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SUMÁRIO.
• Acalasia 3 • Osteomielite 162
• Hipoglicemia 133
• ITU 146
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CLINICA prac ti c u s
ACALASIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
- Atendimento em unidade básica de saúde
Local de atuação
- Consultórios para atendimento
- Sala de vacinas
- Sala de medicação
- Farmácia
Descrição do caso
JA, 38a, comparece à UBS com queixa de perda ponderal e dificuldade de engolir há 6
meses.
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CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Referir que tem Disfagia para sólidos e líquidos.
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
TÓPICO DIAGNÓSTICOS
19 Providencia o retorno
0 0,25
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CLINICA prac ti c u s
ACALASIA (RESUMO)
Definição: A acalasia é uma desordem esofágica motora primária, caracterizada pela
ausência de peristaltismo ao longo do corpo esofágico e de relaxamento do esfíncter
esofágico inferior (EEI) após a deglutição ocasionado pela perda dos neurônios do plexo
mioentérico do esôfago que coordenam a contração peristáltica e relaxamentos do EEI.
Quadro clínico:
• Disfagia de condução para sólidos e líquidos
• Regurgitação de alimentos
• Halitose;
• Dor retroesternal;
• Pirose;
• Sintomas respiratórios: Tosse noturna, microaspiração crônica e pneumonia;
• Perda de peso, geralmente não muito acentuada;
• A doença de Chagas acomete com frequência outros órgãos-alvo, como coração e
intestino grosso.
Diagnóstico
• Manometria convencional
• Endoscopia digestiva
• Esôfago baritado: bico de pássaro
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CLINICA prac ti c u s
Tratamento:
A depender do tipo: A escolha da melhor abordagem inicial parece ser influenciada
pelos subgrupos da classificação de Chicago. Enquanto nos tipos I e II tratamentos
mais conservadores como dilatação pneumática e miotomias cirúrgicas são boas
opções, o tipo III parece ser mais bem tratado pela miotomia endoscópica peroral,
provavelmente porque tal método permite a realização de miotomias mais amplas.
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CLINICA prac ti c u s
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CLINICA prac ti c u s
ANAFILAXIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
A unidade possui:
• Setor de radiologia convencional e ultrassonografia
• Laboratório de análises clínicas
• Leito de observação
Descrição do caso
Você está de plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e vai atender
um paciente de 18 anos com queixa de prurido, edema periorbital e tosse com piora
progressiva iniciada há aproximadamente 40 minutos.
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CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
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CLINICA p ra c tic us
Saturação 78%
FR: 32 ipm
Temperatura: 36,1ºC
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CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 14,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 40 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 366.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
Ureia................................................................80
Creatinina....................................................... 1,1
Na .....................................................................139
K........................................................................ 3,8
Gasometria
pH.............................................................. 7,30
pO2 ............................................................40 ( VR 80-100 )
pCO2 ..........................................................47 ( VR 35-45 )
HCO3 ..........................................................18
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p.
KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed., MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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CLINICA p ra c tic us
RX PÓS INTUBAÇÃO
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CLINICA p ra c tic us
Solicitação de transporte:
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FALA DO ATOR
O paciente é trazido pela mãe que relata que o mesmo sempre teve alergias desde
pequeno e estava no shopping com amigos quando começou a apresentar o quadro.
Estava comendo umas nozes, e acredita que tinha amendoim no meio delas.
Nega alergias a medicamentos e nega comorbidades.
Referir que ele começou a se coçar, tossir, e ficar vermelho e com lábios inchados.
Início dos sintomas há 30 minutos.
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TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA prac ti c u s
ANAFILAXIA (RESUMO)
Definição: Reação de hipersensibilidade imediata desencadeada pela exposição de
indivíduos previamente sensibilizados a um alérgeno e mediada pelas imunoglobulinas
E (IgE).
Sintomas podem incluir:
• Pele: eritema, prurido, urticária e angioedema;
• Gastrointestinal: náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
• Cardiovascular: síncope, tontura, taquicardia, hipotensão e choque;
• Vias aéreas: estridor, disfonia, rouquidão ou dificuldade de falar, dispneia, tosse, rinorreia,
espirros, edema de glote e broncoespasmo;
• Outros: convulsões e morte súbita.
Conduta
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CLINICA prac ti c u s
ANEMIA FALCIFORME
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
- Atendimento em unidade pronto atendimento
Local de atuação
• Setor de radiologia convencional e ultrassonografia
• Laboratório de análises clínicas
• Leito de observação
Descrição do caso
IT, 20a, comparece em consulta na UBS relatando apresentar um quadro de anemia.
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CLINICA p ra c tic us
- Exame físico:
Mucosas pálidas, hidratadas, anictéricas
AP: MVUA sem ruídos
AC: BCNF sem sopros
Abdome: RHA+ sem visceromegalias
TEC <3 seg
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CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 8,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 6300 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
LDH ......................................................2300
UREIA............................................ 80
CREATININA.................................... 1,1
HAPTOGLOBINA .......................................20 40 - 80
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 476p.
KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed., MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR:
Você está preocupado porque todo mundo na sua família tem anemia.
Gostaria de entender melhor a sua doença e se pode passar essa doença para seus
filhos.
Você quer saber qual a causa de sua anemia e quais cuidados deve tomar daqui para
frente.
Diante do diagnóstico, quer saber o que pode fazer minimizar os sintomas e
complicações da sua doença.
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TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
A anemia falciforme é uma doença genética, em que há mutação no gene que codifica
a cadeia Beta da hemoglobina. O resultado disso é uma hemácia defeituosa em
formato de foice que leva a uma série de manifestações clínicas que podem incluir:
- Crises álgicas desencadeadas por fenômenos vaso-oclusivos.
- Infecções: Secundária a asplenia funcional.
- Anemia: Hemólise e hiperesplenismo.
- Fenômenos trombóticos: Acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio.
- Doença renal crônica.
- Priapismo.
Dentre as várias manifestações clínicas da doença
Tratamento:
• Nas crises: Deve-se realizar medidas de suporte como hidratação e oferta de oxigênio,
além de analgesia. Atentar para a necessidade de transfusão, embora não se deva
transfundir de forma rotineira.
• Devido a asplenia a vacinação para pneumococo está indicada.
• Deve-se sempre lembrar do aconselhamento genético.
• A hidroxiureia aumenta a concentração de hemoglobina fetal, reduzindo a
polimerização das hemácias defeituosas e consequentemente o risco de vaso-oclusão.
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CLINICA prac ti c u s
ARTRITE REUMATOIDE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
- Unidade básica de saúde.
Local de atuação
• Setor de radiologia convencional e ultrassonografia
• Laboratório de análises clínicas
• Leito de observação
• Consultório médico
Descrição do caso
MS, 53a, queixa de “dor nas juntas” há anos, porém com aumento da intensidade há
alguns meses, motivo de busca da UBS para tomar injeção para dor.
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Exame físico:
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Referir que vem sentindo dor nas mãos e juntas há uns meses, de predomínio quando
acordo, que dura em média 1 hora, com as mãos rígidas.
Sente que ao longo do dia vai melhorando, mas que nos últimos dias, a sua dor vem
ficando pior, e quer injeção para melhorar.
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TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA prac ti c u s
Quadro clínico:
Tratamento:
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CLINICA prac ti c u s
ARTRITE SÉPTICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Setor de radiologia convencional e ultrassonografia
• Laboratório de análises clínicas
• Leito de observação
• Consultório médico
Descrição do caso:
TA, 35a, vem ao PS se queixando de muita dor em joelho esquerdo, mal-estar e febre hoje
pela manhã.
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Exame físico:
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
A dor no joelho esquerdo começou há 2 dias, em pontada, com febre desde ontem
à noite, porém não mensurada. Nega dores nas demais articulações. Nega episódio
prévio do quadro atual.
Conta que foi mordido pelo cachorro do vizinho há 4 dias. Refere carteira vacinal
desatualizada.
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TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA prac ti c u s
Manifestações clínicas:
Dor, calor e edema articular, principal articulação é o joelho, porém também são
frequentes as infecções de punhos, cotovelos e quadril. Pode haver restrição da
articulação e sintomas sistêmicos.
Tratamento:
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CLINICA prac ti c u s
ASMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade básica de saúde
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
Descrição do caso
S, 25a. Conta que apresenta episódios de dispneia associados a tosse. Sintomas possuem
momentos de piora e de melhora.
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CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
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FALAS DO ATOR
Referir que vem apresentando tosse e falta de ar nos últimos meses.
Quando perguntado:
Teve sintomas durante o dia mais que duas vezes por semanas: sim
Fica cansado nas atividades físicas: sim
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
Asma é uma doença heterogênea, caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas
definida pela história de sintomas respiratórios, que variam ao longo do tempo e em
intensidade, associados a uma limitação variável do fluxo expiratório. Clinicamente
os sintomas não são específicos e fisiologicamente há uma hiper-reatividade
brônquica: tendência das vias aéreas em responder excessivamente a estímulos que
habitualmente não provocam broncoconstrição ou inflamação em indivíduos sadios.
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CLINICA prac ti c u s
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CLINICA prac ti c u s
CÂNCER DE PULMÃO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Atendimento em hospital terciário.
Recursos disponíveis:
• Leito de observação.
• Consultório médico.
• Sala de radiografia e tomografia.
• Leito de internação.
Descrição do caso:
JA, 63a, em investigação de astenia e anorexia. Conta que vem apresentando também
quadro de tosse, às vezes com sangue.
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CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
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CLINICA p ra c tic us
TOMOGRAFIA DE TÓRAX
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CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Nega alergias
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA prac ti c u s
CÂNCER DE PULMÃO –
ADENOCARCINOMA (RESUMO)
Definição: Neoplasia maligna que se origina no parênquima pulmonar. É o subtipo
mais comum de câncer de pulmão. Proliferação descontrolada de células do
parênquima pulmonar que adquirem capacidade de invasão e disseminação à
distância.
Quadro clínico: Os principais sintomas relatados são: tosse, dispneia, dor torácica e
perda de peso. Hemoptise pode estar presente em alguns casos. Sintomas como dores
ósseas, desconforto abdominal, confusão mental ou déficit neurológico focal podem
representar doença metastática.
TIPO HISTOLÓGICO:
Massas hilares
Nódulo periférico.
Nódulo solitário com ou para hilares
Invasão mediastinal
Massas volumosas predomínio periférico volumosas.
precoce com
próximas aos hilos e derrame pleural, Invasão mediastinal
linfonodomegalia
(escavação). potencial elevado de precoce com
mediastinal
metástase. linfonodomegalia
grosseira.
mediastinal grosseira
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CLINICA prac ti c u s
CEFALEIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Atendimento em unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Sala de radiografia e tomografia
• Leito de internação
Descrição do caso
R, 25 anos, vem ao PS se queixando de dor de cabeça e vômitos iniciadas hoje pela
manhã.
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CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
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CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Já teve episódios prévios de cefaleia semelhantes a essa. Refere leve melhora com
dipirona e piora quando realiza atividade física.
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
CEFALEIAS PRIMÁRIAS
(RESUMO)
Cefaleia tensional: A cefaleia do tipo tensional episódica é a mais frequente das
cefaleias primárias, prevalente na 4ª década de vida. Sua crise é de fraca ou moderada
intensidade, com sensação de aperto ou pressão e, na maioria das vezes, é bilateral.
Cefaleia tensional
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CLINICA prac ti c u s
CETOACIDOSE DIABÉTICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação:
Local de atuação: Atendimento em unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Sala de radiografia e tomografia
• Leito de internação
Descrição do caso:
JUA, 15a, comparece ao PA com quadro de vômitos esporádicos, mas que vem piorando
há 1 dia. Refere leve tontura e sonolência há 3 dias.
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 8,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 12000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................80 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 80
CREATININA.................................... 1,1
POTASSIO ...............................................3,1
CLORO ....................................................120
SODIO......................................................140
GASOMETRIA
PH ............................................................7,30
HCO3:........................................................13,5
PCO2:........................................................23
PO2............................................................105
GLICEMIA : HI
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Paciente sonolento, gemente, não responde às perguntas. A irmã mais velha que
cuida, relata que ele perdeu um pouco de peso, mas não sabe quantos. Está tendo
muita sede de água ultimamente e também fazendo muito xixi.
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
CETOACIDOSE DIABÉTICA
(RESUMO)
FLUXOGRAMA DE MANEJO DA HIDRATAÇÃO
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CLINICA prac ti c u s
https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-tratamento-da-cetoacidose-diabetica-
euglicemica-cad-e/
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CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso
MF, 50a, DM2 há 4 anos, HAS, DLP. Vem com queixa de “carocinho na barriga” Refere
ter surgido aproximadamente de 1 ano e meio.
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CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
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CLINICA p ra c tic us
CONTROLE GLICEMICO
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CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Referir que há 1 ano e meio vem apresentando um carocinho do lado esquerdo da barriga,
não dói, nem coça, mas o incomoda e está preocupado.
Nega perda de peso.
É DM insulinodependente.
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
INSULINOTERAPIA (RESUMO)
Locais de aplicação da insulina:
Como armazenar?
Estocar o frasco fechado na geladeira a 4ª C, se congelar, desprezá-la
Existem 3 modelos de seringa: *30 UI *50 UI *100Ui Nas de 30 e 50 , cada marcação
equivale a 1 UI. Na de 100 cada ponto, equivale a 2 UI.
Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência e deve ser descartada.
Portanto não é possível a prescrição de doses ímpares se o paciente usa seringa de 100
Ui
Quando houver associação de insulina de ação rápida ou ultrarrápida com
intermediaria, a de ação rápida dever ser aspirada primeiro.
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CLINICA prac ti c u s
DIABETES MELLITUS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade básica de saúde
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
Descrição do caso
IT, 57a, DM2 há 5 anos, de difícil controle, porém em toda consulta de retorno refere
realizar MEV conforme orientações. Em uso atualmente de metformina 850 mg 3x/ dia e
gliclazida 60mg 2x/dia. Traz os últimos exames laboratoriais para você analisar.
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CLINICA p ra c tic us
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 50
CREATININA.................................... 1,1
POTASSIO ...............................................3,8
CLORO ....................................................120
SODIO......................................................140
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Dizer que veio que a consulta de rotina, já fez mudança de estilo de vida e está
tomando as medicações de forma correta.
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
Diretriz.diabetes.org.br
Tratamento do DM:
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CLINICA prac ti c u s
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CLINICA prac ti c u s
DOENÇA DE CHAGAS
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade básica de saúde
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
Descrição do caso
JG, 55a, porteiro há 16 anos. Conta que há aproximadamente 8 meses, vem apresentando
quadro de falta de ar, que iniciou ao subir as escadas. Relata aumento de intensidade
e atualmente apresenta essa falta de ar ao deitar-se. Apresenta edema Importante de
membros inferiores, há 2 meses. Nega quaisquer comorbidades.
Traz eletrocardiograma realizado há 1 mês, que não foi checado ainda.
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CLINICA p ra c tic us
Eletrocardiograma
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CLINICA p ra c tic us
Exame físico
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CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Referir que há uns meses vem sentindo falta de ar aos moderados esforços, mas que
nos últimos dias vem sentindo falta de ar aos pequenos esforços e piora ao deitar-se.
Informar também que as pernas estão ficando mais inchadas.
Negar outros sintomas
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
Sintomas:
Na fase aguda, pode ter sintomas inespecíficos, não são frequentes os sinais em porta
de entrada, característicos da transmissão vetorial, como o sinal de Romaña.
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CLINICA prac ti c u s
DPOC
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade básica de saúde
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
Descrição do caso
Paciente com 60 anos de idade, aposentado (ex-comerciante), que se queixa de tosse
há 6 meses.
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CLINICA p ra c tic us
EXAME FISICO
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Ganho ponderal: sim, 8 kg no último ano.
Tabagismo: sim.
Bebida alcoólica: sim, todos os dias uma cerveja, e mais no final de semana
Atividade física: sedentário, não pratica atividade física
Hábitos alimentares: come de tudo, sem restrições
Sono: dorme bem
Hábitos intestinais: bom
Doenças prévias: nega
Antecedentes pessoais/familiares: mãe tem diabetes tipo 2 e seu pai tem histórico de
infarto agudo do miocárdio.
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CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA prac ti c u s
DPOC (RESUMO)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como uma obstrução
persistente ao fluxo de ar decorrente de um processo inflamatório crônico dos alvéolos
e das pequenas vias aéreas.
CLASSIFICAÇÃO DO DPOC:
O DPOC uma vez diagnosticado precisa ser estratificado. Isso é importante pois
envolve o prognóstico de piora da função pulmonar e o risco de exacerbações do
paciente. Duas classificações precisam ser feitas:
a) Quanto a severidade da obstrução (GOLD):
98
CLINICA prac ti c u s
f) Quando ao perfil clínico: Obs: o perfil clínico teve uma mudança recente no GOLD,
antigamente classificávamos como A, B, C ou D. Atualmente existem apenas 3 perfis: A,
B ou E. Fique ligado!!
Dica: o que é considerado “muito sintoma”? O GOLD recomenda o uso de duas escalas
para definir a gravidade dos sintomas do paciente: CAT ou mMRC. Será classificado
como muito sintomático o paciente com CAT ≥ 10 ou mMRC ≥ 2; Isso aparece nas
provas geralmente descrito como: limitação aos esforços habituais, não consegue
acompanhar pessoas mesma idade ou dispneia a esforços moderados.
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CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso:
MA, 48a, veio ao PA com queixa de cansaço intenso e muita falta de ar.
100
CLINICA p ra c tic us
PA: 230x150mmHg
FC: 100bpm
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA p ra c tic us
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CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dor iniciada há 3 horas e que está aumentando de intensidade.
Comorbidades: cita HAS e está usando atualmente losartana e anlodipino mas que as
vezes esquece de tomar.
104
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
105
CLINICA p ra c tic us
106
CLINICA prac ti c u s
Tratamento:
• Oxigenoterapia – ventilação não invasiva (VNI).
• Furosemida
• Nitratos – dinitrato de isosorbida
• Vasodilatadores arteriais – iECA e BRA
• Morfina
• Se refratário – vasodilatador arterial e venoso – nitroprusiato de sódio em
pacientes sem história prévia de coronariopatia, dor torácica ou alterações
isquêmicas no ECG atual), ou Nitroglicerina, em pacientes com história prévia de
coronariopatia ou indício atual de isquemia (doses abaixo).
107
CLINICA prac ti c u s
ERISIPELA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Atendimento em pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
JP, 27a, comparece a unidade de pronto atendimento com queixa que sua perna direita
está muito vermelha e muito dolorida há uma semana.
108
CLINICA p ra c tic us
109
CLINICA p ra c tic us
SINAIS VITAIS
FC: 80 bpm
FR: 18 irpm
T: 37,5 C
110
CLINICA p ra c tic us
RECEITUÁRIO
NOME: .............................................................................
Data: / / ...........................
111
CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
Dor em pontadas, sem irradiação, melhora com Analgésico comum e piora ao deambular.
Teve febre há 3 dias.
Nega ter batido a perna direita, porém conta que dias antes de começar a ficar
vermelho, o pé coçava muito. Sem demais queixas na avaliação. Nega comorbidades e
quaisquer alergias.
112
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
113
CLINICA p ra c tic us
114
CLINICA prac ti c u s
ERISIPELA (RESUMO)
Definição: Infecção bacteriana de pele que acomete a derme superior e/ou subcutânea,
incluindo linfáticos cutâneos superficiais.
Quadro cutâneo: A pele pode inicialmente exibir eritema e bolhas superficiais com
evolução para dor, vermelhidão, inchaço e calor, de surgimento agudo, com queimação
e prurido local.
Erisipela x celulite
115
CLINICA prac ti c u s
FIBRILAÇÃO ARTERIAL
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação:
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
Você está de plantão em um Pronto Socorro e recebe um paciente de 43 anos de idade
trazido pelos amigos após passar mal durante partida de futebol.
Paciente refere dor precordial, sudorese, náuseas e vômitos.
116
CLINICA p ra c tic us
117
CLINICA p ra c tic us
SINAIS VITAIS
Saturação: 98%
FR: 14 ipm
Temperatura: 36,2ºC
118
CLINICA p ra c tic us
Interprete o ECG
119
CLINICA p ra c tic us
120
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dizer que estava jogando bola e começou a sentir palpitações e dor em peito, sem
irradiação, com náuseas.
Dizer que as vezes sente isso, mas que hoje durante o jogo, passou mal, nunca teve
quadro semelhante.
121
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
122
CLINICA p ra c tic us
16 Encaminhou ao cardiologista
0 0,5
Adequado: sim Inadequado: não
123
CLINICA prac ti c u s
Tratamento:
124
CLINICA prac ti c u s
HIPERTIREOIDISMO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
NS,30ª, refere quadro de palpitações, tremores e indisposição com o calor, iniciados há
aproximadamente 2 semanas já. Conta que atualmente está indo mais vezes ao banheiro
e comendo mais que o habitual. Relata ter tido um resfriado na semana passada. Nega
demais sintomas, comorbidades e quaisquer alergias.
125
CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
126
CLINICA p ra c tic us
127
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 50
CREATININA.................................... 1,1
VHS.................................................78
TSH .........................................................0,03
T4L...........................................................3,7
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
128
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dizer que vem apresentando palpitação, sudorese, aumento da frequência evacuatória,
com fezes pastosas.
Refere também perda de peso, e queda de cabelo.
Está se sentindo mais estressada.
129
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
130
CLINICA p ra c tic us
131
CLINICA prac ti c u s
TIREOIDITE DE QUERVAIN
(RESUMO)
A tireoidite subaguda é uma causa incomum de disfunção tireoidiana, que afeta
predominantemente indivíduos do sexo feminino, entre a quinta e sexta décadas de
vida.
Caracteriza-se por dor ou desconforto cervical, discreto bócio difuso e algum grau de
disfunção tireoidiana.
Tratamento:
132
CLINICA prac ti c u s
HIPOGLICEMIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
VI, 57a, vem trazido pela mãe e irmãos contando que teve convulsão há 15 minutos. Eles
relatam que paciente é diabético, sem demais comorbidades.
133
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
C: FC: 115bpm / PA 110x70 mmHg, Ausculta: 2BRNF, sem sopros. O monitor cardíaco
evidenciando taquicardia sinusal.
134
CLINICA p ra c tic us
135
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
136
CLINICA p ra c tic us
137
CLINICA prac ti c u s
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
Você é residente de Clínica Médica, em plantão do PS do HC. Durante o plantão, admite
Paulo Junior, 60 anos, com histórico de IAM há 5 anos, HAS e DM2. Conta que não realizou
a revascularização quando teve infarto, pois se recusou a realizar o procedimento. Há
aproximadamente 5 meses, vem se queixando de dispneia, porém relata piora de
intensidade há uma semana.
138
CLINICA p ra c tic us
Extremidades: edema em MMII, bilateralmente, 2+/4+ até o terço médio da tíbia, TEC <
2s, panturrilhas livres bilateralmente
139
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 50
CREATININA.................................... 1,1
VHS.................................................78
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
140
CLINICA p ra c tic us
141
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
142
CLINICA p ra c tic us
143
CLINICA prac ti c u s
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
(RESUMO)
CLASSES – CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
144
CLINICA prac ti c u s
145
CLINICA prac ti c u s
ITU
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso:
Diane, 23a, vem a unidade com queixa de dor ao urinar há 3 dias.
146
CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
147
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dor no pé da barriga, em queimação, sem fatores de melhora e de piora.
Urina com aspecto de sangue. Nega possibilidade de gravidez, data da última menstruação
há 1 semana.
148
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
149
CLINICA p ra c tic us
150
CLINICA prac ti c u s
• Tratamento
o Cistite: Tratamento empírico oral por 7 dias dependendo do antimicrobiano
utilizado. Caso não haja melhora dos sintomas, realizar EAS + urinocultura
para guiar nova antibioticoterapia:
o Prostatite: Tratamento empírico oral com quinolona por sete dias. Caso
não haja melhora dos sintomas, realizar EAS + urinocultura para guiar nova
antibioticoterapia:
Pielonefrite: Individualizar conduta
• Pacientes clinicamente estáveis: Tratamento ambulatorial com ATB oral;
• Pacientes com sintomas moderados: Hidratação venosa + primeira dose do ATB
EV no serviço de emergência. Se melhora: alta hospitalar com ATB oral. Ausência
de melhora ou piora: internar para ATB EV;
151
CLINICA prac ti c u s
MENINGITE BACTERIANA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento;
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
Letícia 32a, vem ao pronto atendimento com queixa de febre não aferida e cefaleia,
iniciadas há 3 dias.
152
CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
153
CLINICA p ra c tic us
Neurológico:
154
CLINICA p ra c tic us
Ectoscopia:
155
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 14000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................83 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 50
CREATININA.................................... 1,1
VHS.................................................78
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
156
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Aspecto ............................................turvo,
glicose ..............................................25
Leucócitos totais .............................1600 (92% de neutrófilos)
Proteínas........................................... 230 /
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
157
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Dor de cabeça, na cabeça inteira, intensidade 8/10, e início de febre alta, com mialgia.
Refere manchas pelo corpo desde ontem, conta que estão se espalhando.
158
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
159
CLINICA p ra c tic us
160
CLINICA prac ti c u s
MENINGITE (RESUMO)
Infecção bacteriana aguda causada por Neisseria meningitidis.
Quadro clínico
161
CLINICA prac ti c u s
OSTEOMIELITE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
SS, 68 anos, DM2 de difícil controle, HAS, DLP. Refere lesão ulcerada infectada na região
plantar, há 1 mês e meio, com saída de secreção purulenta. Nega dor local.
Traz consigo um raio-x de pé solicitado há 3 dias por outro médico.
162
CLINICA p ra c tic us
163
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
FC: 80 bpm
T: 37,9 °C
164
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
165
CLINICA p ra c tic us
166
CLINICA prac ti c u s
OSTEOMIELITE (RESUMO)
Infecção óssea bacteriana ou fúngica resultante de processos patológicos diversos e
com apresentação variável. Os principais germes incluem Staphylococcus aureus (mais
comum), estafilococos coagulase-negativos, enterococos, estreptococos, bacilos
Gram-negativos, incluindo, especialmente, Pseudomonas aeruginosa e Serratia
marcescens, e Aspergillus spp.
167
CLINICA prac ti c u s
PALPITAÇÃO – FA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
Sandra, 43 anos, refere história de palpitação há 5 dias. Paciente refere HAS e DM2.
1. Realize a anamnese.
2. Interpretar adequadamente os exames pertinentes ao caso.
3. Estabelecer hipótese diagnóstica do caso clínico.
4. Realizar o manejo do caso clínico exposto.
168
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
PA: 155x145mmHG / FC: 125bpm com ritmo irregular / FR 18im / SaO2 = 96% em aa
169
CLINICA p ra c tic us
170
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
171
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
172
CLINICA p ra c tic us
173
CLINICA prac ti c u s
Se FA de início recente (< 48 horas) e fora do grupo de alto risco para evento
tromboembólico: Heparina dose plena por 6-12 horas e, a seguir, cardioversão (química
ou elétrica).
Se FA de início há > 48 horas, indeterminada e/ou paciente de risco para evento
tromboembólico: Descartar trombos atriais por ecocardiograma transesofágico. Caso
comprovada ausência de trombo, anticoagular por 6-12 horas e fazer a cardioversão. Em
caso de impossibilidade de ecocardiograma transesofágico, deve-se anticoagular via
oral por 3 a 4 semanas, fazer a cardioversão em seguida e manter a anticoagulação por
pelo menos 4 semanas após reversão.
Se instabilidade: cardioversão elétrica
174
CLINICA prac ti c u s
PIELONEFRITE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
Você está de plantão no Pronto-Socorro (PS) de um hospital universitário. Foi solicitada
uma interconsulta referente a um paciente com 30 anos de idade, que chegou ao PS
com dor lombar intensa, do tipo cólica, há 24 horas, associada a febre de 38,3 °C, náuseas
e hematúria macroscópica. No momento de seu atendimento, o paciente já havia sido
medicado com analgésicos endovenosos pela equipe da clínica médica e realizado
alguns exames laboratoriais e de imagem.
175
CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
Abdome: plano, normotenso, dor à palpação profunda em flanco direito, sem dor à
descompressão brusca. Ruídos hidroáereos normoativos.
Aparelhos respiratório e cardiovascular sem anormalidades.
176
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 16000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................83 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 58
CREATININA.................................... 1,6
VHS.................................................78
Urina tipo I
Densidade .............................................1005
Cor ...................................................... sugeri
Glicose .................................................ausente
Cetonas................................................ausente
Leucocitos ............................................38000
Nitrino ........................................................+
Hemácias .................................................+++
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
177
CLINICA p ra c tic us
FALA DO ATOR
178
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
179
CLINICA p ra c tic us
180
CLINICA prac ti c u s
PIELONEFRITE (RESUMO)
Pielonefrite: Individualizar conduta
181
CLINICA prac ti c u s
PNEUMONIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório
• Exames de imagem
• Leito de observação
Descrição do caso
Paciente com 40 anos, que se queixa de tosse, febre, mal estar geral há 8 dias de evolução.
182
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
183
CLINICA p ra c tic us
Interprete a radiografia.
184
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 16000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................83 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 169.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 40
CREATININA.................................... 0,8
PCR ....................................................20
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
185
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
186
CLINICA p ra c tic us
187
CLINICA prac ti c u s
PNEUMONIA (RESUMO)
188
CLINICA prac ti c u s
CONDUTA
189
CLINICA prac ti c u s
SÍNDROME METABÓLICA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade básica de saúde
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Laboratório de análises clínicas
Descrição do caso
Bruno, 55 anos, procura unidade básica de saúde, pois deseja fazer exames “de rotina”, e
se apresenta preocupado com sua saúde pois acha que tem relaxado muito nos últimos
anos.
190
CLINICA p ra c tic us
Peso= 120 kg
Altura= 1,80
Pressão arterial = 120x80 mmhg
IMC: 120/3,24 = 37 Kg/m2
Circunferência abdominal = 110 cm
191
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Triglicérides............................................................200
HDL.........................................................................35
192
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
193
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
194
CLINICA p ra c tic us
195
CLINICA prac ti c u s
SÍNDROME METABOLICA
(RESUMO)
Definição: A síndrome metabólica é um fator de risco múltiplo para doença cardiovascular
aterosclerótica e diabetes mellitus tipo 2. É composta por dislipidemia aterogênica,
hipertensão arterial, obesidade centrípeta, resistência à insulina e/ou hiperglicemia e
estado pró-trombótico e pró-inflamatório.
Ministério da saúde
196
CLINICA prac ti c u s
Critérios diagnósticos
Tratamento
As metas do tratamento dos pacientes com síndrome metabólica devem ser voltadas
para mudança do estilo de vida, visando tratar as causas subjacentes com controle
do peso e estímulo à atividade física, de forma a reduzir o risco cardiovascular. O
tratamento da dislipidemia deve ser feito com mudança do estilo de vida e de acordo
com o risco cardiovascular, com avaliação da necessidade de qual estatina utilizar.
197
CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso
JK, 50a, comparece a consulta de rotina na UBS, se queixando de tosse seca há 1 mês e
meio. Paciente HAS, DLP, obesidade grau 1.
198
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
199
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Referir
200
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
201
CLINICA p ra c tic us
202
CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso
VT, 49a, comparece a consulta com queixa de tosse.
203
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
204
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Referir
205
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
206
CLINICA p ra c tic us
207
CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso
208
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
209
CLINICA p ra c tic us
Rx de tórax
Descreva a radiografia.
210
CLINICA p ra c tic us
Espirometria
211
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Referir
212
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
213
CLINICA p ra c tic us
214
CLINICA prac ti c u s
DPOC – ESPIROMETRIA
(RESUMO)
• Indicação: Para todos os pacientes com suspeita clínica de DPOC para
confirmação diagnóstica, avaliação prognóstica do grau de limitação do fluxo de ar,
acompanhamento da resposta ao tratamento e da progressão da doença;
• Alterações esperadas: O diagnóstico de DPOC é confirmado quando há uma razão
VEF1/CVF (índice de Tiffeneau) < 0,7 após prova broncodilatadora
• Razão VEF1/CVF: O distúrbio obstrutivo provoca redução do VEF1 mais acentuada
que da CVF, reduzindo a razão entre os dois. Diagnóstico de obstrução é dado pela
razão < 0,7 após prova broncodilatadora;
• Prova broncodilatadora: Após 400 microgramas de Salbutamol e 10 minutos de
intervalo, é repetida a manobra e avaliado se há diferença entre as curvas e valores.
Se houver aumento de 200 mL e variação de mais de 12% no VEF1 ou aumento de 350
mL de CVF, significa que o paciente apresenta resposta broncodilatadora positiva;
215
CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso
Você está em uma unidade de pronto atendimento e recebe um paciente de 56 anos,
com queixa de dispneia há 1 semana, associada ao aumento do volume abdominal que
o impede de respirar adequadamente. Relata que o aumento do abdome iniciou há
aproximadamente 1 mês, com piora progressiva. Traz USG de abdome de outro serviço
que evidencia hepatopatia com sinais de cirrose hepática.
1. Realizar anamnese;
2. Analisar, interpretar e verbalizar os resultados dos exames solicitados;
3. Estabelecer o diagnóstico;
4. Citar os sinais propedêuticos no exame físico que corroboram com a hipótese
diagnóstica
5. Definir se há ou não necessidade de procedimentos
216
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
217
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 80.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 50
CREATININA.................................... 0,8
TGO.................................................123
TGP..................................................134
FA......................................................45
GGT....................................................32
INR.....................................................2,5
VHS.................................................78
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
218
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Líquido ascítico:
Albumina................................................. 0,9
DHL .......................................................... 2
Polimorfonucleares ....................................1
219
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
220
CLINICA p ra c tic us
221
CLINICA prac ti c u s
ASCITE
SEMPRE calcular o GASA (gradiente de albumina soro – ascite ) : Albumina no soro –
albumina no líquido ascítico
Sinais propedêuticos: semicírculo de Skoda, piparote, macicez móvel
222
CLINICA prac ti c u s
DPOC EXACERBADO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Sala de laboratório
• Setor de imagem
Descrição do caso
Você está de plantão na porta de um pronto-socorro e vai prestar atendimento a um
paciente de 62 anos com queixa de dispneia.
1. Ler o impresso 1.
2. Solicitar os exames pertinentes e interpretá-los.
3. Formular a sua hipótese diagnóstica.
4. Realizar a prescrição deste paciente.
5. Avaliar necessidade de internação e orientações após a alta hospitalar
223
CLINICA p ra c tic us
224
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
225
CLINICA p ra c tic us
RX DE TÓRAX
226
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Exames (Gasometria)
pH ...................................7,32
pCO2.............................. 66 mmHg
HCO3............................. 34 mEq/L
pO2 .................................48 mmHg
BE................................... + 2,0
Sat. O2 ............................86%
Interprete a Gasometria:
227
CLINICA p ra c tic us
Via de administração e
Medicação Posologia
frequência
228
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
6 Interpretou o Rx corretamente.
Adequado: relatou sinais de hiperinsuflação pulmonar
(horizontalização das costelas, rebaixamento do
0 1,0
diafragma, coração em gota etc.)
Inadequado: não reconheceu sinais de hiperinsuflação
pulmona
229
CLINICA p ra c tic us
10 Prescreveu oxigênio.
13 Prescreveu antibiótico.
Adequado: prescreveu quinolona respiratória ou
cafalosporina de terceira geração + macrolídeo ou
amoxicilina+clavulanato (doses, vias e periodicidade
1,0
adequadas).
Parcialmente adequada: prescreveu antibiótico, mas
cometeu algum erro.
Inadequado: não prescreveu antibiótico
230
CLINICA p ra c tic us
231
CLINICA prac ti c u s
TRATAMENTO:
232
CLINICA prac ti c u s
HIPOTIREOIDISMO
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de pronto atendimento
Recursos disponíveis:
• Leito de observação
• Consultório médico
• Sala de laboratório
• Setor de imagem
Descrição do caso:
Você está de plantão em uma unidade de pronto atendimento e recebe uma paciente
de 28 anos, com relato de fadiga intensa e dor na região torácica enquanto fazia
caminhada. Paciente relata que iniciou atividade física há 2 meses com indicação
médica devido obesidade e quadro depressivo – tentou fazer musculação, porém, não
aguentava a carga dos aparelhos. Refere que faz uso regular das medicações prescritas,
porém, precisa do auxílio do esposo para lembrá-la de tomar pois está “muito
esquecida” ultimamente;
233
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO
Extremidades: boa perfusão periférica, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. Pele
seca
234
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 8000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................60 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 4 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 280.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 50
CREATININA.................................... 0,8
TGO...................................................32
TGP....................................................34
FA......................................................45
GGT....................................................32
INR.....................................................1,0
PCR.....................................................5
COLESTEROL T ..................................400
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
235
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
236
CLINICA p ra c tic us
TOPICO 1 - ANAMNESE
237
CLINICA p ra c tic us
238
CLINICA p ra c tic us
239
CLINICA prac ti c u s
HIPOTIREOIDISMO (RESUMO)
Hipotireoidismo: síntese e secreção insuficiente ou ação inadequada dos hormônios
tireoidianos.
Tratamento:
Levotiroxina 50 a 100 mcg/dia – dosar TSH após 4-6 semanas
Em idosos ou coronariopatas – iniciar 12,5 a 25 mcg/dia
240
CLINICA prac ti c u s
Descrição do caso
Você está de plantão em um pronto-socorro e vai prestar atendimento na sala de
emergência a um paciente de 57 anos, que acordou de madrugada com dor no peito.
241
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
242
CLINICA p ra c tic us
Eletrocardiograma:
INTERPRETE O ECG
243
CLINICA p ra c tic us
Eletrocardiograma:
INTERPRETE O ECG
244
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Troponina
245
CLINICA p ra c tic us
RECEITUÁRIO
HOSPITAL MUNDO REVALIDA
NOME:
Data: / / assinatura
246
CLINICA p ra c tic us
Fala do ator
Referir que acordou de madrugada com dor no peito, há mais ou menos 40 minutos.
Dor no meio de peito e epigástrica e formigamento em MSE.
Bebe socialmente.
247
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
248
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
7. Investiga antecedentes
familiares. Pergunta sobre
doenças cardiovasculares do pai
(1), da mãe (2), dos irmãos (3)
249
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
13 Interpretou adequadamente o
marcador cardíaco.
250
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
15 Prescreveu as medicações
adequadas.
- AAS 300mg dose de ataque
(dose e via de administração
adequada)
- Clopidogrel 300mg dose
de ataque (dose e via de
administração adequada).
- Sinvastatina 40mg (dose e via de
administração adequada).
- Não prescreveu nitrato, nem 0 0,5
1,00
morfina.
251
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
16 Prescreveu trombólise.
Alteplase 15mg EV dose de
ataque, seguido por 50mg em
30min e logo 35mg em 1hora ou
tenecteplase (dose, via, forma
e tempo de administração
corretamente).
0 0,5
1,00
Adequado: acertou todos os itens.
Parcialmente adequado:
prescreveu trombolítico, mas não
soube doses, via, forma e tempo
de administração.
Inadequado: não prescreveu.
17 Checou contraindicações
absolutas para trombólise.
Sangramento de SNC, MAV,
neoplasia intracraniana, AVCi ou
trauma craniofacial grave nos
últimos 3 meses, sangramento
0 0,25
ativo, dissecção de aorta.
0,5
Adequado: checou todas as
contraindicações.
Inadequado: não checou todas as
contraindicações.
252
CLINICA prac ti c u s
Realize ausculta cardíaca e pulmonar. Avalie pulsos e/ou PA nos 4 membros para
descartar dissecção de aorta.
Avalie os critérios para trombólise: IAM com supra de ST ≥ 1 mm e delta T < 12h.
Avalie as contraindicações absolutas para administração de trombolíticos: sangramento
de SNC, MAV, neoplasia intracraniana, AVCi ou trauma craniofacial grave nos últimos 3
meses, sangramento ativo, ou dissecção aguda de aorta.
253
CLINICA prac ti c u s
LOMBALGIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Hospital secundário
Recursos disponíveis:
Descrição do caso
Você está de plantão no Pronto-Socorro (PS) de um hospital universitário.
Paciente de 35 anos com história de lombalgia há 1 mês, que piora ao esforço físico e
alivia em repouso, comparece ao Hospital com queixa de piora da dor lombar há 1 dia.
254
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
Dados vitais: FC: 94 bpm, FR: 20 irpm, SatO2: 99%, T: 36,5°, PA: 124/84 mmHg.
BEG, LOTE, anictérica, acianótica, afebril, paciente restrita ao leito.
AR: expansibilidade simétrica, levemente taquipneica sem sinais de esforço respiratório;
MVBD sem ruídos adventícios em ambos hemitóraxes.
ACV: precórdio calmo; ictus em 4° EIC em LHC esquerda, ausência de frêmitos; BRNF em
2T sem sopro.
Abdome: simétrico e plano; RHA +; à palpação, indolor e ausência de massas.
Neuro:
Cognição: paciente lúcido e orientado no tempo e no espaço. MEEM 30/30. Linguagem
sem alterações na compreensão e expressão (ou ausência de afasias e disartria).
Pares cranianos: sem alterações
Motor: marcha do quadrado lombar. Equilíbrio estático e dinâmico preservados. Ausência
de movimentos involuntários. Atonia em MMII. Força muscular 4/5 em quadríceps direito,
FM 1/5 flexão plantar direito.
Coordenação: ausência de disdiadococinesia e dismetria.
Reflexos: reflexo patelar +/4 direito, reflexo aquileu 0/4 direito.
Sensibilidade: sensibilidade superficial e profunda preservada em MMII e MMSS.
Irritação meníngea: ausência de sinais.
255
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 10,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 30 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 2400 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................49 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 2 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 180.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 95
CREATININA.................................... 1,8
PCR.....................................................5
Na.....................................................138
k..........................................................4,2
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
256
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
Prova tuberculina
Resultado : positivo
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
257
CLINICA p ra c tic us
Ressonância magnética
258
CLINICA p ra c tic us
FALAS DO ATOR
Paciente com história de lombalgia há 1 mês, que piora ao esforço físico e alivia em repouso,
comparece ao Hospital com queixa de piora da dor lombar há 1 dia, de intensidade 10/10,
associada a parestesia em MMII.
Hábitos de vida: refere uso de cocaína, tabaco e álcool. Refere múltiplos parceiros sexuais
nos últimos anos sem uso de preservativo.
259
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
260
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
261
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
262
CLINICA prac ti c u s
LOMBALGIA (RESUMO)
Lombalgia - Principal Causa de Incapacidade <45 Anos
Lombalgia aguda
- Primeiro episódio de dor lombar
- Lombalgia após período livre de pelo menos 6 meses
- 6 semanas
Lombalgia crônica
- >12 semanas
Sinais de Alarme
Medicamentos
- Anticoagulantes e antiagregantes
- Corticoides
Idade - <20 e >55 anos
Febre
Sintomas genitourinários
Imunossupressão
Uso de drogas injetáveis
Trauma
História de neoplasia.
Cirurgia recente ou injeção intratecal.
Sintomas neurológicos (incluindo dor radicular).
Dor pior pela manhã que melhora com exercício.
Dor que piora quando deitado ou durante sono.
263
CLINICA prac ti c u s
MENINGITE
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Hospital secundário
Recursos disponíveis:
• Hospital de complexidade secundária.
• Apresenta sala de emergência com material adequado para tratamento inicial de
urgências e emergências.
• Tem laboratório de análises bioquímicas.
• Tem serviço de radiologia (Rx e tomografia)
Descrição do caso
Chega um paciente do sexo masculino, de 25 anos, por quadro de sonolência e fácies
de dor. Relata cefaleia e febre há 48 horas além de histórico de otite.
264
CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
Nível de Consciência – GCS 13 (AO: 3 ao chamado; RV: 4 confusa; RM: 6 obedece comandos)
Pupilas – Isocóricas e fotorreagentes.
MOE – preservada
Fundo de Olho – normal
Resposta Motora – FM preservada nos 4 membros
Reflexos – Normorreflexia
Sinais de Meningismo – Rigidez de nuca; Kernig e Brudzinski negativos.
265
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 14,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 34 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 17000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................79 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: ...8 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 180.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 32
CREATININA.................................... 1,1
LACTATO...........................................43
Na.....................................................138
k..........................................................4,2
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
266
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
LIQUOR CEFALORRAQUIDEO
• 25cm H2O
• Aspecto ................................Turvo
• Celularidade.......................2,500 células/mm3 – leucócitos
• Proteína .............................95
• Glicose .............................. 14
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
267
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
5 Procede estabilização e
0,5
monitorização 0 0,5
268
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
10 Interpreta de maneira
adequada exames laboratoriais:
Hemograma com leucocitose (1) e
hiperlactatemia (2).
Adequado: verbaliza os 2 itens. 0 1,5
Parcialmente adequado: verbaliza
1 item.
Inadequado: verbaliza nenhum
item.
269
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
270
CLINICA prac ti c u s
MENINGITE (RESUMO)
Meningites e Encefalites – Quadros potencialmente fatais do sistema nervoso
central (SNC)
Tratamento Empírico
271
CLINICA prac ti c u s
PCR + IOT
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Hospital secundário
Recursos disponíveis:
• Hospital de complexidade secundária.
• Apresenta sala de emergência com material adequado para tratamento inicial de
urgências e emergências.
• Tem laboratório de análises bioquímicas.
• Tem serviço de radiologia (Rx e tomografia)
1. Ler a impresso 1.
2. Atender o paciente.
3. Interpretar o(s) exame(s) solicitado(s).
272
CLINICA p ra c tic us
273
CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
Mau estado geral
FR: 40 ipm
FC: 112 BPM
PA: 148x99 mmHg
Glasgow 13
Sat 81% em máscara de O2 15 L/min.
Cianose perioral
274
CLINICA p ra c tic us
ECG
INTERPRETE O ECG
275
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
GASOMETRIA
pH ..........................................7,48
pCO2 ......................................28 mmHg
HCO3 .....................................18 mEq/L
pO2 .........................................58 mmHg
BE ...........................................- 3,0
Sat. O2........................................ 81%
Na ..............................................141 mEq/L
K ................................................4,2 mEq/L
Cl ................................................101 mEq/L
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
276
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
1.Avalia a responsividade do
paciente.
Adequado: chama o paciente e faz
estímulo tátil vigoroso.
Parcialmente adequado: só
chama o paciente ou só faz
estímulo tátil.
0 0,5
Inadequado: não avalia
responsividade.
277
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
278
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
11.Intuba precocemente o
paciente devido a provável PCR
por hipóxia.
Adequado: intuba nos primeiros
ciclos. 0 0,5 0,5
Parcialmente adequado: intuba
tardiamente.
Inadequado: não intuba o
paciente.
279
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
280
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
18.Laringoscopou
adequadamente o paciente.
Adequado: executou a técnica
correta.
0,5
Parcialmente adequado: executou
a técnica com ressalvas.
Inadequado: não executou
corretamente a técnica
20.Checou o posicionamento
do tubo traqueal e o fixou
corretamente.
Adequado: certificou que o tubo
traqueal está na via aérea e fixou
adequadamente. 0,5
Parcialmente adequado:
fez apenas uma das tarefas
adequadamente.
Inadequado: não certificou e não
fixou.
281
CLINICA prac ti c u s
PCR (RESUMO)
1. Avalie a responsividade com estímulo verbal e tátil.
2. Se o paciente não responde, avalie pulso central e respiração efetiva
simultaneamente em até 10 seg.
3. Solicite ajuda e o carrinho de parada com o desfibrilador.
4. Inicie as compressões torácicas de forma efetiva. Paciente não intubado 30:2.
Paciente intubado, frequência de 100-120 por min; 5-6 cm de profundidade. Permita
que o tórax recobre sua posição original.
5. Paciente não intubado, ventile o paciente com bolsa-valva-máscara 30:2. Técnica
adequada de abertura da via aérea e fixação do ambu®.
6. Ventile adequadamente o paciente. Cada ventilação com duração de 1 seg.
suficiente para que haja elevação do tórax.
7. Na chegada do carrinho, cheque imediatamente o ritmo com as pás. Passe gel.
8. Ritmo chocável: FV / TV sem pulsos – desfibrile o paciente. Energia máxima sem
sincronizar o aparelho.
9. Ritmo não chocável: reinicie as compressões torácicas e ventilações 30:2 (paciente
não intubado). Paciente intubado, uma ventilação a cada 6 seg.
10. Solicite um acesso venoso periférico e monitorização do paciente com os cabos do
desfibrilador.
11. Ritmo não chocável, faça adrenalina imediatamente após a obtenção do acesso
venoso. As drogas na parada devem ser feitas sempre em bolus, com flush e
elevação do membro.
12. Pense nas causas de AESP/Assistolia: 5H e 5T.
13. A cada 3-5 min. faça adrenalina 1,0 mg, com flush e elevação do membro.
14. A cada 2 min. interrompa as compressões e cheque o ritmo no monitor. Se for um
ritmo organizado, cheque pulso central. Se for um ritmo chocável, desfibrile.
15. Após o retorno do pulso central, mensure a PA.
16. Cuidados pós-parada.
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CLINICA prac ti c u s
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CLINICA prac ti c u s
PNEUMONIA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Hospital secundário
Recursos disponíveis:
• Hospital de complexidade secundária.
• Apresenta sala de emergência com material adequado para tratamento inicial de
urgências e emergências.
• Tem laboratório de análises bioquímicas.
• Tem serviço de radiologia (Rx e tomografia)
Descrição do caso:
Você está de plantão em um pronto socorro e recebe um paciente masculino, 75 anos,
acompanhado pela esposa que relata quadro de tosse com expectoração amarela,
falta de ar e febre. Fez uso de antitérmico em casa, porém, não apresenta melhora do
quadro respiratório.
1. Realizar anamnese;
2. Analisar, interpretar e verbalizar os resultados dos exames solicitados;
3. Estabelecer o diagnóstico;
4. Definir se há ou não necessidade de internação hospitalar.
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CLINICA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
285
CLINICA p ra c tic us
DESCREVA O RX – TÓRAX
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CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 14,0g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 34 % 35,0 a 45,0 %
VCM ........................................100
HCM..........................................25
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 22000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................85 %
LINFÓCITOS....................: 17 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: ...8 %
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: .......... 180.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
BIOQUIMICA
UREIA............................................ 150
CREATININA.................................... 1,6
LACTATO...........................................43
Na.....................................................138
k........................................................4,2
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO
TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO
PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
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CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
9 Interpreta adequadamente
os exames laboratoriais (1)
leucocitose com desvio a
esquerda (2) aumento do PCR (3)
aumento da ureia e creatinina
0 1,0
Adequado: Verbaliza os três itens.
Parcialmente adequado: Verbaliza
apenas dois itens.
Inadequado: Não verbaliza
nenhum dos itens.
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CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
10 Interpreta adequadamente
o RX de tórax: verbaliza que há
consolidação no pulmão direito
0 1,0
Adequado: interpreta
corretamente
Inadequado: Não verbaliza ou não
interpreta adequadamente
11 Hipótese diagnóstica.
290
CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
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CLINICA prac ti c u s
PNEUMONIA (RESUMO)
1. Em todos os casos de paciente com sintomas respiratórios, questionar sobre o
principal diagnóstico diferencial no Brasil: TUBERCULOSE. Questionar início dos
sintomas, horário da febre, perda de peso (se o início for há mais de 2 semanas, com
febre vespertina e perda de peso – pensar em tuberculose
2. SEMPRE solicitar função renal (especificamente ureia), para calcular o CURB-65 e a
indicação de tratamento ambulatorial, na enfermaria ou na UTI ( score de gravidade
)
Pontos:
• 0 - 1 tratamento ambulatorial
• 2 considerar internação na enfermaria
• 3 internações na enfermaria
• 4 - 5 internação na UTI
Tratamento recomendado:
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CLINICA prac ti c u s
TVP + TEP
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Hospital secundário
Recursos disponíveis:
Descrição do caso
Você está de plantão na porta de um pronto-socorro e vai prestar atendimento a uma
paciente de 37 anos com queixa de dispneia há 1h.
1. Ler o impresso 1.
2. Complemente a história e exame físico com os elementos que julgar relevantes.
3. Solicitar os exames pertinentes e interpretá-los.
4. Formular a sua hipótese diagnóstica.
5. Avaliar necessidade de internação ou tratamento ambulatorial.
6. Realizar a prescrição deste paciente
293
CLINICA p ra c tic us
Exame físico:
Regular estado geral
Altura 1,62 m
Peso: 60 Kg
PA: 132x88 mmHg
FC: 110 BPM
FR: 26 ipm
Sat. O2 89% em ar ambiente
Tempo de enchimento capilar < 3,0 segs.
Aparelho Respiratório: murmúrio vesicular presente bilateralmente sem ruídos
adventícios.
Aparelho Cardiovascular: bulhas rítmicas, normofonéticas, em 2 tempos e sem sopros.
294
CLINICA p ra c tic us
Interprete o RX de Tórax
295
CLINICA p ra c tic us
ECG
INTERPRETE O ECG
296
CLINICA p ra c tic us
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
GASOMETRIA ARTERIAL
Ph................................ 7,42
pCO2 ...........................34 mmHg
HCO3 ..........................22 mEq/L
pO2............................. 61 mmHg
BE ..............................+ 2,0
Sat.O2........................ 88%
INTERPRETE A GASOMETRIA
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Companies, Inc., 2010.TODO TESTE
LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, SEM
O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS RELATIVA.
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CLINICA p ra c tic us
ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX
INTERPRETE A ANGIOTOMOGRAFIA
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CLINICA p ra c tic us
RECEITUÁRIO MÉDICO
MUNDO REVALIDA
Data: / / assinatura
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TOPICO 1 - ANAMNESE
5 Na anamnese pergunta se há
edema e/ou dor de membro inferior.
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CLINICA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
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