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PROCESSOS

GERENCIAIS

Fernanda Rocha de Aguiar


Definições e conceitos
de gestão
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Aplicar os principais conceitos de gestão em um exemplo de prática


empresarial.
 Definir os fundamentos da gestão empresarial.
 Reconhecer as principais atividades de gestão.

Introdução
A palavra gestão evidencia um processo dinâmico nas organizações, cuja
constante tomada de decisão permeia o ambiente organizacional, uma
vez que trata da administração de recursos materiais e humanos para o
alcance dos objetivos almejados.
Para tanto, são considerados alguns aspectos desafiadores aos ges-
tores, como a crescente presença da tecnologia no mundo do trabalho,
grandes mudanças quanto às competências necessárias ao crescimento
profissional, intensidade da competitividade e uma grande avaliação em
relação aos custos e à eliminação de processos desnecessários.
Neste capítulo, você vai entender melhor o que a gestão representa
para as práticas empresariais e vai conhecer as bases e os fundamentos
da gestão empresarial. Por fim, verá algumas técnicas que desenvolvem
as principais funções da administração no contexto organizacional, como
planejar, controlar, dirigir e organizar.

Principais conceitos de gestão


Para entender o termo gestão, é possível relacioná-lo à ideia de administrar
uma empresa como se ela fosse um ser vivo, cuja longevidade depende das es-
tratégias e ações adotadas pelo gestor para mantê-la saudável (MATOS, 2004).
2 Definições e conceitos de gestão

A palavra gestão passou por grande evolução nos ambientes organizacio-


nais, sendo muito influenciada pelos contextos econômico, social e político,
que produzem implicações na forma de administrar, desde a administração
científica até a escola das relações humanas, passando pela ênfase na teoria
da gestão da qualidade (PRÉVE, 2013).
Nessa abordagem, é possível entender que a gestão que acontece nas
empresas sofre influências das principais tendências que acompanham as
organizações no contexto em que estão inseridas, especialmente em relação
à competitividade que enfrentam junto aos seus concorrentes.
Por isso, a gestão empresarial é voltada para o crescimento do negócio,
por meio de pessoas, de recursos financeiros e da estrutura disponível. As
estratégias geralmente são criadas no intuito de revelar ações direcionadas ao
êxito dos seus diferentes processos, equipe, resultados e satisfação do cliente.
É relevante mencionar que a gestão empresarial oportuniza a criação de
processos bem definidos na empresa a partir de uma rotina otimizada para
o foco e para os resultados. A consequência é o aumento da produtividade
entre a equipe, bem como a motivação necessária para elevar a performance
do negócio.
Nesse âmbito, o que difere o sucesso e o fracasso, ou o bom e mau desem-
penho, é a gestão e o uso dos recursos disponíveis para atingir os objetivos
focados (CORDEIRO; RIBEIRO, 2002). Há autores com propostas seminais
sobre o tema, como Chiavenato (2014), que menciona que a gestão deriva do
termo administração, que, por sua vez, consiste em transformar os objetivos
organizacionais em metas, por meio de planejamento, organização, direção
e controle, a partir dos recursos disponíveis e, principalmente, das pessoas.
Normalmente, a forma de organização das atividades de uma empresa é
estruturada por áreas e/ou setores, de modo que haja diretrizes organizacionais
para cada uma delas. Haverá, é claro, diferenças entre os diferentes segmentos
das empresas, se produzem um produto e estão voltadas para a indústria, ou se
dedicam-se a prestar um serviço. Isso está relacionado ao ramo de atividade
de uma empresa, que define como ela irá atuar e se posicionar. Diante dessa
abordagem, e uma vez definida a estratégia da empresa conforme o seu ramo
de atividade, outra questão importante da gestão empresarial é a forma de
organização da empresa, que normalmente se estrutura por setores.
Esses setores podem organizar-se de forma vertical, cuja relação de hierar-
quia ocorre do gestor da área para os liderados, que são seus subordinados, ou
de maneira horizontal, que traduz a relação de igualdade do poder.
Definições e conceitos de gestão 3

Para melhor se organizarem, geralmente, as empresas estruturam-se em


áreas, denominadas setores ou departamentos, estabelecidos conforme a gestão
que devem exercer. A seguir, conheça os principais.

 Gestão de recursos humanos: área da empresa que cuida dos principais


subprocessos de pessoas, como recrutamento e seleção de colaboradores,
controle de suas atividades, benefícios, registros, férias, admissões e
demissões, além de desenvolvimento de capital humano. As estratégias
de gestão dessa área estão voltadas para as competências requeridas
pelos cargos e para a contratação de pessoas que possam estar adequa-
das a essas competências ou que possam desenvolver habilidades para
alcançar o resultado esperado. No entanto, não apenas os objetivos
organizacionais estarão presentes nessa gestão, mas também as formas
de trabalho que possam oferecer aos empregados estímulos e incen-
tivos à motivação e à permanência na empresa. Por isso, as políticas
e diretrizes da gestão de recursos humanos são de fundamental papel
para o desenvolvimento de equipes e liderança, uma vez que as pessoas
formam o principal ativo de uma empresa.

Assista a um dos mestres do planejamento no Brasil, o professor Vicente Falconi, em


uma entrevista sobre o ganho do planejamento não estar apenas em dar um norte
para a empresa, mas, principalmente, na evolução da equipe.

https://qrgo.page.link/gHUA9

 Gestão financeira: muitos autores chamam esse setor de “coração da


empresa”, pois é onde todos os recursos financeiros são registrados e
contabilizados. As suas estratégias estão concentradas em garantir que a
empresa tenha rentabilidade, que ela possa gastar menos do que ganha e
assegurar sua sustentabilidade financeira. Esse posicionamento é de extrema
importância aos objetivos organizacionais, pois irá garantir competitividade
e estabilidade também a longo prazo. Nas empresas pequenas, geralmente,
essa parte é feita diretamente pelo proprietário, mas em organizações de
médio e grande porte há uma área específica geralmente ligada à direção
4 Definições e conceitos de gestão

ou à presidência da empresa. Atualmente, muitas organizações de grande


porte optam, ainda, por um setor específico dentro da área financeira,
que é a gestão de controladoria, com a presença de um Controller. Esse
profissional tem a atribuição de estudar os movimentos econômicos do
mercado em que a empresa está inserida, analisando seus investimentos,
realizando projeções e estudando sua saúde financeira.
 Gestão comercial: essa área destina-se às estratégias de marketing, pu-
blicidade, relacionamento com os clientes, metas de vendas, suporte ao
atendimento. Trata-se do combustível para gerar receita à empresa, pois
requer uma atuação muito forte no mercado do ramo de atividade. Os
profissionais dessa área são conduzidos para atingirem as metas de vendas
previstas, que são desdobradas da estratégia organizacional da empresa,
desde sua visão, onde ela quer chegar, quais mercados pretende atingir, qual
é o crescimento de faturamento para garantir que haja entrada de recursos.
Os profissionais dessa área devem dominar as técnicas necessárias para
persuadir os clientes e promover crescimento constante nas vendas.
 Gestão da produção: é uma área muito presente no ramo de indústrias,
pois volta-se à transformação de matéria-prima e recursos em produtos
acabados. Trata-se da linha que produz os estoques de produtos para
envio aos consumidores finais ou aos seus intermediários. Essa parte
da empresa, por vezes, também inclui o transporte e a logística, pois
destina-se a produzir e transportar o que foi fabricado para diversos
pontos de entrega. Há empresas que optam por frotas próprias e há
outras que terceirizam essa atribuição pela vertente custo. A área de
produção tem um papel fundamental em planejar e controlar a demanda
dos clientes em relação ao que deve produzir. Os gestores dessa área
lidam mais com índices de produtividade do que os demais setores,
pois necessitam entregar à empresa a lucratividade esperada. Para isso,
tendem a estruturar suas operações com o menor custo possível, para
que o preço do produto possa ser competitivo no mercado em que atuam.
 Gestão administrativa: nem sempre há uma área administrativa nas
empresas, pois, muitas vezes, suas atividades são incorporadas pelas demais
áreas. Para organizações maiores, é preciso estabelecer bem essa fronteira,
para que haja possibilidade de atingir os objetivos esperados nesses proces-
sos. Os gestores administrativos lidam com as compras, com o controle de
estoques, negociação com fornecedores e a própria gestão do patrimônio.
Não raro podem ocorrer nessa área, também, as políticas de qualidade e o
planejamento estratégico, diretamente vinculado à cúpula da organização.
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Essas áreas são assim organizadas conforme as políticas e diretrizes das


organizações e a partir das estratégias para disseminar seus objetivos. Con-
tudo, embora estejam “separadas” por seus fins específicos, não deixam de
representar uma grande engrenagem na gestão empresarial, pois precisam
apresentar uma forte relação de interdependência. Ou seja, cada uma delas
tem influência e é influenciada pelas demais áreas. Por exemplo: imagine
a área comercial de uma indústria fechar um grande e importante negócio
com determinado cliente para a venda de um lote expressivo de produtos.
Para tanto, ela prometeu um prazo bastante exíguo para entrega final ao
cliente. Comercialmente, é um grande sucesso, metas são batidas e o cliente
foi capturado. No entanto, se a área de produção não estiver preparada com a
matéria-prima suficiente e os recursos de pessoas, máquinas e equipamentos
adequados, não entregará a produção prometida. Os custos da insatisfação
do cliente podem ser fatais a um negócio. Isso requer planejamento e atuação
entre áreas, garantindo assertividade nas relações comerciais.
De igual forma, não adiantaria a área de produção estar veemente na linha,
para aproveitar grande quantidade de matéria-prima barata que o fornecedor
lhe ofertou e que baixará os custos consideravelmente, se não houver demanda
negociada com o cliente para essa produção. Do contrário, haverá excesso de
produtos acabados, gerando estoques não vendidos.
O mesmo ocorre com as demais áreas que precisam estar atuando em
conjunto para que a empresa tenha mais receita e os custos sejam menores.
Isso pode ser estrategicamente planejado desde com a contratação de pessoas
até com a racionalização do transporte ou as negociações com fornecedores.
No entanto, a relação de interdependência depende de uma forte atuação do
nível estratégico em desdobrar os objetivos organizacionais de maneira efetiva,
garantindo uma comunicação eficaz e ambientes colaborativos.

Em um mercado cada vez mais competitivo, dinâmico e em constante mudança, é


indispensável que a gestão empresarial seja assertiva para que as diretrizes e decisões
gerem impacto positivo, necessário para a sustentação do negócio. Saiba mais sobre
isso no link a seguir.

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6 Definições e conceitos de gestão

A gestão empresarial e a estratégia


As organizações, em geral, estão atentas à necessidade de estabelecer o melhor
conjunto de ações que possam diferenciá-las de seus concorrentes para que
estabeleçam os resultados esperados. Para que isso ocorra, a gestão precisa
estabelecer a melhor estratégia. Trata-se de um ciclo fechado, em que as partes
do sistema têm interdependência.
Mas antes de estabelecer a estratégia, os gestores devem definir a missão
da empresa — que é a sua razão de existir, a vinculação com propósito — e
estruturar essa visão, que representa aonde ela quer chegar. A partir daí, com
a devida vinculação aos seus valores (aquilo que lhe é “caro” e importante), é
estabelecido o devido norte de atuação. Todas as estratégias a serem colocadas
em prática devem estar vinculadas a essas definições (Figura 1).

Figura 1. Modelo de desenvolvimento das estratégias.


Fonte: Adaptada de Kaplan e Norton (2009).

Para estabelecer esse plano de estratégias, é preciso definir análises dentro


da empresa e fora dela, a fim de compreender o contexto que a abrange.
A análise SWOT é uma ferramenta que pode ser utilizada nesse processo,
com o objetivo de avaliar os ambientes internos e externos de uma organização.
Dessa forma, é possível avaliar quais são os pontos fortes e fracos da orga-
Definições e conceitos de gestão 7

nização e correlacionar esses aspectos com oportunidades e ameaças que ela


apresenta, além de auxiliar nas soluções para possíveis problemas encontrados.
A matriz SWOT é uma metodologia simples, em formato de quadro, que facilita
a visualização e o entendimento das informações registradas; além de ser base da
formulação de estratégias, posiciona a empresa em relação aos seus concorrentes,
estabelece estratégias de negócios e explora novos mercados (Figura 2).
Para tanto, é importante realizar as análises do ambiente interno e do
ambiento externo da empresa. Ao destacar a análise externa, o ambiente ma-
croeconômico que a empresa é inserida está em problematização, abrangendo
componentes econômicos, políticos, tecnológicos, legais e sociais que a em-
presa enfrenta, como, por exemplo, taxa de juros, medidas econômicas, novos
entrantes do mercado, leis, novas tecnologias. Essas variáveis independem da
atuação direta da empresa, mas a impactam diretamente.
Já a análise interna abrange o desempenho e a capacidade da organização
(KAPLAN; NORTON, 2009). No caso, os gestores avaliam os pontos fortes e
fracos da empresa tanto em relação às equipes quanto aos processos, estrutura,
saúde financeira, competências da liderança.
Dessa forma, a estratégia é estabelecida pela gestão, de modo que esteja
aderente às formas de atuação que serão colocadas em prática para o melhor
resultado. A tomada de decisão da gestão e a sua formulação de estratégia
impactam diretamente os resultados organizacionais.

Figura 2. Matriz SWOT.


Fonte: Adaptada de Buscarini e Pinazza (2018).
8 Definições e conceitos de gestão

A utilização do modelo de gestão estratégica conduz a empresa a estabelecer


o seu diagnóstico situacional, destacando oportunidades e ameaças, bem como
forças e fraquezas, a fim de relacionar esses apontamentos e estabelecer as
bases da sua autocrítica organizacional. Estabelece-se, então, a sua visão de
futuro, que vai nortear os rumos do negócio para curto, médio e longo prazos
(CORDEIRO; RIBEIRO, 2002).
A estratégia da empresa estabelece a forma de desenvolvimento de suas
atividades e a maneira como se compatibilizam entre si para atender às ne-
cessidades de um determinado grupo de clientes (PORTER, 1999).
É interessante que a estratégia se preocupa basicamente com “o que fazer”,
sempre voltado às prioridades estabelecidas, mas, além disso, é fundamental
que sejam estabelecidas formas de implementar as ações nos três níveis das
empresas: o nível estratégico, o nível tático e o nível operacional.

A competitividade requer não apenas a definição e execução correta da estratégia


empresarial, mas também que sejam processadas de tal forma que assegurem a eficácia
da organização. Para isso, o processo de gestão precisa estar consubstanciado em
sistemas de avaliação de desempenho da operacionalização da estratégia da empresa.
Ou seja, deve haver monitoramento e reavaliação das operações diárias da empresa, a
fim de garantir-se uma aderência entre a definição da estratégia e sua execução. Veja
mais no artigo no link seguir.

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A prática da gestão empresarial


A gestão empresarial acontece nas organizações e condiz com as ações estru-
turadas para direcionar e controlar uma empresa. Por meio de estratégias, é
possível conduzir os negócios aos melhores resultados, implementando ações
que envolvam todas as áreas da organização. A base da gestão empresarial
concentra-se no uso das práticas e ferramentas voltadas a sobrevivência,
crescimento e expansão dos negócios. Nesse contexto, líderes e liderados
precisam saber bem os seus papéis e quais as perspectivas da empresa, de
modo que possam estabelecer a sua forma de atuação em suas áreas.
Definições e conceitos de gestão 9

A prática da gestão empresarial depende basicamente de planejamento


e organização, indicadores de desempenho que demonstram o controle, a
liderança para gerir as pessoas em seus processos e qualificação profissional.

Planejamento

Toda empresa precisa de metas. O nível estratégico da organização, também


chamado de nível corporativo, identifica a intenção e o propósito do negócio
como um todo. Para tanto, é analisado o cenário em que a organização está
inserida, para que seja verificada a área de atuação da empresa e como ela
está andando.
No caso de um exemplo prático, vamos considerar uma rede de supermerca-
dos que chamaremos de PREÇOBOM, cuja análise de cenários de seu negócio
resultou em avaliação de seus pontos fortes e fracos dentro da metodologia
da análise SWOT, conforme você vê no Quadro 1, a seguir.

Quadro 1. Análise SWOT da rede varejista

Forças Fraquezas
 Oferecimento de  Localização
serviços customizados  Estrutura física pe-
Fatores internos aos clientes quena e sem conforto
(controláveis)  Ótima percepção dos  Poucos recursos finan-
clientes quanto aos ceiros para expansão
serviços de padaria
 Experiência no setor

Oportunidades Ameaças
 Mercado em expansão  Concorrentes com
com demanda na melhores lojas e ótimo
região atendimento
Fatores externos
 Possibilidade de novos  Entrada de novos
(incontroláveis)
negócios com ações concorrentes
de marketing  Clientes com demanda
 Fidelização ao cliente de ambientes mais
confortáveis

Fonte: Adaptado de Brito, Perim e Reyes Júnior (2010).


10 Definições e conceitos de gestão

Diante desse resultado, a empresa estabeleceu seus pontos de partida para


a proposição de estratégias que indiquem o melhor resultado ao negócio e
estabeleceu o objetivo de “triplicar o faturamento nos próximos cinco anos”.

 Proposição de estratégias para superar as fraquezas e aproveitar


as oportunidades
■ Melhoria de estrutura física: de acordo com as pesquisas realizadas
com os clientes, foi constatado que as lojas físicas da rede precisavam
de maior estrutura para atender a demanda crescente do mercado e,
com isso, ter força para atração de clientes novos, além de reter os
que já frequentam as lojas.
■ Incremento da padaria dentro do mercado, com oferecimento
de espaço de cybercafé: conforme a pesquisa realizada com os
clientes, verificou-se que eles consideram a experiência da padaria
um valor para suas compras, pois percebem qualidade nos produtos
do setor e disseram que investiriam tempo em consumir os serviços
de cafeteria enquanto fazem suas compras.
■ Parcerias com fornecedores: com a possibilidade de crescimento,
a rede precisará de parcerias com seus principais fornecedores, pois
não detém recursos para a compra de grandes estoques e precisará
trabalhar com fornecedores que utilizam o modelo de consignação,
com a entrega da mercadoria e pagamento após a venda.
■ Financiamento bancário: devido à falta de recursos financeiros,
para fazer todas as melhorias necessárias no negócio, será necessário
um incentivo por empréstimos ou financiamentos bancários, que
contribuam para o crescimento do negócio.
 Proposição de estratégias que considerem forças para vencer as ameaças
■ Investimento em treinamento para funcionários: foi constatado o
pouco investimento da empresa em treinar as equipes para o ótimo
atendimento aos clientes, como relação de empatia e eliminação de
filas, que é um ganho em relação ao atendimento dos concorrentes.
■ Instituir promoções: uma das principais forças da rede são as pro-
moções, pois seu posicionamento estratégico tem muito de menor
preço e, por isso, as lojas devem continuar a investir nessa estratégia
para atrair seus clientes.
■ Diversificar formas de pagamento: procurar parcerias com institui-
ções privadas e públicas para buscar convênios, uma vez que a maioria
dos clientes utiliza apenas cartão de crédito. Há a possibilidade de
investir num cartão próprio da rede em médio prazo.
Definições e conceitos de gestão 11

A partir da elaboração do plano de estratégias, todas elas precisam ser


desdobradas em planos para os diferentes níveis hierárquicos da rede varejista,
incluindo gestores táticos e operacionais que possam saber sua responsabi-
lidade nas ações. Uma forma bastante comum para esse desdobramento é a
ferramenta 5W2H, que traz siglas em inglês sobre o que vai ser feito (what)
(a ação), qual a sua justificativa (why) (por quê?), quem será seu responsável
(who), qual o prazo para realizar a ação (when), como (how) e onde se dará
essa execução e quanto vai custar (how much) (Quadro 2).

Quadro 2. 5W2H

O que Por quê? Onde? Quem? Quando? Como? Quanto?


(What) (Why) (Where) (Who) (When) (How) (How much)

Negociar Para obter BNDES, André Até 25/09 Buscando O único


propostas incremento Banco do (gerente propostas custo
de finan- de recursos Brasil, de plane- entre as apresentado
ciamento para Santander jamento e instituições é o emprego
com melhoria finanças) financeiras do tempo
Instituições das lojas apresenta- disponível
financeiras físicas das para as
análises das
propostas

Organização

Cada item do plano estratégico terá uma ou mais ações desdobradas, a fim de


que se estabeleçam prioridades e a estrutura de um cronograma para que tudo
ocorra dentro do prazo previsto, já que a empresa espera investir para ter seu
retorno em breve, pois almeja triplicar seu faturamento em cinco anos. Dessa
forma, as ações precisam ser organizadas diante dos recursos disponíveis e
dos objetivos estabelecidos.
As ações podem ser desdobradas em planos táticos, que descrevem o que
uma empresa precisa fazer, a ordem das etapas necessárias para realizar essas
tarefas e as ferramentas que cada departamento precisa utilizar para atingir
as metas estratégicas da organização.
Uma forma de organizar as ações é por meio dos planos operacionais, que
terão o mesmo esboço das estratégias, mas são direcionados para o curto prazo
e dedicados ao nível mais operacional da organização, as pessoas que lidam
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diretamente com o negócio. No caso da Rede PREÇOBOM, o nível opera-


cional são as equipes que trabalham diretamente nas lojas, como atendentes
da fiambreria, padaria, hortifrutigranjeiros, e seus gestores e supervisores.
As ações voltadas para esse nível são de curto prazo, mas revelam o desdo-
bramento da estratégia em metas que estejam alinhadas aos objetivos. Veja
o exemplo no Quadro 3.

Quadro 3. Plano operacional

O quê? Por quê? Onde? Quem? Quando? Como? Quanto?


(What) (Why) (Where) (Who) (When) (How) (How much)

Atender Para aten- No bal- Atendente Diaria- Usando Essa ação de


100% dos der bem cão da mente de atendimento
clientes o cliente padaria empatia só tem custo
com e fazê-lo e comu- de oportuni-
empatia voltar sem nicação dade pois o
e comu- optar pelo assertiva investimento
nicação concor- no atendi- financeiro
assertiva rente mento já foi co-
para locado no
idealizá-lo treinamento

Controle

Mas como a gestão empresarial poderá controlar se tudo o que está estabelecido
realmente está acontecendo e como saber se a estratégia da empresa está sendo
efetiva? Os resultados estão acontecendo?
Na prática, a gestão empresarial precisa de indicadores de desempenho que
possam indicar todos os meses como estão os processos da empresa. Para o caso
da rede de supermercados, é imprescindível que haja controle de indicadores que
meçam a performance das lojas em relação aos objetivos organizacionais, ou seja,
formas de comparar os resultados obtidos com os planejados. No caso apresentado,
a gestão poderá fazer uso de alguns indicadores, como os que você vê a seguir.

 Total de faturamento: é um dos indicadores mais relevantes, pois de-


monstra o valor de vendas de cada loja e acompanha diariamente os
comparativos com outros períodos (diários, semanais, mensais) para
avaliar a evolução do negócio.
Definições e conceitos de gestão 13

 Ticket médio por venda: é o resultado da divisão do valor total de vendas


pela quantidade de vendas realizadas naquele período e revela o esforço
humano exigido para o cumprimento de metas (CONHEÇA..., 2018).
 Satisfação dos clientes: mede se os consumidores encontram os produtos
ou desistem da compra por algum motivo não aparente. Alguns softwares
facilitam a mensuração e podem ajudar a apresentar esses indicadores.
 ROI: como haverá investimento de mudanças físicas, é necessário
conhecer o efeito dessas ações. Nesse cenário, um dos indicadores
de performance mais importantes é o retorno sobre investimentos,
ou Return on Investiment (ROI), com o qual é possível reconhecer a
porcentagem de retorno de cada estratégia utilizada.
 Turnover: uma equipe comprometida, capacitada e motivada gera me-
lhores resultados, mas, se a taxa de rotatividade das equipes é grande
ou se os funcionários pedem demissão com frequência, pode haver
pistas de um ambiente desmotivado, que necessita de melhores ações
de liderança (FISCHER, 2018).

Liderança

A liderança é um aspecto muito importante para a direção de um negócio.


Trata-se de estabelecer a influência necessária às equipes a fim de que os
objetivos organizacionais sejam atingidos.
A partir do desenvolvimento de habilidades e atitudes nas equipes, os líderes
promovem resultados importantes em busca da estratégia da organização.
Quanto mais a gestão de pessoas estiver alinhada às diretrizes da gestão em-
presarial, mais claros ficam os objetivos que se traduzirão em direcionamentos
para atuação das pessoas.

Fundamentos da gestão empresarial


A gestão empresarial é fundamentada em alguns pilares que sustentam o
sucesso da organização, pois gerir uma organização é mais do que ajustar
recursos e processos para os ganhos esperados, é estabelecer algumas diretrizes
integradas à estratégia da empresa.
O planejamento é um dos principais fundamentos da gestão empresarial
porque busca antecipar os objetivos e as metas que a empresa almeja,
além de projetar o futuro e avaliar as variáveis que podem trazer riscos ao
negócio. As análises proporcionadas pelo planejamento inibem perdas de
14 Definições e conceitos de gestão

lucratividade e evitam despreparo junto aos concorrentes e expectativas dos


clientes. As adversidades são contornadas porque há planos de contingências
para a empresa caso as coisas não aconteçam com o sucesso esperado. Para
tanto, é preciso ajustar um planejamento integrado, com a participação de
todas as áreas e departamentos em prol dos mesmos objetivos.
O controle também é extremamente relevante para a atuação da gestão
empresarial, assim como checar o andamento das ações e acompanhar
informações constantemente são estratégias para garantir conhecimento
dos gestores sobre os resultados apresentados. Diante da competitividade
apresentada no ambiente em que as organizações estão inseridas, é ex-
tremamente importante que as empresas utilizem métodos de controles
eficazes, garantindo o alcance das metas estabelecidas. Para garantir o
acompanhamento necessário das ações estabelecidas diante das metas,
é fundamental que a gestão empresarial conte com indicadores-chave de
desempenho.
As finanças são outro ponto de controle de extrema relevância à gestão
de empresas. O fluxo de recursos financeiros deve ser minuciosamente
acompanhado. Por isso, ter uma área financeira bem estruturada, que
garanta o fluxo de recebimentos, redução de custos, formação de preços,
compras é essencial à sustentabilidade da empresa. Nesse caso, os setores
de controladoria vêm desempenhando protagonismo no desempenho das
empresas, pois afetam o desenvolvimento e o crescimento organizacional,
protegendo os ativos da empresa.
A gestão estratégica de pessoas também corrobora muito como base da
gestão empresarial. Isso significa posicionar a área de recursos humanos
como staff da gestão, pensando em desenvolver pessoas e favorecer o
crescimento organizacional. Já faz tempo que essa área deixou de cuidar
apenas de benefícios, admissão e demissão de pessoas; agora, a gestão
estratégica deve buscar a atração de talentos de forma prioritária. Tam-
bém é oportuno que os profissionais sintam-se confortáveis e queiram
permanecer empresa, e isso pode ser feito ao reconhecer e recompensar
os profissionais pelo serviço bem realizado.
Definições e conceitos de gestão 15

Uma das formas de garantir controle no fluxo das finanças é o modelo de orçamento
chamado de base zero. A ferramenta permite que os gestores financeiros tenham
condições de organizar e controlar melhor os gastos que a empresa tem, eliminando a
ocorrência de folgas no orçamento e criando condições para que os gestores tenham
elementos mais concretos para avaliação das suas solicitações para o próximo período.
Leia mais sobre isso no link a seguir.

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Eficiência e eficácia organizacional


Eficiência e eficácia são dois termos bastante utilizados na gestão e que apontam
para o resultado de uma organização em relação aos objetivos que ela traçou,
relacionando-se ao seu desempenho.
A eficácia está diretamente relacionada à realização dos objetivos propostos
e das metas estabelecidas. A eficiência, por sua vez, apresenta otimização dos
recursos aplicados para a melhor forma de atingir os objetivos, incluindo eco-
nomia de recursos sem perda de qualidade. Maximiano (2007, p. 115) ressalta
que “[...] eficiência realiza tarefas de maneira inteligente, com o mínimo de
esforço e com o melhor aproveitamento possível dos recursos”.

A eficiência está ligada à qualidade de algum processo, isto é, uma espécie de um


“saber fazer” sobre determinado aspecto. Já a eficácia está relacionada ao produto final
de alguma obra. Assim, ser eficiente não quer dizer ser eficaz, e vice-versa.
Em um jogo de futebol, por exemplo, uma equipe pode ser eficaz sem ter sido
eficiente, bem como ser eficiente sem ter sido eficaz. Se um jogador de futebol dá
um show em campo com muitas técnicas arrojadas e passes inteligentes e assertivos,
dando o seu melhor, incluindo comprometimento e dedicação, ele foi eficiente. No
entanto, ainda assim, sem marcar o gol, não foi eficaz, não cumpriu com o objetivo a
que se propõe (OLIVEIRA, 2009).
16 Definições e conceitos de gestão

As atividades da gestão
Uma gestão eficiente é o elemento determinante para o alcance do sucesso
em uma organização. Há diversas técnicas de gestão capazes apoiar os ad-
ministradores em sua tomada de decisão dentro das funções planejamento,
organização direção e controle. Empresas que permanecem fora dos processos
de gestão empresarial perdem fatia de mercado, o que se reflete em sobrevi-
vência e competitividade. Ao desenvolver uma gestão empresarial estruturada,
a organização define bem seus objetivos e norteia suas ações com base em
análises de contexto, refletindo estratégias. Além disso, invariavelmente há
redução de custos pelo alto nível de controle e exigência de qualidade.
Outro ponto importante a ser destacado é a conexão entre a gestão empre-
sarial e a liderança, pela capacidade de alinhar a cultura organizacional aos
valores da empresa, influenciando pessoas e resultados.
Chiavenato (2014) destaca algumas funções administrativas para a eficiência
e eficácia organizacional que a gestão apresenta, confira-as a seguir.

 Planejar: parte da gestão que busca a previsão das variáveis e dos riscos
que fazem parte das estratégias da organização, bem como em sua
tomada de decisão. O planejamento garante a análise de forças internas
da empresa e o que ela precisa desenvolver para chegar aos objetivos
almejados. Também será nessa atividade que os recursos serão apro-
visionados, a fim de que se estabeleçam as prioridades de contratação
e aquisição. O planejamento devidamente realizado impede a tomada
de decisão precipitada e prepara a organização para as adversidades.
 Organizar: estruturar os processos com foco nas ações estruturadas,
observando a provisão de todos os recursos necessários para atingir os
objetivos em curto, médio e longo prazo. A organização trata da forma
de atuação da empresa e também evidencia como a sua comunicação é
estabelecida. Essa maneira de se estruturar depende muito das estraté-
gias da empresa e das suas políticas e diretrizes, de que maneira todos
os seus processos acontecem e quais as atribuições de cada área e seu
papel diante das expectativas de visão, missão e valores.
 Dirigir: é a maneira como pessoas e os processos são conduzidos. Para
tanto, os processos e atividades se utilizam de recursos financeiros,
materiais e humanos para atingir os resultados estabelecidos. Também
na direção fica evidente a forma de gestão, a atuação da liderança, a
maneira pela qual os relacionamentos interpessoais acontecem e quais
são as políticas de gestão de pessoas que prevalecem.
Definições e conceitos de gestão 17

 Controlar: a partir da condução de ações voltadas para os objetivos


organizacionais almejados, é importante verificar se tudo o que foi
planejado realmente acontece, para que os processos sejam consolidados.
O controle faz parte do poder diretivo da empresa, pois é atribuição
dos seus gestores controlar o andamento de suas ações e quais são os
resultados apresentados para corrigir o rumo das ações, se for o caso.

Mas como desdobrar essas funções em práticas estabelecidas para o co-


tidiano da gestão? Na verdade, as atribuições da gestão passam muito pelas
quatro funções diretivas de planejamento, organização, direção e controle.
No entanto, o gestor é um referencial de equipes e processos e deverá reunir
conhecimentos, habilidades e atitudes para desenvolver as políticas da orga-
nização nas ações diárias, contando com as pessoas. Ele deve agir como um
norte para sua equipe, como se fosse uma bússola, que dá a direção e traça o
caminho adequado para “chegar lá”.
No contexto bastante competitivo em que os gestores estão inseridos, é
necessário ter foco de atuação para o resultado. Os cenários econômicos, sociais
e políticos estão em constante transformação, promovendo novas regras de
negócios e necessidade de flexibilidade e negociação.
Para tanto, será necessário desenvolver algumas habilidades na gestão que
sejam direcionadas para flexibilidade, negociação e inspiração aos liderados.
Isso requer a superação de algumas barreiras e desafios, pois não é exatamente
fácil administrar processos e pessoas em prol de resultados. Além disso, o
monitoramento constante dos processos promoverá grande proximidade dos
gestores com suas equipes e com os problemas e fatos que ocorrem no dia
a dia, facilitando o entrosamento e o diálogo. É por isso que a figura mais
tradicional do gestor chefe, que está mais afastado em uma sala distante e
isolada, passa a ser menos interessante no desenvolvimento de pessoas e na
gestão para resultados.

Técnicas de gestão empresarial


A seguir, são apresentadas algumas técnicas de gestão empresarial que se
apoiam nas suas principais funções, atuando no planejamento, na organização,
na direção e no controle.

 Gestão à vista: uma forma de organizar e controlar os processos or-


ganizacionais é a gestão à vista, cujas informações são colocadas à
vista das equipes, permitindo acompanhamento de indicadores da área
18 Definições e conceitos de gestão

com atualização constante e disseminação orgânica. Ao enxergar os


dados atualizados dessa maneira, a tomada de decisão é facilitada, mi-
tigando problemas e desperdícios ou falta de comunicação. No entanto,
essa é uma técnica que necessita de padrões visuais claros e de fácil
entendimento para que a correta interpretação das informações seja
disseminada. Para tanto, deve haver definição clara dos indicadores de
comunicação, bem como a correta capacitação de todos os envolvidos.
O grande benefício dessa técnica é a forma ágil como a cultura de
qualidade e acompanhamento se multiplica (GOMES, 2015).
 Gestão à vista kanban: esse tipo de gestão à vista trata de sinalizar
visualmente a necessidade de uma reposição de peças ou de materiais
nos processos. Trata-se de cartões coloridos que são colocados na parede
ou nos locais de produção para indicar que uma tarefa ou uma reposição
deve ser feita. Visualmente, os colaboradores têm controle do que está
acontecendo sem precisar de e-mails ou mensagens instantâneas.
 Uso de softwares: também é considerado uma forma de gestão empre-
sarial porque proporciona que os sistemas da empresa possam estar
integrados, oferecendo melhor nível de engajamento entre áreas.
 BSC ou Balanced Scorecard: ferramenta criada por Robert Kaplan e
por David Norton, no início da década de 1990. Trata-se de uma abor-
dagem estratégica que equivale a um sistema de gestão, estabelecendo
uma ampla visão dos objetivos da empresa. Na época, esses estudos e
pesquisas revelaram que apenas 5% do nível operacional de trabalho
sabia qual era a estratégia da empresa, e 60% das empresas não vincu-
lavam orçamentos à estratégia. Ou seja, faltava uma ferramenta ampla e
integrada para oferecer essas informações. Neste caso, o BSC abrange
as quatro funções da administração quando gerencia o desempenho
empresarial, apresenta planejamento de estratégias efetivas, faz a estra-
tégia ser desdobrada em medidas de ações específicas e, principalmente,
produz alinhamento da estratégia em todos os níveis da organização.
 Habilidades de negociação: a gestão empresarial precisa estar prepa-
rada para o desenvolvimento de habilidades de negociação tanto para
lidar com clientes e fornecedores quanto para ajustar seus processos e
a sua gestão de pessoas. Gestores que conseguem conduzir bem uma
reunião e estabelecer mais conformidades do que conflitos representam
um diferencial para a estratégia da empresa.
 Brainstorming: a chamada “chuva de ideias” é uma técnica bastante
utilizada na gestão para provocar as equipes a resolverem problemas
cotidianos e que interferem no alcance de metas. Muitas vezes, as me-
Definições e conceitos de gestão 19

lhores soluções para o que ocorre no dia a dia da empresa são colocadas
por discussões em que cada pessoa da equipe pode falar livremente
o que pensa para solucionar aquele problema. À medida que o grupo
vai trazendo ideias, mais sinergia acontece e melhores soluções podem
aparecer. O mediador dessa experiência não deve refutar nenhuma ideia,
mesmo que posteriormente ela não seja aproveitada, pois essa abertura
produz participação e comunicação efetiva entre as equipes e seus líderes.

A competitividade do mercado tem exigido maior dedicação e performance das


empresas na hora de gerir seus recursos e, para isso, é necessário que sempre se busque
maneiras de melhorar o processo da administração e seus recursos. As empresas a cada
dia estão buscando melhorias eficazes; isso vem acontecendo pela necessidade que
as empresas têm de diminuir os gastos e despesas encontrados. Entenda melhor esse
conceito no trabalho a seguir, que visa mostrar as vantagens que traz um planejamento
estratégico com o método kanban como ferramenta de controle.

https://qrgo.page.link/GakeW

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