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SUMÁRIO.
Alergia a Proteína do Leite 3 Depressão no Adolescente 169
Criptorquidia 95 Faringoamigdalite
Estreptocócica 239
Coqueluche 101
Puberdade Precoce 247
PALS 109
Sarampo 254
Doença Celíaca 122
Síndrome do Bebê Sacudido 261
Aferição de PA 132
Síndrome Metabólica
Anafilaxia 138 na Infância 269
Crupe 162
2
PEDIATRIA prac ti c u s
Cenário de atuação
- Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde
Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia
Descrição do caso
Paciente sexo masculino, 4 meses, comparece à consulta acompanhado da mãe que re-
fere que o bebê não vem ganhando peso de forma adequada. Compareceu em consulta
em outra unidade há 3 semanas e foram solicitados exames para avaliação.
3
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
4
PEDIATRIA p ra c tic us
5
PEDIATRIA p ra c tic us
Hemoglobinopatias FA
Biotinidase Ativa
Ureia 28
Creatinina 0,3
Na 139
K 3,8
TGO 12
TGP 9
BT 0,8
TSH 4,2 < 6,5
T4L 0,9 0,7 a 1,8
- Antitransglutaminase tecidual: 12 <20
Parasitológico de fezes negativo
ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA
E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 4
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 11,4 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 42 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 6,525 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ..................... : 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Ureia 28
Creatinina 0,3
Na 139
K 3,8
TGO 12
TGP 9
BT 0,8
TSH 4,2 < 6,5
T4L 0,9 0,7 a 1,8
- Antitransglutaminase tecidual: 12 <20
Parasitológico de fezes negativo
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology,
8 ed., MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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PEDIATRIA p ra c tic us
Ator
- PN 3100g
- IG 38 sem 3 dias
- Sem intercorrências neonatais
- Aleitamento maternos até 2 meses, atualmente em uso de fórmula láctea de partida
- Refere sangramento eventual em fezes de pequena quantidade, procurou PS pela
queixa e falaram que era fissura perianal
- Sem comorbidades, alergias ou internações prévias
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PEDIATRIA p ra c tic us
Tópico 1 - Anamnese
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PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO DIAGNÓSTICOS
EXPLICAÇÃO DA PROPOSTA
TERAPÊUTICA À MÃE / CONDUTA
5.1 orienta o Uso de fórmula láctea
extensamente hidrolisada
0 1
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PEDIATRIA prac ti c u s
Resumo
Alergia a Proteína do Leite
Não IgE Mediada
Dificuldade de ganho peso, procteolite, (sangramento nas fezes) vômitos, refluxos e irri-
tabilidade
>sintomas de início tardio com diagnóstico com prova terapêutica
Suspeita APLV não IgE mediada = Fórmula láctea extensamente hidrolisada (FEH) OU
exclusão da dieta materna de proteína do leite de vaca OU Fórmula de aminoácido (FAA)
se ausência de resposta a FEH + TPO de reprovocação em 4 semanas
Resolução do quadro com retorno dos sintomas com reprovocação = APLV = dieta de
exclusão por 6-12 meses
Sem melhora dos sintomas = procurar outras causas
IgE Mediada
Urticária, angiodema, anafilaxia > sintomas de inicio precoce com diagnóstico com do-
sagem de IgE específico.
Suspeita APLV IgE mediada = FEH OU FAA se anafilaxia prévia ou ausência de resposta a
FEH OU Leite de soja e maiores de 6 meses
Melhora dos sintomas = APLV = seguimento com imunologista para avaliar melhor mo-
mento de teste de provocação > exposição escalonada em ambiente controlado com
quantidade de proteína pré-definida.
Não usar leite de soja ou de outros animais pelo risco de reação cruzada.
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PEDIATRIA prac ti c u s
Asma
Cenário de atuação
- Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde
Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia
Descrição do caso
Você é o médico unidade básica de saúde e atende paciente do sexo masculino, 8 anos,
acompanhado da mãe. Paciente apresenta diagnóstico de asma e compareceu hoje
para consulta de seguimento, última consulta há 6 meses
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PEDIATRIA p ra c tic us
Tópico 1 - Anamnese
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PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 2 - CLASSIFICAÇÃO
TÓPICO 3 - CONDUTA
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PEDIATRIA p ra c tic us
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PEDIATRIA p ra c tic us
Falas do Ator
Maria e Davi
Procurou PS 1x por cansaço há 3 meses, não precisou ficar internado. Usou salbutamol e
corticoide oral em casa por 5 dias
Usa somente salbutamol nas crises. Sem uso de medicação contínua
Sintomas noturnos 2x/semana, sintomas diurnos 3x/semana, sem necessidade de uso de
medicação de resgate, sem impacto nas atividades diárias
Mãe tabagista
Demonstração da técnica: não usa espaçador
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PEDIATRIA prac ti c u s
NÃO
CONTROLADO PARCIAL
CONTROLADO
Sintomas diurnos
> 2x/semana
Despertar
noturno pelos
sintomas
Nenhum 1 ou 2 3 ou 4
Uso de
medicação de
resgate > 2x/
semana
Limitação das
atividades diárias
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PEDIATRIA prac ti c u s
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Baseado em Steps > se sintomas não controlado aumenta o step, se controlado em 6
meses desce o step
• Beta 2 agonista de resgate > corticoide inalatório dose baixa > corticoide inalatório
dose média > corticoide inalatória dose alta > especialista
• Em > 5 anos: pode usar corticoide inalatório associado a beta 2 agonista de longa du-
ração
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PEDIATRIA prac ti c u s
Crise febril
Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro de Pediatria
Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de emergências
• Leitos de observação, enfermaria e unidade de terapia intensiva pediátrica
• Centro cirúrgico
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia compu-
tadorizada
Descrição do caso
Você está no atendimento em pronto-socorro de pediatria e atende Davi, criança de 15
meses, acompanhado do pai. Acompanhante refere que paciente apresentou quadro de
crise convulsiva há 15 minutos.
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PEDIATRIA p ra c tic us
Neurológico: criança vigil, ativa e reativa, interage com examinador. Sem sinais focais
aparentes. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Sem sinais meníngeos
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PEDIATRIA p ra c tic us
Tópico 1 - Anamnese
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PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 3 - DIAGNÓSTICO
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PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 5 - CONDUTA
TÓPICO 6 - DÚVIDAS
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PEDIATRIA p ra c tic us
Falas do Ator
Crise convulsiva que iniciou com abalos em 4 membros associada a sialorreia e eversão
ocular. Duração de 3 min. Ficou um pouco sonolento após, retornado ao estado basal em
menos de 5 min
- Refere febre de início hoje, máximo 38,3, estando febril no momento da crise. Associado
a febre apresentou sintomas respiratórios (tosse, obstrução nasal e rinorreia). Nega alte-
rações urinárias ou gastrointestinais. Nega alterações comportamentais
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PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
CRISE CONVULSIVA FEBRIL
DEFINIÇÃO:
Crise convulsiva em criança de 6 meses a 5 anos (média 18 meses) durante episódio febril
(febre pode preceder ou suceder crises em 24h) na ausência de infecção / inflamação de
SNC, anormalidade metabólica sistêmica ou história de crise abril prévia.
CLASSIFICAÇÃO
• SIMPLES: tônico-clônica generalizada + duração < 15 min + ausência de recorrência
em 24h > não precisa de avaliação complementar ou avaliação de especialista
• COMPLEXA: focal OU duração > 15 min OU recorrência 24h OU sintomas neurológicos
focais mantidos após (paralisia de Todd)
EXAMES COMPLEMENTARES
• Líquor: sinais meníngeos, alteração nível de consciência, vacinação incompleta, uso
de antibiótico
• Imagem SNC: alteração no exame neurológico, crise focal
• EEG: crise focal ou recorrente
MANEJO AGUDO:
• Estabilização > benzodiazepínico > anticonvulsivante (fenitoína, fenobarbital) > anes-
tesia geral
• Crise febril simples: alta com orientações
• Sem indicação rotineira de anticonvulsivante de manutenção
COMPLICAÇÕES
• Recorrência: ⅓ tem recorrência, maioria no 1º ano após evento inicial
• Epilepsia: risco de 1-2% na crise simples
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PEDIATRIA prac ti c u s
Icterícia Neonatal
Cenário de atuação
Atendimento em alojamento conjunto de maternidade de referência municipal
Local de atuação
• Leitos de internação em alojamento conjunto, berçário e unidade de terapia intensiva
neonatal
• Laboratório de análises clínica
• Setor de radiologia com disponibilidade de radiologia simples, ultrassonografia e to-
mografia computadorizada
Descrição do caso
Você é o médico do dia responsável pelo setor do alojamento conjunto. Durante a rotina
pela manhã, a mãe do leito 01 mostra-se preocupada pois notou que seu bebê está com
a pele mais amarelada comparado com os filhos das colegas de quarto. Recém nascido
com 14 horas de vida no momento da avaliação.
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 1
Ficha Do Recém Nascido
RN de Juliana Santana
Via de parto: vaginal
Idade gestacional: 39 semanas e 4 dias
APGAR: 9/9/10
Sexo: feminino
Peso de nascimento: 3410g
Comprimento: 50 cm
Perímetro cefálico: 34,6 cm
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 2
Exame físico do RN
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EXAMES LABORATORIAIS
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PEDIATRIA p ra c tic us
Tópico 1 - Anamnese
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PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 4- CONDUTA
TOPICO 5- DÚVIDAS
32
PEDIATRIA p ra c tic us
33
PEDIATRIA p ra c tic us
Falas do ator
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PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
ICTERÍCIA NEONATAL
Etiologias
• Redução secreção biliar (BD > 1, sinais de colestase): atresia de vias biliares > encami-
nhamento para cirurgia de Kasai até 6-8 semanas
MANEJO
35
PEDIATRIA prac ti c u s
Puericultura
Cenário de atuação
Atendimento de puericultura em unidade básica de saúde
Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de vacinas
• Sala de medicação
• Farmácia
Descrição do caso
Mãe comparece com lactente de 1 mês e 15 dias de vida, sexo masculino, para primeira
consulta de puericultura. Vem apresentando dificuldade na amamentação e queixa de
fissura mamárias
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
15 dias 3800g 52 cm 36 cm
1 mês 4400g 54 cm 37 cm
Vacinas
BCG - 1 dose
Hepatite B - 1 dose
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 2
TESTE DO PEZINHO
Hemoglobinopatias FA
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 3
39
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 4
Peso = 4800g
Estatura = 56 cm
Perímetro cefálico = 38 cm
IMC = 15,3
PESO x IDADE
40
PEDIATRIA p ra c tic us
ESTATURA x IDADE
IMC x IDADE
41
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
Adequado: pergunta os 3
Parcialmente adequado: pergunta 1 ou 2
Inadequado: não pergunta
TÓPICO 2 AMAMENTAÇÃO
42
PEDIATRIA p ra c tic us
Adequado: orienta 4 a 5
Parcialmente adequado: orienta 1
Inadequado: orienta 2 ou menos
TOPICO 4 - ORIENTAÇÕES
43
PEDIATRIA p ra c tic us
Adequado: orienta 3 ou 4
Parcialmente adequado: orienta 2
Inadequado: orienta 1 ou nenhum
Adequado: orienta os 3
Parcialmente inadequado: orienta 1 ou 2
Inadequado: não orienta
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PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Peso nascimento 3400g, idade gestacional 38 semanas e 3 dias, parto vaginal sem in-
tercorrências no período neonatal
- Troca fralda 5 vezes por dia, evacuar por volta de 2-3 vezes por dia, fezes pastosas ama-
relada, sem sangue
- Mora com pai da criança e irmão de 4 anos. Moram em casa alugada, pai é porteiro,
mãe é professora do colégio municipal
- Não oferece outros alimentos ou líquidos
- Não oferece bicos
- Pergunta sobre tempo de armazenamento do leite ordenhado
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PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
PUERICULTURA
CRESCIMENTO
• Perímetro cefálico: medir até 2 anos / Cresce 12 cm no 1o ano
• Estatura: cresce 25 cm até 1 ano > 12 cm de 1-2 anos > 7-8 cm/ano até 4 anos > 6
cm/ano até puberdade
• Peso: dobra o peso de nascimento com 5 meses, triplica com 1 ano e quadruplica
com 2 anos
ALIMENTAÇÃO
• Aleitamento materno exclusivo até 6 meses > introdução alimentar com alimen-
tos amassados / picados, introduzir e aumentar consistência de forma progressiva, sem
suco ou alimentos açucarados antes de 1-2 anos
• Pega adequada: lactente com corpo e barriga voltados para a mãe, tronco bem
apoiado e alinhado, lábios evertidos, boca aberta abocanhando grande parte da aréola,
queixo tocando a mama, nariz livre, bochechas enchendo ao sugar
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PEDIATRIA prac ti c u s
DNPM
Progressão céfalo-caudal - sorriso social 2m > sustenta pescoço 3-4m > senta com apoio
6m > senta sem apoio e engatinha 9m > anda sem apoio 15m
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
De acordo com cada faixa etária / orientação berço seguro / orientação transporte em
carro
OUTROS
Antecedentes perinatais, triagens neonatais, padrão de sono, diurese e evacuações, uso
de medicações, condições sociais e familiares, escola / creche
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PEDIATRIA prac ti c u s
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PEDIATRIA prac ti c u s
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PEDIATRIA prac ti c u s
Reanimação Neonatal
Local de atuação
• Sala de parto
• Centro cirúrgico
• Materiais para procedimentos de reanimação neonatal e parto instrumentalizado e cesáreo
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia computadoriza-
da
• Leito de internação em alojamento conjunto, berçário e unidade de terapia intensiva neona-
tal
Descrição do caso
Você está de plantão numa sala de parto e é chamado para prestar atendimento ao recém-nasci-
do. Mãe primigesta, 24 anos, idade gestacional 37 semanas e 3 dias, sem comorbidades, evoluin-
do hoje com trabalho de parto. Mãe no momento sendo levada para sala de parto em período
expulsivo
50
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
51
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
52
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
53
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 4
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
54
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 - PREPARAÇÃO
Adequado: cita os 4
Parcialmente adequado: cita 2 ou 3
Inadequado: cita 1 ou nenhum
1.2 Avaliação RN
a) estetoscópio
b) oxímetro de pulso
c) monitor cardíaco 0 0,5
Adequado: solicita os 3
Inadequado: não solicita os 3
55
PEDIATRIA p ra c tic us
56
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 3 - INTERNAÇÃO
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PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
REANIMAÇÃO NEONATAL > 34 SEMANAS
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PEDIATRIA prac ti c u s
Doença do refluxo
gastroesofágico
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação
Descrição do caso
Paciente sexo masculino, 2 meses de vida, comparece à consulta acompanhado da mãe
que apresenta queixa de vômitos e regurgitações após alimentação.
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
15 dias 3800g 52 cm 36 cm
1 mês 4400g 54 cm 37 cm
60
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EXAME FÍSICO
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PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EVOLUÇÃO
Após 3 semanas paciente retorna para atendimento fora de dia na unidade. Mãe refere
que após orientações da última consulta paciente melhora do quadro dos vômitos e
regurgitações, estes ocorrendo em menor frequência. Porém, há 3 dias os vômitos re-
tornaram, estando agora mais intensos, bebê está vomitando após todas as mamadas
de caráter alimentar e em jato, apresentando também alguns vômitos não associados à
alimentação. Apesar dos vômitos lactente mantém-se ávido para se alimentar.
Ao exame físico lactente em regular estado geral, desidratado, FR 48 ipm, FC 150 bpm.
Exame do aparelho respiratório e cardiovascular sem alterações. Ao exame abdominal
palpada massa endurecida e arredonda em epigástrio.
62
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 - PREPARAÇÃO
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PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 3 – DIAGNÓSTICO
TÓPICO 5- CONDUTA
64
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 6- EVOLUÇÃO
65
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
• Início há 2 semanas
• 20-30 min após mamadas
• Caráter alimentar
• Sem sangue, febre, diarreia, vômitos noturnos ou alteração comporta-
mental
• Sem comorbidades, alergias ou cirurgias prévias
• Idade gestacional 39 semanas 2 dias, parto normal, sem intercorrências
• Em aleitamento materno exclusivo
66
PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Fisiológico: evento benigno e autolimitado em lactentes com resolução até 2 anos > gan-
ho de peso adequado + ausência sinais de alarme
DRGE
Sintomas ou complicações que levam a morbidade importante > esofagite erosiva, esô-
fago de Barret, estenose péptica.
SINAIS DE ALERTA
• Gerais: febre, letargia, irritabilidade, ganho ponderal ruim, disúria, dor abdominal
• Neurológicos: fontanela abaulada, macro/microcefalia, convulsões
• Gastrointestinais: vômitos persistentes / noturnos / biliosos, sangramento, início < 1
mês ou duração > 12-24 meses, diarreia crônica, distensão abdominal.
MANEJO LACTENTES
Manter com leite materno / se uso de fórmula láctea modificar para fórmula anti-refluxo
/ medidas comportamentais
Sem melhora = Teste terapêutico para APLV em 2-4 semanas
Sem melhora = Encaminhar para gastro OU IBP 4-8 semanas Melhora = tratamento con-
cluído
Sem melhora = considerar diagnóstico diferencial
67
PEDIATRIA prac ti c u s
Cetoacidose Diabética
Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro de Pediatria
Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de emergências
• Leitos de observação, enfermaria e unidade de terapia intensiva pediátrica
• Centro cirúrgico
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia com-
putadorizada
Descrição do caso
Você está no atendimento em pronto-socorro de pediatria e atende Mariana, paciente
de 10 anos, que vem acompanhada da mãe com queixa de dor abdominal e vômitos de
início há 2 dias além de perda de peso e poliúria há 3 semanas.
68
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EXAME FÍSICO
Regular estado geral, anictérica, acianótica, afebril
Mucosas secas, sinal da prega lentificado
FC 138 bpm / FR 37 ipm / SatO2 98%
69
PEDIATRIA p ra c tic us
Impresso 2
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 47 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 15.640 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:1 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: POSITIVO NEGATIVO
CETONAS...................................POSITIVO 4+ NEGATIVO
Glicemia:...................................... 428 mg/dl
Gasometria venosa:
Ph: ................................................7,18 Ureia .............................................53 mg/dl
Creatinina...................................... 0,8 mg/dl
pCO2:............................................ 42 Na ..................................................128 mEq/L
K ....................................................5,8 mEq/L
pO2: ................................................78 P..................................................... 4,5 mg/d
HCO3: 8
ATENÇÃO: DIRIJA-SE À CÂMERA
E VERBALIZE OS ACHADOS TÉCNICOS DO EXAME
70
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EVOLUÇÃO
Após medidas iniciais paciente evoluiu com diurese abundante. Mantém si-
nais de desidratação, FC 128 bpm, com melhora da perfusão periférica
71
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
Adequado: pergunta os 4
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum
72
PEDIATRIA p ra c tic us
73
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 5- DIAGNÓSTICO
TOPICO 6- CONDUTA
74
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
75
PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
CETOACIDOSE DIABÉTICA
CLASSIFICAÇÃO
EXAMES LABORATORIAIS :
glicemia, gasometria venosa, cetonúria ou cetonemia, ureia, creatinina, sódio (hiponatre-
mia dilucional), potássio (K corporal total aumentado), magnésio, fósforo, cálcio, hemo-
grama (leucocitose por estresse metabólico)
1º hora:
• Estabilização hemodinâmica: SF 0,9% volume
• Boa perfusão = 10-20 ml/kg em 1h
• Perfusão ruim = 10 ml/kg em 20 min
• Choque = 20 ml/kg
• Não fazer inulina
Continuar hidratação:
Manter expansão com SF0,9% se sinais de desidratação. Com melhora da desidratação
inicia soro de manutenção.
Insulina: insulina regular EV contínua 0,05 a 0,1 U/Kg/h
• Diminuir no máximo 50-100 mg/dl da glicemia por hora.
• Só troca insulina EV contínua para esquema SC de manutenção com melhora da aci-
dose
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PEDIATRIA prac ti c u s
Potássio:
Reposição se diurese presente e K < 4,5 = 20-40 mEq/L
MONITORIZAÇÃO
A cada 1 hora = GCS, glicemia capilar e sinais vitais
A cada 2 horas = glicemia, gasometria venosa, cetonemia e eletrólitos
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PEDIATRIA prac ti c u s
GNPE
Cenário de atuação
Atendimento em pronto-socorro pediátrico de hospital secundário
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Criança de 7 anos, sexo feminino, comparece a atendimento acompanhada da mãe.
Apresenta queixa de inchaço em rosto e pernas com início há 3 dias.
78
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EXAME FÍSICO
79
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
PA = 129 X 75 mmHg
80
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
81
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 47 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:1 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: 2 por campo INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: POSITIVO NEGATIVO
CETONAS...................................NEGATIVO NEGATIVO
ERITROCITOS............................500 MIL
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
Adequado: pergunta os 4
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum
83
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 4 - DIAGNÓSTICO
84
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 5 - CONDUTA
85
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
86
PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
GNPE
QUADRO CLÍNICO
• Edema + hematúria micro ou mascroscópoca + hipertensão arterial
• Faixa etária: 5-15 anos, raro < 2 anos
• Após 1-3 semanas de faringite estreptocócica ou 3-6 semanas após piodermite
AFERIÇÃO DE PA
1. Braço direito ao nível do coração, apoiado, palma da mão para cima, sem roupa gar-
roteando o membro
2. Determinar circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano
3. Escolher manguito com largura com 40% da circunferência e comprimento com 80%
4. Posicionar manguito 2 cm acima da fossa cubital
5. Palpar pulso radial e insuflar manguito até parar de sentir o pulso
6. Desinsuflar manguito, posicionar estetoscópio em cima da artéria braquial e insuflar
manguito 20 mmHg acima do valor encontrado
7. Desinsuflar manguito lentamente
INTERPRETAÇÃO DA PA
Tabela de acordo com idade, sexo e percentil de altura
> P90 = PA alterada
> P95 = HAS estágio 1
> P95 + 12 = HAS estágio 2
EXAMES COMPLEMENTARES
MANEJO
• Internação de HAS moderada grave, ICC, encefalopatia hipertensiva ou oliguria
• Penicilina G benzatina IM dose única OU amoxicilina VO 10 dias
• Restrição hídrica (400 ml/m2/dia) e de sal (1-2g/dia)
• Furosemida de congestão + HAS
87
PEDIATRIA prac ti c u s
Maus Tratos
Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de emergências
• Leitos de observação, enfermaria e unidade de terapia intensiva pediátrica
• Centro cirúrgico
• Laboratório de análises clínicas
• Setor de radiografia com radiografia simples, ultrassonografia e tomografia com-
putadorizada
Descrição do caso
Você está no atendimento em pronto-socorro de pediatria e atende paciente de 1 mês,
sexo feminino, trazida pela mãe por queixa de queda da cama há 20 min.
88
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
EXAME FÍSICO
Regular estado geral, hidratado, eupneico, afebril, acianótico, anictérico
89
PEDIATRIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
FALAS DO ATOR
Mãe refere que há 20 minutos a criança estava deitada na cama quando ro-
lou e caiu. Queda de aproximadamente 60 cm
90
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
91
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 4 - DIAGNÓSTICO
92
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 5 - CONDUTA
93
PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO
MAUS TRATOS
SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO: lesões em SNC em < 3 anos provocadas por chacoa-
lhamento = hemorragia subdural, hemorragia retiniana, fratura de arco costal posterior
LESÕES LEVES SEM RISCO DE REVITIMIZAÇÃO: alta com responsável legal + notifica-
ção conselho tutelar + notificação SINAN
Mal estado geral, sequelas de violência crônica e grave, agressor com transtorno do com-
portamento / pedófilo / sociopata / psicopata, agressão que precisa de tratamento hospi-
talar, família conivente ou agressora.
94
PEDIATRIA prac ti c u s
Criptorquidia
Local de atuação
• Consultórios para atendimento
• Sala de vacinas
• Sala de medicação
• Farmácia
Descrição do caso
Você é o médico unidade básica de saúde e atende paciente do sexo masculino, 6 me-
ses acompanhado da mãe. A família se mudou recentemente para o território da sua
unidade básica de saúde e essa é a primeira consulta da criança na nova unidade.
Mãe refere que não consegue perceber a presença do testículo da criança na bolsa
escrotal durante o banho.
95
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
96
PEDIATRIA p ra c tic us
Fala do Ator
Mãe refere que desde o nascimento percebe a ausência do testículo, mas
não se lembrava de comentar sobre nas consultas com pediatra anterior.
Pediatra que atendia a criança não falava nada sobre a ausência do testícu-
lo.
97
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
Adequado: pergunta 4 ou 5
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum
TOPICO 5 - DÚVIDAS
98
PEDIATRIA p ra c tic us
99
PEDIATRIA prac ti c u s
RESUMO ( CRIPTORQUIDIA)
Causas:
Fatores de risco:
Tratamento:
100
PEDIATRIA prac ti c u s
Coqueluche
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Lactente 2 meses, é atendido com relato de tosse que vem durando há cerca de 15 dias.
Apresentou episódio de apneia na manhã do atendimento.
101
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
102
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 47 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 18.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 70 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:0,5 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 0 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: indetectável INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
CETONAS...................................NEGATIVO NEGATIVO
103
PEDIATRIA p ra c tic us
104
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
Adequado: pergunta 4 ou 5
Parcialmente adequado: pergunta 2 ou 3
Inadequado: pergunta 1 ou nenhum
0,5
1.4 Avalia contato com casos semelhantes 0
105
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 5- DÚVIDAS
106
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Referir para o candidato que o bebe não teve febre durante o pe-
ríodo.
Referir que a criança permanece bem entre os acessos de tosse,
mas, ao tossir, chega a vomitar e na manha de hoje, apresentou
um episódio de apneia ( doutor, ela tosse, tosse, tosse e depois
fica roxinha, sem ar, já chegou a apresentar vomito após a tosse
também)
Duvidas da mãe: o que pode ter causado isso? Tem algum exame
que possa identificar
O bicho? O agente? Isso é contagioso?
107
PEDIATRIA prac ti c u s
COQUELUCHE ( RESUMO)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Apresentam-se em três fases consecutivas. No entanto de acordo com a idade do indiví-
duo os sintomas podem variar.
• Fase Catarral: Duração de 2 semanas com sintomas respiratórios leves, como res-
friado comum, caracterizado por coriza, lacrimejamento, tosse leve, febre baixa e
mal-estar.
• Fase Paroxística: Duração de 2 a 6 semanas. Geralmente é afebril ou com febre
baixa e tosse mais frequente e espasmódica (5 a 10 tossidas, muitas vezes den-
tro de uma única expiração). Há frequentemente vômitos pós acesso de tosse. Os
episódios podem ser seguidos por sibilo inspiratório (guincho), no final de um pa-
roxismo. A frequência de episódios paroxísticos varia muito, podendo chegar a 30
acessos de tosse em 24 horas. Muitas vezes se intensificam à noite interferindo no
sono. É comum a perda de peso e geralmente as complicações ocorrem durante
esta fase. Após 2 a 4 semanas os episódios de tosse se tornam menos frequentes
e menos graves.
• Fase de Convalescença: Duração de 2 a 6 semanas, por até 3 meses. Os acessos
de tosse dão lugar à tosse comum. Infecções respiratórias de outra natureza, que
se instalam durante esta fase, podem provocar o reaparecimento transitório dos
paroxismos.
108
PEDIATRIA prac ti c u s
PALS
Descrição do caso
Você está de plantão em um hospital e é chamado com urgência pela enfermeira com
relato que chegou um lactente de 11 meses engasgado com um pedaço de carne.
109
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
110
PEDIATRIA p ra c tic us
111
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
Ausência de pulso
Criança irresponsiva
112
PEDIATRIA p ra c tic us
113
PEDIATRIA p ra c tic us
114
PEDIATRIA p ra c tic us
Sinais vitais
Pulso presente
FC: 80
BCNF
AP : MVUA sem ruídos
Irresponsivo
115
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
TÓPICO 3 – CONDUTA
116
PEDIATRIA p ra c tic us
117
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
118
PEDIATRIA prac ti c u s
PALS ( RESUMO)
119
PEDIATRIA p ra c tic us
120
PEDIATRIA p ra c tic us
Se ritmo chocável:
Aplicar 2° choque 4J/Kg
121
PEDIATRIA prac ti c u s
Doença Celíaca
Cenário de atuação
Atendimento em unidade básica de saúde
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames não estão disponíveis nesse local, se necessário deverá encaminhar
ou agendar exames.
Descrição do caso
Menina 8 anos vem trazida ao centro de saúde com queixa de diarreia..
122
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
123
PEDIATRIA p ra c tic us
124
PEDIATRIA p ra c tic us
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 35 % 35,0 a 45,0 %
VCM.......................................70
HCM.......................................30
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8,500 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................:22 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 0 %
BASÓFILOS....................:0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
125
PEDIATRIA p ra c tic us
Antiendomísio
Resultado: reagente
126
PEDIATRIA p ra c tic us
127
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 1 – PREPARAÇÃO
128
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 4- DIAGNÓSTICO
4.1 Da como diagnóstico pela clinica + 1,0
anticorpos positivos + EDA compatível com 0
doença celíaca
TOPICO 5- CONDUTA
5.1 Orienta que o tratamento é a base da 0,5
retirada de glúten da dieta
0
129
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
130
PEDIATRIA prac ti c u s
Tratamento
131
PEDIATRIA prac ti c u s
Aferição de PA
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Paciente de 6 anos com edema palpebral vem ao serviço para avaliação da pressão ar-
terial.
ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.
132
PEDIATRIA p ra c tic us
133
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
134
PEDIATRIA prac ti c u s
1ºPASSO: medir a circunferência do braço. Para isso, o você deverá medir a distância en-
tre dois pontos: olécrano e acrômio e determinar o ponto médio dessa distância.
Posterior a colocação do manguito você deverá palpar o pulso radial e estimar o nível
de pressão arterial sistólica PAS. Em seguida, a campânula do estetoscópio deve ser po-
sicionada sobre a artéria braquial na fossa cubital, e insuflar até 20 a 30mmHg acima do
nível de PAS estimado.
Desinsuflar o manguito com velocidade de 2mmHg/ por segundo. A pressão arterial sis-
tólica é determinada pela identificação do primeiro som (fase I de Korotkoff) e pressão
arterial diastólica pela medida em que os sons desaparecem (Fase V de Korotkoff).
135
PEDIATRIA prac ti c u s
EXEMPLO:
1º passo
2º passo
136
PEDIATRIA prac ti c u s
137
PEDIATRIA prac ti c u s
Anafilaxia
Descrição do caso
Menino de 2 anos levado à emergência após aparecimento de lesões em pele e choro
intenso. Nega febre e vômitos
ATENÇÃO: O PACIENTE E A MÃE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.
138
PEDIATRIA p ra c tic us
PA :100X70
FC: 130
SAT O2: 89%
FR: 22
139
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Se o candidato questionar:
Dizer que lá tinha muitos insetos e ela viu abelhas
Dizer que ele tem alergias a picada de insetos
Dizer que não é alérgico a medicamentos e não tem co-
morbidades.
140
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
141
PEDIATRIA p ra c tic us
142
PEDIATRIA prac ti c u s
ANAFILAXIA (RESUMO)
Definição: Reação de hipersensibilidade imediata (tipo I de Gel & Coombs) desenca-
deada pela exposição de indivíduos previamente sensibilizados a um alérgeno e media-
da pelas imunoglobulinas E (IgE), com rápida liberação de mediadores de basófilos e
mastócitos e células inflamatórias.
143
PEDIATRIA prac ti c u s
Anemia Falciforme
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Paciente masculino de 10 anos levado ao consultório pelos pais por conta de tosse e co-
riza há 4 dias, sendo que hoje iniciou dor intensa em MID.
144
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico: REG, descorado +/4+, afebril, FC: 130, FR: 30, PA: 100x70.
Limitação da mobilização ativa ou passiva do joelho e quadril. Sem outras altera-
ções
145
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – PREPARAÇÃO
146
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dizer:
Paciente portador de doença falciforme, faz uso de hidroxiureia desde muito novo
Dor iniciou no joelho e irradia para o quadril, piora com movimento e tem pouca me-
lhora com dipirona. Nega febre e outros sintomas.
Mãe relata que há última crise de dor foi há 6 meses e que na ocasião apresentou mão
inchada.
Exame físico: REG, descorado +/4+, afebril, FC: 130, FR: 30, PA: 100x70.
Limitação da mobilização ativa ou passiva do joelho e quadril. Sem outras alterações.
147
PEDIATRIA prac ti c u s
148
PEDIATRIA prac ti c u s
tentes de dor aguda, a qual pode cronificar com grande impacto negativo na qualidade
de vida. Os sítios de dor são variáveis (ex.: Costas, peito, extremidades, abdome). Infartos
esplênicos resultam em asplenia funcional nos primeiros anos de vida, aumentando o
risco de infecção por germes encapsulados. O fígado também pode sofrer infartos, com
consequente disfunção hepática progressiva.
Marcadores de gravidade:
• Crise aplásica por infecção pelo parvovírus B19;
• Sequestro esplênico;
• Isquemia ou infarto causados por obstrução da microvasculatura (crise vaso-
-oclusiva) - ex.: Acidente vascular encefálico, síndrome torácica aguda, infarto
agudo do miocárdio, complicações obstétricas, priapismo, infarto ósseo.
Tratamento:
Hidratação, analgesia escalonada, transfusão.
1. Ácido fólico (5 mg/cp) 5 mg VO de 24/24 horas.
2. Hidroxiureia (500 mg/cp) 15-20 mg/kg VO de 24/24 horas (dose máxima: 35 mg/kg/
dia) em uso contínuo.
3. Quelante de ferro: Escolha uma das opções:
• Deferasirox (500 mg/cp) 20-30 mg/kg VO de 24/24 horas;
• Deferiprona (500 mg/cp) 25 mg/kg VO de 8/8 horas.
149
PEDIATRIA prac ti c u s
Celulite Orbitária
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Menino de 9 anos com febre há 5 dias e edema palpebral há 2, acompanhada de ver-
melhidão e secreção no olho direito.
150
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
Dor a movimentação ocular, secreção amarelada, olho inchado e vermelho, mas nega
fotofobia.
151
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dizer que o Quadro ocular iniciou há dois dias após uso de amoxicilina para a febre.
Estava com odinofagia leve, coriza esverdeada e dor em face há 7 dias onde foi levada
ao medico e foi iniciado então o uso de ATB .
Hoje começou com o olho inchado, vermelho e com saída de secreção purulenta.
Nega alergias ou comorbidades.
152
PEDIATRIA p ra c tic us
TÓPICO 1 – ATITUDE
153
PEDIATRIA p ra c tic us
154
PEDIATRIA prac ti c u s
Clinica:
Tratamento:
• Compressas quentes na área inflamada 3x/dia ou conforme a necessidade;
• Recomendar descongestionantes nasais 2x/dia, se houver sinusite;
• Realizar exploração e debridamento se houver abscesso presente ou se hou-
ver corpo estranho retido;
• Os pacientes com celulite orbitária devem ser hospitalizados;
• Antibioticoterapia endovenosa
155
PEDIATRIA prac ti c u s
Cetoacidose Diabética
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Paciente de 11 anos levada ao OS por redução do nível de consciência há quase uma
hora. Possui diagnóstico de DM tipo I desde os 7 anos, apresentava vômitos e diarreia
desde o dia anterior.
156
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FISICO
REG,
FC 135bpm,
FR 30ipm,
PA 80x60 mmHg,
ECG 13
157
PEDIATRIA p ra c tic us
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 13,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 39 % 35,0 a 45,0 %
VCM.......................................70
HCM.......................................30
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 12,500 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................:22 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 0 %
BASÓFILOS....................:0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
Gasometria:
Ph: 7,2 / PO2: 100 / PCO2: 24mmhg/ HCO3: 12 mEq/l /
Urina tipo I
Presença de corpos cetonicos
158
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
159
PEDIATRIA p ra c tic us
160
PEDIATRIA p ra c tic us
161
PEDIATRIA prac ti c u s
Crupe
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Menina de 9 anos com tosse e rouquidão levada pela mãe ao PS.
162
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
163
PEDIATRIA p ra c tic us
164
PEDIATRIA p ra c tic us
Falas do ator
Acompanhante dizer que a criança há 2 dias atrás estava com sintomas de resfriado co-
mum, coriza clara, febre baixa, e tosse leve, mas que hoje começou com uma tosse mais
forte, estranha, tipo “ ladrante, metálica” (dizer caso o candidato pergunte o tipo de tos-
se”) e que começou a sentir falta de ar e a febre intensifico.
Vacinação em dia.
165
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
0,5
4. Investiga características da febre 0
166
PEDIATRIA p ra c tic us
167
PEDIATRIA prac ti c u s
Ø MODERADA : 7- 8
Ø GRADE > 8
TRATAMENTO
• Corticoide
• Adrenalina inalatória nos casos graves.
168
PEDIATRIA prac ti c u s
Depressão no Adolescente
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
Descrição do caso
Adolescente de 16 anos comparece em UBS desacompanhado com queixa de desani-
mo
169
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Paciente queixa-se de desanimo, reclama de ser muito magro e relata dificuldades
escolares. Incômodos começaram há 5 meses quando chegou na cidade.
Nega falar sobre isso com os pais. Comenta falta de prazer, choro fácil e insônia. Co-
menta ainda ter perdido peso recente e por isso não quer sair de casa.
Quando investigado ele fala sobre ideações suicidas, mas sem um plano para isso.
Paciente não apresenta sintomas psicóticos nem uso de drogas. Nega violência do-
méstica e abusos.
Paciente expressa que não quer que o médico conte para os pais.
170
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
1. Apresenta-se e cumprimenta o
paciente 0 0,25
3.Investigou anedonia 0
0,5
5. Investigou alterações do
padrão de sono 0 0,5
6. Investigou alterações do
padrão de sono 0 0,5
8. Investigou déficits de
memória/atenção 0 0,5
171
PEDIATRIA p ra c tic us
20.Indicou acompanhamento
psicológico 0 0,5
172
PEDIATRIA prac ti c u s
Doença de Kawasaki
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
173
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico:
T 39,5°C, língua em framboesa e ressecamento de mucosa, hiperemia conjuntival, man-
chas vermelhas por todo o corpo e predomínio na região inguinal, linfonodos cervicais de
2 cm nas cadeias cervicais sem supuração.
174
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
175
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
176
PEDIATRIA p ra c tic us
177
PEDIATRIA prac ti c u s
DOENÇA DE KAWASAKI
(RESUMO)
Definição: Uma das vasculites mais comuns da infância, que afeta principalmente as
artérias de médio calibre, com predileção pelas coronárias. Sua etiologia é ainda desco-
nhecida, mas sugere-se relação com gatilho infeccioso. Pensa-se, então, que a doença
é causada por um agente infeccioso desconhecido em uma criança com predisposição
genética para o quadro
Apresentação clínica
Geralmente, há febre alta (até 40°C), remitente e que não responde aos antibióticos;
dura de 1-2 semanas sem tratamento, mas pode persistir por 3-4 semanas. A febre pro-
longada é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença coronariana.
178
PEDIATRIA prac ti c u s
Critérios de diagnóstico
São necessários cinco dos seis critérios, sendo que a febre é um critério obrigatório.
Doença de Kawasaki típica: Apresenta febre por, pelo menos, cinco dias e ao menos
quatro destas outras cinco características clínicas da doença:
• Hiperemia conjuntival bilateral sem exsudato;
• Alterações nos lábios e cavidade oral (eritema labial e/ou fissura labial e/ou eri-
tema difuso em orofaringe e/ou língua em framboesa);
• Linfadenopatia cervical com diâmetro superior a 1,5 cm;
• Alteração de extremidades (edema de mãos e pés e/ou eritema palmoplantar
e/ou descamação periungueal);
• Exantema polimorfo.
Tratamento
Fase aguda: Imunoglobulina humana (IVIG) 2 g/kg durante 8-12 horas + Ácido acetilsa-
licílico (AAS) 30-50 mg/kg/dia (podendo chegar a valores até 80-100 mg/kg/dia) VO de
6/6 horas (dose anti-inflamatória). A IVIG deve ser administrada preferencialmente nos
primeiros 7-10 dias da doença, a fim de diminuir a prevalência de anormalidades das ar-
térias coronárias e para abreviar a duração dos sintomas clínicos.
Atenção! Lembrar-se de que esses pacientes apresentam doença mais grave com
maior chance de formação de aneurismas coronários. Sempre solicitar o ECO.
179
PEDIATRIA prac ti c u s
Escabiose
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
Descrição do caso
Paciente de 10 meses vai a consulta com queixa de lesões na pele há vários dias, asso-
ciado a irritação.
180
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
MUCOSAS HIDRATADAS, NORMOCORADAS, ANICTÉRICAS
AP: MVUA SEM RUIDOS ADVENTÍCIOS
AC: BCNF REGULAR 2T SEM SOPRO
OROSCOPIA SEM ALTERAÇÃO
NEUROLÓGICO: SEM ALTERAÇÃO
181
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
ECTOSCOPIA
182
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dizer que as Lesões apareceram há 6 dias, com prurido e irritação. Negar febre, negar
qualquer outros sintomas.
Boa aceitação da dieta.
Vacinação em dia.
não há outros sintomas notados.
183
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
184
PEDIATRIA prac ti c u s
ESCABIOSE (RESUMO)
Definição: Dermatose causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis.
185
PEDIATRIA prac ti c u s
Febre Reumática
Descrição do caso
Paciente masculino, 8 anos, trazido pela mãe por conta de febre diária há duas sema-
nas acompanhada de dor e inchaço dos tornozelos. Febre e dor são controlados com
dipirona, mas há limitação nas atividades por cansaço progressivo.
186
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
187
PEDIATRIA p ra c tic us
188
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME COMPLEMENTARES
ASLO : POSITIVO
189
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
190
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
192
PEDIATRIA prac ti c u s
QUADRO CLÍNICO
193
PEDIATRIA prac ti c u s
TRATAMENTO
PROFILAXIA PRIMÁRIA
194
PEDIATRIA prac ti c u s
Icterícia Neonatal
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Recém-nascido de 14 dias levado para UBS devido a icterícia.
195
PEDIATRIA p ra c tic us
196
PEDIATRIA p ra c tic us
197
PEDIATRIA p ra c tic us
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 9,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 35 % 35,0 a 45,0 %
VCM.......................................70
HCM.......................................30
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8,500 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................:22 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 0 %
BASÓFILOS....................:0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
198
PEDIATRIA p ra c tic us
199
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dizer:
Nascido de parto vaginal com 40 semanas, peso apropriado para a idade, sem intercorrências na
gestação e no parto.
Icterícia iniciada no 7 dia de vida na face, mas que hoje se encontra até as pernas.
Vacinação em dia.
200
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
0,5
4. Investiga história do parto e intercorrências 0
201
PEDIATRIA p ra c tic us
202
PEDIATRIA prac ti c u s
Quadro clínico
Icterícia: Primeiro sinal e inicialmente é visualizada apenas na esclera, que se prolonga
por mais de 2 semanas. Fezes hipocólicas ou acólicas. Geralmente eliminam mecônio
normal ao nascimento, terá acolia, colúria, baixo ganho ponderal .
Diagnóstico
Aumento de bilirrubinas de predomínio da direta.
Aumento de enzimas canaliculares,
Usg: Sinal do triângulo fibroso ou cordão triangular: Área ecogênica formada pela pre-
sença de massa de tecido fibrótico de forma triangular ou cônica, junto à porta hepatis
– altamente específica de atresia de vias biliares. Sua ausência não descarta o diagnós-
tico.
Tratamento
Cirurgia de kasai: consiste em uma hepatoportoenterostomia (HPE), que restaura o flu-
xo da bile do fígado para o intestino delgado proximal.
O objetivo é promover uma drenagem da via biliar adequada.
203
PEDIATRIA prac ti c u s
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Sala de procedimentos e sala de emergência
• Sala de medicação
• Laboratório de análise clínicas
• Setor de radiografia com radiografia convencional e ultrassonografia
• Leito de internação em enfermaria pediátrica
Descrição do caso
Criança de 5 anos levada pela tia ao PS devido a dor e inchaço na perna esquerda.
Tia recebeu um relato de briga entre irmãos com o uso de uma vassoura.
204
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
205
PEDIATRIA p ra c tic us
Rx perna
206
PEDIATRIA p ra c tic us
FALA DO ATOR
207
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
0,5
4. Questionou como a criança é em casa 0
208
PEDIATRIA p ra c tic us
209
PEDIATRIA prac ti c u s
Descrição da figura 1: Paciente dá entrada na emergência com relato de tosse e febre. O que chama a atenção na
radiografia de tórax em AP são as múltiplas fraturas de arcos costais, inclusive, posteriormente, em diferentes fases
de consolidação (setas vermelhas).
210
PEDIATRIA prac ti c u s
211
PEDIATRIA prac ti c u s
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
Descrição do caso
Paciente de 1 anos e 3 meses levado pela mãe para consulta devido a obstrução nasal e
coriza há 4 dias. Hoje apresentou febre não medida
212
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
213
PEDIATRIA p ra c tic us
214
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
215
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
6. Investigou alergia
Investigou uso de medicações, incluindo 0 0,5
antimicrobianos
216
PEDIATRIA prac ti c u s
217
PEDIATRIA prac ti c u s
Diarreia Aguda
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
Descrição do caso
Menina de 7 anos, 25 kg, levada ao médico por diarreia e vômitos há um dia
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.
218
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
219
PEDIATRIA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Acompanhante mãe, referir que a filha de 7 anos começou a apresentar diarreia liquida
aquosa, sem sangue ou muco há 1 dia, e hoje começou a apresentar a vomito sem fe-
bre.
Dizer que teve vomito em 1 oportunidade.
Negar crise convulsiva.
Referir que a filha esta conseguindo se alimentar e ingerir líquidos.
Negar alergias.
Vacinação em dia.
220
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
221
PEDIATRIA p ra c tic us
222
PEDIATRIA prac ti c u s
223
PEDIATRIA prac ti c u s
224
PEDIATRIA prac ti c u s
Escarlatina
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
Descrição do caso
Mãe comparece a UBS com filha de 3 anos com quadro de exantema que
surgiram há 1 dia.
ATENÇÃO: O PACIENTE SIMULADO NÃO DEVERÁ SER
TOCADOS DURANTE O ATENDIMENTO. SE NECESSÁRIO USAR OS MANE-
QUINS.
225
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
226
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Acompanhante mãe referir que filha de 3 anos começou há 2 dias com febre alta, dor
de garganta, vomito e dor abdominal há dois dias, e ontem começou a surgir manchas
vermelhas no corpo que se iniciaram em torno do pescoço se espalharam para tronco e
membros, poupando palmas e plantas.
Negar alergias e uso de medicações.
Vacinação em dia.
Negar outros sintomas.
227
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
228
PEDIATRIA p ra c tic us
229
PEDIATRIA prac ti c u s
Escarlatina (resumo)
Diagnóstico:
É clinico.
O diagnóstico etiológico é por cultura de orofaringe.
Tratamento:
Antibiótico: para evitar a febre reumática, reduzir a transmissão e prevenir as complica-
ções supurativas.
Penicilina benzatínica IM dose única
Amoxicilina VO por 10 dias
Alérgicos: cefalosporina por 10 dias
230
PEDIATRIA prac ti c u s
Pneumonia na Criança
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Exames de imagem
• Centro cirúrgico
Descrição do caso
231
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
232
PEDIATRIA p ra c tic us
Radiografia de tórax
233
PEDIATRIA p ra c tic us
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 11,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 38 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 17.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:6 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
234
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
235
PEDIATRIA p ra c tic us
236
PEDIATRIA prac ti c u s
237
PEDIATRIA prac ti c u s
238
PEDIATRIA prac ti c u s
Faringoamigdalite
Estreptocócica
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atendimento em UPA
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx
Descrição do caso
239
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico:
BEG, expressão de dor.
Adenomegalias em cadeia cervical anterior, dolorosos à palpação.
FR 26 ipm, FC: 85 bpm
240
PEDIATRIA p ra c tic us
Oroscopia
241
PEDIATRIA p ra c tic us
242
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
243
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
244
PEDIATRIA p ra c tic us
245
PEDIATRIA prac ti c u s
FARINGOAMIGDALITE (RESUMO)
Definição: Infecção da mucosa faríngea e das tonsilas palatinas causada por vírus e
bactérias.
Quadro clássico: Relato de febre, queda do estado geral, prostração e inapetência,
queimação faríngea, faringalgia, odinofagia e otalgia reflexa.
Ao exame: Eritema faríngeo, acompanhado ou não de exsudato pultáceo em faringe e
amígdalas (não aderente), adenomegalias cervicais.
246
PEDIATRIA prac ti c u s
Puberdade Precoce
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx
Descrição do caso
247
PEDIATRIA p ra c tic us
Caderneta da criança
248
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
249
PEDIATRIA p ra c tic us
FALA DA ATRIZ
250
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
0,5
4. Pediu a caderneta da criança 0
251
PEDIATRIA prac ti c u s
ESTADIAMENTO DE TANNER
(RESUMO)
252
PEDIATRIA prac ti c u s
253
PEDIATRIA prac ti c u s
Sarampo
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx
Descrição do caso
254
PEDIATRIA p ra c tic us
REG,
TEM: 38,38
FR 33ipm,
hiperemia conjuntival
MVUA sem ruídos adventícios.
Extremidades, presença de exantema em todo o corpo tipo ma-
culopapular morbiliforme.
255
PEDIATRIA p ra c tic us
256
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
257
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
0,5
4. Analisa história epidemiológica 0
258
PEDIATRIA p ra c tic us
259
PEDIATRIA prac ti c u s
SARAMPO (RESUMO)
260
PEDIATRIA prac ti c u s
Local de atuação
• Consultórios para atendimento com materiais para realização de exame físico
• Exames de laboratório
• Rx e exames de imagem
• Leito de internação
Descrição do caso
261
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico:
262
PEDIATRIA p ra c tic us
Fundo de olho
263
PEDIATRIA p ra c tic us
Tc de crânio
264
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Acompanhante mãe referir que foi trabalhar e deixou a criança com a vi-
zinha, quando saiu para trabalhar o filho estava bem, se alimentou, estava
alerta, sem nenhum sintomas.
Negar comorbidades, alergias e uso de medicamentos.
Informar que a vizinha começou a trabalhar olhando o bebe dela há 5 dias.
Mas não reparou nada .
Só hoje que chegou e viu o filho mais sonolento
265
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
0,5
4. Interrogou responsáveis quanto a queixa 0
266
PEDIATRIA prac ti c u s
Diagnóstico: Obter relato completo do ocorrido por parte dos responsáveis, separada-
mente se possível.
Exames: fundo de olho, tc de crânio, hemograma, coagulograma, imagem óssea.
Conduta: Hospitalizar o paciente se houver suspeita de síndrome do bebê sacudido, pois
esta exige cuidados coordenados entre neurologia/neurocirurgia, pediatria, psiquiatria e
serviço social.
267
PEDIATRIA prac ti c u s
268
PEDIATRIA prac ti c u s
Cenário de atuação
- Atendimento em unidade básica de saúde
Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia
Descrição do caso
Menino de 14 anos levado para consulta para mostrar resultado de exames
e queixa de obesidade.
269
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico:
PA 120x70 mmHg,
circunferência abdominal percentil 90,
IMC 30.
270
PEDIATRIA p ra c tic us
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 11,5 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 38 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 7.830 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 38 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................:0 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
271
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
272
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
273
PEDIATRIA p ra c tic us
274
PEDIATRIA prac ti c u s
SINDROME METABOLICIA NA
INFANCIA (RESUMO)
275
PEDIATRIA prac ti c u s
Varicela
Cenário de atuação
- Atendimento em unidade básica de saúde
Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia
Descrição do caso
Criança de 2 anos levada ao PS queixando de lesões vermelhas prurignosas
e febre não medida há 2 dias
276
PEDIATRIA p ra c tic us
Exame físico
277
PEDIATRIA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
278
PEDIATRIA p ra c tic us
TOPICO 1 – ATITUDE
VARICELA (RESUMO)
Profilaxia
A vacina contra varicela está disponível como vacina monovalente ou em combinação
com vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola.
Calendário vacinal do Ministério da Saúde: Doses com 15 meses e 4 anos.
Calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria: Doses com 12 e 15 meses.
Também há a possibilidade de profilaxia pós-exposição, que deve ser feita o mais rápi-
do possível até 3-5 dias da exposição.
Recém-nascidos de mães com varicela manifestada 5 dias antes do parto a 2 dias de-
pois do nascimento do bebê devem receber imunoglobulina anti-VZV.
Em crianças e adultos imunocomprometidos, mulheres grávidas e RN expostos à vari-
cela materna, está recomendada a imunoglobulina anti-VZV como profilaxia pós-expo-
sição. Deve ser administrada por via IM até 96 horas após a exposição.
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