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Regra: crimes dolosos contra a vida praticados por militar contra civil continuam sendo
julgados pela Justiça Comum (Tribunal do Júri)
Exceções: os crimes dolosos contra a vida praticados por militar das Forças Armadas
contra civil serão de competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:
b) de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que
não beligerante; ou
Desse modo, as exceções são tão grandes que, na prática, tirando os casos em que o
militar não estava no exercício de suas funções, quase todas as demais irão ser
julgadas pela Justiça Militar por se enquadrarem em alguma das exceções.
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
g) reforma.
Penas Acessórias
II - em tempo de paz:
b) pelos crimes previstos nos arts. 160, 161, 162, 235, 291 e seu parágrafo único, ns. I
a IV.
O CPM não contempla a hipótese do Perdão Judicial como causa da extinção de
punibilidade. Vide art. 123 do CPM, in verbis:
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
ITEM II - VERDADEIRO
É a teoria que diz que o agente deve ser responsabilizado penalmente quando ele adota
conduta que pode gerar fato ilícito. Independentemente da culpa ser consciente ou
inconsciente.
Culpabilidade
No CPM existe a possibilidade de penas alternativas, vide art. 69, parágrafo 1. Porém, nas
decisões dos tribunais superiores o entendimento é de que não se o benefício da pena
restritiva de direitos não se aplica, veja abaixo:
A Suprema Corte já se manifestou no sentido de que a possibilidade de substituição de
penas privativas de liberdade por restritivas de direitos, não se aplica aos crimes
militares (HC 86079 e RE 273.900-6). Este também é o entendimento do Superior Tribunal
Militar (Ap. 2004.01.049688-2 SP).
Na doutrina, Jorge Cesar de Assis (2004, p. 93) entende que a substituição somente é
cabível na condenação de civis proferida pela Justiça Militar da União.
Sinceramente, acho que ainda cabe discussão nesse tema, mas quando se tratar de
concursos, é bom sempre marcar que a opção de que NÃO SE APLICA PENA
RESTRITIVA DE DIREITOS AOS CRIMES MILITARES.
ITEM IV - FALSO
A teoria da ubiquidade é usada apenas nos casos comissivos. Nos omissivos a teoria é a
da atividade.
Crime comissivo é aquele cuja conduta típica requer um atuar positivo da parte do sujeito
ativo. Assim, o tipo requer seja o crime praticado por um comportamento ativo. São crimes
praticados mediante uma ação.
ITEM V - FALSO
LUGAR DO CRIME
- Para os crimes comissivos, o CPM adota a teoria da ubiquidade;
- Para os crimes omissivos aplica-se a teoria da atividade, devendo o lugar do
crime ser considerado aquele em que deveria ser realizada a ação omitida.
LUTA para crimes comissivos (Lugar: Ubiquidade; Tempo: Atividade)
Os crimes propriamente militares estão definidos no art. 9º, I do CPM, são aqueles que
existem apenas no CPM ou são previstos de forma diversa no CP. Podem ser cometidos
por qualquer agente, portanto, o erro está em dizer que não podem ser perpetrados por
civis.
b) No tocante ao lugar do crime, o CPM aplica a teoria da ubiquidade para os crimes
comissivos e omissivos, do mesmo modo que o CP. Errada.
Realmente, quanto ao lugar do crime, a teoria adotada pelo CPM, é a teoria da ubiquidade,
porém, não da mesma forma que no CP. O CP adota a teoria da ubiquidade, mas não faz
diferenciação quanto à aplicação desta nos crimes omissivos ou comissivos, já o CPM
faz.
O CPM adota um sistema misto de ubiquidade, em que, para os crimes comissivos, adota
a teoria pura da ubiquidade (atividade + resultado), e para os crimes omissivos, adota a
teoria da atividade.
c) O CPM admite retroatividade de lei mais benigna e dispõe que a norma penal posterior
que favorecer, de qualquer outro modo, o agente deve ser aplicada retroativamente, ainda
quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível. O referido código
determina também que, para se reconhecer qual norma é mais benigna, a lei posterior e a
anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas
aplicáveis ao fato. CORRETA.
Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo
quanto aos efeitos de natureza civil. § 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo,
favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença
condenatória irrecorrível. § 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a
anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas
aplicáveis ao fato.
d) No sistema penal castrense, a ação penal é, em qualquer hipótese, pública e
incondicionada, por expressa disposição do CPM. Errada.
Marinha
aeronáutica
exército
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal
comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
II - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na
lei penal comum, quando praticados:
d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva,
ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
Sendo assim, são adotados os seguintes passos para a sua configuração, quais sejam :
Passo 2: não causa qualquer debilidade de membro, sentido ou função nem por
brevíssimo período de tempo;
Passo 3: não incapacita para as ocupações habituais, nem por brevíssimo período de
tempo;
Passo 5: não causa incapacidade para o trabalho nem por brevíssimo período de tempo e