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Don't push me 'cause I'm close to the edge 'Cause it's all about money, ain't a damn
I'm trying not to lose my head thing funny
Ah-huh-huh-huh-huh You got to have a con in this land of milk
It's like a jungle sometimes and honey
They pushed that girl in front of the train And you wanna grow up to be just like
Took her to the doctor, sewed her arm on them, huh
again Smugglers, scramblers, burglars, gamblers
Stabbed that man right in his heart Pickpocket peddlers, even panhandlers
Gave him a transplant for a brand new
start You say, I'm cool, huh, I'm no fool
But then you wind up droppin' out of high
I can't walk through the park 'cause it's school
crazy after dark Now you're unemployed, all null and void
Keep my hand on my gun 'cause they got Walking 'round like you're pretty boy floyd
me on the run Turned stick-up kid, but look what you
I feel like a outlaw, broke my last glass jaw done did
Hear them say, you want some more? ' Got sent up for a eight-year bid
livin' on a see-saw Now your manhood is took and you're a
maytag
Don't push me 'cause I'm close to the edge Spend the next two years as a undercover
I'm trying not to lose my head (say what?) fag
It's like a jungle sometimes Being used and abused to serve like hell
It makes me wonder how I keep from goin' Till one day you was found hung dead in
under the cell
It's like a jungle sometimes
It makes me wonder how I keep from goin' It was plain to see that your life was lost
under You was cold and your body swung back
It's like a jungle sometimes and forth
It makes me wonder how I keep from goin' But now your eyes sing the sad, sad song
under Of how you lived so fast and died so young,
It's like a jungle sometimes so
It makes me wonder how I keep from goin'
under Don't push me cause I'm close to the edge
I'm trying not to lose my head
A child is born with no state of mind Ah-huh-huh-huh-huh
Blind to the ways of mankind It's like a jungle sometimes
God is smiling on you, but he's frowning It makes me wonder how I keep from going
too under
Because only God knows what you'll go Huh, ah-huh-huh-huh-huh
through It's like a jungle sometimes
You'll grow in the ghetto living second-rate It makes me wonder how I keep from going
And your eyes will sing a song of deep hate under
The places you play and where you stay Huh, ah-huh-huh-huh-huh
Looks like one great big alleyway Yo, mel, you see that girl there?
You'll admire all the number-book takers Yeah, man (ooh-ooh)
Thugs, pimps and pushers and the big Yo, that sound like cowboy, man
money-makers Cool
Driving big cars, spending twenties and Yo, what's up, money?
tens Yo
Hey, where's creole and rahiem at, man?
I think they upstairs cooling out
So what's up for tonight, y'all?
Yo, we could go down to fever, man
Let's go check out junebug, man
Ayo, you know that girl betty?
Yeah, man
No, man
Just shut, ayy, shut up, I don't wanna hear
your mouth
Shut up
Excuse me, officer, officer, what's the
problem?
Ain't no, you the problem, you the problem
Yo, yo, you ain't gotta push me, man
Get in the car, get in the car
Get in the God
I said, get in the car
Why is he doggin' us, man?
É como uma selva, por vezes, isso me faz pensar/ Como é que consigo aturar/ É como uma
selva, por vezes, isso me faz pensar/ Como é que consigo aturar/ Vidro quebrado por toda
parte/ Gente mijando na escadaria, simplesmente não tão nem aí/ Eu não aguento o cheiro,
não suporto o barulho/ Não tenho grana pra me mudar, acho que não tenho escolha
Ratos na sala da frente, baratas na de trás/ Um drogado, em um beco com um taco de
beisebol/ Eu tentei fugir, mas não pudi ir muito longe/ Porque o cara do reboque, guinchou
meu carro/ não me pressione, pois já tô no meu limite/ Tô tentando não perder a cabeça/ Isso
é como uma selva, as vezes, isso me faz pensar/ Como é que consigo aturar
Na varanda da frente, debruçado na janela/ Tô olhando os carros que passam, ressoando com
a brisa/ Uma senhora doida, morando dentro de um saco de dormir/ Comendo pilhas de lixo,
costumava ser uma prostituta/ Procura dançar um tango, ignora a vida/ Procura um príncipe
que perdeu os sentidos/ Na casa de strip, olhando os velhacos/ Ela conta suas histórias pras
meninas na volta pra casa/ Ela foi pra cidade e ficou no seguro social/ Ela teve que pagar pro
cafetão, não podia se vender por conta própria
Refrão:
Isso é como uma selva, as vezes, isso me faz pensar
Como é que consigo aturar
Meu irmão reclama da TV da minha mãe/ Diz que ela assiste demais, isso não é muito
saudável/ "All my Children" de dia, "Dallas" à noite/ Não posso nem ver o jogo ou a luta do
Sugar Ray/ Legiões de cobradores estão me ligando/ E assustam minha mulher quando eu não
tô em casa/ Tenho uma porcaria de educação, a inflação de dois dígitos/ Não posso pegar o
metrô pro trabalho, há uma greve na estação/ Tenho um peso enorme nas minhas costas
Não posso virar, quebrei meu osso sacro/ Enxaqueca, intermitente, membrana cancerígena
Às vezes acho que tô ficando louco, eu juro, eu podia sequestrar um avião!/
Meu filho disse: pai eu não quero ir pra escola/ Porque o professor é um idiota, ele deve achar
que eu sou um otário/ E todas as crianças fumam maconha, eu acho que seria mais barato
Se eu arrumasse um trabalho, aprendesse a ser um gari/ Eu danço no ritmo, mexo os meus pés
Visto uma camisa e gravata e ando com os malandros/ Porque é tudo sobre dinheiro, e essa
droga não é uma coisa engraçada/ Você tem que se virar nesta terra de leite e mel
Eles empurram a garota na frente de um trem/ Levaram ela ao médico, costuraram seu braço
novamente/ Esfaquearam o homem, em seu coração/ Fizeram um transplante antes de um
novo começo/ Eu não posso andar pelo parque, porque é perigoso à noite/ Mantenho a mão
sobre a arma, porque eles me perseguem/ Eu me sinto como um bandido, desferi meu último
golpe/ Eu os ouvi dizer: você quer um pouco mais, vivendo nesse vai e volta
Uma criança nasceu, sem nenhum estado de espírito/ Cega aos caminhos da humanidade
Deus sorri pra você, mas Ele tá triste também/ Porque só Deus sabe pelo que você passa
Você cresce no gueto, vivendo de segunda classe/ E seus olhos cantam uma canção de ódio
profundo/ Os lugares que você joga e onde fica/ Parecem um beco bem grande
Você vai admirar todos os malandros da jogatina ilegal/ Bandidos, cafetões, drogados e
endinheirados/ Dirigindo carrões, gastando vinte e dezenas/ E você quer crescer pra ser como
eles/ Contrabandistas, trapaceiros, ladrões, apostadores/ Vendedores, ambulantes e até
mesmo pedintes/ Você diz "eu sou legal", "eu não sou idiota"/ Mas aí você acaba caindo fora
do colégio/ Agora você tá desempregado, é um zero a esquerda/ Anda por aí se achando
Virou um moleque que assalta à mão armada, olhe o que você fez/
Pegou oito anos de cadeia/ Agora sua masculinidade foi tirada e você é uma boneca
Vai passar os próximos dois anos como uma bicha enrustida/ Sendo usada e abusada, vivendo
um inferno/ Até que um dia você é encontrado, enforcado em uma cela/Era fácil de ver que
sua vida foi perdida/ Você tava frio e seu corpo balançava pra trás e pra frente/ Mas agora
seus olhos cantam uma canção triste/ De como você viveu tão rápido e morreu tão jovem
Street gang
Red Hook Houses, Brooklyn, NY. 1988, foto Eugene Richards
A então primeira-dama Nancy Reagan em comício na Casa Branca, 1986,
divulgando sua campanha "Just Say No" estratégia que integrava a
guerra às drogas. Acervo da Casa Branca.
Pilotos foram enviados para oferecer formação e ajuda técnica aos contras, e
Contras com arma e um trator. Nicarágua, 1983. Foto: Richard Cross
Photographs, Bradley Center
Poster de Robbie Conal "Contradiction" 1988 Poster de Robbie Conal Contra Cocaine, 1988
Reagan queria acabar com qualquer foco de rebeldia na América Central, não
se importava se para isso a população sucumbisse.
Presidente Ronald Reagan com camiseta anti-comunista, 1984. U.S.
Congressional Archives
2. Revista Newsweek , 11 de
Setembro de 1989;
3. 09 de maio de 1988
Apesar de toda a massificação da mídia para negar o direito ao lugar de viver
às crianças de mâes usuárias, apenas de dois a três por cento das crianças vindas de
mães com histórico de crack apresentavam traços de cocaína, assegura a historiadora
Elizabeth Hinton.
Jennifer Johnson, uma ex-usuária, conta que o pai de seus filhos a tinha
deixado e ela sentia-se sozinha e isolada, na época, falou para um médico que tinha
um problema de dependência química e ele a denunciou para a polícia. Ao analisar
esse fato, a ativista Lynn Paltrow deixa claro o descaso do governo para quem precisa
dele: “apesar dela ter falado a verdade do seu problema com as drogas, na esperança
de que o médico ou o sistema de saúde para o tratamento que ela precisava, ela foi
presa e acusada de abuso infantil e de ter dado droga a menores como se ela fosse
uma traficante”, indigna-se Paltrow. Jennifer Johnson é submetida a uma acusação
digna de Kafka, na qual ela é incriminada de dar cocaína a seu bebê nos sessenta
segundos iniciais de vida, enquanto ainda estavam ligados pelo cordão umbilical. Não
havia prova alguma e nem uma configuração de crime, diz Lynn. Por conta desse
contrassenso judicial, Jennifer é separada de seus dois filhos que são enviados para
outro estado. O juiz mostra todo o seu despreparo ao lidar com a dependência e com
as demandas de uma cidadã que chega a pedir ajuda às instituições, apresentando
uma resposta que a destroi ainda mais.
As atrocidades vão além, nessa mesma época, relata Lynn, uma enfermeira
branca chamada Shirley Brown da Universidade da Carolina do Sul começou a testar
suas pacientes. Ela procurava em sigilo por mulheres negras grávidas em busca de
evidências do uso de cocaína, entregando esses dados para a polícia e incentivando
os policiais a arrancar essas mulheres dos leitos hospitalares enquanto elas ainda
estavam sangrando por conta do parto.
Os esforços para criminalizar a mulher negra dependente química passava
pelo argumento que defendia a separação dos bebês de suas mães, alegando que
elas estariam interditadas para cuidar de um ser ainda incapaz, sinaliza Asha Bandele,
ativista. Até mesmo a cultura pop, o cinema, adotou esse discurso que a principal
consumidora de crack era a mulher. O filme Boyz n th Hood, no Brasil taduzido como
os Donos da Rua (John Singleton, 1991), protagonizado por Cuba Gooding Jr. E Ice
Cube, reforça esse estigma, apresentando mulheres que estão sempre perdidas, sem
uma história de vida consistente e prontas para fazer tudo pelo vício.
A cultura pop, até mesmo o hip hop, referenda o desprezo para com os
usuários de crack, em especial as mulheres. Quando se diz “está usando crack”, é
como fosse dado um atestado que validasse o abandono e a falta de garantias
básicas. E aí lança a antiga questão “está usando crack porque não tem direitos
assistidos ou não tem direitos assistidos porque está usando crack”? Criou-se um
meio pra lá de eficaz para legitimar a exclusão, a situação pode ficar do jeito que está,
pois é presumido que os indivíduos envolvidos com droga fez uma escolha ao romper
com a normalidade, essa postura de omissão é, nesse caso, para a grande média a
que deve ser adotada.
Só quem vê a morte, a neurose, a agressão de perto percebe a gravidade da
presença da droga e toda sua rede super-eficiente na capacidade de desagregar,
desorganizar e deteriorar relações. O senador do Harlem, Charles Rangel, dizia que o
governo Reagan não fazia nada e não se importava com a comunidade negra. Os pais
imploravam para seus filhos serem presos, pois temeiam por suas vidas nas ruas.
Boyz n the hood, confirmação do estigma sobre a mulher usuária de crack (dir.
John Singleton, 1991)
Em 1986, ano eleitoral, os membros da câmara concorriam a reeleição, a
guerra às drogas é mais uma vez uma oportunidade deles gaharem a simpatia dos
eleitores já exaustos com tanta violência urbana. O então presidente da câmara diz
que queria um projeto antidrogas abrangente dentro de um prazo de quatro semanas
para que os candidatos o adotassem como base de suas ações e propostas para deter
a famigerada praga do crack. Em geral, os eleitores não sabem quanto tempo leva
para se elaborar um projeto de lei até o momento da sua aprovação na câmara, no
senado e, por fim, ser sancionado pelo presidente; em Washington, pode levar anos,
exclama Eric Sterling. Mas o então presidente da câmara, Tip O´neill, auqria que isso
acontecesse em quatro semanas. Nos últimos dias desse prazo, as penas mínimas
para o crime de tráfico foram estipuladas e a orientação era que fosse presos todos os
traficantes possíveis.
Assim, nesse toque de caixa, a lei fica pronta e nesse mesmo ano Reagan
assina o Ato Anti-abuso de Drogas, a lei federal mais inhusta da história, dispara
Sterling. Ela estipulava que a pena para quem fosse preso com 100 gramas de
cocaína seria igual para quem fosse pego com um grama de crack. Nesse arranjo
jurídico, quem estivesse portando uma pequena quantidade de crack poderia pegar de
cinco a 40 anos de prisão. Muita gente deduziu que essa diferença entre as penas,
seria porque o congresso havia considerado o crack 100 vezes mais nocivo que a
cocaína, cloridrato. Mas não. A questão era que a lei tinha sido elaborada às pressas
nem estava claro direito os objetivos a atingir. Foram equívocos seguidos de
equívocos.
A lei antidrogas então aprovada em 1986 visava tão somente os traficantes, em
1988 eles ampliaram o alcance da lei que passa a incluir a todos que estivessem em
posse do crack ou da cocaína. A historiadora Elizabeth Hinton assinala que a decisão
dessa nova versão da lei que associava uma pena mínima para quem portasse
pequenas quantidades de crack ou cocaína partiu dos funcionários do governo
Reagan para criminalizar os usuários, destacadamente, os usuários de crack.
Para Charlie Rangel, senador Democrata no período de 1971 a 2016, a
compreensão que se tinha à época era que o crack se tratava de uma droga das ruas
e a cocaína era uma droga secreta da classe média e, portanto, não machucava
ninguém. Os usuários de coca, em tese, não assaltavam, não roubavam e nem
matavam pela droga. Assim, a ideia era concentrar os esforços repressivos em áreas
de maior incidência da criminalidade vinculada ao mercado do crack. Rangel
reconhece que foi um exagero explícito, mas para a política da época parecia uma boa
iniciativa, lamenta.
Um rebelde com seu rifle, em um gesto de desafio em frente a
sua casa, em Chalatenango, El Salvador, 1984.
Em 1989, as pesquisas mostravam que as drogas eram a maior preocupação
dos eleitores. Michael Isikoff, jornalista, afirma que George Bush sênior foi eleito ao
prometer que acabaria com a epidemia da droga que assolava o país. Vamos lembrar
que George Bush era o vice de Reagan do qual tinha sido o encarregado das
operações antidrogas nos primeiros anos de seu governo. Portanto, tinha motivos de
sobra para mostrar que seria o mais rígido de todos. A tensão no combate às drogas
vinha crescendo, ela tinha se tornado a antítese do estilo de vida americano, era o
inimigo que o povo americano tinha que debelar, analisa o escritor Harry Levine.
Don Scott Jr., ex-policial infiltrado, que a época trabalhava na divisão de
narcóticos, tinha sido designado para a missão de comprar drogas em frente à Casa
Branca, ele ligou pro traficante e pediu que ele fosse à sede do governo entregar a
encomenda. O traficante então diz “onde fica a Casa Branca?” Scott teve então que
ensinar o caminho, quando ele chegou sentaram-se nos bancos do parque, a
transação foi feita, de onde eles estavam dava pra ver as pessoas entrando no prédio
oficial.
Em setembro de 1989, George Bush faz seu primeiro pronunciamento em
cadeia nacional, ninguém esperava que o recém empossado presidente fosse adotar
aquela postura: inicia seu discurso tratando logo das drogas, responsabilizando os
usuários pelo problema, em seguida pega um pacote com crack e afirma que o
material havia sido confiscado por um policial a trabalho em frente à Casa Branca. Don
Scott espanta-se ao ver em rede nacional a droga que ele havia comprado, e até
mesmo chocado com a espécie de armação em que tinham lhe envolvido. Levine
refere-se à apresentação de Bush como um verdadeiro teatro, lançando mão de um
embuste que serviria a sua tática argumentativa, usando a Casa Branca para
manipular, marcar pontos e fazer uma afirmação tendenciosamente política. Então, o
traficante, um adolescente sem antecedentes criminais, sem histórico de violência, que
vendeu a droga ao agente policial, passou quase uma década preso por conta da
primeira farsa interpretada por Bush.
O assassinato de Edward Byrne, um policial novato morto por traficantes no
Queens em 1988, estimula a polícia a tornar-se ainda mais agressiva, recrudescendo
as ações de repressão, toda a população americana paga por esse crime.
Sound of da
Police" do
rapper americano
KRS-One, lançado
em dezembro de
1993
Um homicídio mudou todos os departamentos de polícia do país. Com a morte
de Edward Byrne, a polícia enlouquece, relata um ex-traficante. Foi criada uma força
tarefa, a TNT, na qual os policiais atuavam disfarçados prontos pra agir, pra prender,
pra matar. Se numa apreensão eles encontrassem 10 pedras com uma pessoa, e a
outra não, eles dividiam para poder prender mais, vinham com sangue nos olhos. A
partir desse momento, o cenário torna-se ainda mais violento. O reverendo Calvin
Butts relembra que garotos eram parados, colocados num camburão e confinados em
reformatórios por três, quatro dias antes que alguém soubesse onde eles estavam, daí
passavam 10, 20, 30 anos na cadeia não importava se eram de fato culpados ou não.
A polícia não sabia o que estava fazendo, não sabia distinguir bons de maus.
O rap como grande imprensa do gueto, mais uma vez cria uma obra prima pra
tratar do violentíssimo aparato policial dos EUA: "Sound of da Police" de KRS-One,
lançado em 1993.
Stand clear! Don man a talk/ You can't stand where I stand you can't walk where I walk/ Watch out! We run New York/ Police
man come we bust him out the park/ I know this for a fact you don't like how I act/ You claim I'm sellin' crack/ But you be doin'
that/ I'd rather say "see ya"/ Cause I would never be ya/ Be a officer? You WICKED overseer!/ Ya hotshot, wanna get props
and be a saviour/ First show a little respect, change your behavior/ Change your attitude, change your plan/ There could never
really be justice on stolen land
Are you really for peace and equality?/ Or when my car is hooked up, you know you wanna follow me
Your laws are minimal/ Cause you won't even think about lookin' at the real criminal
This has got to cease/ Cause we be getting HYPED to the sound of da police!
Now here's a likkle truth/ Open up your eye/ While you're checking out the boom -bap, check the exercise
Take the word "overseer," like a sample/ Repeat it very quickly in a crew for example
Overseer/ Overseer/ Overseer/ Overseer
Officer, Officer, Officer, Officer!
Yeah, officer from overseer/ You need a little clarity?/ Check the similarity!
The overseer rode around the plantation/ The officer is off patroling all the nation
The overseer could stop you what you're doing/ The officer will pull you over just when he's pursuing
The overseer had the right to get ill/ And if you fought back, the overseer had the right to kill
The officer has the right to arrest/ And if you fight back they put a hole in your chest!
(Woop!) They both ride horses/ After 400 years, I've _got_ no choices!
The police them have a little gun/ So when I'm on the streets, I walk around with a bigger one
(Woop-woop!) I hear it all day/ Just so they can run the light and be upon their way
Check out the message in a rough style/ The real criminals are the C-O-P
You check for undercover and the one PD/ But just a mere Black man, them want check me
Them check out me car for it shine like the sun/ But them jealous or them vexed cause them can't afford one
Black people still slaves up til today/ But the Black police officer nah see it that way
Him want a salary/ Him want it
So he put on a badge and kill people for it/ My grandfather had to deal with the cops
My great-grandfather dealt with the cops/ My GREAT grandfather had to deal with the cops
And then my great, great, great, great, when it's gonna stop?!
Mãos ao alto! Não fale nada/ Você não pode ficar onde fico, não pode andar por onde eu ando
Cuidado! Nós corremos em Nova Iorque/ Policial vindo, nós tiramos ele do parque
Eu sei que isso é um fato, você não gosta como eu ajo/ Você afirma que estou vendendo crack
Mas você está fazendo isso/ Prefiro dizer: Até logo
Porque eu nunca seria você/ Seja um policial, seu fiscal infeliz
Você é cara que quer ser o salvador/ Primeiro mostre um pouco de respeito, mude seu comportamento
Mude sua atitude, mude seu plano/ Nunca poderia haver justiça em terras roubadas
Você realmente é a favor da paz e igualdade?/ Ou quando meu carro estiver ligado, você sabe que quer me seguir/
Suas leis são mínimas/ Porque você nem vai pensar em olhar para o verdadeiro criminoso
Isso tem que acabar/ Porque estamos enlouquecendo com som da polícia!
PARTICIPAÇÃO
Alan Charles (ex-usuário)
Asha Bandele (ativista)
Ashertea Pierce (ex-usuária)
Brian Barger (jornalista)
Calvin Butts (pastor)
Carl Hart (neurocientista)
Charles Rangel (congressista entre 1971 e 2016)
Corey Pegues (ex-traficante)
Don Scott Jr. (ex-policial disfarçado)
Donna Murch (historiadora)
Elizabeth Hinton (historiadora)
Eric Sterling (ex-conselheiro do Comitê Judiciário Americano)
Felipe Luciano (ativista)
Freeway Rock Ross
Harry Levine (escritor)
Jennifer Johnson (ex-usuária)
John Mattes (jornalista)
Jonathan Winer (ex-conselheiro do senador John Kerry)
Koe Rodriguez (historiador cultural)
Louise 'Weeze' Point (ex-usuaria)
Lynn Paltrow (ativista)
Michael Isikoff (jornalista)
Mitch Credle (ex-detetive de homicídios)
Natoka Natoka ´Mack Mama´ Williams (autora)
Nelson George (jornalista)
Peter Kornbluh (analista sênior do Arquivo Nacional de Segurança)
Ruben Castaneda (jornalista)
Samson Styles (ex-traficante)
Susan Burton (ex-usuária)
Tonia 'Ms. Tee' Taylor (ex-traficante)