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APOSTILA 2
AUXILIAR VETERINÁRIO 1
FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM QUALIDADE
Auxiliar Veterinário
MÓDULO II
Sumário
2º edição – maio/2009
AUXILIAR VETERINÁRIO 2
FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM QUALIDADE
2o MÓDULO
A amamentação
O final do metaestro (período correspondente à
gestação ou à pseudogestação) é caracterizado por uma
queda dos níveis de progesterona no sangue e por uma
elevação temporária dos estrógenos, permitindo a
dilatação do colo do útero e um aumento da prolactina,
hormônio que permite a produção do colostro e depois
do leite.
Estas variações hormonais são idênticas numa cadela gestante e numa cadela
não gestante, o que explica a freqüência de "lactação nervosa" ou "lactação de
pseudogestação". Este fenômeno é observado em matilhas de cães selvagens e atinge
essencialmente as cadelas de posição hierárquica inferior que podem então servir de
"amas de leite" em caso de perturbações na lactação de cadelas dominantes. Assim,
como em muitas outras espécies de mamíferos, a pseudogestação ressalta de forma
evidente a importância do fator psicológico no desencadeamento da lactação.
A lactação na cadela
Dada a importância do fator psíquico, é compreensível que uma cadela que não
se sente à vontade com a sua maternidade, contrariada pela escolha do seu ninho ou
até anestesiada por uma cesariana, apresenta um atraso no aparecimento do leite.
Este problema pode ser contornado, modificando as condições ambientais,
utilizando produtos fito-homeopáticos ou ainda administrando medicamentos
antieméticos que estimulam a secreção de prolactina pelo sistema nervoso central.
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A produção de leite
O primeiro leite, chamado colostro, é secretado pela mãe nos dois primeiros dias
após o parto. Não tem nem o aspeto nem a composição do leite clássico. Na verdade,
ele é amarelado e translúcido a ponto de se poder confundir com pus.
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- os níveis de cálcio, magnésio e vitamina D, que devem ser suficientes para diminuir
os riscos de eclampsia (crises convulsivas durante a lactação), principalmente nas
cadelas de raças pequenas com ninhadas numerosas.
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diarréias nos cachorros, cuja acidez gástrica ainda é insuficiente para esterilizar o bolo
alimentar de um modo eficaz.
Outra opção seria a adoção dos filhotes por outra fêmea em lactação, tomando o
cuidado de verificar a aceitação dos mesmos pela cadela.
O desmame
Como em qualquer mudança nos hábitos
alimentares, o desmame é uma fase progressiva
que possibilita uma transição lenta da dieta láctea
para um alimento de crescimento. É a
alimentação que se deve adaptar à evolução da
capacidade digestiva do cachorro e não o inverso.
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FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM QUALIDADE
O Desmame do Gatinho
Constitui uma necessidade fisiológica, tanto
para o gatinho como para a mãe. O gatinho
evidencia necessidades nutricionais crescentes
enquanto que a lactação começa a decrescer por
volta da 5» ou 6» semana após o parto. A
alimentação láctea passa então a ser insuficiente
para satisfazer as exigências da ninhada.
Paralelamente, o gatinho desenvolve-se, as suas capacidades digestivas evoluem e o
seu organismo prepara-se para uma alimentação sólida.
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Evolução da capacidade
digestiva do cachorro
À medida que o cachorro se desenvolve,
ocorrem várias mudanças graduais que são
responsáveis pela evolução da sua capacidade
digestiva. Citando apenas um exemplo, a
quantidade de enzimas digestivas capazes de
digerir a lactose diminui progressivamente,
enquanto que a aptidão para digerir o amido cozido é desenvolvida muito mais
lentamente.
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necessários operários (os músculos) que irão reivindicar em seguida uma proteção
social (a gordura).
Esta imagem, apesar de ser demasiado simplista, visto que estas fases são
naturalmente progressivas e simultâneas, apresenta o interesse de sublinhar os riscos
inerentes a cada estágio de desenvolvimento do cachorro e ilustra:
- a obesidade, que ameaça as raças pequenas de forma muito mais precoce que as
raças grandes.
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O período pré-natal
Os fetos no útero não estão totalmente isolados
do meio exterior. O desenvolvimento das técnicas de
ecografia permitiu observar as várias reações dos
fetos quando se realiza na mãe, uma palpação
abdominal a partir da quarta semana de gestação. O
seu sentido do tacto desenvolve-se portanto muito
cedo, e nada impede pensar que seriam sensíveis às
festas feitas à mãe durante a gestação. Da mesma
forma, o stress da mãe pode aparentemente ser
sentido pelos cachorros, podendo levar a abortos,
atrasos de crescimento intra-uterino, dificuldades de
aprendizagem depois do nascimento ou até a
deficiências imunológicas.
O período neonatal
O período neonatal tem início no
nascimento e termina com a abertura das
pálpebras. Foi frequentemente chamado "fase
vegetativa", visto que a vida do cachorro
parece estar dominada pelo sono e por
algumas atividades reflexas. Durante esta
fase, o cachorro apenas reage aos estímulos
tácteis e move-se em direção às fontes de
calor, rastejando. Este tipo de movimento é
possível pelo desenvolvimento do sistema
nervoso central que se mieliniza na direção
anterior-posterior permitindo, desta forma, a
motricidade dos membros anteriores antes da
dos membros posteriores.
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O Período de Transição
Também chamada "fase de despertar",
corresponde ao período de abertura das pálpebras
(por volta dos 10 a 15 dias de idade). Este período
termina assim que o cachorro começa a ouvir, ou
seja, a reagir aos ruídos (perto da quarta semana).
Mesmo que a visão ainda não esteja perfeita nesta
fase, a persistência de comportamentos tais como o
escavar ou as explorações tácteis, permitem
suspeitar de perturbações na visão.
O Período de Socialização
Como o seu nome indica, o período de
socialização representa para os cachorros uma
fase de aprendizagem da vida social. Começa por
um período de atração (não têm medo de nada) e
prossegue geralmente por um período de aversão
(medo de tudo o que é novo). Os cachorros
tornam-se progressivamente capazes de
comunicar, e adquirem o sentido da hierarquia
interpretando as represálias maternas, os sinais
olfativos e de postura.
- habituar o cachorro aos estímulos que encontrará na sua vida futura (barulhos, odores
de roupa, tiros se tratar de um cão de caça como o Setter ou o Perdigueiro, carros,
helicópteros, etc.),
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- muitas atitudes ditas "naturais" podem ser adquiridas durante este período,
principalmente se a mãe estiver habituada a esses estímulos e de evidenciar uma
postura calma junto da sua ninhada durante o período de aversão.
Para evitar uma ligação demasiado forte do cão ao seu dono (que
frequentemente se traduz em danos ambientais quando o cão é deixado sozinho), será
bom lembrar do fenômeno natural de "desligamento" que ocorre antes da puberdade
quando o cachorro é deixado com a mãe.
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– o próprio crescimento (ganho de peso que determina o peso atingido na idade adulta)
e a velocidade de crescimento (ganho de peso por unidade de tempo);
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O envelhecimento
O envelhecimento é um processo biológico
progressivo que, na verdade, começa a
desenvolver-se desde o nascimento do cão,
intensificando-se até à sua morte. Qualquer que seja
a espécie, é responsável por modificações celulares,
metabólicas e orgânicas cuja importância começa a
ser melhor entendida no cão.
Além disso, o recurso a novas teorias fisiológicas que têm os seus fundamentos
naquilo que se chama a "dinâmica caótica", pode por vezes pôr em causa aquilo que a
sensatez médica atribui classicamente ao envelhecimento, a saber que este seria
apenas conseqüência da desregulagem de um sistema vivo ordenado e automático.
Resultaria no aparecimento de efeitos aleatórios que modificariam os ritmos periódicos
normais do organismo. Mas paradoxalmente, um coração jovem e sadio pode ter um
comportamento mais fortemente caótico do que um coração velho: um funcionamento
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mais regular acompanha por vezes, sem que isto seja evidentemente a norma, o
envelhecimento.
A maturidade
Antes de atingir a velhice, o cão passa por uma fase
de maturidade, comparável a um segundo período da sua
idade adulta (para simplificar, poderíamos falar em fase
adulta 1 – entre o final do crescimento e a maturidade – e
fase adulta 2 – período que precede a velhice). A
maturidade é um período de realização do cão, durante a
qual se instalam modificações celulares. Apesar destas
modificações não serem ainda observáveis a olho nu, são
uma indicação de idade avançada.
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ou cardíacas,
- à medida que o cão engorda, a saliva é produzida em menor quantidade pois o tecido
adiposo invade as glândulas salivares;
Finalmente, os sentidos e o
comportamento do cão também sofrem modificações:
- o animal torna-se apático, pois fica mais fraco e menos resistente. Assim, deve-se
fornecer um alimento com baixo teor energético.
EXERCÍCIOS
1. Um cão da raça Pinscher cresce da mesma maneira que um São
Bernardo? Por que?
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Os 5 sentidos
Quando nasce, o gatinho possui já um olfato
bastante desenvolvido, o que lhe permite encontrar a
mãe num raio de 50 cm. De igual forma é capaz de
diferenciar os 3 sabores fundamentais: doce, salgado
e amargo, sendo estes dois últimos pouco
apreciados. Por outro lado, o gatinho nasce cego e
surdo.
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O crescimento do gatinho
O crescimento do gatinho pode ser
acompanhado através do seu aumento de peso. O
peso é um critério facilmente registável. Deve ser
obtido diariamente, à mesma hora, em todos os
gatinhos da ninhada. Este registro permite visualizar
a evolução do peso, gatinho a gatinho, e compará-
los entre si.
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Fatores intrínsecos
• A raça : tal como na maioria das espécies vivas, quanto
mais pesada for a raça, mais rápido é o crescimento;
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for a mãe (simultaneamente de grande porte e em bom estado físico) mais rápido será
o crescimento, o que se explica em parte pelas qualidades do leite materno.
Fatores ambientais
• A higiene do gatil e o stress ambiental : O
período de amamentação é muito exigente
para a mãe e sensível para o gatinho. Como
tal, a higiene deve ser rigorosa a partir do
período que antecede o parto, incluindo quer o
material colocado à disposição da gata quer o
local onde se encontrem os gatinhos. Uma
higiene deficiente pode fragilizar a mãe e a
ninhada. Para além disso, quando a gata é
constantemente perturbada, a amamentação
ressente-se.
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Fatores nutricionais
A alimentação da mãe durante a gestação influencia o
peso à nascença e a viabilidade dos gatinhos. Do nascimento
até ao desmame, a alimentação do jovem resume-se ao leite
materno. Como tal a sua qualidade e quantidade são fatores
determinantes do crescimento e saúde dos gatinhos. Deve ser
tomada em consideração tanto a alimentação materna como a
alimentação das crias.
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• O fígado do gatinho não atingiu ainda a sua maturidade e depende como tal de uma
fonte de açúcar externa, resultante da digestão da lactose que fornece a glicose. Em
caso de subalimentação, a hipoglicemia é inevitável e pode conduzir ao coma.
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Alfort e de Toulose, que lhes permitem prescrever aos seus pacientes caninos dietas
perfeitamente adaptadas a todos os tipos de porte.
- quatro partes de carne, três partes de arroz não cozido, duas partes de legumes, uma
parte de um suplemento composto por um terço de levedura dietética, um terço de
osso desidratado, um terço de azeite (modelo"4-3-2-1") são muito simplistas e devem
ser questionados, pois não levam em conta, por exemplo, as variabilidades de tamanho
das diferentes raças de cães.
Por outro lado, substituindo a carne gorda por carne magra, o valor energético
de uma ração, como a definida acima, passará de cerca de 2000 kcal para
aproximadamente 1250 kcal/kg de alimentação!
A relação "proteína/caloria",
expressa em gramas de proteínas por
megacaloria de energia, bastante
importante para o cão, depende
estreitamente da fonte de carne utilizada:
peixe magro ou gordo, tipo de carne.
Assim, o conteúdo em lipídeos da carne
pode variar de 0,5% a 35%, o seu conteúdo
em proteínas de 10% a 20% e em água de
45% a 80%!
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Caso seja adotada esta solução, o dono deverá utilizar um complemento no qual
a relação Ca/P (relação dos conteúdos em cálcio e em fósforo) seja obrigatoriamente
igual a dois.
A alimentação industrializada
Derivados das indústrias agro-alimentares humana e dos
animais de produção, os alimentos industriais são classificados
em função do seu conteúdo em água:
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As técnicas de fabricação
As latas
As latas (conservas) são alimentos
esterilizados durante o processo de enlatamento (1
hora e 30, dos quais 55 minutos a 120°C) e
acondicionados em recipientes estanques a líquidos,
gases e microorganismos. Os produtos são
constituídos principalmente por carnes e miúdos
derivados daquilo a que chamamos "subprodutos"
(alimentos não consumidos pelo homem), tratados
sob a forma fresca ou congelada. A indústria de
alimentos em lata surgiu em 1923 nos Estados Unidos e teve o seu maior
desenvolvimento a partir dos anos 50.
Alimentos semi-úmidos
Estes produtos não são esterilizados mas são:
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EXERCÍCIOS
1. Cite as vantagens e desvantagens da alimentação
caseira
2. Cite as vantagens e desvantagens da alimentação
industrializada.
3. Perante estas respostas, qual tipo de alimentação você indicaria
para um proprietário?
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A menos que uma fêmea tenha tendência para engordar demais durante a
prenhez, pode-se dar a ela todos os alimentos que ela quiser comer. Não é raro que
uma fêmea prenhe diminua sua ingestão de alimentos, temporariamente, por volta da
terceira ou quarta semana de prenhez.
Normalmente, ela comerá mais durante a
última fase da prenhez. Todavia, se isto não
ocorrer e o estado corporal começar a
deteriorar-se, medidas deverão ser tomadas
para aumentar a ingestão de alimentos. Isto
pode ser feito umedecendo-se o alimento seco
com água morna a fim de melhorar a
palatabilidade ou adicionando-se pequenas
quantidades de alimentos enlatados para cães
ao alimento seco e alimentando-se a fêmea
várias vezes ao dia. À medida em que o
momento do parto se aproxima, a fêmea pode perder o apetite. Isto é considerado
como um comportamento normal e, a menos que ela pareça estar com um problema de
saúde, não será necessária nenhuma alteração no programa de alimentação. Em
muitos casos, a rejeição ao alimento durante a última semana é uma indicação de que
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Alimentando os Filhotes
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Alimentando Cães de
Trabalho
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lsso é possível com o uso do alimento especialmente preparado para ele. Hoje,
existe no mercado, vários alimento completos e balanceados, que atende totalmente ás
necessidades de nutrição dos gatos.
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Gatos obesos
Os gatos raramente se tornam gordos, mesmo sendo animais bastante
preguiçosos. Mas os gatos castrados podem muitas vezes tornar-se obesos. Para
evitar isso, é aconselhável reduzir a quantidade de comida e alimentá-los de forma
mais equilibrada.
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Leite
A maioria dos gatos aprecia uma tigela de leite, mas alguns têm dificuldade de
digeri-lo, o que poderá causar diarréia. Nestes casos, você deve reduzir a quantidade
ou eliminar o leite. Assegure-se de que o seu gato tenha à disposição água fresca.
Gatas gestantes
A gata necessitará de mais alimento
quando tiver filhotes. Por esta razão, deve ser
fornecida uma quantidade maior de alimento
para o crescimento antes e após o nascimento
dos filhotes, para assegurar a produção do
leite.
Filhotes
Quando em fase de crescimento, os gatinhos têm necessidades maiores de
alimentação: proteínas para criar músculos, mais cálcio e fósforo para o
desenvolvimento dos ossos e uma enorme quantidade de outros sais minerais e
vitaminas. Pode ser dado alimento em grande quantidade, bem como leite.
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Mesmo quando é dado leite aos filhotes, é importante que eles tenham sempre
água fresca disponível.
Alimente os filhotes sempre que achar conveniente e nunca menos que três
vezes ao dia até eles completarem 6 meses. Caso haja sobra de alimento no
comedouro, o mesmo deverá ser retirado em no máximo 15 minutos.
Imunidade do cão
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FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM QUALIDADE
Acidentes pós-vacinais
Um cuidado importante dos profissionais de
Clínicas Veterinárias e Pet shops é prestar
importantes esclarecimentos aos proprietários de
animais de estimação, quanto aos riscos dos
procedimentos de imunização (vacinação) de seus
animais, sem a devida orientação e/ou supervisão médico veterinária; considerando
que esta vem se tornando uma prática, cada vez mais comum e temerosa, com o
advento da comercialização de vacinas em Pet shops e lojas de produtos
agropecuários.
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• Acidentes neuro-paralíticos
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VERDADE Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão bem como cães mais
jovens. A duração da proteção com uma vacinação única será mais curta em animais
idosos. A revacinação anual impede que os níveis de anticorpos de proteção diminuam
deixando o animal exposto a doenças.
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FALSO : Todas as doenças citadas acima podem ser fatais. Quando o animal se
recupera de uma desta doenças, o seu organismo pode realmente ficar imune a esta
doença, mas as lesões nos orgãos e sistemas pode ser tão severas que podem
predispor o animal a ter inúmeras outras doenças.
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Doenças imunizadas
• Óctupla
Vacina que imuniza cães contra cinomose, hepatite infecciosa, Adenovírus tipo
2, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose, sendo esta contra a
Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola.
• Décupla
Imuniza conta as mesmas doenças da óctupla, porém contra mais 2 sorovares
de leptospirose, sendo eles a Leptospira grippotyphosa e Leptospira pomona.
• Sextupla
Imuniza contra cinomose, hepatite infecciosa, parvovirose, parainfluenza e 2
sorovares de leptospirose, sendo a Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira
canicola.
• Tríplice canina
Vacina esta que imuniza contra cinomose, hepatite infecciosa e leptospirose,
sendo os sorovares Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola.
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• Tétano
Não existe vacina contra o tétano específica para o cão; utiliza-se então a vacina
destinada aos cavalos, que contém a toxina tetânica purificada. A primeira vacinação é
realizada em duas injeções com intervalos de duas semanas. Os reforços devem ser
feitos um ano mais tarde, depois a cada três anos e em caso de traumatismo.
• Giardíase
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De entre as doenças que podem afetar os gatos, algumas são fatais. Outras
raramente colocam em risco a vida do animal. No entanto, é sempre preferível evitar o
seu aparecimento vacinando o animal. Infelizmente, não existem hoje em dia vacinas
eficazes para todas as doenças identificadas no gato.
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Estômago e intestino
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Estes parasitas são estrôngilos, principalmente Ancylostoma caninum, nas
regiões quentes e Ancylostoma braziliense, nos países tropicais. Afetam,
principalmente, os animais que vivem em coletividade (fala-se, frequentemente, de
anemia de cães de matilha), mas outros cães também podem ser infestados. As larvas
dos estrôngilos do gênero Ancylostoma penetram através da pele ou são ingeridas
pelos cachorros com o leite materno. A infestação desenvolve-se em várias fases,
correspondentes às migrações das larvas no organismo. Inicia-se com uma fase
cutânea, durante a qual surgem pequenas borbulhas no abdômen do cão, que
desaparecem espontaneamente após cerca de dez dias. Em seguida, o
desenvolvimento dos adultos no intestino delgado é acompanhado por sintomas
digestivos, tais como a alternância diarréia/prisão de ventre e, depois, uma diarréia
persistente de odor fétido. Finalmente, o estado geral do cão degrada-se por causa da
anemia que se instala. Nas formas graves, a evolução pode resultar na morte do cão,
nquanto que nas formas benignas é possível uma cura espontânea.
Ancylostoma caninum
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Intestino delgado
Os parasitas do intestino delgado incluem nematódeos da família dos
Ascarídeos (Toxascaris leonina) e Toxocarídeos (Toxocara canis), sendo estes últimos
transmissíveis aos seres humanos. Este parasita afeta principalmente os cães jovens
até um ano de idade. A infestação é realizada pela ingestão de ovos embrionados,
presentes na água ou nos alimentos, ou pela transmissão no útero da mãe aos seus
filhos, ou através do leite materno quando este contém larvas. Os animais em más
condições físicas gerais são mais receptivos, bem como aqueles que apresentam
determinadas carências alimentares.
Uma infestação maciça é responsável por sintomas gerais, tais como atraso no
crescimento, emagrecimento, mortalidade significativa nos cachorros de 3 a 7 semanas
de idade que foram maciçamente infestados antes do nascimento. Evidentemente,
estes cachorros apresentam sintomas digestivos: diarréia alternada com períodos de
prisão de ventre, vômitos levando à eliminação de parte dos parasitas, bem como um
inchaço abdominal mais ou menos acentuado. Outras complicações podem surgir sob
a forma de obstrução intestinal (por uma bola de vermes), ou até mesmo por uma
perfuração intestinal que levará a uma hemorragia ou a uma peritonite.
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Dipylidium caninum
Intestino grosso
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Trichuris vulpi
Os tricuros são hematófagos, exercendo por isso uma ação espoliadora, mas,
pelas lesões que causam, também podem permitir o desenvolvimento de bactérias. O
diagnóstico baseia-se no exame coprológico, revelando a presença dos ovos dos
parasitas nas fezes do cão. O tratamento consiste na administração de benzimidazois,
como o febendazole, durante três dias consecutivos ou de febantel durante o mesmo
intervalo de tempo. Contudo, as reinfestações permanecem freqüentes. Portanto, é
fundamental cuidar da higiene dos locais e dos alimentos.
Vermífugos
A título preventivo, os cachorros podem ser desverminados a partir das duas
semanas de idade. Utiliza-se um vermífugo polivalente – geralmente uma associação
de vários anti-helmínticos, o que permite obter um espectro de ação muito amplo – cuja
dose é adaptada ao peso do cão. Em seguida, trata-se o cão uma vez por mês até à
idade de 6 meses, depois 3 a 4 vezes por ano, dependendo se o cão sai muito ou não.
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Aula 31 Os ectoparasitos
As afecções parasitárias externas atingem, essencialmente, a pele e a pelagem.
Elas podem causar eczemas, prurido ou queda de pêlo acentuada.
As pulgas
São insetos desprovidos de asas, cujo corpo é achatado lateralmente. As pulgas
do cão pertencem às espécies Ctenocephalides canis ou Ctenocephalides felis, dos
quais somente os adultos são parasitas. Encontram-se principalmente nos lugares
freqüentados pelo cão: estima-se que, num determinado momento, apenas 10 % das
pulgas estejam presentes na pelagem (o restante está no ambiente!). As pulgas são
muito prolíferas: as fêmeas põem numerosos ovos (às vezes mil ou dois mil) em alguns
meses. Como estes ovos não aderem à pelagem, caem ao solo e acumulam-se nos
tapetes, no chão, etc. Os ovos eclodem, libertando larvas que sofrem metamorfoses,
realizam mudas e transformam-se em ninfas. Depois, em condições favoráveis, o
adulto formado sai do casulo e torna-se um parasita no cão, chamado hospedeiro
definitivo.
A pulga adulta perfura então a pele do cão, utilizando as suas peças bucais, e
suga sangue, graças à sua probóscide, após ter inoculado saliva anti-coagulante. A
presença de pulgas é revelada pelos seus excrementos: trata-se de pequenos grãos
pretos que se encontram na pele do animal, especialmente na região dorso-lombar.
Correspondem ao sangue absorvido e, depois, digerido pelas pulgas.
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Este tratamento deve ser renovado todos os meses como manutenção. Existe
um outro método que visa esterilizar as pulgas durante o seu repasto sanguíneo, que
se realiza administrando ao cão um comprimido uma vez por mês. O segundo visa
matar as pulgas (com um inseticida) ou bloquear o seu desenvolvimento (com um
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Os carrapat os
Os carrapatos são ácaros de grandes dimensões (de
2 a 10 mm). Existe um grande dimorfismo sexual
relacionado com o fato do abdômen das fêmeas ser
fortemente dilatável, ao contrário do que acontece com os
machos. O seu corpo, de cor vermelho acastanhado, é
achatado, exceto depois de se alimentarem, quando se
torna globuloso. São parasitas intermitentes, estritamente
hematófagos, exceto alguns machos de algumas espécies
que não se alimentam.
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se: a ninfa alimenta-se, cai novamente ao solo e faz a muda para adulto, macho ou
fêmea. O ciclo completo é longo, considerando que requer a fixação do carrapato em
três hospedeiros; se as condições não forem ideais, pode durar até quatro anos. Além
disso, nem todos os ovos chegam ao estado adulto porque podem ser ingeridos em
diferentes fases do seu desenvolvimento por vários animais, principalmente durante a
sua vida livre.
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verdade, é essencial que esta seja retirada, sob pena de ocorrer a formação de um
abscesso no local de implantação do parasita.
EXERCÍCIOS
1. Cite algumas doenças transmitidas por pulgas aos cães.
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Esta gastroenterite também pode existir sob uma forma hiperaguda: a doença
evolui para a morte em 48 horas, depois de um período de hipotermia acompanhado
por vômitos e diarréia, antes do cão entrar em coma.
Existe uma outra forma subaguda, com uma duração aproximada de duas
semanas, que pode resultar na cura do cão após a fase de gastroenterite.
A contaminação pode ser obtida por simples contato entre um animal doente e
um cão sadio ou por contacto indireto, por intermédio de objetos contaminados ou
pelos alimentos. A cadela que amamenta também pode transmitir o vírus aos seus
cachorros, desencadeando a forma hiperaguda da doença. O vírus penetra
principalmente por via digestiva ou acessoriamente por via aérea. Apenas o cão e a
raposa são sensíveis a este vírus. Durante toda a doença, eles podem propagar o vírus
no meio ambiente através do sangue e das excreções. A urina pode ser responsável
pelo contágio durante vários meses após a cura. No organismo, o vírus multiplica-se
primeiramente nas amídalas e em diversos gânglios, e depois pode ou não disseminar-
se. O fato deste vírus poder permanecer localizado em certas regiões explica o grande
número de formas não aparentes.
A parvovirose
A parvovirose é uma doença contagiosa,
surgida nos Estados Unidos e na Austrália em 1978,
e que atualmente existe no mundo inteiro. É
causada por um vírus da família dos Parvoviridae,
muito resistente no meio ambiente. As espécies
sensíveis são exclusivamente os Canídeos.
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O contágio de um cão a outro pode ser direto, por contato entre os dois animais,
ou indireto, por intermédio dos objetos contaminados pelas fezes de um animal
contaminado.
A raiva
Esta doença infecciosa, inoculável, é
causada por um vírus da família dos
Rhabdoviridae. Este vírus é sensível ao calor e
desativado pela luz e pelos raios ultravioletas. É
conservado pelo frio. O vírus rábico possui uma
afinidade muito acentuada pelos tecidos
nervosos. A sua virulência depende da
glicoproteína G, molécula situada no vírus. Na
maioria dos casos, este vírus é inoculado no cão
quando ocorre um traumatismo (dentada,
arranhão) e multiplica-se localmente. Depois de
uma multiplicação no músculo, o vírus difunde-se
por todo o organismo e penetra nos nervos.
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A cinomose
A cinomose atinge o cão em qualquer
idade e a sensibilidade à infecção varia de um
indivíduo a outro. Os cães contaminam-se na
maioria dos casos de forma direta, sendo que o
vírus é inalado e atravessa as vias respiratórias.
Depois da penetração do vírus no organismo,
este multiplica-se nas amídalas e nos
brônquios, disseminando-se a seguir por todo o
organismo em, aproximadamente, oito dias. A
partir desse momento, existem três modalidades
de evolução. Em metade dos cães, a resposta imunológica desenvolvida depois da
infecção é suficiente e o vírus desaparece.
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Ela intervém com freqüência em paralelo com uma infecção viral. O estado geral
do cão não se encontra debilitado: depois de aproximadamente três dias de incubação,
o animal apresenta tosse e um fluxo nasal de aspecto mais ou menos purulento. Vários
vírus também podem ser responsáveis por uma parte dos sintomas. O vírus da
Parainfluenza pode provocar uma ligeira inflamação da região rinofaríngea, bem como
uma tosse de alguns dias. Este vírus é muito contagioso. A doença é transmitida aos
cães presentes em redor. Finalmente, os Micoplasmas podem potencializar a ação dos
outros microrganismos, sem, no entanto, serem responsáveis pelo aparecimento dos
sintomas quando agem isoladamente.
A giardíase
A Giardíase é uma infecção causada por
protozoários que acometem, principalmente, a porção
superior do intestino delgado. É considerada uma
zoonose, ou seja doença transmitida ao homem pelos
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animais.
Os sintomas mais comuns da doença nos animais são fezes moles, odor fétido e
algumas vezes diarréia acompanhada de dor abdominal, que pode ser intermitente e
aguda e muitas vezes associada à desidratação. Outros sinais incluem vômito,
cansaço, falta de apetite, perda de peso e anemia. O ser humano pode apresentar a
mesma sintomatologia canina, ou seja: diarréias freqüentes, vômitos, desidratação,
fraqueza, dores abdominais, podendo evoluir para problemas mais graves quando não
tratados.
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A ehrlichiose
A ehrlichiose canina é uma importante doença infecciosa cuja prevalência tem
aumentado significativamente em várias regiões do Brasil. É transmitida pelo carrapato
Rhipicephalus sanguineus, e tem como agente etiológico a Erhlichia canis. Os sinais
clínicos observados são conseqüências da resposta imunológica face à infecção. De
acordo com estes sinais clínicos e patológicos, a doença pode ser dividida em três
fases: aguda, sub-aguda e crônica. O sucesso do tratamento depende de um
diagnóstico precoce. Varias drogas são utilizadas no tratamento da ehrlichiose sendo
que a doxiciclina é o antibiótico de escolha no tratamento desta infecção.
Os diabetes
A "diabetes mellitus" caracteriza-se por um
aumento da concentração de glicose ("a çúcar")
no sangue e pela sua presença na urina do cão.
Em termos de sintomas clínicos, o cão diabético
aumenta significativamente a ingestão de líquidos,
urina em grande quantidade, come bastante e
sofre, por vezes, de cataratas a nível ocular.
Quando a doença evolui, o cão torna-se muito
magro e a urina adquire um odor característico
adocicado. Na ausência de tratamento, acaba por
entrar em coma e morrer. Um simples exame ao
sangue e à urina permite detectar esta doença.
No caso mais simples (no plano da alimentação, mas não no plano médico) da
diabetes dependente de insulina, uma alimentação tradicional, sem excesso de
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lipídeos, é suficiente: pode ser utilizado com sucesso um alimento hiperdigerível, como
alimentos rehidratáveis ou secos, o que permite aumentar o tempo de absorção de
carboidratos. Os açucares de rápida absorção (sacarose) não são recomendáveis; é
imperativo respeitar perfeitamente as horas das refeições definidas pelo Médico
Veterinário, em função do tipo de insulina utilizada, e nunca mudar a alimentação uma
vez estabilizada a diabetes.
- fibras (alface, feijão verde, farelo, evitando as cenouras que são bastante
açucaradas).
As diarréias
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Os casos de diarréias crônicas (com uma duração de várias semanas) são mais
complicados de avaliar porque, conforme os casos, a adaptação da alimentação será
diferente; uma diarréia que tem por origem o intestino delgado, requer uma alimentação
hiperdigerível, enquanto que uma diarréia proveniente do intestino grosso necessitará
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As afecções oculares
O ectropion e o entropion
O ectropion é a eversão da pálpebra, estando a
borda livre separada da pálpebra. Assim, o olho está
constantemente exposto ao ar. É frequente no São
Bernardo, Cocker inglês e americano e nas raças de
lábios pesados e pendentes. O entropion é a
interiorização da borda livre da pálpebra em direção à
córnea. As raças atingidas são o Chow-Chow, o São
Bernardo, os Caniches pequenos, o Dogue Alemão, o
Shar-pei.
As cataratas
Refere-se à opacificação de uma ou de todas as
estruturas do cristalino, que impede os raios luminosos de
atingirem a retina. A brancura do cristalino e a diminuição da
visão são os únicos sinais da catarata. Só a consulta de um
Médico Veterinário pode melhorar a evolução da catarata. De
acordo com a gravidade, deverá ser adoptado um tratamento
médico ou cirúrgico.
O glaucoma
Trata-se de um conjunto de afecções que têm em
comum um aumento da pressão intra-ocular, colocando
em risco a visão e o futuro do olho. O olho parece
grande, como se estivesse a sair da cavidade ocular:
uma midríase total (pupila muito dilatada) com perda do
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reflexo fotomotor (a pupila não se contrai sob o efeito da luz); congestão significativa da
vascularização das conjuntivas (o olho está muito vermelho, os vasos grandes e
sinuosos). Consultar rapidamente o Médico Veterinário; o futuro da visão e do olho
estão em perigo.
As conjuntivites
São afecções inflamatórias das conjuntivas e da membrana nictante. As causas
podem ser alérgicas, infecciosas ou parasitárias. Sintomas: Vermelhidão, edema (por
vezes) e corrimento ocular que pode ser fluido, mucoso ou muco-purulento. Uma boa
higiene do olho com a utilização de um colírio de limpeza irá acalmar a inflamação.
Contudo, as causas só são realmente eliminadas após um tratamento recomendado
pelo Médico Veterinário.
As úlceras de córnea
São perdas de substância córnea, podendo afetar as diferentes camadas da
córnea. As suas origens podem ser diversas. A dor predomina (coçar ou esfregar o
olho no solo). Segue-se um fechamento do olho e um corrimento fluido de aspecto
muco-purulento. A córnea perde o seu aspecto brilhante e torna-se menos
transparente. Limpar os olhos com uma solução ocular ligeiramente anti-séptica que irá
acalmar a inflamação. Principalmente, não utilizar colírio ou pomada à base de
corticóides, que agravam a úlcera. É aconselhável consultar um Médico Veterinário,
que saberá diagnosticar com precisão e adotar um tratamento adequado.
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ao exterior.
Os sintomas são muito variáveis e surgem após uma fase assintomática, durante
a qual o gato é contagioso. Surge depois anemia, com palidez das mucosas, o doente
cansa-se e perde o fôlego rapidamente. Devido a uma deficiência ao nível das defesas
imunitárias, o gato infectado pode sofrer todo o tipo de complicações: viroses
respiratórias, abscessos, diarréias crônicas ou ainda afecções cutâneas. Qualquer gato
que evidencie doenças reincidentes ou uma afecção resistente ao tratamento deverá
ser submetido a um teste de rastreio de retrovírus. São classicamente observadas
alterações reprodutivas assim como tumores, principalmente linfossarcomas.
A P.I.F. surge em gatos de todas as idades, com especial incidência nos jovens
(gatinhos e adultos até ao ano e meio). O vírus transmite-se principalmente por via oro-
fecal: um gato sensível é contaminado pela boca (lambidelas, contactos com secreções
ou fezes do animal doente). Pode ocorrer transmissão aérea, mas ignora-se se as
pulgas ou outros insetos podem funcionar como agentes de contágio.
É provável que uma determinada proporção de gatos, uma vez contraído o vírus,
se tornem portadores sãos e que, ocasionalmente, o excretem durante uma situação
de stress, uma doença ou durante a reprodução. O vírus da P.I.F é muito resistente em
meio exterior (diversas semanas).
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Asma felina
O termo asma é utilizado para descrever os episódios reincidentes de tosse
paroxística, respiração sibilante e dispnéia. Esta síndrome evidencia muitas
semelhanças clínicas com a asma humana. A origem da asma felina inclui,
provavelmente, uma reação de hipersensibilidade à inalação de pneumoalergenos, que
provoca a contração dos músculos lisos das vias respiratórias e uma inflamação das
vias aéreas. Por vezes, a tosse é tão violenta que acaba por desencadear o vômito ou
a rejeição de líquidos digestivos. Alguns episódios graves requerem um tratamento de
urgência. Um gato em crise fica prostrado no solo, com os cotovelos afastados, o
pescoço esticado, de boca aberta e língua de fora, evidenciando por vezes uma
coloração azulada por efeito da cianose (oxigenação insuficiente). A afecção resulta de
uma hiperatividade das vias respiratórias que se traduz pela contração dos músculos
lisos (broncoespasmo) e uma inflamação por contacto com alérgenos aéreos. Os
antibióticos revestem-se de fraca utilidade neste tipo de afecção respiratória visto que a
origem não é infecciosa, exceto em caso de infecção secundária. Os anti-inflamatórios
esteróides geralmente permitem controlar a crise e a melhorar o estado do doente.
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Hemobartonelose felina
Hemobartonelose (haemobartonellosis, anemia infecciosa felina) é causada por
uma ricketsia: Haemobartonella felis. É um parasita microscópico que invade as células
vermelhas do sangue, causando sua destruição.
Fases da Doenças:
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- Afecções renais (insuficiência renal crônica ou por vezes aguda, nefrite intersticial,
pielonefrite, reações após a remoção da obstrução);
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Aula 35 - Zoonoses
Definição
Vias de transmissão
A transmissão das zoonoses pode
ocorrer através das seguintes vias:
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e para os animais, esta sempre contribuirá para diminuir a produção de bens e serviços
com todas as suas conseqüências.
Apenas o contato com os gatos não transmite a doença, e sim o solo por ele
contaminado.
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• Doença febril: febre e manchas pelo corpo como sarampo ou rubéola; podem
haver sintomas localizados nos pulmões, coração, fígado ou sistema nervoso. A
evolução dos sintomas tem curso benigno, isto é, autolimitado.
• Doença ocular: é a doença mais comum no paciente com boa imunidade, inicia
com dificuldade para enxergar, inflamação, podendo até terminar em cegueira.
Exercícios
1. Você conhece alguma outra zoonose que não foi citada anteriormente? Qual?
Auscultação cardíaca
Para realizar a auscultação cardíaca utilizamos um aparelho denominado
estetoscópio. Existem vários modelos, porém os principais componentes são: Olivas
auriculares: são pequenas peças cônicas que proporcionam uma perfeita adaptação ao
meato auditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o aparelho e o ouvido.
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- Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campânula de 2,5 cm. que é mais
sensível aos sons de menor freqüência e o diafragma que dispõe de uma membrana
semi-rígida com diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral.
Pulso
A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática
médica, e representa também um gesto simbólico, pois é um dos primeiros contatos
físicos entre o médico ou enfermeiro e o paciente.
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Local: o melhor local para aferir o pulso nos animais é na artéria femoral, do
lado interno da coxa. Pode-se tentar aferir também nas carótidas (ao lado da veia
jugular) no pescoço. Conte as pulsações também em 15 segundos e multiplique por 4.
Verifique também se o pulso é forte ou se está fraco.
Temperatura
Sabemos ser quase constante, a
temperatura no interior do corpo, com uma
mínima variação, ao redor de 0,6 graus
centígrados, mesmo quando expostos à
grandes diferenças de temperatura externa,
graças à um complexo sistema chamado
termorregulador. Já a temperatura no exterior
varia de acordo com condições ambien tais. A
mesma é medida através do termômetro
clínico.
Local: o melhor local para medir a temperatura dos animais é no ânus, pois é a
que melhor reflete a verdadeira temperatura corporal.
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Quando a temperatura dos animais está acima do normal ele está com febre, e o
termo técnico que deve ser utilizado é hipertermia. Quando a temperatura está abaixo
do normal, o animal está em hipotermia. Ambos os casos deve ser imediatamente
comunicado ao veterinário.
Freqüência respiratória
O ritmo respiratório, que também deve ser
regular, é verificado por meio da contagem do
número de modos dos movimentos do flanco ou do
tórax, por minuto. O número de movimentos
respiratórios aumenta muito após um exercício ou
esforço pesado, assim como em conseqüência do
susto, do medo e da excitação e quando o frio ou o
calor são extremos, em lugares de atmosfera
confinada e durante um ataque de febre, convulsão
ou eclampsia.
Hoje em dia mais do que nunca, nossos animais de estimação gozam de mais
segurança, vivendo até dentro de casa, muitas vezes longe dos riscos de acidentes de
trânsito, traumas em geral e brigas com outros animais. Inclusive os proprietários
também começaram a se conscientizar de uma posse mais responsável de seus
animais, procurando controlá-los de uma forma mais segura através de confinamentos
AUXILIAR VETERINÁRIO 84
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Definição
Primeiro socorro é o tratamento imediato e provisório dado em caso de acidente
ou enfermidade imprevista. Geralmente se presta no local do acidente e, com exceção
de certos casos leves, até que se possa por o animal a cargo de um veterinário para
tratamento definitivo.
Exame do Animal
Geralmente se vê de imediato qual é o sintoma e/ou a lesão presente. No
entanto, sempre é conveniente um breve exame do animal para observar outros
sintomas e/ou lesões importantes, além daquelas evidentes. Com uma observação
mais cuidadosa, rapidamente se poderá determinar se há hemorragia, vômitos,
diarréia, perturbação na respiração, batimentos cardíacos fracos, perda dos sentidos,
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estado de choque. Obviamente deve se dar uma prioridade de atenção aos sintomas
mais graves, em vez de se buscar outras lesões de menor gravidade.
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Sinais de choque
Independente da causa especifica, o choque é a emergência com o qual
podemos nos deparar com maior probabilidade e constitui uma grande ameaça à vida
do animal.
• Inquietação ou ansiedade.
• Letargia ou fraqueza.
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Choque Anafilático
O choque anafilático é causado
principalmente por picadas de insetos ou
aranhas, medicamentos e às vezes também
por alimentos. Difere do choque anterior
porque o animal pode apresentar um
quadro destes somente após uma causa
específica como por exemplo: picada de
inseto ou aranha, ingestão de um
medicamento (oral ou injetável) ou produto
químico.
- Se perceber que existe líquido nas vias respiratórias (quando animal respira
percebe-se sons de material atrapalhando a passagem do ar), levante o animal
pelos membros posteriores para tentar, por gravidade, que as vias aéreas
fiquem desimpedidas.
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Respiração Artificial
Caso o animal tenha parado de respirar:
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depressa possível.
Massagem cardíaca
Quando o coração do animal pára
de bater, este quadro também influi na
coloração das gengivas, as quais deixam o
seu tom róseo normal para um tom pálido
ou azulado. Faça o seguinte se perceber
que o coração do animal parou de bater:
- Deite o animal de lado, de preferência com o lado direito para baixo e com a
cabeça mais baixa que o corpo. Segure o peito logo pós o membro anterior com
o polegar de um lado e os outros 4 dedos do outro lado, se o animal for
pequeno. Se o animal for de porte médio, faça a massagem com uma mão de
um lado e a outra do outro. Se for de porte grande ou obeso, deite o animal de
costas no chão e faça a massagem com ambas as mãos (uma em cima da
outra), sobre o esterno (osso que está no meio do peito).
- Em qualquer dos casos acima aja com vigor (mas não com violência) tentando
impelir o sangue para o cérebro. Se não houver nenhum ferimento no animal na
região torácica, não se preocupe em estar machucando o animal.
- Repita esta operação de 80 a 120 vezes por minuto. Nos animais pequenos o
coração bate mais depressa que nos animais maiores, leve esta informação em
consideração.
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Afogamento
Embora a grande maioria dos animais saiba nadar, estas emergências ocorrem
quando eles caem em locais que não consigam sair como piscinas, canais ou poços
ficando exaustos ou em pânico.
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- Se o animal for maior e mais pesado, deite-o de lado com a cabeça num
plano inferior a dos pulmões, limpe resíduos da boca e puxe a língua para fora, caso
tenha parado de respirar ou o coração tenha parado de bater, faça respiração artificial
e/ou massagem cardíaca, conforme explicado no texto.
Asfixia
Normalmente é um quadro que pode ser bastante grave a ponto de poder levar o
animal à morte. Entretanto precisamos tentar rapidamente descobrir a causa da asfixia
e ajudar o animal a respirar urgentemente. É importante lembrar que a asfixia pode ser
perigosa a quem estiver socorrendo o animal porque ele está num quadro
desesperador e de um estado normalmente calmo, pode se tornar agressivo. Tome as
seguintes medidas:
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- Abra a boca do animal com cuidado para descobrir se há algum corpo estranho
e remova-o se possível. Às vezes um cabo de colher pode ajudar a arrancar um
osso preso no céu da boca.
Choque elétrico
Se for forte, o choque elétrico pode causar
de imediato uma parada cardíaca, além de
queimaduras na parte afetada do corpo.
Freqüentemente, a causa mais comum para a
eletrocussão em animais de pequeno porte está
ligada a mastigação de fios elétricos, porém os
contatos com linhas de força ou relâmpagos
também causam acidentes fatais.
Bicheira (Miíase)
Afecção bastante comum nas regiões em que apresentam vegetação e criações
de animais domésticos como por exemplo, bovinos, eqüinos, suínos, aves, cujas
instalações sejam atrativos para moscas.
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“cavernas” sob a pele. A gravidade deste tipo de lesão está relacionada ao local onde
existe o processo e a sua extensão. A miíase quase sempre é o reflexo de negligência
no tratamento do animal.
Existe também outro tipo de miíase provocada pela mosca do berne, cujas larvas
não necessitam de que o tecido do animal apresente lesão. As larvas penetram
ativamente na pele íntegra e desenvolvem abscessos císticos, encimados por um poro
respiratório e por onde as larvas, depois que completam seus ciclos, saem para
empupar.
Deve-se tentar retirar o máximo de larvas possíveis, com o auxilio de uma pinça e
de produtos larvicidas. Dependendo do local e da agressividade do animal, o mesmo
deve ser sedado.
Constipação
Também conhecido como prisão de ventre é mais freqüente em animais velhos
devido ao funcionamento intestinal ser mais lento, porém os jovens também podem ser
acometidos no caso de ingestão de objeto não digerível como por exemplo, pedaço de
osso grande, brinquedos de crianças , chupetas, etc. Alterações anatômicas como
hérnias, aumento do volume prostático ou mesmo uma bola de pêlos que se forma no
intestino dos felinos devido o ato de se lamber constantemente também podem causar
a constipação.
Convulsões e ataques
De forma geral as convulsões são comuns a uma variedade enorme de situações
que provocam o distúrbio neurológico, porém quando os quadros aparecem de forma
freqüente podemos estar diante de uma epilepsia. Outras possibilidades que poderiam
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- Proteja o cão com almofadas para evitar o atrito com superfícies duras e
mantenha-o em confinamento em ambiente pequeno em silencio e a meia luz.
- Cuidado, não ponha a mão dentro da boca do animal no momento da crise; num
momento de convulsão o animal pode fechar a boca vigorosamente e pode
machucá-lo.
Ferimentos
Ferimentos com lesão da pele provocando uma solução de continuidade com o
meio externo geralmente infeccionam e necessitam de tratamento à base de
antibióticos e antinflamatórios. Os ferimentos profundos devem ser tratados sempre
como potencialmente fatais. Os ferimentos superficiais (escoriações, contusões e
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Mordedura de animais:
Se o animal estiver em choque ou com perfuração do abdômen e órgãos
internos expostos, evite que o animal se lamba e leve-o imediatamente ao veterinário.
Ferimentos à bala:
Acalme o cão, amordace-o e contenha as hemorragias.
Fraturas
As fraturas ou lesões nos ossos são quase tão comuns como os ferimentos e
freqüentemente estão a eles associadas. Podem ser causadas por quedas, brigas,
atropelamentos, etc. A fratura pode ser exposta (quando a pele fica aberta), geralmente
mais grave pois pode infeccionar ou fratura comum, em que o osso não atravessa a
pele. Existem também os entorses, quando a articulação é apenas forçada, mas não há
desarticulação e a luxação, em que o osso escapa da articulação, provocando uma
verdadeira desarticulação e neste caso o processo é tão doloroso e perigoso quanto
uma fratura. Sempre é aconselhável se evitar que uma fratura comum fique se torne
uma fratura exposta.
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Hemorragias
As hemorragias podem ser internas e externas. As internas embora não são
evidentes como as externas, mas também são igualmente importantes. Dependendo
do local em que houve a lesão e dos vasos comprometidos obviamente a hemorragia
será mais ou menos intensa.
- Já as grandes hemorragias
necessitam de intervenções mais
drásticas como suturas, cirurgias
mediante anestesias gerais
cuidadosas devido à perda de sangue.
Caso o animal apresente hemorragia
severa o animal pode entrar em
choque.
Cobras:
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Aranhas e Escorpiões:
- Se souber onde foi o acidente lavar o ferimento cuidadosamente com água fria.
Parada Cardíaca
A parada cardíaca é mais freqüente em algumas raças de cães de grande porte
ou aquelas que tenham uma predisposição genética. Entretanto, geralmente quando
estamos diante de uma parada cardíaca, ela se deve a alguma outra crise mais grave
que precisa ser superada para que o animal sobreviva. Enquanto se chama o
veterinário, deve-se fazer massagem cardíaca e se parou de respirar, também
respiração artificial (ver texto de massagem cardíaca e respiração artificial).
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Queimaduras
As queimaduras podem ser provocadas
principalmente pelas seguintes causas: calor, produtos
químicos ou eletricidade. As queimaduras mais graves
podem levar o animal a um estado de choque e óbito,
portanto necessitam de um tratamento veterinário urgente.
Num momento de emergência, faça o seguinte:
- Imobilize o animal.
- Lave a região afetada com água fria, de preferência com um suave jato de
chuveiro imediatamente após o acidente para reduzir os danos nos tecidos.
- Coloque sobre a queimadura alguma atadura que não cole na lesão (evite
colocar algodão).
Venenos
Ingestão de venenos:
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- Se o veneno ingerido nas últimas 2hs não foi um produto alcalino, ácido ou
derivado de petróleo provoque vômito dando sal grosso ou Água Oxigenada 10V
(2,5ml a 5,0ml a cada 15 minutos), até que ocorra o vômito. Somente dê algo
oral se o animal estiver consciente.
Raticidas:
Há vários tipos de raticidas, os mais comuns são os que produzem hemorragia
interna (anticoagulantes). Geralmente na embalagem contêm especificações com
relação ao tipo de produto. O animal pode se intoxicar ingerindo a própria isca ou
comento o rato envenenado.
Nenhum centro cirúrgico fornece todas as exigências ideais, mas isto não é
desculpa para não se procurar os padrões de assepsia, os mais aceitáveis possíveis,
dentro das instalações do cent ro e do equipamento disponível.
Preparação do pessoal
Todos que adentrarem o centro cirúrgico devem passar por uma rigorosa
assepsia, que inclui limpeza com escova, sabão iodado, colocação de avental e luvas.
1 2
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5 6
7 8
9 10 11
12 13 14
1. Afastador de Farabeuf
2. Cabo de bisturi
3. Pinça Kelly
4. Pinça de Kocher
5. Afastador de Weitlaner
6. Pinça de Halstead reta (mosquito)
7. Pinça de Halstead curva (hemostática)
8. Pinça Backhaus
9. Pinça dente de rato
10. Pinça Allis
11. Pinça Mayo-Robson
12. Tesoura Mayo reta
13. Tesoura Metzembaum curva
14. Tesoura para corte de cauda
EXERCÍCIOS
1. Descreva a seqüência correta de eventos que antecedem uma cirugia.
Os medicamentos podem ser administrados por diversas vias: pela boca (oral);
por injeção em uma veia (intravenosa) ou em um músculo (intramuscular) ou sob a pele
(subcutânea); inseridos no reto (retal); instilados no olho (ocular); borrifados dentro do
nariz (nasal) ou dentro da boca (inalação); aplicados à pele para efeito local (tópica) ou
sistêmico (transdérmica). Cada via tem finalidades, vantagens e desvantagens
específicas.
Via Oral
As outras vias geralmente são reservadas para situações em que o paciente não
pode ingerir nada pela boca, em que o medicamento deve ser administrado
rapidamente ou em dose muito precisa ou quando a droga é absorvida de forma
deficiente e errática.
Comprimidos
Tente colocá-los dentro de uma pequena
porção do alimento preferido do cão. Ele vai engolir
sem mastigar e não perceberá a medicação.
Líquidos
descartável (plástica), sem a agulha. Segure o focinho do animal, com a boca fechada,
puxe a bochecha para o lado, para formar uma bolsa, introduza a seringa e vá
empurrando o êmbulo, e liberando o líquido, lateralmente aos dentes.
Vias Injetáveis
A administração por injeção (administração parenteral) compreende as vias
subcutânea, intramuscular e intravenosa. No caso da via subcutânea, a agulha é
inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos pequenos vasos e é
transportada pela corrente sangüínea. A via subcutânea é utilizada para muitos
medicamentos protéicos, como a insulina, que poderiam ser digeridos no trato
gastrointestinal se fossem tomados pela boca.
Via Retal
Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser
administrados por via retal, em forma de supositório. Nessa forma, o medicamento é
misturado a uma substância cerosa, que se dissolve depois de ter sido inserida no reto.
Em razão do revestimento delgado e da abundante irrigação sangüínea do reto, o
medicamento é rapidamente absorvido.
Via Transdérmica
Alguns medicamentos podem ser administrados pela aplicação de um emplastro
à pele. Essas substâncias, às vezes misturadas a um agente químico que facilita a
penetração cutânea, atravessam a pele e chegam à corrente sangüínea.
Além disso, a via transdérmica fica limitada pela velocidade com que a
substância pode atravessar a pele. Apenas medicamentos que devem ser
administrados em doses diárias relativamente pequenas podem ser dados por via
transdérmica. Alguns exemplos são: nitroglicerina (para problemas cardíacos),
escopolamina (contra o enjôo de viagem), clonidina (contra a hipertensão) e fentanil
(para o alívio da dor).
Inalação
Algumas substâncias, como os gases
utilizados em anestesia e os medicamentos
contra a asma em recipientes aerossóis de
dose medida, são inaladas. Essas
substâncias transitam através das vias
respiratórias diretamente até os pulmões,
onde são absorvidas pela circulação
sangüínea.
Um número pequeno de
medicamentos é administrado por essa via,
porque a inalação precisa ser cuidadosamente monitorada para garantir que o paciente
receba a quantidade certa do medicamento dentro de determinado período.
EXERCÍCIOS
1. O que é perigoso no fato de uma pessoa sem treino ou experiência fazer injeções
intramusculares ou endovenosas?
Até mesmo os medicamentos utilizados por esta via devem ser prescritos
unicamente pelo médico veterinário, mesmo que você saiba que aquele determinado
remédio seja de aplicação intravenosa. Antes de cateterizar qualquer vaso, deve-se
fazer tricotomia da área e uma assepsia cuidadosa.
c) celulite e flebites: que podem ser prevenidas com o emprego da boa técnica de
punção, assepsia local, cateter adequado e menor tempo de uso;
e) embolia gasosa: evitada com o uso de sistemas fechados. A punção venosa pode
ser realizada por agulhas hipodérmicas, agulhas tipo borboleta ou cateter plástico, que
pode ser inserido sobre ou dentro da agulha.
Tricotomia
Tricotomia nada mais é que depilar uma
certa área do corpo do animal para a
realização de alguma intervenção médica,
como cirurgias, cateterização de vasos,
realização de curativos, etc. Pode ser feito com
máquina de tosa ou com lâminas de gilete.
Curativos
Curativo é o tratamento de qualquer tipo de lesão da pele ou mucosa.
FINALIDADES
1. Prevenir a contaminação.
2. Facilitar a cicatrização.
3. Proteger a ferida.
4. Facilitar a drenagem.
5. Aliviar a dor.
TIPOS DE CURATIVOS
O curativo é feito de acordo com as características da lesão.
MATERIAL
Bandeja contendo:
• Tesoura.
• Pacote com gazes.
MÉTODO
- Lavar as mãos.
- Com a 2ª pinça (Kocher, Pean ou Kelly) limpar as bordas da lesão com gaze
embebida em soro fisiológico.
- Clorexedine – anti-séptico.
Mas o que se quer dizer como lixo hospitalar é aquela porção que pode estar
contaminada com vírus ou bactérias patogênicas das salas de cirurgia e curativos, das
clínicas dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e até de clínicas e
laboratórios não localizados em hospitais, além de biotérios e veterinárias.
Consultórios veterinários
São estabelecimentos destinados ao
ato básico de consulta clínica, curativos e
vacinações de propriedade de Médico
Veterinário regularmente inscrito no Conselho:
A) Setor de Atendimento:
• 1 - sala de recepção;
• 2 - mesa impermeabilizada de fácil
higienização;
• 3 - consultórios;
• 4 - pias convencionais;
• 5 - arquivo médico.
Clínicas veterinárias
São estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e
tratamentos clínicos-cirúrgicos, podendo ou não ter internamentos, sob a
responsabilidade técnica e presença de Médico-Veterinário. No caso de internamentos,
é obrigatório manter, no local, um auxiliar no período integral de 24 horas e, à
disposição, um profissional Médico-Veterinário durante o período mencionado.
A) Setor de atendimento:
• 1 - sala de recepção;
• 2 - consultório;
• 3 - sala de ambulatório;
• 4 - arquivo médico
B) Setor Cirúrgico:
D) Setor de sustentação:
Hospitais Veterinários
São estabelecimentos destinados ao atendimento de pacientes para consultas,
internamentos e tratamentos clínicos-cirúrgicos, de funcionamento obrigatório em
A) Setor de Atendimento:
• 1- sala de recepção;
• 2 - consultório;
• 3 - sala de ambulatório;
• 4 - arquivo médico;
B) Setor Cirúrgico:
• 1 - sala de esterilização;
• 2 - local de antissepsia com pias de higienização;
• 3 - local de preparo de pacientes;
• 4 - sala cirúrgica:
• 4.1 - mesa cirúrgica impermeável de fácil higienização;
• 4.2 - oxigenoterapia e anestesia inalatória;
• 4.3 - sistema iluminação emergencial própria;
• 4.4 - mesas auxiliares.
C) Setor de Internamento:
D) Setor de Sustenção:
• 1 - lavanderia;
• 2 - cozinha;
• 3 - depósito/almoxarifado;
• 4 - instalações para repouso de plantonistas
• 5 - sanitários/vestiários compatíveis com o número de funcionários;
• 6 - setor de estocagem de medicamentos e drogas (farmácia)
Recepção Consultório
5. as instalações para abrigo dos animais expostos à venda deverão ser separadas das
demais dependências;
Banho e tosa
Os animais de estimação exigem cada vez mais cuidados. E isso inclui o item
beleza. Muitas vezes os proprietários adquirem um “animalzinho” e acreditam que os
mesmos necessitam somente de alimentação, vacinas e carinho. Não sabem, porém
que seu cão necessita de ter higiene de uma forma ampla, que inclui periodicamente
banhos e tosas, corte de unhas, limpeza dos ouvidos, dos olhos e escovação dos
dentes.
O ideal é que o animal vá desde cedo (filhote) para os serviços de banho e tosa,
para assim ir se acostumando com o tosador e as práticas de higiene. A partir de 3
meses ele já pode frequentar fazendo tosa higiênica. Não se recomenda mais de um
banho por semana, sendo em animais de pelos longos (poodle, shi-tzu, lhasa apso etc)
a necessidade semanal para evitar que se embole os pelos e nos animais de pelos
curtos (dachshund, pinsher, basset hound) pode ser espassar para cada 10-15 dias.
• O banho
Quantas vezes um cão deve
banhar-se? A resposta difere de acordo
com a raça. O poodle, por exemplo, deve
ser banhado a cada quatro ou seis
semanas. Já o pointer pode esperar
aproximadamente três meses por um
bom banho.
• A secagem
Existem várias maneiras de se secar o pêlo. O primeiro
método (embora o mais difícil) é afofá-lo, usando um secador de
chão de alta velocidade. Muito usado em cães de raça poodle,
afghan, sheepdog e maltês, é importante não só porque seca mas
também por estreitar o pêlo.
• A tosa
Existem dois tipos de tosa: o trimming
(especial para exposição) e o grooming (mais usado
para cães domésticos). Para o grooming, ou tosa
comum, usa-se tanto a tesoura como o cortador.
Quando for usar o cortador, é importante manter o
pulso flexível no caso de o cão mover-se
subitamente. Usa-se o cortador, em geral, seguindo a
direção do pêlo. Cortar com a tesoura é uma arte um
pouco mais lenta de se adquirir e requer mais horas
de prática.
• As unhas
Muitas raças precisam de um corte de unhas a
cada quatro ou seis semanas. Para isso, há uma
grande variedade de cortadores: o tipo tesoura (para
cães pequenos), o tipo guilhotina (para cães médios)
e o tipo alicate pesado (para cães grandes).
Para um profissional ser qualificado para realizar banho e tosa ele deve fazer
cursos específicos neste ramo.
Contenção e transporte
de animais
A adoção de medidas que visem o bem-estar animal é de suma importância
durante todos os procedimentos de contenção e transporte, a fim de lhes proporcionar
tranqüilidade, sem comprometimento de sua saúde e a dos membros das equipes de
trabalho.
Transporte: o veículo
Recomenda-se que:
o compartimento específico
destinado ao transporte de animais
(carroceria) seja fechado, com
sistema de ventilação permanente
para circulação de ar,
proporcionando conforto e
segurança, e seja adaptado para
desembarque no local de alojamento
dos animais recolhidos;
Furão ou Ferret
Os Ferrets são animais carnívoros pertencentes à família Mustalidae, sendo
parentes próximos do cachorro. Possuem grande quantidade de glândulas sebáceas
espalhadas pelo corpo todo. Os machos têm um peso que varia de 1 a 2 kg. As fêmeas
são menores e pesam de 600g a 950 g. São animais que enxergam bem preto e
branco e tonalidades do cinza, sendo que podem distinguir cores que não são muito
próximas. Assim como o seu parente, o cão, possuem um olfato muito apurado. Os
Ferrets são monoéstricos estacionais (apresentam 1 cio por ano), são fotoestimulados
e o cio persiste na presença do macho.
Papagaios
Na natureza vivem em bandos, mas podem separar-se em casais na época
reprodutiva. O papagaio sacode vigorosamente a plumagem como sinal de alerta ou
como forma de cumprimento a uma pessoa conhecida que se aproxima. Os papagaios
normalmente são canhotos. Gostam de banhar-se na chuva, às vezes pendurados de
cabeça para baixo. Dormem empoleirados. Gostam de brincar com objetos. São aves
inteligentes que necessitam de muita atividade, caso contrário se entendiam e podem
apresentar comportamentos anormais.
É muito comum encontrar pessoas que fornecem às suas aves café, pão, fubá,
sementes de girassol, doces ou somente frutas. Não é preciso ser um especialista para
saber que essa alimentação é incorreta e trará sérios prejuízos à saúde da pobre ave
de estimação.
tumores no fígado.
Além disso, essas sementes são ricas em gordura, que podem levar ao
aparecimento de aterosclerose, ou seja, a deposição de colesterol nos vasos do
coração. Outros alimentos usualmente fornecidos aos papagaios são pobres em
nutrientes. É o caso das frutas, que têm algumas vitaminas, mas são pobres em
proteínas, gorduras e outros nutrientes essenciais. O pão e fubá são alimentos ricos
em carboidratos (energéticos), mas pobres em nutrientes essências para o crescimento
da ave. Filhotes criados com fubá não crescem satisfatoriamente e podem morrer logo
nas primeiras semanas de vida.
Canários
O canário da terra (Sicalis flaveola) é o pássaro canoro mais popular do Brasil,
uma verdadeira paixão nacional. Ele se distribui por todo o País em muitas de suas
formas. O mais comum é o que se estende do Nordeste até o Norte do Paraná.
Embora tenha alta taxa de natalidade está extinto em certas regiões onde outrora era
abundante.
Essas devem ser de puro arame, com medida de 60cm comprimento X 30cm
largura X35 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora. No
fundo ou bandeja colocar papel, tipo jornal para ser retirado todos os dias logo que o
canária tomar banho, momento esse que se deve retirar a banheira para colocá-la no
outro dia de manhã cedo.
De repente você vê o filho do seu vizinho com uma serpente enorme enrolada
no pescoço, ou então assiste estarrecida, à reportagem do "Fantástico" sobre a nova
moda da garotada em ter aqueles lagartos verdes, as Iguanas, penduradas nos ombros
ou de coleirinha como se fossem cachorrinhos. "Meu Deus", você pensa, "será que o
mundo enlouqueceu de vez?" ou será que não?
Quanto à Segunda pergunta, quem já não escutou as avós dizendo, "meu filho,
não encoste na lagartixa porque ela transmite cobreiro!" Puro folclore. É obvio que
répteis podem sim transmitir doenças aos seres humanos mas se compararmos com
os outros animais domésticos os répteis são de longe os mais seguros animais
domésticos que existem. Devido à grande distancia evolutiva que nos separa, as
doenças que acometem um praticamente não acometem o outro (salvo algumas raras
exceções que falaremos mais tarde). Portanto do ponto de vista zoonótico, os répteis
são considerados muito seguros.
O Camundongo
O camundongo, Mus musculus, é um roedor
da família Muridae. Atualmente estão
disseminados por todo o mundo, a partir de um
presumível foco de origem na Ásia temperada,
para regiões atualmente correspondentes à
Turquia e China.
1. Seja paciente
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça uma
sentença". Por isso é importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de
vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os
outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.
4. Saiba dividir
Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio que é
o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar
responsabilidades e informação é fundamental.
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve
esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma
coisa, deixar de trabalhar é outra completamente
diferente.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido
atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma
solução de compromisso, que agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma
tendência para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas
importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o
balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo
previsto.
Parece simples, não? E é, pelo menos na teoria. Na prática, as coisas complicam, mas
não são impossíveis. Experimente!
Aula 47 Atendimento ao
Público
7.1 Conceitos:
Atendimento:
Ato ou efeito de atender;
Cliente:
• Voz: deve ser clara, num tom agradável e o mais natural possível.
• Calma: às vezes pode não ser fácil, mais é muito importante que você mantenha
a calma e a paciência.
• Interesse e iniciativa: cada pessoa que você atende merece atenção especial.
• Polidez: seja simpática, atenciosa e procure demonstrar interesse em ajudar.
• Tratamento adequado: não use de intimidade seja formal (Sr., Sra., Por favor,
Queira desculpar).
• Evite gírias e conotações de intimidade.
• Sigilo: às vezes é preciso saber de detalhes importantes, lembre-se, eles são
confidenciais e pertencem somente às pessoas envolvidas. Seja discreta e
mantenha tudo em segredo.
• Postura / Apresentação pessoal: Atenda as pessoas com um sorriso, olhe nos
olhos.
3. A Ser Ouvido.
4. À Indenização.
5. À Educação Para O Consumo.
6. A Um Meio Ambiente Saudável.
7. À Informação
8. À Proteção Contra A Publicidade Enganosa.
9. À Proteção Contra Contratos Abusivos.
Boa Sorte!!!