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EGIMENTAL - RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DECLARATÓRIA

C/C AÇÃO DE
COBRANÇA - COMPANHEIRA E EX-ESPOSA - ART. 6º DA
LICC, QUE REPRODUZ O
ART. 5º, XXXVI, DA CF - INVIÁVEL A ANÁLISE DE
VIOLAÇÃO DE
DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL NO RECURSO ESPECIAL
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL - NÃO OCORRÊNCIA - DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA - NECESSIDADE
- PRECEDENTES - REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA -
ÓBICE DA SÚMULA
7/STJ - RECURSO IMPROVIDO.
Acórdão
RGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, OBSCURIDADE,
CONTRADIÇÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. CRÉDITO ESCRITURAL. AUSÊNCIA DE
PROVAS DE IMPEDIMENTO
INJUSTIFICADO. SIMPLES DEMORA NA APRECIAÇÃO DO
REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO DE RESTITUIÇÃO. CORREÇÃO
MONETÁRIA. INDEVIDA.
1. Nos termos do artigo 535 do Código de Processo Civil-
CPC, os
embargos de declaração são cabíveis tão somente para
sanar omissão,
obscuridade ou contradição, ou ainda para corrigir eventual
existência de erro material no julgado, o que não ocorreu
no caso
dos autos.
2. A simples demora na apreciação do requerimento
administrativo de
restituição ou compensação de valores, sobretudo quando
não há prova
da existência de impedimento injustificado ao
aproveitamento dos
créditos titularizados pelo contribuinte, não dá ensejo à
correção
monetária. Precedentes.
3. A correção monetária de tais créditos é devida tão
somente quando
o seu aproveitamento, pelo contribuinte, sofre demora em
face da
resistência oposta por ilegítimo ato administrativo ou
normativo do
Fisco.
UAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE. 28,86%.
PRESCRIÇÃO DA
EXECUÇÃO. SÚMULA N. 150 DO STF. PROTESTO
INTERRUPTIVO AJUIZADO APÓS
O LUSTRO PRESCRICIONAL. OCORRÊNCIA DA
PRESCRIÇÃO.
1. O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no
sentido de
que é de cinco anos, contados a partir do trânsito em
julgado da
sentença condenatória, o prazo prescricional para a
propositura da
ação executiva contra a Fazenda Pública, em conformidade
com a
Súmula n. 150/STF. E este só poderá ser interrompido uma
única vez,
recomeçando a correr pela metade, resguardado o prazo
mínimo de
cinco anos, nos termos da Súmula n. 383/STF.
2. Na hipótese dos autos, o trânsito em julg
cricional de cinco anos.
3. Os argumentos apresentados pelo agravante, atinentes à
interrupção do prazo prescricional diante da propositura de
execução
coletiva pelo sindicato, não foram objeto de debate no
Tribunal de
origem, sendo incabível a esta Corte Superior apreciar tal
alegação
sob pena de revisão do conteúdo fático dos autos, o que é
vedado em
sede de recurso especial.
4. Agravo regimental não provido.
Acórdão
DO MANDAMUS. AUSÊNCIA. TERMO INICIAL. TÉRMINO DA
VALIDADE
DO CONCURSO. APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO
DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS
PREVISTO NO EDITAL. NOMEAÇÃO E POSSE NO CARGO
ALMEJADO. DIREITO
SUBJETIVO.
1. Os órgãos julgadores não estão obrigados a examinar
todas as
teses levantadas pelo jurisdicionado durante um processo
judicial,
bastando que as decisões proferidas estejam devida e
coerentemente
fundamentadas, em obediência ao que determina o art. 93,
inc. IX, da
Lei Maior. Isso não caracteriza ofensa aos arts. 131, 458, e
535, do
CPC. Precedentes.
2. Verifica-se, após leitura do acórdão recorrido, que o
Tribunal de
origem teceu largas e exaustivas considerações a cerca do
mérito da
causa, qual seja, termo inicial para a contagem do prazo
decadencial
do mandado de segurança contra a ausência de nomeação
de aprovados
em concurso público, porém proferiu decisão contrária aos
interesses
da parte. O recorrente pretende, na verdade, a rediscussão
da causa,
o que não se compatibiliza com os permissivos dos arts.
535 do CPC,
cuja finalidade consiste em integrar os julgados omissos,
obscuros
ou contraditórios. O aresto foi devidamente fundamentado
e composto
de todos os seus requisitos essenciais. Ademais, não se
deve
confundir fundamentação sucinta ou contrária aos
interesses da parte
com fundamentação inexistente.
3. Esta Corte é pacífica no sentido de que o termo inicial
para a
contagem do prazo decadencial do mandado de segurança
contra a
ausência de nomeação de aprovados em concurso público é
a data do
término do prazo de validade deste.
4. A jurisprudência desta Corte tem entendido que o
candidato
aprovado em concurso público dentro do número de vagas
previsto no
edital possui direito subjetivo à nomeação e à posse no
cargo
almejado. Precedente.
5. Agravo regimental não provido.
Acórdão

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