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Tipos de Citação:
1- Citação Por Mandado: Ordem escrita, corporificada num
documento;
Ordem de citação do réu, só é emitido para réus que tenham endereço
certo e sabido, dentro do território do juiz processante;
Judiciário possui os sistemas necessários para localizar o réu;
Lugar certo – País, estado e cidade;
Lugar sabido – Endereço, nome da rua, bairro e n° da casa;
Art.352 – Requisitos da citação por meio de mandado;
Nome do juiz, nome do querelante (autor da ação privada), nome do
querelado (réu), endereço, finalidade para qual é feita a citação, dia e
hora que o réu precisa comparecer em juízo;
Dependendo do rito judicial, a finalidade do mandado pode ser diferente.
O rito preceitua a finalidade para qual o mandado está sendo expedido;
Até 2008, réu era citado nos exatos termos do 352, §6° do CPP. O rito
previa que o réu era citado para ser interrogado. Não funciona mais assim,
o rito hoje consiste no réu ser citado para apresentar uma DEFESA
ESCRITA;
Requisitos extrínsecos do mandado – A forma pela qual o mandado,
produzido pelo cartório e executado pelo oficial de justiça, que o oficial de
justiça vai cumprir o mandado;
Art.357 CPP – Contra fé: Produção de uma certidão na qual [... cerifica e
dá fé que no dia “xxx” horário “xxx” citou, do inteiro teor do mandado, o
citado “xxx” aceitou/ou não a citação ...]
Prazo para o réu apresentar a defesa (prevista no 396, a CPP) NÃO É
CONTADO EM DIA ÚTIL;
Primeiro dia útil subsequente que foi citado pelo oficial de justiça, que
começa a contar;
Não pode terminar num dia que não seja útil. Caso aconteça, se prorroga
para o próximo dia útil SUBSEQUENTE;
Processo segue validamente desde que o réu possua um advogado;
Advogado dativo – Escolhido pelo MP para o réu sem meios de contratar
um. Atos são anulados, quando não houver a defesa do réu;
Precisa ser refeito os atos, quando ainda não havia defesa;
Nulo, passível de nulidade quando faltar a defesa;
“transação art. 76, da Lei 9099/95; suspensão condicionmal do processo art. 89, lei 9.99/95”
Mutatio Libeli:
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova
definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos
de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação,
o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5
(cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em
crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito
oralmente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1o Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento,
aplica-se o art. 28 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de
2008).
§ 2o Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido
o aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará
dia e hora para continuação da audiência, com inquirição de testemunhas,
novo interrogatório do acusado, realização de debates e
julgamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 3o Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste
artigo. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três)
testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença,
adstrito aos termos do aditamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de
2008).
§ 5o Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá.
Alteração dos fatos inicialmente imputados ao réu no começo do
processo. Inicial está em harmonia com a capitulação jurídica, porém no
curso do processo surge um fato novo, não descrito, sendo que este fato
novo leva a uma readequação da inicial acusatória;
Não há pedido condenatório ainda para o fato que surgiu;
MP tem prazo de 5 dias para aditar o novo fato na denúncia;
Após isso, juiz está liberado para julgar o caso;