Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Processo nº 0197557-89.2020.8.19.0001
Réu: WELTON LOPES TIBERTO, vulgo “ELTON”
ALEGAÇÕES FINAIS
com alguma coisa; que o declarante já tinha comprado a droga antes com
WELTON; que no dia dos fatos foi pagar a droga comprada anteriormente;
que os policiais abordaram o declarante e falaram que tinham recebido
denúncia de que o declarante havia ido no WELTON para comprar drogas e
tinha contato com ele; que o declarante confirmou aos policiais que tinha
ido comprar drogas com WELTON e só falou “isso”.
Por sua vez, o réu WELTON LOPES TIBERTO, vulgo “ELTON”, em seu
interrogatório, negou os fatos a ele atribuídos e afirmou que as vezes recebe
alguns amigos em sua casa para uso de drogas; que é usuário de drogas;
que no dia 28 recebeu o seu auxílio e emprestou para GUILHERME R$ 30,00
(trinta reais); que na quarta-feira, “eu combinei com ele de nós usarmos
drogas porque o MARCIO estaria indo para Teresópolis para uma
avaliação”, porém ocorreu um imprevisto e ele não foi; que o intuito era usar
cocaína, tomar uma cerveja, depois fumar uma maconha; que “o meu
intuito era fazer sexo com ele”, com o LUIZ GUILHERME; que no dia dos fatos,
LUIZ GUILHERME esteve na casa do declarante para pagar os R$ 30,00 que
ele devia e o declarante combinou de ele retornar depois do almoço “para
fazer um resenha, digamos assim, a gente usar drogas juntos” e para o
declarante fazer sexo “com ele”; que MARCIO estava em casa no dia, por
Página 9 de 20
276
causa do imprevisto; que no dia iria usar “um baseado com ele, conversar” e
iria marcar com LUIZ GUILHERME para retornar à casa do declarante quando
MARCIO estivesse em Teresópolis, para que pudessem cheirar a cocaína,
levada por um motoboy, tomar uma cerveja e fazermos sexo; que, no dia
dos fatos, LUIZ GUILHERME esteve na casa do declarante por volta de 09h30;
que estava marcado dele retornar 13h; que ele retornou com os policiais
12h45, perto do horário marcado; que, pelo celular, perguntou se LUIZ
GUILHERME iria e este afirmou que sim e questionou se o declarante não
tinha maconha para vender; que afirmou que não iria vender, mas “apertar
uma maconha pra gente”; que MARCIO estava em casa, mas iria fazer uso
na laje, pois MARCIO sabe que “eu uso”; que LUIZ GUILHERME foi coagido
pelo policial LACERDA, na frente do declarante, a falar; que o policial falou
que se LUIZ GUILHERME não falasse o que ele estava mandando, o colocaria
na associação para o tráfico, junto com o declarante; que LUIZ GUILHERME
não falou a verdade e declarou o que o policial mandou falar; que já
conhecia LUIZ GUILHERME e já havia feito uso de drogas com o mesmo; que
já foi preso pelo crime de tráfico, pois estava passando por necessidades;
que ficou preso por 36 (trinta e seis) dias; que estava assinando
comparecimento ao juízo; que não corrompeu os policiais; que apenas falou
que teria que vender o lote que a mãe deixou como herança para pagar o
advogado; que não quis corromper ou subornar os policiais; que MARCIO
não sabia da relação do declarante com LUIZ GUILHERME; que o declarante
já estava com a intenção de se relacionar com LUIZ GUILHERME há algum
tempo; que LUIZ GUILHERME sabia disso; que, assim que o declarante
acabou de pegar com o motoboy os “dois pós de cinquenta”, “eu acionei o
GUILHERME para ir lá em casa”, porque “eu estava a fim de fazer sexo, levei
aquilo e ele iria ficar todo entusiasmado”; que LUIZ GUILHERME veio com um
“papo” para o declarante vender maconha para ele; que nesse momento,
“ele estava tomando dura da polícia e eu não sabia”; que LUIZ GUILHERME já
chegou com a polícia.
Página 10 de 20
277
Página 12 de 20
279
II – DA FIXAÇÃO DA PENA:
Página 16 de 20
283
Página 17 de 20
284
Página 19 de 20
286
III – CONCLUSÃO:
Página 20 de 20