O documento discute os princípios recursais no direito processual civil brasileiro, como o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a voluntariedade, a dialeticidade, a fungibilidade, a proibição da reformatio in pejus e a consumação.
O documento discute os princípios recursais no direito processual civil brasileiro, como o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a voluntariedade, a dialeticidade, a fungibilidade, a proibição da reformatio in pejus e a consumação.
O documento discute os princípios recursais no direito processual civil brasileiro, como o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a voluntariedade, a dialeticidade, a fungibilidade, a proibição da reformatio in pejus e a consumação.
recursais; Variedade doutrinária; Duplo Grau de Jurisdição • Possibilidade de revisão da causa. Permissão para se obter uma segunda opinião sobre o objeto discutido; • Não é um princípio expresso na Constituição ou no CPC, decorre da estrutura escalonada do judiciário e da permissão para se revisar decisões; • Decorrência: Da insatisfação humana e da ideia de falibilidade humana (que exigiria uma segunda opinião qualificada por um colegiado mais experiente). Controle de arbitrariedade do juiz; • Desvantagens: Decisões contraditórias, morosidade processual, desprestígio da primeira instância; • É um princípio absoluto? Deve sempre haver recurso? Taxatividade • Só é recurso o instrumento de impugnação previsto em lei federal como tal. Competência da União para legislar sobre processo, Art. 22, I da CF; • Os recursos existentes estão previstos em lei, sendo incabível recurso inexistente; • Pedido de reconsideração não é recurso e poderá ser rejeitado de plano; Singularidade • Admite-se tão somente uma espécie recursal como meio de impugnação de cada decisão judicial; • Para cada decisão judicial, haverá apenas um recurso; • A sucumbência recíproca admite recurso por ambas as partes, mas a espécie recursal é a mesma; • Exceção: Possibilidade de interposição de recurso especial ao STJ e extraordinário ao STF, concomitantemente. Voluntariedade • O recurso está condicionado à vontade da parte em recorrer. Não se admite recurso compulsório, ou de ofício, por exemplo; • A parte analisará a viabilidade de recorrer e suas implicações; • A novo previsão de majoração da condenação em honorários para os recursos não providos ou não conhecidos pelos tribunais;
• Se o juiz perceber que errou ao analisar o mérito da causa, ele
poderia corrigir a própria sentença, após publicada? • * Art. 494 CPC; Dialeticidade • O recorrente tem que fundamentar a sua inconformidade com a decisão impugnada, e deverá especificar o que quer que o tribunal reforme; • Visa: Dar conhecimento ao recorrido dos fundamentos do recurso, para que se apresentem contrarrazões; e permite ao Tribunal definir o ponto discutido no recurso; • Decorrência do princípio do contraditório; Fungibilidade • Significa receber um recurso por outro quando houver dúvida sobre qual o recurso correto a ser interposto; • Funda-se no princípio da instrumentalidade; • Requisitos para a fungibilidade: a) Dúvida fundada a respeito do recurso cabível; b) Inexistência de erro grosseiro; c) Inexistência de má-fé (teoria do prazo menor); • Exemplo de fungibilidade previsto no CPC: • Art. 1.033. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial. Proibição da Reformatio in Pejus • O recorrente não poderá ser prejudicado pelo seu recurso. • Exceções: a) Sucumbência recíproca; b) Existência de matéria que poderia ser reconhecida de ofício; Consumação • Apresentado um recurso, a possibilidade de recorrer estará consumada, não se admitindo a interposição de um segundo recurso, mesmo que dentro do prazo.