro, acompanhantes como café e álcool)
3.6 - Marca retorno e enfatiza importância do

acompanhamento
119
TÉCNICA DE USO DE INSULINA EM

DIABETES TIPO 2
F.S.S, 64 anos, vem à UBS para receber orientações de uso de insulina NPH.
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Orienta o paciente a armazenar a insulina sob

refrigeração, entre 2 a 8°C
1.2 - Orienta o paciente a observar a cor e o aspecto

da insulina antes da aplicação (insulina regular -
cristalina; insulina NPH - turva). Caso esteja fora dos
padrões, descartar o frasco
1.3 - Orienta anotar data de abertura do frasco de

insulina e não utilizá-la por mais de um mês
1.4 - Explica que a seringa com agulha acoplada pode

ser reutilizada caso não tenha sido contaminada
1.5 - Orienta paciente sobre o descarte da seringa

acoplada com agulha, explicando que deve ser
descartada em recipiente de material perfurocortante
ou um recipiente rígido resistente, que deve ser
encaminhado à UBS quando cheio.
1.6 - Orienta sobre os locais de aplicação da insulina:

coxas (anterior lateral), braços (parte superior externa),
abdome e glúteo.
1.7 - Orienta rodízio do local de aplicação da insulina e

de evitar o mesmo local nos próximos 15 dias. Explica
por que é necessário e sana dúvidas do paciente.
1.8 - Orienta que paciente fique atento a sinais de

hipoglicemia: tremor, tontura, fraqueza, sudorese,
palpitação, cefaleia, confusão
120
1.9 - Orienta que, caso haja episódio de hipoglicemia,

consuma duas colheres de chá de açúcar ou 100 ml de
suco. Caso sintomas persistam, repetir após 15 minutos
1.10 - Apresenta-se disponível para sanar dúvidas do

paciente
1.11 - Demonstra técnica adequadamente para o

paciente
121
TUBERCULOSE
R.D.S, 52 anos, vem à UBS por queixa de febre e tosse há 1 meses

função)


saná-las

2.1 - Avalia características da tosse — (tempo de início,

presença de secreção, intensidade, fatores de melhora
ou piora, hemoptise - no mínimo três características)
2.2 - Questiona a respeito de perda de peso
2.3 - Questiona a respeito de sudorese noturna
2.4 - Questiona a respeito de condições de moradia e

profissão
2.5 - Questiona se teve contato com alguém com

tuberculose
122

uso

TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica a hipótese de Tuberculose e a transmissão

por via respiratória
3.2 - Solicita radiografia de tórax
3.3 - Indica TRM-TB (ou BAAR) e cultura com teste de

sensibilidade
3.4 - Indica coleta de escarro
3.5 - Solicita exame para detecção de HIV e explica a

necessidade
3.6 - Prescreve esquema RIPE
3.7 - Comenta a duração do tratamento de 6 meses: 2

meses
(Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol)
e 4 meses (Rifampicina e Isoniazida) e explica a
importância da aderência

acompanhamento
3.10 - Convoca contactantes à UBS
123
TUBERCULOSE II

A Equipe de Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) em que você trabalha
recebeu de outra UBS uma transferência de cuidado de um paciente morador de outro bairro.
O paciente recebeu diagnóstico de tuberculose pulmonar na Atenção Primária à Saúde, foi
notificado e iniciou tratamento há 1 semana. Ele foi encaminhado à sua ESF, para dar continuidade
ao tratamento diretamente observado (TDO).
O paciente é um homem de 53 anos, pesando 75 kg, em bom estado geral, que reside sozinho e
recentemente se mudou para o território de sua UBS, por ter encerrado o contrato de aluguel da
casa onde residia anteriormente. Trabalha como vigia noturno, sem contactantes.
Na referência, constam a medicação prescrita (esquema básico para adultos com mais de 50 kg),
o histórico de HIV negativo, ausência de comorbidades, consumo leve de álcool, insuficiência
familiar e social e o atestado médico de 15 dias de afastamento do trabalho.
A consulta de hoje foi agendada pela agente comunitária de saúde, com os objetivos
de programar o tratamento, dar continuidade ao TDO e orientar o paciente.
Tarefas:
• acolher o paciente;
• citar as medicações e explicar o tratamento completo da tuberculose;
• orientar como será feito o TDO na UBS; e
• orientar sobre o afastamento do trabalho.
Considere que estão disponíveis neste consultório todos os materiais de registro de
saúde, incluídos o prontuário de saúde, atestado médico, receituários, impressos dos
sistemas de informação, ficha de encaminhamento, ficha de solicitação de exames,
entre outros
TÓPICO 1 - Acolhimento
1. Cumprimenta e identifica-se ao paciente.
2. Pergunta ao paciente o motivo da consulta
3. Esclarece ao paciente que ele está com tuberculose

e onde ela se instala
124
4. Pergunta se o paciente está fazendo uso das

medicações (adesão)
5. Pergunta quantos medicamentos o paciente está

tomando por dia.
6. Pergunta o estado do paciente, ou como ele está

se sentindo, ou se houve algum efeito colateral da
medicação.
Tópico 2 - Plano de Cuidados
7. Cita os nomes dos quatro medicamentos na forma

de dois tipos de comprimidos: Rifampicina, Isoniazida,
Pirazinamina e Etambutol (RHZE) e Rifampicina e
Isoniazida (RH).
8. Explica o tratamento completo para TB 2RHZE/4RH:

2 meses de tratamento diário com RHZE, 5
comprimidos/dia; 4 meses de tratamento diário de RH,
3 ou 5 comprimidos/dia.
9. Explica efeitos colaterais menores das medicações:

gástricos (intolerância digestiva, epigastralgia, dor
abdominal, náuseas e vômitos)) cutâneos (exantema
leve, edema, irritação, acne e prurido) e outros
(neuropatia periférica, hiperuricemia com ou sem
sintomas, suor/urina de cor avermelhada/alaranjada,
cefaleia, mudança de comportamento, euforia,
insônia, depressão leve, sonolência, vertigem, insônia,
ansiedade e artralgia/dor articular).
Inadequado: Não explica efeitos.

Parcialmente adequado: Explica apenas um dos
efeitos colaterais menores.
Adequado: Explica dois ou mais efeitos colaterais.
10. Pergunta se há alguma dúvida e explica que os

efeitos costumam passar sem precisar suspender a
medicação.
Inadequado: Não faz nenhuma pergunta.

Parcialmente adequado: Cumpre apenas uma das
tarefas.
Adequado: Cumpre todas as tarefas.
125
11. Orienta a ingestão com água dos 5 comprimidos

de RHPE na UBS.
12. Explica que o paciente não deve ingerir

amedicação com álcool, pelo risco de agressão ao
fígado e piora dos sintomas adversos.
13. Orienta como será o TDO:
a - (quem) membro da Estratégia da Saúde da Família

(ACS, enfermeiro, técnico de enfermagem ou médico)
ou outros profissionais capacitados supervisionados
por profissionais de saúde (ex.: profissionais da
assistência social);
b - (onde) na UBS ou no domiíicílio ou no local de
trabalho;
c - (especificidade) como se dará a tomada da
medicação nos fins de semana e feriados.
d - (frequência) será considerado TDO se a observação
da tomada ocorrer no mínimo três vezes por semana
durante todo tratamento
Inadequado: Não orienta.

Parcialmente adequado: Faz até duas orientações
das quatro listadas acima.
Adequado: Faz as quatro orientações.
14. Orienta o paciente a não retornar ao trabalho

antes do término dos 15 dias do atestado, mesmo com
boa adesão ao tratamento e o paciente se sentindo
bem.
126
VACINAÇÃO
Dona Regina, 63 anos, feminino, vêm à UBS, acompanhada dos netos, um de 12 anos e o outro de
18
meses. Solicitam atualização da carteira vacinal.
TÓPICO ÚNICO
1.1 - Verificar para o neto de 18 meses - 1 dose de BCG
1.2 - Verificar para o neto de 18 meses - completado 3

doses de hepatite B

(ou duas) doses de rotavírus

(ou 4) doses de Hib (Haemophilus influenzae tipo b)

doses VIP (vírus da poliomielite)

doses tríplice bacteriana (difteria, coqueluche, tétano)

doses para pneumocócica
1.8 - Verificar para o neto de 18 meses - 1 dose tríplice

viral (sarampo, caxumba, rubéola)
1.9 - Verificar para o neto de 18 meses - 1 dose varicela

(catapora)
1.10 - Verificar para o neto de 18 meses - 1 dose hepatite

A
1.11 - Verificar para o neto de 18 meses - 2

meningocócica B
127
1.12 - Verificar para o neto de 18 meses - 3

meningocócica C
1.13 - Verificar para o neto de 18 meses - Influenza

(anual)
1.14 - Verificar para o neto de 18 meses - 1 dose febre

amarela
1.15 - Verificar para o neto de 12 anos - todas as citadas

acima
1.16- Verificar para o neto de 12 anos - reforço VOP

(vírus da poliomielite)
1.17 - Verificar para o neto de 18 meses - reforço 2 doses

tríplice bacteriana (difteria, coqueluche, tétano)
1.18 - Verificar para o neto de 12 anos - reforço tríplice

viral (sarampo, caxumba, rubéola)
1.19 - Verificar para o neto de 12 anos - Influenza (anual)
1.20 - Verificar para o neto de 12 anos - reforço varicela

(catapora)
1.21 - Verificar para o neto de 12 anos - reforço febre

amarela
1.22 - Orienta vacina de influenza - Dona Regina
1.23 - Orienta vacina herpes zóster - Dona Regina
1.24 - Orienta vacina febre amarela - Dona Regina
1.25 - Orienta vacina pneumocócica - Dona Regina
1.26 - Orienta vacina dupla do adulto (dT) - Dona

Regina
1.27 - .Orienta vacina hepatite B - Dona Regina
128
VIOLÊNCIA FÍSICA
B.P.S, 21 anos, masculino,vem por demanda espontânea à UBS. Relata ter caído da escada e
apresenta lesões localizadas no rosto, no abdome e braço.

função)


saná-las


informações
2.2 - Realiza abordagem centrada no paciente
2.3 - Identifica violência física
2.4 - Questiona a respeito da agressão (data e hora, se

o agressor era conhecido ou não)
2.5 - Investiga motivação das agressões
129

(diagnósticos prévios,
medicações em uso, alergias, cirurgias prévias)

2.9 - Realiza exame físico
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Oferece serviços de assistência na própria UBS e

CAPS
3.2 - Explica sobre funcionamento dos serviços (CRAS,

CAPS)
3.3 - Informa o que a assistência social pode fazer para

ajudá-lo
3.4 - Informa o que a psicologia pode fazer para ajudá-

lo
130
VIOLÊNCIA FÍSICA II

Você compõe uma equipe de Estratégia da Saúde da Família em uma área de alta vulnerabilidade
social e atenderá um adolescente desacompanhado de 17 anos de idade, acolhido pela
enfermagem. A ficha de acolhimento da enfermagem relata: sinais vitais: PA=130 × 80 mmHg;
FC = 110 bpm; temperatura axilar = 36,5 °C; SO2 = 98%. O adolescente relata dificuldade para
dormir há mais de 1 semana e quer algum medicamento para melhorar o sono. Ele apresenta
ferimentos nos braços. Relata ter caído de bicicleta há mais de 1 semana. O adolescente encontra-
se emagrecido, agitado e ansioso.
Nos próximos 10 minutos, deverão ser realizadas as seguintes tarefas:

• estabelecer o diagnóstico; e
• dar seguimento ao cuidado do adolescente.
Observações:
Não será necessária a realização de exame físico.
Caso precise de algum formulário específico, basta verbalizar o que deseja.
Considere que estão disponíveis neste consultório todos os materiais de registro de saúde, incluídos
prontuário de saúde, atestado médico, receituários, impressos dos sistemas de informação, ficha
de encaminhamento, ficha de solicitação de exames, entre outros.
Impresso 1
Caso identifique a necessidade de abordagem multi/interprofissional, incluída a rede de
atenção à saúde, esta UBS conta com uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da
Família (NASF), que dispõe de assistente social e psicólogo em tempo integral. A regional
ou o distrito sanitário onde essa UBS se localiza conta com um Centro de Referência da
Assistência Social (CRAS), dois Centros de Apoio Psicossocial (CAPS Álcool e Drogas e
CAPS Infantil), além de algumas iniciativas públicas e privadas para jovens e adultos em
vulnerabilidade social.
TÓPICO 1 - Acolhimento
1. Cumprimenta e identifica-se ao paciente.
131
2. Questiona sobre insônia.
3. Questiona sobre necessidades ampliadas de saúde

para além da insônia, entendendo a possibilidade de
quadro de
violência.
4. Realiza abordagem centrada no paciente, incluindo

escuta ativa, e estabelece relação de confiança com o
paciente.
Inadequado: Interrompe frequentemente o

paciente.
Parcialmente adequado: Realiza escuta
ativa, mas não avança no estabelecimento
de vínculo com o paciente.
Adequado: Realiza escuta ativa e
estabelece vínculo (inclina-se para frente,
olha nos olhos do paciente e indaga as
causas dos problemas ampliados de saúde
do paciente).
TÓPICO 2 - Diagnóstico e plano de cuidados
5. Identifica violência (física, doméstica, violência

contra menor, violência contra adolescente, violência
intrafamiíliar, violência contra incapaz, violência
famíiliar, abuso ou maus tratos) e notífica a violência
física
Inadequado: Não identifica e não notifica.

Parcialmente adequado: Somente
identifica ou notifica.
Adequado: Identifica e notífica.
6. Identifica e notifica a violência financeira

(patrimonial ou negligência)
Inadequado: Não identifica e não notifica.

Parcialmente adequado: Somente identifica ou
notifica.
Adequado: Identifica e notifica.
132
07. Busca auxílio com equipemulti/interprofissional

(assistência social e psicologia> para realizar os
encaminhamentos para a rede de apoio.
Inadequado: Não busca auxílio com equipe multi/

interprofissional.
Parcialmente adequado: Busca auxílio com parte da
equipe multi/interprofissional (assistência social ou
psicologia).
Adequado: Busca auxílio com a equipe multi/
interprofissional (assistência social e psicologia).
8. Explica as atribuições da assistência social.
9. Explica as atribuições da psicologia.
10. Explica sobre a rede de apoio (CREAS ou CRAS ou

serviços e instituições componentes do Sistema Único
de Assistência Social e CAPS, ou outros equipamentos
sociais governamentais ou não governamentais) para
acolher o paciente.
11. Relata sobre o sigilo do caso para o paciente.
133
VIOLÊNCIA SEXUAL
E.L.S, 26 anos, feminino,vem por demanda espontânea à UBS.Apresenta-se chorosa e bastante
nervosa.

função)


saná-las


informações
2.2 - Investiga sobre episódio de violência (agressor era

conhecido ou não, data e hora, tipo de violência)
2.3 - Questiona se houve uso de preservativo e se

houve ejaculação durante a agressão
2.4 - Avalia histórico de infecções sexualmente

transmissíveis

(diagnósticos prévios, medicações em uso, alergias,
cirurgias prévias)
134
2.6 - Caracteriza antecedentes ginecológicos
2.7 - Caracteriza antecedentes obstétricos

permissão para realizar
exame físico
2.10 - Realiza exame físico
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - Explica que em caso de gestação indesejada

devido à violência é permitido o aborto até 20
semanas de gestação sem necessidade de boletim de
ocorrência ou autorização judicial
3.2 - Explica a possibilidade de realização de boletim

de ocorrência, reforçando que não é obrigatório
3.3 - Oferece serviços de assistência na própria UBS e

CAPS

laboratoriais e prescrita PEP, anticoncepcional de
emergência
3.5 - Solicita sorologias - HIV, HBV, HCV e VDRL
3.6 - Prescreve vacina para tétano e para hepatite B

(completar 3 doses)
3.7 - Prescreve PEP para HIV
3.8 - Prescreve levonorgestrel 1,5 mg dose única

(anticoncepcional de emergência)
135

do
acompanhamento
136
ZIKA
H.L.M, feminino, 27 anos, primigesta de 16 semanas, vem à UBS com queixa de febre, cefaleia e
artralgia há 4 dias. Relata viagem para Pernambuco há 1 semana e diz estar preocupada pois
seus sintomas batem com uma possível infecção por zika vírus e pensa nos riscos a gravidez.

função)


saná-las

2.1 - Investiga outros sintomas associados à infecção

por zika: exantema, conjuntivite não purulenta,
mialgia e prurido - perguntar por 3 no mínimo
TÓPICO 3 - CONDUTA
3.1 - ExplIca que a picada do mosquito do gênero

Aedes é uma das formas de infecção
3.2 - Explica que há o risco de transmissão sexual, por

isso é importante a paciente evitar relações sexuais
com casos suspeitos e usar preservatvo
3.3 - Explicou que há, ainda, transmissão vertical e por

transfusão sanguínea
137
3.4 - Explica formas de proteção em relação ao vetor

- mosquiteiros, telas em janelas e portas, repelentes,
roupas impermeáveis com permetrina, uso de
inseticidas, roupas para cobrir o corpo ( cita no
mínimo 3)
3.5 - Cita possíveis manifestações da infecção

congênita (microcefalias, calcificações intracranianas,
alterações olftalmológicas, retardo do crescimento
uterino, surdez, oligo ou anidrâmnio, outras
malformações fetais, parto prematuro ou aborto) - cita
no mínimo 4
3.6 - Explica que AAS e AINES devem ser evitados
3.7 - Explica que não há tratamento específico para a

doença
3.8 - Explica que não há vacina para o zika vírus
138

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No meio desta caminhada podem surgir dúvidas,

Organize-se para praticar todas as estações e

Bons estudos e vamos em

Caso Clínico Apresentado

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

1.1 - Cumprimenta o paciente e se apresenta (nome e

1.2 - Fala simples e pausada, linguagem

1.3 - Ouve atentamente as dúvidas e preocupa-se em

1.4 - Postura adequada (Contato visual, braços descruzados, tronco de

TÓPICO 2 - ANAMNESE E EXAME FÍSICO

2.1 - Investiga o padrão de consumo de álcool

2.2 - Questiona se houve tentativa de diminuir ou

2.3 - Questiona se o paciente já se sentiu incomodado

2.4 - Questiona se o paciente já se sentiu culpado por

2.5 - Questiona se costuma beber de manhã para

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

2.6 - Questiona sobre antecedentes psiquiátricos e

2.7 - Questiona se faz uso de outras drogas

2.8 - Questiona sobre e avalia sintomas de abstinência

2.9 - Questiona sobre e avalia sintomas de tolerância

2.10 - Investiga grau de motivação do paciente e indica

3.1 - Indica programas de apoio como alcoólicos

3.2 - Explica sobre a terapia de redução de danos e

3.3 - Indica avaliação de rastreio para diabetes,

3.4 - Marca consulta para retorno e enfatiza

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

1.1 - Cumprimenta o paciente e se apresenta (nome e

1.2 - Fala simples e pausada, linguagem acessível,

1.3 - Postura adequada (Contato visual, braços

1.4 - Assegura um local com privacidade para o

TÓPICO 2 - ANAMNESE E EXAME FÍSICO

2.1 - Questiona sobre a queixa do paciente e sua

2.2 - Investiga a presença de sintomas depressivos

2.3 - Questiona se há pensamentos de morte

2.4 - Questiona se há ideação suicida

2.5 - Questiona se há planos concretos para suicídio

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

2.6 - Investiga sobre tentativas prévias de suicídio (se

2.7 - Questiona acesso a meios letais (medicamentos,

2.8 - Investiga histórico familiar psiquiátrico e de

2.9 - Investiga presença de quadro psicótico (avalia

2.10 - Questiona sobre uso de drogas

2.11 - Investiga rede de apoio do paciente e fatores de

3.1 - Encaminha paciente para tratamento psiquiátrico

3.3 - Verifica a compreensão das informações e se

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

1.1 - Cumprimenta o paciente e se apresenta (nome e

1.2 - Fala simples e pausada, linguagem acessível,

1.3 - Ouve atentamente as dúvidas e preocupa-se em

1.4 - Postura adequada (Contato visual, braços

TÓPICO 2 - ANAMNESE E EXAME FÍSICO

2.1 - Questiona e calcula carga tabágica

2.2 - Questiona quanto tempo após acordar o paciente

2.3 - Questiona se o paciente fuma mais pela manhã

2.4 - Questiona se o paciente fuma mesmo doente

2.5 - Questiona se o paciente considera difícil não

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

2.6 - Questiona qual cigarro é o mais importante para

2.7 - Questiona diagnósticos psiquiátricos e uso de

2.8 - Avalia presença de doenças crônicas (Doença