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PEDIATRIA prac ti c u s

SUMÁRIO.
Alergia a Proteína do Leite 3 Depressão no Adolescente 169

Asma 13 Doença de Kawasaki 173

Crise febril 20 Escabiose 180

Icterícia Neonatal 27 Febre Reumática 186

Puericultura 36 Icterícia Neonatal 195

Reanimação Neonatal 50 Maus Tratos Infantil 204

Doença do refluxo gastroesofágico 59 Otite Média Aguda 212

Cetoacidose Diabética 68 Diarreia Aguda 218

GNPE 78 Escarlatina 225

Maus Tratos 88 Pneumonia na Criança 231

Criptorquidia 95 Faringoamigdalite
Estreptocócica 239
Coqueluche 101
Puberdade Precoce 247
PALS 109
Sarampo 254
Doença Celíaca 122
Síndrome do Bebê Sacudido 261
Aferição de PA 132
Síndrome Metabólica
Anafilaxia 138 na Infância 269

Anemia Falciforme 144 Varicela 276

Celulite Orbitária 150

Cetoacidose Diabética 156

Crupe 162

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PEDIATRIA prac ti c u s

Alergia a Proteína do Leite

Cenário de atuação
- Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde

Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia

Descrição do caso
Paciente sexo masculino, 4 meses, comparece à consulta acompanhado da mãe que re-
fere que o bebê não vem ganhando peso de forma adequada. Compareceu em consulta
em outra unidade há 3 semanas e foram solicitados exames para avaliação.

ATENÇÃO: MÃE E BEBÊ SIMULADOS NÃO DEVERÃO SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Ler a ficha do paciente afixada à mesa.
2. Fazer a anamnese dirigida à mãe.
3. Interpretar o exame físico (não será necessário examinar diretamente o bebê simula-
do).
4. Avalie os exames laboratoriais trazidos pela mãe.
5. Explicar à mãe a condição do paciente e o manejo inicial.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, REALIZAR AS TAREFAS


NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

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PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

IDADE PESO ESTATURA IMC

15 dias 3550g 51cm 13,6

1 mês 4000g 53cm 14,2

1,5 mês 4420g 55cm 14,6

2 meses 4840g 57cm 14,9

3 meses 5220g 59cm 14,9

3,5 meses 5220g 61cm 14,0

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PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 2 - Exame Físico


AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Bom estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico, anictérico


Peso = 5225 g (entre Z escore -2 e -1)
Estatura = 62 cm (Z escore 0)
IMC = 13,6 cm/m2 (entre Z escore -2 e -1)
Fontanela anterior normotensa

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos


adventícios, sem desconforto respiratório. FR 40 ipm

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros.


Pulsos cheios e simétricos. FC 120 bpm

Abdome: semigloboso, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normotensão. Sem


massas ou visceromegalias.

Genitália típica masculina, testículos tópicos, sem lesões perianais

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PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 3 - Teste do Pezinho


AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Teste do Pezinho Valor de Referência

17-OH-Progesterona 8,2 ng/ml < 15

Hemoglobinopatias FA

TSH 0,7 mcU/ml < 10

Biotinidase Ativa

Fenilalanina 1,02 mg/dl < 3

IRT 40 ng/ml < 70

Ureia 28
Creatinina 0,3
Na 139
K 3,8
TGO 12
TGP 9
BT 0,8
TSH 4,2 < 6,5
T4L 0,9 0,7 a 1,8
- Antitransglutaminase tecidual: 12 <20
Parasitológico de fezes negativo
ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA
E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME
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Impresso 4
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: Júlio Mendes Local : Mundo Revalida


Protocolo:001.2774113- CPF : 999.999.999-99
Idade : 4 meses Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 11,4 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 42 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 6,525 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ..................... : 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME
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PEDIATRIA p ra c tic us

Ureia 28
Creatinina 0,3
Na 139
K 3,8
TGO 12
TGP 9
BT 0,8
TSH 4,2 < 6,5
T4L 0,9 0,7 a 1,8
- Antitransglutaminase tecidual: 12 <20
Parasitológico de fezes negativo
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology,
8 ed., MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

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PEDIATRIA p ra c tic us

Ator

- PN 3100g
- IG 38 sem 3 dias
- Sem intercorrências neonatais
- Aleitamento maternos até 2 meses, atualmente em uso de fórmula láctea de partida
- Refere sangramento eventual em fezes de pequena quantidade, procurou PS pela
queixa e falaram que era fissura perianal
- Sem comorbidades, alergias ou internações prévias

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ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

Tópico 1 - Anamnese

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumprimen-


ta
a mãe de maneira adequada/cordial; (3) man-
tém contato visual; (4) pergunta o nome da
mãe e da criança.
0 0,5
Adequado: realiza os quatro itens.
Parcialmente adequado: realiza dois ou três
itens.
Inadequado: realiza um ou nenhum item.

1.2 Solicita caderneta da criança 0 0,5

1.3 Pergunta sobre dados do período neonatal:


a) peso de nascimento
b) idade gestacional
c) intercorrências
0 0,5
Adequado: pergunta os 3
Parcialmente adequado: pergunta 1 ou 2
Inadequado: não pergunta

1.4 Pergunta sobre amamentação 0 0,5

1.5 Pergunta sobre padrão evacuatório 0 0,5

1.6 Pergunta sobre passado médico:


A) comorbidade
B) alergias
C) internações prévias
0 0,5
Adequado: pergunta 3
Parcialmente adequado: pergunta 1 ou 2
Inadequado: não pergunta

TÓPICO EXAME FÍSICO

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

2.1 Solicita exame físico e informa baixo peso e


magreza

Adequado: solicita e informa baixo baixo e


magreza
0 1
Inadequado: não informa baixo peso e
magreza ou classifica algum de forma
inadequada

TÓPICO EXAMES COMPLEMENTARES

3.1 Informa exames sem alterações 0 1

TÓPICO DIAGNÓSTICOS

4.1 informa provável diagnóstico de alergia à


proteína do leite de vaca
0 1

EXPLICAÇÃO DA PROPOSTA
TERAPÊUTICA À MÃE / CONDUTA
5.1 orienta o Uso de fórmula láctea
extensamente hidrolisada
0 1

5.2 orienta realizar o Teste de provocação em 4


semanas
0 1

5.3 orienta diagnóstico de APLV se retorno dos 0 1

6.1 informa sobre impossibilidade de uso de


leite de soja ou de outros animais 0 0,5

6.2 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza.

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PEDIATRIA prac ti c u s

Resumo
Alergia a Proteína do Leite
Não IgE Mediada

Dificuldade de ganho peso, procteolite, (sangramento nas fezes) vômitos, refluxos e irri-
tabilidade
>sintomas de início tardio com diagnóstico com prova terapêutica
Suspeita APLV não IgE mediada = Fórmula láctea extensamente hidrolisada (FEH) OU
exclusão da dieta materna de proteína do leite de vaca OU Fórmula de aminoácido (FAA)
se ausência de resposta a FEH + TPO de reprovocação em 4 semanas

Resolução do quadro com retorno dos sintomas com reprovocação = APLV = dieta de
exclusão por 6-12 meses
Sem melhora dos sintomas = procurar outras causas

Não usa leite de s jaou de o trosanimais pel risco de reação cruzada

IgE Mediada

Urticária, angiodema, anafilaxia > sintomas de inicio precoce com diagnóstico com do-
sagem de IgE específico.
Suspeita APLV IgE mediada = FEH OU FAA se anafilaxia prévia ou ausência de resposta a
FEH OU Leite de soja e maiores de 6 meses

Melhora dos sintomas = APLV = seguimento com imunologista para avaliar melhor mo-
mento de teste de provocação > exposição escalonada em ambiente controlado com
quantidade de proteína pré-definida.

Sem melhora dos sintomas = procurar outras causas

Não usar leite de soja ou de outros animais pelo risco de reação cruzada.

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PEDIATRIA prac ti c u s

Asma

Cenário de atuação
- Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde

Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia

Descrição do caso
Você é o médico unidade básica de saúde e atende paciente do sexo masculino, 8 anos,
acompanhado da mãe. Paciente apresenta diagnóstico de asma e compareceu hoje
para consulta de seguimento, última consulta há 6 meses

ATENÇÃO: MÃE E BEBÊ SIMULADOS NÃO DEVERÃO SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Faça anamnese direcionada para o caso
2. Classifique a asma do paciente
3. Oriente conduta adequada
4. Oriente utilização das medicações
5. Não precisa realizar / solicitar exame físico

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, REALIZAR AS TAREFAS


NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

Tópico 1 - Anamnese

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumprimen-


ta
a mãe de maneira adequada/cordial; (3) man-
tém contato visual; (4) pergunta o nome da
mãe e da criança. 0 0,25
Adequado: realiza os quatro itens.
Parcialmente adequado: realiza dois ou três
itens.
Inadequado: realiza um ou nenhum item.

1.2 Pergunta sobre intercorrências desde a últi-


ma consulta
0 0,25

1.3 Pergunta sobre medicações de uso contínuo 0 0,5

1.4 Pergunta sobre controle da asma:

A) presença de sintoma diurnos nas últimas 4


semanas
B) presença sintomas noturnos nas últimas 4
semanas
C) impacto dos sintomas nas atividades diárias
nas últimas 4 semanas
D) uso de medicação de resgate nas últimas 4
0 1,5
semanas

Adequado: pergunta os 4 itens nas últimas 4


semanas
Parcialmente adequado: pergunta os 4 itens
mas não determina ser nas últimas 4 semanas
Inadequada: não pergunta os 4 itens

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

1.5 Pergunta sobre alérgenos ambientais: taba-


gismo, fumaça, mofo, ácaros

Adequado: pergunta sobre alérgenos e inclui


tabagismo passivo
0 1
Parcialmente adequado: pergunta sobre alér-
genos mas não inclui tabagismo passivo
Inadequado: não pergunta sobre alérgenos

1.6 Pergunta sobre passado médico:


a) comorbidades
b) alergias
c) internações prévias
0 0,5
Adequado: pergunta 3
Parcialmente adequado: pergunta 1 ou 2
Inadequado: não pergunta

TÓPICO 2 - CLASSIFICAÇÃO

2.1 Classifica asma como parcialmente controla-


da
0 1

TÓPICO 3 - CONDUTA

3.1 Orienta uso de corticoide inalatório dose bai-


xa de forma contínua e beta 2 agonista de curta
duração nas crises

Adequado: orienta corticoide inalatório dose 0 1


baixa e beta 2 agonista
Parcialmente adequado: orienta corticoide
mas não informa dose baixa
Inadequado: não orienta corticoide inalatório

3.2 Orienta mãe cessar tabagismo 0 0,5

TOPICO 4 - USO DA MEDICAÇÃO

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

4.1 Pergunta como mãe está administrando sal-


butamol OU solicite que ela demonstre
0 0,5

4.2 Demonstra técnica de aplicação (em si mes-


mo ou na mãe):

A) encaixa o inalador pressurizado dosimetrado


no espaçador
B) agita medicação antes ou depois de encaixar
em espaçador
C) colocar máscara ajustada no rosto cobrindo
boca e nariz
D) acionar o jato e deixar a máscara no rosto por
0 1,5
10-30 seg
E) afastar máscara do rosto, agitar novamente
medicação e aguardar 15-30 seg para novo jato

Adequado: realiza todos os passos


Parcialmente adequado: 3-4 passos
Inadequado: realiza 2 passos ou menos

5.3 Orienta lavar a boca após uso de corticoide


inalatório
0 1

6.2 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza.
0 0,5
Inadequado: não realiza.

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PEDIATRIA p ra c tic us

Falas do Ator

Maria e Davi
Procurou PS 1x por cansaço há 3 meses, não precisou ficar internado. Usou salbutamol e
corticoide oral em casa por 5 dias
Usa somente salbutamol nas crises. Sem uso de medicação contínua
Sintomas noturnos 2x/semana, sintomas diurnos 3x/semana, sem necessidade de uso de
medicação de resgate, sem impacto nas atividades diárias
Mãe tabagista
Demonstração da técnica: não usa espaçador

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PEDIATRIA prac ti c u s

ASMA - MANEJO AMBULATORIAL


(RESUMO)

CONTROLE DOS SINTOMAS: avaliação dos sintomas nas últimas 4 semanas

NÃO
CONTROLADO PARCIAL
CONTROLADO

Sintomas diurnos
> 2x/semana

Despertar
noturno pelos
sintomas
Nenhum 1 ou 2 3 ou 4
Uso de
medicação de
resgate > 2x/
semana

Limitação das
atividades diárias

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PEDIATRIA prac ti c u s

TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO


Evitar tabagismo passivo e ativo, atividade física regular, cuidado com medicações (AAS,
AINE, betabloqueador), evitar alérgenos ambientais.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Baseado em Steps > se sintomas não controlado aumenta o step, se controlado em 6
meses desce o step

• Beta 2 agonista de resgate > corticoide inalatório dose baixa > corticoide inalatório
dose média > corticoide inalatória dose alta > especialista
• Em > 5 anos: pode usar corticoide inalatório associado a beta 2 agonista de longa du-
ração

TÉCNICA DE USO DA “BOMBINHA”: sempre usar com espaçador e máscara indepen-


dente da idade

• Balançar a medicação (inalador pressurizado dosimetrado) e encaixar no espaçador


• Colocar máscara no rosto do paciente de forma ajustada cobrindo boca e nariz
• Acionar o jato e manter a máscara no rosto do paciente por 10-30 segundos
• Se novo jato, repetir todo o procedimento
• Se uso de corticoide inalatório = lavar boca após o uso

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PEDIATRIA prac ti c u s

Crise febril

Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro de Pediatria
Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de emergências
• Leitos de observação, enfermaria e unidade de terapia intensiva pediátrica
• Centro cirúrgico
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia compu-
tadorizada

Descrição do caso
Você está no atendimento em pronto-socorro de pediatria e atende Davi, criança de 15
meses, acompanhado do pai. Acompanhante refere que paciente apresentou quadro de
crise convulsiva há 15 minutos.

ATENÇÃO: MÃE E BEBÊ SIMULADOS NÃO DEVERÃO SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Faça anamnese direcionada para o caso
2. Solicite o exame físico
3. Indique hipótese diagnóstica
4. Indique realização de exames complementares caso julgue necessário
5. Oriente conduta
6. Esclareça dúvidas do pai

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, REALIZAR AS TAREFAS


NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

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PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 1 - Exame Físico


AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Bom estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico, anictérico


Otoscopia: sem alterações

Oroscopia: hiperemia de orofaringe sem exsudatos ou petéquias

Rinoscopia: mucosa hiperemia com secreção nasal hialina em grande quantidade

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos


adventícios, sem desconforto respiratório. FR 33 ipm

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros.


Pulsos cheios e simétricos. FC 120 BPM

Abdome: semigloboso, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normotensão. Sem


massas ou visceromegalias.

Genitália típica masculina, testículos tópicos, sem lesões perianais

Neurológico: criança vigil, ativa e reativa, interage com examinador. Sem sinais focais
aparentes. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Sem sinais meníngeos

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

Tópico 1 - Anamnese

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumpri-


menta a mãe de maneira adequada/cordial; (3)
mantém contato visual; (4) pergunta o nome da
mãe e da criança.
0 0,5
Adequado: realiza os quatro itens.
Parcialmente adequado: realiza dois ou três
itens.
Inadequado: realiza um ou nenhum item.

1.2 Investiga crise convulsiva


a) duração da crise
b) apresentação da crise (focal x generalizada)
c) presença de sintomas pós ictais
d) duração dos sintomas pós ictais 0 1,5
Adequado: pergunta os 4
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum

1.3 Pergunta sobre sintomas associados:


a) febre
b) sintomas respiratórios
c) vômitos
d) diarreia
e) alterações urinárias
f) alteração comportamental
0 0,5
Adequado: pergunta 5 ou 6, incluindo obrigato-
riamente febre
Parcialmente adequado: pergunta 3 ou 4, in-
cluindo obrigatoriamente febre
Inadequado: pergunta 2 ou menos ou não per-
gunta sobre febre

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

1.4 Pergunta sobre antecedentes:


a) crises convulsivas prévias
b) comorbidades
c) uso de medicações
d) história familiar de crise febril

Adequado: pergunta 3 ou 4, incluindo obrigato-


0 1,5
riamente passado de crise convulsiva
Parcialmente adequado: pergunta 2, incluindo
obrigatoriamente passado de crise convulsiva
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum ou não per-
gunta sobre crise convulsiva

TÓPICO 2 - EXAME FÍSICO

2.1 Solicita exame físico e informa ausência de


alterações
0 1

TÓPICO 3 - DIAGNÓSTICO

3.1 Informa hipótese diagnóstica de crise febril


simples

Adequado: crise febril simples 0 1


Parcialmente adequado: crise febril mas não
informa que é simples
Inadequado: não informa diagnóstico correto

TÓPICO 4- EXAMES COMPLEMENTARES

4.1 Informa não haver necessidade de exames


complementares
0 0,5

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PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 5 - CONDUTA

5.1 Alta da unidade com orientação de sinais de


alarme

Adequado: alta com orientação de sinais de


alarme
0 0,5
Parcialmente inadequado: alta hospitalar mas
não orienta sinais de alarme
Inadequado: informa conduta inadequada

TÓPICO 6 - DÚVIDAS

6.1 Informa que o prognóstico é favorável para a


maior parte das crianças
0 0,5

6.2 Informa risco de recorrência em novos epi-


sódios febris
0 0,5

6.3 Informa que o quadro não é diagnóstico de


epilepsia
0 0,5

6.4 Informar não haver indicação de anticonvul-


sivante contínuo
0 0,5

6.5 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

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PEDIATRIA p ra c tic us

Falas do Ator

Crise convulsiva que iniciou com abalos em 4 membros associada a sialorreia e eversão
ocular. Duração de 3 min. Ficou um pouco sonolento após, retornado ao estado basal em
menos de 5 min

- Refere febre de início hoje, máximo 38,3, estando febril no momento da crise. Associado
a febre apresentou sintomas respiratórios (tosse, obstrução nasal e rinorreia). Nega alte-
rações urinárias ou gastrointestinais. Nega alterações comportamentais

• Nega crise convulsiva prévia, comorbidades e uso de medicações contínuas


• Mãe teve crise convulsiva febril na infância
• Pergunta sobre risco de sequela neurológica
• Pergunta risco de recorrência
• Pergunta se a criança tem epilepsia
• Pergunta se vai precisar usar medicação contínua

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PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
CRISE CONVULSIVA FEBRIL
DEFINIÇÃO:
Crise convulsiva em criança de 6 meses a 5 anos (média 18 meses) durante episódio febril
(febre pode preceder ou suceder crises em 24h) na ausência de infecção / inflamação de
SNC, anormalidade metabólica sistêmica ou história de crise abril prévia.

CLASSIFICAÇÃO
• SIMPLES: tônico-clônica generalizada + duração < 15 min + ausência de recorrência
em 24h > não precisa de avaliação complementar ou avaliação de especialista
• COMPLEXA: focal OU duração > 15 min OU recorrência 24h OU sintomas neurológicos
focais mantidos após (paralisia de Todd)

EXAMES COMPLEMENTARES
• Líquor: sinais meníngeos, alteração nível de consciência, vacinação incompleta, uso
de antibiótico
• Imagem SNC: alteração no exame neurológico, crise focal
• EEG: crise focal ou recorrente

MANEJO AGUDO:
• Estabilização > benzodiazepínico > anticonvulsivante (fenitoína, fenobarbital) > anes-
tesia geral
• Crise febril simples: alta com orientações
• Sem indicação rotineira de anticonvulsivante de manutenção

COMPLICAÇÕES
• Recorrência: ⅓ tem recorrência, maioria no 1º ano após evento inicial
• Epilepsia: risco de 1-2% na crise simples

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PEDIATRIA prac ti c u s

Icterícia Neonatal

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação
Atendimento em alojamento conjunto de maternidade de referência municipal

Local de atuação
• Leitos de internação em alojamento conjunto, berçário e unidade de terapia intensiva
neonatal
• Laboratório de análises clínica
• Setor de radiologia com disponibilidade de radiologia simples, ultrassonografia e to-
mografia computadorizada

Descrição do caso
Você é o médico do dia responsável pelo setor do alojamento conjunto. Durante a rotina
pela manhã, a mãe do leito 01 mostra-se preocupada pois notou que seu bebê está com
a pele mais amarelada comparado com os filhos das colegas de quarto. Recém nascido
com 14 horas de vida no momento da avaliação.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Leia a ficha do recém-nascido
2. Faça a anamnese direcionada para o caso
3. Solicite e interprete o exame físico
4. Solicite os exames complementares e os interprete
5. Informe a conduta adequada para o caso
6. Responda as dúvidas da mãe

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

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PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 1
Ficha Do Recém Nascido

RN de Juliana Santana
Via de parto: vaginal
Idade gestacional: 39 semanas e 4 dias
APGAR: 9/9/10
Sexo: feminino
Peso de nascimento: 3410g
Comprimento: 50 cm
Perímetro cefálico: 34,6 cm

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PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 2
Exame físico do RN

Bom estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico


Icterícia até região de joelhos e cotovelos

Fontanela anterior 1,5x2,0 cm, normotensa


Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos
adventícios, sem desconforto respiratório. FR 48 ipm

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros.


Pulsos cheios e simétricos

Abdome: semigloboso, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normotensão. Sem


massas ou visceromegalias. Coto umbilical gelatinoso, sem sangramento

Genitália típica feminina, sem lesões

Neurológico: posição de flexão simétrica dos membros, ativo e reativo. Reflexos


primitivos presentes e simétricos

29
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EXAMES LABORATORIAIS

Bilirrubina total: 13,0 mg/dl


Bilirrubina indireta: 12,7 mg/dl
Bilirrubina direta: 0,3 mg/dl
Hb: 14,8 g%
Ht: 50 %
Reticulócitos: 2,3%
Tipagem sanguínea: A Rh positivo
Coombs direto: positivo

30
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

Tópico 1 - Anamnese

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumprimen-


ta
a mãe de maneira adequada/cordial; (3) man-
tém contato visual; (4) pergunta o nome da
mãe e da criança.
0 0,5
Adequado: realiza os quatro itens.
Parcialmente adequado: realiza dois ou três
itens. Inadequado: realiza um ou nenhum item.

1.2 Questiona sobre gestações prévias 0 0,5

1.3 Pergunta sobre intercorrências na gestação 0 0,5

1.4 Pergunta sobre amamentação 0 0,5

1.5 Pergunta sobre necessidade de fototerapia


em irmão
0 0,5

1.6 Pergunta tipagem sanguínea da mãe 0 0,5

TÓPICO 2 EXAME FISICO

2.1 Solicita exame físico e o interpreta dando


diagnóstico de Icterícia
0 2

31
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 3 EXAMES COMPLEMENTARES

3.1 Solicita exames:


A) Bilirrubina total e frações
B) Coombs direto
C) Hb e Ht / Hemograma
D) Reticulócitos
E) DHL

Adequado: solicita 3 ou mais, sendo 1 bilirrubina 0 1


total e frações
Parcialmente adequado: solicita 2, sendo 1 bilir-
rubina total e frações
Inadequado: não solicita / solicita apenas bi-
lirrubina total e frações / solicita exames sem
bilirrubina total e frações

TOPICO 4- CONDUTA

4.1 Indica início de fototerapia com proteção


ocular

Adequado: fototerapia com proteção ocular 0 1


Parcialmente adequado: fototerapia sem citar
proteção ocular
Inadequado: não institui tratamento correto

TOPICO 5- DÚVIDAS

5.1 Explica etiologia da ictérica: incompatibilida-


de sanguínea ABO
0 1

5.2 Cita necessidade de recoletar bilirrubina to-


tal e frações para suspender tratamento 0 1

5.3 Orienta manter amamentação 0 0,5

32
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

5.4 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza.
0 0,5
Inadequado: não realiza

33
PEDIATRIA p ra c tic us

Falas do ator

Mãe secundigesta, outro filho com 3 anos


- Sem intercorrências na gestação
- RN com amamentação materna exclusiva de 3/3h, sem lesões em mama, suga bem
- Outro filho precisou de fototerapia
- Tipagem sanguínea da mãe: O Rh positivo

- No final perguntar sobre causa da icterícia, necessidade de repetir os exames e


necessidade de suspender aleitamento materno

34
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
ICTERÍCIA NEONATAL
Etiologias

• Aumento da produção (aumento BI): incompatibilidade sanguínea materno-fetal


(ABO ou Rh), defeito da membrana de eritrócitos (esferocitose), deficiência enzimáti-
ca em eritrócitos (G6PD, piruvatoquinase), coleções sanguíneas, policitemia

• Diminuição da conjugação (aumento BI): deficiência glucoroniltransferase, hipoti-


reoidismo, sepse, galactosemia, leite humano (bom ganho de peso, início tardio, pro-
longada), prematuridade

• Aumento da circulação entero-hepática: aleitamento materno (dificuldade amamen-


tação + baixo ganho ponderal), jejum

• Redução secreção biliar (BD > 1, sinais de colestase): atresia de vias biliares > encami-
nhamento para cirurgia de Kasai até 6-8 semanas

MANEJO

EXAMES COMPLEMENTARES ( DETERMINA ETIOLOGIA)

BTF, Hb/Ht, reticulócitos, tipagem sanguínea com coombs direto, DHL

35
PEDIATRIA prac ti c u s

Puericultura

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação
Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde

Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de vacinas
• Sala de medicação
• Farmácia

Descrição do caso
Mãe comparece com lactente de 1 mês e 15 dias de vida, sexo masculino, para primeira
consulta de puericultura. Vem apresentando dificuldade na amamentação e queixa de
fissura mamárias

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Faça anamnese direcionada para o caso
2. Esclareça dúvidas da mãe
3. Plote dados antropométricos em gráficos e explique a mãe os resultados
4. Faça orientações pertinentes ao caso
5. Não precisa realizar exame físico

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

36
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

IDADE PESO ESTATURA PC

15 dias 3800g 52 cm 36 cm

1 mês 4400g 54 cm 37 cm


Vacinas
BCG - 1 dose
Hepatite B - 1 dose

37
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 2
TESTE DO PEZINHO

TESTE DO PEZINHO VALOR DE REFERÊNCIA

17-OH-Progesterona 7,2 ng/ml (VR < 15)

Hemoglobinopatias FA

TSH 0,9 mcU/ml (VR < 10)

Biotinidase Ativa (VR ativa)

Fenilalanina 1,13 mg/dl (VR < 3)

IRT 53 ng/ml (VR < 70)

38
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 3

39
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 4

Peso = 4800g
Estatura = 56 cm
Perímetro cefálico = 38 cm
IMC = 15,3

PERÍMETRO CEFÁLICO x IDADE

PESO x IDADE

40
PEDIATRIA p ra c tic us

ESTATURA x IDADE

IMC x IDADE

41
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 - ANAMNESE

1. Apresentação: (1) identifica-se; (2) cumpri-


menta a mãe de maneira adequada/cordial;
(3) mantém contato visual; (4) pergunta o
nome da mãe e da criança.
0 0,25
Adequado: realiza os quatro itens.
Parcialmente adequado: realiza dois ou três
itens.
Inadequado: realiza um ou nenhum item.

1.2 Solicita caderneta da criança 0 0,25

1.3 Pergunta sobre antecedentes perinatais:


a) peso de nascimento
b) idade gestacional
c) intercorrências
0 0,5

Adequado: pergunta os 3
Parcialmente adequado: pergunta 1 ou 2
Inadequado: não pergunta

1.4 Solicita triagem neonatal 0 0,5

1.5 Pergunta sobre padrão evacuatório e urinário 0 0,5

1.6 Pergunta sobre condições sociais e de mora- 0 0,5


dia

TÓPICO 2 AMAMENTAÇÃO

2.1 Pergunta sobre amamentação e oferta de 0 0,5


outros alimentos / líquidos

2.2 Pergunta sobre uso de outros bicos (mama-


0 0,5
deira/ chupeta/bico de silicone)

42
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

2.3 Solicita mãe para colocar RN para amamen-


0 0,5
tar e avalia pega

2.4 Informa pega inadequada 0 1

2.5 Orienta pega adequada:


a) boca aberta com lábios evertidos
b) grande parte da aréola na boca do RN
c) queixo encostado no seio
d) barriga e troncos voltados para a mãe
0 1
e) buchecha enche ao sugar o seio

Adequado: orienta 4 a 5
Parcialmente adequado: orienta 1
Inadequado: orienta 2 ou menos

2.6 Informa sobre possibilidade de armazena-


mento de leite ordenhado por 12h na geladeira 0 1
e 15 dias no freezer

TÓPICO 3 DIAGNÓSTICOS ANTROPOMÉTRICOS

3.1 Informa diagnósticos adequados


a) peso adequado
b) estatura adequada
c) eutrófico
d) perímetro cefálico adequado 0 1
Adequado: informa os 4 corretamente
Parcialmente adequado: informa 3 correta-
mente
Inadequado: informa 2 ou menos corretamente

TOPICO 4 - ORIENTAÇÕES

4.1 Aleitamento materno exclusivo até 6 meses 0 0,5

43
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

4.2 Orienta medidas para fissura mamária


a) lavar com água e enxaguar 1x/dia
b) não deixar mama úmida
c) iniciar mamada no lado não machucado
d) expor mama ao sol 0 0,5

Adequado: orienta 3 ou 4
Parcialmente adequado: orienta 2
Inadequado: orienta 1 ou nenhum

4.3 Orienta prevenção de acidentes


a) berço seguro
b) temperatura água do banho
c) transporte em carro em bebê conforto volta-
do para trás 0 0,5

Adequado: orienta os 3
Parcialmente inadequado: orienta 1 ou 2
Inadequado: não orienta

4.4 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

44
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Peso nascimento 3400g, idade gestacional 38 semanas e 3 dias, parto vaginal sem in-
tercorrências no período neonatal
- Troca fralda 5 vezes por dia, evacuar por volta de 2-3 vezes por dia, fezes pastosas ama-
relada, sem sangue
- Mora com pai da criança e irmão de 4 anos. Moram em casa alugada, pai é porteiro,
mãe é professora do colégio municipal
- Não oferece outros alimentos ou líquidos
- Não oferece bicos
- Pergunta sobre tempo de armazenamento do leite ordenhado

45
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
PUERICULTURA
CRESCIMENTO
• Perímetro cefálico: medir até 2 anos / Cresce 12 cm no 1o ano
• Estatura: cresce 25 cm até 1 ano > 12 cm de 1-2 anos > 7-8 cm/ano até 4 anos > 6
cm/ano até puberdade
• Peso: dobra o peso de nascimento com 5 meses, triplica com 1 ano e quadruplica
com 2 anos

ESTADO NUTRICIONAL: AVALIAÇÃO DO IMC


• < 5 anos: Risco de sobrepeso > sobrepeso > obesidade
• 5-19 anos: Sobrepeso > obesidade > obesidade grave

ALIMENTAÇÃO
• Aleitamento materno exclusivo até 6 meses > introdução alimentar com alimen-
tos amassados / picados, introduzir e aumentar consistência de forma progressiva, sem
suco ou alimentos açucarados antes de 1-2 anos

• Pega adequada: lactente com corpo e barriga voltados para a mãe, tronco bem
apoiado e alinhado, lábios evertidos, boca aberta abocanhando grande parte da aréola,
queixo tocando a mama, nariz livre, bochechas enchendo ao sugar

• Armazenamento leite ordenhado: 12h na geladeira e 15 dias no freezer, desconge-


lar em banho-maria

• Suplementação de ferro: a partir de 6 meses naqueles em aleitamento exclusivo >


1 mg/kg/dia

46
PEDIATRIA prac ti c u s

DNPM

Progressão céfalo-caudal - sorriso social 2m > sustenta pescoço 3-4m > senta com apoio
6m > senta sem apoio e engatinha 9m > anda sem apoio 15m

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

De acordo com cada faixa etária / orientação berço seguro / orientação transporte em
carro

OUTROS
Antecedentes perinatais, triagens neonatais, padrão de sono, diurese e evacuações, uso
de medicações, condições sociais e familiares, escola / creche

47
PEDIATRIA prac ti c u s

VACINAÇÃO- CALENDÁRIO VACINAL 2022

48
PEDIATRIA prac ti c u s

49
PEDIATRIA prac ti c u s

Reanimação Neonatal

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em sala de parto em maternidade de referência municipal

Local de atuação
• Sala de parto
• Centro cirúrgico
• Materiais para procedimentos de reanimação neonatal e parto instrumentalizado e cesáreo
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia computadoriza-
da
• Leito de internação em alojamento conjunto, berçário e unidade de terapia intensiva neona-
tal

Descrição do caso
Você está de plantão numa sala de parto e é chamado para prestar atendimento ao recém-nasci-
do. Mãe primigesta, 24 anos, idade gestacional 37 semanas e 3 dias, sem comorbidades, evoluin-
do hoje com trabalho de parto. Mãe no momento sendo levada para sala de parto em período
expulsivo

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Realize a preparação da sala para atendimento ao recém-nascido


2. Faça avaliação inicial do recém-nascido na sala de parto e as manobras de reanimação
adequadas
3. Informe o setor de internação do recém-nascido após o nascimento

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

50
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Recém-nascido de parto vaginal, apresentação cefálica, líquido amniótico


com mecônio fluido.
Hipotônico e sem choro ao nascimento

51
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Tempo de vida: 28 segundos


Sem quantidade significativa de secreção em cavidade oral e nasal

52
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Tempo de vida: 50 segundos


Frequência cardíaca 72 ipm
Movimento respiratório irregular, sem choro

53
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 4
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

Tempo de vida: 1 min 45 segundos


Frequência cardíaca: 138 BPM
SatO2: 78%
RN chorando, sem sinais de desconforto respiratório

54
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 - PREPARAÇÃO

1.1 Manutenção de temperatura


a) temperatura da sala 23-25oC
b) berço com fonte de calor radiante
c) touca de lã
d) compressas 0 0,5

Adequado: cita os 4
Parcialmente adequado: cita 2 ou 3
Inadequado: cita 1 ou nenhum

1.2 Avaliação RN
a) estetoscópio
b) oxímetro de pulso
c) monitor cardíaco 0 0,5

Adequado: solicita os 3
Inadequado: não solicita os 3

1.3 Ventilação e oxigenação: solicita


a) sonda de aspiração
b) fonte de O2
c) balão autoinflável
d) máscara facial
e) laringoscópio 0 0,5
f) cânula orotraqueal

Adequado: solicita 5 ou 6, incluindo obrigatoria-


mente balão autoinflável
Parcialmente adequado: solicita 3 ou 4, in-
cluindo obrigatoriamente balão autoinflável
Inadequado: solicita 2 ou menos ou não solicita
balão autoinflável

55
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

1.4 Medicações: solicita


a) adrenalina
b) solução fisiológica 0,9%
c) material para cateterismo umbilical
0 0,5
Adequado: solicita os 3
Parcialmente adequado: solicita 2
Inadequado: solicita 1 ou nenhum

TÓPICO 2- REANIMAÇÃO NEONATAL

2.1 Avalia tônus e respiração /choro 0 1

2.2 Solicita clampeamento imediato de cor- 0 1


dão

2.3 Manter normotermia


a) posicionar sob fonte de valor radiante
b) secar corpo e fontanela
c) desprezar campos úmidos
d) colocar touca 0 1

Adequado: realiza os 4 na ordem correta


Parcialmente adequado: realiza os 4 em or-
dem incorreta
Inadequado: não realiza os 4

2.4 Mantém via aérea pérvia:


a) pescoço em leve extensão
b) não indica aspiração
0 1
Adequado: realiza os 2
Inadequado: não realiza os 2 ou indica aspira-
ção

56
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

2.5 Avaliar RN:


a) padrão respiratório
b) frequência cardíaca auscultando precórdio
por 6 segundos 0 0,5

Adequado: realiza ambos adequadamente


Inadequado: não realiza ambos adequada

2.6 Solicita instalação de oxímetro e monitor


cardíaco 0 0,5

2.7 Indica ventilação com pressão positiva


0 0,5

2.8 Informa ventilação adequada:


a) FiO2 21%
b) 40-60 ventilações/min
0 0,5
Adequado: informa ambos corretamente
Inadequado: não informa ambos corretamente

2.9 Reavalia respiração e FC após 30 segun-


dos 0 0,5

2.10 Informa término das manobras de reani-


mação 0 0,5

TÓPICO 3 - INTERNAÇÃO

3.1 Informar encaminhamento para alojamen-


to conjunto com a mãe 0 0,5

3.2 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza.
0 0,5
Inadequado: não realiza

57
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
REANIMAÇÃO NEONATAL > 34 SEMANAS

Normotermia = temperatura 36,5 a 37,5 ° C


Temperatura da sala 23-25 °C

58
PEDIATRIA prac ti c u s

Doença do refluxo
gastroesofágico
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação

Atendimento em ambulatório de pediatria de hospital secundário

Local de atuação

• Consultórios para atendimento


• Sala de procedimentos / observação
• Sala de medicações
• Laboratório de análises clínicas
• Radiografia simples, ultrassonografia e tomografia computadorizada
• Centro cirúrgico
• Unidade de terapia intensiva pediátrica

Descrição do caso
Paciente sexo masculino, 2 meses de vida, comparece à consulta acompanhado da mãe
que apresenta queixa de vômitos e regurgitações após alimentação.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Faça anamnese direcionada para o caso


2. Solicite o exame físico e interprete-o
3. Informe hipótese diagnóstica
4. Solicite exames complementares caso necessário
5. Oriente conduta
6. Após realizados os passos anteriores solicite evolução: paciente retorna após 3 se-
manas para reavaliação. Leia evolução do quadro, indique hipótese diagnóstica e
conduta adequada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

59
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

IDADE PESO ESTATURA PC

15 dias 3800g 52 cm 36 cm

1 mês 4400g 54 cm 37 cm

60
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EXAME FÍSICO

Bom estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico, anictérico


Peso = 4870 g (entre Z escore -2 e -1)
Estatura = 57cm (Z escore 0)
IMC = 15 cm/m2 (entre Z escore -2 e -1)
Fontanela anterior normotensa

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem


ruídos adventícios, sem desconforto respiratório. FR 35 ipm

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos,


sem sopros. Pulsos cheios e simétricos. FC 125 bpm

Abdome: semigloboso, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normoten-


são. Sem massas ou visceromegalias.

Genitália típica masculina, testículos tópicos, sem lesões perianais

61
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EVOLUÇÃO
Após 3 semanas paciente retorna para atendimento fora de dia na unidade. Mãe refere
que após orientações da última consulta paciente melhora do quadro dos vômitos e
regurgitações, estes ocorrendo em menor frequência. Porém, há 3 dias os vômitos re-
tornaram, estando agora mais intensos, bebê está vomitando após todas as mamadas
de caráter alimentar e em jato, apresentando também alguns vômitos não associados à
alimentação. Apesar dos vômitos lactente mantém-se ávido para se alimentar.

Ao exame físico lactente em regular estado geral, desidratado, FR 48 ipm, FC 150 bpm.
Exame do aparelho respiratório e cardiovascular sem alterações. Ao exame abdominal
palpada massa endurecida e arredonda em epigástrio.

62
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 - PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,25

1.2 Solicita caderneta da criança 0 0,5

1.3 Investiga queixa:


a) quando iniciou o sintoma
b) quanto tempo após a alimentação ocorrem
os vômitos
c) aparência dos vômitos
d) febre
e) alteração de comportamento (irritabilida-
de, letargia) 0 1
f) sangramento
g) diarreia
h) sintomas no período noturno

Adequado: pergunta 6 ou mais


Parcialmente adequado: pergunta 3 a 5
Inadequado: pergunta 2 ou menos

1.4 Pergunta sobre passado médico


a) comorbidades
b) cirurgias prévias
c) idade gestacional de nascimento
e) alergias 0 0,5
f) intercorrências neonatais
Adequado: pergunta 3 a 5
Parcialmente adequado: pergunta 2
Inadequado: pergunta 1 ou não pergunta

1.5 Pergunta sobre aleitamento 0 0,25

63
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO

2.1 Solicita exame físico e interpreta dados


antropométricos
a) peso adequado
b) estatura adequada
c) eutrófico 0 1

Adequado: solicita e informa dados antropo-


métricos adequados
Inadequado: não classifica dados antropomé-
tricos ou os classifica inadequadamente

TÓPICO 3 – DIAGNÓSTICO

3.1 Informa diagnóstico de refluxo gastroeso- 0 1,5


fágico fisiológico

TÓPICO 4- EXAMES COMPLEMENTARES

4.1 Informa não haver necessidade de exames 0 1


complementares

TÓPICO 5- CONDUTA

5.1 Manter aleitamento materno 0 0,5

5.2 Orienta medidas comportamentais:


a) evitar trocar fralda após alimentação
b) evitar tabagismo passivo
c) colocar para arrotar após alimentação
0 1,5
d) dormir em posição supina
Adequado: informa 3 a 4
Parcialmente adequado: informa 2
Inadequado: informa 1 ou nenhum

64
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 6- EVOLUÇÃO

6.1 Informa hipótese diagnóstica de estenose 0 1


hipertrófica do piloro

6.2 Solicita USG de abdome 0 0,5

6.3 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza.
0 0,5
Inadequado: não realiza

65
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

• Início há 2 semanas
• 20-30 min após mamadas
• Caráter alimentar
• Sem sangue, febre, diarreia, vômitos noturnos ou alteração comporta-
mental
• Sem comorbidades, alergias ou cirurgias prévias
• Idade gestacional 39 semanas 2 dias, parto normal, sem intercorrências
• Em aleitamento materno exclusivo

66
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
REFLUXO GASTROESOFÁGICO

Passagem de conteúdo gástrico pelo esôfago > vômitos e regurgitação

Fisiológico: evento benigno e autolimitado em lactentes com resolução até 2 anos > gan-
ho de peso adequado + ausência sinais de alarme

DRGE

Sintomas ou complicações que levam a morbidade importante > esofagite erosiva, esô-
fago de Barret, estenose péptica.

SINAIS DE ALERTA

• Gerais: febre, letargia, irritabilidade, ganho ponderal ruim, disúria, dor abdominal
• Neurológicos: fontanela abaulada, macro/microcefalia, convulsões
• Gastrointestinais: vômitos persistentes / noturnos / biliosos, sangramento, início < 1
mês ou duração > 12-24 meses, diarreia crônica, distensão abdominal.

MANEJO LACTENTES

Manter com leite materno / se uso de fórmula láctea modificar para fórmula anti-refluxo
/ medidas comportamentais
Sem melhora = Teste terapêutico para APLV em 2-4 semanas
Sem melhora = Encaminhar para gastro OU IBP 4-8 semanas Melhora = tratamento con-
cluído
Sem melhora = considerar diagnóstico diferencial

MANEJO DE CRIANÇA E ADOLESCENTES

Modificar estilo de vida / educação dietética


Sem melhora = IBP 4-8 semanas com retirada gradual
Sem melhora = Encaminhar para gastro / EDA

MEDIDAS COMPORTAMENTAIS E DIETÉTICAS


• Não usar roupa apertada
• Trocar fralda antes das mamadas
• Evitar tabagismo passivo
• Evitar refeições volumosas
• Colocar para arrotar após mamada
• Evitar refeições altamente calóricas ou consumo de chocolates, refrigerantes, chá
e café
• Lactente: dormir em posição supina
• Crianças maiores: dormir em decúbito lateral esquerdo com cabeceira elevada

67
PEDIATRIA prac ti c u s

Cetoacidose Diabética

Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro de Pediatria

Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de emergências
• Leitos de observação, enfermaria e unidade de terapia intensiva pediátrica
• Centro cirúrgico
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia com-
putadorizada

Descrição do caso
Você está no atendimento em pronto-socorro de pediatria e atende Mariana, paciente
de 10 anos, que vem acompanhada da mãe com queixa de dor abdominal e vômitos de
início há 2 dias além de perda de peso e poliúria há 3 semanas.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Faça anamnese direcionada para o caso


2. Solicite o exame físico e interprete-o
3. Indique conduta imediata
4. Solicite exames complementares adequados para a suspeita e os interprete
5. Informe diagnóstico adequado
6. Indique conduta adequada frente ao diagnóstico
7. Esclareça dúvidas da mãe

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

68
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EXAME FÍSICO
Regular estado geral, anictérica, acianótica, afebril
Mucosas secas, sinal da prega lentificado
FC 138 bpm / FR 37 ipm / SatO2 98%

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem


ruídos adventícios, sem desconforto respiratório.

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos,


sem sopros. Pulsos finos, tempo de enchimento capilar de 3-4 segundos

Abdome: plano, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normotensão. Sem


massas ou visceromegalias. Sem dor à palpação

Neurológico: escala de coma de glasgow 15, sem sinais neurológicos focais.

69
PEDIATRIA p ra c tic us

Impresso 2
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: Mariana Mendes CPF : 999.999.999-99


Protocolo:001.2774113- Solicitante : Revalidando
Idade : 10 anos
Local : Mundo Revalida

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 47 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 15.640 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:1 %

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: POSITIVO NEGATIVO
CETONAS...................................POSITIVO 4+ NEGATIVO

Glicemia:...................................... 428 mg/dl

Gasometria venosa:
Ph: ................................................7,18 Ureia .............................................53 mg/dl
Creatinina...................................... 0,8 mg/dl
pCO2:............................................ 42 Na ..................................................128 mEq/L
K ....................................................5,8 mEq/L
pO2: ................................................78 P..................................................... 4,5 mg/d
HCO3: 8
ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA
E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME
70
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EVOLUÇÃO
Após medidas iniciais paciente evoluiu com diurese abundante. Mantém si-
nais de desidratação, FC 128 bpm, com melhora da perfusão periférica

71
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,5

1.2 Investiga queixa principal:


a) febre
b) diarreia
c) alterações urinárias
d) perda de peso
e) polifagia
0 1
f) sintomas respiratórios prévios
g) vacina prévias

Adequado: pergunta 5 ou mais


Parcialmente adequado: pergunta 3 ou 4
Inadequado: pergunta 2 ou menos

1.3 Pergunta sobre antecedentes:


a) comorbidades
b) medicações de uso contínuo
c) alergias
d) internações prévias 0 1

Adequado: pergunta os 4
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO

2.1 Interpreta exame físico: sinais de desidra- 0 0,5


tação grave

72
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 3 – CONDUTA INICIAL

3.1 Encaminhar para sala de emergência 0 0,5

3.2 Prescrever expansão solução fisiológica


0,9%
Adequado: expansão com solução fisiológica
0,9%
0 1
Inadequado: não prescrever expansão com
solução fisiológica 0,9% ou prescrever insuli-
na ou reposição de potássio/fósforo/bicarbo-
nato

3.3 Solicita glicemia capilar 0 0,5

TÓPICO 4- EXAMES COMPLEMENTARES

4.1 Solicita exames:


a) cetonúria ou cetonemia
b) gasometria venosa
c) glicemia
d) potássio
e) sódio
f) fósforo
0 1
g) função renal (ureia e creatinina)

Adequado: solicita 5 ou mais, incluindo obri-


gatoriamente itens “a” a “d”
Parcialmente adequado: solicita 4, sendo ne-
cessariamente itens “a” a “d”
Inadequado: solicita 3 ou menos ou não solici-
ta itens “a” a “d”

73
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 5- DIAGNÓSTICO

5.1 Cetoacidose diabética / cetoacidose diabé- 0 0,5


tica moderada

TOPICO 6- CONDUTA

6.1 Insulina regular endovenosa 0 0,5

6.2 Reposição de potássio 0 0,5

6.3 Manter hidratação 0 0,5

6.4 Monitorização de glicemia capilar, sinais 0 0,5


vitais e escala de coma de glasgow a cada 1h

6.5 Monitorização de glicemia, gasometria e 0 0,5


eletrólitos a cada 2h

6.6 Internação em leito de UTI 0 0,25

6.7 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante. 0 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

74
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Sem febre, diarreia ou alteração urinária além da poliúria


• Apresentou perda de peso de 2kg no último mês apesar de polifagia
• Nega sintomas respiratórios e febre
• Nega comorbidades, uso de medicações e alergias
• Internação com 2 anos devido a pneumonia

75
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
CETOACIDOSE DIABÉTICA

SUSPEITA: dor abdominal, vômitos, desidratação e sinais / sintomas típicos de diabetes


(polidipsia, polifagia, perda de peso) > primodiagnóstico, não uso da insulina, eventos
agudo (quadro infeccioso, trauma)

DIAGNÓSTICO: Glicemia ⋝ 200 mg/d + pH < 7,3 ou Bicarbonato < 15 + Cetonemia ⋝ 3 ou


cetonúia ⋝ 2+

CLASSIFICAÇÃO

Leve Moderada Grave

pH < 7,3 < 7,2 < 7,1

Bicarbonato < 15 < 10 <5

EXAMES LABORATORIAIS :
glicemia, gasometria venosa, cetonúria ou cetonemia, ureia, creatinina, sódio (hiponatre-
mia dilucional), potássio (K corporal total aumentado), magnésio, fósforo, cálcio, hemo-
grama (leucocitose por estresse metabólico)

TRATAMENTO: internar na UTI

1º hora:
• Estabilização hemodinâmica: SF 0,9% volume
• Boa perfusão = 10-20 ml/kg em 1h
• Perfusão ruim = 10 ml/kg em 20 min
• Choque = 20 ml/kg
• Não fazer inulina

A PARTIR DA SEGUNDA HORA

Continuar hidratação:
Manter expansão com SF0,9% se sinais de desidratação. Com melhora da desidratação
inicia soro de manutenção.
Insulina: insulina regular EV contínua 0,05 a 0,1 U/Kg/h
• Diminuir no máximo 50-100 mg/dl da glicemia por hora.
• Só troca insulina EV contínua para esquema SC de manutenção com melhora da aci-
dose

76
PEDIATRIA prac ti c u s

Potássio:
Reposição se diurese presente e K < 4,5 = 20-40 mEq/L

Bicarbonato reposição somente se pH < 7,0 + comprometimento contratilidade cardíaca

MONITORIZAÇÃO
A cada 1 hora = GCS, glicemia capilar e sinais vitais
A cada 2 horas = glicemia, gasometria venosa, cetonemia e eletrólitos

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO: Edema cerebral

77
PEDIATRIA prac ti c u s

GNPE

Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro pediátrico de hospital secundário

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Criança de 7 anos, sexo feminino, comparece a atendimento acompanhada da mãe.
Apresenta queixa de inchaço em rosto e pernas com início há 3 dias.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Faça anamnese direcionada para o caso
2. Solicite o exame físico
3. Descreva procedimento de aferição da PA e interpretar resultado
4. Solicite exames complementares que julgue necessário
5. Indique hipótese terapêutica
6. Indique conduta adequada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

78
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EXAME FÍSICO

Regular estado geral, hidratado, afebril, acianótico, anictérico, hidratado


Peso = 28 Kg / Estatura = 134 cm
Edema em região periorbitária e em MMII

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente,com estertores


em base bilateralmente. FR 32 ipm

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros.


Pulsos cheios e simétricos. FC 115 bpm

Abdome: plano, flácido, ruídos hidroaéreos presentes, sem massas ou visceromegalias,


indolor

79
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

PA = 129 X 75 mmHg

80
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

81
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 4
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: Mariana Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 10 anos Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 47 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:1 %

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: 2 por campo INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: POSITIVO NEGATIVO
CETONAS...................................NEGATIVO NEGATIVO
ERITROCITOS............................500 MIL

PRESENÇA DE CILINDROS ERITORCITÁRIOS


C3....................................................39mg/dl.............................................................90-180
aslo...................................................positivo..............................................................negatito
Ureia .............................................53 mg/dl
Creatinina...................................... 0,8 mg/dl
Na ..................................................128 mEq/L
K ....................................................4,5 mEq/L
P..................................................... 4,5 mg/d

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


82 E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,5

1.2 Realiza anamnese direcionada:


a) hematúria
b) oligúria
c) horário do edema
d) sintomas neurológicos
e) infecção de pele prévia
f) sintomas respiratórios prévios
g) quadro semelhante prévio
0 2

Adequado: pergunta 5 a 7, incluindo obrigato-


riamente hematúria, oligúria, sintomas respira-
tórios ou infecção de pele prévios
Parcialmente adequado: pergunta 4, sendo
obrigatoriamente hematúria, oligúria, sintomas
respiratórios ou infecção de pele prévios
Inadequado: não pergunta sobre hematúria,
oligúria, sintomas respiratórios ou infecção de
pele prévios

1.3 Pergunta sobre antecedentes:


a) comorbidades
b) medicações de uso contínuo
c) alergias
d) internações prévias 0 0,5

Adequado: pergunta os 4
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum

83
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO

2.1 Interpreta exame físico: sinais de desidra- 0 1


tação grave

2.2 Solicita tabela de interpretação de PA 0 0,5

2.3 Classifica PA com HAS grau II 0 0,5

TÓPICO 3 – EXAMES COMPLEMENTARES

3.1 Solicita exames:


a) C3
b) hemograma
c) ASLO / anti-DNAse B
d) Função renal
e) eletrólitos
f) gasometria venosa
0 1
g) análise de urina
h) Radiografia de tórax
Adequado: solicita 6 a 8, incluindo obrigatoria-
mente C3, análise da urina e Rx de tórax
Parcialmente adequado: solicita 4 a 6, incluin-
do obrigatoriamente C3, análise de urina e Rx
de tórax
Inadequado: solicita 3 ou menos ou não solicita
C3, análise de urina ou Rx de tórax

TÓPICO 4 - DIAGNÓSTICO

4.1 Indica hipótese diagnóstica de glomerulo- 0 1


nefrite pós-estreptocócica

84
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 5 - CONDUTA

5.1 Internação hospitalar 0 0,5

5.2 Penicilina G benzatina IM dose única OU 0 1


Amoxicilina VO 10 dias

5.3 Restrição de água e sal 0 0,5

5.4 Furosemida 0 0,5

5.5 Realiza a sequência das tarefas conforme so-


licitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5

Inadequado: não realiza

85
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

- Edema em membros inferiores e olhos


- faringoamigdalites há 15 dias
- Nega alergias
- Nega outras comorbidades

86
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
GNPE

QUADRO CLÍNICO
• Edema + hematúria micro ou mascroscópoca + hipertensão arterial
• Faixa etária: 5-15 anos, raro < 2 anos
• Após 1-3 semanas de faringite estreptocócica ou 3-6 semanas após piodermite

AFERIÇÃO DE PA
1. Braço direito ao nível do coração, apoiado, palma da mão para cima, sem roupa gar-
roteando o membro
2. Determinar circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano
3. Escolher manguito com largura com 40% da circunferência e comprimento com 80%
4. Posicionar manguito 2 cm acima da fossa cubital
5. Palpar pulso radial e insuflar manguito até parar de sentir o pulso
6. Desinsuflar manguito, posicionar estetoscópio em cima da artéria braquial e insuflar
manguito 20 mmHg acima do valor encontrado
7. Desinsuflar manguito lentamente

INTERPRETAÇÃO DA PA
Tabela de acordo com idade, sexo e percentil de altura
> P90 = PA alterada
> P95 = HAS estágio 1
> P95 + 12 = HAS estágio 2

EXAMES COMPLEMENTARES

Complemento (obrigatoriamente baixo), hemograma, ASLO/anti-DNAse B, função renal,


gasometria venosa, eletrólitos, exame de urina, dismorfismo eritrocitário.

MANEJO
• Internação de HAS moderada grave, ICC, encefalopatia hipertensiva ou oliguria
• Penicilina G benzatina IM dose única OU amoxicilina VO 10 dias
• Restrição hídrica (400 ml/m2/dia) e de sal (1-2g/dia)
• Furosemida de congestão + HAS

87
PEDIATRIA prac ti c u s

Maus Tratos

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro de Pediatria

Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de emergências
• Leitos de observação, enfermaria e unidade de terapia intensiva pediátrica
• Centro cirúrgico
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia com-
putadorizada

Descrição do caso
Você está no atendimento em pronto-socorro de pediatria e atende paciente de 1 mês,
sexo feminino, trazida pela mãe por queixa de queda da cama há 20 min.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Faça anamnese direcionada para o caso


2. Solicite o exame físico e interprete-o
3. Solicite avaliação complementar que julgue necessária e interprete
4. Informe hipótese diagnóstica
5. Indique a conduta adequada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

88
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

EXAME FÍSICO
Regular estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico, anictérico

Otoscopia: sem alterações

Oroscopia: sem alterações

Pele: hematomas arroxeados, esverdeados e amarelados em membros e


tronco

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente,


sem ruídos adventícios, sem desconforto respiratório. FR 42 ipm, SatO2 98%

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos,


sem sopros. Pulsos cheios e simétricos. FC 130 bpm

Abdome: semigloboso, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normoten-


são. Sem massas ou visceromegalias.

Genitália típica masculina, testículos tópicos

Neurológico: criança sonolenta, hipoativa, reage a estímulos vocais. Sem le-


sões em calota craniana. Fontanela anterior normotensa. Pupilas isocóricas
e fotorreagentes.

89
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS

TOMOGRAFIA DE CRÂNIO FUNDO DE OLHO

RADIOGRAFIA DE CORPO INTEIRO


• Fratura de 2 arcos costais posteriores à direita e 1 à esquerda

Dirija-se até a câmara e verbalize o diagnóstico

FALAS DO ATOR
Mãe refere que há 20 minutos a criança estava deitada na cama quando ro-
lou e caiu. Queda de aproximadamente 60 cm

• Nega vômitos, crise convulsiva, perda de consciência ou sangramento, mas


criança está sonolenta

• IG 38 semanas, peso de nascimento 3,5 kg, sem intercorrências

• Nega internações ou traumas prévios

90
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,5

1.2 Investiga queixa


a) mecanismo de trauma (como caiu e altura)
b) perda de consciência
c) alteração de comportamentos
d) vômitos
e) crise convulsiva
0 1

Adequado: pergunta 4 ou 5, incluindo obriga-


toriamente mecanismo de trauma
Parcialmente adequado: pergunta 3, incluindo
obrigatoriamente mecanismo de trauma
Inadequado: pergunta 2 ou menos ou não
pergunta sobre mecanismo de trauma

1.3 Pergunta sobre período neonatal:


a) idade gestacional
b) peso de nascimento
c) intercorrências 0 0,5
Adequado: pergunta os 3
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 1
Inadequado: não pergunta

1.4 Pergunta sobre internações e traumas 0 0,5


prévios

91
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO

2.1 Interpreta exame físico:


a) hematomas em diferentes fases de evolu-
ção
0 1
b) rebaixamento de nível de consciência
Adequado: cita os 2
Inadequado: cita 1 ou nenhum.

TÓPICO 3 – AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR

3.1 Solicita exames


a) TC de crânio
b) Fundo de olho
c) Radiografia simples de corpo inteiro 0 1
Adequado: solicita os 3
Parcialmente adequado: solicita 2
Inadequado: solicita 1 ou nenhum

3.2 Informa diagnóstico de hematoma subdu- 0 1


ral

3.3 Informa diagnóstico de hemorragia reti- 0 1


niana

TÓPICO 4 - DIAGNÓSTICO

4.1 Informa diagnóstico de síndrome do bebê


sacudido

Adequado: síndrome do bebê sacudido 0 1


Parcialmente adequado: maus tratos
Inadequado: não informa diagnóstico adequa-
do

92
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 5 - CONDUTA

5.1 Internação em leito de UTI 0 0,5

5.2 Fazer notificação ao SINAN 0 0,25

5.3 Fazer notificação ao conselho tutelar 0 0,5

5.4 Fazer notificação àvara da infância e ju- 0 0,5


ventude

5.5 Orientar realização de boletim de ocorrên- 0 0,5


cia por membro do conselho tutelar

5.6 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

93
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO
MAUS TRATOS

SUSPEITA: história incompatível, demora procura atendimento, mecanismo de trauma


incompatível com DNPM da criança, lesões em diferentes estágios de evolução, criança
amedrontada, lesões em locais não usuais.

EXAMES COMPLEMENTARES: a depender do quadro clínico


Rx de corpo todo: criança 2 anos ou que não se comunica + suspeita de violência física.

SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO: lesões em SNC em < 3 anos provocadas por chacoa-
lhamento = hemorragia subdural, hemorragia retiniana, fratura de arco costal posterior

LESÕES LEVES SEM RISCO DE REVITIMIZAÇÃO: alta com responsável legal + notifica-
ção conselho tutelar + notificação SINAN

LESÕES GRAVES OU RISCO DE REVITIMIZAÇÃO: internação hospitalar + notificação


conselho tutelar + notificação SINAN + notificação Vara da Infância e Juventude +
informar a família sobre o direito de fazer boletim de ocorrência = ata a depender do ve-
redito do juiz da Vara da Infância e Juventude.

VIOLÊNCIA GRAVÍSSIMA / RISCO DE MORTE: internação hospitalar + notificação con-


selho tutelar + notificação SINAN + notificação Vara da Infância e Juventude + reali-
zação do boletim de ocorrência pelo membro do conselho tutelar = ata a depender do
veredito do juiz da Vara da Infância e Juventude.

Mal estado geral, sequelas de violência crônica e grave, agressor com transtorno do com-
portamento / pedófilo / sociopata / psicopata, agressão que precisa de tratamento hospi-
talar, família conivente ou agressora.

94
PEDIATRIA prac ti c u s

Criptorquidia

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde

Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de vacinas
• Sala de medicação
• Farmácia

Descrição do caso
Você é o médico unidade básica de saúde e atende paciente do sexo masculino, 6 me-
ses acompanhado da mãe. A família se mudou recentemente para o território da sua
unidade básica de saúde e essa é a primeira consulta da criança na nova unidade.
Mãe refere que não consegue perceber a presença do testículo da criança na bolsa
escrotal durante o banho.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Faça anamnese direcionada para o caso
2. Solicite o exame físico e interprete-o
3. Cite exames complementares que julgue necessário
4. Informe para a mãe a conduta adequada
5. Esclareça dúvidas da mãe

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

95
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

Bom estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico, anictérico, hi-


dratado

Aparelho respiratório: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente,


sem ruídos adventícios, sem desconforto respiratório. FR 38 ipm

Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tem-


pos, sem sopros. Pulsos cheios e simétricos. FC 128 bpm

Abdome: semigloboso, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, normo-


tensão. Sem massas ou visceromegalias. Coto umbilical gelatinoso, sem
sangramento.

Genitália típica masculina, meato uretral tópico e centralizado, aderên-


cia balanoprepucial. Testículo direito palpável em bolsa escrotal. Tes-
tículo esquerdo não palpável em bolsa escrotal ou canal inguinal. Sem
sinais de hérnia inguinal. anus tóp

96
PEDIATRIA p ra c tic us

Fala do Ator
Mãe refere que desde o nascimento percebe a ausência do testículo, mas
não se lembrava de comentar sobre nas consultas com pediatra anterior.
Pediatra que atendia a criança não falava nada sobre a ausência do testícu-
lo.

• Nega cirurgias, comorbidades e malformações

• Pai também apresentou demora na descida do testículo, mas não preci-


sou operar

• Prematuro de 33 semanas, peso de nascimento 2100g, permaneceu inter-


nado por 15 dias para ganho de peso, nega outras intercorrências

• Mãe nega exposição a pesticida ou estrogênio na gestação

• Pergunta sobre riscos da não descida do testículo

• Pergunta quanto tempo pode esperar o testículo descer antes de operar

• Pergunta qual fator de risco associado a criptorquidia que a criança apre-


senta

97
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,5

1.2 Realiza anamnese direcionada:


a) tempo de início da queixa
b) história familiar de criptorquidia
c) cirurgia prévia
d) comorbidades
e) anomalias urogenitais associadas 0 2,0
Adequado: pergunta 4 ou 5
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum

1.3 Pergunta sobre período perinatal:


a) idade gestacional
b) peso de nascimento
c) exposição antenatal da mãe a pesticida
d) exposição antenatal da mãe a estrogênios
e) intercorrências do período 0 1,0

Adequado: pergunta 4 ou 5
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO


2.1 Interpreta exame físico: criptorquidia a
esquerda e ausência de malformação anogenital 0 1,0

TÓPICO 3 – AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR


3.1 Informa que não há necessidade de exame
complementar 0 1,0

TÓPICO 4 - DIAGNÓSTICO E CONDUTA


4.1 Encaminha para urologista / cirurgião
pediátrico para abordagem cirúrgica 0 1,0

TOPICO 5 - DÚVIDAS

98
PEDIATRIA p ra c tic us

5.1 Informa fatores de risco na história:


a) prematuridade
b) história familiar
c) baixo peso ao nascer
0 1,0
Adequado: informa os 3
Parcialmente adequado: informa 2
Inadequado: informa 1 ou nenhum

5.2 Informa sobre risco aumentado de câncer


testicular e subfertilidade 0 1,0

5.3 Informa sobre necessidade de aguardar


6-12 meses para descida espontânea antes da 0 1,0
abordagem cirúrgica

5.4 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza

99
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO ( CRIPTORQUIDIA)

Criptorquidismo significa a ausência de um ou dos dois testículos dentro da bolsa es-


crotal.
O mais frequente é o criptorquidismo unilateral (75 a 90% dos casos). O tipo bilateral
(quando ambos os testículos estão fora da bolsa escrotal), ocorre mais raramente (10 a
25% dos casos).

Causas:

Fatores anatômicos (ex: ausência de musculatura abdominal), por deficiência hormo-


nal, ou por fatores genéticos.

Tem relação com câncer?


Aproximadamente 10% dos cânceres testiculares são associados ao criptorquidismo. O
risco de câncer testicular nesses pacientes é 5 a 20 vezes maior que na população em
geral.

Tem relação com infertilidade?


A infertilidade tem sido observada em 30 a 50% dos pacientes com criptorquidismo
unilateral e em até 75 % dos casos de criptorquidismo bilateral. O tratamento precoce
pode potencialmente impedir ou retardar a evolução da lesão dos testículos.

Fatores de risco:

Predisposição genética (história de criptorquidismo), exposição materna a substâncias


(p.ex. pesticidas), idade materna avançada, obesidade ou diabetes materno, apresen-
tação pélvica na gestação, prematuridade ou baixo peso ao nascimento, síndromes
genéticas, paralisia cerebral e doenças hormonais.

Tratamento:

Pode resolver espontaneamente, A incidência cai de 3,4% ao nascimento para 0,8%


com 12 meses de vida e se mantém em 0,8 % entre 1 ano e a vida adulta. Portanto, se
os testículos não estiverem dentro da bolsa escrotal na idade de 1 ano, é imprescindí-
vel uma consulta médica. A incidência cai de 3,4% ao nascimento para 0,8% com 12
meses de vida e se mantém em 0,8 % entre 1 ano e a vida adulta. Portanto, se os testí-
culos não estiverem dentro da bolsa escrotal na idade de 1 ano, é imprescindível uma
consulta médica.

100
PEDIATRIA prac ti c u s

Coqueluche

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Lactente 2 meses, é atendido com relato de tosse que vem durando há cerca de 15 dias.
Apresentou episódio de apneia na manhã do atendimento.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Faça anamnese direcionada para o caso
2. Solicite o exame físico e interprete-o
3. Cite exames complementares que julgue necessário
4. Informe para a mãe a conduta adequada
5. Esclareça dúvidas da mãe

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

101
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

Ausculta pulmonar: MUVA, roncos de transmissão.


FR 48 irpm
Afebril no momento
Petéquias na face
Sem outras alterações no restante
Do exame físico

102
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: Mariana Mendes


Protocolo:001.2774113-
Idade : 2 meses
Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99
Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 47 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 18.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 70 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:0,5 %

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 0 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: indetectável INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
CETONAS...................................NEGATIVO NEGATIVO

Ureia .............................................53 mg/dl


Creatinina...................................... 0,8 mg/dl
Na ..................................................128 mEq/L
K ....................................................4,5 mEq/L
P..................................................... 4,5 mg/d

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

103
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

104
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,5

1.2 Solicita a caderneta da criança 0 0,5

1.3 Realiza anamnese direcionada:


a) tempo de início da queixa
b) características da tosse
c) manifestações associadas
d) questiona apneia e/ou guincho
0 1,5
e) quadros prévios antes

Adequado: pergunta 4 ou 5
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum

0,5
1.4 Avalia contato com casos semelhantes 0

1.5 Avalia uso de dTpa durante gestação


0 1,0

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO

2.1 Interpreta exame físico:


Taquipneia + roncos em ausculta 0 0,5

TÓPICO 3 – AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR

3.1 solicita hemograma e radiografia 0,5


0

3.2 Interpretar o leucograma com leucocitose com


predomínio linfocitário 0 1,0

3.3 Interpreta Rx de tórax com infiltrado peri hilar,


com aspecto que se assemelha a um coração 0 1,0
felpudo

105
PEDIATRIA p ra c tic us

TÓPICO 4- DIAGNÓSTICO E CONDUTA

4.1Indica internação hospitalar e o tratamento com


0 0,5
azitromicina

4.2Cita isolamento por cultura ou identificação por


PCR de B. pertussis 0
1,0
Para diagnóstico de coqueluche

TOPICO 5- DÚVIDAS

5.1Indica quimioprofilaxia com azitromicina para


contactantes domiciliares 0 1,0

5.2 Realiza as medidas de notificação compulsória 0 1,0

5.4 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,5
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

106
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Referir para o candidato que o bebe não teve febre durante o pe-
ríodo.
Referir que a criança permanece bem entre os acessos de tosse,
mas, ao tossir, chega a vomitar e na manha de hoje, apresentou
um episódio de apneia ( doutor, ela tosse, tosse, tosse e depois
fica roxinha, sem ar, já chegou a apresentar vomito após a tosse
também)

Se o candidato perguntar de contactantes referir que o Pai da


criança vem apresentado quadro de tosse há cerca de 3 semanas.

Se o candidato perguntar sobre vacinação dizer a Situação vaci-


nal da criança esta atualizada; a mãe não fez vacinas durante a
gestação ou puerpério por decisão própria.
Reside apenas com pai e mãe

Duvidas da mãe: o que pode ter causado isso? Tem algum exame
que possa identificar
O bicho? O agente? Isso é contagioso?

107
PEDIATRIA prac ti c u s

COQUELUCHE ( RESUMO)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Apresentam-se em três fases consecutivas. No entanto de acordo com a idade do indiví-
duo os sintomas podem variar.
• Fase Catarral: Duração de 2 semanas com sintomas respiratórios leves, como res-
friado comum, caracterizado por coriza, lacrimejamento, tosse leve, febre baixa e
mal-estar.
• Fase Paroxística: Duração de 2 a 6 semanas. Geralmente é afebril ou com febre
baixa e tosse mais frequente e espasmódica (5 a 10 tossidas, muitas vezes den-
tro de uma única expiração). Há frequentemente vômitos pós acesso de tosse. Os
episódios podem ser seguidos por sibilo inspiratório (guincho), no final de um pa-
roxismo. A frequência de episódios paroxísticos varia muito, podendo chegar a 30
acessos de tosse em 24 horas. Muitas vezes se intensificam à noite interferindo no
sono. É comum a perda de peso e geralmente as complicações ocorrem durante
esta fase. Após 2 a 4 semanas os episódios de tosse se tornam menos frequentes
e menos graves.
• Fase de Convalescença: Duração de 2 a 6 semanas, por até 3 meses. Os acessos
de tosse dão lugar à tosse comum. Infecções respiratórias de outra natureza, que
se instalam durante esta fase, podem provocar o reaparecimento transitório dos
paroxismos.

CONDUTA FRENTE AO CASO SUSPEITO

Observar situação vacinal da criança e se necessário completar o esquema preconizado


pelo PNI. Vacinação seletiva para crianças de 2 meses a 6 anos completos com a Vacina
Pentavalente ou DTP. Instituir o tratamento dos casos suspeitos e desencadear as medi-
das de controle e investigação. Instituir quimioprolaxia para os comunicantes. Identicar
e coletar (swab) de comunicante e acrescentar no campo 35 (contato) na FIE-SINAN, do
caso suspeito. Orientar o isolamento respiratório durante 5 dias após início do tratamen-
to com antibiótico. Assegurar vigilância da área até 42 dias após a
identicação do último caso.

EXAMES COMPLEMENTARES DE APOIO AO CRITÉRIO CLÍNICO - HEMOGRAMA e RX


de TÓRAX

Resultados do hemograma conforme a fase da doença:


• Período Catarral: Leucócitos acima de 20.000 e Linfocitos acima de 10.000.

• Período Paroxístico: Leucócitos 30.000, e Linfocitos de 60 a 80%.

Rx de tórax: (Imagem de “coração franjado”)

Tratamento e quiomioprofilaxia: 1º escolha = azitromicina

108
PEDIATRIA prac ti c u s

PALS

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Você está de plantão em um hospital e é chamado com urgência pela enfermeira com
relato que chegou um lactente de 11 meses engasgado com um pedaço de carne.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.
Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:
ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,
REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

109
PEDIATRIA p ra c tic us

Exame físico

Criança em regular estado geral, corada, hidratada, anictérica,


acianótica, taquidispneica com estridor inspiratório, FR 50 irpm,
salivação intensa, elevação torácica deficiente, incapaz de emitir
sons.

110
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

111
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico

Ausência de pulso
Criança irresponsiva

112
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

113
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 5 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

114
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 6 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Sinais vitais

Pulso presente
FC: 80
BCNF
AP : MVUA sem ruídos
Irresponsivo

115
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,25

1.2 Acalmou a mãe e pediu pra ela explicar rapi-


damente o que aconteceu 0 0,25

1.3 Solicitou que mesma saísse para que você


pudesse realizar o exame físico 0 0,25

1.4 Paramentou-se e realizou impressão inicial, 0,25


solicitou o exame físico breve do paciente. 0
Solicitou avaliação da via aérea

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO


2.1 Interpreta exame físico:
Identificou obstrução por corpo estranho 0 0,5

2.2Não fez tentativa de varredura digital às


cegas em via aérea? 0 0,5

TÓPICO 3 – CONDUTA

3.1 Realizou manobra de 5 golpes nas costas e 5


compressões torácicas 0 1,5
com técnica adequada?

3.2 Repetiu a manobra de desobstrução 0 0,5

3.3 Chamou ajuda com carrinho de parada,


solicitou monitorização e 0 0,5
acesso venoso?

TÓPICO 4- DIAGNÓSTICO E CONDUTA


4.1 Identificou ausência de responsividade da
criança e ausência de 0 0,5
respiração?

116
PEDIATRIA p ra c tic us

4.2 Identificou ausência de pulso? 0


0,5

4.3 Iniciou e orientou a RCP em 2 socorristas,


15:2, trocando a cada 5 0
ciclos ou 2 minutos? 1,0

4.4 Escolheu o dispositivo Bolsa-Válvula-


Máscara (BVM) adequado (bolsa de
lactente, máscara que cobre nariz e boca, sem
cobrir os olhos do 0
paciente) e solicitou materiais adequados para 0,5
IOT/suporte ventilatório?

4.5 Identificou o ritmo de AESP? 0 0,5

4.6 Indicou o uso de adrenalina a cada 3-5


minutos, com dose de 0,01 0
mg/kg? 1,0

4.7 Identificou linha reta, fez o protocoloco


CAGADA, e logo após identificou assistolia 0
0,5

4.8 Retornou a RCP por mais 2 minutos e


checou o ritmo 0
0,5

4.9 Identificou ritmo organizado, checou pulso ,


verbalizou retorno da circulação espontânea 0 0,5

4.10 Realizou a intubação orotrqueal 0 0,5

4.11 Fez os cuidados pós parada 0 0,25

4.12 Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,25
Inadequado: não realiza

117
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Mãe chegar desesperada com a criança. Ficar desesperada até o


candidato pedir pra sair.

Falas para o examinador:


No A: se ele fizer a intubação, considerar a intubação.

Se questionar sobre responsivadade e pulso após as manobras de


hemilich, dizer que a criança esta irresponsiva e sem pulso .

Após o primeiro ciclo de RCP dizer que chegou o carrinho e desfi-


brilador

Se o candidato indicar intubação, terá que realizar a RCP com


100-120 compressões por minuto e ventilação a cada 6 segundos

118
PEDIATRIA prac ti c u s

PALS ( RESUMO)

119
PEDIATRIA p ra c tic us

• Para a fixação ideal do tudo endotraqueal:


Diâmetro interno do tubo (mm)x 3
Idade da criança (anos)/2+12

• Em relação a lâmina ideal:


      → Para bebês entre 6-7 kg até 3 anos, usamos a lâmina 1 reta
      → Para crianças pequenas entre 12-14 kg usamos a lâmina 2 reta
      → Para crianças 19-29 kg usamos a lâmina 2 reta ou curva
      → Para crianças maiores de 30 kg usamos a lâmina 3 reta ou curva

Sequência para Ritmos Chocáveis


Aplicar 1° choque: 2J/KG
Retomar a RCP  por mais 2 minutos
Estabelecer acesso vascular
Verificar ritmo novamente

120
PEDIATRIA p ra c tic us

Se ritmo chocável:
Aplicar 2° choque 4J/Kg

Se ritmo não chocável: sequência para ritmo não chocável


Retomar RCP por 2 minutos
Epinefrina a cada 3-5 minutos
EV: 0,01 mg/kg: 0,1 ml/kg da solução 1:10.000 (1 ml adrenalina + 9 ml AD ou SF 0,9%)
Considerar via aérea avançada (IOT)

Se ritmo chocável novamente


Aplicar nove choque : >= 4J/Kg, máximo de 10 J/kg ou carga para adulto
Retomar RCP POR 2 MINUTOS
Amiodarona (5 mg/kg; em FV/TV refratária adrenalina. Pode ser repetida 2x) ou Lidocaí-
na (ataque 1 mg/kg; manutenção 20-50 mcg/kg/min → repetir em bolus se manutenção
for iniciada após 15 minutos da primeira dose

121
PEDIATRIA prac ti c u s

Doença Celíaca

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação
Atendimento em unidade básica de saúde

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames não estão disponíveis nesse local, se necessário deverá encaminhar
ou agendar exames.

Descrição do caso
Menina 8 anos vem trazida ao centro de saúde com queixa de diarreia..

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1. Realize o atendimento do paciente e anamnese direcionada
2. Realize o exame físico e verbalize seus achados se julgar necessário
3. Solicite exames se julgar necessário
4. Realize o diagnóstico e dê a conduta

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

122
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

Ectoscopia: Hipocorada, hidratada, acianótica.


pequena para a idade, pescoço achatado (alado) Emagrecida,
com lesões em pele.

Oroscopia: presença de lesões em região de mucosa.

Abdome: plano, RHA+ , distendido, doloroso a palpação profunda


difusamente.

123
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

124
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Cliente:Julia Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 8 anos Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 35 % 35,0 a 45,0 %
VCM.......................................70
HCM.......................................30

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8,500 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................:22 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 0 %
BASÓFILOS....................:0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

Ureia .............................................53 mg/dl


Creatinina...................................... 0,8 mg/dl
Na ..................................................128 mEq/L
K ....................................................5,8 mEq/L
P..................................................... 4,5 mg/d

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

125
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Cliente:Julia Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 8 anos Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

Anticorpo antitransglutaminase tecidual IGA


Resultado: reagente

Dosagem de IgA total


Resultado: reagente

Antiendomísio
Resultado: reagente

126
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 5 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

ENDOSCÓPIA DIGESTIVA ALTA COM BIÓPSIA DE INTES-


TINO DELGADO

LAUDO: mucosa plana, com criptas alongadas e aumento


de mitoses, epitélio superficial cuboide, com vacuoliza-
ções, borda estriada borrada, aumento do número de lin-
fócitos intraepiteliais e lâmina própria com denso infiltra-
do de linfócitos e plasmócitos.

127
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 1 – PREPARAÇÃO

1.1 Apresenta-se e cumprimenta a mãe 0 0,25

1.2 Solicita a caderneta da criança 0 0,25

1.3 avalia data do inicio dos sintomas 0,25


0

1.4 Avalia características da diarreia (frequên-


cia, volume, presença de
sangue, muco e pus, restos alimentares, si-
nais de esteatorreia)
0 1,0
Adequado: questiona 6 itens
Parcialmente: questiona apenas 3 itens
Inadequado: questiona 1 ou 2 itens

1.5 Avalia sintomas associados (lesões orais,


flatulência, lesões de pele,
distensão abdominal, náuseas ou vômitos ,
febre)
1,0
Adequado: questiona 5 itens
Parcialmente : questiona 3 itens 0
Inadequado : só questiona 1 ou 2 itens

1.6 Questiona sobre hábitos alimentares da 0,25


criança 0

1.7 Questiona comorbidades e uso de medica- 0,5


ções 0

1.8 Questiona alergias 0 0,5

TÓPICO 2- EXAME FÍSICO


2.1 Menciona necessidade de realizar o exame
físico e Solicita avaliar as lesões orais e de 0,5
pele 0

128
PEDIATRIA p ra c tic us

2.2 Identifica lesão oral compatível com 0,5


estomatite aftosa 0

2.3 Identifica lesão de pele semelhante a 0,5


dermatite hepertiforme 0

TÓPICO 3 – AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR


3.1 Solicita laboratório : hemograma e 0,5
identifica anemia 0

3.2 Solicita anticorpo antitransglutaminase 0,5


tecidual IgA e dosagem de 0
IgA total ou antiendomísio

3.3 solicita endoscopia digestiva alta com 0,5


biópsia intestinal (obrigatória citar 0
EDA)

TÓPICO 4- DIAGNÓSTICO
4.1 Da como diagnóstico pela clinica + 1,0
anticorpos positivos + EDA compatível com 0
doença celíaca

TOPICO 5- CONDUTA
5.1 Orienta que o tratamento é a base da 0,5
retirada de glúten da dieta
0

5.2 Cita restrição ao consumo de trigo, 0,5


centeio e cevada 0

5.3 Explica para a mãe que a provável 0,5


causa da baixa estatura é o diagnóstico de 0
síndrome de Turner

5.4 Indica a realização de cariótipo para 0,5


confirmação do diagnóstico de Turner 0

5.5 Realiza a sequência das tarefas conforme 0,25


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

129
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Diarreia há 4 meses, com fezes volumosas, fétidas, que flu-


tuam, sem sangue, muco ou pus.

Apresenta lesões orais, flatulência, lesões de pele, disten-


são abdominal.

Criança alimenta se bem, de todo, mas piora a diarreia


quando come pão, comida que contem glútea.
Não trouxe a caderneta mas as vacinas estão em dia

130
PEDIATRIA prac ti c u s

DOENÇA CELÍACA ( RESUMO)

Definição: Doença celíaca é uma enteropatia crônica do intestino delgado, de caráter


autoimune, desencadeada pela exposição ao glúten em indivíduos geneticamente
predispostos.
Quadro clínico:
• Diarreia frequente;
• Esteatorreia;
• Distensão abdominal;
• Flatulência;
• Déficit somático;
• Perda de peso
• Dermatite herpetiforme
• Estomatite aftosa
Teste de diagnóstico

Tratamento

O único tratamento disponível até o momento para DC é uma dieta rigorosamente


isenta de glúten. Essa exclusão deverá ser definitiva. Na maioria dos pacientes, a isen-
ção do glúten é suficiente para melhora dos sintomas e prevenção das complicações
da DC. Poderá ser necessária a exclusão inicial de lactose, em razão de intolerância tem-
porária desse carboidrato até o restabelecimento da mucosa intestinal.

131
PEDIATRIA prac ti c u s

Aferição de PA

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Paciente de 6 anos com edema palpebral vem ao serviço para avaliação da pressão ar-
terial.
ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,
REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

132
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

PA 120x75 mmHg, estatura percentil 50.

133
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

Apresenta-se e cumprimenta a mãe e a criança


0 0,5

Mensura extensão do braço a partir do acrômio


até olécrano 0 1,0

Utiliza o manguito apropriado para o tamanho


0 1,0

Realiza palpação do pulso radial 0 1,0

Coloca manguito adequadamente 0


1,0

Identifica a artéria braquial e posiciona o


estetoscópio corretamente 0 1,0

Recorre aos gráficos de percentil de PA e


estatura 0 1,0

Classifica corretamente a pressão arterial 0 1,0

Esclarece aos responsáveis os achados clínicos


0 0,5

Indica exames adequados para investigação 0 1,0

Planeja reavaliação futura 0 0,5

Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

134
PEDIATRIA prac ti c u s

RESUMO DE COMO AFERIR


ADEQUADAMENTE A PA

1ºPASSO: medir a circunferência do braço. Para isso, o você deverá medir a distância en-
tre dois pontos: olécrano e acrômio e determinar o ponto médio dessa distância.

2º PASSO: No ponto médio, identificar qual é a medida da circunferência do braço. A


partir dessa medida, é selecionado o tamanho do manguito. O tamanho ideal é aquele
que cobre 40% da largura e 80 a 100% do comprimento....

3º PASSO: você deverá colocá-lo no braço da criança, posicionando o meio da parte


compressiva sobre a artéria radial, em uma distância de 2 a 3 cm da fossa cubital.

Posterior a colocação do manguito você deverá palpar o pulso radial e estimar o nível
de pressão arterial sistólica PAS. Em seguida, a campânula do estetoscópio deve ser po-
sicionada sobre a artéria braquial na fossa cubital, e insuflar até 20 a 30mmHg acima do
nível de PAS estimado.

Desinsuflar o manguito com velocidade de 2mmHg/ por segundo. A pressão arterial sis-
tólica é determinada pela identificação do primeiro som (fase I de Korotkoff) e pressão
arterial diastólica pela medida em que os sons desaparecem (Fase V de Korotkoff).
135
PEDIATRIA prac ti c u s

COMO INTERPRETAR A MEDIDA DA PRESSÃO NOS GRÁFICOS

1º PASSO: deve-se considerar a idade da criança e avaliar a sua estatura. Posteriormen-


te, sinaliza-se na tabela a estatura mais próxima com a da criança, de acordo com a ida-
de.

2º PASSO: identificar na coluna abaixo da estatura a pressão sistólica e a diastólica mais


próximas a verificada na criança....

3º A classificação final, considera-se o maior percentil,...

EXEMPLO:

Menino de 1 ano, 78,3cm de estatudo, PA: 102 x 52

1º passo

2º passo

136
PEDIATRIA prac ti c u s

137
PEDIATRIA prac ti c u s

Anafilaxia

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Menino de 2 anos levado à emergência após aparecimento de lesões em pele e choro
intenso. Nega febre e vômitos
ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

138
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

PA :100X70
FC: 130
SAT O2: 89%
FR: 22

AP: MVUA COM SIBILOS DIFUSOS


EXTREMIDADES: TEC <3SEG
COM URTICÁRIA DIFUSA
GLASGOW 14

139
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Mãe chega a emergência desesperada, com criança no


colo dizendo que estavam no parque brincando com seu
filho quando o mesmo começou a apresentar prurido in-
tenso e falta de ar.

Se o candidato questionar:
Dizer que lá tinha muitos insetos e ela viu abelhas
Dizer que ele tem alergias a picada de insetos
Dizer que não é alérgico a medicamentos e não tem co-
morbidades.

140
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

Apresenta-se e cumprimenta a mãe e a criança 0 0,5

Investigou a ventilação do paciente 0 0,5

Investigou a circulação do paciente


0 0,5

Investigou nível de consciência do paciente 0 0,5

Analisou exposição do paciente


0 0,5

Realizou medidas para prevenção de morte por


colapso hemodinâmico (posição com elevação 0 1,0
de membros inferiores)

Solicitou adrenalina na dose correta (0,01mg/kg) 0 1,0

Administrou adrenalina no local correto


(intramuscular, 0 1,0
na região anterolateral da coxa)

Solicitou cristalóide (10-20 ml/kg) para expansão


volêmica 0 1,0

Orientou necessidade de repetir adrenalina


caso não houvesse efeito em 5-15 min 0 1,0

Indicou necessidade de internação para


observação por pelo menos 6 horas 0 0,5

Aponta necessidade de afastar alérgenos 0 0,5

Esclarece possibilidade do uso de caneta de


adrenalina para eventuais recorrências 0 0,5

141
PEDIATRIA p ra c tic us

Pediu encaminhamento para especialista/


imunologista 0 0,5

Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

142
PEDIATRIA prac ti c u s

ANAFILAXIA (RESUMO)
Definição: Reação de hipersensibilidade imediata (tipo I de Gel & Coombs) desenca-
deada pela exposição de indivíduos previamente sensibilizados a um alérgeno e media-
da pelas imunoglobulinas E (IgE), com rápida liberação de mediadores de basófilos e
mastócitos e células inflamatórias.

Causas: alimentos, insetos, medicamentos, exercícios, imunoterapia, látex, contraste.

Quadro clínico: Apresenta-se com manifestações isoladas ou em combinação com di-


versos sistemas, normalmente iniciando-se 15 minutos após a exposição.
Sintomas podem incluir:
• Pele: eritema, prurido, urticária e angioedema;
• Gastrointestinal: náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
• Cardiovascular: síncope, tontura, taquicardia, hipotensão e choque;
• Vias aéreas: estridor, disfonia, rouquidão ou dificuldade de falar, dispneia, tos-
se, rinorreia, espirros, edema de glote e broncoespasmo;
• Outros: convulsões e morte súbita.
Tratamento: A definição terapêutica varia de acordo com o grau de gravidade. Em to-
dos os casos, a administração de epinefrina deve ser realizada imediatamente após o
diagnóstico.
Se presença de estridor, parada respiratória, edema de língua e orofaringe ou alterações
vocais, realizar entubação.
Parada cardiorrespiratória (PCR): Seguir as recomendações do ACLS. Atenção especial
à via aérea alta, já que o edema de glote pode ocorrer. Pode ser necessário uma cricoti-
reoidostomia.
Adrenalina: principal via de administração com absorção mais rápida é a IM na coxa
lateral, podendo ser administrada por SC.
• Concentração: 1:1.000;
• Adultos: 0,3 a 0,5 mL (0,3 a 0,5 mg);
• Crianças: 0,01 mL/kg (0,01 mg/kg).

143
PEDIATRIA prac ti c u s

Anemia Falciforme

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Paciente masculino de 10 anos levado ao consultório pelos pais por conta de tosse e co-
riza há 4 dias, sendo que hoje iniciou dor intensa em MID.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

144
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria
EXAME FÍSICO

Exame físico: REG, descorado +/4+, afebril, FC: 130, FR: 30, PA: 100x70.
Limitação da mobilização ativa ou passiva do joelho e quadril. Sem outras altera-
ções

145
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – PREPARAÇÃO

1. Apresenta-se e cumprimenta a mãe e a criança


0 0,5
2. Investigou idas ao pronto socorro 0 0,5

3. Investigou frequência e intensidade dos sintomas 0 1,0

4. Investigou medicações em uso 0 0,5

5. Apontou crise vaso-oclusiva/ crise álgica como


diagnostico 0 1,0

6. Indicou necessidade de PCR, hemograma e


hemocultura 0 0,5

7. Indicou necessidade de tipagem sanguínea


0 1,0

8. Indicou necessidade de exame de urina tipo I,


creatinina e ureia 0 0,5

9. Indicou necessidade de radiografia de tórax 0 0,5

10. Solicitou internação 0 1,0

11. Prescreveu analgesia correta (opioide +


analgésico comum fora do horário) 0 1,0

12. Prescreveu hidratação intravenosa 0 1,0

13. Esclarece dúvidas 0 0,5

14. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

146
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR
Dizer:

Paciente portador de doença falciforme, faz uso de hidroxiureia desde muito novo
Dor iniciou no joelho e irradia para o quadril, piora com movimento e tem pouca me-
lhora com dipirona. Nega febre e outros sintomas.
Mãe relata que há última crise de dor foi há 6 meses e que na ocasião apresentou mão
inchada.
Exame físico: REG, descorado +/4+, afebril, FC: 130, FR: 30, PA: 100x70.
Limitação da mobilização ativa ou passiva do joelho e quadril. Sem outras alterações.

147
PEDIATRIA prac ti c u s

ANEMIA FALCIFORME (RESUMO)


Definição: Doença falciforme representa um grupo de condições genéticas que cur-
sam com anemia hemolítica,  sendo caracterizadas pela presença de uma hemoglobi-
na variante (hemoglobina S) resultante de mutação no gene da cadeia de globina beta.
A anemia falciforme é a desordem autossômica recessiva, na qual a mutação é homozi-
gótica (hemoglobinopatia SS.
Fisiopatologia.

Clinica: A principal consequência é a dor.  Os pacientes podem ter episódios intermi-

148
PEDIATRIA prac ti c u s

tentes de dor aguda, a qual pode cronificar com grande impacto negativo na qualidade
de vida. Os sítios de dor são variáveis (ex.: Costas, peito, extremidades, abdome). Infartos
esplênicos  resultam em asplenia  funcional nos primeiros anos de vida, aumentando o
risco de infecção por germes encapsulados. O fígado também pode sofrer infartos, com
consequente disfunção hepática progressiva.

Marcadores de gravidade:
• Crise aplásica por infecção pelo parvovírus B19; 
• Sequestro esplênico;
• Isquemia ou infarto causados por obstrução da microvasculatura (crise vaso-
-oclusiva) - ex.: Acidente vascular encefálico,  síndrome torácica aguda,  infarto
agudo do miocárdio,  complicações obstétricas, priapismo,  infarto ósseo.
Tratamento:
Hidratação, analgesia escalonada, transfusão.
1. Ácido fólico  (5 mg/cp) 5 mg VO de 24/24 horas.
2. Hidroxiureia  (500 mg/cp) 15-20 mg/kg VO de 24/24 horas (dose máxima: 35 mg/kg/
dia) em uso contínuo.
3. Quelante de ferro: Escolha uma das opções:
• Deferasirox  (500 mg/cp) 20-30 mg/kg VO de 24/24 horas;
• Deferiprona  (500 mg/cp) 25 mg/kg VO de 8/8 horas.

149
PEDIATRIA prac ti c u s

Celulite Orbitária

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Menino de 9 anos com febre há 5 dias e edema palpebral há 2, acompanhada de ver-
melhidão e secreção no olho direito.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

150
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO
Dor a movimentação ocular, secreção amarelada, olho inchado e vermelho, mas nega
fotofobia.

151
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Dizer que o Quadro ocular iniciou há dois dias após uso de amoxicilina para a febre.
Estava com odinofagia leve, coriza esverdeada e dor em face há 7 dias onde foi levada
ao medico e foi iniciado então o uso de ATB .

Hoje começou com o olho inchado, vermelho e com saída de secreção purulenta.
Nega alergias ou comorbidades.

152
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TÓPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta a mãe e a crian-


ça 0 0,5

2. Investigou início dos sintomas 0 0,5

3. Investigou outros sintomas associados 0 0,5

4. Investigou características da febre 0 0,5

5. Investigou alteração da mobilidade ocular,


incluindo dor 0 0,5

6. Investigou secreção 0 0,5

7. Investigou edema de conjuntiva 0 0,5

8. Investigou fotofobia 0 0,5

9. Investigou proptose 0 0,5

10. Investigou medicamentos em uso 0 0,5

11. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

12. Apontou celulite orbitária como diagnóstico 0 1,0

13. Apontou sinusite como provável responsável


por essa complicação 0 1,0

14. Solicitou internação hospitalar 0 0,5

15. Prescreveu antibiótico terapia EV com


espectro correto 0 1,0

16. Prescreveu analgesia e antitérmico 0 0,5

17. Esclarece dúvidas 0 0,25

153
PEDIATRIA p ra c tic us

18. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

154
PEDIATRIA prac ti c u s

CELULITE ORBITÁRIA (RESUMO)

Definição: A celulite pré-septal é uma infecção do tecido subcutâneo anterior ao sep-


to orbitário. A celulite orbitária (pós-septal) é uma infecção grave que atinge o tecido
posterior ao septo orbitário. Na maioria das vezes, acontece por extensão direta de uma
infecção do seio paranasal (em especial, etmoidite), infecção focal da órbita (ex.: Dacrio-
cistite) ou infecção dentária. Staphylococcus aureus e Streptococcus são os microrga-
nismos mais comuns.

Clinica:

Celulite pré-septal: Dor, vermelhidão, edema palpebral. Pode ter febre baixa.


Celulite pós-septal: Olho vermelho, dor, visão borrada, visão dupla, edema palpebral,
congestão nasal, cefaleia, “pressão sinusal”, dor de dente, dor ou hipoestesia infra ou su-
praorbital.

Tratamento:
• Compressas quentes na área inflamada 3x/dia ou conforme a necessidade;
• Recomendar descongestionantes nasais 2x/dia, se houver sinusite;
• Realizar exploração e debridamento se houver abscesso presente ou se hou-
ver corpo estranho retido;
• Os pacientes com celulite orbitária devem ser hospitalizados;
• Antibioticoterapia endovenosa

155
PEDIATRIA prac ti c u s

Cetoacidose Diabética

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Paciente de 11 anos levada ao OS por redução do nível de consciência há quase uma
hora. Possui diagnóstico de DM tipo I desde os 7 anos, apresentava vômitos e diarreia
desde o dia anterior.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3- realizar o procedimento que julgar necessário
4-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

156
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FISICO

REG,
FC 135bpm,
FR 30ipm,
PA 80x60 mmHg,
ECG 13

AP: MVUA SEM RUIDOS


ABDOME: PLANO, RHA+, DOLOROSO A PALPAÇÃO PROFUNDA DIFUSAMENTE

157
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Cliente:Julia Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 11 anos Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 13,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 39 % 35,0 a 45,0 %
VCM.......................................70
HCM.......................................30

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 12,500 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................:22 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 0 %
BASÓFILOS....................:0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

Ureia .............................................53 mg/dl


Creatinina...................................... 0,8 mg/dl
Na ..................................................136 mEq/L
K ....................................................5,8 mEq/L
P..................................................... 4,5 mg/d

Glicemia capilar: 430mg/dl

Gasometria:
Ph: 7,2 / PO2: 100 / PCO2: 24mmhg/ HCO3: 12 mEq/l /

Urina tipo I
Presença de corpos cetonicos

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

158
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta a mãe e a


criança 0 0,5

2. Investigou início dos sintomas 0,5

3. Investigou outros sintomas associados


0 0,5

4. Pediu averiguação da glicemia 0,5


0

5. Pediu análise de urina com pesquisa para


corpos cetônicos 0 0,5

6. Pediu gasometria arterial 0 0,5

7. Adequadamente prepara o material do


procedimento/ gasometria 0 0,5

8. Pediu seringa heparinizada 0 0,5

9. Realiza teste de Allen corretamente


0 0,5

10. Punciona com a agulha corretamente


posicionada 0 0,5

11. Aponta cetoacidose diabética como


diagnóstico 0 1,0

12. Realiza administração de solução fisiológica


0 1,0

159
PEDIATRIA p ra c tic us

13. Indica necessidade de dosagem sérica de


potássio 0 1,0

14. Solicita insulina corretamente (infusão


contínua após primeira hora; 0,05-0,1 U/kg/h) 0 0,5

15. Pede nova aferição da glicemia 0 1,0

17. Esclarece dúvidas 0 0,5

18. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

160
PEDIATRIA p ra c tic us

FLUXOGRAMA DO MANEJO DE CETOACIDOSE DIABETICA

Medicina intensiva da USP 4ª edição

161
PEDIATRIA prac ti c u s

Crupe

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Menina de 9 anos com tosse e rouquidão levada pela mãe ao PS.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

162
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

REG, acianótica, agitado,


Oroscopia : hiperemia de orofaríngea
AP: MVUA com roncos e estridor em repouso, tiragem intercostal
moderada , timpanismo durante percussão torácica, FR 27 ipm,
FC 90 bpm.

163
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Dirija-se até a câmara e verbalize os achados da imagem.

164
PEDIATRIA p ra c tic us

Falas do ator
Acompanhante dizer que a criança há 2 dias atrás estava com sintomas de resfriado co-
mum, coriza clara, febre baixa, e tosse leve, mas que hoje começou com uma tosse mais
forte, estranha, tipo “ ladrante, metálica” (dizer caso o candidato pergunte o tipo de tos-
se”) e que começou a sentir falta de ar e a febre intensifico.

Nega alergias, nega comorbidades.

Vacinação em dia.

165
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta a mãe e a


criança 0 0,5

2. Investigou início dos sintomas 0 0,5

3. Investigou início, duração, produtividade e


fatores de alívio da tosse 0 0,5

0,5
4. Investiga características da febre 0

5. Investigou comorbidades associadas 0 0,5

6. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

7. Interpretou o exame físico corretamente, com


0 0,5
taquipneia e sinais de gravidade.

8. Solicitou rx de tórax e identificou a sinal da


0 0,5
torre da igreja

9. Apontou crupe/laringite viral como


diagnóstico 0 1,0

10. Classifica corretamente o grau de gravidade


0 1,0
do quadro como moderado

11. Prescreve corticoide oral 0 1,0

12. Prescreve nebulização com adrenalina


(1:1.000)
0 1,0

13. Indica necessidade de observação hospitalar 0 0,5

14. Orienta que é um quadro viral e não


necessita de antibiótico
0 0,5

166
PEDIATRIA p ra c tic us

15. Esclarece dúvidas 0 0,5

16. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
0
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

167
PEDIATRIA prac ti c u s

CRUPE VIRAL ( RESUMO)

Definição: Grupo de doenças respiratórias que cursam com rouquidão, tosse ladrante,


estridor predominantemente inspiratório e graus variados de desconforto respiratório. A
etiologia é variável (vírus e bactérias), sendo os vírus os principais agentes causadores da
doença.

Sinais e sintomas iniciais: Os sintomas iniciais assemelham-se aos de um resfriado co-


mum, com tosse leve, rinorreia clara, faringite e febre baixa. Dentro de 12-48 horas, os sin-
tomas se intensificam e tornam-se característicos: tosse ladrante ou metálica, estridor,
febre (geralmente mais elevada) e, nos casos mais graves, sinais de desconforto respira-
tório.

Dica para diferenciar traqueíte bacteriana da viral: Quando não há resposta ao trata-


mento inicial com corticosteroides e adrenalina inalatória.

O diagnóstico é clí­nico, havendo pouca necessidade de exames complementares. Ra-


diografia e hemograma    não são rotineiramente indicados, mas um leucograma com
contagem elevada de neutrófilos jovens poderá sugerir infecção bacteriana secundária.

Radiografia cervical: Pode demonstrar típico estreitamento subglótico do crupe em in-


cidência posteroanterior (sinal da ponta de lápis ou torre de igreja).

ESCORE DE GRAVIDADE DE CRUPE

Ø MODERADA : 7- 8
Ø GRADE > 8

TRATAMENTO

• Corticoide
• Adrenalina inalatória nos casos graves.
168
PEDIATRIA prac ti c u s

Depressão no Adolescente

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico

Descrição do caso
Adolescente de 16 anos comparece em UBS desacompanhado com queixa de desani-
mo

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

169
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR
Paciente queixa-se de desanimo, reclama de ser muito magro e relata dificuldades
escolares. Incômodos começaram há 5 meses quando chegou na cidade.

Nega falar sobre isso com os pais. Comenta falta de prazer, choro fácil e insônia. Co-
menta ainda ter perdido peso recente e por isso não quer sair de casa.

Quando investigado ele fala sobre ideações suicidas, mas sem um plano para isso.

Paciente não apresenta sintomas psicóticos nem uso de drogas. Nega violência do-
méstica e abusos.
Paciente expressa que não quer que o médico conte para os pais.

170
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o
paciente 0 0,25

2 Investigou início dos sintomas 0 0,5

3.Investigou anedonia 0
0,5

4.Investigou humor basal 0 0,5

5. Investigou alterações do
padrão de sono 0 0,5

6. Investigou alterações do
padrão de sono 0 0,5

7. Investigou opiniões sobre si


próprio 0 0,5

8. Investigou déficits de
memória/atenção 0 0,5

9. Investigou ideação suicida/


ideias de morte 0 0,5

10. Investigou sinais de episódio


maníaco 0 0,5

11. Investigou história de


ouvir vozes e outros sintomas 0 0,5
psicóticos

12. Investigou uso de drogas 0 0,5

13. Investigou medicações em


uso 0 0,5

14. Investigou círculo social para


determinar redes de apoio 0 0,25

171
PEDIATRIA p ra c tic us

15. Esclareceu confidencialidade


do assunto com o paciente 0 0,25

16. Classificou corretamente a


gravidade 0 0,5

17. Apontou depressão com


diagnóstico 0 0,5

18. Ofereceu auxílio para


esclarecer situação com os 0 0,25
responsáveis do paciente

19. Conduziu a consulta


empaticamente 0 0,25

20.Indicou acompanhamento
psicológico 0 0,5

21. Orientou quanto a


multidisciplinaridade do 0 0,25
tratamento

22. Indicou tratamento


medicamentoso com 0 0,5
antidepressivo

23. Planejou nova consulta 0 0,25

24. Realiza a sequência das tare-


fas conforme
solicitado nas orientações ao(à)
participante. 0,25
0
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza

172
PEDIATRIA prac ti c u s

Doença de Kawasaki

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário de pediatria.

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso

Paciente de 15 meses levado para a emergência devido a febre, manchas vermelhas


pelo corpo e lábio rachado.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

173
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico:
T 39,5°C, língua em framboesa e ressecamento de mucosa, hiperemia conjuntival, man-
chas vermelhas por todo o corpo e predomínio na região inguinal, linfonodos cervicais de
2 cm nas cadeias cervicais sem supuração.

174
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Quadro iniciado há uma semana, sendo que no terceiro recebeu penicilina


em outro hospital. Nega casos semelhantes na família.
Refere coriza e febre, e que as mãos estão mais edemaciadas.

Nega alergias a medicamentos


Nega comorbidades.
Pre natal sem intercorrências
Vacinação em dia.

175
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,25

2. Investigou início dos sintomas 0 0,5

3.Investigou duração da febre 0 0,5

4.Investigou sintomas associados 0 0,5

5.Investigou história epidemiológica, incluindo


contato com casos semelhantes 0 0,5

6. Investigou medicações em uso 0 0,5

7. Solicitou avaliação dos olhos 0 0,5

8. Solicitou avaliação da cavidade oral 0 0,5

9. Solicitou avaliação de gânglios 0 0,5

10. Fez avaliação da pele 0 0,5

11. Fez avaliação de extremidades 0 0,5

12. Apontou doença de Kawasaki como


diagnóstico 0 1,0

13. Solicitou internação hospitalar 0 0,5

14. Prescreveu realização de ECG + ECO 0 0,5

15. Prescreveu imunoglobulina intravenosa em


dose apropriada 0 0,75

16. Prescreveu AAS em dose apropriada (80-


100mg/kg/d 0 0,75

176
PEDIATRIA p ra c tic us

17.Esclareceu aos responsáveis os principais


riscos e complicações 0 0,5

18.Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,25
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

177
PEDIATRIA prac ti c u s

DOENÇA DE KAWASAKI
(RESUMO)
Definição: Uma das vasculites mais comuns da infância, que afeta principalmente as
artérias de médio calibre, com predileção pelas coronárias. Sua etiologia é ainda desco-
nhecida, mas sugere-se relação com gatilho infeccioso. Pensa-se, então, que a doença
é causada por um agente infeccioso desconhecido em uma criança com predisposição
genética para o quadro

Apresentação clínica
Geralmente, há febre alta (até 40°C), remitente e que não responde aos antibióticos;
dura de 1-2 semanas sem tratamento, mas pode persistir por 3-4 semanas. A febre pro-
longada é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença coronariana.

• Congestão conjuntival bulbar bilateral sem exsudato;


• Eritema da mucosa oral e faríngea com língua em framboesa e lábios secos e
fissurados sem ulceração;
• Eritema e edema das mãos e dos pés;
• Várias formas de eritema (maculopapular, polimorfo ou escalatiniforme) mais
acentuado na área da virilha;
• Linfadenopatia cervical não supurativa, geralmente unilateral, com linfonodos
de ≥ 1,5 cm de diâmetro.
A descamação perineal é comum na fase aguda. Por sua vez, a descamação periun-
gueal dos dedos das mãos e dos pés começa 1-3 semanas após o início da doença, po-
dendo progredir e envolver toda a mão e o pé.

178
PEDIATRIA prac ti c u s

Figura 2. Manifestações clínicas. Créditos: Dong Soo Kim/Wikimedia commons (foto


retirada do pubmed)

Critérios de diagnóstico
São necessários cinco dos seis critérios, sendo que a febre é um critério obrigatório.
Doença de Kawasaki típica: Apresenta febre por, pelo menos, cinco dias e ao menos
quatro destas outras cinco características clínicas da doença:
• Hiperemia conjuntival bilateral sem exsudato;
• Alterações nos lábios e cavidade oral (eritema labial e/ou fissura labial e/ou eri-
tema difuso em orofaringe e/ou língua em framboesa);
• Linfadenopatia cervical com diâmetro superior a 1,5 cm;
• Alteração de extremidades (edema de mãos e pés e/ou eritema palmoplantar
e/ou descamação periungueal);
• Exantema polimorfo.

Tratamento

Fase aguda: Imunoglobulina humana (IVIG) 2 g/kg durante 8-12 horas + Ácido acetilsa-
licílico (AAS) 30-50 mg/kg/dia (podendo chegar a valores até 80-100 mg/kg/dia) VO de
6/6 horas (dose anti-inflamatória). A IVIG deve ser administrada preferencialmente nos
primeiros 7-10 dias da doença, a fim de diminuir a prevalência de anormalidades das ar-
térias coronárias e para abreviar a duração dos sintomas clínicos. 
 Atenção! Lembrar-se de que esses pacientes apresentam doença mais grave com
maior chance de formação de aneurismas coronários. Sempre solicitar o ECO.

179
PEDIATRIA prac ti c u s

Escabiose

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico

Descrição do caso

Paciente de 10 meses vai a consulta com queixa de lesões na pele há vários dias, asso-
ciado a irritação.

ATENÇÃO: O PACIENTE E O PAI SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

180
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO
MUCOSAS HIDRATADAS, NORMOCORADAS, ANICTÉRICAS
AP: MVUA SEM RUIDOS ADVENTÍCIOS
AC: BCNF REGULAR 2T SEM SOPRO
OROSCOPIA SEM ALTERAÇÃO
NEUROLÓGICO: SEM ALTERAÇÃO

181
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

ECTOSCOPIA

182
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Dizer que as Lesões apareceram há 6 dias, com prurido e irritação. Negar febre, negar
qualquer outros sintomas.
Boa aceitação da dieta.
Vacinação em dia.
não há outros sintomas notados.

Pai apresenta-se com prurido axilar e genital.

183
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou início dos sintomas 0 0,75

3. Investigou inicio das lesões 0


0,5

4. Investigou outros sinais e sintomas 0,5


associados 0

5. Investigou epidemiológica, incluindo contato


com casos semelhantes 0 0,75

6. Interrogou acerca de contatos em casa 0 0,5

7. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

8. Descreveu corretamente as lesões


apresentadas (pápulas hiperemiadas e 0 1,0
tunelização)

9. Solicitou avaliação das mãos e pés 0 0,5

10. Apontou escabiose como diagnóstico 0 1,5

11. Prescreve tratamento correto (permetrina)


0 1,5

12. Esclarece necessidade investigar e tratar


demais membros da família 0 1,0

13. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

184
PEDIATRIA prac ti c u s

ESCABIOSE (RESUMO)
Definição: Dermatose causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis.

Quadro clínico: O prurido pode anteceder as lesões e, geralmente, se acentua mais a


noite e após banhos quentes. As lesões são caracterizadas por pápulas eritematosas
com crostí­culas e escoriações, predominando nas áreas flexoras, periumbilical, interdi-
gitais e no punho, mas pode acometer todo o corpo. Sarna crostosa (ou sarna norue-
guesa): Quadro extenso, caracterizado por lesões crostosas e ceratósicas, compostas
por até milhares de parasitas na superfície cutânea. Em geral, o quadro é relacionado à
imunossupressão.

Diagnóstico: A história epidemiológica e as características das lesões são suficientes


para o diagnóstico clínico.
Pode ser realizado o raspado cutâneo das lesões para análise em microscopia óptica:
podemos encontrar parasitas, ovos e dejetos fecais.
Tratamento
Tratar contactantes habitantes de mesmo domicí­lio, mesmo se assintomáticos;
Antiescabióticos (1a Linha): Associação:
I. Ivermectina Repetir a dose em 7 dias.
+
II. Permetrina)  5% loção ou creme. Aplicar no corpo todo

185
PEDIATRIA prac ti c u s

Febre Reumática

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Descrição do caso
Paciente masculino, 8 anos, trazido pela mãe por conta de febre diária há duas sema-
nas acompanhada de dor e inchaço dos tornozelos. Febre e dor são controlados com
dipirona, mas há limitação nas atividades por cansaço progressivo.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

186
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

Exame físico (se solicitado):

CHAA, FC 115bpm, FR 27ipm, T 38°C,


AC: sopro sistólico em BEE,
EXTREMIDADES: edema 1+/4+ nos tornozelos com dor a manipulação e hiperemia, pre-
sença de lesões cutâneas.

187
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Imagem disponível em: https://www.portalped.com.br/especialidades-dapediatria/cardiologia/ febre-reumatica-novos-criterios-para-diagnosti-


co/attachment/em-1/

188
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME COMPLEMENTARES

ASLO : POSITIVO

189
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Dizer que a criança vem apresentando há alguns dias, com dor


em tornozelo e depois em cotovelo, com inchaço.
Dizer que também surgiu algumas machas pelo corpo.

Referir que há um mês teve infecção de garganta tratou com


antibiótico prescrito por 5 dias, quando os sintomas melhora-
ram não deu mais o antibiótico.

Nega alergias, nega comorbidades.

190
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou início dos sintomas 0 0,5

3. Questionou sobre casos semelhantes anterio-


res 0
0,5

4. Questionou sobre quadro de infecção 0,5


orofaríngea 0

5. Questionou acerca de sinais de coreia


0 0,5

6. Fez análise do exame físico 0 0,5

7. Identificou no exame físico eritema


marginado 0 0,5

8. Indicou realização de provas imunológicas


(ASLO) 0 0,5

9. Indicou realização de ECG 0 0,5

10. Identificou no ECG o PR prolongado. 0 0,5

11. Indicou realização de ecocardiograma


0 0,5

12. Investigou presença dos critérios maiores


para febre reumática 0 0,5

13. Investigou presença dos critérios menores


para febre reumática 0 0,5

14. Apontou febre reumática como diagnóstico


0 1,0

15. Solicitou internação 0 0,5


191
PEDIATRIA p ra c tic us

16. Solicitou tratamento com penicilina


benzatina 0 0,5

17. Solicitou prednisona e AAS 0 0,5

18. Organizou um modelo de


acompanhamento:
Aponta a necessidade de profilaxia secundária 0 0,5
com penicilina

19. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

192
PEDIATRIA prac ti c u s

FEBRE REUMÁTICA (RESUMO)


DEFINIÇÃO

A febre reumática é uma complicação sistêmica inflamatória não supurativa da farin-


goamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus
pyogenes) e decorre da resposta imune tardia frente a essa infecção em populações
geneticamente propensas . ¬ Incide mais em crianças e adolescentes de 5 a 15 ano

QUADRO CLÍNICO

Período de latência : de 2 a 4 semanas


• Artrite: poliarticular, assimétrica e migratória, com preferência a grandes articula-
ções, não deixa sequelas e responde aos AINES.
• Cardite : manifestação mais grave da FR, pode deixar sequelas e acarretar o óbito,
segunda manifestação mais frequente, pode ter pancardite e/ou valvite. Na fase
aguda a lesão mais frequente é a Insuficiência mitral, enquanto a estenoses val-
vares ocorrem na fase crônica. *insuficiência mitral : sopro holossistolico regurgi-
tativo
*sopro de carey coombs : sopro mesodiastólico em ruflar
*insuficiência aórtica : sopro protodiastólico aspirativo audível em foco aórtico
acessório .

• Coreia de Sydenham: inicio insidioso e tardio, aparecendo sozinha na maioria dos


casos. São movimentos involuntários e bruscos, desaparece durante o sono e são
acentuados em situações de estresse e esforço, pode ter disartria, hipotonia (or-
denhando leite) e labilidade emocional.
• Eritema marginado: rara, manifestando com rash eritematoso maculopapular,
multiplas, não dolorosas, não pruriginosas, tem relação direta com a cardite.
• Nódulos subcutâneos: raros, estando fortemente associado a presença de cardite
grave. São firmes, móveis, não dolorosos, localizados em superfícies extensoras .

193
PEDIATRIA prac ti c u s

TRATAMENTO

• Suprimir o processo inflamatório e erradicar o estreptococo da orofaringe


• Artrite: AINES, AAS como primeira opção na dose de 80- 100mg/kg/dia
• Cardite : de moderada a grave , corticoterapia com prednisona 1-2mg/kg/dia ¬ Co-
reia de Sydenham: casos leves pode- se usar o fenobarbital , casos graves pode-se
usar o haloperidol.

PROFILAXIA PRIMÁRIA

• A profilaxia primária é baseada no reconhecimento e tratamento das infecções


estreptocócicas, com a finalidade de prevenir o primeiro surto de FR e erradicar
com estreptococo.
• Penicilina benzatinica é a droga de escolha . Dose : peso < 20 kg 600.000 UI IM
dose única peso > 20 kg 1. 200.000 UI IM dose única
• Amoxicilina : 50mg/kg/dia VO de 8/8h por 10 dias

194
PEDIATRIA prac ti c u s

Icterícia Neonatal

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Recém-nascido de 14 dias levado para UBS devido a icterícia.

ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

195
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Icterícia até as pernas.

196
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame de tipagem sanguínea.


Tipagem sanguínea materna O+ e do RN O+.

197
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Cliente:Julia Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 14 dias Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 35 % 35,0 a 45,0 %
VCM.......................................70
HCM.......................................30

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8,500 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................:22 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 0 %
BASÓFILOS....................:0%

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 8 mg/L 0 a 8 mg/L

UREIA .............................................53 MG/DL


CREATININA...................................... 0,8 MG/DL
NA ..................................................128 MEQ/L
K ....................................................5,8 MEQ/L
P..................................................... 4,5 MG/D
BILIRRUBINAS TOTAIS .......................15mg/dl
BILIRRUBINAS INDIETAS....................1,0 mg/dl
BILIRRUBINAS DIRETAS......................8mg/dl
FOSFATASE ALCALINA..........................440
GAMA GT.................................................200

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

198
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 4 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA


E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME

199
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Dizer:
Nascido de parto vaginal com 40 semanas, peso apropriado para a idade, sem intercorrências na
gestação e no parto.

Icterícia iniciada no 7 dia de vida na face, mas que hoje se encontra até as pernas.

Tipagem sanguínea materna O+ e do RN O+.

Relato de fezes esbranquiçadas na fralda

Vacinação em dia.

Nega outras queixas

Boa aceitação do aleitamento materno exclusivo

200
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,25

2. Investigou início dos sintomas


Investiga início da icterícia 0 0,5

3. Investiga como foi a gestação 0


0,5

0,5
4. Investiga história do parto e intercorrências 0

5. Pergunta o tipo sanguíneo materno


0 0,5

6. Investiga alimentação/aleitamento 0 0,5

7. Investiga indicativos de colestase como acolia


e colúria 0 0,5

8. Investiga outros sintomas associados 0 0,5

9. Investiga uso de medicações 0 0,5

10. Faz análise do exame físico e identifica


Kramer 4 0 0,25

11. Aponta atresia de vias biliares como


diagnóstico provável 0 1,0

12. Pede exame com bilirrubina total e frações e


identifica aumento de bilirrubina a expensas de 0 1,0
direta

201
PEDIATRIA p ra c tic us

13. solicita usg e identifica sinal do triangulo


fibroso ou cordão triangular 0 1,0

14. Realiza encaminhamento para especialista 0 0,25

15. Aponta necessidade de cirurgia


(portoenterostomia ou cirurgia de Kasai) 0 1,0

16. Aponta necessidade de transplante hepático 0 1,0

17. Realiza a sequência das tarefas conforme


0,25
solicitado nas orientações ao(à) participante. 0

202
PEDIATRIA prac ti c u s

ATRESIA DE VIAS BILIARES


(RESUMO)
Definição: Doença colestática progressiva, idiopática e fibroproliferativa da árvore biliar
extra-hepática, causada pela obstrução completa ou ausência dos ductos biliares, em
extensão e graus variáveis, que se apresenta com obstrução biliar no período neonatal.

Quadro clínico
Icterícia: Primeiro sinal e inicialmente é visualizada apenas na esclera, que se prolonga
por mais de 2 semanas. Fezes hipocólicas ou acólicas. Geralmente eliminam mecônio
normal ao nascimento, terá acolia, colúria, baixo ganho ponderal .
Diagnóstico
Aumento de bilirrubinas de predomínio da direta.
Aumento de enzimas canaliculares,
Usg: Sinal do triângulo fibroso ou cordão triangular: Área ecogênica formada pela pre-
sença de massa de tecido fibrótico de forma triangular ou cônica, junto à porta hepatis
– altamente específica de atresia de vias biliares. Sua ausência não descarta o diagnós-
tico.

Tratamento
Cirurgia de kasai: consiste em uma hepatoportoenterostomia (HPE), que restaura o flu-
xo da bile do fígado para o intestino delgado proximal.
O objetivo é promover uma drenagem da via biliar adequada.

203
PEDIATRIA prac ti c u s

Maus Tratos Infantil

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica

Descrição do caso
Criança de 5 anos levada pela tia ao PS devido a dor e inchaço na perna esquerda.
Tia recebeu um relato de briga entre irmãos com o uso de uma vassoura.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

204
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

Exame físico: hematomas em vários estágios de evolução difusos pelo

corpo, como dorso e tórax, mas com ênfase na coxa esquerda

205
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Rx perna

DIRIJA-SE ATÉ A CÂMERA E VERBALIZE OS ACHADOS DO EXAME

206
PEDIATRIA p ra c tic us

FALA DO ATOR

Dizer que é tia da criança e que cuida da criança de as vezes.


Referir que em casa as crianças disseram que estavam brigando e foi atingida por uma
vassora.

Se questionada sobre os pais dizer:


Que a mãe está com um novo namorado e que ele as vezes é nervoso quando bebê e
não tem muita paciência com as crianças. Mas nunca o viu agredir eles.
Negar outras perguntas.

207
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente


0 0,5

2. Investigou o caso 0 0,5

3. Questionou sobre os pais da criança 0


0,5

0,5
4. Questionou como a criança é em casa 0

5. Solicitou exposição da paciente


0 0,5

6. Solicitou exame do dorso da paciente 0 0,5

7. Apontou corretamente as características das


lesões vistas na pele 0 0,5

8. Apontou lesões como hematomas em locais


atípicos 0 0,5

9. Apontou abuso físico/maus tratos


como diagnóstico com base na história e 0 1,0
características das lesões

10. Indicou necessidade de realização de


radiografia 0 0,5

11. Apontou corretamente as alterações da


radiografia 0 1,0

12. Indicou necessidade de hemograma 0 0,5

13. Indicou necessidade de coagulograma


0 0,5

14. Solicitou a internação da paciente 0 0,25

208
PEDIATRIA p ra c tic us

15. Esclareceu para a acompanhante o motivo


da internação 0 0,5

16. Esclareceu necessidade de notificação para


o Conselho Tutelar/vara da infância 0 0,5

17. Esclareceu necessidade de notificação para


a Vigilância Epidemiológica 0 0,5

18. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

209
PEDIATRIA prac ti c u s

MAUS TRATOS INFANTIL


(RESUMO)

Introdução: A violência contra crianças e adolescentes é um problema prevalente e


grave, com consequências de grandes proporções na vida do indivíduo e da família.

Como suspeitar de maus tratos na consulta?


• História incompatível com a lesão ou contraditória;
• História ou exame físico sugerindo lesões múltiplas lesões referidas como
“acidentes”;
• Demora para procura de atendimento após injúria;
• Grau de preocupação inapropriado;
• Simulação ou criação de sintomas de várias doenças por um dos responsáveis
(síndrome de Munchausen por procuração);
• Lesões ou fraturas incompatíveis com idade ou com desenvolvimento psico-
motor;
• Lesões que envolvem partes cobertas do corpo;
• Crianças com comportamento não esperado para idade/desenvolvimento.
O que solicitar na suspeita de maus tratos?
Radiografia + hemograma + coagulograma + tc de crânio

Descrição da figura 1: Paciente dá entrada na emergência com relato de tosse e febre. O que chama a atenção na
radiografia de tórax em AP são as múltiplas fraturas de arcos costais, inclusive, posteriormente, em diferentes fases
de consolidação (setas vermelhas).

210
PEDIATRIA prac ti c u s

Descrição da figura 2: Tomografia computadorizada do crânio de criança vítima de maus-tratos, com


múltiplas fraturas em alça de balde. Presença de hematoma subdural à esquerda (seta vermelha), na to-
mografia computadorizada do crânio.
Conduta:
• É essencial acolher e apoiar o paciente neste momento de fragilidade e vul-
nerabilidade;
• Notificar o caso (SINAN): notificação imediata, devendo ser comunicada em
até 24 horas;
• Tratar e acompanhar.

211
PEDIATRIA prac ti c u s

Otite Média Aguda

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico

Descrição do caso
Paciente de 1 anos e 3 meses levado pela mãe para consulta devido a obstrução nasal e
coriza há 4 dias. Hoje apresentou febre não medida

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

212
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAME FÍSICO

paciente corada, hidratada, anictérica e acianótica.


AC:FC 120 bpm, Sat O2 95%, T39°C.
AP: Roncos difusos na ausculta pulmonar, FR 36 ipm,
ABDOME:fígado palpável em RCD. Sem outras alterações dignas de nota.

213
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

OTOSCOPIA A ESQUERDA E DIREITA

214
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Dizer que a criança começou a apresentar coriza, obstrução nasal há 4 dias


e que hoje começou a febre.
Nega vômitos, abalos ou perda de consciência, nega uso de medicações.
Caderneta de saúde mostra vacinas em dia.

215
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1.Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou o caso 0 0,5

3. Questionou inicio dos sintomas 0


0,5

4. Questionou sintomas associados 0 0,5

5. Investigou presença de sinais de alerta, como


vômitos e convulsões 0 1,0

6. Investigou alergia
Investigou uso de medicações, incluindo 0 0,5
antimicrobianos

7. Solicitou realização de exame físico 0 0,5

8.Fez análise da Frequência Respiratória. 0 0,5

9. Solicitou otoscopia 0 1,0

10. Apontou corretamente as alterações da


otoscopia 0 1,0

11. Apontou otite média aguda bilateral como


diagnóstico 0 1,0

12. Prescreveu amoxicilina 0 1,0

13. Prescreveu sintomáticos/ analgésicos 0 0,5

14. Orientou acerca da necessidade de retorno


caso ocorra piora/ ausência de melhora em 48- 0 0,5
72h

15. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza

216
PEDIATRIA prac ti c u s

OTITE MÉDIA AGUDA (RESUMO)


Quadro clássico: A maioria dos sinais e sintomas é inespecífica, como febre, irritabili-
dade, cefaleia, anorexia, vômitos e diarreia. A febre ocorre em um terço das vezes, mas
febre alta (> 39,5 oC) é incomum, a não ser quando acompanhada de bacteremia..
Exame do ouvido: Na presença de OMA, a membrana timpânica fica com a coloração
opaca (branca ou amarelada), com ou sem hiperemia e com abaulamento.
Conduta
A otite média aguda tende a curar-se espontaneamente, não havendo necessidade de
usar antibióticos em todos os casos.
Indicações de antibioticoterapia na otite média aguda:
• Todas as crianças com menos de 6 meses (mesmo na suspeita, sem diagnós-
tico de certeza);
• Crianças entre 6 meses e 2 anos com diagnóstico definitivo ou na doença
grave (febre > 39 ºC, otalgia importante ou toxemia) mesmo com diagnóstico
duvidoso;
• Crianças com 2 anos ou mais apresentando doença grave, com os seguintes
sintomas: Aparência tóxica, otalgia persistente por mais de 48 horas, tempe-
ratura maior que 39 °C nas últimas 48 horas, OMA bilateral ou otorreia, imu-
nossupressão ou malformações craniofaciais, impossibilidade de garantia de
segmento ambulatorial;
• Crianças com piora ou não melhora dos sinais e sintomas em 48-72 horas de
observação.

217
PEDIATRIA prac ti c u s

Diarreia Aguda

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico

Descrição do caso
Menina de 7 anos, 25 kg, levada ao médico por diarreia e vômitos há um dia
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

218
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico

Interativa, acordada, chorosa com lágrimas


Mucosas hidratas e coradas.
Pele com prega que desaparece em em 1segundo
Oroscopia sem alteração
AP: MVUA sem ruídos adventícios
Abdome: plano, RHA+, sem visceromegalias.

219
PEDIATRIA p ra c tic us

FALA DO ATOR

Acompanhante mãe, referir que a filha de 7 anos começou a apresentar diarreia liquida
aquosa, sem sangue ou muco há 1 dia, e hoje começou a apresentar a vomito sem fe-
bre.
Dizer que teve vomito em 1 oportunidade.
Negar crise convulsiva.
Referir que a filha esta conseguindo se alimentar e ingerir líquidos.
Negar alergias.
Vacinação em dia.

220
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou o caso 0 0,5

3. Questionou inicio dos sintomas 0


0,5

4. Questionou sintomas associados 0 0,5

5. Investigou presença de sinais de alerta, como


vômitos e convulsões 0 1,0

6. Investigou presença de sangue ou muco nas


fezes 0 0,5

7. Solicitou realização de exame físico


0 0,5

8. Classificou corretamente o grau de


desidratação como diarreia sem desidratação 0 1,0

9. Prescreveu tratamento domiciliar 0 1,0

10. Esclareceu importância de manter dieta


habitual 0 1,0

11. Prescreveu uso de soro caseiro/SRO em dose


apropriada após evacuações 0 1,0

12. Prescreveu zinco por 10-14 dias 0 0,5

13. Apontou como contraindicado outras


medicações , não sendo necessário uso de 0 0,5
antibioticos

221
PEDIATRIA p ra c tic us

14. Esclareceu necessidade de retorno em caso


de piora da diarreia/vômitos, sangue nas fezes,
recusa alimentar, sede intensa, redução da 0 0,5
diurese

15. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

222
PEDIATRIA prac ti c u s

Diarreias agudas (resumo)


Definição: Infecções do trato gastrintestinal causadas por agentes bacterianos, virais
ou parasitários, sendo muitas delas transmitidas por meio de alimentos contaminados,
Ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas por um período de até
14 dias.

Manejo do paciente com diarreia segundo o ministério da saúde

223
PEDIATRIA prac ti c u s

224
PEDIATRIA prac ti c u s

Escarlatina

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico

Descrição do caso

Mãe comparece a UBS com filha de 3 anos com quadro de exantema que
surgiram há 1 dia.
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento e realize o exame físico necessário
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

225
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico

BEG, presença de exantema micropapular eritematoso difuso e que clareia a digitopres-


são, em lixa.
Mais acentuado ao longo das pregas dos cotovelos , axilas e virilhas , sinalizando as li-
nhas de pastia.
Face esb ofeteada e com sinal de filatov.

226
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Acompanhante mãe referir que filha de 3 anos começou há 2 dias com febre alta, dor
de garganta, vomito e dor abdominal há dois dias, e ontem começou a surgir manchas
vermelhas no corpo que se iniciaram em torno do pescoço se espalharam para tronco e
membros, poupando palmas e plantas.
Negar alergias e uso de medicações.
Vacinação em dia.
Negar outros sintomas.

227
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou o caso 0 0,5

3. Questionou inicio dos sintomas 0


0,5

4. Questionou sintomas associados 0 0,5

5. Investigou tipo de exantema, onde começou


0 1,0

6. Pediu apresentação da caderneta de saúde


da criança 0 0,5

7. Investigou presença de contactantes com


quadros semelhantes 0 0,5

8.Investigou modo de evolução do exantema e


prurido 0 0,5

9. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

10. Higienizou as mãos antes do exame físico 0 0,5

11. Fez análise da cavidade oral e da pele 0 0,5

12. Apontou escarlatina como diagnóstico 0 1,5

13. Prescreveu penicilina como tratamento 0 1,0

14. Esclareceu importância do retorno à escola


somente após 0 0,5
24 de antibiótico terapia

15. Esclareceu necessidade de retorno em caso


de piora da diarreia/vômitos, sangue nas fezes,
recusa alimentar, sede intensa, redução da 0 0,5
diurese

228
PEDIATRIA p ra c tic us

16.Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
0,5
Adequado: realiza. 0
Inadequado: não realiza

229
PEDIATRIA prac ti c u s

Escarlatina (resumo)

• Causada pelo estreptococo B-hemolitico do grupo A (streptococcus pyogenes)


Quadro clinico :
Pródromo: faringotonsilite, com febre alta, mal estar, cefaleia, dor de garganta, dor ab-
dominal, vômitos por 24-48horas.
Fase exantemática: exantema micropapular em lixa, eritematoso difuso com coloração
vermelho brilhante e que clareia a digitopressão. Se inicia em pescoço e se espalha para
tronco e membros, poupando palmas e plantas. Apresenta as linhas de pastia que é
a acentuação do exantema ao longo das pregas dos cotovelos , axialas e virilhas. Tem
também a face esbofeteada com sinal de filatov, que é a bochecha eritematosa com
palidez ao redor da boca.
A descamação é furfuracea e se inicia 3 a 4 dias após o inicio do exantema.
A oroscopia se vê a língua em framboesa.

Diagnóstico:
É clinico.
O diagnóstico etiológico é por cultura de orofaringe.

Tratamento:
Antibiótico: para evitar a febre reumática, reduzir a transmissão e prevenir as complica-
ções supurativas.
Penicilina benzatínica IM dose única
Amoxicilina VO por 10 dias
Alérgicos: cefalosporina por 10 dias

230
PEDIATRIA prac ti c u s

Pneumonia na Criança

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Exames de imagem
• Centro cirúrgico

Descrição do caso

Paciente de 5 anos com relato de febre e tosse há 36 horas.


ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento e realize o exame físico necessário
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

231
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico

REG, corado, hidratado,


PA 90x55mmHg,
MV reduzidos em base direita,
tiragem intercostal, FR 50 ipm, SATO2 90% ar ambiente.

232
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Radiografia de tórax

Dirija-se a câmera e interprete o exame

233
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

EXAMES LABORATORIAIS

Cliente: Mariana Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 5 anos Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 11,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 38 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 17.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:6 %

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 40 mg/L 0 a 8 mg/L

Dirija-se a câmera e interprete o exame

234
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,25

2. Investigou o caso 0 0,5

3. Questionou inicio dos sintomas 0 0,5

4. Questionou sintomas associados e sinais de 0,5


gravidades 0

5. Investiga comorbidades associadas


0 0,5

6. Pediu apresentação da caderneta de saúde


da criança 0 0,5

7. Investiga medicamentos em uso 0 0,5

8. Questionou alergias 0 0,5

9. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

10. Higienizou as mãos antes do exame físico 0 0,25

11. Investiga alterações de ausculta 0 0,5

12. Investiga alterações de frequência


respiratória 0 0,5

13. Investiga sinais presentes de desconforto


respiratório 0 0,5
(tiragens e batimento de asa de nariz)

14. Aponta pneumonia como diagnóstico 0 1,0

15. Indica acesso vascular periférico e monitori-


zação 0 0,5

16. Solicita terapia com oxigênio 0 0,5

235
PEDIATRIA p ra c tic us

17. Prescreve antibiótico por via parenteral 0 0,5

18. Requisita radiografia de tórax 0 0,5

19. Prescreve drenagem torácica 0 0,5

20. Solicita leito de uti 0 0,25

21. Esclareceu necessidade de retorno em caso


de piora dos sintomas 0 0,25

22.Realiza a sequência das tarefas conforme so-


licitado nas orientações ao(à) participante. 0 0,5

236
PEDIATRIA prac ti c u s

Pneumonia na criança ( resumo)


São sinais de doença muito grave, segundo a OMS:
• Em < 2 meses: frequência respiratória ≥ 60 irpm, tiragem subcostal, febre alta ou hi-
potermia, recusa do seio materno por mais de três mamadas, sibilância, estridor em
repouso, letargia, sonolência anormal ou irritabilidade excessiva;
• Em > 2 meses: tiragem subcostal, estridor em repouso, recusa de líquidos, convul-
são, alteração do sensório e vômitos após tudo o que for oferecido à criança.
História patológica pregressa e epidemiológica: Avaliar presença de doença de base,
quadros semelhantes no domicílio e contato com pessoas com tosse crônica. História
de conjuntivite, parto vaginal e quadro afebril sugerem infecção por C. trachomatis.
Frequência respiratória elevada

< 2 meses: ≥ 60 irpm;


2 a 11 meses: ≥ 50 irpm;
1 a 5 anos: ≥ 40 irpm

237
PEDIATRIA prac ti c u s

238
PEDIATRIA prac ti c u s

Faringoamigdalite
Estreptocócica
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atendimento em UPA

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx

Descrição do caso

Paciente de 5 anos com relato de febre e tosse há 36 horas.


ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento e realize o exame físico necessário
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

239
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico:
BEG, expressão de dor.
Adenomegalias em cadeia cervical anterior, dolorosos à palpação.
FR 26 ipm, FC: 85 bpm

240
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Oroscopia

241
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Teste rápido para S.pyogenes positivo se solicitado.

242
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Acompanhante mãe referir que a filha vem apresentando há 2


dias irritação e dor de garganta há 2 dias, com dificuldade em se
alimentar.
Hoje começou a apresentar febre e dor abdominal.
Nega outros sintomas.
Nega alergias. Nega contactantes
Vacinação em dia.

243
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou o caso 0 0,5

3. Questionou inicio dos sintomas 0 0,5

4. Questionou sintomas associados como tosse 0,5


e coriza e sinais de gravidades 0

5. Investigou contato com pessoas com quadro


parecido 0 0,5

6. Questionou comorbidades 0 0,5

7. Investiga medicamentos em uso 0 0,5

8. Questionou alergias 0 0,5

9. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

10. Higienizou as mãos antes do exame físico 0 0,5

11. Solicita avaliação da oroscopia 0 0,5

12. Dá como hipótese diagnóstica a


faringoamigdalite 0 1,0

13. Solicitou teste rápido ou swab de orofaringe


para Streptococcus pyogenes 0 0,5

14. Confirma o diagnóstico de faringoamigdalite


estreptocócica 0 1,0

15. Prescreveu Penicilina IM 0 0,5

16. Prescreveu analgésicos 0 0,5

244
PEDIATRIA p ra c tic us

17. Esclareceu possibilidades de complicações


caso não seja feito o tratamento adequadamen- 0 0,5
te

18. Esclareceu necessidade de retorno em caso


de piora dos sintomas. 0 0,25

19. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,25
Inadequado: não realiza

245
PEDIATRIA prac ti c u s

FARINGOAMIGDALITE (RESUMO)
Definição: Infecção da mucosa faríngea e das tonsilas palatinas causada por vírus e
bactérias.
Quadro clássico: Relato de febre, queda do estado geral, prostração e inapetência,
queimação faríngea, faringalgia, odinofagia e otalgia reflexa.
Ao exame: Eritema faríngeo, acompanhado ou não de exsudato pultáceo em faringe e
amígdalas (não aderente), adenomegalias cervicais.

Teste rápido para infecção estreptocócica: Em caso positivo, indica-se antibioticotera-


pia para profilaxia de febre reumática. Em caso de teste negativo, realiza-se a cultura de
orofaringe para confirmação/exclusão do diagnóstico.

Complicações: febre reumática, glomerulonegrite aguda, síndrome do choque tóxico,


escarlatina.
Tratamento: As faringites estreptocócicas devem ser tratadas com antibióticos para
prevenção do aparecimento de febre reumática; o antibiótico de escolha é a penicilina.

246
PEDIATRIA prac ti c u s

Puberdade Precoce

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UBS

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx

Descrição do caso

Paciente de 7 anos trazida pela mãe para esclarecer dúvidas quanto ao


crescimento.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento e realize o exame físico necessário
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

247
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Caderneta da criança

Caderneta de saúde da criança aponta velocidade de crescimen-


to de 7 cm/ano.

248
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico

Mamas em fase de botão, elevação da mama e aréola, como pe-


queno montículo.

Genital com ausencia de pelugem.

249
PEDIATRIA p ra c tic us

FALA DA ATRIZ

Acompanhante mãe traz filha de 7 anos.


Referir que nos ultimos meses vem notando que a filha esta
apresentado aumento das mamas para a idade dela.
Negar comorbidades,
Negar menarca.

250
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Investigou comorbidades associadas 0 0,5

3. Investigou outros sintomas presentes 0 0,5

0,5
4. Pediu a caderneta da criança 0

5. Aponta pico de crescimento 0 1,0

6. Solicita realização do exame físico 0 0,5

7. Apontou desenvolvimento do broto mamário 0 1,0

8. Apontou pilificação ausente 0 1,0

9. Fez a análise correta do estágio puberal M2P1 0 1,0

10. Apontou puberdade precoce 0 0,5

11. Apontou a causa mais provável de puberdade


precoce 0 1,0

12. Solicitou radiografia para estimar idade


óssea 0 0,5

13. Solicitou exame de LH e FSH 0 0,5

14. Marca retorno 0 0,5

15.Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza

251
PEDIATRIA prac ti c u s

ESTADIAMENTO DE TANNER
(RESUMO)

252
PEDIATRIA prac ti c u s

253
PEDIATRIA prac ti c u s

Sarampo

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em UPA

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx

Descrição do caso

Paciente de 9 meses com febre alta, coriza, CONJUNTIVITE e tosse há 4


dias.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento e realize o exame físico necessário
2-apontar hipótese diagnóstica
3-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

254
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

REG,
TEM: 38,38
FR 33ipm,
hiperemia conjuntival
MVUA sem ruídos adventícios.
Extremidades, presença de exantema em todo o corpo tipo ma-
culopapular morbiliforme.

255
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Dirija- se até a câmera e verbalize o achado.

256
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Referir que há 3 dias a criança começou a apresentar coriza, tosse,


febre alta, e conjuntivite.
Hoje apresentou manchas em todo o corpo que se iniciaram na
região do pescoço e se espalhou por todo o corpo, sem prurido.
Informa que viajou há 1 semana pra região de porto de santos em
SP.
Vacinação em dia.
Ninguém apresentou os mesmos sintomas.

257
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Questiona sobre início dos sintomas 0 0,5

3. Questiona sintomas associados. 0 0,5

0,5
4. Analisa história epidemiológica 0

5. Solicito o cartão de vacinas 0 0,5

6. Questiona o uso de medicamentos e


comorbidades 0 0,5

7. Solicita o exame físico 0 0,5

8. Avalia cavidade oral 0 0,5

9. Avalia lesões cutâneas 0 0,5

10. Identifica e nomeia as manchas de Koplik 0 1,0

11. Aponta como caso suspeito de sarampo 0 1,0

12. Indica sorologia para coleta 0 0,5

13. Aconselha o uso de vitamina A 0 0,5

14. Indica uso de antitérmico quando necessário 0 0,5

15. Aborda com o responsável a possibilidade de


complicações 0 0,5

258
PEDIATRIA p ra c tic us

17. Aponta a notificação imediata como neces-


sária 0 0,5

18. Interroga sobre outros contactantes e sobre


a possibilidade de contágio 0 0,5

19. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza

259
PEDIATRIA prac ti c u s

SARAMPO (RESUMO)

Definição: Doença exantemática viral, causada pelo vírus do sarampo, que é um vírus de


RNA da família Paramyxoviridae, do gênero Morbillivirus.
Período de incubação: Varia de 6-21 dias
Período prodrômico: Dura cerca de sete dias com febre alta, tosse seca persistente, se-
creção nasal seromucosa, conjuntivite, lacrimejamento, fotofobia e linfonodomegalia.
Nas últimas 24 horas desse período, surgem, na altura dos molares, as manchas de Ko-
plik (consideradas sinal patognomônico do sarampo), as quais desaparecem em cerca
de 24-48 horas do surgimento do exantema.
Período toxêmico:  A produção de anticorpos começa enquanto a replicação viral di-
minui. Os sintomas da fase anterior ficam acentuados, com prostração importante do
paciente e surgimento do exantema característico: maculopapular, de cor avermelhada,
com distribuição em sentido cefalocaudal, que surge na região retroauricular e na face.
De dois a três dias depois, estende-se ao tronco e às extremidades, persistindo por cinco
a seis dias.
Período de convalescença ou de descamação furfurácea: Último período, quando as
manchas se tornam escurecidas e surge descamação fina farinácea.
Diagnóstico: O diagnóstico se baseia em achados clínicos e epidemiológicos com con-
firmação por meio da dosagem de IgM, que surge um ou dois dias após o início da erup-
ção e continua detectável por cerca de um mês.

Tratamento: O tratamento é de suporte. A terapia antiviral não é eficaz para a maioria


dos casos.
Recomenda-se a administração de vitamina A após avaliação clínica e/ou nutricional em
todas as crianças acometidas pelo sarampo, para redução da morbimortalidade e pre-
venção das complicações.

260
PEDIATRIA prac ti c u s

Síndrome do Bebê Sacudido

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE


Cenário de atuação
Atendimento em hospital secundário

Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx e exames de imagem
• Leito de internação

Descrição do caso

Paciente de 9 meses levado pela mãe ao PS por sonolência excessiva hoje.

ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:


1-realizar o atendimento e realize o exame físico necessário
2- solicite exames se julgar necessário e os interprete
3-apontar hipótese diagnóstica
4-apontar terapêutica apropriada

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

261
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico:

sonolento, Glasgow 13.


AP: MVUA sem ruídos
AC: BCNF sem sopros
Abdome: livre

262
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 2 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Fundo de olho

Dirija-se até a câmara e interprete a imagem

263
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Tc de crânio

Dirija-se até a câmera e interprete a imagem.

264
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Acompanhante mãe referir que foi trabalhar e deixou a criança com a vi-
zinha, quando saiu para trabalhar o filho estava bem, se alimentou, estava
alerta, sem nenhum sintomas.
Negar comorbidades, alergias e uso de medicamentos.
Informar que a vizinha começou a trabalhar olhando o bebe dela há 5 dias.
Mas não reparou nada .
Só hoje que chegou e viu o filho mais sonolento

265
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Questiona sobre início dos sintomas 0 0,5

3. Questiona sintomas associados. 0 0,5

0,5
4. Interrogou responsáveis quanto a queixa 0

5. Investigou comorbidades presentes 0 0,5

6. Fez análise do exame físico 0 0,5

7. Realizou fundoscopia e indentificou


hemorragias retinianas 0 1,0

8. Apontou síndrome do bebê sacudido como


diagnóstico 0 1,5

9. Indicou TC de crânio 0 0,5

10. Interpretou a TC com hemorragia subdural 0 1,5

11. Indicou exame de inventário esquelético 0 1,0

12. Solicitou notificação para Vara da infância/


Conselho tutelar 0 0,5

13. Solicita notificação para vigilância


epidemiológica 0 0,5

14. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza

266
PEDIATRIA prac ti c u s

SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO


(RESUMO)

Definição: Síndrome de hemorragia intracraniana, fraturas esqueléticas e/ou hemorra-


gias retinianas em várias camadas. Pode estar associada com outras lesões (fraturas de
ossos longos ou de costelas). Os sinais externos de trauma com frequência estão ausen-
tes. Representa uma forma comum de abuso infantil, associado à grande morbidade e
mortalidade.
Quadro clínico: Alteração do estado mental, convulsões de início recente, dificuldades
alimentares, irritabilidade e incapacidade de acompanhar movimentos com os olhos. A
criança é quase sempre menor que 1 ano e raramente maior que 3 anos. Os sintomas e
sinais são, em geral, inconsistentes com o histórico.

Diagnóstico: Obter relato completo do ocorrido por parte dos responsáveis, separada-
mente se possível.
Exames: fundo de olho, tc de crânio, hemograma, coagulograma, imagem óssea.
Conduta: Hospitalizar o paciente se houver suspeita de síndrome do bebê sacudido, pois
esta exige cuidados coordenados entre neurologia/neurocirurgia, pediatria, psiquiatria e
serviço social.

267
PEDIATRIA prac ti c u s

268
PEDIATRIA prac ti c u s

Síndrome Metabólica na Infância

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação
- Atendimento em unidade básica de saúde

Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia

Descrição do caso
Menino de 14 anos levado para consulta para mostrar resultado de exames
e queixa de obesidade.

ATENÇÃO: MÃE E A CRIANÇA SIMULADOS NÃO DEVERÃO SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. ler a ficha do paciente afixada à mesa.


2. fazer a anamnese dirigida à mãe.
3. Realizar e Interpretar o exame físico
4. avalie os exames laboratoriais trazidos pela mãe.
5. explicar à mãe a condição do paciente e o manejo inicial.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

269
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico:

PA 120x70 mmHg,
circunferência abdominal percentil 90,
IMC 30.

270
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 3 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria
EXAMES LABORATORIAIS

Cliente Joao Mendes Protocolo:001.2774113-


Idade : 14 anos Local : Mundo Revalida
CPF : 999.999.999-99 Solicitante : Revalidando

HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 11,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 38 % 35,0 a 45,0 %

SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 7.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:0 %

SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³

PROTEÍNA C REATIVA……………: 40 mg/L 0 a 8 mg/L

glicemia .............................................105 mg/dl,


triglicérides: .......................................180 mg/dl,
colesterol: ..........................................175 mg/dl,
HDL ....................................................40 mg/dl.

Dirija-se a câmera e interprete o exame

271
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Referir que trouxe o filho porque ele está acima do peso.


Se questionado dizer: que ele não gosta muita de verdura e fruta, e como
trabalha fora, deixa os lanches na geladeira pra ele fazer.
Dizer quer ele gosta de mais de pão, biscoito, leite, salgadinhos e come isso
na maioria dos dias.

Informar que na família tem historia de obesidade, o pai e mãe estão em


sobrepeso
Gostam de comer frente a TV
Não gosta de esporte, prefere vídeo game
Vacinação em dia
Negar outros sintomas

272
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Questiona sobre a queixa principal 0 0,5

3. Questiona hábitos alimentares . 0 0,5

4. Interrogou sobre atividade física 0 0,5

5. Investigou hábitos da família durante a


refeição 0 0,5

6. Fez análise do exame físico 0 0,5

7. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

8. Solicitou exames complementares prévios 0 0,5

9. Apontou corretamente as alterações


encontradas de TGL e HDL se presentes 0 1,0

10. Apontou corretamente as alterações


encontradas na PA se presentes 0 1,0

11. Apontou corretamente as alterações


encontradas na glicemia se presentes 0 1,0

12. Apontou o diagnóstico de síndrome


metabólica 0 1,0

13. Classificou corretamente o grau de


obesidade 0 0,5

14. Elabora plano de redução de peso com


planejamento nutricional e exercício físico 0 0,5

15. Planejou retorno para reavaliação 0 0,5

273
PEDIATRIA p ra c tic us

16. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza

274
PEDIATRIA prac ti c u s

SINDROME METABOLICIA NA
INFANCIA (RESUMO)

• Conjunto de anormalidades antropométricas, fisiológicas e bioquímicas


que predispõe ao desenvolvimento do DM 2 e da doença cardiovascular.
• Componente clinico central: obesidade visceral (aumento da circunfe-
rência abdominal)
• Principal anormalidades metabólica: resistência insulínica.

Critérios diagnósticos 10-16 anos >16 anos

Critério obrigatório: obesidade visceral

Circunferência abdominal >percentil 90 H>94cm / M > 80 cm

Associado á presença de pelo menos dois dos critérios abaixo

Hipertrigliceridemia >= 150mg/dl

Baixo HDL colesterol < 40mg/dl H<40mg/dl - M < 50 mg/dl

Hipertensão arterial PAS >= 130mmHg e/ou PAD >= 85mmHg

Glicemia de jejum > 100mg/dl, intolerância á glicose ou


Alteração da glicemia
DM tipo 2

Tratamento: perda de peso, controle de pressão, das dislipidemias e da hi-


perglicemia.

275
PEDIATRIA prac ti c u s

Varicela

INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE

Cenário de atuação
- Atendimento em unidade básica de saúde

Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia

Descrição do caso
Criança de 2 anos levada ao PS queixando de lesões vermelhas prurignosas
e febre não medida há 2 dias

ATENÇÃO: MÃE E A CRIANÇA SIMULADOS NÃO DEVERÃO SER


TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO.

Nos próximos 10 minutos, você deverá executar as tarefas a seguir:

1. Ler a ficha do paciente afixada à mesa.


2. Fazer a anamnese dirigida à mãe.
3. Realizar e Interpretar o exame físico
4. Explicar à mãe a condição do paciente e o manejo inicial.

ATENÇÃO: VOCÊ DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE,


REALIZAR AS TAREFAS NA SEQUÊNCIA DESCRITA ACIMA.

276
PEDIATRIA p ra c tic us

IMPRESSO 1 AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS


Área: Pediatria

Exame físico

Lesões vesiculares concentram-se no tronco, onde há vesí-


culas e crostas.

277
PEDIATRIA p ra c tic us

FALAS DO ATOR

Referir que o filho há 2 dias começou com coriza, inapetência e febre,


Hoje apresentou lesões pruriginosas intensas.
Negar outros sintomas
Paciente fez uso de AAS e prednisolona.
Vacinação em dia
Negar contactantes como mesmo sintomas
Mora com mais dois irmãos que não são vacinados
Mãe questiona quando deve levar o filho para a escola de novo.

278
PEDIATRIA p ra c tic us

ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO Inadequado Adequado

TOPICO 1 – ATITUDE

1. Apresenta-se e cumprimenta o paciente 0 0,5

2. Questiona sobre a queixa principal 0 0,5

3. Investigou inicio dos sintomas 0 0,5

4. Questionou sintomas associados 0 0,5

5. Investigou comorbidades e uso de


medicações 0 0,5

6. Solicitou carteira de vacinação 0 0,5

7. Solicitou realização do exame físico 0 0,5

8. Identifica lesões eritematosas, crostas e


vesículas em uma mesma fase 0 1,0

9. Questiona contatos semelhantes 0 0,5

10. Apontou varicela como diagnóstico 0 1,0

11. Esclareceu necessidade de suspender AAS 0 1,0

12. Esclareceu importância das precauções de


contato 0 1,0

13. Esclareceu importância do retorno para


à escola apenas quando as lesões estiverem 0 0,5
secas/crostosas

14. Orientou quanto a importância de vacinação


dos irmãos contactantes 0 0,5

15. Planejou retorno para reavaliação 0 0,5

16. Realiza a sequência das tarefas conforme


solicitado nas orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza. 0 0,5
Inadequado: não realiza
279
PEDIATRIA prac ti c u s

VARICELA (RESUMO)

Definição: Infecção viral primária, aguda, altamente contagiosa, causada pelo Varice-


la-zoster – vírus de DNA da família Herpesviridae.

Quadro clínico: A clínica é caracterizada por surgimento de exantema pruriginoso


de aspecto maculopapular e distribuição centrípeta que, após algumas horas, adquire
aspecto vesicular. Evolui rapidamente para pústulas e, após 3-4 dias, forma crostas.

Diagnóstico: O diagnóstico é predominantemente clínico-epidemiológico.


Tratamento: sintomático
Tratamento antiviral:
• O uso de Aciclovir (20 mg/kg/dose; máximo 800 mg/dose VO de 6/6 horas, por 5 dias)
deve ser feito para tratar varicela não complicada em pacientes em risco de doença
moderada a grave, tais como:
o Adolescentes não gestantes com idade maior que 12 anos;
o Adolescentes com mais de 12 meses de idade com transtornos cutâneos ou pulmo-
nares crônicos;
o Aqueles que estejam recebendo corticoide por curto prazo, intermitente ou em ae-
rossol;

Profilaxia
A vacina contra varicela está disponível como vacina monovalente ou em combinação
com vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola.
Calendário vacinal do Ministério da Saúde: Doses com 15 meses e 4 anos. 
Calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria: Doses com 12 e 15 meses. 
Também há a possibilidade de profilaxia pós-exposição, que deve ser feita o mais rápi-
do possível até 3-5 dias da exposição.
Recém-nascidos de mães com varicela manifestada 5 dias antes do parto a 2 dias de-
pois do nascimento do bebê devem receber imunoglobulina anti-VZV.
Em crianças e adultos imunocomprometidos, mulheres grávidas e RN expostos à vari-
cela materna, está recomendada a imunoglobulina anti-VZV como profilaxia pós-expo-
sição. Deve ser administrada por via IM até 96 horas após a exposição.

280

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