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IO.

AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE


DECLARAÇÃO NO RECURSO
ESPECIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL.
SUCUMBÊNCIA. PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. Segundo o princípio da causalidade: "Responde pelo
custo do
processo aquele que haja dado causa a ele, seja
atribuindo-se razão
sem ter (pretensão auto-atribuída), seja obrigando quem
tem razão a
vir a juízo para obter
GAL. MAUS ANTECEDENTES. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº
444/STJ.
ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO. IMPOSSIBILIDADE.
REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. VEDAÇÃO
NA ESTREITA VIA DO
HABEAS CORPUS. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA
PENA. ART. 33, § 4º,
DA LEI 11.343/06. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE.
AUSÊNCIA DE
DEBATES NA ORIGEM. NÃO CONHECIMENTO.
PRECEDENTES
1. O reconhecimento da Repercussão Geral pelo Supremo
Tribunal
Federal no RE 591.054/SC, sob a relatoria do Min. MARCO
AURÉLIO, com
referência ao mérito deste writ, em regra, não tem o
condão de
sobrestar os processos pendentes de julgamento nesta
Corte.
2. A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça
sedimentou o
entendimento quanto à impossibilidade da utilização de
ações penais
ainda não transitadas em julgado, como agravante de
pena, a título
de personalidade desabonadora do agente (Súmula nº
444/STJ).
3. A existência de inquéritos ou de ações penais em
andamento não
pode ser considerada como caracterizadora de maus
antecedentes, má
conduta social e personalidade voltada para o crime, sob
pena de
violar-se o princípio constitucional da não culpabilidade.
4. No que tange à absolvição do crime previsto no art. 35
da Lei nº
11.343/06, a análise da questão demandaria exame
aprofundado do
arcabouço fático-probatório constante dos autos, inviável
em sede de
habeas corpus.
5. Não se conhece de matéria que não tenha sido debatida
na origem,
sob pena de supressão de instância.
6. Ordem concedida, em parte, para afastar as
circunstâncias
judiciais desfavoráveis e determinar que a pena-base seja
fixada no
mínimo legal
ORPUS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ART. 14 DA LEI
10.826/03. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE PELA
RESTRITIVA DE DIREITOS. MATÉRIA NÃO APRECIADA PELA
CORTE ESTADUAL.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. NÃO CONHECIMENTO.
1. A questão acerca substituição da pena privativa de
liberdade pela
restritiva de direitos não foi apreciada pelo Tribunal de
origem,
circunstância que impede qualquer manifestação deste
Sodalício sobre
o tópico, evitando-se, com tal medida, a ocorrência de
indevida
supressão de instância (Precedentes STJ).
ATIPICIDADE E INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA PARA
CONDENAÇÃO. NECESSIDADE
DE REVOLVIMENTO APROFUNDADO DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE NA VIA ESTREITA DO WRIT. AUTORIA E
MATERIALIDADE
COMPROVADA POR ELEMENTOS IDÔNEOS. AUSÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
1. A alegada atipicidade da conduta e insuficiência
probatória para
a condenação, a ensejar a pretendida absolvição, é questão
que
demanda aprofundada análise de provas, o que é vedado
na via
estreita do remédio constitucional, que possui rito célere e
desprovido de dilação probatória.
2. No processo penal brasileiro vigora o princípio do livre
convencimento, em que o julgador, desde que de forma
fundamentada,
pode decidir pela condenação, não cabendo, então, na
angusta via do
writ, o exame aprofundado de prova no intuito de
reanalisar as
razões e motivos pelos quais as instâncias anteriores
formaram
convicção pela prolação de decisão repressiva em desfavor
do paciente.
3. No caso, o decisum hostilizado afastou as teses
defensivas,
fazendo, na sequência, cotejo das provas carreadas aos
autos,
concluindo pela condenação do paciente, com fundamento
em contexto
fático-probatório válido para demonstrar o crime e sua
autoria.
ABOLITIO CRIMINIS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE
USO PERMITIDO.
CONDUTA NÃO ABRANGIDA PELA DESCRIMINALIZAÇÃO
TEMPORÁRIA. COAÇÃO
ILEGAL NÃO CONFIGURADA.
"A vacatio legis indireta tem aplicação, tão somente, para
os
delitos de posse de arma de fogo ou munição, mas não
incide no
tocante à conduta do agente que for surpreendido portando
tais
artefatos, o qual incorre nas sanções do art. 14 do Estatuto
do
Desarmamento" (HC 187.267/SP).
REGIME DE CUMPRIMENTO. MODO SEMIABERTO. MOTIVO
DO CRIME. MANUTENÇÃO
DA FORMA MAIS GRAVOSA DE EXECUÇÃO JUSTIFICADA.
COAÇÃO ILEGAL NÃO
EVIDENCIADA. ORDEM DENEGADA.
1. Embora a pena do paciente tenha sido fixada em
patamar inferior a
4 anos de reclusão, justifica-se a imposição do regime mais
gravoso
de cumprimento de pena, haja vista a existência de
circunstâncias
desfavoráveis. Precedentes.
2. Ordem denegada.
ISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS NOS
EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CURSO SUPERIOR. INGRESSO. PEDIDO
JULGADO IMPROCEDENTE
NAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. "TEORIA DO FATO
CONSUMADO". TESE NÃO
APRECIADA POR AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282/STF. EXAME DE OFÍCIO.
IMPOSSIBILIDADE.
CONCLUSÃO DO CURSO APÓS JULGAMENTO DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. FATO
NOVO. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS REJEITADOS.
1. Tendo o acórdão embargado se pronunciado de forma
clara e precisa
sobre as questões postas nos autos, assentando-se em
fundamentos
suficientes para embasar a decisão, não há falar em
omissão.
2. A abertura da via especial, nos termos do art. 257 do
RISTJ e da
Súmula 456/STF, pressupõe que o recurso especial tenha
preenchido
todos os requisitos de admissibilidade. Nesse sentido: AgRg
no AgRg
no REsp 1.218.791/PE, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN,
Segunda Turma, DJe
12/9/11.
3. Hipótese em que o art. 462 do CPC não se encontra
prequestionado.
Incidência Súmula 282/STF.
4. A tutela antecipada tem por característica sua
interinidade,
pois, "tomada em determinada fase de tutela, prosseguirá o
processo
até final julgamento" (MITIDIERO, Daniel Francisco.
Comentários ao
Código de Processo Civil. Tomo III. São Paulo: Memória
Jurídica
Editora, 2006, p. 68).
5. Toda e qualquer tutela antecipada deve ser passível de
reversibilidade, nos termos do art. 273, § 2º, do CPC,
porquanto sua
validade vincula-se à sorte do pedido principal, a ser
resolvido na
sentença. A propósito, confira-se a doutrina de TEORI
ALBINO
ZAVASCKI: "No particular, o dispositivo observa
estritamente o
princípio da salvaguarda do núcleo essencial: antecipar
irreversivelmente seria antecipar a própria vitória definitiva
do
autor, sem assegurar ao réu o exercício do seu direito
fundamental
de se defender, exercício esse que, ante a irreversibilidade
da
situação de fato, tornar-se-ia absolutamente inútil, como
inútil
seria, nestes casos, o prosseguimento do próprio
processo" (In
Antecipação de Tutela. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p.
97).
6. As medidas cautelares exercem "em nosso sistema
apenas a função
de assegurar a utilidade do pronunciamento futuro, mas
não antecipar
seus efeitos materiais, ou seja, aqueles pretendidos pela
parte no
plano substancial" (BEDAQUE, José Roberto dos Santos.
Tutela
cautelar e tutela antecipada: tutelas sumárias e de urgência
[tentativa de sistematização]. 2ª ed. São Paulo: Malheiros,
2001, p.
27).
7. A conclusão do curso de medicina após o julgamento do
agravo de
instrumento, por esta Corte, não constitui fato novo, na
forma do
art. 462 do CPC, por se tratar de mero desdobramento da
situação
jurídica precariamente constituída por força de anterior
decisão
judicial liminar, que se tornou insubsistente em virtude do
julgamento de improcedência do pedido da autora, ora
embargante, em
ambas as Instâncias ordinárias.
8. Outrossim, a adoção de entendimento contrário, como
pleiteado
pela parte embargante, importaria no provimento do
recurso especial
inadmitido na origem, malgrado seus pressupostos de
admissibilidade
não se encontrem preenchidos.
9. Embargos de declaração reje

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