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Recursos
Federais de
Defesa Civil
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres
Gestão de
Recursos
Federais de
Defesa Civil
2ª Edição
2014
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Francisco José Coelho Teixeira
SECRETÁRIO NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Adriano Pereira Júnior
DIRETOR DO CENTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DESASTRES – CENAD
Élcio Alves Barbosa
DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇAO E GESTÃO
Alziro Alexandre Gomes
DEPARTAMENTO DE MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES
Armin Augusto Braun
DEPARTAMENTO DE REABILITAÇÃO E DE RECONSTRUÇÃO
Paulo Roberto Farias Falcão
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68652-00-8
CDU 35
Apresentação................................................................................................ 17
Unidade 1 — Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação
de Anormalidade
1.1 Conceitos Fundamentais...........................................................................................21
1.1.1 Conceitos e Noções Gerais de Defesa Civil.........................................................21
1.1.2 Política Nacional de Proteção e Defesa Civil...................................................... 27
1.1.3 Desastres mais Frequentes no Brasil e Formas de Prevenção e Mitigação.......... 31
1.2 Modalidades de Recursos..........................................................................................34
1.2.1 Prevenção, Mitigação, Preparação, Resposta e Recuperação: como se
dá o repasse?..............................................................................................................34
1.2.2 Convênios e Transferências Obrigatórias...........................................................35
1.2.3 Naturezas de Despesa: custeio e investimento .............................................................. 36
1.2.4 Forma de Pagamento: CPDC ou movimentação de conta corrente específica ������ 38
1.2.5 Fluxos Básicos das Modalidades de Transferências de Recursos Disponíveis
na SEDEC...................................................................................................................39
1.2.6 Legislação Correlata..........................................................................................41
1.2.7 Lei n. 12.983/14................................................................................................ 44
1.3 Situação de Anormalidade........................................................................................ 46
1.3.1 Decretação....................................................................................................... 46
1.3.2 Reconhecimento Federal.................................................................................. 48
1.4 Revisão da Unidade...................................................................................................51
2º Dia.....................................................................................................................229
Estudo de Caso 1: decretação e reconhecimento de situação anormal...........................229
Estudo de Caso 2: plano detalhado de resposta ............................................................. 230
Estudo de Caso 3: plano de trabalho de reconstrução..................................................... 230
3° Dia.....................................................................................................................232
Estudo de Caso 1: decretação e reconhecimento de situação anormal........................... 232
Estudo de Caso 2: plano detalhado de resposta.............................................................. 233
Estudo de Caso 3: plano de trabalho de reconstrução e relatório de diagnóstico ����������� 234
4° DIA....................................................................................................................236
Estudo de Caso 1: pontos críticos do orçamento.............................................................236
Estudo de Caso 2: aditivo contratual com acréscimos e supressões................................ 237
Estudo de Caso 3: licitação x dispensa; modalidade........................................................ 237
Estudo de Caso 4: simulação de uso do CPDC................................................................. 238
5º Dia.................................................................................................................... 240
Estudo de Caso 1: licitação x dispensa; modalidade........................................................240
Estudo de Caso 2: prorrogação de contrato (licitação/contratação direta)......................240
Estudo de Caso 3: relatório de progresso........................................................................241
Referências.................................................................................................247
Apresentação
••
Desastre: resultado de eventos adversos, naturais ou
provocados pelo homem sobre um cenário vulnerável, causando
grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou
sociedade, envolvendo extensivas perdas e danos humanos,
materiais ou ambientais que excedem a sua capacidade de
lidar com o problema usando meios próprios, e consequentes
prejuízos econômicos.
••
Intensidade: a intensidade de um desastre depende da interação
entre a magnitude do evento adverso e a vulnerabilidade do
sistema; e é quantificada em função de danos e prejuízos.
••
Risco: relação existente entre a probabilidade de uma ameaça
de evento adverso e o grau de vulnerabilidade de o cenário se
converter em desastre.
••
Dano: resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais
infligidas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e
aos ecossistemas, como consequência de um desastre.
••
Vulnerabilidade: nível de insegurança intrínseca de um cenário
frente a um evento adverso determinado.
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Ameaça: indício de ocorrência de um fenômeno adverso,
atividade humana ou qualquer condição com intensidade ou
severidade suficientes para causar perda de vidas, danos ou
impactos à saúde humana, à economia, à infraestrutura e ao
meio ambiente.
••
Prejuízo: medida de perda relacionada com o valor econômico,
social e patrimonial de um determinado bem, em circunstâncias
de desastre.
••
Recursos: conjunto de bens materiais, humanos, institucionais
e financeiros utilizáveis nas ações de proteção e defesa civil.
I – Fase da Normalidade
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
II – Fase pós-desastre
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
••
Restabelecimento de Serviços Essenciais: ações de
caráter emergencial destinadas ao restabelecimento das
condições de segurança e habitabilidade da área atingida
pelo desastre, incluindo a desmontagem de edificações
e de obras-de-arte com estruturas comprometidas, o
suprimento e distribuição de energia elétrica, água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem das
águas pluviais, transporte coletivo, trafegabilidade,
comunicações, abastecimento de água potável e
desobstrução e remoção de escombros, entre outras
estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional.
b) Recuperação: medidas que visam à reabilitação de
infraestrutura, do meio ambiente, da economia e da saúde da
comunidade atingida por um desastre, tendo como foco evitar a
instalação de novas situações de risco (Figura 2). Normalmente,
as ações de recuperação iniciam-se tão logo a situação esteja
estabilizada pelas ações emergenciais de resposta. As ações de
recuperação de infraestrutura, por sua vez, estão divididas em
reconstrução e restauração de obras afetadas por desastre,
conforme segue:
••
Ações de reconstrução: ações de caráter definitivo destinadas
a restabelecer o cenário destruído pelo desastre, como a
reconstrução ou recuperação de unidades habitacionais,
infraestrutura pública, sistema de abastecimento de água,
açudes, pequenas barragens, estradas vicinais, prédios
públicos e comunitários, cursos d’água, contenção de
encostas, entre outras estabelecidas pelo Ministério da
Integração Nacional.
••
Ações de restauração: aplicam-se às estruturas públicas
destruídas ou interditadas em definitivo (total ou parcialmente)
por ocasião de desastre, com danos pouco significativos
frente ao seu valor original. Compreendem o conjunto de
serviços necessários para recompor a obra danificada à sua
situação pré-desastre, aproveitando grande parte da estrutura
existente. Como exemplos, citam-se a recomposição de
aterros de cabeceiras e a substituição de muros de ala de
pontes danificados por desastre.
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Recursos Federais de Defesa Civil
Prevenção e
Preparação
Mitigação
Ciclo de Gestão
em Proteção e Desastre
Defesa Civil
Recuperação Resposta
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Ao Ministério da Integração Nacional, cabe promover ações de
pronta resposta e reconstrução de forma a restabelecer a ordem
pública e a segurança da população em situações de desastre
em âmbitos nacional e internacional; expandir o mapeamento
de áreas de risco com foco em municípios recorrentemente
afetados por inundações, enxurradas e deslizamentos, para
orientar as ações de defesa civil; e induzir a atuação em rede dos
órgãos integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa
Civil em apoio às ações de defesa civil, em âmbitos nacional e
internacional, visando à prevenção de desastres;
••
Ao Ministério de Minas e Energia, cabe realizar o mapeamento
geológico-geotécnico com foco nos municípios recorrentemente
afetados por inundações, enxurradas e deslizamentos para
orientar a ocupação do solo;
••
Ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cabe promover
a estruturação de sistema de suporte a decisões e alertas de
desastres naturais;
••
Ao Ministério das Cidades, cabe promover a prevenção de
desastres com foco em municípios mais suscetíveis a inundações,
enxurradas e deslizamentos, por meio de instrumentos de
planejamento urbano e ambiental, monitoramento da ocupação
urbana e implantação de intervenções estruturais e emergenciais.
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Para a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FNSUS),
vinculada ao Ministério da Saúde, que visa prestar assistência
rápida às populações atingidas por catástrofes, epidemias ou
crises assistenciais, dotada de medicamentos, materiais de
primeiros socorros e módulos de hospital de campanha capazes
de atender a desastres simultâneos;
••
Para a Força Nacional de Segurança Pública, agrupamento
de polícia da União que assume o papel de polícia militar em
distúrbios sociais ou em situações excepcionais nos estados
brasileiros, reforçada com uma equipe de 130 bombeiros para
atuar no socorro a vítimas com aeronaves;
••
E, por último, para a Força Nacional de Emergência/Grupo
de Apoio a Emergências (GADE), composta por geólogos,
hidrólogos, engenheiros, agentes de Defesa Civil e assistentes
sociais, de órgãos como o Serviço Geológico do Brasil (CPRM),
Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (CEMADEN), Agência Nacional de Águas (ANA), Centro
Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), e do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Estiagem e seca
••
Manejo integrado das microbacias;
••
Obras de captações difusas de água bruta;
••
Poços profundos;
••
Implantação de açudes;
••
Racionalização do uso da água na irrigação (gotejamento x
aspersão);
••
Plantio direto;
••
Seleção de culturas e de cultivares, com ciclos de produção
compatíveis com os períodos de estiagens e resistentes ao
alagamento;
••
Perenização de rios intermitentes; e
••
Interligação de bacias com transposição de deflúvios
excedentes.
••
Enxurrada, alagamento e inundações
••
Estudo de previsão de inundações;
••
Zoneamento;
32
Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
••
Bacias de detenção e retenção;
••
Projetos comunitários de manejo integrado de microbacias;
••
Drenagem das vias urbanas;
••
Construção de habitações diferenciadas, com sótãos habitáveis
ou sobre pilotis;
••
Obras de perenização e de controle de enchentes;
••
Barragens de uso múltiplo;
••
Construção de canais;
••
Diques de proteção; e
••
Limpeza e manutenção no sistema de drenagem urbana
(galerias de drenagem, bocas de lobo, sarjetas, ...).
••
Movimento de massa
••
Controle das águas servidas, pluviais e do lixo;
••
Controle da cobertura vegetal;
••
Mapeamento das áreas de risco, microzoneamento e definição
das áreas edificantes e não edificantes;
••
Obras de retaludamento adequando a geometria dos taludes,
como cortes e aterros;
••
Obras de drenagem profunda, como trincheiras drenantes e
drenos horizontais profundos (DHP);
••
Obras de estrutura complexa, como tirantes isolados e cortinas
atirantadas; e
••
Obras de muros de gravidade.
É importante salientar que, antes de iniciar uma obra estrutural em uma
área de risco, é fundamental a utilização de estudos técnicos de alternativas
para definir o tipo de obra mais indicada e obter uma solução, de fato, eficaz.
Por exemplo, para os projetos de diques de proteção, canais de drenagem e
barragens, devem ser elaborados diversos estudos. Os hidrológicos proporcionam
o conhecimento da intensidade das chuvas da região e identificam que parcela
infiltra e que parcela escoa superficialmente, definindo a probabilidade de
ocorrência das vazões do curso d’água. Já os estudos hidráulicos permitem
definir a velocidade do fluxo, a largura da seção, declividades e o material de
que será construído o canal. Por sua vez, os estudos geológicos e de fluxo de
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
••
Custeio: dotações para manutenção de serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação
e adaptação de bens imóveis.
Exemplos de ações realizadas com recursos de defesa civil,
obtidos via transferência obrigatória, para custeio (grupo de
despesa 3): compra de cestas básicas e reparo de bombas de
sistemas de abastecimento (ação contra seca ou estiagem).
••
Investimento: dotações para o planejamento e a execução
de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, bem
como para os programas especiais de trabalho, aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente e constituição
ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.
Exemplos de codificação de grupos de despesa para ações realizadas
com recursos de defesa civil, obtidos via convênio ou transferência
obrigatória, para investimento (grupo de despesa 4):
4.4.90.51.80: investimentos na elaboração de projetos, planos
ou estudos que sejam necessários para as obras de reconstrução
(Plano Diretor de Drenagem Urbana, Projetos Básicos etc.);
4.4.90.51.91: obras reconstruídas (pontes, escolas, casas etc.);
4.4.90.51.92: instalações (bombas para recuperação de sistemas
de abastecimento etc.); e
4.4.90.51.93: benfeitorias em propriedade de terceiros (Atenção:
são casos muito específicos, devidamente autorizados pela
SEDEC, como recuperação de residências atingidas por granizo).
Ao se tratar de despesas com desastres, seja na fase pré ou pós-desastre,
é importante ter clara a diferença entre obras e serviços de engenharia.
A desobediência nesta classificação é irregularidade grave perante o TCU e pode
resultar na solicitação da devolução dos recursos, ainda que empregados para
o bem da comunidade. Sendo assim, de acordo com a OT – IBR 002/2009 do
Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (IBRAOP, 2009 ):
••
Obra de engenharia: é a ação de construir, reformar, fabricar,
recuperar ou ampliar um bem, na qual seja necessária a
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
••
Ações de prevenção, mitigação e preparação
••
Ações de resposta
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Ações de recuperação
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
Lei n. 9.394 -
1996 Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
20/12/1996
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
1.3.1 Decretação
••
Situação de Emergência: situação de alteração intensa e
grave das condições de normalidade em um determinado
município, estado ou região, decretada em razão de desastre,
comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.
••
Estado de Calamidade Pública: situação de alteração intensa
e grave das condições de normalidade em um determinado
município, estado ou região, decretada em razão de desastre,
comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta.
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
Tempestade
Local/Convectiva - 13213 Precipitação de pedaços irregulares de gelo.
Granizo
Tempestade
Local/Convectiva - 13215 Forte deslocamento de massa de ar em uma região.
Vendaval
Estiagem prolongada;
Seca 14120
Grave desequilíbrio hidrológico.
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
desastre, for necessário estabelecer uma situação jurídica especial que permita
o atendimento às necessidades temporárias de excepcional interesse público,
voltadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à recuperação das
áreas atingidas. Dessa maneira, são condições essenciais para a solicitação do
reconhecimento federal:
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Unidade 1 – Conceitos Fundamentais, Modalidades de Recursos e Situação de Anormalidade
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 2
Formas de Obtenção
de Recursos Federais
2 Formas de Obtenção de
Recursos Federais
••
Contenção de encostas;
••
Drenagem urbana;
••
Contenção de cheias;
••
Barragens;
••
Adutoras; e
••
Sistemas de abastecimento de água.
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
Captação de água
bruta em mananciais
Financiar a implantação, superficiais, captação
ampliação e/ou melhorias em subterrânea, adutora,
Sistema de
sistemas de abastecimento estação elevatória
Abastecimento de
de água nos municípios com de água, estação de
Água
população de até 50.000 tratamento de água,
habitantes. reservatórios, rede de
distribuição, ligações
domiciliares.
Rede coletora de
Ministério da Fundação Nacional Financiar a implantação,
esgotos, interceptores,
Saúde - MS de Saúde - FUNASA ampliação e/ou melhorias
Sistema de estação elevatória de
em sistemas de esgotamento
Esgotamento esgoto, estação de
sanitário nos municípios com
Sanitário tratamento de esgoto,
população de até 50.000
emissários, ligações
habitantes.
domiciliares.
Financiar a implementação
de projetos de coleta e Construção de aterros
reciclagem de materiais sanitários, galpões de
Resíduos Sólidos
diretamente com as triagem e aquisição de
cooperativas e associações de equipamentos.
catadores.
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Recursos Federais de Defesa Civil
Elaboração de
estudos e planos de
desenvolvimento
regional e territorial,
Formular e implementar os
divulgação das políticas
marcos legais das Políticas
de desenvolvimento
Desenvolvimento Nacionais de Desenvolvimento
Superintendência do regional e ordenamento
Regional, Territorial Regional e de Ordenamento
Desenvolvimento do territorial, revitalização e
Sustentável e Territorial, contribuindo para
Nordeste - SUDENE manutenção do sistema
Economia Solidária a redução das desigualdades
nacional de informações
regionais e a ocupação
Ministério da para o desenvolvimento
racional do território.
Integração regional e ordenamento
Nacional - MI territorial, e
fortalecimento das
administrações locais.
Formular e implementar os
Capacitação para o
marcos legais das Políticas
desenvolvimento
Desenvolvimento Nacionais de Desenvolvimento
Superintendência do regional e ordenamento
Regional Territorial Regional e de Ordenamento
Desenvolvimento da territorial, elaboração
Sustentável e Territorial , contribuindo para
Amazônia - SUDAM de estudos e planos
Economia Solidária a redução das desigualdades
de desenvolvimento
regionais e a ocupação
regional e territorial.
racional do território.
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
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Recursos Federais de Defesa Civil
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Justificativa
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Objeto
Não é necessário que o objeto seja exatamente uma obra. Pode tratar-
se de estudos ou de projetos, como um Plano Diretor de Drenagem Urbana
ou o projeto de uma barragem de detenção, acompanhado da respectiva
obra. Este campo da proposta do convênio deve ser preenchido com uma
descrição sintética e particular do objeto a ser executado, com sua localização
e quantificação. Deve caracterizar suficientemente o alvo do benefício, que
não pode ser alterado após a celebração do convênio, sem restringir soluções
de projeto ou limitar quantidades de serviços, informações estas que só serão
conhecidas com segurança após o desenvolvimento do projeto básico. Assim, ao
invés de “Canal de drenagem urbana em concreto armado na Av. Bruxelas, com
597m, delimitado pelas ruas Pomodoro e Andorinhas”, o objeto deve informar
“Solução de engenharia para a redução do risco de inundação na Av. Bruxelas,
entre as ruas Pomodoro e Andorinhas”. Isto porque, durante o processo de
análise e aprovação do projeto básico pela SEDEC, poderão surgir alternativas
que solucionam o mesmo problema de modo mais eficiente, como a construção
de uma bacia de retenção a montante do trecho com problema.
Note que não houve alteração da finalidade, mantendo-se os beneficiários
originais, conforme exige a legislação, mas permitindo que o projeto seja
adequadamente avaliado em momento posterior à assinatura do convênio, regra
que passou a vigorar a partir da Portaria Interministerial n. 127/2008. Atentar,
ainda, para o fato de que o objeto do convênio deverá ter funcionalidade, ou
seja, trazer os benefícios esperados assim que for concluído. Dessa forma, não
são admitidas apenas partes de determinada obra maior em um convênio (a
menos que apresente significativa funcionalidade parcial com a aplicação isolada
dos recursos do convênio).
••
Banco e agência
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Início e término da vigência
••
Ano e valor do repasse
65
Recursos Federais de Defesa Civil
2.1.4.5 Finalização
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Plano diretor de drenagem urbana;
••
Mapeamento das áreas de risco;
••
Estudos e projetos de minimização de seca; e
••
Estudos e projetos de macrodrenagem.
Podem-se citar como exemplos de obras de prevenção:
••
Construção de reservatórios de amortecimento de cheias;
••
Implantação de sistema de abastecimento de água;
••
Realocação de unidades habitacionais situadas em áreas de
risco, mas ainda não danificadas;
••
Implantação de sistemas de macro e microdrenagem, voltados
à prevenção de alagamentos ou enxurradas; e
••
Sistema de proteção de erosão costeira.
67
Recursos Federais de Defesa Civil
2.2.1 Resposta
68
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
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Recursos Federais de Defesa Civil
••
Órgão/Entidade proponente: Indicar o nome do órgão/entidade
interessado na execução de programa, projeto ou evento.
••
CNPJ: Indicar o número de inscrição do órgão/entidade
proponente responsável por gerenciar os recursos.
••
Endereço: Indicar o endereço completo do órgão/entidade
proponente (rua, número, bairro etc.)
••
Cidade: Preencher o nome da cidade onde esteja situado o
órgão/entidade proponente.
••
UF: Preencher a sigla da unidade da federação a qual pertença a
cidade indicada.
••
CEP: Informar o código do endereçamento postal da cidade
mencionada.
••
DDD/Telefone: Registrar o código DDD e número do telefone
onde esteja situado o órgão/entidade proponente.
••
E-mail do órgão: Informar contato eletrônico para solicitações
posteriores, quando necessário.
••
Nome do responsável pelo órgão de defesa civil: Registrar o
nome do responsável pelo órgão de defesa civil, quando não for
responsável pelo recurso.
•• E-mail do responsável pelo órgão de defesa civil: Informar
contato eletrônico do responsável de defesa civil para
solicitações posteriores, quando necessário.
•• C.I./Órgão Expedidor: Registrar o número da carteira de identidade
do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade da federação.
•• CPF: Registrar o número da inscrição do responsável no Cadastro
de Pessoas Físicas.
•• Cargo: Registrar o cargo do responsável.
•• Endereço: Indicar o endereço completo do responsável de
defesa civil.
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Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Nome do responsável pelo recurso material: Registrar o nome
do responsável pelo recurso material.
••
C.I./Órgão Expedidor: Registrar o número da carteira de
identidade do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade
da federação.
••
CPF: Registrar o número da inscrição do responsável no Cadastro
de Pessoas Físicas.
••
Cargo: Registrar o cargo do responsável.
••
Endereço: Indicar o endereço completo do responsável.
••
E-mail do responsável: Informar contato eletrônico para
solicitações posteriores, quando necessário.
••
DDD/Telefone: Informar telefone, com DDD, do responsável.
••
Nome do responsável pelo recurso financeiro: Registrar o
nome do responsável pelo recurso financeiro.
••
C.I./Órgão Expedidor: Registrar o número da carteira de
identidade do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade
da federação.
••
CPF: Registrar o número da inscrição do responsável no Cadastro
de Pessoas Físicas.
••
Cargo: Registrar o cargo do responsável.
••
Endereço: Indicar o endereço completo do responsável.
••
E-mail do responsável: Informar contato eletrônico para
solicitações posteriores, quando necessário.
••
DDD/Telefone: Informar telefone, com DDD, do responsável.
71
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Conta-Corrente CPDC: Informar o número da Conta do
Cartão de Pagamento de Defesa Civil, vinculado ao CNPJ da
CEDEC, SEDEC ou COMDEC. Cada desastre terá uma conta de
relacionamento específica.
••
Banco: Informar o código do banco ao qual esteja vinculada
a conta CPDC específica para o repasse dos recursos de
Transferência Obrigatória.
••
Agência: Indicar o código da agência do banco.
••
Centro de custo: Informar o número identificador do Centro de
Custo aberto.
••
Praça de pagamento: Indicar o nome da cidade onde se localiza
a agência.
••
Tipo de desastre: Informar a denominação do desastre, de
acordo com a COBRADE.
••
Cobrade: Informar o número da COBRADE.
••
Desabrigados: Indicar o número de pessoas que necessitam de
abrigo público como habitação temporária, devido ao prejuízo
das condições básicas de segurança e habitabilidade de sua
residência em função de dano ou ameaça causado pelo desastre.
••
Desalojados: indicar o número de pessoas que, devido a
prejuízo das condições básicas de segurança e habitabilidade
de sua residência em função de dano ou ameaça causado pelo
desastre, tiveram que evacuá-la, porém, não necessitam de
abrigo público como habitação temporária.
••
Afetados: indicar o número de pessoas que foram atingidas
pelo desastre e necessitam de assistência.
••
Descrição da situação: Descrever a situação que motiva a
solicitação de recursos financeiros.
72
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Ações já empregadas no âmbito local:
••
Pelo ente municipal: descrever os recursos já empregados
pelo município (ações de socorro e assistência às vítimas,
incluindo os materiais de assistência humanitária distribuídos
e o restabelecimento de serviços essenciais).
••
Pelo ente estadual/DF: descrever os recursos já empregados
pelo estado/DF (ações de socorro e assistência às vítimas,
incluindo os materiais de assistência humanitária distribuídos
e o restabelecimento de serviços essenciais).
••
Quantidade de kits: Informar a quantidade de kits necessários.
••
Número de desabrigados: Fornecer o número de desabrigados
a serem atendidos com os kits.
••
Número de desalojados: Fornecer o número de desalojados a
serem atendidos com os kits.
••
Número de pessoas afetadas: Fornecer o número de pessoas
afetadas a serem atendidas com os kits.
••
Período: Informar o período, em dias, previsto para a distribuição
dos kits.
••
Meta: Refere-se à prioridade das ações a serem realizadas para
o alcance da finalidade do projeto.
73
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Item: Refere-se à prioridade para o alcance da meta estabelecida.
••
Especificação: Consiste em discriminar as aquisições de material
de consumo e contratação de serviços que serão necessários
para atender aos atingidos pelo desastre.
••
Quantidade: Indicar a quantidade prevista para cada unidade
de medida.
••
Unidade: Indicar a unidade de medida que melhor caracterize o
produto de cada especificação.
••
Período de execução: Indicar o período em dias previsto para a
realização de cada especificação.
••
Valor unitário: Indicar o valor unitário a ser destinado a cada
uma das especificações.
••
Valor total: Indicar o valor total a ser destinado a cada uma das
especificações.
••
Justificativas: Apresentar, sucintamente, a justificativa da
locação/serviço/material a ser usada/o.
Locação de veículo
de passeio para
1.1 Un 5 xxxx xxx
transportar a
equipe de apoio
Locação de balsa
1.2 para transportar a Un 3 xx xx
equipe de apoio
VALOR TOTAL
••
Meta: Refere-se à prioridade das ações a serem realizadas para
o alcance da finalidade do projeto.
••
Itens: Refere-se à prioridade para o alcance da meta estabelecida.
••
Especificação: Consiste em discriminar as aquisições de material
74
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
75
Recursos Federais de Defesa Civil
76
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
1° passo:
77
Recursos Federais de Defesa Civil
••
2° passo:
78
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
3° passo:
••
Nome, CPF e data de nascimento do representante legal.
••
Número do CNPJ vinculado à conta.
••
Número da agência.
••
Número da conta de relacionamento.
••
Número identificador do centro de custos.
79
Recursos Federais de Defesa Civil
••
4° passo:
••
5° passo:
80
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Cadastrar os portadores do cartão.
••
Atribuir limite de compras aos portadores.
••
Acompanhar os gastos, a movimentação do(s) centro(s) de
custos e dos portadores, mediante a emissão de demonstrativos
on-line.
••
Gerenciar os gastos.
••
Cadastrar novos usuários para acesso ao AASP.
Os limites deferidos aos portadores são de responsabilidade do
representante autorizado do centro de custos.
••
6° passo:
81
Recursos Federais de Defesa Civil
82
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
83
Recursos Federais de Defesa Civil
84
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Segurança.
••
Transparência.
25. Como serão controladas as despesas feitas com o cartão?
O representante legal/autorizado do ente e o portador do cartão
poderão controlar as despesas por meio dos demonstrativos
mensais recebidos pelo correio e on-line, no Autoatendimento
Setor Público.
26. Como proceder para pagamento de aluguel social, barqueiro ou
pipeiro?
Para atendimento às demandas de pagamento a pessoas físicas,
sob a forma de pagamento do aluguel social, de barqueiro ou de
pipeiro, foi desenvolvida uma solução de pagamento por meio
do Cartão de Pagamento de Benefícios (CPDC), que funciona da
seguinte forma:
O órgão municipal ou estadual de proteção e defesa civil deve
procurar a agência do BB de relacionamento (com a qual já firmou
a Proposta de Adesão ao CPDC) e solicitar por ofício a abertura
de convênio de pagamento por meio de Cartão de Pagamento
de Benefícios (CPB), informando a finalidade (pagamento do
aluguel social, de barqueiro ou de pipeiro), e que a origem dos
recursos para pagamento do benefício é o Cartão de Pagamento
de Defesa Civil (CPDC). É importante ressaltar que, para cada
finalidade, deve ser firmado um convênio específico para
pagamento por meio do CPB.
Relativamente ao CPB, cabe salientar que o cadastramento de
beneficiários, a geração de cartões para pagamento e o envio
de créditos para abastecimento dos cartões serão inteiramente
realizados por meio eletrônico. Para isso, o banco disponibiliza
gratuitamente um aplicativo específico para geração,
transmissão, recepção e tratamento de arquivos a serem
trocados entre o BB e o convenente.
Os débitos referentes a arquivos CPB de pagamento do aluguel
social, dos barqueiros e dos pipeiros serão apresentados na
fatura do CPDC.
Em posse do cartão, o beneficiário do pagamento destinado
a aluguel social, barqueiro ou pipeiro pode sacar os recursos
85
Recursos Federais de Defesa Civil
2.2.2 Recuperação
86
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Número da versão;
••
Dados cadastrais;
••
Outros partícipes;
••
Descrição do projeto;
••
Cronograma físico-financeiro;
••
Plano de aplicação;
••
Cronograma de desembolso; e
••
Relatório de diagnósticos.
••
Proponente: nome do órgão que firmará o compromisso com a
União pela administração dos recursos.
••
CNPJ: inscrição do proponente no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica.
87
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Endereço: endereço completo de contato do proponente (rua,
número, bairro etc.).
••
Cidade: sede do proponente.
••
UF: sigla da unidade da federação à qual pertença a sede do
proponente.
••
CEP: código do endereçamento postal da cidade mencionada.
••
DDD/Telefone: telefone para contato acerca deste instrumento
de transferência.
••
E.A: esfera administrativa (federal, estadual, municipal) à qual
pertença o órgão proponente.
••
Conta-corrente: número da conta bancária específica para a
movimentação dos recursos transferidos por meio do presente
instrumento.
••
Banco: código do banco ao qual esteja vinculada a conta-
corrente.
••
Agência: código da agência do banco.
••
Praça de pagamento: cidade onde se localiza a agência.
••
Nome do responsável: Pessoa física responsável pela gestão
dos recursos em nome do proponente, signatária do Plano de
Trabalho.
••
CPF: inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas.
••
C.I./Órgão expedidor: número da identidade do responsável,
com sigla do órgão expedidor e unidade da federação.
••
Cargo: cargo do responsável.
••
Função: função do responsável.
••
Endereço: endereço domiciliar completo do responsável (rua,
número, bairro, cidade etc.).
••
CEP: código do endereçamento postal do domicílio do
responsável.
88
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Nome: nome do órgão interveniente/executor.
••
CNPJ: inscrição do interveniente/executor no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica.
••
E.A: esfera administrativa à qual pertença o interveniente/
executor.
••
Endereço: endereço completo de contato do interveniente/
executor (rua, número, bairro, cidade, UF etc.).
••
CEP: código do endereçamento postal.
2.2.2.1.4.1 Objeto
••
Conhecimento amplo do escopo:
••
“Reconstrução de ponte de concreto armado sobre o Rio
Gamão, km 22.5 da BR-123, Buriti Verde/PR”.
••
“Recuperação da ponte Jair Torres, sobre o córrego Vertentes,
na Avenida das Castanheiras, Pombal/AM”.
••
“Recuperação do sistema de abastecimento de água da
comunidade Pombinhas, em Belo Monte/RN”.
••
Conhecimento médio do escopo:
••
“Reconstrução de habitações populares, obras de arte
especiais e obras de arte correntes no município de Jacarandá/
MT, afetadas pelas cheias de abril/2012”.
••
Conhecimento baixo do escopo:
••
“Reconstrução de infraestrutura afetada por desastre na região
norte do Estado”.
89
Recursos Federais de Defesa Civil
O objeto deverá incluir ações que visem reduzir, para níveis adequados, o
risco de desastres similares no cenário a ser reabilitado/reconstruído, de forma
a preservar o investimento e atingir seu objetivo.
••
Início: número de dias em que se prevê iniciar a execução de
qualquer etapa do Plano de Trabalho, contados a partir da
publicação da portaria de liberação dos recursos no Diário Oficial
da União (Exemplo: 10 APDOU).
••
Término: prazo previsto, em dias, para término da última etapa
prevista no Plano de Trabalho, contado a partir da publicação
da portaria de liberação dos recursos no Diário Oficial da União.
Deverá ser compatível com os cronogramas físicos dos projetos,
informando previsão realista para o término das ações de
recuperação (Exemplo: 320 APDOU).
2.2.2.1.4.3 Justificativa
90
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Meta 1: Reconstrução de ponte com tabuleiro de 120 m , no valor 2
91
Recursos Federais de Defesa Civil
Duração,
Indicador Físico* em dias
Meta Etapa Denominação (APDOU)* Valor (R$)*
Unid. Quant. Iníc. Térm.
Estabilização de encosta
2 - na Av. das Acácias m2 500 40 350 500.000,00
(Coordenadas Geográficas)
Elaboração do Projeto
2 2.1 - 1 40 120 30.000,00
Básico
Execução de obras de
2 2.2 m2 100 120 350 470.000,00
estabilização de encosta
••
4.4.90.51.80 para investimentos na elaboração de projetos, planos
ou estudos que sejam necessários para as obras de recuperação;
••
4.4.90.51.91 para obras reconstruídas;
••
4.4.90.51.92 para instalações (bombas para recuperação de
sistemas de abastecimento etc.); e
••
4.4.90.51.93 para benfeitorias em propriedade de terceiros.
92
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
Estabilização de encosta
4.4.90.51.91 500.000,00 500.000,00 0,00
na Av. das Acácias
••
Valor mínimo de R$ 100.000,00;
••
Compatibilidade com o cronograma físico-financeiro, com
intervalo mínimo de 3 meses e máximo de 6 meses entre parcelas
consecutivas; e
••
Se presente, o depósito da contrapartida deverá ser
contemporâneo e proporcional ao repasse da União.
••
Restringir-se ao mínimo necessário para demonstrar os danos
descritos; e
••
Ser recentes e registradas com a data no próprio corpo da
fotografia; e
93
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Estar descritas claramente por meio de legendas.
94
Unidade 2 – Formas de Obtenção de Recursos Federais
••
Prevenção e mitigação de riscos de desastres;
••
Resposta urgente a desastres;
••
Recuperação de infraestrutura danificada.
95
Recursos Federais de Defesa Civil
96
Unidade 3
Termo de Referência e
Projeto Básico
3 Termo de Referência e Projeto
Básico
3.1.1.1 Convênios
99
Recursos Federais de Defesa Civil
100
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
101
Recursos Federais de Defesa Civil
102
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
103
Recursos Federais de Defesa Civil
••
O que se deseja do produto final;
••
Seus destinos e usos;
••
Equipamentos e mobiliários a serem empregados;
••
A qualidade esperada;
••
O desempenho;
••
O rendimento do produto final;
••
Possíveis óbices a sua execução;
••
Exigibilidade contra eventuais riscos; e
••
População a ser beneficiada.
104
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
105
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Estudos topográficos – Este serviço não faz parte do escopo dos
serviços, uma vez que já foi executado.
••
Estudos Hidrológicos – Este serviço não faz parte do escopo dos
serviços, uma vez que já foi executado.
••
Estudos Geotécnicos – Este serviço será executado, se necessário,
na fase de elaboração do projeto de ponte. Serão realizadas
sondagens à percussão e rotativa, a fim de permitir estudos
do subsolo para uma definição precisa quanto à natureza e
distribuição das camadas constituintes e da estabilidade da obra.
Toda e qualquer mudança na fundação deverá ser amplamente
discutida previamente com a Fiscalização do DER-RO.
••
Sondagens à Percussão e Rotativa – Sondagens de
reconhecimento (percussão e rotativa) em número suficiente
para a perfeita caracterização do solo ao longo do eixo da obra,
com classificação geológica–geotécnica do material, indicação
106
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Inventário e Coleta de Dados: obtenção do cadastro físico
disponível do sistema de drenagem urbana do município; planos,
diagnósticos, estudos e projetos existentes já elaborados para o
município; programa de gestão municipal de drenagem urbana
– frequência com que ocorre a limpeza e desassoreamento
de rios e canais; controle do sistema de drenagem; coleta e
destino do lixo; mapeamento geológico, aerofotogrametria e
levantamentos existentes; histórico de inundações no município
(Prefeitura Municipal, jornais, registros da Defesa Civil etc.);
legislações municipais, estaduais e federais – ambiental,
transportes, lixo, drenagem etc.; uso e ocupação do solo;
saneamento, habitação e desenvolvimento urbano.
••
Dados Hidrológicos: existência de estações pluviométricas e
fluviométricas e eventuais registros existentes de coleta de
dados; registro de análise e coleta de sedimentos nos rios, canais
e valas; registros de qualidade das águas.
••
Dados Socioeconômicos e Ambientais: os dados socioeconô-
micos e ambientais são caracterizados por índices tais como
densidade populacional, distribuição etária da população por
região e classificação por renda, que são obtidos junto ao IBGE
ou diretamente na Prefeitura Municipal.
107
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Engenheiro Pleno (P2): engenheiro de projeto com mais de 10
(dez) anos de experiência comprovada através de acervo técnico
em Projetos de Engenharia de Obras de Arte Especiais (ponte de
concreto pré-moldado) e cálculo estrutural, emitidos pelo CREA,
e que esteja em dia com suas obrigações junto ao Conselho de
Classe.
••
Engenheiro Júnior (P3): engenheiro de projeto com mais de
5 (cinco) anos de experiência comprovada através de acervo
técnico emitido pelo CREA, em Projetos de Engenharia de Obras
de Arte Especiais (ponte de concreto), e que esteja em dia com
suas obrigações junto ao Conselho de Classe.
••
Engenheiro Auxiliar (P4): engenheiro de projeto com mais de
3 (três) anos de experiência comprovada através de acervo
técnico emitido pelo CREA, em Projetos de Engenharia de Obras
de Arte Especiais (ponte de concreto), e que esteja em dia com
suas obrigações junto ao Conselho de Classe.
Equipe de nível médio e apoio
••
Desenhista / Cadista (T5); e
••
Calculista (T5).
108
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
III – Orçamento
109
Recursos Federais de Defesa Civil
Valores (R$)
Atividades
Financiamento Contrapartida Total
Levantamento de Dados
Diagnóstico
Prognóstico
Ações Prioritárias
Elaboração de projetos
••
Motivação da contratação;
••
Benefícios diretos e indiretos que resultarão da contratação;
••
Conexão entre a contratação e o planejamento existente,
sempre que possível;
••
Agrupamento de itens em lotes, quando houver;
••
Critérios ambientais adotados, se houver;
••
Natureza do serviço, se continuado ou não;
110
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Inexigibilidade ou dispensa de licitação, se for o caso; e
••
Referências a estudos preliminares, se houver.
111
Recursos Federais de Defesa Civil
V – Definição do objeto
••
Levantamento de informações básicas;
••
Análise e diagnóstico da situação atual;
••
Recomendações de intervenções imediatas (ações de curto
prazo);
••
Proposta de ações prioritárias;
••
Proposta de ações sistemáticas; e
••
Elaboração de anteprojetos.
112
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Cronograma Físico-Financeiro: deverá ser apresentado
o cronograma indicando as metas físico-financeiras do
empreendimento, conforme os itens: infraestrutura,
mesoestrutura, superestrutura e acabamentos.
••
Relação do equipamento mínimo: deverá ser apresentado um
quadro contendo a relação e as quantidades dos equipamentos
necessários à execução da obra.
••
Normas, Especificações de Serviços e Métodos Adotados:
descrição das normas técnicas dos serviços, de materiais e
estruturas a serem empregados na obra, que constam no quadro
de quantidades, obedecendo às normas e aos procedimentos
técnicos de trabalhabilidade, conforme ABNT, DNER e outros.
••
Especificações Ambientais: deverão constar elementos
necessários que objetivem conscientizar as partes envolvidas no
processo de execução da obra, quanto aos cuidados ambientais
que deverão tomar como prevenção e mitigação de impactos
negativos advindos da construção, sobre o meio ambiente.
••
Projeto de Execução: apresentação, mapa de situação, índice,
identificação das pranchas com carimbo, contendo o nome
da obra, trecho, subtrecho, Governo do Estado de Rondônia,
DER-RO, identificação das pranchas, numeração das pranchas,
(ver modelo DER-RO). Todas as pranchas terão formato A-1
e serão dobradas para o formato A-3. Os desenhos deverão
ser distribuídos nas pranchas de forma que não fiquem
sobrecarregados de informações. Desenhos gerais com
indicação em planta e perfil com planos cotados e indicação da
sondagem no perfil longitudinal, na escala 1:50. Desenhos de
formas, com cortes transversais e longitudinais, vistas, detalhes
estruturais e locações, devendo figurar detalhes de aparelhos de
apoio, juntas, drenos etc. (os desenhos devem ser apresentados
em escalas convenientes, com traços, letras e algarismos
visíveis e dentro das normas vigentes) nas escalas 1:50; 1:25.
Desenhos de armação em concreto indicando a disposição
dos ferros nos elementos estruturais, com número de posição,
113
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Identificação das áreas passíveis de preservação, desocupação e
armazenamento natural
••
Levantamento e análise de informações hidrológicas e
hidráulicas
114
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Diagnóstico da situação existente
••
Definição de critérios básicos para estudos e projetos de
drenagem urbana
••
Proposição de diretrizes básicas de ações
115
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Programa de intervenções estruturais
••
Programa de ações não estruturais
VII – Viagens e hospedagem
116
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
VIII – Anexos
••
Anexo 1 – Planilha Orçamentária;
••
Anexo 1.1 – Quadro de Previsão de Sondagens para Projeto de
OAE;
117
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Anexo 2 – Cronograma Físico – Financeiro;
••
Anexo 3 – Quadro de Medições e Formas de Pagamento;
••
Anexo 4 – Relação de Quadros para Proposta;
••
Anexo 5 – Termo de Referência; e
••
Anexo 6 – Quadro de Pontuação da Proposta Técnica.
••
Anexo 1 – Cronograma Físico – Financeiro; e
••
Anexo 2 – Termo de Referência.
••
Metodologia de avaliação da execução do serviço;
••
Controle da execução do serviço;
••
Previsão de vistoria;
••
Materiais pertinentes à execução do serviço;
••
Obrigações da contratada;
••
Obrigações da contratante; e
••
Outros.
••
Apresentação;
••
Deveres/obrigações da contratante;
••
Deveres/obrigações da contratada;
••
Das penalidades e sanções;
••
Das medições de serviços e forma de pagamento;
••
Das garantias; e
••
Do recebimento dos serviços.
118
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Condições para realização e acompanhamento dos trabalhos;
••
Produtos esperados, forma de apresentação e prazo de entrega; e
••
Forma de pagamento.
119
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Acompanhamento de obra: consiste numa fase complementar
à execução do projeto que se desenvolve concomitantemente
à execução da obra e que pressupõe a gestão técnica e
administrativa da implantação do projeto diretamente na obra.
••
Supervisão de obra: conjunto de atividades desenvolvidas
que englobam exercer a fiscalização de serviços específicos;
representar o poder público; decidir questões de interpretação
do projeto, especificações e normas; avaliar e controlar a
qualidade e quantidade dos materiais empregados e dos
serviços executados, assim como do produto acabado.
120
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
Elemento Objetivo
Deve existir apenas uma solução escolhida sob os
a) Desenvolvimento da solução escolhida aspectos técnicos e econômicos dentre as diversas
de forma a fornecer uma visão global da alternativas estudadas previamente. Essa solução
obra e identificar todos os seus elementos deve contemplar todos os elementos detalhados com
constitutivos com clareza. clareza de forma a possibilitar a todos os licitantes
uma visão precisa do que será realizado.
O Projeto Básico é essencial para uma obra ser executada com qualidade,
respeitando os prazos e custos estabelecidos. Por esta razão, é obrigatória a sua
elaboração nas solicitações de recursos federais de defesa civil para as ações de
recuperação, mesmo que o recurso tenha sido liberado antes.
121
Recursos Federais de Defesa Civil
Projeto Conteúdo
Levantamento
Desenho com levantamento planialtimétrico.
topográfico
122
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
Projeto Conteúdo
Desenhos com planta baixa, com lançamento da estrutura, com cortes e elevações,
se necessários.
Plantas de armação com indicação de:
• seções longitudinais de todas as vigas, mostrando a posição, a quantidade, o
diâmetro e o comprimento de todas as armaduras em escala adequada;
• seções tranversais de todas as vigas, mostrando a disposição das armaduras
longitudinais e transversais, além das distâncias entre as camadas das armaduras
longitudinais;
• seção longitudinal de todos os pilares, mostrando a posição, a quantidade, o
diâmetro, o comprimento e os transpasses de todas as armaduras longitudinais;
• seção transversal de todos os pilares, com demonstração das armaduras
Projeto longitudinais e transversais (estribos).
estrutural Plantas de forma contendo as indicações de valor e localização da contraflecha em
vigas e lajes, bem como a indicação da seção transversal das vigas e pilares.
Indicação do Fck do concreto para cada elemento estrutural.
Quadro resumo de barras de aço contendo posição (numeração da ferragem),
diâmetro da barra, quantidade de barras, massa em kg das barras.
Memorial com cálculo das áreas de forma.
Memorial com cálculo do volume de concreto.
Especificações com materiais, componentes e sistemas construtivos.
Memorial com método construtivo.
Memorial com cálculo de dimensionamento.
123
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Topografia;
••
Investigações geológico-geotécnicas;
••
Estudos hidrológicos;
••
Estudos hidráulicos;
••
Localização de jazidas;
••
Condições das propriedades lindeiras;
••
Disponibilidade de mão de obra;
••
Disponibilidade e fornecedores de insumos;
••
Existência de serviços públicos;
••
Exigibilidades da legislação municipal;
••
Condições do licenciamento ambiental;
••
Demolições;
••
Pluviosidade da região;
••
Condições de acessos; e
••
Outras informações locais.
••
Caracterização das diversas camadas de solo e eventual
identificação da profundidade do topo rochoso;
••
Definição das propriedades de resistência e deformabilidade
das diversas camadas de solo;
••
Posição no nível freático no maciço terroso do entorno;
••
Presença de blocos de rocha que inviabilizem certos tipos de
fundação;
124
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Delimitação de porções de solo mole que devem ser removidas
ou receberem tratamento especial;
••
Etc.
3.3.2.1 Desenho
125
Recursos Federais de Defesa Civil
3.3.3 Orçamento
Avaliação do custo total da obra tendo como base os preços dos insumos
praticados no mercado, ou valores de referência, e levantamentos de quantidades
de materiais e serviços obtidos a partir do conteúdo dos elementos descritos
nos desenhos, memorial descritivo e especificação técnica, sendo inadmissíveis
apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a inclusão de materiais e
serviços sem previsão de quantidades.
O Orçamento deverá ser lastreado em composições de custos unitários
e expresso em planilhas de custos e serviços, referenciadas à data de sua
elaboração; e também deverá considerar o valor do BDI (Benefícios e Despesas
Indiretas) para compor o preço total.
A planilha orçamentária deve conter, no mínimo:
1
Obras públicas: recomendações básicas para a contratação e fiscalização de obras públicas / Tribunal de
Contas da União, – Brasília: TCU, SECOB, 2002. p. 16.
126
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
127
Recursos Federais de Defesa Civil
Cronograma físico-financeiro
INSTALAÇÕES HIDRO-
05 50,00% 1.057,87 50,00% 1.057,87 2.115,73
SANITÁRIAS
128
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
129
Recursos Federais de Defesa Civil
a) Qualidade;
b) Desempenho;
c) Resistências;
d) Sistema Construtivo da Obra Principal;
e) Processo Construtivo das Instalações de Apoio; e
f) Controle da Produção.
130
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
••
Dominialidade Pública
••
Licenças Ambientais
••
Outorga do Direito do Uso dos Recursos Hídricos
131
Recursos Federais de Defesa Civil
••
CERTOH
••
Anotações de Responsabilidade Técnica – ART (CREA)
132
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
133
Recursos Federais de Defesa Civil
134
Unidade 3 – Termo de Referência e Projeto Básico
135
Recursos Federais de Defesa Civil
136
Unidade 4
Licitação e Contratos
4 Licitação e Contratos
••
Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação
exigidos no edital para a execução de seu objeto;
••
Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre
interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a
139
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Menor preço: quando o critério de seleção da proposta mais
vantajosa para a Administração determinar que seja vencedor
do certame o licitante que apresentar proposta de acordo com
as especificações do ato convocatório e ofertar o menor preço.
É utilizado geralmente para compra de bens, execução de obras
ou prestação de serviços.
••
Melhor técnica: critério de seleção da proposta mais vantajosa
para a Administração que tem por base fatores de ordem técnica.
Conforme dispõe o art. 46 da Lei n. 8.666/1993, esse tipo de
licitação será utilizado exclusivamente para serviços de natureza
predominantemente intelectual, aplicando-se à elaboração de
determinados estudos técnicos preliminares, projetos básicos e
140
Unidade 4 – Licitação e Contratos
141
Recursos Federais de Defesa Civil
142
Unidade 4 – Licitação e Contratos
143
Recursos Federais de Defesa Civil
144
Unidade 4 – Licitação e Contratos
145
Recursos Federais de Defesa Civil
146
Unidade 4 – Licitação e Contratos
147
Recursos Federais de Defesa Civil
148
Unidade 4 – Licitação e Contratos
Valores
Obras e serviços de Compras e outros
engenharia serviços
Concorrência acima de R$ 1.500.000,00 acima de R$ 650.000,00
••
Desatenção quanto às prorrogações elevarem o valor dos
contratos a ponto de extrapolar o limite da modalidade no qual
foi licitado:
••
Não observar o limite da modalidade de licitação realizada para
a contratação nas repactuações de preço e prazo dos contratos
celebrados, conforme dispõe o art. 23 da Lei n. 8.666/1993
(BRASIL, 2008a);
••
Não observar, nas licitações de serviços de natureza
continuada, a modalidade licitatória adequada ao valor total a
ser despendido no contrato, incluindo eventuais prorrogações
(BRASIL, 2007a);
149
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Ausência de planejamento prévio dos gastos anuais, de modo a
evitar o fracionamento de despesas de mesma natureza, tendo
em vista que o valor limite para as modalidades licitatórias
é cumulativo ao longo do exercício financeiro, a fim de não
extrapolar os limites estabelecidos nos artigos 23, § 2°, e 24,
inciso II, da Lei n. 8.666/1993 (BRASIL, 2007b).
150
Unidade 4 – Licitação e Contratos
Modalidade
Regras para a Estruturação da
22 a 24 e 45 Parcelamento
Licitação
- Tipo
Condições de Pagamento
Critérios de Reajuste
Regras para a Contratação 40, incisos IX, XI, XIV e § 2º. Condições de recebimento do
objeto
Minuta do contrato
Critérios de julgamento
Regras para o Julgamento 40, incisos VII e X. com disposições claras e
parâmetros objetivos
Procedimentos e Informações
40, incisos II, II, IV, VIII e XV.
Complementares
••
Solicitação expressa do setor requisitante interessado, com
indicação de sua necessidade;
••
Aprovação da autoridade competente para início do processo
licitatório, devidamente motivada e analisada sob a ótica da
oportunidade, conveniência e relevância para o interesse público;
••
Autuação do processo correspondente, que deverá ser
protocolizado e numerado;
151
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Elaboração da especificação do objeto, de forma precisa, clara e
sucinta, com base em projeto básico ou em termo de referência
apresentado;
••
Elaboração de projeto básico, prévio e obrigatório nas licitações
para contratação de obras e serviços, em caso de concorrência,
tomada de preços e convite;
••
Elaboração de termo de referência, prévio e obrigatório nas licitações
para contratação de bens e serviços comuns, em caso de pregão;
••
Estimativa do valor da contratação, por comprovada pesquisa
de mercado, em pelo menos três fornecedores do ramo
correspondente ao objeto da licitação;
••
Indicação dos recursos orçamentários para fazer face à despesa;
••
Verificação da adequação orçamentária e financeira, em
conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal, quando for
o caso;
••
Elaboração de projeto executivo, que pode ser concomitante
com a realização da obra ou serviço; e
••
Definição da modalidade e do tipo de licitação a serem adotados.
••
Houver projeto básico aprovado pela autoridade competente
e disponível para exame dos interessados em participar do
processo licitatório;
••
Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a
composição de todos os custos unitários;
••
Houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o
pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a
serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo
com o respectivo cronograma de desembolso; e
152
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
A obra ou o serviço estiver incluído nas metas estabelecidas no
PPA, se for o caso.
Não poderão ser incluídos no objeto da licitação:
••
Obtenção de recursos financeiros para execução de obras
e serviços, qualquer que seja a origem, exceto nos casos de
empreendimentos executados e explorados sob o regime de
concessão, nos termos da legislação específica; e
••
Compra de materiais e contratação de serviços sem previsão
de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às
previsões reais do projeto básico ou executivo.
••
Direta – quando a Administração utiliza meios próprios; e
••
Indireta – quando a Administração contrata com terceiros a
execução de obras ou a prestação de serviços.
••
Empreitada por preço global;
••
Empreitada por preço unitário;
••
Tarefa; e
••
Empreitada integral.
153
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Acórdão n. 3.059/10 – Plenário
154
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Acórdão n. 77/02 – Plenário
155
Recursos Federais de Defesa Civil
156
Unidade 4 – Licitação e Contratos
157
Recursos Federais de Defesa Civil
158
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Licitação dispensada: casos de alienação de bens móveis e
imóveis pela Administração;
••
Licitação dispensável: casos em que o procedimento é possível,
mas não obrigatório, em razão de outros princípios que regem a
atividade administrativa, notadamente o princípio da eficiência;
••
Licitação inexigível: situações em que a competição entre os
licitantes não é viável, seja em razão da singularidade do objeto
contratado ou da existência de um único agente apto a fornecê-lo.
••
Obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por
cento) do limite previsto para as modalidades de licitação, desde
que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou
ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente (o
percentual será de 20% se contratados por consórcios públicos,
sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia
ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências
Executivas);
159
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto para as modalidades de licitação, nos casos
previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de
um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que
possa ser realizada de uma só vez (o percentual será de 20% se
contratados por consórcios públicos, sociedade de economia
mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas,
na forma da lei, como Agências Executivas);
••
Casos de emergência ou de calamidade pública, quando
caracterizada urgência de atendimento de situação que possa
ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas,
obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou
particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento
da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de
obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo
de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos,
contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada
a prorrogação dos respectivos contratos.
160
Unidade 4 – Licitação e Contratos
161
Recursos Federais de Defesa Civil
162
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Acórdão n. 2.837/2008 Plenário
••
Acórdão n. 2.378/2006 Plenário
163
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Acórdão n. 1.616/2003 Plenário
164
Unidade 4 – Licitação e Contratos
que seu projeto pode ser concluído antes de 180 dias do desastre, é possível que
o projeto seja contratado diretamente (a obra, por sua vez, deverá ser licitada!).
Cumpre destacar que, mesmo nos casos em que for possível a contratação
de determinada obra permanente mediante dispensa de licitação, esta contratação
direta deve se fundamentar em projeto básico prévio e completo. As obras
provisórias, associadas às ações de restabelecimento de serviços essenciais,
por sua vez, podem ter a sua contratação direta baseada em laudos técnicos
(ver Unidade 3).
Outro ponto importante: o prazo de 180 dias começa a contar da data
do desastre (ou da decretação, no caso de um desastre gradual como a seca).
Não é a partir da liberação dos recursos, nem da publicação de qualquer portaria
federal, seja de reconhecimento da situação anormal, seja de formalização da
transferência obrigatória de recursos federais.
A princípio, não se permite prorrogação dos contratos realizados por
meio de licitação dispensável. Exemplo: contrato firmado por noventa dias,
não pode ser prorrogado por mais noventa dias, a fim de completar os 180 dias
previstos na norma. Neste caso, deve-se fazer um novo contrato, mas não uma
prorrogação.
Para situações de licitação dispensável, o TCU tem algumas delibe-
rações, como:
••
Acórdão n. 292/2008 Plenário
••
Acórdão n. 1.933/2009 Plenário
••
Acórdão n. 2.254/2008 Plenário
165
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Acórdão n. 1.573/2008 Plenário
••
Acórdão n. 727/2009 Plenário
••
Acórdão n. 2.387/2007 Plenário
••
Caracterização da situação emergencial ou calamitosa que
tenha justificado a dispensa, quando for o caso;
••
Razão da escolha do fornecedor ou executante; e
••
Justificativa do preço, conforme disposto nos arts. 37, caput, da
Constituição Federal e 26, caput, parágrafo único, incisos I, II e
III, da Lei n. 8.666/1993.
••
Acórdão n. 1.379/2007 Plenário
166
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Acórdão n. 667/2005 Plenário
••
Podem ser contratados somente os serviços imprescindíveis à
execução das atividades essenciais ao funcionamento do órgão,
devendo a contratação emergencial subdividir-se nas mesmas
modalidades de serviço que serão objeto da licitação para a
contratação definitiva;
••
Imprescindibilidade dos serviços e a essencialidade das
atividades devem estar expressamente demonstradas e
justificadas no respectivo processo;
••
A contratação somente poderá vigorar pelo tempo necessário
para se concluir as novas licitações dos serviços de informática a
serem promovidas, não podendo ultrapassar o prazo previsto no
art. 24, inciso IV, da Lei n. 8.666/1993;
••
À medida que forem firmados os novos contratos, deverá ser
encerrada a respectiva prestação de serviços exercida no âmbito
do contrato emergencial;
••
Deverão ser observadas as disposições relativas às contratações
emergenciais, em especial aquelas contidas no art. 26 da Lei n.
8.666/1993 e na Decisão n. 347/1994 Plenário.
••
Acórdão n. 3.754/2009 Primeira Câmara
Observe que a contratação com base no art. 24, IV, da Lei n. 8.666/93,
aplica-se aos casos em que a situação adversa, a título de emergência ou de
calamidade pública, não se tenha originado, total ou parcialmente, da falta
de planejamento, da desídia administrativa ou da má gestão dos recursos
disponíveis. Ou seja, que a ela não possa, em alguma medida, ser atribuída culpa
ou dolo do agente público que tinha o dever de agir para prevenir a ocorrência
de tal situação.
167
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Acórdão n. 3.083/2007 Primeira Câmara
••
Decisão n. 955/2002 Plenário
168
Unidade 4 – Licitação e Contratos
4.4.2 Formalização
••
Licitações realizadas nas modalidades concorrência, tomada de
preços e pregão;
••
Dispensa ou inexigibilidade de licitação cujo valor esteja
compreendido nos limites das modalidades concorrência e
tomada de preços; e
••
Contratações de qualquer valor das quais resultem obrigações
futuras. Exemplo: entrega futura ou parcelada do objeto e
assistência técnica.
169
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Carta-contrato;
••
Nota de empenho de despesa;
••
Autorização de compra; e
••
Ordem de execução de serviço.
170
Unidade 4 – Licitação e Contratos
171
Recursos Federais de Defesa Civil
4.4.5 Execução
••
Manter um arquivo completo e atualizado de toda a
documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o
contrato, caderno de encargos, orçamentos, cronogramas,
correspondência e relatórios de andamento das atividades;
••
Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos
serviços, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante
o desenvolvimento dos trabalhos;
••
Analisar e aprovar o plano de execução dos serviços a ser
apresentado pela contratada no início dos trabalhos, que
conterá, entre outros elementos, os dados básicos e critérios
de projeto, a relação e quantidade de documentos a serem
produzidos, o fluxograma de desenvolvimento e cronograma de
execução dos trabalhos e organograma da equipe responsável
pela elaboração dos trabalhos;
172
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos
serviços elaborados em conformidade com os requisitos
estabelecidos no caderno de encargos;
••
Verificar e aprovar as soluções propostas nos projetos quanto
à sua adequação técnica e econômica de modo a atender às
necessidades do contratante;
••
Verificar e aprovar eventuais acréscimos de serviços necessários
ao perfeito atendimento do objeto do contrato;
••
Verificar e atestar as medições dos serviços, bem como conferir,
dar visto e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela
contratada;
••
Encaminhar à contratada os comentários efetuados para que
sejam providenciados os respectivos atendimentos; e
••
Receber a documentação final do projeto, verificando o
atendimento aos comentários efetuados e a apresentação de
todos os documentos previstos, como desenhos, especificações,
memoriais de cálculo, descritivos e justificativos, em
conformidade com o plano de elaboração do projeto.
173
Recursos Federais de Defesa Civil
174
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Atraso por culpa do contratado:
••
Se houver aumento do índice, prevalece o vigente na data em
que deveria ter sido realizado o objeto; e
••
Se houver diminuição do índice, prevalece o vigente na data
em que for executado o objeto.
••
Antecipação:
••
Prevalece o índice vigente na data em que for realizado o
objeto.
175
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Prorrogação:
••
Prevalece o índice vigente no mês previsto para cumprimento
do objeto .
Enquanto não forem divulgados os índices correspondentes ao mês do
adimplemento da obrigação contratual, o reajuste deve ser calculado de acordo
com o último índice conhecido. Depois de publicados os índices definitivos, deve
ser efetuada a correção dos cálculos.
É vedada, sob pena de nulidade, cláusula de reajuste vinculada a variações
cambiais ou ao salário mínimo, ressalvados os casos previstos em lei federal.
Deve a Administração indicar claramente no edital, em condições
específicas, além da data inicial e da periodicidade, os demais critérios para
reajuste dos contratos. Cabe citar que o reajuste não pode ocorrer de ofício,
devendo ser solicitado pelo contratado.
O TCU afirma que reajustes salariais não constituem causa de desequilíbrio
econômico-financeiro de contrato administrativo, hipótese prevista no art. 65,
inciso II, alínea “d”, da Lei n. 8.666/1993, mas representam fator de reajustamento
de preços, sujeito às regras fixadas no art. 40, inciso XI, e art. 55, inciso III, da Lei
de Licitações, e no art. 5º do Decreto n. 2.271/97 (BRASIL, 2009d).
O TCU ainda aconselha que se indique expressamente nos editais e/
ou nas planilhas de quantitativos e preços unitários integrantes de editais de
licitação os índices “específicos” de reajuste que serão aplicados nas datas-bases,
evitando a manutenção de expressões genéricas e imprecisas para o critério de
atualização de preços, atendendo adequadamente às disposições do inciso XI
do artigo 40 da Lei n. 8.666/1993 (BRASIL, 2009e).
4.4.9 Alteração
Contrato firmado entre as partes pode ser alterado nos casos previstos
no art. 65 da Lei n. 8.666/1993, desde que haja interesse da Administração e
satisfação do interesse público. Para que as modificações sejam consideradas
válidas, devem ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela
autoridade competente para celebrar o contrato.
Alterações podem ser unilaterais, quando feitas exclusivamente pela
Administração, ou por acordo entre a Administração e o contratado.
176
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Alteração qualitativa: quando a Administração necessitar
modificar o projeto ou as especificações para melhor adequação
técnica aos seus objetivos;
••
Alteração quantitativa: quando for necessária a modificação
do valor do contrato em razão de acréscimo ou diminuição nos
quantitativos do objeto.
A Alteração por acordo das partes pode acontecer nas seguintes situações:
••
Quando for conveniente substituir a garantia efetuada para a
execução do contrato;
••
Quando for necessária a modificação:
••
Do regime de fornecimento do bem, de execução da obra ou
de prestação do serviço, pela constatação técnica de que os
termos originais do contrato não se aplicam mais;
••
Da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias que
surgirem após a assinatura do contrato, devendo ser mantido
o valor inicial atualizado; e
••
Para restabelecer a relação inicialmente pactuada, que objetive
a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do
contrato.
••
Para fornecimentos, obras ou serviços: acréscimos ou supressões
de até 25%;
••
Para reforma de edifício ou de equipamento: acréscimos de até 50%.
177
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Não acarretar para a Administração encargos contratuais
superiores aos oriundos de uma eventual rescisão contratual por
razões de interesse público, acrescidos aos custos da elaboração
de um novo procedimento licitatório;
••
Não possibilitar a inexecução contratual, à vista do nível de
capacidade técnica e econômico-financeira do contratado;
••
Decorrer de fatos supervenientes que impliquem em dificuldades
não previstas ou imprevisíveis por ocasião da contratação inicial;
••
Não ocasionar a transfiguração do objeto originalmente
contratado em outro de natureza e propósito diversos; e
••
Ser necessária a completa execução do objeto original do
contrato, a otimização do cronograma de execução e a
antecipação dos benefícios sociais e econômicos decorrentes.
A mesma Decisão ainda diz que é preciso demonstrar na motivação
do ato que autorizar o aditamento contratual que extrapole os limites legais
mencionados anteriormente, que as consequências da outra alternativa – a
rescisão contratual, seguida de nova licitação e contratação – importam sacrifício
insuportável ao interesse público primário (interesse coletivo) a ser atendido
pela obra ou serviço, inclusive quanto à sua urgência e emergência.
Cabe ressaltar neste tópico a importância de se evitar o jogo da planilha,
que segundo Campiteli (2006 apud ALTONIAN, 2012) tem como definição:
178
Unidade 4 – Licitação e Contratos
179
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Fato imprevisível, ou previsível, porém, de consequências
incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do que
foi contratado; e
••
Caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que
configure álea econômica (probabilidade de perda concomitante
à probabilidade de lucro) extraordinária e extracontratual.
••
Os custos dos itens constantes da proposta contratada, em
confronto com a planilha de custos que deve acompanhar a
solicitação de reequilíbrio:
••
Ao encaminhar à Administração o pedido de reequilíbrio
econômico-financeiro, deve o contratado demonstrar quais
os itens da planilha de custos que estão economicamente
defasados e ocasionando desequilíbrio do contrato; e
••
Ocorrência de fato imprevisível, ou previsível, porém, de
consequências incalculáveis, que justifique modificações do
contrato para mais ou para menos.
180
Unidade 4 – Licitação e Contratos
4.4.12 Prorrogações
181
Recursos Federais de Defesa Civil
182
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Cláusula Primeira – Do Objeto;
••
Cláusula Segunda – Da Execução do Contrato;
••
Cláusula Terceira – Do Valor;
••
Conhecimento da legislação sobre a matéria, em especial da Lei
8.666/1993;
••
Conhecimento do objeto contratado;
••
Conhecimento da estrutura contratual, mantendo a ordem das
cláusulas;
••
Integração com o setor solicitante;
••
Capacidade de escrever com clareza, utilizando-se de termos
técnicos e jurídicos adequados;
183
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Capacidade de detalhar o assunto, em linguagem simples e
concisa.
184
Unidade 4 – Licitação e Contratos
••
Subcontratação, quando não permitida;
••
Qualidade dos materiais empregados e dos serviços executados;
••
Quantidade(s) de materiais entregues ou empregadas na
execução de obras ou prestação de serviços, de maneira a evitar
acréscimos ou supressões desnecessárias;
••
Responsabilização do contratado pelos danos causados à
Administração ou a terceiros etc.;
••
A cada pagamento realizado, devem ser verificadas as condições
de habilitação do contratado, principalmente quanto aos
encargos sociais relativos à CND e ao FGTS e à regularidade
exigida para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal;
••
Igualmente em caso de pagamento parcelado, deve ser
verificado se as condições estabelecidas no contrato estão
sendo devidamente observadas;
185
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Pagamento por serviços não prestados;
••
Inexecução total/parcial de obra;
••
Sobrepreço;
••
Superfaturamento;
••
Execução de obra em local inadequado;
••
Execução de obra para atender situações não emergenciais;
••
Execução de obra com especificações técnicas inadequadas ou
diferentes do previsto;
••
Ausência/deficiência de Projeto Básico;
••
Atraso de cronograma de execução;
••
Dispensa de licitação em objeto diverso da SE ou ECP;
••
Direcionamento da dispensa de licitação;
••
Execução de obras com as mesmas características técnicas e
localização às anteriores ao desastre;
••
Inconsistência ou ausência daART (Anotação de Responsabilidade
Técnica) da obra: esse documento verifica se a execução da obra
foi anterior ao desastre e consequentemente não relacionada à
situação calamitosa;
••
Obras não concluídas no período de 180 dias da ocorrência da
situação emergencial, o que permite concluir que não houve um
planejamento adequado por parte dos convenentes, ou demonstra
que os mesmos utilizaram indevidamente a dispensa de licitação
quando os elementos que caracterizam as obras demonstravam
que sua execução demoraria mais do que os 180 dias;
••
Contrato em não conformidade com a quantidade e tipo de
objeto constante no Plano de Trabalho aprovado pela SEDEC;
••
Especificações da obra em não conformidade com o Projeto
Básico: inexecuções de itens das obras, superestimativa de
186
Unidade 4 – Licitação e Contratos
187
Unidade 5
Aplicação de Recursos
e Prestação de Contas
5 Aplicação de Recursos e
Prestação de Contas
191
Recursos Federais de Defesa Civil
192
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.2.3.1 Cabeçalho
••
O relatório deverá ser mensal, com data-fim referindo-se à data
da última medição contratual realizada.
••
O responsável técnico deve corresponder ao da ART de
fiscalização enviada à SEDEC.
••
O fiscal do contrato deverá corresponder ao do ato legal de
designação oficial encaminhado à SEDEC.
••
As informações de contato de cada agente deverão estar
completas.
5.2.3.2 Escopo
••
Os dados do convênio deverão estar coerentes com o último
Plano de Trabalho aprovado pela SEDEC.
••
A descrição das atividades no período deverá estar demonstrada
no anexo fotográfico.
••
O Plano de Trabalho deverá refletir, fielmente, o planejamento
real das obras. Assim, qualquer alteração nas metas e etapas,
seja em termos de custos ou prazos, deverá ser informada à
SEDEC. Como providência, encaminhe a proposta de revisão
do Plano de Trabalho como anexo ao Relatório de Execução,
justificando brevemente os motivos das alterações.
••
Se houver obras complementares àquelas do Plano de Trabalho
que sejam fundamentais para que essas últimas apresentem
funcionalidade, o andamento dessas obras deverá ser descrito,
mesmo que sejam custeadas com recursos estranhos ao
convênio.
193
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Se a vigência do instrumento de transferência for insuficiente
para a conclusão dos trabalhos, qualquer que seja o motivo,
deverá ser solicitada prorrogação de prazo. Além de registrar a
vigência atual do convênio, informe quando a licença ambiental
expira.
••
Informar a situação das etapas de cada meta em termos de
execução. Caso haja obra paralisada esta situação deverá ser
claramente justificada no item “4.1 Situação das obras”.
••
Complementar a tabela com as datas reais de início e término
(se concluída) de cada etapa do Plano de Trabalho, bem como o
custo correspondente que foi, de fato, medido até o momento
(agregar as medições da planilha orçamentária do contrato nas
etapas correspondentes).
5.2.3.4 Contratos
••
Informar a situação de cada meta do Plano de Trabalho em
termos de contratação para sua execução, bem como a forma
adotada, os valores e a vigência dos contratos.
••
Registrar o status do envio da documentação elementar,
e encaminhar, como anexos ao Relatório de Execução, os
documentos pendentes que estiverem disponíveis.
••
Informar sobre a necessidade de aditivos contratuais que
alterem os contratos em valor ou prazo, readequação em
termos de quantidade, revisão do cronograma físico-financeiro,
reequilíbrio econômico-financeiro etc., além de outras
informações que julgar relevantes.
5.2.3.5 Conclusão
••
Concluir sobre o andamento das obras, expondo eventuais
preocupações, como alterações com relação ao projeto básico
que subsidiou a contratação.
194
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
••
Concluir sobre a situação dos contratos, informando eventuais
preocupações, como expectativa de elevação dos custos ou
atrasos.
5.2.3.6 Anexos
••
Encaminhar breve relatório fotográfico do período demons-
trando o andamento das obras de cada meta. Cada fotogra-
fia deverá estar acompanhada de legenda com sua respectiva
descrição.
••
Acostar o último boletim de medição, contendo também o
acumulado e o saldo de cada serviço.
••
No primeiro relatório, anexar as ARTs de fiscalização, atualizando
em caso de alteração.
••
No primeiro relatório, anexar os atos formais de designação dos
fiscais de contrato, atualizando em caso de alteração.
195
Recursos Federais de Defesa Civil
196
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
••
Solicitação e envio do pedido de autorização para ajuste do
plano de trabalho por parte do convenente;
••
Análise e aprovação da solicitação do ajuste do plano de trabalho
por parte da concedente;
••
Realização dos respectivos ajustes no plano de trabalho por
parte do convenente; e
••
Análise dos ajustes realizados pelo Convenente no plano de
trabalho por parte da concedente.
••
Ampliação de quantitativos do objeto;
••
Prorrogação de vigência;
••
Alteração do valor de contrapartida ou de repasse;
••
Alteração do número de parcelas;
••
Alteração de qualquer cláusula do instrumento;
••
Indicação de crédito; e
••
Alteração de responsável da concedente.
197
Recursos Federais de Defesa Civil
em que for sugerido o aumento, apresentando para tanto LOA, QDD e nova
Declaração de Contrapartida, conforme exigência descrita na Unidade anterior.
Para o cadastramento do Termo Aditivo no sítio do SICONV o convenente
deve entrar na aba “T. A.” e solicitar a inclusão de um Termo Aditivo. A concedente,
após a análise da necessidade acatará ou não o pedido; e caso o faça será
responsável por incluir no sistema um T. A. virtual que permitirá a alteração de
abas como “Cronograma de Desembolso” e “Cronograma Físico”, bem como
incluirá o documento a ser assinado fisicamente pelo convenente e reenviado
à SEDEC, conforme a sistemática do Termo de Convênio.
Cabe lembrar que, primeiramente, o usuário deverá executar o Ajuste
do Plano de Trabalho e se necessário, incluir o Termo Aditivo.
198
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.3.1.2 Cabeçalho
••
A data-fim do período deverá ser inferior a 30 dias da data de
envio à SEDEC.
••
O responsável técnico deve corresponder ao da ART de
fiscalização enviada à SEDEC.
••
O fiscal do contrato deverá corresponder ao do ato legal de
designação oficial encaminhado à SEDEC.
••
As informações de contato de cada agente deverão estar
completas.
5.3.1.3 Escopo
••
Os dados da transferência obrigatória deverão estar coerentes
com o último Plano de Trabalho aprovado pela SEDEC.
••
A descrição das atividades no período deverá estar demonstrada
no anexo fotográfico.
••
O Plano de Trabalho deverá refletir, fielmente, o planejamento
real das obras. Assim, qualquer alteração nas metas e etapas,
seja em termos de custos ou prazos, deverá ser informada à
SEDEC. Como providência, encaminhe a proposta de revisão
do Plano de Trabalho como anexo ao Relatório de Progresso,
justificando brevemente os motivos das alterações.
••
Se houver obras complementares àquelas do Plano de Trabalho
que sejam fundamentais para que estas últimas apresentem
funcionalidade, o andamento dessas obras deverá ser descrito,
mesmo que sejam custeadas com recursos estranhos à
transferência.
••
Se a vigência do instrumento de transferência for insuficiente
para a conclusão dos trabalhos, qualquer que seja o motivo,
deverá ser solicitada prorrogação de prazo. Além de registrar
199
Recursos Federais de Defesa Civil
5.3.1.5 Contratos
••
Informar a situação de cada meta do Plano de Trabalho em
termos de contratação para sua execução, bem como a forma
adotada, os valores e a vigência dos contratos.
••
Registrar o status do envio da documentação elementar
e encaminhar, como anexos ao Relatório de Progresso, os
documentos pendentes que estiverem disponíveis.
••
Informar sobre a necessidade de aditivos contratuais que
alterem os contratos em valor ou prazo, readequação em
termos de quantidade, revisão do cronograma físico-financeiro,
reequilíbrio econômico-financeiro etc., além de outras
informações que julgar relevantes.
5.3.1.6 Conclusão
••
Concluir sobre o andamento das obras, expondo eventuais
preocupações, como alterações com relação ao projeto básico
que subsidiou a contratação.
••
Concluir sobre a situação dos contratos, informando eventuais
preocupações, como expectativa de elevação dos custos ou
atrasos.
200
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.3.1.7 Anexos
••
Encaminhar breve relatório fotográfico do período,
demonstrando o andamento das obras de cada meta. Cada
fotografia deverá estar acompanhada de legenda com sua
respectiva descrição.
••
Acostar o último boletim de medição contendo também o
acumulado e o saldo de cada serviço.
••
No primeiro relatório, anexar as ARTs de fiscalização, atualizando
em caso de alteração.
••
No primeiro relatório, anexar os atos formais de designação dos
fiscais de contrato, atualizando em caso de alteração.
••
Primeira parcela: a primeira liberação para a execução das obras
de cada meta será condicionada à triagem dos documentos que
compõem o projeto básico. Nesta oportunidade, será verificado
se o orçamento possui a indicação, para cada preço unitário, da
sua referência oficial correspondente (código SINAPI, SICRO
etc.). Caso o BDI utilizado seja superior à média indicada no
Caderno de Orientações, deverá estar acompanhado da devida
justificativa.
••
Segunda parcela: a segunda liberação para a execução das
obras de cada meta será condicionada à apresentação dos
correspondentes licenciamentos ambientais de instalação e
das ART de fiscalização, bem como envio à SEDEC da relativa
documentação de licitação.
201
Recursos Federais de Defesa Civil
202
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.4.1.1 Cabeçalho
••
O período do relatório deverá ser preenchido com a data de
início da vigência até o dia do preenchimento do relatório de
gastos para ações de resposta.
••
O responsável pelo recurso deverá corresponder ao gestor
financeiro do Cartão Nacional de Defesa Civil.
••
O responsável técnico deve corresponder ao da ART de
fiscalização enviada à SEDEC.
••
O fiscal do contrato deverá corresponder ao do ato legal de
designação oficial encaminhado à SEDEC.
5.4.1.2 Escopo
••
No campo “dados da transferência obrigatória” deverão ser
preenchidos os seguintes subitens:
••
Número da Portaria de Autorização de Deliberação de Recurso/
Ano;
203
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Número do Processo de acordo com a Portaria de Autorização
de Deliberação de Recurso;
••
Valor Total Recebido;
••
Número e data da Ordem Bancária;
••
Finalidade do Plano de Trabalho, que deverá estar coerente
com o último Plano de Trabalho aprovado pela SEDEC.
••
Na descrição do item “atividades no período” deverão constar
os serviços executados e outras atividades desempenhadas no
período correspondente, bem como fotografias legendadas e,
no caso de obras provisórias, georreferenciadas.
••
O Plano de Trabalho deverá refletir, fielmente, o planejamento
real das ações de resposta. Assim, qualquer alteração nas
metas e etapas, seja em termos de custos ou prazos, deverá ser
informada à SEDEC. Como providência, encaminhe a proposta
de revisão do Plano de Trabalho como anexo ao Relatório de
Gastos, justificando brevemente os motivos das alterações.
••
Informar a vigência do instrumento de transferência obrigatória.
Caso a vigência for insuficiente para a conclusão dos trabalhos,
qualquer que seja o motivo, deverá ser solicitada prorrogação
de prazo com antecedência mínima de 60 dias.
••
Informar a correspondência de todos os gastos contidos no
extrato do Cartão de Pagamento de Defesa Civil com as metas,
itens ou etapas do Plano de Trabalho. Deverá ser considerado
no campo Ações: “A” para socorro e assistência, e “B” para
restabelecimento.
••
Informar situação físico-financeira de cada meta (item/etapa)
prevista no Plano de Trabalho vigente. Deve ser considerado
no campo Ações: “A” para socorro e assistência, e “B” para
restabelecimento. Caso haja obra paralisada, esta situação
deverá ser claramente justificada no item “4.2 Situação das
obras provisórias”.
••
Complementar a tabela com as datas reais de início e término
204
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.4.1.4 Contratos
••
Informar a situação de cada meta (item/etapa) do Plano
de Trabalho em termos de contratação/aquisição para sua
execução, bem como a forma adotada, os valores e a vigência
dos contratos. Deve ser considerado no campo Ações: “A” para
socorro e assistência, e “B” para restabelecimento.
••
Registrar o status do envio da documentação elementar.
Encaminhar, como anexos ao Relatório de Gastos, os documentos
pendentes que estiverem disponíveis.
••
Informar sobre a necessidade de aditivos contratuais que
alterem os contratos em valor ou prazo, readequação em
termos de quantidade, revisão do cronograma físico-financeiro,
reequilíbrio econômico-financeiro etc., além de outras
informações que julgar relevantes. Caso não haja qualquer
necessidade de alterações contratuais no presente momento,
informar essa condição.
5.4.1.5 Conclusão
••
Concluir sobre o andamento das ações de socorro e assistência
às vítimas, expondo eventuais preocupações.
••
Concluir sobre o andamento das obras provisórias, expondo
eventuais preocupações, como alterações com relação ao
laudo técnico que subsidiou a contratação ou obras provisórias
paralisadas.
••
Concluir sobre a situação dos contratos, informando eventuais
preocupações, como expectativa de elevação dos custos ou
atrasos.
205
Recursos Federais de Defesa Civil
5.4.1.6 Anexos
••
Encaminhar breve relatório fotográfico do período,
demonstrando o andamento das obras de cada meta (item/
etapa). Cada fotografia deverá estar acompanhada de legenda
com sua respectiva descrição.
••
Acostar o último boletim de medição de cada obra provisória,
contendo também o acumulado e o saldo de cada serviço.
••
No primeiro relatório, anexar os comunicados que informaram
os órgãos ambientais do início da execução das obras provisórias.
••
No primeiro relatório, anexar as ARTs de fiscalização,
atualizando-as em caso de alteração.
••
No primeiro relatório, anexar os atos formais de designação dos
fiscais de contrato, atualizando-os em caso de alteração.
••
Os anexos devem ser identificados com ações, metas (itens/
etapas), para melhor instrução processual.
206
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
207
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Relatório de Execução Físico-Financeira;
••
Demonstrativo da Receita e Despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos
auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro,
quando for o caso, e os saldos;
••
Relação de Pagamentos;
••
Relação de bens (adquiridos, produzidos ou construídos com
recursos da União);
••
Termo de Aceitação definitiva da obra, quando o instrumento
objetivar a execução de obras e serviços de engenharia;
••
Cópia do despacho adjudicatório das licitações realizadas ou
justificativa para sua dispensa com o respectivo embasamento
legal, quando o convenente pertencer à Administração Pública; e
••
Cópia do Ofício de Notificação expedido aos partidos políticos,
sindicatos e entidades empresariais (BRASIL, 1997).
208
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.5.1 Convênios
••
Cópia do Plano de Trabalho;
••
Cópia do Termo de Convênio ou Termo Simplificado e seus
aditivos, se for o caso;
••
Relatório de execução físico-financeira;
••
Demonstrativo da Receita e Despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos
auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro,
quando for o caso, e os saldos;
••
Relação de pagamentos;
••
Relação de bens (adquiridos, produzidos ou construídos com
recursos da União);
••
Cópia do extrato da conta bancária específica, do período do
recebimento da primeira parcela até o último pagamento,
e conciliação bancária, se for o caso;
••
Último Relatório de Execução, na forma descrita nesta Unidade;
209
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Cópia do Termo de Aceitação definitiva da obra, quando
o instrumento objetivar a execução de obras e serviços de
engenharia;
••
Comprovantes de recolhimentos de recursos não utilizados.
Os recolhimentos, quando cabíveis, deverão ser realizados por
meio de Guia de Recolhimento da União – GRU;
••
Cópia do despacho adjudicatório das licitações
realizadas ou justificativa para sua dispensa com o respectivo
embasamento legal, quando o convenente pertencer à
Administração Pública;
••
Relatório de Cumprimento do Objeto para a Prestação de
Contas; e
••
Cópia do Ofício de Notificação expedido aos partidos políticos,
sindicatos e entidades empresariais (BRASIL, 1997).
5.5.2.1 Resposta
••
Aspecto técnico
••
Especificações técnicas dos bens e serviços adquiridos nas ações
de resposta (são dados a respeito dos materiais, equipamentos
e mão de obra empregados no socorro e assistência às vítimas);
••
Relação de beneficiários das ações de resposta com alguma
identificação (CI, CPF ou CNH) e, se possível, endereço
domiciliar com localização georreferenciada;
••
Declaração sobre a aplicação dos recursos para ações de
resposta (conforme modelo disponível no sítio);
••
Descrição detalhada da forma adotada para a fiscalização dos
recursos federais nas ações de resposta no cenário do desastre;
••
Relatório de gastos para ações de resposta, atualizado;
210
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
••
Laudos técnicos e orçamentos das obras provisórias
(restabelecimento de serviços essenciais), atualizados
conforme a execução real; e
••
Memória de cálculo de medição (apenas para obras provisórias).
••
Aspecto financeiro
••
Relatório de execução físico-financeira;
••
Demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando
os recursos recebidos e eventuais saldos;
••
Relação de pagamentos;
••
Extrato da conta bancária específica do período do recebimento
dos recursos e conciliação bancária, quando for o caso; e
••
Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando
houver.
5.5.2.2 Recuperação
••
Aspecto técnico
••
Último Relatório de Execução, na forma tratada nesta Unidade;
••
Projeto executivo e documentos técnicos complementares
(licenças ambientais de instalação e de operação); e
••
Documentos de licitação.
••
Aspecto financeiro
••
Relatório de execução físico-financeira;
••
Demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando
os recursos recebidos e eventuais saldos;
••
Relação de pagamentos;
••
Relação de bens (adquiridos, produzidos ou construídos com
recursos da União);
••
Extrato da conta bancária específica do período do recebimento
dos recursos e conciliação bancária, quando for o caso;
••
Relação de beneficiários, quando for o caso;
211
Recursos Federais de Defesa Civil
••
Cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço de
engenharia;
••
Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando
houver (eventuais recolhimentos deverão ser realizados por
meio de Guia de Recolhimento da União – GRU, emitida pela
Coordenação-Geral de Convênios do Ministério da Integração
Nacional);
••
Cópia do despacho adjudicatório das licitações realizadas ou
justificativa para sua dispensa com o respectivo embasamento
legal; e
••
Cópia do Ofício de Notificação expedido aos partidos políticos,
sindicatos e entidades empresariais (BRASIL, 1997).
212
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.7.1 Prevenção
213
Recursos Federais de Defesa Civil
5.7.2 Resposta
214
Unidade 5 – Aplicação de Recursos e Prestação de Contas
5.7.3 Recuperação
215
Recursos Federais de Defesa Civil
216
Unidade 6
Casos Práticos
6 Casos Práticos
1° Dia
219
Recursos Federais de Defesa Civil
220
Unidade 6 – Casos Práticos
221
Recursos Federais de Defesa Civil
222
Unidade 6 – Casos Práticos
223
Recursos Federais de Defesa Civil
224
Unidade 6 – Casos Práticos
225
Recursos Federais de Defesa Civil
226
Unidade 6 – Casos Práticos
227
Recursos Federais de Defesa Civil
228
Unidade 6 – Casos Práticos
2º Dia
••
4 habitantes mortos;
••
450 habitantes em abrigos;
••
700 habitantes na casa de parentes ou amigos;
••
R$ 12.000,00 para restabelecer as atividades do posto de saúde,
que foi afetado pelo desastre;
••
R$ 15.000,00 para restabelecer o abastecimento de água
potável;
••
R$ 2.000,00 para os serviços de retirada do material rompido;
••
R$ 40.000,00 para restaurar os 5 prédios públicos danificados;
••
R$ 1.850.000,00 para reconstrução de 50 casas destruídas;
••
R$ 100.000,00 para apoiar (com abrigo e alimentação) as famílias
cujas casas foram afetadas pela inundação;
••
R$ 13.000,00 para a realização da limpeza urbana;
••
R$ 60.000,00 para reconstrução de 2 escolas públicas;
••
R$ 7.000,00 para reparar os equipamentos danificados da
companhia telefônica;
••
R$ 20.000,00 para aquisição de móveis e equipamentos
destruídos e danificados nas escolas;
229
Recursos Federais de Defesa Civil
••
R$ 260.000,00 no PIB da indústria; e
••
R$ 350.000,00 no PIB do comércio.
••
3.000 unidades de água potável, visto que o abastecimento de
água do município foi afetado;
••
230 cestas de alimentos para atender a todas as pessoas afetadas
pelo desastre;
••
Locação de dois veículos para transportar e distribuir água,
alimentos e assistência às vítimas (R$ 50/h cada veículo); e
••
Para restabelecer os serviços essenciais, necessita-se de:
••
Locação de dois equipamentos para desobstrução das vias (R$
120/h cada equipamento).
Pede-se: com base nas informações fornecidas, preencher os itens do
plano de resposta.
••
Reconstrução de uma ponte sobre o Rio Vinhedo;
••
Restauração de um posto de saúde;
230
Unidade 6 – Casos Práticos
••
Reconstrução de 50 casas destruídas;
••
Reconstrução de 2 escolas públicas; e
••
Restauração de 5 prédios públicos.
••
1.000 m² de fundação e pilares preparados, no valor de R$
400.000,00 e duração de 3 meses;
••
800 m² de tabuleiro, no valor de R$ 300.000,00 e duração de 3
meses;
••
150 m³ de terra e cascalho para aterro, no valor de R$ 20.000,00
e realizado em 1 mês; e
••
100 m³ de concreto para proteção do talude por meio de um
muro de arrimo, no valor de R$ 80.000,00 e duração de 95 dias.
231
Recursos Federais de Defesa Civil
3° Dia
••
0,1% de mortos;
••
20% em abrigos;
••
10% na casa de parentes ou amigos.
232
Unidade 6 – Casos Práticos
233
Recursos Federais de Defesa Civil
234
Unidade 6 – Casos Práticos
235
Recursos Federais de Defesa Civil
4° DIA
••
Forma: 111,60 m²
••
Concreto fck 30MPa: 17,48 m³
••
Armação: 1.398,40 kg
••
JetGrouting (φ=0,60m): 25 m
Concreto fck
276,35 250,00 R$ 300,00/m³ R$ 240,00/m³ R$ 402,00/m³
30MPa
JetGrouting
- - R$ 200,00/m R$ 250,00/m R$ 260,00/m
(ø=0,60m)
236
Unidade 6 – Casos Práticos
237
Recursos Federais de Defesa Civil
238
Unidade 6 – Casos Práticos
239
Recursos Federais de Defesa Civil
5º Dia
240
Unidade 6 – Casos Práticos
241
Recursos Federais de Defesa Civil
Anexo A – Informações
Básicas de Nova Resiliência
Mulheres 1.400
Domicílios Unidades
Domicílios particulares
395
permanentes urbanos
Domicílios particulares
405
permanentes rurais
Domicílios particulares
800
permanentes totais
242
Unidade 6 – Casos Práticos
Caminhões 5
Caminhões-trator 7
Caminhonetes 8
Caminhonetas 2
Micro-ônibus 3
Motocicletas 44
Motonetas 6
Ônibus 11
Tratores 1
Utilitários 3
Outros 5
Total 365
Índices econômicos R$
Arrecadação 9.000.000,00
PIB 20.000.000,00
Orçamento 8.000.000,00
243
Recursos Federais de Defesa Civil
Escolas Unidades
Ensino Fundamental – pública estadual 1
244
Unidade 6 – Casos Práticos
Valor da
Extração Vegetal e Silvicultura (2011) produção
(R$)
Madeiras – lenha 117.000,00
245
Referências
Referências
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 mar. 1964. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm>. Acesso em: 14 jun. 2013.
______. Tribunal de Contas da União. Acórdão 2667/2012, Plenário. Rel. Min José
Jorge, Brasília, DF, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/NR9SK>. Acesso em: 03
jun. 2013.
247
Recursos Federais de Defesa Civil
BRASIL. Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Brasília, DF, 1993. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acesso em: 24 out.
2013.
______. Tribunal de Contas da União. Acórdão 80/2010, Plenário. Rel. Min. Marcos
Bemquerer Costa, Brasília, DF, 2010 b. Disponível em: <http://zip.net/bglgrf>.
Acesso em: 17 out. 2013.
248
Referências
249
Recursos Federais de Defesa Civil
______. Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Brasília, DF, 1993. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acesso em: 24 out.
2013.
______. Lei Nº 9.452, de 20 de março de 1997. Brasília, DF, 1997. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9452.htm>. Acesso em: 24 out. 2013.
250
Referências
251
Recursos Federais de Defesa Civil
252