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R E S U M O S
SUMÁRIO.
• Tuberculose 3 • Check UP 108
• Raiva 50
• Transtorno de Ansiedade
Generalizada 123
• LER/DORT 60
• Polifarmácia 131
• Infecção Latente por
Tuberculose 70
• Erro médico 79
• Hanseníase 84
• Tabagismo 95
• Depressão 102
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PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Tuberculose
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde. Caso precise de algum formulário específico,
basta verbalizar o que deseja. Considere que estão disponíveis neste consultório todos
os materiais de registro de saúde, incluídos prontuário de saúde, atestado médico,
receituários, impressos dos sistemas de informação, ficha de encaminhamento, ficha
de solicitação de exames, entre outros
Descrição do caso
Você atende na UBS um paciente do sexo masculino chamado Gustavo, 22 anos de
idade, 60 Kg, com queixa de dispneia, tosse produtiva, febre e perda de peso há 2
meses.
3
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
Motivo da consulta: tosse, febre e perda de peso há 2 meses
Febre: iniciada há 2 meses, sem fatores de melhora, associada a mialgia, com duração
de algumas horas e preferencialmente no período vespertino;
Tosse: iniciada há 2 meses, melhora durante o dia e piora a noite, com bastante catarro
esverdeado associado;
4
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 1 – ANAMNESE
1.
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3)
dirige-se ao paciente simulado
pelo nome, pelo menos uma
vez; (4) pergunta e (5) ouve com
atenção o motivo da consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza 0 0,25 0,5
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma
ação ou não realiza nenhuma ação.
2.
Pergunta ao paciente o motivo da
0 0,5
consulta
3.
Questionou a presença de febre e
sua caracterização? Início, duração,
fatores de melhora, sintomas
associados.
Adequado: realiza as 4 perguntas; 0 0,25 1,0
Parcialmente adequado: Realiza 2
a 4 perguntas;
Inadequado: Realiza apenas uma
ou não realiza perguntas;
4.
Perguntou sobre a ocorrência
de tosse e sua caracterização? (1)
Início, (2) duração, (3) fatores de
0 0,5
melhora, (4) fatores de piora, (5)
presença de secreção associada
5
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
5.
Realizou o exame físico pulmonar
adequadamente? (1) inspeção,
(2) palpação, (3) percussão, (4)
0 0,5
ausculta
Adequado: Realiza as 4 ações;
Inadequado: Realiza 3 ou menos
ações;
6.
Solicitou tórax; (2) Escarro com
baciloscopia E teste rápido
molecular para tuberculose E
cultura para BAAR;
Adequado: solicitou os 2 exames
completos; 0 1,0
Inadequado: Solicitou um
exame, ou não solicitou todos
os exames do escarro ou não
solicitou nenhum exame;exames
confirmatórios? (1) RX de
1.
Cita os nomes dos quatro
medicamentos, na forma de dois
tipos de comprimidos: Rifampicina,
0 1,0
Isoniazida, Pirazinamina e
Etambutol (RHPE) e Rifampicina e
Isoniazida (RH).
2.
Explica o tratamento completo
para TB 2RHZE/4RH:
2 meses de tratamento diário com
0
RHZE,
1,0
4 comprimidos/dia; 4 meses
de tratamento diário de RH, 4
comprimidos/dia.
6
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
3.
Explica efeitos colaterais menores
das medicações: gástricos
(epigastralgia, dor abdominal,
náuseas e vômitos); cutâneos
(edema, irritação, acne e prurido) e
outros (cefaleia, vertigem, insônia,
0 0,5 1,0
ansiedade e artralgia).
Adequado: Explica dois ou mais
efeitos colaterais.
Parcialmente adequado: Explica
apenas um dos efeitos colaterais
menores.
Inadequado: Não explica efeitos.
4.
Explica que os efeitos precisar
suspender a medicação.
Adequado: Cumpre todas as
0 0,5
tarefas.
Inadequado: Não faz nenhuma
pergunta costumam passar sem
5.
Orienta a ingestão com água dos 4 0 0,5
comprimidos de RHPE na UBS.
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PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
6.
Orienta sobre como será o TDO:
(quem) membro da Estratégia da
Saúde da Família (ACS, enfermeiro,
técnico de enfermagem ou
médico);
(como) horário de ida à UBS ou
visita domiciliar;
(especificidade) como se dará a 0 0,25 0,5
tomada da medicação nos fins de
semana e feriados.
7.
Orienta sobre a importância de
não abandonar tratamento e que 0 0,5
as medicações são fornecidas de
maneira gratuita
8.
Orienta o paciente sobre retorno 0 0,5
agendado para seguimento.
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PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO TUBERCULOSE
1) DEFINIÇÃO
Tuberculose é uma infecção crônica, mais comumente no pulmão,
porém pode acometer vários outros órgãos, sendo uma doença com diversos
espectros clínicos.
O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis.
2) TRANSMISSÃO E HISTÓRIA NATURAL:
A principal via de transmissão é a respiratória, através da inalação do bacilo
transmidido por pessoas infectadas.
Existem populações vulneráveis que tem maior risco de adquirir a infecção:
- Pessoas vivendo com HIV;
- Pessoas com imunossupressão por qualquer motivo;
- Privados de liberdade;
- Situação de rua;
- Trabalhadores da área da saúde;
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PREVENTIVA prac ti c u s
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3) QUADRO CLÍNICO:
O quadro clínico mais característico apresenta os seguintes sinais, sintomas e
elementos na história:
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PREVENTIVA prac ti c u s
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4) DIAGNÓSTICO:
Para confirmar o diagnóstico de tuberculose devemos realizar exames
complementares.
O exame de primeira escolha é a análise do escarro através de três métodos:
Teste rápido molecular (TRM-TB), cultura para BK e baciloscopia (pesquisa direta do
bacilo de Koch pela coloração de Ziehl-Nielsen). Dentre estes, o TRM é o que apresenta
maior sensibilidade e especificidade. Tipicamente são coletadas 2 amostras, uma no
momento do atendimento e outra em jejum no dia seguinte.
Outras opções caso este exame não seja elucidativo: broncoscopia com lavado
broncoalveolar e biópsia de tecidos suspeitos de estarem acometidos, como linfonodo
e pleura.
DICA:
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PREVENTIVA prac ti c u s
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Não esqueça também dos cuidados gerais: solicitar teste de HIV, orientar o uso
de máscara cirúrgica e investigar contatos próximos em até 2 anos para tuberculose
e infecção latente por tuberculose (ILTB).
RESUMIDO, PENSEI EM TUBERCULOSE, O QUE FAZER?
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PREVENTIVA prac ti c u s
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5) TRATAMENTO:
O tratamento básico para tuberculose é o famoroso 2RIPE + 4RI, ou seja, 2
meses de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, seguido de 4 meses de
rifampicina e isoniazida.
Ao confirmar o diagnóstico o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
Caso o teste de sensibilidade tenha sido coletado e ainda não esteja disponível, este
deve ser checado posteriormente e o tratamento ajustado em centro de referência se
houver resistência ao esquema básico.
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Dengue
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde
• Laboratório simples
Descrição do caso
Você realizará o atendimento de demanda espontânea de uma mulher de 43 anos de
idade. Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere dor no corpo, na cabeça, nos olhos e febre há dois
dias.
Peso: 70 kg
Índice de Massa Corporal: 28 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 70 mmHg
Frequência Cardíaca: 98 batimentos/minuto
Temperatura: 38,5 ºC
Classificação de Risco – AMARELA – RISCO INTERMEDIÁRIO
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EXAME FÍSICO
Paciente em bom estado geral, hidratada, corada, ativa, pele e conjuntiva ocular normais.
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PROVA DO LAÇO
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PREVENTIVA p ra c tic us
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EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Material: SANGUE Valores de Referência
HEMOGLOBINA...................: 12,3 g/dL 9,0 a 14,0 g/dL
HEMATÓCRITO...................: 36,8 % 35,0 a 45,0 %
SÉRIE BRANCA
LEUCÓCITOS....................: 5.000 mm³ 5.000 a 19.500 mm³
SEGMENTADOS..................50 %
LINFÓCITOS....................: 42 %
MONÓCITOS....................: 8 %
EOSINÓFILOS....................: 1 %
BASÓFILOS....................: 0%
SÉRIE PLAQUETÁRIA
PLAQUETAS
Contagem ...........: ..........152.000 mm³ 150.000 a 450.000mm³
URINA TIPO 1
DENSIDADE.............................: .........1.015mm 1.005 a 1.040
PH............................................: 6,5 4,5 a 8,5
LEUCÓCITOS............................: 2 – 4 / campo 0 a 5 / campo
HEMÁCIAS...............................: 1 / campo 0 a 2 / campo
PROTEÍNA................................: INDETECTÁVEL INDETECTÁVEL
NITRITO....................................: NEGATIVO NEGATIVO
GLICOSE...................................: NEGATIVO NEGATIVO
Nota(s):1. Valores de referência de acordo com idade e sexo, exceto para gestantes.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006.
476p. KAUSHANSKY, K. et al. Williams Hematology, 8 ed., MacGraw Hill
Companies, Inc., 2010.
TODO TESTE LABORATORIAL DEVE SER CORRELACIONADO COM O QUADRO
CLÍNICO DO PACIENTE, SEM O QUAL A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS É APENAS
RELATIVA.
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TÓPICO 1 - ANAMNESE
1.
Apresentação: (1) identifica-se;
(2) cumprimenta de maneira
adequada/cordial; (3) mantém
contato visual; (4) pergunta o nome
do paciente
2.
Estabelece contato visual e
mantém postura empática ao
longo da consulta.
Adequado: realiza os dois itens. 0 0,25
Inadequado: realiza um ou
nenhum item.
3.
Escuta a fala do paciente simulado,
sem interrompê-lo.
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PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
TÓPICO 2
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO DE
DEMANDA ESPONTÂNEA
2.1
Pergunta sobre sintomas/sinais
que possam indicar a presença de
um foco infeccioso: tosse, dispneia,
diarreia, disúria, polaciúria, dor
abdominal.
Adequado: pesquisa ao menos três
potenciais focos de infecção.
0 0,25 0,5
Parcialmente adequado: pesquisa
um ou dois potenciais focos de
infecção.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de foco de infecção em
paciente febril.
2.2
Pergunta sobre sinais/sintomas
de alarme: dor abdominal
intensa e contínua; vômitos
persistentes; hipotensão postural
e/ou lipotimia; hepatomegalia
dolorosa; sangramento de
mucosas; hemorragias importantes
(hematêmese e/ou melena);
sonolência e/ou irritabilidade;
diminuição da diurese;
hipotermia; aumento repentino
0 0,5
de hematócrito; queda abrupta de
1,0
plaquetas; desconforto respiratório;
cefaleia intensa.
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PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
2.3
Pergunta sobre contexto
socioambiental.
2.5
Explica corretamente a medida e
os resultados da pressão arterial
em duas posições e da prova do
laço (Impresso 1 e 2).
22
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
2.6
Solicita adequadamente os exames
laboratoriais específicos de dengue
(impressos 3 e 4).
TÓPICO 3
DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM TERAPÊUTICA.
3.1
Diagnostica adequadamente
o quadro como dengue e o
estadiamento clínico como grupo
B.
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PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
3.2
Explica corretamente a forma de 0 0,5
contágio da dengue
3.3
Indica a necessidade de
abordagem comunitária, com ação
multiprofissional.
3.4
Indica ações de vigilância
epidemiológica necessárias ao
caso: notificação no SINAN de
casos suspeitos de dengue (1),
avaliação de novos casos no
território (2) e intervenção em
criadouros (3).
0 0,5
1,0
Adequado: indica ao menos duas
ações de vigilância.
Parcialmente adequado: indica
apenas uma ação de vigilância.
Inadequado: não indica nenhuma
ação de vigilância epidemiológica
necessária ao caso.
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PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
3.5
Indica tratamento sintomático,
com reforço à reidratação imediata,
além de atenção aos sinais de
alarme.
25
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO
ADEQUADO
3.6
Encerra o atendimento listando
os problemas levantados e
ações pactuadas (1), agenda o
retorno em menos de 48h pelo
estadiamento clínico (Grupo B)
(2), esclarece sobre os sinais e
sintomas de alarme (3), solicita
novo hemograma (4), além de
questionar sobre dúvidas adicionais
(5). 0 0,125
0,25
Adequado: garante retorno
oportuno e mais uma ação.
Parcialmente adequado: apenas
garante o retorno oportuno, sem
nenhuma ação adicional. Ou cita
duas ou mais das ações listadas,
sem indicar o retorno oportuno.
Inadequado: não garante o retorno
oportuno ou cita apenas uma das
ações listadas.
3.7
Realiza a sequência das tarefas
conforme solicitado nas
orientações ao(à) participante. 0 0,125 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
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PREVENTIVA p ra c tic us
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FALAS DO ATOR
Maria Glória , 43 anos, referir dor de cabeça, febre, dor no corpo, dor de cabeça mais
acentuada atrás dos olhos há 3 dias.
Negar sangramento e manchas no corpo.
Negar vômitos. Negar alergias. Negar dor abdominal.
Referir que perto da sua casa tem depósitos de lixo ao ar livre e que o seu vizinho está
com os mesmos sintomas.
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PREVENTIVA prac ti c u s
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RESUMO DENGUE
1) Epidemiologia e transmissão:
A dengue é uma doença endêmica causada pelo vírus DEN, que psosui
quatro sorotipos (1-4) e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, capaz de se
reproduzir facilmente em ambientes com água parada, e representa um problema
de saúde pública.
2) QUADRO CLÍNICO:
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PREVENTIVA prac ti c u s
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Sempre que nos depararmos com um paciente que apresente: febre (geralmente
alta, >39º), com cefaleia (holocraniana ou retro-orbitária), mialgia e artralgias;
A grande sacada é: síndrome febril aguda com sintomas inespecíficos mas que
sugerem uma infecção, nesses casos, sempre precisamos pensar em dengue!
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PREVENTIVA prac ti c u s
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3) DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico pode ser confirmado por exames como isolamento viral ou pesquisa
de material genético por PCR, mas os mais comuns são: pesquisa de antígeno NS1 e
sorologia IgM;
O antígeno está presente nas fases iniciais da infecção, e idealmente é solicitado entre o
1º e 3º dia de sintomas;
Os anticorpos demoram alguns dias para serem produzidos, e a sorologia IgM deve ser
solicitada após o 5º dia de sintomas;
4) CLASSIFICAÇÃO:
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PREVENTIVA prac ti c u s
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Esta é uma das etapas mais importantes no manejo do paciente com suspeita de dengue,
e para realizar esta classificação devemos utilizar as informações retiradas na anamnese;
Toda vez que pensarmos que pode ser dengue temos que nos fazer 2 perguntas:
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- Gestantes;
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- Dor abdominal;
- Hepatomegalia dolorosa;
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5) CONDUTA:
Por fim, encerre a consulta como você gostaria que encerrassem a sua!
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Câncer de Pulmão
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde.
Descrição do caso
Você atenderá um paciente de 72 anos, com consulta agendada, tabagista ativo, com
queixa de tosse crônica com laivos de sangue, sudorese noturna e perda de peso.
Dados do acolhimento coletados pela técnica de enfermagem:
Motivo da consulta: Tosse com sangue e emagrecimento
Temperatura axilar: 37.1 °C.
Peso: 61 Kg
Índice de massa corporal: 16 kg/m².
Pressão arterial: 120 × 60 mmHg.
Frequência cardíaca: 98 bpm.
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PREVENTIVA p ra c tic us
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Exame Físico:
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PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 1 - ANAMNESE
1.
Apresentação: (1) identifica-se;
(2) cumprimenta de maneira
adequada/cordial; (3) mantém
contato visual; (4) pergunta o
nome do paciente
2.
Estabelece contato visual e
mantém postura empática ao
longo da consulta.
Adequado: realiza os dois itens. 0 0,25
Inadequado: realiza um ou
nenhum item.
3.
Escuta a fala do paciente simulado,
sem interrompê-lo.
40
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 2
CONHECIMENTOS E HABILIDADES EM UM ATENDIMENTO
2.1
Pergunta sobre sintomas/sinais
que acompanham o quadro de
tose: (1) duração; (2) fatores de
melhora; (3) fatores de piora; (4)
presença e características da
secreção; (5) presença de sangue;
(6) Início;
0 0,25 0,5
Adequado: pesquisa ao menos
quatro sintomas
Parcialmente adequado: pesquisa
2 ou 3 sintomas.
Inadequado: não pesquisa
nenhum ou apenas 1 sintoma;
2.2
Pergunta sobre sinais/sintomas
que acompanham o quadro de
febre e perda de peso: (1) início;
(2) duração; (3) febre aferida ou
referida; (4) horário do dia; (5)
acompanhada ou não de sudorese;
(6) peso anterior; (7) peso atual; 0 0,5
1,0
Adequado: pesquisa ao menos
quatro sinais/sintomas;
Parcialmente adequado: pesquisa
2 ou 3 sinais e sintomas;
Inadequado: pesquisa 1 ou
nenhum sinal e sintoma;
41
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
2.3
Realiza o exame físico específico
do aparelho pulmonar: (1) inspeção
estática e dinâmica; (2) palpação;
(3) percussão; (4) ausculta
0 0,5
Adequado: Realiza os 4 passos do
EF;
Inadequado: não realiza os 4
passos do EF;
2.4
Pergunta sobre o exame físico 0,5
geral;
2.5
Interpreta adequadamente a
radiografia de tórax: (1) massa em
campo pulmonar a esquerda; (2)
Infiltrado em campo/ápice/terço
médio pulmonar a esquerda; (3)
Derrame pleural a esquerda; 0 0,5 1,0
Adequado: Cita 1 ou 2 + 3;
Parcialmente Adequado: Cita 1 ou
2 apenas;
Inadequado: Não cita nenhuma
alteração ou apenas 3;
2.6
Realiza hipótese diagnóstica de 0 0,5
Câncer de Pulmão
TÓPICO 3
DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM TERAPÊUTICA.
42
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
3.1
Solicita: (1) biópsia de lesão
pulmonar por (2) rádio intervenção;
(3) broncospia; (4) céu aberto;
0,5
Adequado: Cita (1) + 2 ou 3 ou 4 0 1,0
Parcialmente adequado: Cita
apenas (1)
Inadequado: Não cita nenhum
item ou apenas 2 ou 3 ou 4;
3.2
0 0,5
Pergunta o estadiamento;
3.3
0 1,0
Orienta cessar tabagismo
3.4
Comunica o diagnóstico com 0
1,0
empatia
3.5
Indica tratamento inicial: (1)
cirurgia e (2) quimioterapia e
radioterapia.
3.6
Encerra a consulta: (1) encaminha à
atenção terciária; (2) Pergunta se o
paciente tem dúvidas
0 0,125
Adequado: Realiza (1) e (2) 0,25
Parcialmente adequado: Realiza
(1) ou (2)
Inadequado: realiza nenhuma
ação;
43
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
3.7
Realiza a sequência das tarefas
conforme solicitado nas
orientações ao(à) participante. 0 0,25
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
44
PREVENTIVA p ra c tic us
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FALAS DO ATOR:
- Tosse produtiva, com laivos de sangue, há 3 meses, contínua, pior a noite e deitado e
melhora ao sentar ou ficar de pé;
- Febre principalmente a noite, com sudorese, aferida em até 39º, diária e comduração
de até 2 horas;
- Pesava 73 Kg há 3 meses, atualmente pesa 61Kg;
- Pergunta qual o tratamento inicial de câncer de pulmão; Não tem dúvidas ao final da
consulta;
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PREVENTIVA prac ti c u s
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Resumo CA de pulmão
1) Epidemiologia:
O estudo de neoplasias frequentemente é complexo, e precisamos estruturar
uma linha de raciocínio para selecionar as informações que são verdadeiramente
relevantes para as provas.
No caso do câncer de pulmão a epidemiologia é importante em três aspectos:
os principais tipos de câncer de pulmão, quem são as pessoas mais acometidas e
quais os principais fatores de risco.
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PREVENTIVA prac ti c u s
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2) QUADRO CLÍNICO:
O paciente tipicamente se apresenta com tosse crônica com ou sem catarro/
hemoptise, dispneia progressiva, perda de peso, sudorese noturna.
Outras vezes a questão apresentará um nódulo pulmonar achado acidentalmente
em um exame realizado por outro motivo em um paciente assintomático.
Dica: muitas vezes o diagnóstico diferencial é com tuberculose pela história
arrastada e presença de tosse crônica com perda de peso; A sacada para resolver
as questões está nos fatores de risco e exames de imagem.
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PREVENTIVA prac ti c u s
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4) Estadiamento:
O estadiamento é importante para definir o tratamento inicial. Os exames
de escolha são PET-CT, tomografia computadorizada com contraste e ressonância
magnética de crânio, em busca de acometimento de linfonodos torácicos e
extratorácicos, bem como implantes metastáticos em outros órgãos.
A classificação TNM é complexa, mas podemos pensar em três grandes questões
para simplificar o estadiamento: A doença é restrita ao pulmão? Há acometimento
linfonodal no pulmão contralateral ou a distância? Há acometimento com lesões
sólidas em outros órgãos?
48
PREVENTIVA prac ti c u s
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5) Tratamento:
A primeira decisão será a respeito de cirurgia ou não.
O tumor será operável se for restrito ao pulmão, sem acometimento de estruturas
adjacentes ou à distância, ou seja, ao menos T3
O acometimento linfonodal também importa para a decisão de operar. Caso
exista acometimento restrito ao pulmão e hilo do mesmo lado, é indicado cirurgia
e quimioterapia adjuvante, porém, caso ocorra acometimento de linfonodos
contralaterais ou mesmo supraclaviculares (N2 ou N3) é indicado o tratamento
medicamentoso com quimioterapia e radioterapia.
Se for N0, ou seja, sem acometimento linfonodal, apenas o tratamento cirúrgico
é indicado;
49
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Raiva
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária.
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
∙ Consultório de unidade básica de saúde.
Descrição do caso
Você realizará o atendimento de demanda espontânea de um homem de 25 anos de
idade.
Os dados do acolhimento foram coletados pela técnica de enfermagem.
Motivo da Consulta: Paciente refere ter sofrido mordida de cachorro.
Peso: 75 kg
Índice de Massa Corporal: 26 kg/m²
Pressão Arterial: 120 mmHg × 80 mmHg
Frequência Cardíaca: 95 batimentos/minuto
Temperatura: 36,5 ºC
50
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Braço Direito
51
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Falas do ator
Júlio 25 anos, advogado, referir que estava correndo na rua quando o cachorro de sua
vizinha o mordeu em braço direito.
Conhecido e vacinado.
Nega conhecer seu histórico vacinal, não se lembra.
Nega alergias.
Dizer que tem 1 hora do acontecido.
Questionar se precisa tomar a vacina anti rabica
52
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TOPICO 1 – ANAMNESE
1
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3) dirige-
se ao paciente simulado pelo nome,
pelo menos uma vez; (4) pergunta
e (5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza 0 0,25
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma
ação ou não realiza nenhuma ação.
2.
Estabelece contato visual e
mantém postura empática ao longo
da consulta.
Adequado: realiza as duas ações.
0 0,25
Parcialmente adequado: realiza
apenas uma das ações.
Inadequado: não realiza nenhuma
das ações.
3
Escuta as perguntas do
entrevistador, sem interrompê-lo.
Adequado: realiza integralmente a
ação. 0 0,5
Inadequado: não realiza
integralmente a ação.
4.
Usa linguagem acessível durante a
entrevista, evitando termos técnicos
de difícil compreensão.
Adequado: usa linguagem
0 0,5
acessível.
Inadequado: não utiliza linguagem
acessível.
53
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2
Conhecimentos e Habilidades em um Atendimento de Demanda Espontânea
2.1
Pergunta sobre motivo da consulta
0 1,0
e avalia o tempo decorrido desde a
mordida.
2.2
Pergunta sobre sintomas
associados como dor, perda de
força, limitação de movimento,
parestesia e outras alterações de
sensibilidade.
Adequado: pesquisa ao menos três 0
sinais/sintomas de alarme. 1,0
Parcialmente adequado: pesquisa
um ou dois sinais/ sintomas.
Inadequado: não realiza nenhuma
pesquisa de sinais/ sintomas.
2.3
Pergunta sobre histórico vacinal e 0 0,5
sobre vacinação antitetânica
2.4
Indica a realização de exame físico 0 0,5
direcionado.
2.5
0 0,5
Classifica a lesão como leve.
2.6
Questiona sobre o animal agressor
0 0,5
e sobre a possibilidade de
acompanhamento do animal
54
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
3.2
Indica realização de curativo da 0 0,5
lesão
55
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO RAIVA
1) Transmissão:
Na prova prática é cobrado a profilaxia da raiva e os cuidados com a ferida e não a
doença.
A raiva é uma encefalite aguda causada por um vírus transmitido por mordedura (mais
comum), arranhadura ou lambedura de um animal infectado (os mais comuns são cães,
gatos e morcegos).
2) Avaliação da ferida:
Ao atender uma vítima de ferimento por animal é importante avaliar a profilaxia para
raiva mas não podemos nos esquecer de avaliar a ferida.
Como qualquer ferimento corto contuso é importante saber a localização e buscar por
sinais de alarme relacionados a lesões neurológicas ou vasculares.
Como são esses sintomas de alarme? Qualquer alteração de função de um desses
sistemas, e normalmente a lesão é em membros:
- Perda de força,
- Alteração de sensibilidade;
- Limitação de movimento;
- Dor suspeita de acometimento neurológico, como queimação ou parestesias;
- Alteração de cor, perfusão ou temperatura do membro;
Não esquecer de perguntar o tempo do ferimento.
Após a avaliação inicial de sinais e sintomas de alarme iremos classificar a lesão em
leve ou grave!
Leve: superficial, troncos e membros (exceto extremidades e polpas digitais);
arranhadura ou mordedura ou lambedura;
Grave: tudo o que não é leve... profundo, extenso ou múltiplo em qualquer lugar do
corpo;
Lambedura de mucosas, lesão em cabeça, mãos, pés;
Existe o contato indireto, que corresponde a manipulação de objetos contaminados
ou lambedura em pele íntegra. Nesses casos nenhum tratamento além de lavar com
água e sabão vai ser indicado.
56
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
3) Sobre o animal:
Para decidir sobre a profilaxia precisamos também de informações sobre o animal que
causou o ferimento.
- O animal é conhecido e vacinado?
- O animal pode ser acompanhado?
- O animal tem contato com outros animais selvagens ou não vacinados?
Por exemplo, se o animal é conhecido, vacinado e não tem contato com outros animais
a profilaxia não será necessária em um primeiro momento!
A grande sacada é: o animal SEMPRE terá de ser acompanhado, mesmo se não for iniciado
nenhum esquema profilático no início, então, SEMPRE indique o acompanhamento do
animal.
57
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
4) Indicando a profilaxia:
58
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Insights:
- Nos casos de lesões graves em que for indicado tratamento por suspeita de raiva (seja
por suspeita clínica do animal ou porque ele sumiu ou morreu) é necessário aplicar SORO
além da vacina;
- Conferir vacina antitetânica e indicar se necessário (se última dose < 5 anos não
é necessário);
59
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
LER/DORT
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você está na UBS e irá atender uma paciente de 47 anos que comparece para
atendimento médico com queixa de dor em braço e punho esquerdo há 5 meses.
60
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Exame Físico
Peso: 55kg;
Altura: 160cm;
Temperatura Axilar: 36,8_C;
Frequêcia Respiratória: 20irpm;
Frequência Cardíaca: 90bpm;
Pressão Arterial: 110 x 80 mmHg;
Músculo Esquelético:
61
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DA PACIENTE
Relata que está há 10 anos trabalhando na mesma empresa como costureira, porém
refere que a rotina de trabalho alterou com as recentes demissões devido à pandemia de
COVID-19, tendo que trabalhar mais horas no dia.
Sente dores em ombro esquerdo e braço esquerdo, principalmente ao final do dia de
trabalho, há 5 meses; Dor em pontada, não irradia, de intensidade forte na maioria das
vezes, quase todos os dias da semana; Alivia um pouco aos finais de semana quando não
tarbalha;
Está perdendo o sono, agitada, se irrita facilmente;
Chora com facilidade e tem diminuição de apetite;
Se mostrar agitada e ansiosa durante a consulta
Dizer que quer algo pra resolver a dor do seu braço pois precisa voltar a trabalhar.
62
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 2 ANAMNESE
1.
Pergunta sobre características da dor:
(1) início; (2) frequência; (3) duração;
(4) tipo; (5) intensidade; (6)
localização; (7) fatores de piora; (8)
fatores de melhora; (9) impacto na
funcionalidade; (10) limitação de
movimento. 0 0,5 1,0
Inadequado: se perguntar de 0 a 3
itens;
Parcialmente adequado: se
perguntar de 4 a 7 itens;
Adequado: se perguntar 8 ou mais
itens.
2.
Investiga:
(1) história familiar; (2) Profissão;
(3) Comorbidades
63
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
3.
Investiga sintomas de transtorno de
ansiedade generalizada:
(1) preocupações;
(2) tensão muscular;
(3) irritabilidade;
(4) alteração no sono;
(5) alteração do apetite;
(6) alteração da atenção ou
0 0,5 1,0
concentração.
4.
Investiga a relação da profissão com a
queixa:
(1) Pergunta sobre jornada de
trabalho;
(2) Pergunta se a queixa tem relação
com o trabalho; 1,0
0 0,5
Inadequado: se investigar 0 itens
Parcialmente adequado: se investigar
1 ou 2
Adequado: se investigar 2 itens;
5.
Solicita e interpreta o exame físico
(sem alterações, exceto contratura
0 0,5
muscular cervical) e comunica o
resultado à paciente.
6.
Comunica o diagnóstico de dor
crônica devido a lesão por esforço 0 1,0
repetido (LER), relacionada ao
trabalho (DORT).
64
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
7.
Notifica o caso ao SINAN;
Inadequado: não verbaliza a 0 0,5
notificação do caso; Adequado:
verbaliza a notificação do caso;
8.
Emitiu o CAT (comunicação de
acidente de trabalho);
0 0,5
Inadequado: Não verbalizou
a emissão do CAT; Adequado:
Verbalizou a emissão do CAT;
9.
Prescreve terapêutica para dor
crônica:
(1) Analgésico simples;
(2) Relaxantes musculares;
0 0,5 1,0
(3) anti inflamatórios não esteroides.
Inadequado: se prescrever 0 ou 1 item;
Parcialmente adequado: se
prescrever 2 itens;
Adequado: se prescrever os 3 itens.
10.
(1) Indicou fisioterapia ou ginástica
laboral ou reabilitação E (2)
encaminhou para o NASF;
Inadequado: não realiza nenhuma 0 0,5 1,0
ação;
Parcialmente adequado: realiza (1) ou
(2)
Adequado: Realiza (1) e (2)
11.
Afastou a paciente da atividade 0 0,25
laboral;
65
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
12.
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
66
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO LER/DORT E
ANSIEDADE/DEPRESSÃO
1) Definição:
O distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) é um conjunto de
doenças relacionadas ao sistema musculoesquelético com possível relação com
atividades trabalhistas.
A lesão por esforços repetitivos (LER) é uma denominação antiga que não incluía
sintomas relacionados a outros tipos de sobrecarga exceto a repetição.
A DORT substitui o termo antigo de LER pois é mais abrangente e não e stá
necessariamente associada a uma lesão.
As doenças mais comuns são: tendinites, mialgias, lombalgia e síndrome do
túnel do carpo.
2) A avaliação do paciente com suspeita de LER/DOR:
A anamnese sempre deve conter: história da moléstia atual, antecedentes pessoais
(comorbidades) e antecedentes familiares; Nunca esqueça destes itens!!
Em relação à queixa devemos explorar a dor e o histórico ocupacional. Em relação
ao trabalho pergunte sobre: jornada de trabalho e condições de trabalho;
A anamnese da dor deve ser sempre direcionada:
67
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
68
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
4) A abordagem terapêutica:
69
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Descrição do caso
E.L.O, 37 anos, feminino. Vem à UBS porque um familiar apresentou tuberculose, foi
informada pela ACS que deveria comparecer à UBS
70
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
71
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
72
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DA PACIENTE
Dizer que seu esposo foi diagnosticado com tuberculose e a agente comunitária de
saúde pediu pra ela comparecer a unidade.
Referir que não tem sintoma, não tem tosse nem perda de peso.
Vivem em uma casa com 2 quartos, onde mora ela com seu esposo e 3 filhos.
A casa tem 4 cômodos e 1 banheiro .
Não tem comorbidades, não faz uso de medicações
73
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
1.
Apresentação:
(1) cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3)
dirige-se ao paciente simulado
pelo nome, pelo menos uma vez;
(4) pergunta o motivo da consulta;
(5) ouve o paciente com atenção. 0 0,25 0,5
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: duas a
quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou
não realiza ação alguma.
TÓPICO 2 ANAMNESE
1.
Questiona a respeito de tosse 0 1,0
2.
Questiona a respeito de perda de
0 1,0
peso
3.
Questiona a respeito de (1)
sudorese noturna e (2) febre
Adequado: realiza as duas ações; 0 1,0
Inadequado: Realiza 1 ou
nenhuma ação;
4.
Questiona a respeito de 0,5
condições de moradia;
5.
Questiona sobre comorbidades; 0 0,5
74
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
6.
Solicita o (1) exame físico geral
e (2) direcionado pulmonar e (3)
pesquisa de linfonodomegalias;
Adequado: Realiza as três ações;
0 0,25 0,5
Parcialmente adequado: realiza
uma ou duas ações;
Inadequado: não realiza nenhuma
ação;
Tópico 3- CONDUTA
7.
Solicita PPD ou Prova
tuberculínica e retorno após 72h
0 1,0
de aplicação e interpreta (alterado
> 5mm);
8.
Solicita e interpreta a radiografia 0 1,0
de tórax (normal);
9.
Confirmar o diagnóstico de
tuberculose (PPD - 16 cm) e 0 1,0
prescreve isoniazida por 6 meses
ou rifampicina por 4 meses
10.
Orienta retorno se apresentar
sintomas de tuberculose ou 0 1,0
em caso de efeitos adversos da
medicação
11.
Marca retorno e orienta sobre a 0 0,25
necessidade do acompanhamento
12.
Realiza notificação para vigilância
0 0,5
epidemiológica
75
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
13.
Realiza a sequência das
tarefas conforme solicitado nas
0 0,25
orientações ao(à) participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
76
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
77
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
3) EXAMES COMPLEMENTAREs:
O objetivo ainda é descartar a presença de TB doença e confirmar ou descartar a
presença de ILTB, então os dois exames que devem ser solicitados são:
RX DE TÓRAX
PROVA TUBERCULÍNICA OU PPD
O PPD funciona da seguinte forma: é injetado de forma SC o antígeno do BK
no paciente e aguarda-se 72 horas. Caso exista contato com o BK previamente, ocorre
uma reação inflamatória intensa com formação de uma lesão cutânea. Se esta lesão
for maior ou igual a 5mm o teste é considerado positivo e ILTB é confirmada, no
caso de exclusão de tuberculose doença (ou seja, sem sinais, sintomas ou achados
radiológicos sugestivos de infecção por TB).
4) DIAGNÓSTICO E CONDUTA:
O diagnóstico é realizado comumente quando o teste tuberculínico (ou PPD)
é solicitado no rastreio de pessoas que tiveram contato com TB ou por algum outro
motivo (precedendo a prescrição de medicação imunossupressora, por exemplo).
O tratamento é realizado com isoniazida por 6 meses ou rifampicina por 4 meses.
Nunca esqueça de: realizar notificação ao SINAN e agendar retorno para
acompanhamento;
78
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Erro médico
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
79
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
1.
Apresentação: (1) cumprimenta o
paciente simulado; (2) identifica-
se; (3) dirige-se ao paciente
simulado pelo nome, pelo menos
uma vez; (4) pergunta o motivo da
consulta; (5) ouve o paciente com
atenção.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza
0 0,25 0,5
de duas a quatro ações.
Inadequado: realiza uma ação ou
não realiza ação
alguma.
2.
Fala simples e pausada,
0
linguagem acessível, responde 0,5
empaticamente
3.
Ouve atentamente as dúvidas e 0 0,5
preocupa-se em saná-las
4.
Postura adequada (Contato visual,
0 0,5
braços descruzados, tronco de
frente à paciente)
5.
Convida o familiar a se sentar 0 0,5
6.
Comunica ao familiar a notícia
do óbito do paciente de forma 0 1,0
compreensiva e empática
80
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
7.
Relata com detalhes o que
aconteceu e se mostra disponível 0 1,0
para sanar dúvidas
8.
Demonstra habilidade para lidar
0 1,0
com as emoções e situações de
tensão
9.
Respeita o tempo do familiar
e permite que ele processe as 0 1,0
informações dadas
10.
Admite o erro médico e assume a
0 1,0
responsabilidade por ele
11.
Pede desculpas aos familiares 0 1,0
sem minimizar o acontecimento
13.
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,5
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
81
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
Se mostrar agitado com raiva e triste ao ficar sabendo da noticia.
Fazer o minuto de pausa e começar a chorar.
Se o candidato interromper o minuto de chora, dizer: “ você não entende minha dor,
não sabe o que está passando”. Ficar nervoso.
82
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
2) MODALIDADES:
3) A LEGISLAÇÃO:
O erro médico implica em responsabilidade civil. É denominada como culpa,
propriamente dita, que enseja um valor patrimonial que o causador do dano
estético, material e moral, independentemente ou cumulativamente, deve reparar
à vítima.
Em outras palavras, através de um nexo causal estabelecido entre uma
conduta culposa (imprudência, negligência ou imperícia) e um resultado de dano
ao paciente é determinada a responsabilidade civil do médico que deverá reparar
a vítima.
83
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Hanseníase
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UPA
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
Consultório de unidade básica de saúde
Descrição do caso
Você está em uma UPA e irá atender um paciente de 40 anos com queixa de
surgimento de mancha em membro superior direito há 2 meses, sem melhora desde
então.
84
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
85
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Avaliação da lesão
86
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
RESULTADO DA BASCILOSCOPIA
Basciloscopia negativa
87
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
Referir que notou uma lesão há cerca de 2 meses, tendo passado em diversos
atendimentos médicos e feito uso de pomadas sem melhora da macha.
Não teve piora da lesão, não coça, não dói, não formiga.
Referir que senti o local anestesiado, que uma vez queimou-se cozinhando e só notou
porque o seu esposo disse que sua mão estava encostando na panela quente.
Referir que tem outra mancha nas costa, apenas uma
Dizer que seu irmão mais velho tratou de uma doença parecida a essa há 1 ano, mas
que não tem contato com ele há 2 anos.
Referir que mora com o esposo e quatro filhos
Nega comorbidades, alergias e medicamentos
Quando perguntada sobre dúvidas, questionar se é contagioso:
88
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 1 – ANAMNESE
1
(1) Cumprimenta o paciente
simulado; (2) identifica-se; (3) dirige-
se ao paciente simulado pelo nome,
pelo menos uma vez; (4) pergunta
e (5) ouve com atenção o motivo da
consulta.
Adequado: realiza as cinco ações.
Parcialmente adequado: realiza 0 0,25
duas a quatro ações.
Inadequado: realiza apenas uma
ação ou não realiza nenhuma ação.
2.
Questionou o motivo da consulta 0 0,25
3.
Questionou sobre a lesão: local,
aspecto, tamanho, sintomas como
prurido e dor
4.
Questionou dormência da ferida 0 0,25
5.
Questionou se a paciente já se
0 0,25
queimou ou se machucou sem
perceber
6.
Questionou formigamento ou 0,25
queimação na mão ou braço
89
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
7.
Questionou sobre dor em trajeto de 0,25
nervos
8.
Questionou sobre perda de força 0,25
nas mãos
9.
Questionou sobre presença de 0,25
outras lesões no corpo
10.
Questionou contactantes como 0,25
familiares, amigos, etc
11.
Questionou antecedentes pessoais:
0,25
alergias, comorbidades, vícios e
medicações de uso continuo
2.1
Solicito exame físico e Solicitou a
avaliação da palpação de troncos
nervosos periféricos: nervo ulnar,
radial, mediano, fibular comum e
tibial posterior
0 0,5
Adequado: solicitou todos os 5
nervos
Parcialmente adequado: Solicitou 3
ou 4 nervos
Inadequado: solicitou apenas 0, 1 ou
2 nervos
2.2
Solicitou realizar teste de
0 0,50
sensibilidade térmica com algodão
2.3
Realizou teste da sensibilidade 0 0,25
dolorosa com agulha de insulina
90
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
2.4
Realizou teste de sensibilidade tátil 0 0,50
com monofilamento estensiometria
2.5
Realizou inspeção de mãos, olhos, 0 0,25
pés, nariz
2.6
Avaliou força muscular
3.
Solicitou baciloscopia de raspado
0 0,5
de cotovelo ou lóbulo da orelha e
identificou resultado negativo
4.1
Deu a hipótese diagnóstica de 0 1,0
hanseníase paucibacilar
4.2
Classificou com hanseníase
tuberculoide ao descrever a lesão :
0 1,0
lesão em placa, com bordas nítidas,
elevadas, eritematosas, centro da
lesão hipocrômico
4.3
Indicou o tratamento para
hanseníase paucibacilar
Dose mensal supervisionada:
Rifampicina 600 mg, Clofazimina 0 1,0
300mg,Dapsona 100 mg
Dose diária autoadministrada:
Clofazimina 50 mg diariamente,
Dapsona 100 mg diariamente
91
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
4.4
Notificou a vigilância 0 0,5
epidemiológica
4.5
Convocou familiares e contactantes
0 0,5
a comparecer a UBS para serem
examinados
4.6
Orientar que os contactantes
0 0,5
devem receber a profilaxia com
BCG
4.7
retirou as dúvidas da paciente e foi 0 0,25
empático
4.8
Realiza a sequência das tarefas
conforme
solicitado nas orientações ao(à) 0 0,25
participante.
Adequado: realiza.
Inadequado: não realiza
92
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO HANSENÍASE
1) DEFINIÇÃO:
Infecção crônica causada pela bactéria Mycobaterium leprae, que pode afetar
qualquer pessoa.
Caracterizada principalmente por alterações neurológicas (sensitivas e motoras)
em mãos, braços, pés, pernas e olhos, podendo gerar sequelas permanentes.
2) TRANSMISSÃO:
A principal via de transmissão pelos indivíduos doentes com a forma bacilífera
são as vias aéreas superiores, através do espirro, tosse ou fala. É necessário um contato
próximo e prolongado para ocorrer a infecção, além disso, a hanseníase pode ter um
longo período de incubação, permanecendo no indivíduo assintomático por vários
anos antes de manifestar a doença.
3) ANAMNESE:
A grande marca da hanseníase são os sintomas cutâneos e neurológicos.
A anamnese sempre deve incluir perguntas sobre as lesões cutâneas:
- Existem outras lesões além da queixa?
- Quanto tempo existe a lesão?
- Contato com pessoas próximas com sintomas semelhantes?
E sintomas neurológicos:
- Formigamento ou queimação;
- Dor no trajeto dos nervos;
- Alterações de força nos membros;
- Alterações oculares;
4) EXAME FÍSICO:
O exame físico envolve os membros acometidos E os olhos, mesmo que não
ocorram queixas específicas.
Descrição da lesão cutânea tuberculoide típica: placa de bordas elevadas e
eritematosas e centro hipocrômico.
93
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Sempre realize a inspeção das mãos, olhos, boca e nariz, e realize a avaliação
neurológica:
Palpação Teste Teste
Teste sensibilidade Teste Força
de torncos sensibilidade sensibilidade
tátil: motora:
nervosos: térmica: dolorosa:
- Ulnar
- Radial
- Estensiometro - Testar
- Mediano - Teste com - Agulha de
ou os 4
- Fibular algodão; insulina
monofilamento; membros
- Tibial
Posterior
5) DIAGNÓSTICO:
O exame de escolha é: baciloscopia de raspado de 2 cotovelos e 2 lóbulos da
orelha.
Esse exame definirá se o paciente é paucibacilífero (não transmissor, exame
tipicamente negativo) ou bacilífero (transmissor).
6) TRATAMENTO:
94
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Tabagismo
95
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
TOPICO 1 - ANAMNESE
96
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
97
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
- Deseja aprar de fumar, fuma 1 maço por dia há 40 anos;
- Nunca tentou parar antes e quer parar pois está preocupado que um amigo morreu
de câncer de pulmão;
- primeiro cigarro em 10 minutos, o difícil ficar em áreas que não pode fumar, o primeiro
cigarro do dia é o mais difícil de abandonar, fuma mesmo doente e geralmente fuma
mais no período da tarde
98
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO TABAGISMO
TRANSTORNO DO USO DO TABACO
1) DEFINIÇÃO:
O tabagismo é um transtorno de uso de substância caracterizada pela
adicção à nicotina.
A maioria dos tabagistas que tentam parar de fumar passam por vários ciclos
de abstinência e recaída antes de conseguir manter a abstinência a longo prazo.
99
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
3) A ESCALA DE FAGESTROM:
É um questionário facilmente aplicável que mede o grau de dependência
em nicotina.
4) TRATAMENTO:
O tratamento do tabagismo é composto por uma parte não medicamentosa
e uma medicamentosa.
O tratamento não medicamentoso envolve suporte e terapia comportamental,
ou seja, é importante entender porque o paciente tem o comportamento de fumar,
além a dependência química da nicotina.
• Questione sobre outras tentativas de interromper o hábito e motivos
de recaída; Ex: Você já tentou parar de fumar alguma vez? Porque não
conseguiu?
• Ofereça reforço positivo, ou seja, demonstre benefícios de interromper
o tabagismo; Ex: Parar de fumar reduz a chance de ter outras doenças;
Você pode sentir melhor o sabor dos alimentos se parara de fumar;
• Oriente mudanças ambientais: evitar locais propícios ao tabagismo,
100
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
101
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Depressão
Descrição do caso
Você está em uma UPA e irá realizar o atendimento de uma paciente de 32 anos que
procura atendimento médico por indicação de sua mãe devido a história de sensação
de desânimo e desejo de automutilação.
102
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
TÓPICO 1 - ANAMNESE
103
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
104
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
Amanda de 22 anos, referir se sentir desanimada, triste, não gostar das coisas que antes
gostava de fazer. • Os sintomas já têm em média uns 2 meses, sente insônia e que
durante o dia depois fica com sono. • As vezes tem vontade de chorar. • Tem problemas
familiares, mãe está doente e precisa trabalhar pra ajudar nas despesas de casas. •
Nega problemas psiquiátricos na família • Dizer que quer dormir para sempre, que
quer remédio para dormir e nunca mais acordar. • Dizer quando perguntada que já
pensou em se matar e que se planeja em se suicidar na próxima semana com uso de
medicações
105
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
RESUMO DEPRESSÃO
1) DEFINIÇÃO:
Transtorno psiquiátrico que afeta o humor, a capacidade de sentir prazer e
a energia, causando sofrimento, prejudica capacidade de executar as tarefas do
cotidiano e cumprir com as responsabilidades.
Em outras palavras, o que define a depressão (o diagnóstico psiquiátrico de
transtorno depressivo) é a perda da funcionalidade diária devido aos sintomas que
o paciente apresenta!!!
106
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Para questionar a paciente sobre esse sintoma seja empático mas direto:
• Existem pensamento de morte ou fuga ou vontade de desaparecer?
• Existem planos ou tentativas prévias de suicídio?
• Existe uma data para a realização do ato?
4) DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico de depressão é a soma dos sinais e sintomas de depressão,
divididos em fundamentais e acessórios.
5) TRATAMENTO:
O tratamento de emergência deve ser indicado quando há planejamento
concreto e possível para o ato. É indicado internação do paciente, portanto, se for o
caso, informe a necessidade de internação compulsória e solicite a presença de um
familiar (internação compulsória só é possível com a presença de familiar).
O tratamento da depressão envolve uma fase não medicamentosa e uma
medicamentosa, ambas ocorrem concomitantemente.
• Não medicamentoso: ofereça tratamento multidisciplinar (sempre utilize esta
palavra), ofereça psicoterapia / apoio psicológico, oriente atividade física e
alimentação saudável.
• Medicamentoso: antidepressivos de primeira escolha são os ISRS (inibidores seletivos
da receptação de serotonina) como a fluoxetina e sertralina; Outras opções são os
duais, ous IRNS (inibidores da receptação de nodradrenalina e serotonina) como a
duloxetina e a venlafaxina;
107
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Check UP
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Atenção Primária na UBS
Local de atuação
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• Consultório de unidade básica de saúde
Descrição do caso
Você está em uma UBS e irá atender uma paciente com 25 anos de idade, casada há
dois anos, que procura atendimento com objetivo de realizar uma revisão de sua saúde.
Diz querer realizar um conjunto completo de exames, tais como: teste ergométrico,
ultrassonografia total de abdome e tomografia de crânio.
108
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
25 anos, dizer que veio pra consulta de rotina e quer fazer um check up.
Gostaria de fazer alguns exames pra ver se está tudo normal
Negar sintomas.
Referir ser sexualmente ativa.
2 filhos.
Realiza atividades físicas.
Não tem comorbidades, não bebe, só socialmente,
Não fuma.
109
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
TOPICO 1 – ANAMNESE
110
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO CHECK UP
1) INTRODUÇÃO:
Consultas de check up são bem comuns na prática clínica. Em uma questão
como essa é muito importante não esquecer que antes dos exames vem a
anamnese.
3) EXAMES:
Antes de solicitar exames complementares, sempre questione se já foram
realizados alguma vez.
• Já foram realizados exames alguma vez?
4) ORIENTAÇÕES:
Oriente o paciente sobre o risco e benefício de exames desnecessários com
linguagem acessível.
Exemplo: Não devemos solicitar exames que não são recomendados para
sexo e idade pois exames em excesso podem gerar intervenções que não são
necessárias.
111
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
112
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Violência Doméstica
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você está em uma UBS e irá atender uma paciente de 45 anos do sexo feminino
comparece em consulta por hematomas em membro superior e inferior direito.
113
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
Referir que não está dormindo bem e queria remédio para ajudar a dormir.
Referir sobre o machucado, dizer que caiu da escada
Somente quando o candidato dizer que está seguro e que a consulta é sigilosa dizer :
Que o marido não dá comida e que as vezes apanha.
Dizer que o marido também não dá dinheiro.
As vezes passa fome
As lesões foram por culpa do marido
114
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
1. Apresentou-se? Identificou-se
0 0,25 0,5
como médico?
6. Realizou o diagnóstico de
1,0
violência doméstica?
7. Indicou tratamento
multiprofissional com
1,0
encaminhamento para apoio
psicossocial?
115
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
116
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
1) DEFINIÇÃO:
Todo tipo de violência que é praticada entre os membros que habitam um ambiente
familiar em comum. Pode acontecer entre pessoas com laços de sangue (como pais e
filhos), ou unidas de forma civil (como marido e esposa ou genro e sogra).
A violência doméstica pode ser subdividida em violência física, psicológica, sexual,
patrimonial e moral. Também é considerada violência doméstica o abuso sexual de
uma criança e maus tratos em relação a idosos.
2) O ATENDIMENTO:
Lesões: uma dica importante para identificar as vítimas de violência doméstica são
lesões em diferentes estágios, por exemplo, hematomas arroxeados e esverdeados,
que indicam que ocorreram em momentos diferentes.
Contexto: Sempre questionar sobre o contexto familiar e social.
EX: Com quem você mora? Quantas pessoas
moram junto? Todos ajudam na renda da casa?
O medo de represália e julgamentos é bastante comum no atendimento a vítimas
de violência. Sempre ressalte que a relação médico-paciente é confidencial para
fortalecer o vínculo.
3) CONDUTA:
O atendimento multiprofissional sempre deve ser citado nas questões práticas de
preventiva.
Em casos como esse, o atendimento com psicólogo e assistente social são
fundamentais de serem indicados.
O boletim de ocorrência sempre gera dúvidas. Assim como nos casos de violência
sexual o boletim de ocorrência não pode ser cobrado para a realização do atendimento
pois não é obrigatório.
Entretanto, é um importante documento de registo, e devemos sempre lembrar
de oferecer sua realização à paciente. Obviamente de maneira empática e oferecendo
apoio.
Trate sintomas de lesões, como a dor (utilize analgésicos simples e anti inflamatórios
inciialmente).
Por fim, sempre agende o retorno para acompanhamento caso.
117
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Descrição do caso
Você é convidado por uma organização de moradores da UBS em que trabalha para
explicar o funcionamento da ESF.
118
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DO ATOR
1- O que é a ESF?
2- Como a ESF atua?
3- Quem compõe a ESF?
4- Como a ESF pode ajudar o bairro?
119
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
120
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
121
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
3) O PAPEL DO ESF:
A ESF é uma equipe multidisciplinar que trabalha em prevenção e promoção
de saúde.
Os profissionais aumentam a abrangência da UBS pois realizam atendimentos
no modelo de visita domiciliar ou mesmo consultórios de rua.
O médico do ESF pode atender qualquer demanda, sendo a unidade uma
porta de entrada para o sistema de saúde.
122
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Transtorno de Ansiedade
Generalizada
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende uma paciente de
30 anos de idade que chega para uma consulta agendada pois anda muito irritada.
1. Realizar a anamnese;
2. Formular e comunicar a(s) hipótese(s) diagnóstica(s);
3. Indicar verbalmente conduta(s) e dar orientações à paciente.
123
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DA PACIENTE
Dizer que marcou a consulta porque nas ultimas 8 semanas vem sentido palpitações.
Relata que tem palpitações, tremores, sudorese nas mãos e sensação de bolus na
garganta.
Piora quando esta´em ambientes cheios.
Referir que anda um pouco cansada e preocupada, ansiosa, pois sua mãe está doente e
seu marido perdeu o emprego.
Esta ficando mais irritada, com insônia , sem vontade de comer e que perdeu o
interesse nas coisas que antes fazia.
Diz também que está com pensamentos intrusivos e acelerados. Parece que não
consegue parar de pensar nunca nos problemas.
Se mostrar agitada e ansiosa durante a consulta.
124
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
125
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
8 Comunica o diagnóstico de
transtorno de ansiedade generalizada
(TAG).
Inadequado: se não comunicar
transtorno de ansiedade
generalizada ou se comunicar outro 0
diagnóstico;
Parcialmente adequado: se
0,5
comunicar transtorno de ansiedade;
Adequado: se comunicar transtorno
de ansiedade generalizada (TAG).
126
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
9 Comunica a importância da
longitudinalidade do cuidado da
condição crônica pela equipe de
saúde da família, com possibilidade
de matriciamento (NASF e/ ou CAPS).
Inadequado: se não verbalizar
retorno ou necessidade de
atendimento longitudinal e não
orientar sobre NASF ou CAPS;
Parcialmente adequado: se 0
verbalizar somente retorno ou
necessidade de atendimento
longitudinal ou se orientar somente
0,5
sobre atendimento no NASF ou
CAPS;
Adequado: se verbalizar retorno
ou necessidade de atendimento
longitudinal e orientar sobre
atendimento no NASF e ou CAPS.
11 Verbaliza a terapêutica
para transtorno de ansiedade
generalizada:
(1) tratamento medicamentoso: ISRS
(fluoxetina, sertralina,
paroxetina, fluvoxamina, citalopram,
escitalopram) OU IRSN
(venlafaxina, desvenlafaxina ou
duloxetina).
(2) psicoterapia cognitivo-
comportamental OU intervenções
psicossociais em atenção primária à
0
saúde (atuação de NASF e/ou CAPS,
terapia comunitária, grupos de
autocuidado, terapias
complementares).
1,0
Inadequado: se não verbalizar
tratamento;
Parcialmente adequado: se
verbalizar somente um dos dois
tratamentos;
Adequado: se verbalizar tratamento
medicamentoso e
psicoterápico/psicossocial
127
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
15
Orienta retorno agendado para valiar
resposta
128
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO ESF
1) DEFINIÇÃO:
Transtorno psiquiátrico que afeta o humor, caracterizado por preocupação excessiva
prejudica capacidade de executar as tarefas do cotidiano e cumprir com as
responsabilidades.
Em outras palavras, o que define a TAG (o diagnóstico psiquiátrico de transtorno de
ansiedade generalizada) é a perda da funcionalidade diária devido aos sintomas que o
paciente apresenta!!!
3) DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico é firmado pelos seguintes critérios a partir do DSM-V:
1) Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na
maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais
como desempenho escolar ou profissional).
2) O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
3) A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes
seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos
seis meses). Obs. apenas um item é exigido para crianças.
• Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele
129
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
• Fatigabilidade.
• Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
• irritabilidade.
• Tensão muscular.
• Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono
insatisfatório e inquieto).
4) A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
5) A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga
de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).
6) A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex.,
ansiedade ou preocupação) quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico,
avaliação negativa no transtorno de ansiedade social [fobia social], contaminação
ou outras obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de
apego no transtorno de ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos
no transtorno de estresse pós-traumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas
físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de problemas a aparência no
transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedade de
doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante).
4) TRATAMENTO:
O tratamento de emergência deve ser indicado quando há sintomas incontroláveis
com técnicas de conversação e alívio. O tratamento urgencial é realizado com
benzodiazepínicos.
O tratamento da TAG envolve uma fase não medicamentosa e uma medicamentosa,
ambas ocorrem concomitantemente.
• Não medicamentoso: ofereça tratamento multidisciplinar (sempre utilize esta
palavra), ofereça psicoterapia / apoio psicológico, oriente atividade física e alimentação
saudável.
• Medicamentoso: antidepressivos de primeira escolha são os ISRS (inibidores
seletivos da receptação de serotonina) como a fluoxetina e sertralina; Outras opções são
os duais, ous IRNS (inibidores da receptação de nodradrenalina e serotonina) como a
duloxetina e a venlafaxina;
130
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
Polifarmácia
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
UBS
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
• consultórios para atendimento
Descrição do caso
Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende um paciente de 89 anos
acompanhado da filha para uma consulta de rotina
4. Realizar a anamnese;
5. Realizar o exame físico
6. Responder ao questionamento do familiar
7. Indique a conduta adequada que responde ao questionamento
131
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Exame físico:
PA 120x80, FC 80, satO2 98%, FR 18, glicemia 52 mg/dL
Bom estado geral, corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril
ACV: 2 bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopros
AR: murmúrios vesiculares presentes e sime´tricos sem ruídos adventícios
ABD: ruídos hidroaéreos presentes, plano, flácido, indolor, sem massas ou visceromegalias
NEURO: pouco sonolento, orientado em tempo e espaço, força e sensibilidade preservadas
em todos os membros, sem sinais de déficits focais motores ou sensitivos
132
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
Lista de medicações:
1- Losartana 50mg de 12/12h
2- Hidroclorotiazida 25mg 1x ao dia
3- Anlodipino 5mg de 12/12h
4- Metformina 500mg 2 comprimidos cedo e 2 comprimidos a noite
5- Gliclazida 60mg 1x ao dia
6- Hixizine 10mg de 8/8h
7- Prometazina 25mg 1 cp a noite
8- Dimenidrinato 30mg de 8/8h
9- Ginko biloba de 8/8h
133
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
FALAS DA PACIENTE
Filha acompanhada do pai que fala que tem sonolência diurna há 6 meses. Não tem
nenhum outro sinal ou sintoma.
Diz que a sonolência começou depois que um geriatra particular prescreveu uma
medicação. (hixizine e prometazina)
Diz que o pai é hipertenso, diabético e já infartou. Nunca teve AVC.
Depende parcialmente de ajuda para as atividades diárias.
134
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
TÓPICO 2 ANAMNESE
5
Solicita exame físico 0 1,0
6 Responde a pergunta da
familiar:
0 1,0
Nem todas as medicações são
necessárias
135
PREVENTIVA p ra c tic us
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PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
7
Desprescreve medicações: (1)
hixizine (2) prometazina (3)
ginko biloba (4) gliclazida (5)
dimenidrinato
Adequado: descprescreve 5 0 1,0
medicações
Parcialmente adequado:
desprescreve 2 a 4 medicações
Inadequado: desprescreve 1 ou
nenhuma medicação
9
Orienta que as outras
medicações devem ser mantidas 0
0,25
para tratamento de doenças
crônicas
136
PREVENTIVA p ra c tic us
R E S U M O S
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
(metade)
137
PREVENTIVA prac ti c u s
R E S U M O S
RESUMO POLIFARMÁCIA
1) DEFINIÇÃO:
A definição de polifarmácia é o uso de quatro ou amis medicamentos, conforme
a definição da OMS.
2) PORQUE É IMPORTANTE?
Como as pessoas vivem cada vez mais a polifarmácia é cada vez mais comum
devido ao aumento na prevalência de doenças crônicas.
A polifarmácia é um problema de saúde pública, pois aumenta o risco de
reações adversas e inclusive as graves (como hipoglicemia com antidiabético ou
quedas com benzodiazepínicos), além de dificultar a adesão no tratamento.
Obviamente, é muito mais fácil utilizar 2 ou 3 comprimidos por dia do que 8 ou
9
Devido ao potencial de causar danos ao paciente, a polifarmácia está entre as
áreas prioritárias de ação do 3º Desafio Global de Segurança do Paciente da OMS,
que tem como foco o uso seguro de medicamentos. O objetivo é desenvolver ações
para garantir a prescrição adequada dos medicamentos, de modo que os benefícios
do tratamento sempre superem os riscos.
O paciente e seus familiares tem papel fundamental na prevenção de erros de
medicação associados a polifarmácia. Uma vez informados sobre os medicamentos
que estão utilizando, eles podem contribuir para maior qualidade e segurança da
farmacoterapia.
3) DICAS:
Os medicamentos mais comuns que causam efeitos adversos na polifarmácia são:
Antidiabéticos: principalmente insulina e sulfanilureias, pois causam hipoglicemia.
Anti hipertensivos: podem causar hipotensão e quedas.
Anti psicóticos: podem causar delirium e distúrbios do movimento.
Anti histamínicos: podem causar delirium principalmente hipoativo.
Opióides: podem causar dependência, constipação e retenção urinária e intoxicação
grave (com bradicardia, bradipneia).
Anti inflamatórios: podem causar injúria renal e úlcera péptica.
138