Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
uma solução, removendo uma maior quantidade de meio úmido (água) provocando a
concentração da massa seca desta solução.
1. Fatores Importantes
Para uma operação de evaporação correta, deve-se atentar a alguns fatores:
a. Concentração
c. Formação de espumas
d. Formação de Crostas
2. Tipos de Evaporadores
a. Trocadores de tubos curtos ou calandras
Equipamento antigo;
Comprimento de 1 a 2,5 metros;
Remoção de incrustações com certa facilidade;
Indicados para soluções diluídas (h alto para diluídas e baixo
para concentradas).
b. Evaporadores de circulação forçada
Como a velocidade da mistura evaporada é alta, colocam-se
defletores para minimizar o arraste de bolhas. Em processos de
autólise de levedura para a produção de extrato de levedura
aromáticos, utiliza-se também a circulação em série até a massa
seca ideal de descarregamento.
c. Evaporadores de tubos longos
Fluxo ascendente;
Fluxo descendente (Falling Film).
d. Evaporadores com filme agitado
3. Efeitos
Os evaporadores podem ser de simples efeito (pré-evaporação e/ou cozimento) ou
múltiplo efeito (processo de evaporação).
a. Simples Efeito
b. Múltiplo Efeito
4. O funcionamento de Evaporadores
A capacidade e a economia de um evaporador é definida pelas relações a seguir:
A Elevação do ponto de ebulição (EPE) é pequena para soluções diluídas, porém, para
soluções concentradas de sais inorgânicos esta elevação é significativa.
As Linhas de Duhring é uma regra que estabelece que o ponto de ebulição de uma
solução é função linear do ponto de ebulição da água pura na mesma pressão.
ΔT = Ts – T
a. Calandra
b. Câmara de caldo
O caldo fica na bandeja, no interior dos tubos e cobrindo ligeiramente a calandra, pois
grande volume sobre esta diminui sua capacidade de evaporação.
c. Recirculação do caldo
Existem vários sistemas utilizados para a circulação do caldo, e o sistema utilizado nesta
usina é o de fundo a fundo com circulação Webre, onde o funil é instalado dentro do
tubo central, na posição de 30 a 40% da altura dos tubos, ocupando apenas parcialmente
a área de passagem do tubo central. Este sistema tende a aumentar a capacidade de
evaporação em 15 a 25%, em relação à sistemas como o Chapman, por exemplo.
Para os corpos aquecidos com vapor de escape, é suficiente instalar um pequeno tubo na
calandra no ponto mais alto afastado da entrada de vapor, com descarga para a
atmosfera, devendo estar sempre regulado para uma retirada constante desses gases.
Para os corpos aquecidos com vapor vegetal, é necessária a instalação de tubos de
saídas em pontos estratégicos, mais distantes da entrada de vapor e também onde
aparecem as “zonas mortas”. A extração de gases é efetuada por diferencial de pressão.
Como o primeiro efeito está sempre sob pressão, o condensado é removido prontamente
por intermédio de um purgador. O purgador é um dispositivo destinado a retirar as
águas condensadas de evaporadores, aquecedores, etc., que permite a passagem somente
do líquido, vedando para o vapor.
e. Separador de arraste
Para evitar a presença dessas gotículas no vapor, utiliza-se o separador de arraste, que
para os pré-evaporadores Falling Film, é uma serpentina no corpo localizada no trajeto
do vapor.
Utilizamos no processo uma limpeza química a base de solução de soda juntamente com
a limpeza manual (roseta ou hidrojato). Atualmente no processo estamos efetuando teste
utilizando-se de uma limpeza química em meio ácido, que poderá ser adotada em
definitivo.
O sistema de evaporação permite obter uma maior otimização dos vapores gerados entre
os efeitos, permitindo que parte do vapor vegetal gerado seja desviada para aquecer
equipamentos na destilaria que seja utilizado em aquecedores, cozedores, etc., em uma
instalação industrial. Essa maior otimização é denominada de sangria de vapor.
Os cozedores, por exemplo, são corpos de evaporação de simples efeito, e uma melhor
eficiência quanto ao uso do vapor é conseguida pelo aquecimento com o vapor de um
dos efeitos da evaporação. Esta sangria de vapor realizada na evaporação reduz também
a quantidade necessária de água para os condensadores barométricos.
h. Condensador barométrico
Partindo do princípio de que a quantidade de água necessária depende de sua
temperatura (quanto maior a temperatura, maio a quantidade é requerida), um
condensador barométrico bem dimensionado e eficiente fornecerá uma diferença de
aproximadamente 3°C entre a água descarregada e o vapor que está sendo condensado.
Os pontos importantes na operação tornam-se então a quantidade e temperatura da água
além dos vazamentos de ar, que acarretam no funcionamento irregular do evaporador,
acarretando em trabalho árduo da bomba de vácuo, porém sem sua maior eficiência.
i. Multijatos
Esse controle consiste em medir o nível da caixa de caldo clarificado, abrindo uma
válvula on/off de água quente, se caso o nível chegar a um nível crítico muito baixo.
Esse controle é importante para não faltar líquido para os evaporadores, o que poderia
aquecer os tubos da calandra e parar a geração do Vapor Vegetal, que causaria falta de
vapor para os cozedores e aquecedores.
Esse controle consiste em medir e controlar o nível de caldo para garantir a máxima
eficiência do pré-evaporador. Nível alto no pré-evaporador pode contaminar o Vapor
Vegetal.
Esse controle consiste em medir a vazão de caldo para cada pré-evaporador, e distribuir
a vazão proporcional para cada um, de modo que não falte caldo para nenhum pré-
evaporador. A vazão geral de caldo é medida e feita uma relação para o controle
individual de vazão para cada pré-evaporador.
Esse controle consiste em medir o brix do xarope e controlar a vazão de xarope na saída
do último efeito da evaporação.
Esse controle consiste em medir a pressão do corpo do último efeito, e controlar a vazão
de água fria para o condensador barométrico ou multijato.
Este sistema permite uma operação segura no comando liga/desliga de motores, pois é
feita uma seqüência de partida e intertravamento para desarme da planta, caso ocorra
algum problema de segurança ou desarme algum motor que ponha em risco a operação
da evaporação.
m. Sistema de Supervisão
Cálculo da quantidade de vapor utilizada