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UNIVERSIDADE POTIGUAR

ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

Profª. Me. Ana Caroline Q. Trigueiro


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CURSO DE FISIOTERAPIA

❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:


É o volume inspirado ou
❑ Volumes pulmonares: expirado a cada incursão
➢ Volume corrente (VC) respiratória normal.

É o volume que pode ser


➢ Volume de reserva inspiratório (VRI) inspirado além do VC
(exercício físico)
É o volume que pode ser
➢ Volume de reserva expiratório (VRE)
expirado após a expiração
do VC
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❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:


É o volume que
❑ Volumes pulmonares: permanece nos pulmões
➢ Volume residual (VR) após uma expiração máx.

Anatômico É o volume das vias


➢ Espação morto respiratórias de condução
(150ml)
Fisiológico É o volume
dos pulmões Pode ser maior do
que não que o espaço morto
participa na anatômico em
troca gasosa algumas doenças
pulmonares.
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❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:

Fisiológico
➢ Espação morto VEM = VC x PaCO2 – PeCO2
PaCO2

VEM: espaço morto fisiológico = VC


PaCO2: PCO2 do gás alveolar = PCO2 do sangue arterial
PeCO2: PCO2 do ar expirado
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❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:

❑ Volumes pulmonares: Volume minuto (Vmin):


➢ Frequência respiratória (FR)
Vmin = VC x FR

Ventilação alveolar (VA):

VA = (VC – VEM) x FR
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❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:

➢ Exemplo de problema: Uma pessoa com VC de 0,5l apresenta uma FR de


15irpm. A PCO2 do sangue arterial é de 40mmHg, e a PCO2 do ar expirado é de
36mmHg. Calcule a ventilação alveolar:

VA = (VC – VEM) x FR
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❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:

➢ Exemplo de problema: Uma pessoa com VC de 0,5l apresenta uma FR de


15irpm. A PCO2 do sangue arterial é de 40mmHg, e a PCO2 do ar expirado é de
36mmHg. Calcule a ventilação alveolar:

VA = (VC – VEM) x FR

VEM = VC x PaCO2 – PeCO2


PaCO2
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❖ VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:

❑ Volumes pulmonares:
➢ Exemplo de problema: Uma pessoa com VC de 0,5l apresenta uma FR de
15irpm. A PCO2 do sangue arterial é de 40mmHg, e a PCO2 do ar expirado é de
36mmHg. Calcule a ventilação alveolar:

VA = (VC – VEM) x FR
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I. VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES:


❑ Capacidades pulmonares:
➢ Capacidade inspiratória VC + VRI

VRE + VR
➢ Capacidade residual funcional (CRF)
É o volume que permanece nos
pulmões após uma expiração do VC
➢ Capacidade vital (CV)
VC + VRI + VRE
➢ Capacidade pulmonar total (CPT)
É o volume de ar que pode ser
expirado de maneira forçada
VC + VRI + VRE + VR após uma expiração máx.
É o volume nos pulmões
após uma inspiração máx.
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❖ CAPACIDADES PULMONARES:

❑ Volumes expirado forçado (VEF1)


➢ É o volume de ar que pode ser expirado no primeiro segundo de uma
expiração máx. forçada

VEF1 = 0,8
80% da CVF
CVF
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Músculos da inspiração
➢ Diafragma
➢ Músculos intercostais externos e acessórios

❑ Músculos da expiração É inclinação da curva de


➢ Músculos abdominais pressão-volume
➢ Músculos intercostais internos
C=V
P
❑ Complacência do sistema respiratório C: Complacência
➢ É a distensibilidade dos pulmões e da parede torácica V: Volume
P: Pressão
C ǂ Elastância
C ǂ Rigidez
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
PTP = PAL - PINT
❑ Complacência dos pulmões

Pressão fora dos pulmões Expansão pulmonar e o


é (-) VPL aumentam

Pressão fora dos pulmões Os pulmões sofrem


é (+) colapso e o VPL diminui
Necessidade de vencer a força da tensão superficial
Histerese que se opõe à insuflação dos pulmões
Insuflação é diferente de esvaziamento
Histerese
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:

❑ Complacência dos pulmões PTP = PAL - PINT

Pulmões mais
Níveis médios de pressão Complacência maior
distensíveis
Níveis extremos de Complacência mais Pulmões menos
pressão baixa distensíveis
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:

❑ Complacência do sistema pulmão-


parede torácica combinado

Complacência menor do
que a do pulmão ou
parede torácica
isoladamente
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Complacência do sistema pulmão-
parede torácica combinado

Em repouso
*VPL = CRF
*Pressão nas vias respiratórias e
nos pulmões = Pat (zero)
*Força de colapso: Pulmões
*Força de expansão: Caixa
torácica
PINP (-)
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Complacência do sistema pulmão-parede torácica combinado

ESTUDAR

Alterações da complacência
pulmonar
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Tensão superficial dos alvéolos e surfactante
Resulta das forças de atração entre as
Tensão superficial moléculas de líquido que revestem
internamente os alvéolos
P = 2T
r
Baixas pressões de colapso
P: Pressão colapsante exercida sobre Alvéolos grandes
o alvéolo e é fácil mantê-los abertos
T: Tensão superficial
R: Raio do alvéolo Altas pressões de colapso e
Alvéolos pequenos é mais difícil mantê-los
abertos
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Tensão superficial dos alvéolos e surfactante
Reduz a tensão superficial ao romper as
Surfactante forças intermoleculares entre as moléculas
de líquido

Evita colapso dos


alvéolos pequenos
e aumenta a
complacência
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:

❑ Relações entre pressão, fluxo de ar e resistência


Impulsionado pela diferença de pressão
Fluxo de ar entre nariz e os alvéolos, e diretamente
proporcional a ela

Q = ΔP
R

Q: Fluxo de ar
ΔP: Gradiente de pressão
R: Resistência das vias respiratórias
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:

❑ Relações entre pressão, fluxo de ar e resistência


Resistência das vias
respiratórias Lei de Poiseuille

R = 8ղ l
πr4 R : Resistência
ղ : Viscosidade
l: Comprimento da via respiratória
r: Raio da via respiratória
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:

ESTUDAR

Fatores que modificam a resistência das


vias respiratórias

Quais são e como acontece?


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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Ciclo respiratório – descrição das
pressões e do fluxo de ar

Em repouso

VPL é a CRF PAL = Pat

PINT (-)
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Ciclo respiratório – descrição das
pressões e do fluxo de ar

Inspiração

VPL fica PAL abaixo Pat


equivalente a VC

PINT mais (-)


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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Ciclo respiratório – descrição das
pressões e do fluxo de ar

Expiração

VPL retorna a PAL maior Pat


CRF

PINT (-)
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❖ TRANSPORTE DE OXIGÊNIO:
❑ Hemoglobina: Transporte de O2
❑ Hipoxemia: Diminuição da PO2 arterial
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❖ MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO:
❑ Complacência do sistema pulmão-parede torácica combinado

ESTUDAR

Alterações da curva de dissociação de


hemoglobina

Quais são e como acontece?


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❖ TRANSPORTE DE OXIGÊNIO:
❑ Hipoxia: Redução da liberação de O2 nos tecidos
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❖ TRANSPORTE DE OXIGÊNIO:
❑ Eritropoetina (EPO): Hormônio sintetizado nos
rins em resposta à hipóxia
Direciona a síntese
de mRNA para a
EPO
Aumento na
Redução no aporte produção do fator
de O2 para os rins induzido por
hipóxia (HIF-11α) Promove o
desenvolvimento
de eritrócitos
maduros
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❖ TRANSPORTE DE CO2:
❑ Formas de CO2 no sangue
CO2 dissolvido

CO2 é produzido nos CO2 ligado a


tecidos e transportado hemoglobina
para os pulmões pelo
sangue venoso

HCO3 (90%)
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❖ TRANSPORTE DE CO2:
❑ Formas de CO2 no sangue

HCO3 (90%)

H2CO3

CO2 e H2O

CO2 expirado
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❖ CIRCULAÇÃO PULMONAR: Porém são suficientes para bombear


❑ Pressões e DC na circulação pulmonar o DC, visto que a resistência da
circulação pulmonar é
Pressões e São mais baixas na
proporcionalmente baixa.
resistência circulação pulmonar
do que na
circulação sistêmica
DC do VD

É o fluxo sanguíneo
pulmonar
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❖ CIRCULAÇÃO PULMONAR:
❑ Distribuição do fluxo sanguíneo pulmonar

Fluxo sanguíneo quase


uniforme nos pulmões

Fluxo sanguíneo
irregularmente
distribuído: + em base
Fluxo menor
PA elevada pode
comprimir os capilares e
reduzir o fluxo sanguíneo

Fluxo médio
Pa aumenta progressivamente,
a medida que vai se
aproximando da base

Fluxo maior

Pa é maior e a PV
aumenta até
ultrapassar a PA
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❖ ALTERAÇÕES NA RELAÇÃO V/Q: Razão entre


❑ Relação V/Q (ventilação/perfusão)
Ventilação alveolar (V) e
Fluxo sanguíneo pulmonar (Q)

Troca ideal de O2 e CO2

FR, VC e DC normais
Relação V/Q = 0,8
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❖ ALTERAÇÕES NA RELAÇÃO V/Q:

❑ Relações V/Q em diferentes


partes do pulmão

Troca gasosa mais


eficiente
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❖ CONTROLE DA RESPIRAÇÃO:

❑ Os impulsos eferentes do tronco encefálico controlam os músculos


respiratórios e o ciclo respiratório
❖ CONTROLE DA RESPIRAÇÃO:

❑ Centro respiratório bulbar:


❑ Grupo respiratório dorsal
➢ Responsável pela inspiração

Impulsos aferentes
PULMÕES
Nervos vago (X) e
glossofaríngeo (IX)
Impulsos eferentes
DIAFRAGMA
❖ CONTROLE DA RESPIRAÇÃO:

❑ Centro respiratório bulbar:


❑ Grupo respiratório ventral

➢ Responsável pela expiração

➢ Só é ativada quando torna-se

um processo ativo
1.Qual dos seguintes volumes ou capacidades pulmonares
pode ser medido por espirometria?

A) Capacidade residual funcional (CRF)


B) Espaço morto fisiológico
C) Volume residual (VR)
D) Capacidade pulmonar total (CPT)
E) Capacidade vital (CV)
2. Qual das seguintes afirmações é verdadeira durante a
inspiração?

A) A pressão intrapleural é positiva


B) O volume nos pulmões é menor do que a capacidade
residual funcional (CRF)
C) A pressão alveolar é igual à pressão atmosférica
D) A pressão alveolar é maior do que a pressão atmosférica
E) A pressão intrapleural é mais negativa do que durante a
expiração
3. Qual volume permanece nos pulmões após a expiração do
volume corrente (VC)?

A) Volume corrente (VC)


B) Capacidade vital (CV)
C) Volume de reserva expiratório (VRE)
D) Volume residual (VR)
E) Capacidade residual funcional (CRF)
4. Quando uma pessoa está em posição ortostática, o fluxo
sanguíneo nos pulmões é:

A) igual no ápice e nas bases


B) maior no ápice, por causa dos efeitos da gravidade sobre a
pressão arterial
C) maior na base, visto que é onde a diferença entre as
pressões arterial e venosa é maior
D) menor na base, visto que é onde a pressão alveolar é maior
do que a pressão arterial
5. Qual dos seguintes locais é o de maior resistência das vias
respiratórias?

A) Traqueia
B) Brônquios maiores
C) Brônquios de tamanho médio
D) Brônquios menores
E) Alvéolos
6. Que volume permanece nos pulmões após uma expiração
máxima?

A) Volume corrente (VC)


B) Capacidade vital (CV)
C) Volume de reserva expiratório (VRE)
D) Volume residual (VR)
E) Capacidade residual funcional (CRF)
7. Em comparação com a circulação sistêmica, a circulação
pulmonar apresenta:

A) maior fluxo sanguíneo


B) menor resistência
C) pressão arterial mais alta
D) pressão capilar mais alta
E) maior débito cardíaco
8. Em comparação com o ápice, a base do pulmão apresenta:

A) PO2 capilar pulmonar mais alta


B) PCO2 capilar pulmonar mais alta
C) Relação ventilação/perfusão (V/Q) maior
D) Relação V/Q igual
9. Um homem sadio de 65 anos de idade com volume corrente
(V) de 0,45 ℓ apresenta uma frequência respiratória de 16
incursões/min. A PCO2 arterial é de 41 mmHg, e a PCO2 do ar
expirado é de 35 mmHg. Qual o valor da ventilação alveolar?

A) 0,066 ℓ/min
B) 0,38 ℓ/min
C) 5,0 ℓ/min
D) 6,14 ℓ/min
E) 8,25 ℓ/min
10. Em uma expiração máxima, o volume total expirado é:

A) o volume corrente (VC)


B) a capacidade vital (CV)
C) o volume de reserva expiratório (VRE)
D) o volume residual (VR)
E) a capacidade residual funcional (CRF)
“Faça o teu melhor na condição que você tem.
Enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!”
Mario Sérgio Cortella

Bibliografia: COSTANZO, Linda S.


Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
[Disponibilizado no Blackboard]

ana.trigueiro@unp.br

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